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LISBOA TINTA DA CHINA MMXXI

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LISBOA

T I N T A ‑ D A ‑ C H I N A

M M X X I SELECÇÃO, INTRODUÇÃO E PREÂMBULOS:

JOSÉ NEVES

TEXTOS:

JOSÉ PACHECO PEREIRA ANTÓNIO PEDRO PITA JOÃO ARSÉNIO NUNES FERNANDO ROSAS ÁLVARO CUNHAL

ANA MARGARIDA DE CARVALHO MARCO LISI FRANCISCO LOUÇÃ CARLOS GASPAR ANA DRAGO VANESSA ALMEIDA JOÃO MADEIRA DAVID L. RABY PAULA GODINHO MIGUEL CARDINA

(3)

© 2021, AA.VV.,

e Edições tinta ‑da ‑china, Lda. Rua Francisco Ferrer, 6A 1500 ‑461 Lisboa Tels.: 21 726 90 28/29/30 E ‑mail: info@tintadachina.pt www.tintadachina.pt TÍTULO

Partido Comunista Português, 1921 ‑2021: Uma antologia SELECÇÃO, INTRODUÇÃO E PREÂMBULOS José Neves AUTORES:

José Pacheco Pereira António Pedro Pita João Arsénio Nunes Fernando Rosas Álvaro Cunhal Vanessa Almeida João Madeira David L. Raby Paula Godinho Miguel Cardina

Ana Margarida de Carvalho Marco Lisi

Francisco Louçã Carlos Gaspar Ana Drago

REVISÃO

Tinta ‑da ‑china

COMPOSIÇÃO

Tinta ‑da ‑china

CAPA

Tinta ‑da ‑china (V. Tavares) 1.ª edição: Março de 2021 ISBN: 978 ‑989 ‑671 ‑595 ‑3 Depósito Legal n.º 480183/21 Nesta edição, foi respeitada a opção ortográfica de cada autor.

INTRODUÇÃO:

CEM ANOS DE VIDA, CINQUENTA ANOS DE HISTÓRIA 7 [ JOSÉ NEVES ]

Questões sobre o movimento operário português

e a Revolução Russa de 1917

31

[ JOSÉ PACHECO PEREIRA | 1971 ]

O marxismo na constituição ideológica e política do PCP

45 [ ANTÓNIO PEDRO PITA | 1994 ]

Comunismo, antifascismo e intelectuais nos anos 30

63 [ JOÃO ARSÉNIO NUNES | 1999 ]

O PCP e a II Guerra Mundial

77

[ FERNANDO ROSAS | 1983 ]

O Partido Comunista da «Reorganização»

dos anos 40 ao 25 de Abril

103

[ ÁLVARO CUNHAL | 1992 ]

A greve de 1943 no Barreiro: resistência e usos da memória

135 [ VANESSA ALMEIDA | 2013 ]

Bolchevização, funcionários clandestinos e identidade no PCP

149 [ JOÃO MADEIRA | 2004 ]

O problema da unidade antifascista:

o PCP e a candidatura do general Humberto Delgado

177 [ DAVID L. RABY | 1982 ]

Comunidade, classes e colectivos no sul de Portugal

(Couço, 1958 ‑1962)

203

[ PAULA GODINHO | 2001 ]

ÍNDICE

Projectos FCT UIDB/04209/2020 e UIDP/04209/2020

(4)

INTRODUÇÃO:

CEM ANOS DE VIDA,

CINQUENTA ANOS DE HISTÓRIA

[ JOSÉ NEVES ]

O

Partido Comunista Português nasceu durante a I Repú‑

blica Portuguesa, pouco mais de três anos após a ocor‑

rência da Revolução Russa de Outubro de 1917, acon‑

tecimento que se repercutiu por todo o mundo. Eclodindo num

país em que as relações capitalistas ainda se encontravam por

consolidar plenamente, Outubro de 1917 tornou ‑se fonte de ins‑

piração para o movimento operário e socialista em países como

a Alemanha ou a França, mas também para colectivos militantes

situados em zonas economicamente menos industrializadas. Por

este efeito seria criada em 1919 a Federação Maximalista Portu‑

guesa. Os seus membros declaravam ‑se bolchevistas e pretendiam

(assim) maximizar o alcance da revolução que ambicionavam.

A federação acabaria por ser extinta por imposição do governo

da República no ano seguinte, mas as intenções que presidiram

à sua criação redundariam, pouco tempo depois, na criação do

PCP. Era o sexto dia de Março de 1921

1

.

