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TURISMO SUSTENTABILIDADE em comunidade quilombola

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Academic year: 2021

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em comunidade quilombola

E

SUSTENTABILIDADE

TURISMO

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Universidade Estadual do Centro-Oeste Guarapuava - Irati - Paraná - Brasil

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em comunidade quilombola

E

SUSTENTABILIDADE

TURISMO

Aparecido Ribeiro de Andrade Oseias de Oliveira Ronaldo Ferreira Maganhotto

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE UNICENTRO

Reitor: Vitor Hugo Zanette Vice-Reitor: Aldo Nelson Bona

Copyright © 2011 Editora UNICENTRO

Nota: O conteúdo desta obra é de exclusiva responsabilidade de seus autores.

Editora UNICENTRO Direção: Beatriz Anselmo Olinto

Assessoria Técnica: Bruna Silva, Luciano Farinha Watzlawick, Luiz Gilberto Bertotti, Ruth Rieth Leonhardt, Waldemar Feller

Divisão de Editoração: Renata Daletese Revisão Linguística: Nincia Cecilia Ribas Borges Teixeira

Diagramadores: André Justus Czovny, Anna Júlia Peccinelli Minieri, Fernanda Nabas Gongra, Lucas Silva Casarini, Marcio Fraga de Oliveira

Diagramação: Anna Júlia Peccinelli Minieri Capa: Renata Daletese

Publicação aprovada pelo Conselho Editorial da UNICENTRO Ficha Catalográfica

Catalogação na Publicação Regiane de Souza Martins -CRB9/1372

Andrade, Aparecido Ribeiro de

A553t Turismo e sustentabilidade em comunidade quilombola/ Aparecido Ribeiro de Andrade, Oseias de Oliveira, Ronaldo Ferreira Maganhotto. – – Guarapuava: Unicentro, 2011.

150 p.: il. Bibliografia.

ISBN 978-85-7891-114-0

1. Turismo. 2. Turismo rural. 3. Quilombo Paiol de Telha – Índios – História. 4. Quilombo Paiol de Telha – Índios – Cultura. 5. Comunidades Indígenas – Paraná. 6. Comunidades Quilombolas – Sustentabilidade Ambiental. I. Autores. II. Título.

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Agradecemos:

à nossas esposas, as quais durante, o período de execução do projeto, souberam entender e aceitar o tempo compartilhado com a Comunidade Quilombola.

aos alunos bolsistas que se envolveram e se dedicaram à efetivação dos objetivos planejados.

principalmente, aos membros da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha – Núcleo Assentamento, os quais tão atenciosamente nos permitiram vivenciar a experiência singular do compartilhamento do conhecimento e da cultura em uma comunidade tradicional.

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APRESENTAÇÃO

Caminhos para a expressão e valorização das trajetórias

culturais . . . 9

PREFÁCIO Quilombo Paiol de Telha: História e práticas culturais 15 História e Cultura no Quilombo Paiol de Telha . . . 17

Trajetória de resistência da comunidade . . . 21

CAPÍTULO 1 Práticas culturais e atividades turísticas em comunidades quilombolas . . . 27

CAPÍTULO 2 Turismo em comunidades tradicionais: uma perspectiva quanto à conservação ambiental, valorização cultural e complementação de renda . . . 47

CAPÍTULO 3 Sustentabilidade ambiental em comunidades quilombolas . . . .69

REFERÊNCIAS ...135

SOBRE OS AUTORES ...141

ANEXOS ...145

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C

AMINhOSPARAAEXPRESSÃOEvALORIzA

-ÇÃODASTRAjETóRIASCULTURAIS

Oseias de Oliveira

“É um bom momento para pensar no turismo como alternativa para as comunidades e de reflexão e atenção à questão do território. Sem terra, não tem turismo nem desenvolvimento”.1

Este livro é resultado de reflexões desenvolvidas durante a realização do Projeto Roteiro Kundun Balê: Turismo como Forma de Fixação Territorial e Afirmação Cultural na Comunidade Invernada Paiol de Telha, subsidiado pelo Programa Universidade Sem Fronteiras/Projeto Extensão Tecnológica Empresarial por meio da Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO) na Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha/Núcleo Assentamento, localizada no distrito de Entre Rios no município de Guarapuava, no Paraná. Aprovada em 2008, a proposta partiu da demanda estabelecida pela comunidade para a

1 Nilto Tatto, coordenador do programa Vale do Ribeira do IS; uma das instituições organizadoras do I Encontro Nacional de Turismo em Comunidades Quilombolas realizado nos dias 07 a 10 de Junho de 2010.

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instituição de alternativas que pudessem conter a migração, principalmente dos jovens, para as áreas urbanas, uma vez este aspecto ocasionava situações de risco para estes jovens (criminalidade, drogas, prostituição) e preocupava demasiadamente seus familiares, desejosos de mantê-los próximos e, principalmente, inseridos no modo tradicional de vida acumulado pelas gerações anteriores.

