• Nenhum resultado encontrado

Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul Escola-sede: Escola Secundária de S. Pedro do Sul AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul Escola-sede: Escola Secundária de S. Pedro do Sul AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S."

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

Av. Sá Carneiro, 744* * 3660-428 São Pedro do Sul

Escola-sede: Escola Secundária de S. Pedro do Sul

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S. PEDRO DO SUL

PROJETO EDUCATIVO

(2)

Índice

1. INTRODUÇÃO ... 1 2. O MEIO ... 2 2.1. DEMOGRAFIA ... 3 2.2. ESCOLARIDADE ... 5 2.3. SECTORES DE ATIVIDADE ... 7 3. CARACTERIZAÇÃO DO AESPS ... 8

3.1. NÍVEL FÍSICO/RECURSOS MATERIAIS ... 8

3.2. RECURSOS HUMANOS: PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ... 10

3.3. OFERTA EDUCATIVA ATUAL ... 11

4. ALUNOS ... 12

4.1 PROVENIÊNCIA ... 12

4.2 IDADE E GÉNERO ... 14

4.3 NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS ... 15

4.4 ALUNOS COM AÇÃO SOCIAL ESCOLAR ... 16

4.5 RESULTADOS ... 17

5. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS/DIFICULDADES ... 18

6. O PROJETO: LINHAS ORIENTADORAS E OBJETIVOS ... 18

7. O PROJETO: ESTRATÉGIAS ... 19

8. O PROJETO: METAS ... 20

9. O PROJETO: AVALIAÇÃO ... 20

10. ANEXOS ... 22

10.1 ANEXO I – RESULTADOS ESCOLARES 2011/2012, 2012/2013, 2013/2014 ... 22

(3)

1. INTRODUÇÃO

Na escola e para a escola convergem muitas das expectativas dos jovens, das famílias e da sociedade, o que requer respostas formativas e educativas de qualidade por parte da organização escolar.

A sociedade atual, marcada por ritmos acelerados de mudança, a que os avanços tecnológicos e a globalização não são alheios, coloca ao indivíduo e às diversas instituições sociais um conjunto de desafios no campo das atitudes, dos valores, das competências e do conhecimento. A Escola, consciente e atenta a esta problemática, deve procurar a cada momento encontrar mecanismos que contribuam para uma formação adequada do indivíduo face às novas realidades.

Contribuir para a formação para a cidadania, para a promoção de valores, para uma atitude não dogmática, para a abertura e a adaptabilidade do indivíduo a novas situações são pois as nossas apostas. Pretende-se uma escola rigorosa e exigente, preocupada com a qualidade do ensino e das aprendizagens, crescentemente assumida como uma organização aberta, capaz de promover a sua autoavaliação, e de responder aos desafios da diversidade e heterogeneidade que hoje fazem parte integrante do seu quotidiano.

O Projeto Educativo, o Plano Organizacional, os Planos de Turma, o Regulamento Interno e o Plano Anual de Atividades são instrumentos privilegiados para a consecução das grandes finalidades propostas.

(4)

2. O MEIO

O concelho de S. Pedro do Sul é constituído por 14 freguesias (vide mapa), sendo mais de metade da sua área geográfica constituída por zonas de montanha, sobretudo na parte a norte.

Mapa do concelho de São Pedro do Sul

Distâncias quilométricas entre sedes de freguesias Tabela 1

Vila Maior VALADARES 24,8 SUL 27,4 10,3 SERRAZES 17,7 12,6 15,1 SÃO MARTINHO DAS MOITAS 29,2 11,5 38,4 21,2 SÃO FÉLIX 18,0 11,2 6,5 20,9 3,8 S.TA CRUZ DA TRAPA 12,7 30,2 4,4 19,2 8,2 16,6

PINHO 14,5 5,7 23,7 13,0 12,2 22,7 2,1 PINDELO DOS MILAGRES 7,8 22,3 13,5 31,5 20,8 20,0 30,5 9,7 MANHOUCE 36,6 28,8 14,3 27,0 28,6 18,7 29,7 12,1 30,9 FIGUEIREDO DE ALVA 38,5 17,1 9,5 24,2 11,5 19,0 22,7 7,5 32,4 7,4

CARVALHAIS 22,5 18,6 20,6 12,8 4,3 11,0 25,0 8,7 17,5 12,5 14,9 BORDONHOS 4,5 18,2 20,1 16,3 8,5 5,8 6,7 24,7 4,8 13,2 14,0 10,6 S. PEDRO DO SUL 3,0 7,3 15,2 24,6 13,3 5,5 9,0 3,7 21,7 7,5 10,2 17,2 7,6

(5)

2.1. Demografia

O envelhecimento populacional constitui uma realidade vincada; o despovoamento é significativo, sobretudo nas zonas de maior interioridade. Desde 1991 que se regista uma evolução fortemente negativa da população, tendo passado de 18.909habitantes, em 2001, para 16.695, em 2011, e para 16.336, em 2013.

