RELATÓRIO ANUAL
2011
Desafios e superações da indústria da alimentação
RELATÓRIO ANUAL
ÍNDICE
MensageM do Presidente . . . 7
relacionaMento coM a iMPrensa . . . 8
atividade governaMental . . . 10
atividade ParlaMentar . . . 15
atividade Judicial . . . 17
atividade setorial & teMática . . . 18
eventos & rePresentações . . . 22
Publicações . . . 25
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MENSAGEM DO PRESIDENTE
O ano passado foi marcado por desafios e superações na indústria da alimentação. Apesar da crise econômica mundial e das muitas questões regulatórias, tributárias e de comércio exterior tratadas de forma equivocada, principalmente pelo Governo Federal e pelo Congresso Nacional, o setor cresceu 5% em faturamento, saltando de R$ 330,6 bilhões em 2010 para R$ 383,3 bilhões em 2011.
Na balança comercial, a indústria de alimentos também foi mais uma vez fundamental para o equilíbrio das contas do País. O setor exportou US$ 44,8 bilhões e importou apenas US$ 5,9 bilhões, computando um saldo positivo de US$ 38,9 bilhões – o maior entre todos os setores da indústria brasileira e cerca de US$ 9 bilhões acima do saldo acumulado do Brasil, que foi de US$ 29,8 bilhões.
Essa performance robusta, que eliminou a palavra “desindustrialização” do glossário do nosso setor, deveria levar as autoridades políticas, econômicas e regulatórias do País a tratar a indústria da alimentação com apreço especial, cuidando do que podemos cha-mar, com o perdão do jargão, da “galinha dos ovos de ouro” desta república.
Entretanto, sem surpresas, fomos mais uma vez vítimas do próprio sucesso. Em vez de políticas que fortalecessem e solidificassem o ambiente de negócios do setor, tivemos de lidar com a suspensão do crédito presumido do PIS/Cofins em diversos segmentos, com a taxação de produtos isentos de registro sanitário e com a leniência do governo no trato das relações comerciais com a Argentina, além de muitas outras questões. Ao todo, foram 111 temas sensíveis geridos pela ABIA em 2011, o que denota a predominância da visão retrógrada do poder público em buscar soluções para seus problemas pontuais, prejudicando áreas cruciais para o desenvolvimento do País.
Em ano de dificuldades, desafios e superação, o que se constata é que a indústria da alimentação tem duas grandes virtudes: 1. criatividade e eficiência na área produtiva e comercial; 2. habilidade em gerir politicamente as questões sensíveis e fundamentais da área de alimentos. Esse segundo ponto é justamente o tema deste relatório, que mostra, entre outros aspectos, a força do diálogo e a articulação do setor com seus stakeholders estratégicos.
Boa leitura!
edMundo KlotZ
Presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação
MENSAGEM
DO PRESIDENTE
RELACIONAMENTO
COM A IMPRENSA
Em 2011, a ABIA ampliou de forma significativa sua presença na cobertura da imprensa nacional, registrando um crescimento de 125% de aparições em reportagens em relação a 2010. Ao todo, 876 matérias citaram a entidade no ano passado, contra 389 no ano anterior.
Das 876 citações da ABIA, 579 foram publicadas por veículos online, o equivalente a 66 % do total, e 297 em mídias impressas (34%), das quais 130 compuseram reporta-gens de revistas e 167 ilustraram os principais jornais do País.
Entre os veículos de maior expressão nacional que mais utilizaram a ABIA como fonte de informação, estão: Valor Econômico, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, O Globo e Revista Exame, conforme exposto na tabela abaixo.
VEÍCulOS quE MAIS CObRIRAM A AbIA EM 2011
Veículos Valor Econômico Estadão Folha de S. Paulo O Globo Exame Veja Brasil Econômico Correio Braziliense ISTOÉ Época Nº de publicações 27 20 9 8 7 6 5 5 4 3 % Total 3,08% 2,28% 1,02% 0,91% 0,79% 0,68% 0,57% 0,57% 0,45% 0,34%
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RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA
Por fim, 2011 também foi marcado pela criação do Departamento de Relações Públicas e Institucionais da ABIA, que desde setembro faz gestão do relacionamento da entidade com stakeholders estratégicos para o setor, inclusive a imprensa.
As mídias segmentadas também deram amplo destaque para a ABIA, com a publicação de 195 matérias citando a entidade. O portal Abrasnet e as revistas Food Service News e Aditivos & Ingredientes foram os veículos de trade que mais utilizaram as informações e os posicionamentos da ABIA no ano passado.
Em relação aos temas do setor que receberam maior manifestação pública da ABIA, destacam-se: redução de sódio, açúcar e gordura trans nos alimentos; performance econômica do setor; debate sobre as restrições à publicidade infantil; desempenho do mercado de Food Service; transgênicos.
1 Percentual calculado a partir do valor total geral de matérias: 876.
TEMAS DO SETOR MAIS AbORDADOS PElA IMPRENSA EM 2011
Assunto
Redução de sódio, açúcar e gordura trans nos alimentos Performance e expectativas do setor
Restrições à publicidade infantil
Desempenho do mercado de Food Service Alimentos transgênicos
Tributação do café
Crescimento e industrialização do setor leiteiro Alimentos funcionais Nº de publicações 146 113 105 101 23 18 12 9 % Total1 16,66% 12,89% 11,98% 11,52% 2,62% 2,05% 1,36% 1,02%
ATIVIDADE
GOVERNAMENTAl
Concentrada na presidência da entidade, com apoio dos departamentos Jurídico, Técnico, Econômico e de Relações Institucionais, a atividade governamental e política é, historicamente, a principal e mais demandada área de atuação da ABIA.