A comunidade do Quilombo Paiol de Telha, como é mais comumente conhecida, já tinha em curso tentativas de estabelecimento de atividades turísticas por meio da Companhia de Música e Dança Afro Kundun Balê que ganhou notoriedade regional e nacional com produções artísticas sobre a história afro brasileira e a do próprio Paiol de Telha e já vinha conseguindo oferecer novos horizontes para parte dos jovens da comunidade, os quais passaram a viajar pelo país fazendo shows e gerando uma renda extra para suas famílias.

Outras iniciativas por parte da associação dos moradores (Associação Quilombola Invernada Paiol de Telha - Núcleo Assentamento) também vinham sendo implementadas, como a produção de excedentes agrícolas e de produtos alimentícios artesanais comercializados junto aos visitantes do assentamento e em feira urbana. Entretanto, o desafio de manutenção e fixação dessas pessoas, no quilombo, sempre foi bem maior do que todas essas iniciativas poderiam suprir.

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Foi a partir desta constatação que pensamos em disponibilizar os recursos materiais e intelectuais oferecidos pela perspectiva extensionista para desenvolver junto à comunidade atividades turísticas que fossem viáveis, no local, e atendessem aos seus anseios.

Desde então, diversos trabalhos foram desenvolvidos pelos alunos e professores envolvidos nessa proposta: mapeamento geográfico, medição de terrenos, escolha de pontos paisagísticos atrativos, traçado de trilhas com organização de pontos de apoio (áreas de descanso), sinalizações, estabelecimento de guias para acompanhar os visitantes, desenvolvimento de materiais de divulgação (cartazes, folders), vestuário para os guias e membros da comunidade responsáveis pela recepção dos visitantes, etc.

É certo que os esforços da ação, também, não deram conta de solucionar os problemas enfrentados pela comunidade, tampouco teve esta pretensão. Mas conseguiu agregar mais força às iniciativas já existentes e abriu espaço de reflexão para que outras possibilidades fossem pensadas e colocadas em prática de forma a contribuir para a autonomia das pessoas diante dos desafios impostos a elas.

Durante este percurso de muito trabalho e de relação mais próxima com esta comunidade tradicional, tivemos a oportunidade não só de oferecer os trabalhos propostos pelo programa, mas principalmente de refletir e compreender melhor a

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difícil realidade vivenciada por eles. Uma realidade onde a resistência e as lutas são uma constante: lutam pela sobrevivência material, pela terra, pela afirmação étnica.

Apesar do reconhecimento como remanescentes quilombolas, oficializado em 2003, ainda falta o reconhecimento de seu território e no plano das relações cotidianas, a valorização da sua cultura e o rompimento das discriminações ainda persistentes.

Por estas questões todas é que escolhemos as palavras que abrem essa apresentação e que foram proferidas por Nilto Tatto num encontro que discutiu o papel do turismo nessas comunidades. Concordamos que é mesmo o momento de se pensar o turismo como alternativa de sobrevivência para essas comunidades, mas também como meio de reflexão às questões que se apresentam nesses contextos tão singulares.

Os textos aqui apresentados são de autoria do coordenador e dos professores colaboradores do projeto. Representam um pouco do percurso analítico reflexivo que trilhamos enquanto procurávamos instituir caminhos possíveis para o turismo na comunidade quilombola Paiol de Telha. Em muitos momentos, optamos por tratar genericamente de certas questões que se relacionam às comunidades de remanescentes tendo em vista que a delimitação do território, no caso do Paiol de Telha, ainda está em curso.

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A partir da experiência com tal comunidade nos lançamos à reflexão de questões que envolvem o turismo em espaços marcados por uma trajetória histórico-cultural específica e sua relação com o meio ambiente que ocupam. As áreas de conhecimento representadas pelos autores, ou seja, a História, a Geografia e o Turismo oferecem um diálogo interessante ao leitor.

Esperamos que as trilhas ecológicas delimitadas no espaço atualmente ocupado pelos remanescentes quilombolas do Paiol de Telha – Núcleo Assentamento possam servir num futuro próximo como metáforas para outras importantes trilhas que ainda carecem de instituição por parte dos poderes legisladores e da sociedade, e se configurem em caminhos seguros para a expressão, autonomia e valorização de suas trajetórias culturais.

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ISTóRIAE

PRÁTICASCULTURAIS

Gostaríamos de apresentar como prefácio, as palavras dos próprios representantes da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha como reconhecimento de seu empenho e acolhida ao projeto extensionista desenvolvido. Para tanto, transcrevemos as expressões de dois coordenadores da Associação da Comunidade, Divonzir Manoel dos Santos e Mariluz Marques.

Estas falas têm uma data muito precisa: o dia 28 de agosto de 2010, quando se realizou na na cidade de Curitiba, Paraná, a 1ª. Feira Quilombola, na qual o Quilombo Paiol de Telha pôde se apresentar perante à sociedade e demais comunidades quilombolas com os produtos culturais que dispunham

A expressão destes importantes agentes sociais relacionam-se com os temas que mais tem envolvido e preocupado a comunidade, tais como as práticas culturais, organização da comunidade, relação com a natureza, a identidade e resistência quilombola no Paraná, educação quilombola.

O nosso anseio é que o leitor aprecie a forma simplificada e eu mesmo tempo rica com estes

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membros da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha se expressam a respeito da trajetória da história e cultura dessa comunidade quilombola.

Referências

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