• Nenhum resultado encontrado

Juventude e Trabalho. Aline da Silva Freitas 07 de novembro de 2014

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Juventude e Trabalho. Aline da Silva Freitas 07 de novembro de 2014"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

Juventude e Trabalho

Aline da Silva Freitas

alisf04@yahoo.com.br 07 de novembro de 2014

(2)

Que é ser jovem?

 Imagem relacionada com Juventude, fonte Imagens

(3)

Tempo Perdido – Legião Urbana

 Todos os dias quando acordo

Não tenho mais

O tempo que passou Mas tenho muito tempo

Temos todo o tempo do mundo

 Todos os dias

Antes de dormir Lembro e esqueço Como foi o dia

Sempre em frente

Não temos tempo a perder

 Nosso suor sagrado

É bem mais belo

Que esse sangue amargo E tão sério

E selvagem, selvagem Selvagem!

(4)

Juventude = Poder?

 Veja o sol

Dessa manhã tão cinza A tempestade que chega É da cor dos teus olhos Castanhos

 Então me abraça forte

E diz mais uma vez Que já estamos

Distantes de tudo

Temos nosso próprio tempo

Temos nosso próprio tempo Temos nosso próprio tempo

 Não tenho medo do escuro

Mas deixe as luzes Acesas agora

O que foi escondido É o que se escondeu E o que foi prometido Ninguém prometeu

Nem foi tempo perdido Somos tão jovens

Tão Jovens Tão Jovens!

(5)

Curiosidade: Em entrevista, na década de

60, John Lennon, afirmou que:

“A América costumava ser o lugar da

juventude na imaginação de todos.

A América tinha teenagers e o resto do

mundo, só pessoas.”

(Fonte: SAVAGE, Jon. A Criação da

Juventude)

(6)

Olhares sobre a Juventude –

Helena Wendel Abramo

Juventude como período preparatório

Juventude como etapa problemática

Jovem

como

ator

estratégico

do

desenvolvimento (e do capitalismo??)

Jovem cidadão: sujeito de direitos,

demandando políticas públicas diante a

singularidade da condição juvenil.

(7)

1944 – termo teenager, nos EUA, para jovens

entre 14 e 18 anos. Jovens visto como consumidores, com especificidades, direitos e exigências próprios.

 No Brasil, até 1960 – jovem e seu papel nos

movimentos estudantis, contracultura e engajamento em partidos políticos; geralmente da classe média.;

 Depois, foco nas crianças e adolescentes;

 Apenas no final da década de 90 em diante, um

olhar diferente sobre a juventude.

(8)

Marco Jurídico: Art. 227, CF.

CF, Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao

lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de

colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,

violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) Olhares histórico, econômico, jurídico, político e psicológico.

(9)

 Criança: 0-12 anos incompletos;  Adolescente: 12 – 18 anos incompletos.  Jovem: 15-29 anos. 

Estatuto da Criança

e do Adolescente

(Lei 8.069/1990)

Estatuto da Criança

e do Adolescente

Estatuto da

Juventude

Dupla proteção: 15-18 incompletos.

(10)

Políticas Públicas à Juventude

◦ http://www.juventude.gov.br/documentos/cartilha-politicas-publicas

VER

JULGAR

AGIR

(11)

-

Secretaria

Nacional

de

Juventude

(Secretarias e Coordenadorias Estaduais e

Municipais)

-

Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE)

e Conselhos Estaduais e Municipais

-

Conferência Nacional de Juventude

-

Plano Nacional da Juventude

-

Fóruns de Juventude

(12)

Juventude e Trabalho

-

Visões

sobre o

Trabalho:

-

Histórica

-

Jurídica

-

Econômica

-

Política

-

Psicológica

Tarsila do Amaral

(13)

Segundo Marilena Nakano e Elmir de

Almeida:

“Antes, a representação dominante sobre a

juventude era a da fase da vida em que o sujeito se preparava para a entrada no mundo do

trabalho e a posterior passagem para a vida adulta. Hoje, mesmo que essa representação

ainda tenha força, muitos jovens se vêem obrigados a trabalhar, combinando ou não esta

atividade com a escolar, e o desemprego e o trabalho precário os atingem fortemente...”

Mas também há o “nem-nem”!!! E múltiplas realidades!

(14)

Ipea – Boletim de Mercado –

Agosto 2013

“A pobreza e a exclusão social dela decorrente

são as principais razões pelas quais a juventude brasileira não vive plenamente sua

cidadania, e um desses fatores é a qualidade de sua inserção no mercado de trabalho. (...)

pode-se observar que a inserção no

mercado de trabalho está fortemente marcada pelas características sociais estruturantes da

desigualdade em nosso país, sejam elas o sexo,

a idade, a cor e o território.” (LOBATO; Ana Laura; e LABREA, Valéria Viana).

(15)

Resultado da Conferência:

http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D41032A78014118FD3 C857B5A/Relatorio%20da%20CNETD.pdf

 Como o trabalho é visto no Brasil atualmente?

 Um bom referencial: I Conferência Nacional de

Emprego e Trabalho Decente (Brasília, agosto de 2012), que apresentou as seguintes prioridades:

 Gerar mais e melhores empregos, com igualdade de

oportunidades e de tratamento;

 Erradicar o trabalho escravo e o trabalho infantil,

especialmente nas suas piores formas; e

 Fortalecer os atores tripartites e o diálogo social como

(16)

Estatuto da Juventude e Prática

Ver artigos 14-16;

Prevê e exige ação do Poder Público.

