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RELATÓRIO PARCIAL DO PROJETO AÇÕES ACADÊMICAS Acompanhamento e avaliação das 10 dimensões do SINAES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

RELATÓRIO PARCIAL DO PROJETO “AÇÕES

ACADÊMICAS 2011-2015”

Acompanhamento e avaliação das 10 dimensões do

SINAES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Reitora

Ângela Maria Paiva Cruz

Vice-Reitora

Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes

Pró-Reitor de Planejamento e Coordenação Geral

João Emanuel Evangelista de Oliveira – Coordenador do Projeto

Equipe técnica

Renata Archanjo

Evane Lopes Tavares

Francisco de Assis Medeiros da Silva

Maria Pepita Vasconcelos de Andrade

Joani Brito de Sá

Denise Câmara da Carvalho

Márcio Capriglione

Domício Rozendo da Silva Filho

Vera Lúcia do Amaral

Heloiza Henê Marinho da Silva

Maria Carmozi Souza Gomes

Maria do Carmo Dias de Almeida

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SUMÁRIO

Introdução

Identificação da UFRN Perfil da UFRN

1. A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 2010/2019

1.1- Implementação do PDI, considerando as Metas e as Ações Institucionais previstas e a estrutura e os procedimentos administrativos

1.2- Articulação entre o PDI e os processos de avaliação institucional (autoavaliação e avaliações externas)

2. A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, ara as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades. 2.1- Coerência das Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão com os Documentos Oficiais 2.2- Políticas Institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) e cursos seqüenciais (quando for o caso), na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização;

2.3- Políticas Institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) e cursos seqüenciais (quando for o caso), na modalidade a distância e suas formas de operacionalização.

2.4- Políticas Institucionais para cursos de pós-graduação (“lato sensu” e “stricto sensu”) na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização.

2.5- Políticas Institucionais para cursos de pós-graduação (“lato sensu” e “stricto sensu”) na modalidade a distância, e suas formas de operacionalização.

2.6- Políticas institucionais de pesquisa e de iniciação científica e suas formas de operacionalização.

2.7- Políticas institucionais de extensão e formas de operacionalização, com ênfase à formação inicial e continuada e à relevância social.

3. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

3.1. Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas constantes dos documentos oficiais

3.2. Relações da IES com a sociedade; setor público, setor privado e mercado de trabalho. 3.3. Relações da IES com a sociedade: inclusão social.

3.4. Relações das IES com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

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4. A comunicação com a sociedade

4.1. Coerência das ações de comunicação com a sociedade com as políticas constantes dos documentos oficiais.

4.2. Comunicação interna e externa 4.3. Ouvidoria

5. As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. 5.1. Coerência das políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo

técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho com as políticas firmadas em documentos oficiais.

5.2. Formação do corpo docente

5.3. Condições institucionais para os docentes

5.4. Condições institucionais para o corpo técnico administrativo

5.5. Formação do corpo de tutores presenciais e suas condições institucionais 5.6. Formação do corpo de tutores a distância e suas condições institucionais.

6. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios.

6.1. Coerência da organização e da gestão da instituição com as políticas firmadas em documentos oficiais

6.2. Gestão institucional

6.3. Funcionamento, representação e autonomia dos Conselhos Superiores 6.4. Funcionamento, representação e autonomia dos colegiados de curso

7. Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação

7.1. Coerência da infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação com o estabelecido em documentos oficiais

7.2. Instalações gerais

7.3. Instalações gerais nos pólos para educação a distância 7.4. Biblioteca: acervo, serviços e espaço físico

7.5. Biblioteca dos pólos para educação a distância: acervo, serviços e espaço físico 8. Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia

da autoavaliação institucional

8.1. Coerência do planejamento e da avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional com o estabelecido em

documentos oficiais. 8.2. Autoavaliação institucional

8.3. Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos resultados das avaliações

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9. Políticas de atendimento aos discentes

9.1. Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em documentos oficiais

9.2. Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referentes à realização de eventos

9.3. Condições institucionais de atendimento ao discente

9.4. Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada 10. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos

compromissos na oferta da educação superior

10.1. Coerência da sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior

10.2. Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de recursos.

10.3. Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão.

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INTRODUÇÃO

Este relatório, concluído em 2011, apresenta os resultados do desenvolvimento

das ações pertinentes à Meta 1 do Projeto de Ações Acadêmicas. Comporta um

conjunto de procedimentos constantes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior – SINAES no que diz respeito à avaliação institucional da UFRN e tem por

objetivo identificar o perfil da Instituição, o significado de sua atuação por meio de

suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as dez dimensões

institucionais. Avalia as 10 dimensões definidas na Lei do SINAES (nº 10.861/2004), e

segue um ciclo de 3 em 3 anos conforme estabelecido pelo MEC. No corrente ano,

encontra-se em fase de conclusão o Relatório referente ao segundo ciclo que deverá

ser finalizado em janeiro de 2014.

A avaliação das instituições de educação superior tem por objetivo identificar o

perfil da instituição avaliada, o significado de sua atuação por meio de suas atividades,

cursos, programas, projetos e setores, considerando as dez dimensões institucionais.

O documento de referência da Instituição é seu Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI, que na UFRN, está em seu segundo ano de realização: PDI

2010-2019. Durante todo o processo de discussão e elaboração deste PDI estabeleceu-se

uma articulação entre o processo de construção do plano e a avaliação institucional

identificando-se as potencialidades, fragilidades e oportunidades da IES.

Os avanços e potencialidades da Universidade destacados foram: o

desenvolvimento dos sistemas informacionais da UFRN que estão sendo exportados

para outras IFES no país, além de vários ministérios do Governo Federal e para a

Controladoria Geral da União – CGU; a expansão do ensino de graduação e

pós-graduação com a criação de novos cursos e programas estratégicos proporcionando

novas oportunidades de atuação no mercado e no cenário norte riograndense;

aumento significativo da titulação dos docentes com impacto nas atividades de ensino,

pesquisa e extensão e a política de internacionalização.

As fragilidades a serem superadas no PDI 2010-2019, foram: a taxa de sucesso

dos cursos de graduação que indicam dificuldades no percurso do aluno no curso, de

acordo com o tempo médio previsto; a persistência histórica de temas como a

dicotomia entre teoria e prática; a necessidade de oferecer capacitação

didático-pedagógica ao professor; uma maior participação das atividades de extensão nos

currículos e a relação entre ensino, pesquisa e extensão.

Seguiu-se a esta fase, um período de apresentação da proposta preliminar para o

novo PDI 2010-2019. Todo o processo foi pautado por ampla discussão com todos os

segmentos da comunidade universitária (por meio de consulta eletrônica

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disponibilizada no Portal da UFRN e de visitas a todos os Conselhos de Centro

Acadêmicos – CONSECs – Unidades Acadêmicas Especializadas, Fórum de Gestores e

Orgãos representativos de categorias – ADURN, SINTEST e DCE) e com a sociedade

para coletar propostas e sugestões e subsidiar a apreciação e aprovação final do

documento em sua instância máxima, o Conselho Universitário – CONSUNI (Resolução

Nº 15/2010- CONSUNI). Todo esse acompanhamento foi conduzido pela Comissão

Própria de Avaliação – CPA que, consoante as discussões realizadas e propostas

recebidas, forneceram subsídios para a construção do documento final.