Gráfico 1

A evolução demográfica negativa é transversal às várias freguesias, sendo mais acentuada nas freguesias mais longínquas da sede de concelho.

População Residente por Grupos Etários Tabela 2 Ano Grupos etários HM 0-14 15-24 25-64 65 ou mais 2001 18909 2824 2528 9171 4386 2011 16695 2130 1814 8397 4354 2013 16336 1984 1786 8216 4350

(fonte: PORDATA; Dados: INE / atualização em 17/06/2014)

24273 19966 21220 19985 18909 16695 16336 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2013

Variação absoluta população

residente no concelho

(6)

Gráfico 2

Estes dados revelam:

 Uma diminuição clara de efetivos, em termos absolutos, dos jovens (devido ao declínio da natalidade);

 Uma diminuição gradual dos grupos potencialmente ativos;  O aumento do terceiro grupo etário (idosos).

Taxa de Variação Demográfica, por grupos etários, 2011-2001 e 2013-2011, no Concelho de S. Pedro do Sul Gráfico 3 HM 0-14 15-24 25-64 65 ou mais 2001 18909 2824 2528 9171 4386 2011 16695 2130 1814 8397 4354 2013 16336 1984 1786 8216 4350 16336 1984 1786 8216 4350 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000

População Residente por Grupos Etários

2001 2011 2013 -32,58 -39,36 -9,22 -0,73 -13,26 -7,36 -1,57 -2,20 -0,09 -2,20 -45,00 -40,00 -35,00 -30,00 -25,00 -20,00 -15,00 -10,00 -5,00 0,00 0-14 15-24 25-64 65 ou mais total

Variação Demográfica, por grupos etários

%

2011-2001 2013-2011

(7)

As crianças e jovens com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos representavam 12% da população residente, em 2013, e os jovenscom idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos representavam 10,9%. Os primeiros sofreram um decréscimo de 32,6%, no período entre 2001 e 2011, e os segundos, um decréscimo de 39,4%, no mesmo período.

Taxa bruta de natalidade/mortalidade nos últimos quatro anos Tabela 3

Ano Natalidade Mortalidade

2010 7,7 11,4

2011 6,6 13,5

2012 5,8 12,5

2013 5,8 13,6

(fonte: PORDATA; Dados: INE/ atualização em 17/06/ 2014)

Conclui-se que, num período de quatro anos, a taxa de natalidade diminuiu em 1,9 %, enquanto a de mortalidade aumentou 2,2%.

2.2. Escolaridade

Relativamente à escolaridade e comparando os dados de 2001 e 2011, verifica-se, de acordo com os quadros seguintes:

 Diminuição da população sem qualquer grau de ensino;  Diminuição da população só com 1º ciclo e 2º ciclo;

 Aumento da população com 3º Ciclo, Ensino Secundário e Ensino Superior (de 25% para 39%)

(8)

Escolaridade global da população desde a idade escolar Tabela 4 Nível de Ensino População Frequência (%) 2001 2011 2001 2011 Nenhum nível de ensino 3603 1156 19% 7% 1º Ciclo E.B. 7962 6447 42% 41% 2º Ciclo E.B. 2715 2055 14% 13% 3º Ciclo E.B. 1666 2157 9% 14% Ensino Secundário 1940 2278 10% 15% Ensino Superior 1129 1589 6% 10% Total 19015 15682 100% 100% Fonte: INE, 2011

Escolaridade da população com mais de 15 anos

Nenhum nível

de ensino 1º Ciclo E.B. 2º Ciclo E.B. 3º Ciclo E.B.

Ensino Secundário Ensino Superior 1156 6447 2055 2157 2278 1589 3603 7962 2715 1666 1940 1129

Caracterização por nível de ensino

(9)

Nível de Ensino População com mais de 15 anos

Frequência (%)

2001 2011 2001 2011

Nenhum nível de ensino 4515 2341

31% 16% 1º Ciclo E. B. 5475 5117 34% 35% 2º Ciclo E.B. 2466 2026 15% 14% 3º Ciclo E.B. 1856 2227 11% 15% Secundário 1234 1779 8% 12% Médio 61 109 0,4% 1% Superior 604 1107 4% 8% Total 16211 14706 100% 100% Tabela 5

Fonte: PORDATA; Dados: INE - Censos 2011 (última atualização – 28/11/2013)

2.3. Sectores de Atividade

Relativamente aos sectores de atividade, embora seja uma região onde as marcas da ruralidade ainda estão presentes, estas têm perdido importância, verificando-se (entre 2001 e 2011):

 Decréscimo do sector primário e duplicação do sector terciário;

 Incorporação da economia social, representando metade do sector terciário da população ativa.