Em andamento: valorização do salário

mínimo;

transferência

de

renda;

Pronatec; ProUni; ProJovem; Juventude

Viva etc.

(17)

“Não quero lhe falar Meu grande amor Das coisas que aprendi Nos discos

Quero lhe contar como eu vivi E tudo o que aconteceu comigo Viver é melhor que sonhar Eu sei que o amor

É uma coisa boa Mas também sei Que qualquer canto É menor do que a vida De qualquer pessoa

Por isso cuidado, meu bem Há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal Está fechado pra nós Que somos jovens

Para abraçar seu irmão E beijar sua menina na rua É que se fez o seu braço O seu lábio e a sua voz

Você me pergunta Pela minha paixão

Digo que estou encantada Como uma nova invenção Eu vou ficar nesta cidade Não vou voltar pro sertão Pois vejo vir vindo no vento Cheiro de nova estação Eu sinto tudo na ferida viva Do meu coração

Já faz tempo Eu vi você na rua Cabelo ao vento Gente jovem reunida Na parede da memória Essa lembrança

É o quadro que dói mais

Minha dor é perceber Que apesar de termos Feito tudo o que fizemos Ainda somos os mesmos E vivemos

Ainda somos os mesmos E vivemos

Como os nossos pais Nossos ídolos

Ainda são os mesmos E as aparências

Não enganam não

Você diz que depois deles Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer Que eu tô por fora Ou então

Que eu tô inventando Mas é você

Que ama o passado E que não vê

É você

Que ama o passado E que não vê

Que o novo sempre vem

Hoje eu sei

Que quem me deu a idéia De uma nova consciência E juventude

Tá em casa

Guardado por Deus Contando o vil metal Minha dor é perceber Que apesar de termos Feito tudo, tudo

Tudo o que fizemos Nós ainda somos Os mesmos e vivemos Ainda somos Os mesmos e vivemos Ainda somos Os mesmos e vivemos Como os nossos pais”

(18)

Referências e dicas de Sites

 Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança

e do Adolescente – SNPDCA

http://www.direitoshumanos.gov.br/spdca

 Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

http://www.direitoshumanos.gov.br/conselho/conanda/

 Secretaria Nacional da Juventude

http://www.secretariageral.gov.br/Juventude

 Ministério Público

http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/home/interna/infanci a_juventude

(19)

Referências e sugestões de Leitura

 ABRAMO, Helena Wendel; BRANCO, Pedro Paulo Martoni (orgs).

Retratos da Juventude Brasileira: análises de uma pesquisa nacional.

São Paulo: Perseu Abramo, 2008.

ABRAMO, Helena Wendel. Considerações sobre a tematização social

da juventude no Brasil. Disponível em:

http://anped.org.br/rbe/rbedigital/RBDE05_6/RBDE05_6_05_HELENA_W

ENDEL_ABRAMO.pdf. Acesso em nov. 2014.

FREITAS, Aline da Silva (org. et all). Estatuto da Criança e do

Adolescente: 20 anos. São Paulo: LTr, 2009.

LÉPORE, Paulo Eduardo (et all). Estatudo da Juventude Comentado.

São Paulo: Saraiva, 2014.

 NAKANO, Marilena; ALMEIDA, Elmir de. Reflexões acerca da busca de

uma nova qualidade da educação: relações entre juventude, educação e trabalho. In Educação e Sociedade: Revista de Ciência da

Educação. Vol. 28. n. 100. Especial, 2007. Campinas: Cortez, 2007.

OLYMPIO, Cleber. Estatuto da Juventude Comentado. Rideel, 2013. SAVAGE, Jon. A Criação da Juventude. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

(20)

“... todos nós somos ou fomos jovens (há mais ou menos tempo), convivemos com

jovens em relações mais ou menos próximas...” (Helena Wendel Abramo)

Referências

Documentos relacionados

Tendo como parâmetros para análise dos dados, a comparação entre monta natural (MN) e inseminação artificial (IA) em relação ao número de concepções e

Quando contratados, conforme valores dispostos no Anexo I, converter dados para uso pelos aplicativos, instalar os aplicativos objeto deste contrato, treinar os servidores

Quadro 5-8 – Custo incremental em função da energia em períodos de ponta (troços comuns) ...50 Quadro 5-9 – Custo incremental em função da energia ...52 Quadro 5-10

O Homem, desde sempre, utilizou a palavra para transmitir conhecimento, informação e experiências, fosse por meio verbal, fosse por meio escrito.. Como a transmissão

Noções de pertença, liderança e informalidade são constitutivas desses agrupamentos sociais: A gangue é entendida como um sistema social organizado que é ao mesmo tempo quase

Resultados obtidos nos levantamentos efetuados apontam para a possibilidade de se complementar a metodologia para avaliação de pavimentos atualmente disponível no Brasil através do

Os estudos iniciais em escala de bancada foram realizados com um minério de ferro de baixo teor e mostraram que é possível obter um concentrado com 66% Fe e uma

O sistema gerencia os dispositivos (pneumáticos, eletrônico-digitais e atuadores de força e posição) incorporados ao equipamento, permitindo ao usuário o acompanhamento, em tempo