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CONCURSO CULTURAL 2017

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Texto

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CONCURSO CULTURAL DE LITERATURA E FOTOGRAFIA 2017 JUVENTUDE E DIREITOS HUMANOS

REGULAMENTO

1. DO OBJETIVO

O Concurso Cultural “Juventude e Direitos Humanos”, tem como objetivo incentivar jovens estudantes de nível médio e superior do Estado de Goiás a produzir materiais culturais que relacionem a juventude com os direitos humanos, incentivando as artes visuais e a literatura, o reconhecimento de talentos, o fomento das diversas formas de expressão e a valorização, defesa e promoção dos Direitos Humanos.

2. DO TEMA

O tema desta chamada é “Juventude e Direitos Humanos”.

3. DO TEXTO MOTIVADOR

A juventude na promoção e defesa dos Direitos Humanos

Com a finalidade de salvaguardar a dignidade da pessoa humana, os Direitos Humanos podem ser entendidos por aqueles direitos que construídos social e historicamente em progressivo reconhecimento, supera as condições de cor, sexo, idade ou nacionalidade.

Uma nação só consegue atingir um indicador seguro de desenvolvimento humano a partir da efetiva implementação de tais direitos, marcados pelo processo civilizatório. Assim, os jovens como protagonistas de um mundo novo possuem fundamental importância na promoção dos direitos humanos na sociedade.

A importância da implementação de políticas específicas para o público jovem com a finalidade de reduzir a vulnerabilidade juvenil é condição para que haja um ciclo virtuoso de desenvolvimento para toda a sociedade, a partir da efetiva contribuição dessa parcela da população que representa um quarto dos habitantes do Estado de Goiás.

No âmbito educacional é preciso reconhecer o avanço significativo nos últimos anos. De 1995 a 2012, houve aumento de 11% para 32% no número de jovens brancos de 18 a 29 anos que frequentavam o ensino superior e de 3% para 16% no número de jovens negros. Não obstante tudo isso, uma desigualdade de acesso evidente esbarra na condição financeira do jovem, na condição de moradia e condição racial.

Por outro lado, quando analisados os dados sobre violência contra os jovens é possível perceber que os homicídios juvenis cresceram 106% entre 2002 e 2012. Goiás é o quarto lugar onde mais se morrem jovens no país, acima da taxa nacional e o Brasil está em 8º lugar no mundo, perdendo inclusive para países em guerra civil.

É sabido que o ativismo cultural pode constituir uma importante forma de expressão e participação dos jovens e que alguns programas apostam no protagonismo juvenil como superação de condições históricas de exclusão.

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CONCURSO CULTURAL 2017

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Além do consumo e da fruição de cultura, a garantia desse direito aos jovens também deve se dar pelo direito à expressão e à criação cultural. Nesse campo, portanto, há muito por avançar. Garantir a participação dos jovens implica abrir canais para que seus interesses sejam contemplados e a possibilidade da ocupação de espaços de decisão.

Mas não basta números para reverter a situação. É preciso o protagonismo juvenil na exigência de políticas públicas eficazes para defesa de seus direitos.

Historicamente diversas questões modificaram a forma como nossa sociedade lida com os jovens, passando ora de problema social em determinados tempos à esperança de futuro em outros a depender das condições histórico-sociais em curso.

Ainda que muitos obstáculos possam ser considerados entraves ao desenvolvimento de produções juvenis, ao longo dos anos afloraram espontaneamente iniciativas nas suas mais diversas formas, muitas delas ameaçadas pela ausência de politicas públicas que integrasse o jovem às ações estatais.

Nesse sentido, torna-se relevante as condições necessárias para o reconhecimento dos direitos juvenis, contribuindo para a reflexão e identificação de situações de violação de direitos humanos em diversos contextos. Tal assertiva vai ao encontro do que afirma o teórico Bobbio (2004), de que o problema fundamental em relação aos direitos do homem, hoje, não é tanto o de justificá-los, mas o de protegê-los. Trata-se de um problema não filosófico, mas político. O que o jovem pensa dos Direitos Humanos? Pode, a princípio, parecer um problema filosófico. O que o jovem pode fazer para promover e garantir os Direitos Humanos? Evidencia um problema político que precisa de ação.