O PDI atual (2010-2019) apresenta, assim, em seu Projeto Pedagógico

Institucional – PPI, um princípio metodológico para todas as atividades acadêmicas: o

desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão integradas. A

operacionalização desse princípio será descrita nas políticas acadêmicas, bem como na

busca de uma formação integrada à realidade social.

Há um esforço de realizar, não mais no discurso, mas nas formas de

operacionalizar esse princípio. Este é um avanço da execução do novo PDI.

Outro diferencial merecedor de destaque no novo PDI 2010-2019,

constituindo-se mais um avanço da UFRN, são os constituindo-seus 14 programas estratégicos – ações

estruturantes para avançar na busca da qualidade e na internacionalização, com

desenvolvimento da ciência, inovação tecnológica, inclusão social e o fortalecimento

da interação com a sociedade e governos.

Estas iniciativas, 11 delas já implantadas e em desenvolvimento, com resultados

e produtos já reconhecidos, criam cenários estruturantes, envolvem a interação entre

as grandes áreas do conhecimento e abrem inúmeras possibilidades de atuação futura.

Três programas encontram-se, ainda, em processo de elaboração e discussão com os

grupos responsáveis para futura implantação: Instituto de Desenvolvimento de

Estudos Interdisciplinares Avançados – IDEIA; Programa de Estudos e Proposições

sobre o Semiárido e o Programa de Desenvolvimento em Ciências Marinhas,

Aquicultura e Pesca do Rio Grande do Norte.

Nas páginas a seguir será apresentada a Universidade Federal do Rio Grande do

Norte e todas as dimensões institucionais que abarcam sua estrutura e

funcionamento.

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IDENTIFICAÇÃO

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN Vinculação: Ministério da Educação

Criação: Lei Estadual nº 2.307 de 25 de junho de 1958, publicada no DOU do Estado do Rio Grande do Norte em 28 de junho de 1958

Federalização: Lei nº 3.849, de 18 de dezembro de 1960, publicada no DOU da União nº 289, seção 1, de 18 de dezembro de 1960

Endereço: Av. Senado Salgado Filho, 3000, Lagoa Nova, Natal, RN – CEP 59078-900. Pagina na internet: www.ufrn.br

E-mail: secretariado@reitoria.ufrn.br

Telefones para contato: (84) 3215-3119 e 3215-3126.

Código de Credenciamento da Instituição no Ministério da Educação – MEC: 0570.

Informações da Avaliação Código da Avaliação: 91023

Ato Regulatório: Recredenciamento Código do Protocolo: 200813520

Instrumentos normativos (www.ufrn.br):  Estatuto da UFRN - 2009;  Regimento Geral - 2009;  Regimento Interno da Reitoria;

 Regimentos Internos dos Centros Acadêmicos e dos demais órgãos componentes de sua estrutura organizacional;

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Da constituição básica

 04 Conselhos Superiores  01 Reitoria

 08 Centros Acadêmicos

 05 Unidades Acadêmicas Especializadas  68 Departamentos Acadêmicos

 16 Unidades Suplementares

 08 Núcleos de Estudos Interdisciplinares  04 Comissões Permanentes

Conselhos Superiores:

 Conselho Universitário – CONSUNI

 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE  Conselho de Administração – CONSAD

 Conselho de Curadores – CONCURA.

Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas:  Centro de Biociências – CB

 Centro de Ciências Exatas e da Terra – CCET

 Centro de Ciências, Humanas, Letras e Artes – CCHLA  Centro de Ciências da Saúde – CCS

 Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA  Centro de Educação – CE

 Centro de Ensino Superior do Seridó – CERES  Centro de Tecnologia – CT

 Unidade Acadêmica Especializada – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – FACISA

 Unidade Acadêmica especializada – Escola de Ciência e Tecnologia  Unidade Acadêmica especializada em Música – Escola de Música  Unidade Acadêmica especializada em Química – Instituto de Química

 Unidade Acadêmica especializada em Ciências Agrárias – Escola Agrícola de Jundiaí  Secretaria de Educação à Distância – SEDIS

Os Centros e Unidades Acadêmicas Especializadas são constituídos por Departamentos Acadêmicos que difundem as áreas fundamentais específicas do conhecimento. Os Departamentos Acadêmicos constituem a menor fração da estrutura universitária com sua organização administrativa, didático-científica e de distribuição de pessoal. São vinculados aos Centros Acadêmicos e têm como atribuição principal a

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coordenação e a execução das atividades de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito de sua competência.

As Unidades Acadêmicas Especializadas também destinam-se a cumprir, isolada ou conjuntamente, objetivos especiais de ensino, pesquisa e extensão.

As Unidades Suplementares constituem-se suporte ao ensino, a pesquisa e a extensão. Não têm lotação própria e são vinculadas à Reitoria, aos Centros Acadêmicos ou às Unidades Acadêmicas Especializadas.

Os Núcleos de Estudos Interdisciplinares destinam-se a reunir especialistas da Universidade ou da comunidade externa, com objetivo de desenvolver novos programas de ensino, pesquisa ou extensão. São eles: Núcleos “Temático da Seca”, “Estudos do Petróleo e Energias Renováveis”, “Aquicultura e Pesca”, “Câmara Cascudo de Estudos Norte-rio-grandenses”,“Interdisciplinar de Estudos em Saúde Coletiva e Nutrição”, “Avançado de Políticas Públicas”, “Educação para a Ciência”, “Interdisciplinar de Estudos em Diversidade Sexual, Gênero e Direitos Humanos” e “Interdisciplinar de Estudos do Meio Ambiente”. Estas são áreas relevantes para a economia e a sociedade do Rio Grande do Norte, nas quais a UFRN se destaca pela atuação junto a outras universidades, empresas e órgãos de fomento.

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PERFIL DA UFRN

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN origina-se da Universidade do Rio Grande do Norte, criada pela Lei Estadual nº 2.307, de 25 de junho de 1958, publicada no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte em 28 de junho de 1958, federalizada pela Lei nº 3.849, de 18 de dezembro de 1960, publicada no Diário Oficial da União nº 289, seção I, de 18 dezembro de 1960. Foi instalada em 21 de março de 1959 e constituída a partir de faculdades e escolas de nível superior já existente em Natal, como a Faculdade de Farmácia e Odontologia a Faculdade de Direito, a Faculdade de Medicina, a Escola de Engenharia, entre outras.

A partir de 1968, com a reforma universitária, a UFRN passou por um processo de reestruturação aprovado pelo Decreto nº 62.091, de 09 de janeiro de 1968, modificado pelo Decreto nº 74.211, de 24 de junho de 1974 que marcou o fim das antigas faculdades e escolas e consolidou a atual estrutura organizacional.

Atualmente a UFRN esta presente em 7 campi. 2 em Natal – Campus Central e Campus da Saúde - e 5 campi no interior: Campus de Caicó; Campus de Currais Novos; Campus do Cérebro; Campus de Macaíba e Campus de Santa Cruz. Em relação a educação a distância atua em 20 pólos presenciais de apoio, 12 localizados no Rio Grande do Norte e 8 em outros Estados: Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

A UFRN conta com 4 hospitais universitários, “Hospital Universitário Onofre Lopes - HUOL”, “Maternidade Escola Januário Cicco - MEJC”, "Hospital de Pediatria Heriberto Bezerra - HOSPED” e “Hospital Universitário Ana Bezerra - HUAB”, cuja finalidade é o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão e assistência prestada à população por meio do SUS. São hospitais de referência no atendimento de média e alta complexidade para a população do SUS do Estado do Rio Grande do Norte, com realização de transplantes de córneas, rins, fígado, coração, cirurgia bariátrica e que a partir de fevereiro de 2012 iniciará atendimento em urgência cardiológica.

O Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos – NUPLAM produz, distribui e comercializa cápsulas de tuberculostáticos, de isoniazida + rifampicina (100, 150, 200 e 300 mg) e insumos para os programas governamentais de assistência farmacêutica em articulação com o ensino e a pesquisa.

Nos últimos 8 anos – 2003/2011, considerando o ano base de 2002, o número de professores era 1.475, sendo 168 graduados, 285 especialistas, 539 mestres e 483 doutores e em 2011, o número de professores é de 1.918 (setembro/2011), sendo 33 graduados, 135 especialistas, 430 mestres e 1.320 doutores. O número de doutores passou de 32,7% para 68,8%, representando um crescimento da ordem de 36,1%, enquanto o número de professores graduados decresceu de 11,4% para 1,7% dos respectivos totais. Esses dados refletem o crescimento de mestres e doutores, como conseqüência da política de incentivo e capacitação docente da universidade.

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Conforme demonstrado no gráfico abaixo, a grande renovação do corpo docente da UFRN tem como marca o período de 2007 a 2011, com a adesão ao REUNI (em 2007) e com a criação do banco de equivalência. A Universidade exerce sua autonomia e repõe as vagas docentes com uma política interna coordenada pela Comissão Permanente de Desenvolvimento Institucional – CPDI, cujas vagas para os departamentos estão subordinadas ao desempenho dos mesmos.

Considerando o ano de 2002 como base, a taxa de renovação do corpo docente efetivo alcançou 54,6% em 2011, ou seja, mais da metade dos professores foram contratados nos 8 últimos anos, conforme pode ser visto no Gráfico I.

Gráfico I - Renovação do quadro docente no período 2003-2011 (*)

Fonte: Pró-Reitoria de Recursos Humanos/UFRN (*) Ano base: 2002. Até setembro de 2011

Atualmente, dos 3.207 servidores técnico-administrativos da UFRN, 53,2% tem formação superior completa e 32,2% completaram o Ensino Médio. No final deste item será apresentado o quadro 3 com os indicadores de desempenho da UFRN, com o número de docentes e suas respectivas titulações, bem como o número de técnicos administrativos.

A UFRN conta com 127 cursos de graduação sendo 120 na modalidade presencial e 7 cursos a distância com 29.083 alunos matriculados. Com 82 cursos de Pós-Graduação stricto sensu, sendo 52 em nível de mestrado e 30 em nível de doutorado, e mais 68 cursos lato sensu, 40 cursos de especialização, e 35 residências em saúde sendo, 30 residências médicas, 1 bucomaxilofacial e 4 residências multiprofissionais.

A grande expansão da Universidade, em relação à suas atividades fins, serão apresentadas em gráficos nas páginas seguintes.

Os gráficos I e II, a seguir, referentes ao número de vagas, ao número de matriculados no período 2006 a 2011 expressam o crescimento da universidade no ensino de graduação presencial destacando-se esse aumento de vagas e matrículas após adesão ao REUNI conforme dados revelados a partir de 2008.

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Gráfico I – Nº de vagas oferecidas Gráfico II – Nº de alunos matriculados na graduação presencial na graduação presencial

Fonte: PROPLAN/ UFRN Fonte: PROPLAN/ UFRN

Em relação às áreas de pesquisa e de pós-graduação, a UFRN coordena o maior grupo de projetos de pesquisa e de cursos de pós-graduação no Estado do Rio Grande do Norte, sendo responsável por 45% das matrículas no ensino superior e por 92% das matrículas nos cursos de pós-graduação stricto sensu. No período 2006 a 2011, foram criados 17 cursos de mestrado, um crescimento de 44,7%, e 14 cursos de doutorado, aumento de 77,8%. No total os cursos de pós-graduação stricto sensu cresceram 42% no período, passando de 56 em 2006 para 82 em 2011, conforme gráficos a seguir.

Gráfico III – Nº de cursos de mestrado Gráfico IV – Nº de cursos de doutorado

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Gráfico V – Nº de matriculados no mestrado Gráfico VI – Nº de matriculados no

doutorado

Fonte: PROPLAN/ UFRN Fonte: PROPLAN/ UFRN

Percebe-se dos gráficos V e VI acima, que a diminuição do número de matriculados no mestrado vai se refletir conseqüentemente no aumento do número de matriculados no doutorado.

No período 2006 a 2010, a UFRN qualificou com pós-graduação stricto sensu 3.249 pessoas, sendo 2.586 mestres e 663 doutores

Gráfico VII – Nº de dissertações de mestrado Gráfico VIII – Nº de teses de doutorado

Fonte: PROPLAN/ UFRN Fonte: PROPLAN/ UFRN

Os avanços na pesquisa em termos numéricos foram bastante expressivos conforme apresentados nos gráficos IX e X, a seguir. Em 2011 estão em execução 255 grupos de pesquisa que desenvolvem 1.937 projetos.

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Gráfico IX – Nº de grupos de pesquisa Gráfico X – Nº de projetos de pesquisa

Fonte: PROPLAN/ UFRN Fonte: PROPLAN/ UFRN

Gráfico XII – Ações de Extensão Universitária

Fonte: PROEX

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No período de 1999 a 2011, incluindo a execução do primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional, houve grande expansão da UFRN conforme expressam os dados institucionais relativos a esse período.

Quadro 3 – Indicadores de Desempenho no Período 1999-2011

Indicadores 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2010 2011 2003/2011%

Vagas e Diplomados

Vagas ofertadas no vestibular na graduação presencial

3.110 3.514 3.705 3.744 3.926 4.005 6.307 6.384 72,3 Vagas ofertadas no vestibular na

graduação a distância

- - - 1.560 1.210 700 1.280 420 -

Alunos diplomados na graduação presencial

1.640 1.889 2.542 2.551 2.865 2.985 2.892 - 13,77(*) Alunos diplomados na graduação a

distância

- - - 36 406 73 -

Número de Alunos Matriculados

Graduação Presencial 15.763 15.985 17.335 18.660 20.838 22.607 23.721 26.368 52,1 Graduação a Distância - - ― 1.560 2.272 2.708 3.483 2.715 ― Subtotal Graduação 15.763 15.985 17.335 20.220 23.110 25.315 27.204 29.083 67,8 Pós-Graduação (Mestrado) 781 1.072 1.367 1.797 1.675 2.581 2.668 2.236 63,6 Pós-Graduação (Doutorado) 133 275 542 586 740 812 1.382 1.366 152,0 Pós-Graduação (Especialização) 1.640 1.762 1.780 1.981 2.507 2.751 2.596 1.512 -15,1 Pós-Graduação (Residência Médica) 70 68 67 101 120 130 138 214 219,4 Subtotal Pós-Graduação 2.624 3.177 3756 4465 5.042 6.274 6.784 5.328 41,8

Ensino Médio Profissionalizante 194 1.156 965 1.212 942 919 971 1.056 9,4

Ensino Médio 242 200 160 280 351 351 207 34 -78,8

Educação Infantil 419 405 345 361 367 357 370 368 6,7

Subtotal Infantil e Médio 855 1.761 1.470 1.853 1.660 1.627 1.548 1.458 -0,8 Total de alunos matriculados 19.242 20.923 22.561 26.538 29.812 33.216 35.536 35.869 58,8