DA REPÚBLICA

AO ANTIFASCISMO

Nos meses seguintes, o novo partido formalizou os seus primei‑

ros contactos internacionais. Uma delegação de militantes do

PCP participou no IV Congresso da Internacional Comunis‑

ta (IC), que teve lugar em Moscovo nos finais de 1922. Um ano

depois realizou ‑se em Lisboa, na Associação de Empregados de

Escritório, o primeiro congresso do PCP. Entre os participantes,

contava ‑se um delegado da Internacional Comunista, o suíço Ju‑

les Humbert ‑Droz, que nos deixou vivo testemunho da sua pas‑

sagem por Portugal

2

.

Filhos da clandestinidade

221

[ ANA MARGARIDA DE CARVALHO | 1996 ]

Génese, estruturação e identidade do fenómeno

maoista em Portugal (1964 ‑1974)

235

[ MIGUEL CARDINA | 2013 ]

O PCP e o processo de mobilização entre 1974 e 1976

257 [ MARCO LISI | 2007 ]

A «vertigem insurreccional»: teoria e política do PCP

na viragem de Agosto de 1975

285

[ FRANCISCO LOUÇÃ | 1985 ]

Rumo à memória: epílogo

303

[ CARLOS GASPAR | 1992 ]

A Cintura Vermelha de Lisboa:

o PCP, a questão urbana e uma cidadania de oposição

325 [ ANA DRAGO | 2019 ]

NOTAS 363 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 401

(5)

8 PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS, 1921‑2021 [ JOSÉ NEVES ] 9

Nos primeiros anos de existência do PCP, evoluíam no seu

seio sensibilidades que hoje reputaríamos diferenciadas, se não

mesmo rivais. A construção de um partido de natureza bolchevi‑

que convivia com a persistência de uma sensibilidade de pendor

anarquista, conforme sublinhou há largos anos o historiador João

P.G. Quintela

3

. Esta diferença, que compreendia divergências de

índole doutrinária e ideológica, podia igualmente implicar con‑

cepções relativamente contraditórias em matéria de organização

e disciplina.

A questão da disciplina tornar ‑se ‑ia um assunto particular‑

mente delicado ao longo da história do PCP. O seu segundo con‑

gresso realizou ‑se em Lisboa, por ocasião do golpe militar concre‑

tizado a 28 de Maio de 1926. O evento abriu caminho à ditadura

do Estado Novo, regime enquanto tal plasmado na Constituição

de 1933 e que perduraria até ao dia 25 de Abril de 1974. A dita‑

dura instituiu um partido único e procurou dominar a oposição

social, política e cultural, negando a liberdade sindical, associati‑

va e partidária, fazendo uso da censura prévia e reprimindo vio‑

lentamente, com recurso à prisão e à tortura, dispositivo e ins‑

trumento atemorizadores que muitos comunistas acabaram por

conhecer na própria pele.

É certo que a durabilidade da ditadura não se compreende

atendendo apenas à sua natureza repressiva, mas esta foi certa‑

mente decisiva na inviabilização das resistências republicana e

reviralhista, assim como na desagregação e enfraquecimento da

cultura política anarquista ao longo da década de 1930. Contri‑

buiu também para o insucesso das tentativas de reorganização

do PCP levadas a cabo após a desmobilização provocada pelo já

referido 28 de Maio de 1926

4

.

A mais relevante dessas tentativas de reorganização teve lugar

em 1929. Seriam menos de 20, os militantes que para esse efeito

então se reuniram em conferência, entre eles destacando ‑se a fi‑

gura de um operário do Arsenal da Marinha e sindicalista, Bento

Gonçalves. Sob liderança deste, que visitaria Moscovo ainda nes‑

se ano, procurava ‑se incrementar o activismo sindical e formas

de organização de massa, mas também construir uma organiza‑

ção mais disciplinada, desiderato que se justificava duplamente:

tratava ‑se de reconfigurar o PCP à imagem dos partidos da IC,

subtraindo ‑o à influência do anarquismo, e de o tornar relativa‑

mente imune à repressão policial

5

.

Acerca deste segundo aspecto, não se pode dizer que a tenta‑

tiva de reorganização de 1929 — que é também o ano da grande

crise mundial do capitalismo — tenha sido bem ‑sucedida, pelo

menos a médio prazo. Ao longo da década de 1930, que é tam‑

bém a de afirmação e fascização do regime tutelado pelo ditador

António de Oliveira Salazar, por uma e outra vez a repressão po‑

licial fere com gravidade a estrutura directiva do PCP, impedindo

que o colectivo adquira um mínimo de organicidade. No final da

década de 1930, muitos dos principais militantes e dirigentes do

PCP encontram ‑se presos. O próprio caso de Bento Gonçalves é

paradigmático: encarcerado em 1930, recupera a liberdade três

anos mais tarde, volta a perdê ‑la em 1935, sendo depois enviado

para o campo de concentração do Tarrafal, onde vem a falecer no

início dos anos 40

6

.