De forma geral, a agenda governamental da entidade é preenchida pelas questões mais sensíveis, prioritárias e de cunho político das relações entre a indústria da alimentação e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A ABIA tem monitorado e avaliado as questões cruciais do setor na área governamental e mantido diálogo regularmente aberto com as principais autoridades do País, endereçando assuntos regulatórios, tributários, de comércio exterior, entre outros, e construindo parcerias que favoreçam o ambiente de negócios da indústria da alimentação.
Entre as dezenas dos temas sensíveis que exigiram gestão política da ABIA em 2011, listam-se: a redução de sódio nos alimentos processados; a proposta de regulamento técnico que estabelece os requisitos mínimos para avaliação de matérias estranhas em alimentos e bebidas; as suspensões do crédito presumido do PIS/Cofins no café e em lácteos, cereais e soja; a revisão do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) e a revisão da portaria Inmetro nº 248, que trata do peso dos produtos pré-medidos.
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ATIVIDADE GOVERNAMENTAL
Redução de Sódio nos Alimentos
Processados
Nos últimos anos, a demanda social por alimentos com menor teor de sódio ampliou consideravelmente, levando o governo a entrar na discussão sobre o tema e a indústria da alimentação a buscar alternativas viáveis para reduzir a utilização do nutriente na formulação dos produtos. A articulação da ABIA com o Ministério da Saúde (MS), em 2011, foi fundamental para evitar a criação de regulações inadequadas.
AÇÕES
Ao longo do ano, o Departamento Técnico da ABIA realizou reuniões de trabalho com o MS para discutir e definir metas de redução de sódio factíveis para 12 categorias de produtos: pães, caldos e temperos, laticínios, biscoitos, margarina vegetal, embutidos, massas semiprontas, bolos, maioneses, snacks, derivados de cereais e refeições prontas. RESULTADOS
Em abril, a ABIA e o Ministério da Saúde assinaram termo de compromisso para a redução escalonada do nutriente no macarrão instantâneo, na bisnaguinha e no pão de forma. Em dezembro, dois novos acordos foram assinados pelas entidades. Um deles pactuando metas para pão francês, bolos, snacks, maionese e biscoitos. O outro, incluindo a Anvisa no processo de avaliação de atendimento das metas. Metas de redução para outras categorias deverão ser definidas e pactuadas em 2012.
Fórum Permanente de Discussão
Anvisa-Indústria de Alimentos
Há anos o setor reconhece a necessidade da criação de um canal de diálogo exclusivo entre a indústria de alimentos e a Anvisa para organizar as discussões dos diversos e complexos temas de interesse das duas entidades, permitindo a formatação de regulações factíveis e adequadas.
AÇÕES
Em 2011, a ABIA intensificou as conversas com o corpo diretivo e técnico da Anvisa no sentido de formalizar a criação de um fórum regular entre as duas entidades. No jantar em homenagem à Anvisa, realizado em novembro, o assunto também ocupou parte do discurso do presidente da ABIA, Edmundo Klotz.
Por fim, a ABIA protocolou ofício na Anvisa formalizando o pleito.
RESULTADOS
Em dezembro, a Diretoria Colegiada da Anvisa deliberou sobre o tema, criando o Fórum Permanente de Discussão com a Cadeia Produtiva de Alimentos. Na agenda de 2012 do fórum serão contemplados assuntos como: matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas, revisão do Regulamento Técnico para Registro Sanitário e Notificação de Produtos Isentos, código de práticas e guia de procedimentos sobre os alimentos funcionais, entre outros.
Suspensão do Crédito Presumido do
PIS/Cofins em Lácteos, Cereais e Soja
Em dezembro de 2011, o Governo Federal editou a Medida Provisória nº 552 que, entre outras matérias, elimina o crédito presumido do PIS/Cofins, o qual desonerava a produção de importantes alimentos, como cereais, lácteos e produtos derivados de soja. A medida deve resultar em impacto à competitividade da indústria de alimentos, à capacidade do Brasil de exportar “valor agregado” e ao bolso do consumidor.AÇÕES
O Departamento de Relações Institucionais da ABIA articulou a produção de um manifesto, assinado em conjunto com a Abag, a Abiove, a Abimilho, a CitrusBR, a Aprobio e a Abrange, expondo ao Governo as preocupações da cadeia produtiva de alimentos com a publicação da medida. O texto foi entregue, pessoalmente, ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo presidente da ABIA, Edmundo Klotz, durante a reunião de dezembro do Grupo de Acompanhamento da Competitividade (GAC) do Ministério da Fazenda.
Em paralelo, o Departamento Jurídico articulou a apresentação de uma emenda à MP nº 552, protocolada pelo deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR), para suprimir o dispositivo que vedou o aproveitamento do crédito presumido.
RESULTADOS
As ações do setor levaram o Ministério da Fazenda a alterar o texto da MP no que tange às exportações. No entanto, o Governo Federal parece firme na decisão de
manter o crédito presumido do PIS/Cofins para o mercado interno. A medida provisória tramita no Congresso e deve ser apreciada nos próximos meses. A ABIA permanece trabalhando no tema.