Número de Cursos Graduação Presencial 52 50 53 53 53 71 113 120(**) 126,4 Graduação a Distância - - ― 3 5 7 7 7 ― Subtotal Graduação 52 50 53 56 58 78 120 127 139,6 Pós-Graduação (Mestrado) 26 31 31 35 40 46 47 52 67,7 Pós-Graduação (Doutorado) 7 9 12 15 19 28 29 30 150,0 Pós-Graduação (Especialização) 65 60 52 44 40 43 40 40 -23,1

Pós-Graduação (Residência Médica e Multiprofissional)

9 9 11 18 21 21 22 35 218,2

Subtotal Pós-Graduação 107 109 106 112 120 138 138 157 41,5

Ensino Médio Profissionalizante 1 5 4 6 8 7 9 10 150,0

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Educação Infantil 2 2 2 2 2 2 2 2 0,0

Subtotal Infantil e Médio 4 8 7 9 11 10 12 13 85,7

Total de cursos da UFRN 163 167 166 177 189 226 270 297 78,9 Dados da pesquisa e extensão

pepespesquisa e extensão Ações de Extensão 526 675 1.010 902 593 1.091 1.197 ¯ 18,5 (*)

Grupos de Pesquisa 96 124 150 163 181 194 207 237 58,0

Projetos de Pesquisa 559 712 948 945 1048 1.453 1.937 ¯ 104,3(*) Dados dos servidores

Docentes permanentes de 3º grau 1.495 1.472 1345 1406 1424 1.640 1868 1.918 42,6 Titulação de Docentes Doutores de 3º

grau

368 480 550 669 792 1.085 1.267 1.320 140,0 Titulação de Docentes Mestres de 3º

grau

543 539 469 437 393 385 431 430 -8,3

Docentes permanentes de Ensino

básico, técnico e tecnológico 128 130 131 127 141 170 187 185 41,2

Técnico-Administrativos dos Hospitais 1162 1251 1230 1.328 1326 1194 1152 1119 - 9,02 Técnico-Administrativos das outras

unidades

2272 2028 1843 1.935 1839 1918 2031 2088 13,29 Total de Técnico-Administrativos 3.434 3.279 3.073 3.263 3.165 3.112 3.183 3.207

07

4,4 Orçamento de Custeio e Investimento

realizado (Recursos do Tesouro)

19.497.8 90 - 15.911. 142 39.452. 591 50.085.3 23 85.203.8 09 124.26 8.945 ¯ 681,0 Fonte: PROPLAN

(*) Percentual calculado em relação a 2010.

(**) A partir de 2010, os cursos passaram a ser contabilizados, pelo MEC, por turno e modalidade acadêmica.

(**) Do total de 120 cursos de graduação presencial, 6 destinam suas vagas ao Programa ENEM/SISU e 8 são destinados aos alunos do Bacharelado em Ciência e Tecnologia.

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1. A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI

A missão da UFRN foi definida, pela primeira vez, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 1999-2008. Foi referendada no atual PDI 2010-2019 no processo de autoavaliação, sendo complementada pelas ações de “preservar e difundir as artes e a cultura” e com o compromisso com a “sustentabilidade ambiental”.

Para o processo de discussão e elaboração do PDI 2010-2019, estabeleceu-se uma articulação entre o processo de planejamento do PDI, coordenado pela PROPLAN, e a avaliação institucional, coordenada pela CPA. Os documentos que subsidiaram essa articulação identificaram os pontos fracos e os pontos fortes do antigo PDI, bem como as oportunidades do cenário nacional e internacional, destacando-se:

Relatório de Autoavaliação da UFRN apresentado à comunidade acadêmica em 2006 e enviado ao Ministério de Educação – MEC, contemplando as 10 Dimensões determinadas pelo SINAES;

Relatórios anuais de prestação de contas da gestão (10 relatórios); Relatório de Avaliação do PDI – 1999-2008, elaborado em 2009; Para Desenhar o Futuro – Relatório - julho de 2009;

Anais da Conferência Mundial sobre a Educação Superior – UNESCO (Paris: Julho, 2009);

Censo da Educação Superior; PINGIFES.

A análise desses documentos serviu de base para a identificação das potencialidades, fragilidades e oportunidades da instituição frente ao cenário nacional e internacional.

1.1- Implementação do PDI, considerando as metas e as ações institucionais previstas e a estrutura e os procedimentos administrativos

O PDI atual (2010-2019) apresenta, em seu Projeto Pedagógico Institucional – PPI, um princípio metodológico para todas as atividades acadêmicas: o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão integradas. A operacionalização desse princípio será descrita nas políticas acadêmicas, bem como na busca de uma formação integrada à realidade social. Há um esforço de realizar, não mais no discurso, mas nas formas de operacionalizar esse princípio. Esse é um avanço da execução do novo PDI.

Outro diferencial merecedor de destaque no novo PDI 2010-2019, constituindo-se mais um avanço da UFRN, são os seus 14 programas estratégicos – ações estruturantes para avançar na busca da qualidade e na internacionalização, com desenvolvimento da ciência, inovação tecnológica, inclusão social e o fortalecimento da interação com a sociedade e governos. Essas iniciativas, 11 delas já implantadas e em desenvolvimento, com resultados e produtos já reconhecidos, criam cenários estruturantes, envolvem a interação entre as grandes áreas do conhecimento e abrem inúmeras possibilidades de atuação futura. Três

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programas encontram-se, ainda, em processo de elaboração e discussão com os grupos responsáveis para futura implantação: Instituto de Desenvolvimento de Estudos Interdisciplinares Avançados – IDEIA; Programa de Estudos e Proposições sobre o Semiárido e o Programa de Desenvolvimento em Ciências Marinhas, Aquicultura e Pesca do Rio Grande do Norte.

A implementação do PDI 2010-2019, considerando as metas, as políticas institucionais e as ações encontram- se descritas no item 2 deste relatório, referentes às políticas acadêmicas que compõem o seu Projeto Pedagógico Institucional – PPI, cujo princípio metodológico fundamental orientador de todas as atividades pedagógicas é a flexibilidade que comporta as idéias de: pesquisa e extensão integradas, formação integrada à realidade social aliada à sólida formação teórica, inovações curriculares flexíveis e significativas, passando pela construção de itinerários formativos diversificados.

A UFRN, no seu Estatuto e Regimento Geral, determina as competências de todos os órgãos que compõem sua estrutura administrativa constituída de Conselhos Superiores, de órgãos da administração Central, de Centros Acadêmicos, Unidades Acadêmicas Especializadas, Departamentos acadêmicos, Cursos de graduação e Pós-Graduação, Unidades Suplementares, Comissões Permanentes, Núcleos de estudos interdisciplinares, sistemas informacionais, todos descritos no item estrutura Básica deste relatório.

Para a efetiva execução das ações definidas no PDI, a UFRN em seu Processo de Planejamento na instituição se estrutura em três grandes níveis hierárquicos:

1) Planejamento em longo prazo e que diz respeito ao todo da instituição, formalizado no Plano de Desenvolvimento Institucional e no Plano de Gestão, coordenado e executado pelo nível superior da Administração Central, tem a competência de induzir as Políticas e Ações até o nível operacional;

2) No nível intermediário, os Centros Acadêmicos e os Hospitais Universitários, elaboram e executam seus Planos de Ação de acordo com o PDI;

3) Em nível operativo, os Planos Trienais dos Departamentos Acadêmicos, os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, pós-graduação e residência médica e os Projetos de Pesquisa e Extensão desenvolvem suas ações de acordo com as Políticas e Metas definidas no PDI e no Plano de Gestão. Os planos elaborados em todos os níveis são enviados à Pró-reitoria de Planejamento e Coordenação Geral – PROPLAN, que encaminha a CPA para análise da coerência destes com o PDI.