População ativa e empregada por sectores de atividade Tabela 6

Sector de Atividade %

Primário 593 9,9

Secundário 1720 28,6

Terciário 3692 61,5 Fonte: INE, Censos 2011

(10)

As freguesias mais rurais são as que se encontram mais afastadas da sede do concelho (Pindelo dos Milagres, Manhouce, Covas do Rio e S. Martinho da Moitas), onde uma parte significativa da população residente continua a exercer a sua atividade no sector primário, numa agricultura familiar, de minifúndio e de baixo rendimento.

O peso do sector terciário na atividade económica da região deve-se, em parte, ao facto de São Pedro do Sul possuir importantes termas, afigurando-se o termalismo como um importante polo de desenvolvimento do concelho. Os serviços de natureza social absorvem também uma significativa fatia da população empregue neste sector.

A taxa de desemprego, segundo os Censos de 2011, é de 12,4%.

3. Caracterização do AESPS

3.1. Nível Físico/Recursos Materiais

O Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul integra (setembro de 2014):  A Escola Secundária de S. Pedro do Sul – escola sede

 A Escola Básica nº 2 de S. Pedro do Sul;

 A Escola Básica nº 1 de S. Pedro do Sul (Centro Escolar);

 Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico em Figueiredo de Alva, Sul, Pindelo dos Milagres, Pinho e Vila Maior;

 8 estabelecimentos da Educação Pré-escolar, em Fermontelos, Figueiredo de Alva, Ladreda, Oliveira, Pindelo dos Milagres, Pinho, S. Félix e Vila Maior; considerada a diminuição da população, é provável o encerramento dos estabelecimentos EPE da Ladreda e de Fermontelos, no decurso do próximo triénio.

A. Escola Secundária de S. Pedro do Sul

A escola sede é constituída por cinco edifícios: três blocos de salas de aula, um pavilhão gimnodesportivo e um bloco administrativo. Dispõe de 21 salas de aula normais, 4 salas TIC, 3 Laboratórios de Ciências Naturais/Biologia, 3 Laboratórios de Físico-Química, 2 salas de Educação Tecnológica; 1 sala de Artes Visuais; 1 sala de Informática; 5 salas específicas para Cursos Profissionais, Biblioteca (integrada na Rede de Bibliotecas Escolares desde 2007), auditório (com capacidade para noventa e quatro lugares. Dispõe ainda de refeitório/cozinha, de gestão própria).

A escola integrou (juntamente com a Escola Básica nº 2 de S. Pedro do Sul) a fase 3 da requalificação das escolas por parte da Parque Escolar, tendo o processo sido suspenso em junho de 2011, por decisão do governo. Esta situação tem colocado significativas dificuldades,

(11)

nomeadamente no que se refere a equipamentos de suporte às atividades letivas, já que as escolas, precisamente pela previsão de requalificação, acabaram por não beneficiar do PTE – Plano Tecnológico da Educação.

Tomando como referência o ano letivo 2014/2015, a escola é frequentada por 29 turmas, entre os 8º e 12º anos de escolaridade, num total de 621 alunos.

B. Escola Básica nº 2 de S. Pedro do Sul

A Escola Básica nº 2 de S. Pedro do Sul é constituída por quatro edifícios, ligados por um pátio coberto. Dispõe de 12 salas de aula normais, 1 sala TIC, 1 sala de Educação Musical, 2 salas de Educação Visual e Tecnológica, 2 laboratórios de Ciências da Natureza/Físico-Química, 1 sala de Artes Visuais / Educação Tecnológica, 1 sala de Audiovisuais, Biblioteca Escolar (integrada na Rede de Bibliotecas Escolares) e 1 sala de Apoio Educativo. Dispõe ainda de refeitório/cozinha, de gestão própria.

Tomando como referência o ano letivo 2014/2015, a escola é frequentada por 18 turmas, entre os 5º e 7º anos de escolaridade, num total de 376 alunos.

C. Escola Básica nº 1 de S. Pedro do Sul (Centro Escolar)

Esta escola, inaugurada em setembro de 2014, dispõe, no que se refere ao sector da Educação Pré-Escolar, de 6 salas de atividades, 1 sala para prolongamento de horário e 1 sala para alunos do Ensino Especial. No sector do 1º ciclo, dispõe de 16 salas de aula.