Nesse direcionamento é preciso dizer que os direitos humanos, por serem construções históricas, não estão isentos de serem desconstruídos. Assim, mais do que discutir direitos humanos juvenis é se atentar para as nuances de qualquer forma de retrocesso no que se refere às politicas públicas para a juventude ou formas de naturalização de violação dos direitos com finalidades diversas.

A história evidencia que, se por um lado reflexos bem marcantes na legislação evoluiu, a mesma herança conceitual juvenil ainda se apresenta como uma incógnita em muitos aspectos. Nesse sentido, se apresentam todas as evidências noticiadas em jornais e aquelas que não o são para sustentar tal assertiva.

Se por um lado o conceito de infância evoluiu ao longo dos séculos evidenciando uma melhor disposição das normas jurídicas, a criação de políticas públicas, a atenção com a saúde, a cultura, o esporte, a educação e lazer do jovem visando seu pleno desenvolvimento e até uma preocupação interna receosa de opiniões internacionais, por outro lado essa evolução nem sempre trouxe para as discussões atuais a história de violação dos direitos ao longo do tempo como fator determinante para a criação dessas políticas.

Há que se considerar, portanto, que as diversas políticas públicas criadas nas últimas décadas no Brasil e aquelas existentes atualmente associadas à evolução da legislação foram e são fundamentais para metamorfosear o progresso na história, possuindo significado expressivo para constituição do jovem atual. Os programas criados ao longo dos últimos anos se constituíram importantes propostas no processo de promoção dos direitos juvenis.

Essa chamada desafia a criação de formas contemporâneas de promoção e defesa dos direitos humanos na tentativa de evitar retrocessos, utilizando como instrumento principal as produções culturais juvenis.

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todo o estado de Goiás, de nível médio ou superior.

4.2

Os materiais apresentados deverão ser obrigatoriamente inéditos, não podendo ter sido publicados por outros meios impressos ou eletrônicos.

4.3

É vedada a participação de membros das comissões organizadora e avaliadora no presente Concurso Cultural.

4.4

Cada participante poderá enviar apenas 1 (um) trabalho por categoria, sendo vedados os trabalhos com coautoria.

5.

DAS MODALIDADES

5.1

As modalidades desta chamada são:

5.1.1 Fotografia (imagens com resolução de no mínimo 300 dpi, em JPEG); 5.1.2 Desenho (feitos à mão, com boa qualidade de digitalização, em JPEG);

5.1.3 Poesia (máximo 2 páginas A4, fonte Arial, tamanho 12, margens 3 cm, em PDF); 5.1.4 Crônica (máximo 4 páginas A4, fonte Arial, tamanho 12, margens 3 cm, em PDF); 5.1.5 Conto (máximo 4 páginas A4, fonte Arial, tamanho 12, margens 3 cm, em PDF)

6.

DA INSCRIÇÃO

6.1

As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 01 a 29 de setembro de 2017.

6.2

As inscrições deverão ser feitas através do site: www.juventudeedireitoshumanos.ueg.br

6.3

As inscrições se darão pelo preenchimento do formulário de inscrição, devendo o candidato anexar junto:

O trabalho para avaliação, de acordo com a modalidade escolhida e dentro das normas descritas no item 5.1 desta chamada; e

Termo de autorização de uso de imagem, veiculação de texto e cessão de direitos, assinada pelo autor;

6.4 Somente se o candidato tiver seu trabalho selecionado para a avaliação pública é que deverá apresentar obrigatoriamente também os seguintes documentos que serão solicitados pela Comissão Organizadora:

6.4.1 Cópia do documento de identidade digitalizado;

6.4.2 Comprovante de vínculo com instituição de ensino regular de nível médio ou superior (declaração); 6.4.3 Comprovante de que reside no Estado de Goiás.