Suspensão do Crédito Presumido do
PIS/Cofins no Café
Em setembro de 2011, o Governo Federal editou a Medida Provisória nº 545, que entre outras matérias, reduziu o reconhecimento dos créditos presumidos do PIS/Cofins no café para industrialização e venda no mercado interno para 80% da alíquota e, nas exportações, para 10%. AÇÕES
O assunto mobilizou a Presidência da ABIA e os departamentos Jurídico, Econômico e de Relações Institucionais, que desenvolveram as seguintes atividades:
• Elaboração de estudo de impacto econômico, que apontou um provável aumento de custos de R$ 180 milhões para as empresas torrefadoras e um acréscimo de cerca de 3% no preço do cafezinho para o consumidor final.
• Realização de reuniões com o corpo técnico e diretivo do Ministério da Fazenda e com parlamentares e lideranças partidárias no congresso.
• Envio de ofícios ao Ministro da Agricultura Mendes Ribeiro e a outras autoridades.
• Articulação de reportagens para esclarecer o impacto da edição da medida provisória sobre o setor.
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ATIVIDADE GOVERNAMENTAL
RESULTADOS
A entrada da ABIA nas discussões ajudou a retardar a edição da medida provisória e sua conversão em lei. No entanto, o Governo Federal fechou questão no assunto, e a MP foi convertida em lei no início de 2012.
Peso Líquido de Produtos Pré-Medidos
A Indústria da Alimentação observou um aumento no número de autuações referentes à verificação do peso líquido dos produtos pré-medidos, apesar dos grandes investimentos canalizados para aumentar o controle e a eficiência das linhas de produção. Uma análise inicial do setor apontou que o atual sistema de coleta e verificação de amostras compromete a precisão das análises, resultando, muitas vezes, em autuações não pertinentes. AÇÕESO Departamento de Relações Institucionais da ABIA realizou reuniões de exposição de argumentos com lideranças do Departamento de Metrologia Legal (Dimel) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e articulou a vinda do órgão à ABIA para a realização do Painel de Discussões e Convergências ABIA-Inmetro. O evento contou com a participação do Diretor substituto do Dimel, Maurício Evangelista, do Chefe da Divisão de Produtos Pré-Medidos (Dimep), Marcos Senna, e de dezenas de representantes das indústrias associadas à ABIA.
RESULTADOS
O Inmetro iniciou trabalho de revisão da Portaria nº 248, com o compromisso de ampliar o número de amostras
e alterar o sistema de coleta de produtos, substituindo as ações de verificação nas gôndolas dos supermercados pelos estoques das indústrias e distribuidores. O processo de consolidação e internalização no Mercosul da nova portaria deve ocorrer ao longo de 2012.
Revisão do RIISPOA
O Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) está em processo de revisão pelo Ministério da Agricultura (MAPA) desde 2008. Em meados do ano passado, o MAPA sinalizou que poderia editar o novo RIISPOA ainda em 2011, sem antes apresentar o texto final aos setores regulados.
AÇÕES
A ABIA participou ativamente das discussões sobre a revisão do RIISPOA, encaminhou proposta de alteração do regulamento, a fim de atender às necessidades da indústria, e articulou reunião entre o ministério e as empresas associadas para apresentação e discussão do texto final.
RESULTADOS
Em novembro, o secretário de Desenvolvimento Agropecuário, Francisco Sérgio Ferreira Jardim, e o Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Luiz Carlos de Oliveira, vieram à sede da ABIA para apresentar, esclarecer e discutir a minuta do novo RIISPOA.
Permanecemos no aguardo de uma posição final do governo sobre o tema.
• Matérias macroscópicas e microscópicas em alimentos
• Revisão de diretrizes, STANs e disposições do Codex Alimentarius
• Alimentos fortificados
• Complementação dos padrões de identidade e qualidade de bebidas
• Tolerância diferenciada para o peso drenado de pescados em conserva
• Nova lista de aditivos BPF
• Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas Exportadoras (Reintegra)
• Substituição tributária
• Segurança e qualidade dos produtos vegetais e de origem vegetal
• Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren-BNDES)
• Ampliação das cotas de importação de óleo de palmiste e de caseinato de cálcio e sódio
• Manutenção da sardinha em conserva na Lista de Exceções da Tarifa Externa Comum (LETEC)
• Barreiras de importação da Argentina aos alimentos processados brasileiros
• Outono Tributário – ICMS no iogurte e no leite fermentado
• Micotoxinas em alimentos
• Fenilalanina em alimentos
• Perfil nutricional dos alimentos
• Revisão da legislação brasileira de chás
• Fórmulas infantis
• Regulamento técnico para registro sanitário e notificação de produtos isentos
• Aditivos alimentares
• Informação Nutricional Complementar (Claims)
• Limites de contaminantes inorgânicos em alimentos
• Rotulagem geral de alimentos embalados
• Vale-pedágio
OUTROS TEMAS GERIDOS PELA ABIA
Muitos dos temas geridos pela entidade no ano passado permanecem em processo de avaliação e discussão com os
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ATIVIDADE PARLAMENTAR
ATIVIDADE
PARlAMENTAR
A atividade parlamentar da ABIA é conduzida há anos pelo Departamento Jurídico, com apoio dos demais departamentos da entidade e da Foco Assessoria e Consultoria Ltda. Consiste no acompanhamento sistemático do processo de elaboração de Políticas Públicas, na construção de argumentos e manifestações acerca dos projetos de lei de interesse do setor e na articulação com parlamentares para viabilizar somente a aprovação de legislações que garantam um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento da indústria de alimentos.