Inclui ainda refeitório (concessionado), auditório e biblioteca.

D. Escolas do 1º CEB

As escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Figueiredo de Alva, Sul, Pindelo dos Milagres, Pinho e Vila Maior, são construções do “Plano Centenário”, incluindo cada uma duas salas de aula.

E. Jardins de Infância (Educação Pré-escolar)

Os Jardins de Infância de Fermontelos, Figueiredo de Alva, Ladreda, Oliveira do Sul, Pindelo dos Milagres e Pinho são adaptações dos edifícios das antigas cantinas escolares e de Escolas do 1º CEB desativadas, dispondo cada um deles de uma sala de aula. Os Jardins de Infância de S. Félix e Vila Maior são construções próprias, dispondo igualmente de uma sala de aula.

Considerada a diminuição da população escolar, é previsível o encerramento de alguns Jardins, a curto prazo.

(12)

3.2. Recursos Humanos: Pessoal docente e não docente

A. Pessoal Docente

A situação profissional dos professores apresenta uma apreciável estabilidade, uma vez que a maior parte pertence ao Quadro do Agrupamento, conforme se pode inferir pela análise da Tabela 7.

Tabela 7 - Situação Profissional do Pessoal Docente do Agrupamento (setembro de 2014) Quadro de escola Quadro de Zona Pedagógica Contratados

Professores Educadores Professores Educadores Professores Educadores

130 18 11 3 18 0

No que concerne à idade e, de acordo com os dados apresentados na Tabela 8, podemos verificar que a maioria relativa dos professores do Agrupamento tem idades compreendidas entre os 45 e os 54 anos.

Quadro 1 - Idade

Menor 25 25-34 35-44 45-54 55-65+

0 4 47 90 39

B. Pessoal Não Docente

A situação profissional do pessoal não docente tem apresentado alguma instabilidade, nomeadamente devido à aposentação de alguns funcionários com a consequente necessidade de recorrer a contratos individuais de trabalho, contratos a termo certo e ao serviço de tarefeiras.

Tabela 8 - Pessoal não docente - situação profissional e habilitações Habilitações

Categoria Até 4º ano 5º a 9º ano 10º a 12º ano Bacharelato Licenciatura

Assistente Técnico 0 2 8 1 4

(13)

3.3. Oferta Educativa atual

Ao longo dos anos, a escola tem acompanhado a evolução nos vários níveis da realidade local, procurando responder, em termos de oferta educativa e formativa, às necessidades da comunidade.

A oferta atual do Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul, tomando como referência o ano letivo 2014/2015, inclui:

A – Educação Pré-escolar

 Estão em funcionamento 13 turmas, 5 delas na Escola Básica nº 1 de S. Pedro do Sul.  Complementarmente à atividade letiva, o Agrupamento, em articulação com a Câmara

Municipal, proporciona as atividades de animação e de apoio à família (AAAF), expressões físico- motoras e natação.

B - 1º Ciclo do Ensino Básico

 Estão em funcionamento 19 turmas, 12 delas na Escola Básica nº 1 de S. Pedro do Sul.  Complementarmente à atividade letiva, o Agrupamento oferece em todas as turmas

Atividades de Enriquecimento Curricular de Inglês, Educação Artística e Educação Física.

C - 2º ciclo do Ensino Básico

 Estão em funcionamento 12 turmas.

 É disponibilizada a disciplina de Formação Cívica, no âmbito da Oferta Complementar

D - 3º ciclo do Ensino Básico

 Estão em funcionamento 17 turmas com percursos gerais.

 É disponibilizada em todas as turmas a disciplina de Formação Cívica, no âmbito da Oferta Complementar.

 São disponibilizadas as disciplinas de Educação Tecnológica, Educação Musical e Oficina de Artes, como opções no âmbito da Oferta de Escola.

 Acresce ao número anteriormente referido um Curso Vocacional (9º ano), dirigida a alunos com o perfil previsto nas orientações legais.

(14)

E – Ensino Secundário Geral

 Estão em funcionamento, no conjunto dos 3 anos, 9 turmas do Curso de Ciências e Tecnologias e 3 turmas do Curso de Línguas e Humanidades.

E – Ensino Secundário Profissional

 Estão em funcionamento 6 turmas, relativas aos cursos a seguir discriminados: Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar, Técnico de Eletrónica, Automação e Instrumentação, Técnico de Eletrotecnia, Técnico de Marketing, Técnico de Comércio e Técnico de Eletrónica, Automação e Comando.