Anualmente, no SIGPP, são planejadas as metas com suas atividades, ações e cronograma, articuladas às metas globais da instituição e de suas políticas. Os Centros e Pró-reitorias elaboram relatórios destacando o alcance das metas, as dificuldades no processo, medidas tomadas e avanços o qual é enviado à PROPLAN submetendo-o à avaliação da CPA.

Os sistemas de informação que dão suporte a todo o processo de planejamento e avaliação da UFRN são os seguintes:

 PingIFES – Plataforma Integrada para Gestão das IFES;  Censo do Ensino Superior;

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 SIGAA – Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas;

 SIPAC – Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos;

 SIGPRH – Sistema Integrado de Gestão de Planejamento e de Recursos Humanos;

 SIGAdmin - Sistema de Administração e o SIGED - Sistema Integrado de Gestão Eletrônica de Documentos;

 SIGPP – Sistema integrado de Planejamento e Projetos.

Esses sistemas são utilizados de maneira abrangente na UFRN e fazem parte do dia a dia dos servidores e alunos. A tomada de decisões e a criação de políticas estratégicas também são fortemente influenciadas por dados obtidos por meio dos referidos sistemas.

O fortalecimento do processo de planejamento exigiu a construção de espaços de interlocução. Foram criados, assim, Fóruns de Gestores, de Chefes de Departamentos Acadêmicos, de coordenadores de cursos de graduação e de pós-graduação, bem como o fórum estudantil, e comissões tais como: comissões de energia, de orçamento, do meio ambiente, da autonomia universitária, do Estatuto e do Regimento da UFRN.

A estrutura organizacional da UFRN e seus sistemas informacionais constituem o alicerce do processo de planejamento e de avaliação que consolidam as metas, ações e políticas institucionais apontadas no PDI.

1.2- Articulação entre o PDI e os processos de avaliação institucional (autoavaliação e avaliação externa)

A UFRN tem uma história de Avaliação Institucional articulada ao processo de planejamento desde o ano de 1993, quando participou da elaboração do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB, sendo um espaço de integração, articulação, reflexão, crítica e proposição para os diversos setores da UFRN. Concomitantemente, o MEC lança o edital 01/93 referente ao financiamento de projetos que iriam integrar o PAIUB, quando esta Universidade apresentou e teve aprovado o seu projeto de Avaliação Institucional.

Através da portaria Nº 375/94-R de 18 de julho de 1994, o reitor da UFRN constituiu uma Comissão Executiva de Avaliação Institucional para coordenar o processo de avaliação. Esta comissão ficou localizada na Pró-reitoria de Planejamento e Coordenação Geral – PROPLAN, considerando que a avaliação é parte integrante do processo de planejamento.

Em 2004, quando foi instituído o SINAES pela Lei 10.861 de 14 de abril de 2004, a UFRN enviou ao MEC um Relatório da Experiência de Avaliação Institucional durante dez anos ininterruptos, de 1994 a 2004, disponível em: www.avaliacao.ufrn.br. Assim sendo, a prática de autoavaliação institucional, na UFRN, não é algo que se inicie com o SINAES. Ela faz parte da cultura de avaliação da Instituição e está incorporada ao processo de planejamento.

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Em julho de 2004, conforme determinação da Lei do SINAES, foi instituída, pelo Reitor, a Comissão Própria de Avaliação – CPA, pela portaria Nº 340/04-R de 09 de julho de 2004, a qual tinha o papel de elaborar seu projeto de autoavaliação, apresentar e discutir esse projeto com a comunidade universitária para, em seguida, submetê-lo à aprovação no CONSEPE. Após a sua aprovação, este projeto foi enviado ao MEC que emite parecer atestando que a proposta atende às exigências gerais do CONAES – INEP.

Todas as etapas para a realização da autoavaliação, desde a sensibilização da comunidade acadêmica até a consolidação do relatório global apresentando o resultado da avaliação das 10 dimensões, estão contidas no projeto cujas grandes estratégias de ação foram a mobilização, a participação e a divulgação para toda a comunidade acadêmica, em seus vários segmentos. Assim, em 2006, foi elaborado o Relatório de Autoavaliação da UFRN, que culminou com um seminário, convocado pelo reitor, com todos os gestores e aberto à comunidade, para apresentação desses resultados, evidenciando os pontos fortes e fracos para a subsequente proposição de políticas institucionais.

A articulação da avaliação interna com a avaliação externa

Na UFRN, a CPA integra ao seu processo de autoavaliação os resultados das avaliações externas realizadas pelo INEP, em relação ao desempenho dos estudantes – ENADE e aquelas relativas aos processos de reconhecimento e recredenciamento dos cursos de graduação, bem como as avaliações dos programas de Pós-graduação, realizadas pela CAPES, a cada triênio.

De posse dos resultados dessas avaliações, a CPA os relaciona com os dados da avaliação interna, uma vez que, por exemplo, a cada ano é avaliado o desempenho da docência em sala de aula com o objetivo de se constituir instrumento de melhoria da qualidade do ensino de graduação. Os resultados obtidos e os relatórios de avaliação são sempre apresentados e discutidos em fóruns próprios para o planejamento e para a tomada de medidas, com o objetivo final de gerar políticas institucionais.

ENADE

A proposta de trabalho da CPA para integração dos resultados do ENADE com os cursos avaliados segue a seguinte metodologia:

1º momento: Reunião com Diretores de Centros Acadêmicos, Reitor e PROGRAD para a CPA apresentar como são realizados os cálculos dos indicadores do ENADE e um estudo de caso do curso avaliado.

2º momento: Reunião por centro para a CPA apresentar os resultados:

 Conceito Preliminar de curso – CPC – quais os indicadores que compõem o conceito  Conceito do desempenho dos estudantes no curso ENADE – 2005/2008

 Conceito do Indicador de Diferença – IDD – como é calculado

OBJETIVO: Orientar as ações pedagógicas e administrativas da instituição, uma vez que contribui significativamente para uma reflexão interna com vistas a melhoria da qualidade do ensino de graduação.

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Documentos de referência para o planejamento da melhoria dos cursos de graduação

 Avaliação Externa – Relatório de Curso disponibilizado pelo SINAES/INEP  Avaliação Interna da UFRN – Taxa de Sucesso dos Cursos de Graduação  Resultados da Avaliação da Docência 2008

 Anexo aos Planos Trienais dos departamentos de acordo com a Resolução nº

131/2008-CONSEPE, artigo 17, para fazer os ajustes necessários após a discussão dos resultados do ENADE e novamente enviar à PROPLAN como revisão do anexo aos Planos Trienais anteriormente enviados.

Os resultados dos cursos da UFRN avaliados pelo ENADE de 2005 a 2010 encontram-se no apêndice I.

Integração entre a avaliação externa da CAPES e da avaliação interna da Pós-graduação Em relação à Pós-graduação, a CPA revisou a metodologia usada no relatório de autoavaliação de 2006 e passou a desenvolver uma metodologia de autoavaliação por área de conhecimento, integrando os dados da avaliação externa (Apêndice II.