Em 2011, a ABIA atuou no Congresso Nacional e em assembleias legislativas para contribuir com o debate de cerca de 40 proposições, dialogando com mais de 120 parlamentares, lideranças partidárias, assessores e outras autoridades e representantes da sociedade civil organizada. Entre os temas que ganharam evidência na agenda legislativa da ABIA no ano passado, estão: rotulagem de alimentos transgênicos, publicidade infantil e suspensão do crédito presumido do PIS/Cofins.
A ABIA também identificou e monitorou 528 proposições legislativas de interesse direto ou indireto da indústria da alimentação, das quais 325 foram protocoladas em 2011. O conteúdo e as informações sobre o trâmite dos projetos mais relevantes foram repassados às indústrias associadas por meio de circulares e informativos e nas reuniões realizadas na sede da entidade.
Por fim, o setor também esteve representado em dezenas de audiências públicas realizadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, com destaque para as discussões sobre o Código de Defesa do Consumidor, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a proposta de revisão do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), o Código Florestal, o relançamento da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional, além de debates acerca de questões regulatórias e tributárias.
Rotulagem de Café
O Projeto de Lei (PL) 4.383/01, do deputado federal Abelardo Lupion (DEM-PR), que estabelece a obrigatoriedade de incluir no rótulo do café a porcentagem de cada espécie vegetal que compõe o produto, vinha sendo apreciado pela Câmara dos Deputados, com tendência à aprovação. A relatora do projeto na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC), deputada Iracema Portela (PP/PI), absorveu argumentos da ABIA e revisou seu parecer, que era favorável à aprovação do PL, rejeitando o projeto.
Informações sobre a Quantidade
dos Ingredientes nos Produtos
Pré-Embalados
O deputado federal Romero Rodrigues (PSDB-PB) apresentou parecer pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.350/07, da deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), que obriga a indústria alimentícia a informar o quantitativo dos ingredientes utilizados na elaboração dos alimentos embalados na ausência do consumidor.
Articulação e argumentação da ABIA resultaram em rejeição do projeto pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC). Os PLs nº 6.389/09 e nº 6.451/09, que tratavam de matérias similares e estavam apensados, também foram rejeitados.
Proibição do Uso de Gorduras
Interesterificadas
O Projeto de Lei 4.949/09, do deputado Beto Faro (PT/PA), que proíbe a adição de gorduras interesterificadas nos alimentos destinados ao consumo humano, vinha tramitando na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) com parecer favorável à aprovação.
Articulação da ABIA, viabilizando reunião do relator do projeto, deputado federal Geraldo Resende (PMDB/MS), com representantes da indústria e da academia, levou a comissão a rejeitar o PL, com base em questões técnico-científicas.
Advertências nos Alimentos
Aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo no ano passado, o Projeto de Lei nº 350/11, do deputado estadual Dilmo dos Santos (PV), que trata de advertências sobre o uso excessivo do sal de cozinha, foi vetado pelo governador Geraldo Alckmin em resposta aos argumentos apresentados pela ABIA.
O projeto retornou à Assembleia e aguarda decisão dos parlamentares sobre a manutenção ou não do veto do governador.
Agenda Legislativa da CNI
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) iniciou em dezembro de 2011 a construção de sua agenda legislativa para 2012, que define quais matérias receberão acompanhamento e articulação da entidade junto ao Congresso Nacional.
O processo de elaboração da agenda foi concluído no início de 2012, e a ABIA incluiu três projetos de interesse do setor: o PL nº 4.148, do deputado federal Luis Carlos Heinze, que dispõe sobre a rotulagem de transgênicos; o PLS nº 106/11, do Senador Antônio Carlos Valadares, que estabelece limites máximos de gorduras e açúcares nos alimentos, e o PL nº 1.637/07, do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB/MT), que aborda a publicidade de produtos alimentícios. A ABIA defende a aprovação do PL sobre os transgênicos e a rejeição dos outros dois projetos.
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ATIVIDADE JUDICIAL
ATIVIDADE
JuDICIAl
Utilizada como último recurso na gestão dos temas sensíveis da indústria da alimentação, a atividade judicial da ABIA, também conduzida pelo Departamento Jurídico, tem como foco acompanhar, avaliar, construir pareceres e comunicar os associados sobre matérias de interesse direto ou indireto do setor, além de ingressar com ações junto ao Poder Judiciário.
Entre os temas que ganharam destaque em 2012 na área de alimentos, encontram-se a publicidade infantil, a utilização dos créditos de ICMS dos insumos adquiridos para a produção de mercadorias da cesta básica e o índice de modulação das alíquotas da contribuição social para o Seguro Acidente de Trabalho (SAT).
Publicidade e Propaganda de
Alimentos – RDC nº 24
A liminar contra a Resolução de Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n° 24/10, concedida em ação ajuizada pela ABIA no final de 2010, foi mantida pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em meados de 2011, permitindo às indústrias associadas prosseguir com a execução dos seus planos de mídia.
Outra decisão importante tomada no ano passado sobre a RDC nº 24 foi a não admissão do Instituto Alana e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) no processo.
A ação permanece em trâmite na Justiça Federal de Brasília, aguardando sentença.
Utilização de Créditos de ICMS
O Supremo Tribunal Federal deferiu requerimento da ABIA para ser parte nos autos do Recurso Extraordinário nº 635.688, no qual se discute a possibilidade de utilização dos créditos de ICMS dos insumos adquiridos para a produção de mercadorias da cesta básica. A ABIA foi admitida como
amicuscuriae, por ser percebida como parte capaz de
oferecer contribuições fundamentais à corte.
