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PANORAMA INFÂNCIA E JUVENTUDE CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO

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CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO

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ORIGEM HISTÓRICA DO ESTATUTO DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE

A origem e o desenvolvimento do processo de criação dos Direitos da Criança integram o movimento de emancipação progressiva do homem e da mulher. A doutrina que embasa esse longo e dinâmico processo surgiu nos séculos XVII e XVIII, com a formulação dos Direitos Naturais do Homem e do Cidadão. Com a incorporação de novos direitos, antes não considerados neste contexto, a doutrina evoluiu, originando as chamadas gerações de Direitos Humanos.

(3)

1 ª DIMENSÃO (GERAÇÃO)

A primeira geração foi denominada “

direitos da liberdade

” ou

direitos civis e políticos

” ou “

direitos individuais

”, e nasceu no

contexto histórico marcado pela opressão das monarquias

absolutistas da Europa e pela emancipação das 13 colônias

inglesas da América do Norte.

(4)

2ª DIMENSÃO (GERAÇÃO)

Uma segunda geração de direitos surgiu com a Revolução Industrial e a urbanização, no século XIX, na Europa, como consequência da opressão e da exploração das classes operárias e da relutância em se manter o ignóbil sistema da escravidão, em certas áreas. Eram os chamados “direitos da igualdade”, hoje ampliados consideravelmente e conhecidos como “direitos econômicos, sociais e culturais”.

(5)

3ª DIMENSÃO (GERAÇÃO)

A partir do século XX, o patamar tecnológico alcançado pela humanidade e aumento da população mundial provocaram a necessidade de tratar os problemas sociais fora do prisma individualista, passando a considerá-los na esfera coletiva.

Materializam poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais

Consagração do princípio da solidariedade, partindo do ideal de fraternidade. Exemplificativamente, a tutela dos consumidores e da infância e da juventude.

(6)

SÍNTESE DA EVOLUÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

PRIMEIRA DIMENSÃO (Liberdade) - Direitos civis e políticos

- Direito à vida, à liberdade, à expressão, etc - Tem no indivíduo o centro de proteção

SEGUNDA DIMENSÃO (Igualdade)

- Direitos sociais econômicos e culturais

- Direito ao trabalho, ao seguro social, amparo à doença, à velhice, etc

TERCEIRA DIMENSÃO (Fraternidade) - Direitos coletivos e difusos

(7)

QUARTA DIMENSÃO (Direitos dos povos)

- Direito à informação, pluralismo, democracia, biodireito, bioética, engenharia genética

QUINTA DIMENSÃO (Desenvolvimento e Paz)

-Direito ao cuidado, compaixão e amor por todas as formas de vida, entendendo-se que o indivíduo é parte do universo.

SEXTA DIMENSÃO - Acesso à potável

(8)

MARCOS LEGAIS

CÓDIGO DE MENORES DE 1979

Lei 6697/79

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA/1990

DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL - Convenção Internacional dos Direitos da Criança (1990)

OBJETO DE PROTEÇÃO POR VIA DE

MEDIDAS JUDICIAIS

SUJEITO DE DIREITOS – PESSOA

EM DESENVOLVIMENTO

(9)

Critério: Cronológico. Não é psicológico ou biológico.

IDADE NOMENCLATURA

0 a 06 anos completos ou 72 MESES PRIMEIRA INFÂNCIA 0 a 12 anos incompletos CRIANÇA

(10)

Art. 2º, ECA:

Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa

até doze anos de idade incompletos, e adolescente

aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito

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PRINCÍPIOS INTERESSE SUPERIOR DA CRIANÇA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA PRIORIDADE ABSOLUTA

(12)

DIREITOS FUNDAMENTAIS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Cuidado com o art. 13, ECA:

CASTIGO FÍSICO, TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE E MAUS-TRATOS

SERÃO OBRIGATORIAMENTE COMUNICADOS AO CONSELHO TUTELAR

GESTANTES OU MÃES QUE DESEJAM ENTEGRAR O FILHO PARA ADOÇÃO

SERÃO OBRIGATORIAMENTE ENCAMINHADAS PARA A JUSTIÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE.

(13)

2- Direito de a criança ser educada sem castigo

físico ou tratamento cruel ou degradante (Art. 18-A,

ECA

– Lei 13.010/2014):

- Castigo físico: força física que resulte sofrimento ou

lesão;

(14)

Medidas possíveis de serem aplicadas em casos de castigos físicos

ou tratamento cruel/degradante, sem prejuízo de outras sanções cabíveis (art. 18-B, ECA):

I- encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;

II- encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; III – encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

IV – obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; V – advertência.

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3. Direito à educação:

a) Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade (art. 54, IV, ECA - 2016);

b) Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador (art. 54, VI, ECA);

c) Vaga em escola pública mais próxima da residência é direito do estudante, e não

uma imposição (art. 53, V, ECA e STJ, Resp 1.194.905/PR);

d) Pais discordam do processo pedagógico da escola => NÃO PODEM LECIONAR EM CASA (art. 55, ECA);

d) Maus-tratos, reiteração de faltas e elevados níveis de repetência escolar => escola comunicará ao CONSELHO TUTELAR.

(16)

4. Direito ao trabalho (art. 60, ECA; 402, CLT)

IDADE TRABALHO

MENOR DE 14 ANOS NENHUM TRABALHO

14 A 16 ANOS INCOMPLETOS APENAS NA CONDIÇÃO DE APRENDIZ

16 A 18 ANOS INCOMPLETOS TRABALHO REGULAR, EXCETO NO PERÍODO NOTURNO OU FUNÇÃO PERIGOSA OU INSALUBRE; PREJUDICIAIS À FORMAÇÃO; QUE IMPEÇAM A FREQUÊNCIA ESCOLAR.

(17)

5. Medidas Específicas de Proteção à Criança e ao Adolescente

Medidas de Proteção (art. 98, ECA):

=> Direitos ameaçados ou violados por:

- Ação/omissão da SOCIEDADE ou do ESTADO;

- Falta, omissão ou abuso dos PAIS ou RESPONSÁVEIS; - Em razão de SUA CONDUTA.

PESSOA ATO PRATICADO MEDIDA

(18)

Medidas Específicas de Proteção (art. 101, ECA): dentre outras

(rol exemplificativo):

I- encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;

III – matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

IV – inclusão em de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;

serviços e programas oficiais ou comunitários

V – requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

VI – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento de alcoólatras e toxicômanos;

(19)

Medidas Específicas de Proteção (art. 101, ECA):

Art. 101, § 1º, ECA:

O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e

excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou,

não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando

privação de liberdade. Veja:

- PROVISÓRIA. Não é definitiva. - EXCEPCIONAL. Não é regra.

(20)

Medidas Específicas de Proteção (art. 101, ECA):

“Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei (afastamento do agressor do lar), o afastamento

da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a

pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa” (art. 101, §2º, ECA).

(21)

ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

-Reavaliação da situação, no máximo, a cada 03 meses (art. 19, §1º, ECA).

- Permanência por no máximo 18 meses, salvo comprovada

necessidade que atenda o superior interesse da criança,

devidamente fundamentada pelo juiz (art. 19, §2º, ECA, alterado em 11/2017).

Referências

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