Em 2011, foram realizadas oficinas com as áreas das Engenharias e da Saúde, coordenadas pela Pró-reitoria de Pós-graduação e pela CPA, com a presença de coordenadores de área da CAPES e a participação de professores e alunos da Pós-graduação da UFRN. Estão em processo de planejamento, ainda para o ano de 2011, as avaliações das áreas das Ciências Humanas e Ciências Sociais.

A metodologia adotada pela CPA consiste nas seguintes etapas:

 Apresentação do sistema de Pós-graduação da UFRN – realidade, perspectivas e metas a serem alcançadas de acordo com o PDI;

 Apresentação do processo de Avaliação Institucional na UFRN;

 Apresentação pelos coordenadores de área da CAPES do Sistema de Avaliação, seus critérios, indicadores e fichas de avaliação;

 Reunião por programa com coordenadores, professores e alunos da pós para discussão dos resultados do relatório de avaliação da CAPES, identificação das dificuldades e proposição de medidas para subsidiar o planejamento dos colegiados para o triênio seguinte, tendo como referência os seguintes documentos: Relatório da CAPES; Diagnóstico da situação de cada Programa elaborado pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Relatório com os resultados das oficinas realizadas.

 Reunião dos colegiados dos programas de pós-graduação para com base nos resultados da CAPES e no resultado das discussões oriundas do período de autoavaliação, realizar planejamento para o triênio seguinte com o objetivo de superar as fragilidades e garantir qualidade acadêmica.

 Aprovação e envio do planejamento do curso para o triênio para a Pró-reitoria de Pós-graduação em prazo determinado.

O projeto institucional aprovado pelo CONSEPE em 2004, busca elementos para a melhoria e o aperfeiçoamento da instituição a partir de uma ação democrática, participativa e

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transparente. Na UFRN, a concepção de autoavaliação é a de um processo contínuo, geral e ao mesmo tempo específico, integrado e permanentemente crítico de seus próprios fundamentos teóricos e de seu enfoque prático. É, pois, uma atividade intrínseca ao processo de planejamento e um instrumento de gestão, que deve permitir o realinhamento permanente dos seus rumos na direção da sua função social.

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Dimensão 2 – A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, ara as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.

A política acadêmica implementada na UFRN encontra-se dimensionada em seu Projeto Pedagógico Institucional – PPI, constituindo-se um instrumento de planejamento que determina os fins e os meios da ação pedagógica da instituição.

Os objetivos da universidade redimensionam as estratégias da formação profissional para potencializar o princípio de flexibilidade curricular, favorecendo a mobilidade interna e externa dos alunos e as interações multiculturais; para preparar discentes, docentes e técnicos administrativos para a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação e para fortalecer sua atuação em áreas estratégias para o desenvolvimento local, regional e do país.

As normas para a operacionalização das políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão apresentam consistência e coerência tanto no Projeto Pedagógico Institucional – PPI, quanto no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da UFRN e estarão descritas nos subitens específicos de cada política constante da dimensão dois.

2.1- Coerência das Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão com os Documentos Oficiais Há uma preocupação constante da pró-reitoria de Planejamento e da CPA em analisar a coerência entre as propostas do PDI, do Plano de gestão, dos programas das Pró-reitorias indutores dessas políticas, dos Planos dos Centros e dos Planos dos Departamentos e Projetos Pedagógicos dos Cursos.

Nos últimos três anos verifica-se um avanço nos convênios da UFRN com a Fundação de pesquisa- FUNPEC que passou a exigir um projeto acadêmico coerente com as políticas da Instituição para que os projetos de pesquisa, extensão e desenvolvimento institucional pudesse ser aprovados (Portaria Nº 28\2011 - CONSAD).

Em 2010, a PROPLAN solicita à CPA uma avaliação da consistência e da coerência do PDI em todas as suas dimensões, considerando os documentos oficiais e as sugestões, fruto da consulta à comunidade acadêmica, advindas dos docentes, técnicos-administrativos e DCE, além das reuniões nos conselhos de Centro. Os resultados dessa avaliação foram sintetizados pela CPA para que se compreendesse em que medida as sugestões seriam incorporadas em um plano macro ao PDI ou em um plano intermediário ao plano de gestão da instituição.

A UFRN, em seu PDI, tem o propósito de garantir a indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para a consecução desse objetivo, as Pró-reitorias fins definiram mecanismos indutores para que essa integração se realizasse entre docentes e discentes. Um desses mecanismos foram as Ações Acadêmicas Integradas, na gestão das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão.

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2.2- Políticas Institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) e cursos seqüenciais (quando for o caso), na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização.

A política para o ensino de graduação presencial da UFRN, pautada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2010-2019, é norteadora das ações da UFRN, considerando as metas para 2010-2014. A pró-reitoria de Graduação (PROGRAD) que coordena esse nível de ensino tem um conjunto de ações planejadas e articuladas no sentido de atender às políticas de ensino ora apresentadas no PDI 2010-2019.

As metas foram calculadas até o ano de 2014 quando será realizada uma avaliação global para replanejar os cinco anos seguintes. De modo específico, são elas:

META 1: Elevação da taxa de conclusão média dos cursos de graduação tendo como indicadores a taxa de conclusão média em 2011:

 Período 2010.1 – 75,6%  Período 2010.2-2011.1 – 70,7%

META 2 – Elevação da relação aluno/professor de acordo com as especificidades dos cursos. Os indicadores usados para a consecução dessa meta são:

 Total de alunos de graduação ativos em 2011: 29.710

 Taxa aluno/professor em 2011: 15,6% (apenas alunos de graduação)

 Taxa aluno/professor em 2011: 21,7% (alunos de graduação e de pós-graduação) META 3 – Expansão e reestruturação com qualidade acadêmica das matrículas do ensino de graduação com base no seguinte indicador:

 Total de vagas ofertadas em 2011: 6.988

Estas metas, cuja finalidade é a melhoria da qualidade acadêmica dos cursos de graduação, estão sendo satisfatoriamente cumpridas considerando a preocupação da Instituição voltada não apenas para o dado quantitativo, mas também para a parte qualitativa que leva à formação sólida dos discentes e com a qualidade acadêmica do ensino. Os dados podem ser comprovados no documento oficial enviado pela Instituição ao MEC e ao Tribunal de Contas da União, em 2011.

No que se refere à primeira meta, analisando-se o período entre 2006 e 2011, o crescimento do número de vagas no ensino de graduação foi de 67,25% e o número de matriculados 18,26 %. Com o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades - REUNI ao qual a universidade fez adesão com projeto aprovado para o período 2008-2012 pelo Ministério da Educação - MEC, a UFRN prevê a criação de novos cursos de graduação e pós-graduação e ampliação do número de alunos para 45.000 até 2012.

Estabelece a ampliação das políticas de assistência estudantil, mobilidade de estudantes e professores, inovações curriculares, inclusão social, contratação de novos

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professores e técnico-administrativos. O resultado deste esforço pode ser demonstrado na taxa de conclusão de curso que vem aumentando merecendo destaque o período entre 2007 e 2011, conforme indica o quadro a seguir:

Quadro 01 – Evolução da taxa de conclusão dos cursos de graduação média no período 2008 a 2010

Taxas 2008 2009 2010 2011 2012

Pactuada 0,68 0,71 0,75 0,78 0,90 Executada 0,65 0,73 0,74 - -

Com a política de ocupação das vagas ociosas, de apoio a permanência do aluno com Bolsas e apoio pedagógico aos alunos que se encontram em dificuldades e pelo acompanhamento no decorrer do percurso acadêmico percebe-se uma tendência de aumento da Taxa de Conclusão de Curso.