Seguro Acidente de Trabalho
A ABIA foi convidada a integrar, na qualidade de amicus
curiae, a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.660,
que foi proposta pela Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (ABERC) e tem como objetivo reconhecer a inconstitucionalidade do art. 10º da Lei nº 10.666/03 e sua regulamentação, que tratam do índice de modulação das alíquotas da contribuição social prevista no art. 22, II da Lei 8.212/91, sobre o Seguro Acidente de Trabalho (SAT).
ATIVIDADE
SETORIAl & TEMÁTICA
Assim como em anos anteriores, a ABIA organizou e coordenou comissões setoriais e temáticas para endereçar questões de áreas específicas ou temas de grande repercussão pública, ampliando a força e a eficácia do setor na gestão do ambiente de negócios dos diversos segmentos da indústria da alimentação.
Em 2011, estiveram em funcionamento nove comissões, que fizeram gestão sobre dezenas de temas relevantes para a indústria, entre os quais: rotulagem e segurança alimentar dos transgênicos, logística reversa de embalagens pós-consumo, pressão peruana para a entrada de anchoveta com denominação de sardinha, acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, entre outros, conforme exposto na tabela abaixo.
COMISSõES SETORIAIS E TEMÁTICAS EM fuNCIONAMENTO
Comissões
Comissão de Food Service Comissão de Atendimento ao Consumidor Comissão de Comércio Exterior (DECEX) Comissão de Logística Comissão de Relações de Trabalho Comissão de Pescados Grupo OGM Resíduos Sólidos Comissão do Café Principais Temas
Ambiente econômico do setor; operações logísticas; relação institucional da indústria de alimentos e o setor de Food Service. Aperfeiçoamento e troca de informações entre as empresas sobre atendimento ao consumidor prestado pela Indústria de Alimentos. Oportunidades de negócios no exterior; acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.
Regulamentação do pagamento de frete ao transportador autônomo de cargas; logística portuária; vale-pedágio.
Ponto eletrônico; aviso prévio, novas regulamentações da área. Liberação de cota de importação de pescados; Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Sardinha; pressão do governo peruano para a introdução da anchoveta como sardinha no mercado brasileiro.
Rotulagem de alimentos transgênicos; Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan); segurança alimentar; ações fiscalizatórias do DPDC-MJ.
Política nacional de Resíduos Sólidos; Programa de Responsabilidade Pós-Consumo do Estado de São Paulo; logística reversa no setor. Programa de qualidade para cafés no mercado brasileiro; novo modelo de tributação do PIS/Cofins na Cadeia Produtiva do Café (MP nº 545). Nº de Empresas 66 55 61 52 12 5 10 Indefinido/ rotativo 23
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ATIVIDADE SETORIAL & TEMÁTICA
Logística Reversa
A aprovação e a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) promoveram a intensificação das discussões sobre logística reversa de embalagens pós-consumo na indústria de alimentos, colocando o tema entre os prioritários do setor em 2011.
AÇÕES
Devido à complexidade do assunto, os departamentos Jurídico e Econômico da ABIA dedicaram tempo e energia à organização e à execução de estudos e ações que clarificassem as responsabilidades do setor em relação ao tema e posicionassem a indústria de alimentos de forma adequada nas negociações com o governo e outros atores sociais. Entre as principais atividades realizadas pela ABIA, estão:
• Levantamento e análise sobre a utilização e o consumo de embalagens de produtos por tipos e setores da indústria da alimentação.
• Adesão ao Projeto de Logística Reversa para Implementação da PNRS em Âmbito Nacional, desenvolvido pelo Compromisso Empresarial Pela Reciclagem (Cempre).
• Participação no Grupo Técnico de Trabalho de Embalagens, que pertence ao Comitê Orientador para Implantação do Sistema de Logística Reversa – criado pelo decreto que regulamenta a PNRS.
• Diálogo com a Secretaria de Meio Ambiente (SMA) do Estado de São Paulo para alinhamento da estratégia do setor com a Política Estadual de Resíduos Sólidos e o Programa de Responsabilidade Pós-Consumo.
• Elaboração e envio de proposta à SMA, com base nas ações previstas no Projeto de Logística Reversa do Cempre, além de disponibilização de dados e resultados das ações individuais das indústrias associadas. RESULTADOS
A mobilização das entidades para viabilizar um acordo envolvendo diversos setores e elos da cadeia produtiva levou o Governo Federal a não instituir, até o momento, norma regulamentando a logística reversa.
Em outra esfera, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo entendeu que as empresas citadas no documento cumpriram a primeira etapa das exigências da Política Estadual de Resíduos Sólidos.
Transgênicos
A contínua expansão das lavouras geneticamente modificadas (GM) no País e a permanência das contradições do Governo Federal, que abriu as portas para os transgênicos na agricultura, mas criou óbices para o uso de insumos GM na indústria de alimentos, mantiveram o tema com alta prioridade no setor, exigindo muitas movimentações por parte da ABIA.
AÇÕES
Além da coordenação do Comitê de OGM, que é conduzida pelo Departamento Jurídico, com auxílio da Edelman, a ABIA manteve suas atividades rotineiras de acompanhamento e participação nas discussões públicas sobre rotulagem e segurança alimentar dos transgênicos e concentrou esforço e estratégias nas seguintes ações:
• Abertura de diálogo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça (MJ), para apresentar aspectos técnicos e legais contrários à decisão da justiça do Piauí, que defende a não aplicação da tolerância de 1% de presença adventícia de transgênicos na composição dos produtos alimentícios, para efeitos de rotulagem.