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CONCURSO CULTURAL 2017

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7 DA SELEÇÃO

7.1 O material será selecionado por uma comissão de avaliação composta por avaliadores artísticos da área do Concurso Cultural, tendo como critérios:

7.1.1 Fidelidade ao tema Juventude e Direitos Humanos; 7.1.2 Originalidade;

7.1.3 Criatividade; 7.1.4 Qualidade Técnica.

7.2 As decisões da comissão de seleção serão irrecorríveis.

7.3 A classificação final será anunciada no site www.juventudeedireitoshumanos.ueg.br e a premiação se dará em Anápolis-GO, conforme o cronograma do concurso cultural.

7.4 Serão selecionados três (03) trabalhos em cada categoria.

7.4.1 Dentre os selecionados de que trata o item 7.4, serão selecionados o “1º colocado” em cada categoria para ganhar a premiação de que trata o item 8.2 através de votação pública (via número de curtidas) na página do 'Facebook' do concurso cultural (https://www.facebook.com/juventudeedireitoshumanos).

7.5.

Para a avaliação dos melhores trabalhos será considerada, além dos critérios já definidos nesta chamada, a diversidade regional do estado e a representatividade de gênero.

7.6.

Não serão avaliados os materiais que não possuam a documentação completa exigida no item 6.3. Não serão encaminhados para a votação pública os trabalhos selecionados que não possuam a documentação completa exigida na no item 6.4.

8 DA PREMIAÇÃO

8.1 Os trabalhos selecionados de que trata o item 7.4 comporão uma publicação impressa e eletrônica.

8.2 Cada selecionado de que trata o artigo 7.4 terá direito a 05 exemplares da publicação impressa. 8.3 O 1º colocado em cada categoria, vencedores da votação publica, ainda ganhará um prêmio no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) cada.

8.4 Outros prêmios poderão ser atribuídos aos vencedores do concurso, a critério e disponibilidade da Comissão Organizadora.

9 DO CRONOGRAMA

Período de Inscrições 01 a 29 de setembro Seleção de Trabalhos pela comissão de avaliação 14 de outubro a 03 de novembro Divulgação dos trabalhos selecionados para publicação 06 de novembro

Votação Pública para primeiro colocado em cada categoria 06 de novembro a 03 de dezembro Divulgação do Resultado Final 04 de dezembro

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10 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

10.1 As alterações nessa chamada serão publicadas via retificação no site do Concurso Cultural. 10.2 Os casos omissos serão solucionados pela Comissão Organizadora do Concurso Cultural em conjunto com a comissão avaliadora.

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CONCURSO CULTURAL 2017

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ANEXO 1

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE VEICULAÇÃO DE TEXTO E IMAGEM E CESSÃO DE

DIREITOS

Eu

,

,

,

,

Nacionalidade Estado Civil Profissão

portador da cédula de identidade nº

inscrito no CPF sob nº

residente no endereço

DECLARO que os materiais submetidos por mim ao CONCURSO CULTURAL 2017

JUVENTUDE E DIREITOS HUMANOS são inéditos e de minha autoria e AUTORIZO o uso dos

textos de minha autoria, da minha imagem, bem como as imagens de minha autoria para serem

utilizadas nas publicações deste Concurso Cultural

A presente autorização é concedida a título gratuito, abrangendo o uso de texto, de imagem e

de fotografias acima mencionadas em todo o território nacional e no exterior, em todas as suas

modalidades, seja mídia escrita ou eletrônica.

Por esta ser a expressão da minha vontade, declaro e autorizo o uso acima descrito sem que

nada haja a ser reclamado a titulo de direitos conexos à minha imagem e às imagens e textos de

minha autoria, e assino a presente autorização.

(GO),

de

de 2017.

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