A atualização dos projetos pedagógicos é uma ação que considera a diversidade e especificidade dos cursos e áreas do conhecimento. As alterações curriculares buscam contemplar as demandas do avanço do conhecimento, da tecnologia, do mercado; a redução da carga horária necessária à integralização curricular e a conseqüente diminuição do tempo de duração dos cursos de graduação; a mobilidade estudantil e a flexibilização. Nos anos de 2010 e 2011 foram atualizados 21 projetos de cursos de graduação. Esses parâmetros estão normatizados no Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação da UFRN.

Por outro lado, há um conjunto de ações para apoiar a melhoria da qualidade dos cursos de graduação como: orientação acadêmica, Núcleo Docente Estruturante – NDE normatizado pela Resolução Nº 124\2011- CONSEPE, atividades acadêmicas complementares de pesquisa e extensão computadas como carga horária do curso, iniciação à docência, monitoria ou outras atividades estabelecidas em cada Projeto Pedagógico de Curso.

Outra ação significativa é o desenvolvimento da Avaliação da docência, realizada semestralmente e coordenada pela CPA, na qual são avaliados o professor sob a ótica do aluno, a autoavaliação do aluno e a avaliação da turma pelo professor. Alunos e professores em atividade em cada semestre letivo realizam obrigatoriamente essa avaliação. Seus resultados são apresentados em fóruns específicos sob convocação do Reitor e devem subsidiar os anexos aos planos trienais de cada departamento contendo o planejamento das ações para a melhoria da qualidade do ensino de graduação (conforme Resolução Nº131-2008- CONSEPE). Além disso, os professores que tiram média abaixo de 6 são recomendados a participar do Programa de Atualização Pedagógica – PAP, o qual é obrigatório para os professores que ingressam na Instituição.

Esse programa oferece curso de 40 horas presenciais, destinado aos professores recém-contratados e oficialmente considerado na homologação do estágio probatório dos servidores docentes da UFRN (Resolução nº 083/2006 – CONSEPE). Em 2011, foram ofertados dois cursos obrigatórios de Atualização Pedagógica para docentes em estágio probatório com 197 participantes. Para todos os docentes foram ofertadas atividades pedagógicas tendo a participação de 216 professores em 2011.1 e 190 participantes em 2011.2. Uma capacitação

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em Tecnologia de Informação e Comunicação foi oferecida no primeiro semestre, contando com 166 docentes inscritos.

No programa de monitoria, nos últimos dois anos, foram executados 272 projetos de monitoria, sendo 90 renovados de 2010 e 182 aprovados em 2011, envolvendo 509 docentes em 210 componentes curriculares. O número de discentes envolvidos foi de 698 discentes, sendo 501 bolsistas (202 de projetos renovados de 2010 e 299 de projetos de 2011) e 197 monitores voluntários (42 de projetos renovados de 2010 e 155 de projetos de 2011).

O Programa de Mobilidade Estudantil permite o intercâmbio de estudantes nos âmbitos nacional e internacional objetivando o enriquecimento da vivência formativa do aluno. Em 2011, o Programa de Mobilidade em nível internacional contabiliza um total de 49 estudantes enviados e 24 acolhidos; em nível nacional, são 14 estudantes enviados e 28 acolhidos.

Outra modalidade inovadora de ensino foi à criação do Bacharelado de Ciência e Tecnologia, financiado pelas metas de Expansão do REUNI. O referido curso permite a formação de um bacharel generalista que poderá, ao término de seu curso, ingressar no mercado de trabalho, ingressar automaticamente em cursos de engenharia, além de permitir acesso à Pós-graduação. Em 2009 foram ofertadas 500 vagas, todas preenchida. No ano de 2010 este número subiu para 1.120 vagas preenchidas permanecendo o mesmo em 2011, totalizando, atualmente, 2.740 alunos matriculados.

Outros projetos em destaque para a consecução das metas estabelecidas são:

 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), que promove a articulação da universidade com as escolas da rede básica. O PIBID-UFRN desenvolve atividades em 16 escolas estaduais e 5 municipais, sendo uma do município de Caicó, uma de Currais Novos e as demais de Natal. Cada aluno PIBID recebe uma bolsa mensal. Atualmente, este Programa dispõe de 352 bolsas para graduando, das quais 247 são decorrentes do Edital da CAPES e 105 do REUNI. Além disso, temos 28 bolsistas supervisores, professores das escolas públicas envolvidas e 14 professores coordenadores de área, bolsistas da UFRN.

 Programa de Educação Tutorial – PET, que estimula o desenvolvimento de atividades acadêmicas que integram ensino, pesquisa e extensão.

 Projeto Institucional “A implantação de tecnologias de informação e comunicação contribuindo para o benefício do ensino de graduação na UFRN”, financiado pela CAPES e coordenado pela PROGRAD e pela Secretaria de Educação a Distância (SEDIS). Tem como objetivo a formação de professores no uso das tecnologias da informação e comunicação, especialmente na produção de materiais e conteúdos didáticos, na utilização sistemática dessas tecnologias no ensino e na vivência de práticas da educação à distância.

Em relação à política de inclusão social no âmbito do ensino de graduação destacam-se as seguintes ações:

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 Isenção da taxa de Vestibular que beneficiou, em 2011, 6.919 alunos da rede pública, o que corresponde a 48% dos que se inscreveram e solicitaram a isenção. Dentre aqueles que solicitaram a isenção, 1.331 ingressaram na UFRN em 2011.

 Argumento de Inclusão que beneficiou, em 2011, 770 alunos egressos do ensino médio da rede pública. O benefício do argumento de inclusão corresponde a um fator multiplicativo, no valor de 1,1, igual para todos os cursos, o qual é aplicado sobre o argumento final do candidato.

 O SISU – Sistema de Seleção Unificada é outra forma de acesso à Universidade cujo parâmetro é o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM que, gradativamente, vem aumentando na Instituição. Em 2011 06 cursos integraram essa modalidade.

 Em 2010, foi criada a Comissão Permanente Núcleo de Apoio ao Estudante com Necessidade Educacional Especial – CAENE, com a finalidade de orientar, apoiar e acompanhar a política de inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais na UFRN. Em 2011, a CAENE contabilizou 105 estudantes com necessidades educacionais especiais, sendo 42 com deficiência visual, 37 com deficiência física e 10 com deficiência auditiva. O Laboratório de Acessibilidade possui 121 equipamentos e recursos, tais como impressora Braille, bengalas, calculadora sonora, fones de ouvido e globo terrestre tátil.

2.3- Políticas Institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) e cursos seqüenciais (quando for o caso), na modalidade a distância e suas formas de operacionalização.

A Educação a Distância tem sido implementada e operacionalizada a partir das diretrizes e políticas nacionais e locais. No âmbito das políticas nacionais o a EaD tem se regido pelas orientações do sistema Capes/UAB que tem priorizado a formação inicial e continuada para professores e administradores públicos. No cenário local, a UFRN tem participado das políticas nacionais reafirmando no PDI 2010-2019 que “A educação a distância cumpre o importante papel de ampliar a atuação da Universidade por meio da interiorização e de induzir e disseminar novas tecnologias da informação e comunicação para todo o sistema de ensino”.