• Contratação e envio ao MJ de três pareceres técnicos para análise de metodologia e resultados do laudo da Eurofins, utilizados nos procedimentos fiscalizatórios do DPDC.
• Elaboração de cartilha educativa para orientar formadores de opinião sobre a segurança alimentar dos transgênicos.
• Gestão junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade com que a entidade ingressou, visando suspender a vigência da Lei n° 14.274/10 do Estado de São Paulo que disciplina a rotulagem e a comercialização dos alimentos transgênicos.
• Realização de reuniões com os ministérios públicos Federal e do Estado de São Paulo para expor aspectos técnicos a respeito da rotulagem de transgênicos. RESULTADOS
O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça tem absorvido os argumentos da ABIA em relação à rotulagem dos alimentos transgênicos, inclusive informando a entidade sobre as movimentações do órgão para tratar do tema.
Com relação à Ação Direta de Inconstitucionalidade da lei paulista que disciplina a rotulagem e a comercialização dos alimentos GM, o Supremo Tribunal Federal conferiu tramitação de urgência à matéria.
Resultados da geração de cobertura de imprensa, da abertura de diálogo com players estratégicos e de outras ações estão reportados em relatório disponibilizado pela Edelman às empresas que pertencem ao Comitê de OGM da ABIA.
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ATIVIDADE SETORIAL & TEMÁTICA
Pressão Peruana na Área de Pescados
O Governo do Peru tem pressionado o Brasil a introduzir no mercado brasileiro um pescado chamado anchoveta (Engraulis ringens) com denominação comercial de sardinha. O Peru, inclusive, ameaça entrar com painel sobre o tema na Organização Mundial do Comércio (OMC).
O assunto é controverso no Poder Executivo e vem sendo tratado no âmbito da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Caso o Governo Federal ceda às pressões peruanas e autorize o comércio de anchoveta como sardinha, a indústria conserveira avalia que não haverá outra solução senão se transformar em importadora de pescado em conserva. A anchoveta custa cerca de dez vezes menos que as espécies atualmente autorizadas no País, e a importação do pescado peruano como matéria-prima é inviável devido a suas características organoléticas.
AÇÕES
O Departamento Econômico da ABIA fez levantamento sobre o impacto econômico da entrada da anchoveta com denominação de sardinha no mercado nacional, e o Departamento de Relações Institucionais realizou uma rodada de reuniões de exposição de argumentos com ministérios que compõem a Camex.
Uma análise técnica para comprovar diferenças entre anchoveta e espécies hoje utilizadas como sardinha está sendo conduzida pela Universidade Federal Fluminense a pedido do Comitê de Pescados da ABIA. O material servirá de apoio para uma nova rodada de encontros com o Governo Federal.
RESULTADOS
O Governo Federal ainda não fechou posição sobre o tema. Alguns ministérios se sensibilizaram com a atuação da ABIA e com o provável impacto na indústria nacional. Outros avaliam que, se o tema chegar à OMC, o Brasil será derrotado, resultando em prejuízos à imagem do País no exterior, o que seria mais maléfico que o impacto no mercado interno. Neste momento, o Governo tenta estabelecer uma negociação bilateral com o Peru em busca de uma solução que proteja a indústria nacional e evite a abertura de um painel na OMC.
EVENTOS
& REPRESENTAÇõES
Com o objetivo de amplificar discussões sobre áreas e temas de interesse, fortalecer rela-ções com stakeholders estratégicos e se envolver em fóruns multilaterais, a ABIA repre-sentou o setor como membro de 27 comissões setoriais, grupos de trabalho e conselhos do governo e da indústria em 2011.
CâMARA E COMISSõES COM PARTICIPAÇãO DA AbIA
Câmara Ambiental da Indústria Paulista (FIESP)
Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Palma de Óleo do Conselho do Agronegócio da Presidência da República Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fruticultura do MAPA
Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do MAPA Câmara Setorial de Alimentos do Ministério da Saúde
Câmara Setorial de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados da Anvisa Câmara Setorial de Propaganda da Anvisa
Câmara Setorial dos Produtos da Sociobiodiversidade e da Agricultura Familiar Comissão de Assuntos Tributários e Fiscais da CNI
Comissão de Comércio Exterior da Associação de Comércio Exterior do Brasil Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Saúde Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura da FIESP
Comitê do Codex Alimentarius do Brasil
Comitê Nacional da Classificação das Atividades Econômicas da Comissão Nacional de Classificações Conselho da Média e Pequena Empresa da CNI
Conselho de Administração da Associação de Comércio Exterior do Brasil Conselho de Assuntos Legislativos da CNI
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) Conselho Temático de Meio Ambiente da CNI
Conselho Temático Permanente das Relações do Trabalho da CNI
Coordenação Geral de Estatística do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego Coordenadoria das Indústrias de Produtos Alimentícios do Mercosul (CIPAM) Grupo de Trabalho Temático de Embalagens do Ministério do Meio Ambiente Grupo Técnico de Comércio e Logística do MDIC
Instituto Brasileiro de Frutas (IBRAF) Rede de Biodiversidade da CNI
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EVENTOS & REPRESENTAÇÕES
A entidade também organizou e participou de dezenas de eventos, reuniões e fóruns de discussão, com destaque para o 4º Congresso Internacional de Food Service, o jantar em homenagem à Anvisa e o 2º Workshop de Alimentos Funcionais.