 A oferta educativa é anualmente reajustada num processo que envolve os órgãos e estruturas educativas da escola, bem como instâncias representativas da comunidade envolvente, nomeadamente associações empresariais, Centro de Emprego e Câmara Municipal, sendo a decisão final do Ministério da Educação e Ciência.

4. ALUNOS

4.1 Proveniência

Como se verifica pelos dados constantes da tabela 9 (dados relativos ao ano letivo de 2014/2015), mais de metade dos 1507 alunos do AESPS provém da União das Freguesias S. Pedro do Sul, Várzea e Baiões, o que está alinhado com o despovoamento progressivo das freguesias mais rurais.

Deve referir-se no entanto que o Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa abrange, no que se refere à escolaridade até ao 9º ano, as freguesias de Carvalhais e Candal, Manhouce, Santa Cruza da Trapa e Cristóvão de Lafões, Serrazes e Valadares.

(15)

Tabela 9 - Caracterização dos alunos por local de residência

EPE Ciclo Ciclo Ciclo Sec. CP

Freguesias

Total %

Bordonhos

7 9 13 22 16 2 69 4,71

Carvalhais e Candal

3 3 6 17 17 8 54 3,69

Figueiredo de Alva

14 29 17 20 12 9 101 6,89

Manhouce

7 1 8 0,55

Pindelo dos Milagres

8 12 12 16 7 7 62 4,23

Pinho

12 18 21 21 13 7 92 6,28

Santa Cruz da Trapa e S. Cristóvão de

Lafões

2 1 19 9 31 2,12

São Félix

9 8 7 12 4 2 42 2,87

São Martinho das Moitas e Covas do Rio

2 1 1 3 2 1 10 0,68

São Pedro do Sul, Várzea e Baiões

90 186 136 190 124 41 767 52,35

Serrazes

2 10 7 6 16 8 49 3,34

Sul

14 15 17 15 8 8 77 5,26

Valadares

2 4 1 7 0,48

Vila Maior

8 33 15 14 18 8 96 6,55 Totais Do concelho

171 326 253 340 264 111

1465 Fora do concelho

4

9

6

8

12

3

42 3 Total 1507

(16)

4.2 Idade e género

A tabela seguinte mostra-nos a distribuição dos alunos por idade e género, relativamente ao ano letivo 2014/2015.

A grande maioria dos alunos frequenta o ano de escolaridade correspondente ao esperado em termos de faixa etária.

Tabela 10 - Caracterização dos alunos por género e idade

EPE

Idade

Totais

Ano

2

3

4

5

6

7

8

M

F

M/f

0

15 36 77 46 1 1 89 86 175

Total

15 36 77 46 1 1 0 89 86 175

% 8,57 20,57 44,00 26,29 0,57 0,57 0,00 50,86 49,14

1º Ciclo

Idade

Totais

Ano

5

6

7

8

9

10

11

M

F

M/F

19 58 1 38 40 78

19 55 2 38 38 76

21 58 3 33 49 82

17 79 3 49 50 99

Total

19 77 77 77 82 3 0 158 177 335 % 5,67 22,99 22,99 22,99 24,48 0,90 0,00 47,16 52,84

2º Ciclo

Idade

Totais

Ano

10

11

12

13

14

15

16

M

F

M/f

71 45 11 3 1 59 72 131

71 47 8 2 71 57 128

Total

81 127 70 24 16 16 16 130 129 259

% 31,27 49,03 27,03 9,27 6,18 6,18 6,18 50,19 49,81

3º Ciclo

Idade

Totais

Ano

12

13

14

15

16

17

18

M

F

M/F

62 36 10 7 69 48 117

55 33 6 9 47 56 103

67 35 6 49 59 108

9ºG

1 7 6 5 1 16 4 20

Total

74 104 125 70 37 22 19 181 167 348 % 21,26 29,89 35,92 20,11 10,63 6,32 5,46 52,01 47,99

(17)

Sec

Idade

Totais

Ano

15

16

17

18

19

20

21

M

F

M/F

10º

73 39 4 1 45 72 117

11º

42 31 20 5 50 48 98

12º

33 18 6 2 2 27 34 61

CP 10

13 11 5 2 22 9 31

CP 11

13 18 10 2 25 18 43

CP 12

15 15 9 1 25 15 40

Total

86 105 106 66 22 3 2 194 196 390 % 22,05 26,92 27,18 16,92 5,64 0,77 0,51 49,74 50,26

4.3 Necessidades Educativas Especiais

Estão sinalizados 82 alunos portadores de necessidades educativas especiais (o que representa 5,4%). Destes alunos, 18 beneficiam de um CEI – currículo específico individual.