Em 2011 a UFRN oferta 6 cursos graduação a distância, sendo 5 licenciaturas (Química, Física, Matemática, Biologia e Geografia), e 2 bacharelados (Administração e Administração Pública), atendendo 2794 alunos distribuídos em pólos de apoio presencial nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. A forma de ingresso dos alunos ocorre por meio de vestibular; o financiamento geral do aluno se realiza a partir de orçamentos que são repassados pelo MEC/Capes/UAB para atender a finalidade do ensino a distância; há pagamento de bolsas pelo sistema FNDE para coordenadores, professores e tutores que atuam, seja na gestão acadêmico-administrativa dos cursos, seja na parte pedagógica e/ou acompanhamento de disciplinas.

A oferta de cursos a distância está pautada nos referenciais de qualidade propostos pelo MEC. Nesse sentido, todos os cursos têm Projeto Pedagógico aprovado institucionalmente, que delineia as concepções e condições básicas de funcionamento do curso na modalidade a distância quanto a: concepção de EaD e currículo no processo de

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ensino-aprendizagem; formas de interação e comunicação entre alunos, professores, tutores por meio da plataforma de aprendizagem Moodle; material didático a ser utilizado, sistema de avaliação da aprendizagem, com peso maior para as atividades presenciais e do projeto pedagógico; equipe multidisciplinar; infra-estrutura de apoio nos pólos, sistema de tutoria, modelo de oferta dos componentes curriculares. De modo geral, todos os cursos seguem o padrão de oferta semestral, com exceção de Administração que tem oferta modular.

A Estrutura Curricular dos cursos de EaD da UFRN apresentam uma estrutura curricular que integra áreas de conhecimento favorecendo a interdisciplinaridade. O material didático é, principalmente, impresso e produzido por docentes especializados. Tem-se associado a esses materiais outros de cunho interativo e vídeo-aulas, também produzidos no âmbito da secretaria. O sistema de avaliação da aprendizagem é disciplinado pela resolução n. 122/2006-CONSEPE, de 05 de dezembro de 2006, prevê provas presenciais e média final 5,0. O aluno, a partir de 2011 passou a ser avaliado, também, pelo ENAD.

Formação do corpo de tutores e suas condições institucionais

A estrutura de funcionamento da EaD supõe a existência de corpo de tutores presenciais, cujo local de trabalho é o pólo de apoio presencial ao qual o aluno está vinculado. Os tutores são selecionados a partir de uma seleção publica definida em edital, atendendo as definições estabelecidas pelo sistema UAB/Capes/FNDE. O nível de qualificação exigida é graduação na área de conhecimento do curso ou área afim, e ter experiência de no mínimo um ano de magistério. O quadro de tutores da EaD tem a qualificação mínima exigida, participa de capacitações periódicas e é acompanhado e avaliado por um coordenador de tutoria.

A estrutura de funcionamento da EaD supõe a existência de corpo de tutores a distância cuja atuação está vinculada ao planejamento do professor. Os tutores são selecionados a partir de uma seleção publica definida em edital, atendendo as definições estabelecidas pelo sistema UAB/Capes/FNDE. O nível de qualificação exigida é graduação na área de conhecimento do curso, podendo ser professor, alunos de graduação ou pós-graduado em nível de mestrado e doutorado. O quadro de tutores a distância da EaD tem a qualificação mínima exigida, participa de capacitações no ambiente de aprendizagem moodle, e é acompanhado e avaliado por pelo professor que informa ao coordenador de tutoria o seu desempenho.

Na UFRN existe uma comissão de tutoria que reúne todos os coordenadores de tutoria e tem por finalidade discutir e apresentar diretrizes gerais para o funcionamento da tutoria como um todo.

2.4- Políticas Institucionais para cursos de pós-graduação (“lato sensu” e “stricto sensu”) na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização

O ensino de pós-graduação da UFRN é caracterizado por um sistema complexo, constituído por cursos de Aperfeiçoamento, Especialização, Residências em Saúde (Médicas, Multiprofissionais e Buco-Maxilo-facial), definidos como “Lato-sensu”. O mais marcante são os cursos “Stricto-sensu”, que são os cursos de Mestrado (acadêmico e profissional) e Doutorado.

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No contexto regional tem a marca de um sistema de bastante qualidade e referência nacional em algumas áreas de conhecimento, como as Engenharias e Biológicas, Saúde e Exatas. Todos os seus cursos de Mestrado e Doutorado têm a chancela da CAPES e do Conselho Nacional de Educação, respondendo, atualmente por aproximadamente 90% da oferta de cursos no Estado do Rio Grande do Norte.

O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI/2010-2019 define três políticas básicas, referenciais para suas ações, sempre levadas em consideração:

1. Consolidação e busca permanente da excelência acadêmica.

2. Crescimento anual com a criação e a implantação de novos cursos de mestrado e doutorado, principalmente em áreas estratégicas para o desenvolvimento institucional do Estado e da Região Nordeste, mas sem perder de vista as demandas para o desenvolvimento nacional, no que diz respeito à formação de recursos humanos. 3. Interação com os cursos de graduação e com ações de extensão da universidade,

principalmente no que diz respeito à Inovação tecnológica e à transferência de conhecimento e tecnologia.

Os dados e ações vinculadas a cada uma dessas macropolíticas explícitadas no PDI, incorporam, também, os resultados da Avaliação Trienal realizada pela CAPES (avaliação externa, por pares) em 2010, referente ao período 2007/2009. Uma análise comparativa dos dois Sistemas aponta para uma semelhança de desempenho entre a UFRN (com 74 cursos avaliados) e as diversas regiões do país, nas diferentes áreas de conhecimento. Destaca-se que a UFRN não tem nenhum curso com nota 7 (topo da pirâmide), mas em contrapartida também não tem nenhum curso nos níveis inferiores da curva de distribuição (1 e 2). Do seu perfil ressalta-se uma concentração de cursos com nota 4 e a maioria dos programas com nota 3 são recém criados, sendo que dois programas têm nota 6.

A assimetria se configura nos conceitos obtidos na avaliação. As melhores performances são percebidas nos cursos das Tecnológicas, Exatas e Saúde/Biológicas. Os cursos com nota 3 são mais prevalentes nas áreas de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, indicando a necessidade de políticas indutoras da melhoria da qualidade em patamares mais elevados. Em seqüência, serão descritas as oportunidades geradas com essa finalidade:

1. A Instituição, a partir de ações conjuntas PPg/PROAD instituiu um contrato para facilitar a organização dos artigos científicos, nos idiomas de inglês, francês e espanhol, estimulando assim a publicação de artigos científicos de autoria de docentes e alunos da pós-graduação em periódicos internacionais.

2. A designação de vagas estratégicas para viabilizar a contratação de doutores para o fortalecimento do corpo docente dos programas nessas condições.

3. Definição de prioridades nos editais internos, como o Pró-Equipamentos e o PNPD Institucional para os cursos sediados no CCHLA e CCSA, com fragilidades de infra-estrutura e de quadro docente.

4. Com a mesma compreensão vem sendo monitorado pela Pró-reitoria a concessão de vagas para Professor Visitante REUNI, Bolsa REUNI de Pós-Doutorado e Bolsa de Assistência ao Ensino, onde alunos de pós-graduação, M/D atuam em disciplinas de graduação. Estas iniciativas proporcionaram incremento/reforço ao corpo docente dos

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