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Estratégia de Desenvolvimento Regional, Política Pública Negociada e Novas Institucionalidades (parte II)

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Academic year: 2021

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(1)

Desarrollo Económico Territorial: nuevas praxis en América Latina y en el Caribe en el siglo XXI

CEPAL/ILPES, Santiago de Chile 19 al 21 de octubre de 2010

Estratégia de Desenvolvimento

Regional, Política Pública Negociada

e Novas Institucionalidades

(parte II)

Liana Carleial e Bruno Cruz DIRUR-IPEA

(2)

Estrutura da Apresentação

1.A hora e a vez do desenvolvimento regional brasileiro: uma proposta de longo prazo

1.1 Marco conceitual 1.2 Motivações

2. Novas Institucionalidades 3. Política Pública Negociada 4. Resultados esperados

(3)

A hora e a vez do Desenvolvimento

Regional Brasileiro: uma proposta de

(4)

• Os países subdesenvolvidos possuem especificidades próprias que precisam ser observadas na formulação de políticas públicas;

• Este fato desaconselha “transplantes” institucionais; • O subdesenvolvimento não é uma etapa do

desenvolvimento: a sua reversão exige políticas públicas específicas e o papel do Estado é fundamental;

(Furtado)

(5)

• Questão central: a reduzida capacidade de diversificar a estrutura produtiva constitui um obstáculo ao

desenvolvimento e tem implicações graves sobre o mercado de trabalho e a distribuição de renda;

• O caráter ainda determinante da indústria para um país com as características brasileiras;

• O cenário pós-anos 90 exige uma aproximação entre firma, Estado e sociedade civil;

• A urgência de aproveitar essa oportunidade da

economia e sociedade brasileiras(2010) para construir uma política de longo prazo para o desenvolvimento regional

(6)

A proposta está centrada na mudança das estruturas produtivas regionais!

É mais ousada e vai além do modelo: vocação + potencialidades + redistribuição.

(7)

• A insuficiência das tendências econômicas recentes, por si só, para alterarem a divisão interregional no trabalho no Brasil;

• Os investimentos fora do eixo Rio-São Paulo( petróleo e gás, siderurgia, indústria naval, papel e celulose etc); • As demandas produtivas do desenvolvimento do pré-sal

brasileiro;

• As demandas de consumo decorrentes da ampliação do mercado interno brasileiro;

• As descobertas de recursos naturais;

• A maior aproximação com a América do Sul e a África;

(8)

Foco central: Mudança nas Estruturas Produtivas Regionais

i. Adensamento das estruturas produtivas regionais através da complementação dos investimentos em curso, preenchendo elos faltantes das cadeias produtivas;

ii.Incentivo a investimentos que rompam com o padrão de renda local, especialmente nas regiões mais empobrecidas. Isto só se faz com tecnologia e infraestrutura;

O Modelo de Desenvolvimento

(9)

iii. Estruturar regionalmente comitês representativos das firmas, universidades, escolas técnicas e governo local para o

desenvolvimento de ações que integrem o sistema produtivo às universidades, aos IFETS e às Universidades

tecnológicas federais(SRI);

iv. Ações que garantam a coesão territorial, com destaque para ações específicas no semi-árido nordestino;

O Modelo de Desenvolvimento

(10)

• Petróleo e gás (fertilizantes, metal-mecânica, agricultura);

• As demandas produtivas decorrentes do

desenvolvimento do pré-sal e que podem ser atendidas pelas estruturas produtivas do Norte e Nordeste(metal-mecânica, eletro-eletrônica, serviços de engenharia); • Demandas produtivas decorrentes da ampliação do

rendimento e do mercado interno nordestino.

Adensamento das Estruturas

Produtivas

(11)

• Instituto de Neurociência de Natal (quais outros exemplos podem acontecer ?)

• Projetos de base tecnológica a serem “garimpados” em incubadoras, universidades e que estejam num estágio de desenvolvimento que possam ser levados ao

mercado numa parceria entre o Estado e o capital privado;

Investimentos que Rompam com a

Estrutura de Renda Local

(12)

Sem classificação IDH Muito Baixo IDH Baixo IDH Médio IDH Alto

Possibilidades de atuação através do programa

“Territórios da Cidadania” cujo objetivo é promover o desenvolvimento econômico e

universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de

desenvolvimento territorial sustentável.

Ações que Garantam a Coesão

Territorial

(13)

Não Participa Participa Estado NE Participa do TC Não Participa do TC Total AL 72 29 101 BA 154 262 416 CE 100 84 184 MA 188 98 286 PB 105 119 224 PE 83 102 185 PI 142 81 223 RN 112 54 166 SE 52 23 75 Total 1008 852 1860

Municípios que participam e não participam do programa Territorial da Cidadania na região NE

Ações que Garantam a Coesão

Territorial

(14)

Novas Institucionalidades

A implementação desta proposta exige mudanças institucionais importantes:

(15)

• Introduzir no elenco das políticas públicas brasileiras a política pública negociada

• Experiência exitosa: câmaras setoriais na automotiva • Como fazer?

Estado – firmas - sociedade civil Estados e municípios

Representações de firmas Sistema S

Consórcios municipais Movimentos sociais

Quem são os sujeitos políticos ativos?

(16)

• Cadeias produtivas mais completas

• Estruturas produtivas regionais com maior capacidade de geração de emprego e renda

• Redução da “estigmatização” das regiões mais empobrecidas

• Redução do risco do conflito: ampliação da escolaridade x chances ocupacionais compatíveis

• Redução das tendências migratórias interregionais

• Fortalecimento da indústria e menor risco da “doença holandesa” • Maior diversidade produtiva no país com efeitos positivos sobre o

emprego e a distribuição de renda

Referências

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