Tabela 11 – alunos com NEE 2014/2015

Ano Escolaridade Alunos TOTAL Nº Alunos NEE

PEI % (CEI) EPE 175 2 1,1 0 78 1 1,3 0 76 1 1,3 1 82 1 1,2 0 99 6 6,1 1 Total 1º Ciclo 335 9 2,7 2 131 11 8,4 2 128 6 4,7 1 Total 2º Ciclo 259 17 6,6 3 7º Ano 117 11 9,4 2 8º Ano 103 10 9,7 4 9º Ano 128 17 13,3 1 Total 3º Ciclo 348 38 10,9 7 10º Ano 117 6 5,1 3 11º Ano 98 4 4,1 2 12º Ano 61 0 0,0 0 Total Secundário 276 10 3,6 5 1º Ano 31 4 12,9 1 2º Ano 43 2 4,7 0 3º Ano 40 0 0,0 0 Total C. Profissionais 114 6 5,3 1 Global 1507 82 5,4 18

(18)

4.4 Alunos com ação social escolar

Constata-se a existência de uma percentagem muito elevada de alunos beneficiários da ação social escolar, o que dá a ideia do nível socioeconómico da maioria dos agregados familiares.

Nos percursos gerais, essa percentagem atinge os 47,7%, sendo que atinge ou ultrapassa os 50% nos 5º, 6º, 7º e 9º anos.

Nos Cursos Profissionais, a percentagem de alunos apoiados atinge os 64,4%.

Tabela 12 - ASE

Ano Nº alunos Escalão A Escalão B Total

M F total % M F total % M F Total %

1º Ciclo 335 48 45 93 27,76 32 32 64 19,10 80 77 157 46,9 5º 131 12 22 34 25,95 13 19 32 24,43 25 41 66 50,4 6º 128 27 14 41 32,03 18 11 29 22,66 45 25 70 54,7 7º 117 26 14 40 34,19 17 9 26 22,22 43 23 66 56,4 8º 103 12 15 27 26,21 4 19 23 22,33 16 34 50 48,5 9º 128 20 13 33 25,78 19 12 31 24,22 39 25 64 50,0 10º 117 10 17 27 23,08 10 18 28 23,93 20 35 55 47,0 11º 98 4 7 11 11,22 7 7 14 14,29 11 14 25 25,5 12º 61 5 10 15 24,59 6 7 13 21,31 11 17 28 45,9 Totais Parciais 164 157 321 126 134 260 290 291 581 Global 1218 26,4 21,3 47,7 CP 1º Ano 31 7 2 9 29,03 9 3 12 38,71 16 5 21 67,7 CP 2º Ano 43 3 6 9 20,93 11 5 16 37,21 14 11 25 58,1 CP 3º Ano 40 10 6 16 40,00 8 3 11 27,50 18 9 27 67,5 Totais CP 114 20 14 34 29,82 28 11 39 34,21 48 25 73 64,0

(19)

4.5 Resultados

Os resultados escolares alcançados pelos alunos nos anos letivos 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014 constam do anexo I a este documento.

Dos dados aí constantes poderemos tirar algumas conclusões principais:

a. As taxas de transição no 1º ciclo do ensino básico situam-se sempre acima dos 96%, estando bastante acima da média nacional em todos os anos no triénio.

b. As taxas de transição no 2º ciclo do ensino básico têm como valor mínimo no triénio 86,75%, estando acima da média nacional em dois dos anos e levemente abaixo em 2013/2014.

c. As taxas de transição e conclusão no 3º ciclo do ensino básico estão sempre acima da média nacional, com um valor mínimo de 88,68%.

d. As taxas de transição e conclusão no ensino secundário geral estão acima da média nacional nos anos letivos 2011/2012 e 2012/2013, em todos os anos de escolaridade; no ano letivo 2013/2014, situam-se abaixo da média no 11º ano e ligeiramente acima no 12º ano.

e. No que se refere aos Cursos Profissionais, as taxas de transição e conclusão são, em regra, bastante superiores às médias nacionais.

No anexo II é feito um comparativo entre os valores nacionais e os valores das escolas do AESPS no que se refere às médias das classificações internas e às médias alcançadas em exames/provas nacionais.