Jantar em Homenagem à Anvisa
Na presença da liderança das empresas associadas, a ABIA homenageou, em novembro do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária pelo comprometimento e dedicação no trato de questões de interesse do setor. Representaram o órgão, na oca-sião, os diretores Jaime de Oliveira e Maria Cecília Martins.
EVENTOS ORGANIZADOS PELA ABIA
II Workshop de Alimentos Funcionais
Organizado pelo Departamento Técnico da ABIA, oWorkshop abordou, entre outros temas, questões
regu-latórias para o uso de alegações de função plenamente reconhecida e o processo de aprovação de alegações de propriedades funcionais. O evento contou com a presen-ça de mais de 120 participantes e foi aberto pela direto-ra da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Maria Cecília Martins.
Indústria da Alimentação: Dimensão,
Desempenho e Perspectivas
Reunião da Presidência e do Departamento Econômico da ABIA com o embaixador do Brasil na Finlândia, Nor-ton de Andrade Mello Rapesta, para discutir a balança comercial entre os dois países.
IAFPA MEETING
Participação da ABIA na reunião anual da International Alliance of Food Products Associations, que ocorreu sob o patrocínio da Confederation of the Food and Drink In-dustries of the EU, em Bruxelas, em março de 2011.
Fórum Nacional da Indústria
Em 2011, a ABIA participou das reuniões regulares do Fórum Nacional da Indústria, organizado pela CNI, com destaque para o encontro realizado com a Presidência da República, em agosto.
EVENTOS COM A PARTICIPAÇÃO DA ABIA
Business Round Up – Perspectivas
2012
Participação da Presidência da ABIA em evento organiza-do pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) para discutir questões estratégicas do ambiente interno e ex-terno de negócios, que influenciarão o desempenho da indústria em 2012.
Linhas de Financiamento para o Setor
Reunião da Presidência e do Departamento Econômico da ABIA com o presidente do Banco Nacional de De-senvolvimento Social (BNDES), Luciano Coutinho, para expor as perspectivas do setor e as necessidades de fi-nanciamento para alavancar a presença dos alimentos de valor agregado do País nos mercados externos.4º Congresso Internacional de Food Service
Com a presença de mais de 500 congressistas e palestrantes nacionais e internacionais, o evento foi marcado pelo lançamento do estudo “Indicadores de Food Service”, elabo-rado pela Ipsos Public Affairs, que traz análises sobre o perfil e hábitos do consumidor.
O Mercado Europeu de Alimentos Processados
Mediado pelo fundador da consultoria britânica MSB Agri-food, Michel Benedict, o evento discutiu as oportunidades, os desafios e as estratégias de negócios para o mer-cado europeu de alimentos processados.
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PUBLICAÇÕES
Com o objetivo de contribuir com o posicionamento da ABIA em relação a questões cruciais do setor e subsidiar as indústrias associadas com dados, informações, análises e perspectivas de aspectos econômicos relevantes, o Departamento de Economia e Es-tatística produz regularmente publicações sobre temas atuais e de grande impacto para área de alimentos.
Em 2011, foram 15 as publicações elaboradas pela ABIA, com destaque para os temas: Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia, Sustentabilidade na indús-tria da alimentação e Desindusindús-trialização.
Veja abaixo a lista das principais publicações:
• A indústria da alimentação e as relações com o Poder Público.
• Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e a União Europeia: perspectivas da indústria da alimentação.
• Sustentabilidade na indústria da alimentação: visão de futuro para a posição do Brasil na Conferência da ONU RIO+20.
• Indústria da alimentação: balanço anual 2011 e perspectivas para 2012.
• Indústria da alimentação: dimensão, retrospectiva e perspectivas para 2011.
• Indústria da alimentação: dimensão, óbices à melhoria da produtividade e desempenho recente.
• Propostas de política industrial – PDP II.
• Desafios para ampliar a competitividade do setor.
Diretoria
2011
PRESIDENTE EDMUNDO KLOTz
Herboflora Produtos Naturais Ltda.
VICE-PRESIDENTES DIRETORES SECRETÁRIOS DIRETORES TESOUREIROS DIRETORES
ARMANDO SOARES DOS REIS FILHO Le Roy Exportadora e Importadora Ltda. CESAR BORGES DE SOUSA
Caramuru Alimentos S/A
CARLO FILIPPO MASSIMILIANO LOVATELLI Bunge Alimentos S.A.
DIETRICH HERMANN WOLFRAM HUFENUSSLER Duas Rodas Industrial Ltda.
FÁBIO GOES ACERBI Kraft Foods Brasil S/A
JACK CORREA
Coca-Cola Indústrias Ltda. JOãO DORNELLAS Nestlé Brasil Ltda.
LUIz CARLOS CAVALCANTI DUTRA JR. Unilever Brasil Ltda.
NEWMAN DEBS
Pepsico do Brasil Ltda. - Pepsi-Cola Industrial da Amazônia Ltda. RODRIGO LOPES ALMEIDA
Monsanto do Brasil Ltda.
LUC VAN ENDE Dr. Oetker Brasil Ltda.
JEAN LOUIS BELO GALLEGO Fresh Start Bakeries Industrial Ltda.
LUIS ARTHUR OLIVEIRA NAVARRO
CFO Consultoria Financeira e de Gestão Ltda.
JOSé RICARDO BESSA DE CARVALHO DSM Produtos Nutricionais Brasil Ltda.