Verifica-se que:

a. No 4º ano de escolaridade, nos dois anos em que existem comparativos, as médias de exame situam-se, em 2013, em linha com as médias nacionais, situando-se acima em 2014. b. No 6º ano de escolaridade – em dois dos anos letivos realizaram-se provas de aferição – as médias de exame estão alinhadas com os valores nacionais na disciplina de Português e acima dos valores nacionais em Matemática.

c. No 9º ano de escolaridade, não é possível elaborar comparativos fiáveis, considerando que os dados apenas foram unificados em 2014, constatando-se que, nesse ano, se situam acima das médias nacionais.

d. No que se refere ao ensino secundário, verifica-se que, no conjunto das 21 situações em análise (relativas aos três últimos anos letivos), em 14 casos a escola está acima dos valores dos exames nacionais, em 6 casos abaixo, existindo 1 situação de igualdade, sendo que, nas disciplinas de Português e Biologia e Geologia, a escola esteve sempre acima dos valores nacionais.

(20)

Tendo em atenção as circunstâncias da escola, nomeadamente a elevada percentagem de alunos beneficiários da acção social escolar, devem considerar-se globalmente positivos os resultados que têm sido alcançados.

5. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS/DIFICULDADES

Com base na análise dos dados disponíveis, constituem-se como principais

problemas/dificuldades:

 Baixo desenvolvimento sociocultural da população, que se reflecte negativamente no comportamento/ aproveitamento/ falta de expectativas de muitos dos alunos;

 Acompanhamento pouco consistente por parte dum número significativo de Pais/ Encarregados de Educação;

 Elevado número de alunos com poucos hábitos e métodos de trabalho;

 Falta de articulação entre os vários ciclos, órgãos e departamentos curriculares do AE.

6. O PROJETO: Linhas orientadoras e objetivos

Sendo missão da escola a prestação à comunidade em geral e aos seus alunos em particular de um serviço educativo de qualidade, que promova uma permanente ação formativa e de desenvolvimento global, o progresso social e a democratização do ensino, são perspetivadas as linhas orientadores a seguir enunciadas.

- Promover o desenvolvimento integral dos alunos, sendo objetivos de referência:

 Criar condições facilitadoras da formação integral dos alunos, promovendo aprendizagens de qualidade que contribuam para o sucesso;

 Promover a igualdade de oportunidades no acesso aos apoios e respostas educativas diferenciadas, nomeadamente no apoio aos alunos com dificuldades específicas de aprendizagem;

 Promover uma cultura de responsabilização, incentivando a formação de cidadãos livres, autónomos e solidários, valorizando a dimensão humana da educação;

 Criar ofertas educativas adequadas às necessidades dos alunos e da própria região, promovendo a qualificação profissional;

 Contribuir para o desenvolvimento de hábitos de vida saudável;  Reconhecer e valorizar o mérito.

(21)

- Prevenir e combater o abandono/absentismo, sendo objetivos de referência:

 Diversificar as ofertas educativas, de modo a responder às motivações dos alunos;

 Dinamizar atividades diferenciadas que potenciem o gosto pela escola (através de projetos, clubes e outras atividades mobilizadoras);

 Incentivar o espírito de iniciativa dos alunos na criação de novos projetos;  Valorizar a participação voluntária dos alunos nas atividades da escola;

 Articular e potenciar os recursos disponíveis em situações de risco de absentismo e/ou abandono.

- Fomentar a relação escola/família/comunidade, sendo objetivos de referência:

 Promover a participação dos pais/encarregados de educação no percurso educativo dos seus educandos;

 Promover atividades específicas direcionadas aos pais/encarregados de educação;

 Promover e rentabilizar parcerias com a comunidade, nomeadamente nos domínios da formação em contexto de trabalho e do desenvolvimento da cidadania.

- Melhorar a qualificação e organização dos recursos humanos, sendo objetivos de referência:

 Fomentar a formação contínua do pessoal docente e não docente, adequada às exigências da escola atual.

- Promover a autoavaliação e a melhoria global da escola, sendo objetivo de referência:

 Promover práticas de autoavaliação regulares, consistentes e que potenciem a melhoria do serviço educativo prestado.

7. O PROJETO: Estratégias

As estratégias que materializam a consecução dos objetivos propostos constam do Plano Organizacional da Escola e do Plano Anual de Atividades.

O Plano Organizacional da Escola (POE) faz parte integrante do Projeto Educativo e constitui o Anexo III do presente documento. Constam do POE/Anexo III as matrizes curriculares, as medidas de promoção do sucesso escolar e de reforço das aprendizagens dos alunos, as medidas de combate ao abandono e ao absentismo, orientações relativas ao plano anual de atividades,

(22)

critérios de constituição de turmas e de elaboração dos horários dos alunos, orientações referentes à organização e distribuição do serviço docente, critérios de avaliação dos alunos e outras estratégias e medidas de organização pedagógica da escola.

O Plano Anual de Atividades é um documento autónomo, elaborado e aprovado anualmente.

8. O PROJETO: Metas

Consideradas as referências estatísticas nacionais, as dificuldades enunciadas, os indicadores socioeconómicos da população e o histórico das escolas do AESPS, estabelecem-se como metas:

 Situar as taxas de transição e conclusão acima dos valores nacionais, em todos os percursos;

 Situar os resultados das escolas acima dos valores nacionais no que se refere à avaliação externa;

 Manter a taxa de abandono/desistência: o Abaixo de 1% no ensino básico; o Abaixo de 2% do ensino secundário; o Abaixo de 5% nos cursos profissionais.

9. O PROJETO: Avaliação

9.1 O grau de consecução dos objetivos e metas do Projeto Educativo será aferido através de referenciais de autoavaliação, contemplando duas dimensões:

 o desenvolvimento do Projeto – avaliação qualitativa, tendo por finalidade a regulação do processo;

 os resultados alcançados – avaliação quantitativa, tendo por objetivo identificar o grau de consecução das metas.

9.2 A avaliação qualitativa, a realizar anualmente e da responsabilidade das estruturas de orientação educativa, do Conselho Pedagógico e do Conselho Geral, deverá fornecer informação sobre o desenvolvimento do Projeto Educativo, através dos seguintes instrumentos:

 relatórios de execução do plano anual de atividades;  qualidade do sucesso1;

1 Qualidade de sucesso – sucesso pleno (transição com aprovação a todas as disciplinas) e sucesso deficitário (transição com níveis/classificações negativas a algumas disciplinas)

(23)

 taxa de inserção no mercado de trabalho (ou de prosseguimento de estudos), dos alunos dos Cursos Profissionais;

 cumprimento da escolaridade2;

 resultados das provas e exames nacionais;

 participação dos alunos nas atividades de enriquecimento curricular;  número e utilidade das parcerias estabelecidas.

Esta avaliação permitirá verificar o grau de consecução do projeto e ajustar e adequar as estratégias aos objetivos e metas.

No final do ano letivo 2017/2018, proceder-se-á a uma avaliação final, com base nos seguintes instrumentos principais:

 análise global dos instrumentos constantes de 9.2;

 fluxo escolar do 3º ciclo e do Ensino Secundário – eficácia da escola3;

 questionários de satisfação aos alunos e encarregados de educação;  questionários de satisfação aos professores e funcionários.

1.1. A avaliação quantitativa a realizar no final do ano letivo 2017/2018 visa aferir o grau de

consecução das metas, através dos seguintes instrumentos:

 taxa de transição em todos os anos de escolaridade até ao 11º ano;  taxa de conclusão no 12º ano de escolaridade;

 taxa de transição e/ou conclusão nas turmas com percursos específicos dos ensinos básico e secundário;

 taxas de abandono.

2 Alunos que, eventualmente, cumprirão a escolaridade dentro da idade expectável, tendo em conta a idade de entrada no 1º ano de escolaridade. A idade reporta-se a 31 de dez. do ano letivo frequentado.

(24)

10. ANEXOS

10.1 Projeto Educativo – Anexo I – Resultados Escolares 2011/2012, 2012/2013, 2013/2014

10.2 Projeto Educativo – Anexo II – Avaliação interna / Avaliação externa - comparativos

Referências

Documentos relacionados

subsidiária, quer quanto à remuneração de seus empregados, quer quanto aos demais encargos de qualquer natureza, especialmente e também, o seguro contra acidentes

Na sequência, os resultados da aplicação do questionário intitulado: “O Uso das Tecnologias nas Escolas Públicas do Estado do Paraná 2011”, por meio do

No primeiro, destacam-se as percepções que as cuidadoras possuem sobre o hospital psiquiátrico e os cuidados com seus familiares durante o internamento; no segundo, evidencia-se

Figure 2 − Scanning electron micrographs of the abaxial leaf surface of cotton plants at 25 (A, B and C) and 35 days (D, E and F) after inoculation with Phakopsora gossypii.

ABSTRACT: In order to generate simple, efficient analytical methods that are also fast, clean, and economical, and are capable of producing reliable results for a large number

Isso significa que, por um lado, os problemas apontados fragilizam a produção analisada; por outro, que há, nessa mesma produção, problematizações que podem

c) Nota de Infraestrutura (peso 0,075) – o CPC afere a qualidade de infraestrutura do curso por meio da percepção dos alunos sobre a quantidade de equipamentos disponíveis para

A arquitetura proposta possui quatro características principais: (i) inteligência no controle de temperatura, baseado em sensores e agendas de ocupação para conforto