ALESSANDRA RUFINO Kellogg Brasil Ltda. ANDRé FARIA PARODI Trio Alimentos Ltda. ANTONIO CARLOS TADIOTTI Predilecta Alimentos Ltda. ARTURO GONzALEz SIERRA Bimbo do Brasil Ltda. AUREO MITIHISA CHIGUSA Yakult S/A Indústria e Comércio CELSO CRUz
McDonald’s Comércio de Alimentos Ltda. CLAUDIA WAGNER
Ferrero do Brasil Indústria Doceira e Alimentar Ltda. CLOVIS HENRIQUE FERREIRA AMORIM
Red Bull do Brasil Ltda. DANIELA RODRIGUES ALVES Tetra Pak Ltda.
DANIELA SABOYA DE ALBUQUERQUE Support Produtos Nutricionais Ltda. DAVID REMSEN
Rich do Brasil Ltda. FÁBIO TAKEO M. ITAMI
JOãO ALBERTO BORDIGNON
Nutrimental S/A Indústria e Comércio de Alimentos JOSé FéLIx SILVA JúNIOR
UNICA - União da Agroindústria Canavieira de São Paulo LEANDRO CONTI
Syngenta Seeds Ltda.
LEOPOLDO GUILHERME HORLE Corn Products Brasil
LUIz CARLOS LUCHIARI Wow Indústria e Comércio Ltda. LUIz CARLOS SILVA
Ajinomoto do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. MARCELO DE ALMEIDA MARINHO
GDC Alimentos S.A.
MÁRCIA MARIA COSTOLA DO PRADO Gelita do Brasil Ltda.
MARIO VITAL DOMINGUES DA SILVA Ducoco Alimentos S/A
MILTON PINHEIRO MACEDO Alimentos Wilson Ltda. PATRíCIA SAVINO LOTITO Cosan Alimentos S.A
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ALFREDO MUNHOz+
ANTONIO MANOEL DE CARVALHO+ ARMANDO SOARES DOS REIS+ CARMELO PAOLETTI CLOVIS NOBREGA DE LIMA+ ELIO CEPOLLINA
HUGO CRESPI+
JEAN PIERRE BRULHART+
DIRETORES RODOLFO WITzIG GUTTILLA
Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. SUELI GOMES SEVILHA
Danone Ltda.
TOLGA ERGUL
Sara Lee Cafés do Brasil S.A. VALERIA MILITELLI Cargill Agrícola S/A
CONSELHO CONSULTIVO
CONSELHO fISCAL
PRESIDENTE
JOãO FRANCO DE CAMARGO NETO Presidente do Conselho Consultivo
MEMBROS
ALBERTO ENCINAS LASTRA GDC Alimentos S.A. DANTES HURTADO JúNIOR Sara Lee Cafés do Brasil Ltda. ERNESTO ARY NEUGEBAUER
Harald Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. ETSUHIRO TAKATO
Ajinomoto do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. FRANCISCO IVENS DE SÁ DIAS BRANCO
M. Dias Branco S/A - Indústria e Comércio de Alimentos IVAN zURITA
Nestlé Brasil Ltda. JOSé EDUARDO CABRAL BRF - Brasil Foods S.A JUAN PABLO MALLERET Bimbo do Brasil Ltda. LASzLO FERENCzI
L. Ferenczi Indústria e Comércio Ltda. LUIGI BAUDUCCO
Pandurata Alimentos Ltda. MARCELO CERESER Castelo Alimentos S/A MARCELO RABACH
McDonald’s Comércio de Alimentos Ltda. MARCELO TAUIL MARTINS
Cargill Agrícola S/A
MARCOS ANTôNIO FROTA ROSA Ducoco Alimentos S/A
MARCOS GRASSO Kraft Foods Brasil S.A. MARCOS SAWAYA JANK
UNICA - União da Agroindústria Canavieira de São Paulo MARIANO CARLOS LOzANO
Danone Ltda. MASAHIKO SADAKATA Yakult S/A Indústria e Comércio OTTO VON SOTHEN
Pepsico do Brasil Ltda PATRICK JOHANNES SCHAUFF McCain do Brasil Alimentos Ltda. PAULO CAMPBELL
Pepsi-Cola Industrial da Amazônia Ltda. PAULO NIGRO
Tetra Pak Ltda. RONALDO WICKBOLD
Wickbold & Nosso Pão Indústrias Alimentícias Ltda. SALVADOR PAOLETTI NETO
Coniexpress S/A Indústrias Alimentícias SEBASTIAN LUIS MARAGGI
Leitesol Indústria e Comércio S/A SéRGIO ORLANDO ASIS Arcor do Brasil Ltda. SéRGIO TAVARES Kellogg Brasil Ltda. WALERY JOSEF BADER
Herboflora Produtos Naturais Ltda.
MEMBROS TITULARES
ANNE MARIE PIERIES Braslo Produtos de Carne Ltda. HAMILTON CAIO GOUVEA Puratos do Brasil Ltda.
JOSé FERREIRA FILHO
Purac Sínteses Indústria e Comércio Ltda.
DIRETORES EMÉRITOS
MEMBROS SUPLENTES
EDSON AURICCHIO
Angelo Auricchio & Companhia Ltda.
FAISSAL ASSAD RAAD
Importadora de Frutas La Violetera Ltda.
JULIO MIYAMOTO LEO F. BICK+
MARIO HERCILIO COSTA+
PAULO AFFONSO LAGES DE AGUIAR+ ROBERTO FLORIANO KOHLMANN+ WALTER MANTOVANINI
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1.478 • 11o andar
CEP 01451-001 • São Paulo • SP Tel.: 11 3030 1353 • Fax: 11 3814 6688 abia@abia.org.br • www.abia.org.br