Quanto à inserção do PCP na rede internacional comunista,

os anos 30 conhecem avanços, mas terminam em recuo. Em 1934,

Francisco de Paula Oliveira Jr. (Pável), um operário que começara

a trabalhar no Arsenal da Marinha aos 11 anos de idade, depois

secretário ‑geral da Federação das Juventudes Comunistas Portu‑

guesas, torna ‑se membro permanente do secretariado latino da IC.

Vive em Moscovo cerca de três anos, mas já no final da década,

e após regressar a Portugal, é também ele detido. Ainda que aca‑

bando por se evadir da prisão do Aljube, e por conseguir sair do

país, Pável não chega a regressar a Moscovo, onde por esta altura se

intensifica a perseguição estalinista a militantes e dirigentes suspei‑

tos — entre outros atributos — de trotsquismo. Ao findar da déca‑

da, a IC, descrendo da capacidade do PCP para se salvaguardar da

vigilância policial, acabará mesmo por suspender as relações com

os comunistas portugueses. Pável, esse, partirá exilado para o Mé‑

xico, regressando a Portugal de visita, já depois de 1974

7

.

Ainda assim, os anos 30 marcaram de forma indelével a história

do comunismo português. Porque foi nesta década que se desen‑

(6)

10 PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS, 1921‑2021 [ JOSÉ NEVES ] 11

volveu e apurou uma orientação política e uma cultura intelectual

antifascistas. Esta evolução deu ‑se em sintonia com a viragem ope‑

rada pela IC, a qual, abandonando a estratégia de classe contra clas‑

se, abriria caminho à política das Frentes Populares no seu sétimo

congresso, realizado em Moscovo em 1935 e no qual participaram

Bento Gonçalves, Pável e, a nível das juventudes, Álvaro Cunhal.

A  política de unidade contra o fascismo tinha também antece‑

dentes na própria trajectória do PCP. Ainda no período final da

I República Portuguesa, os comunistas procuraram aproximar ‑se

de sectores do regime situados mais à esquerda do espectro polí‑

tico, nomeadamente a chamada Esquerda Democrática

8

. E, como

mostram os trabalhos do historiador João Arsénio Nunes, desde

inícios da década de 1930 que se encontram, no pensamento de

Bento Gonçalves, sinais de abertura a uma política de alianças de

teor antifascista

9

. Também na frente cultural se reúnem indícios de

semelhante disposição, patente em algumas intervenções de Bento

de Jesus Caraça, ele que em início dos anos 30 participa do Núcleo

de Intelectuais Simpatizantes do PCP

10

.

A REORGANIZAÇÃO

DE 1940/41

À saída dos anos 30, a capacidade de a ditadura impedir a activi‑

dade do PCP era significativa. Durante a segunda metade da dé‑

cada, ao Tarrafal, iam aportando presos do 18 de Janeiro de 1934

na Marinha Grande e da Revolta dos Marinheiros de Setembro de

1936. Nos anos da Guerra Civil de Espanha (1936 ‑1939), embora

o PCP tivesse atraído a si novos membros, a repressão não abran‑

daria. Os comunistas — embora também anarquistas e republi‑

canos — chegavam em bom número ao campo de concentração

situado na ilha de Santiago, em Cabo Verde.

Instituição paradigmática de uma vontade totalitária, o cam‑

po nem por isso consegue anular por completo a vida política.

Os militantes comunistas formam aí a Organização Comunista

Prisional do Tarrafal. Desalentam ‑lhes as notícias acerca do es‑

tado de fragilidade da organização do Partido e a suspensão a ele

aplicada pela IC; animam as perspectivas de libertação abertas

pelas amnistias decretadas em função dos centenários de 1940.

Conversando entre si, os comunistas presos no Tarrafal começa‑

rão a aventar a possibilidade de empreender um novo processo de

reorganização do PCP. É com esta missão no horizonte que, uma

vez amnistiados, militantes como Pedro Soares, Sérgio Vilarigues

ou Militão Ribeiro regressarão a Portugal.

Aos esforços reorganizativos de tarrafalistas como estes,

juntar ‑se ‑ão os de Júlio Fogaça, por então igualmente devolvi‑

do à liberdade, e que reivindicava para si a condição de mem‑

bro do secretariado do PCP à data da sua prisão de 1935. Já em

1941, também Álvaro Cunhal acabará por se integrar no grupo

reorganizador. Num par de anos, estes e alguns outros militantes

afastarão os dirigentes que no final dos anos 30 e início dos anos

40 asseguravam a direcção do Partido. Nomes como Velez Grilo,

Vasco de Carvalho ou Cansado Gonçalves ficarão esquecidos na

memória partidária

11

.

O lema dos reorganizadores não será muito diferente do que

presidira a anteriores esforços de reorganização: bolchevizar,

isto é, apurar a prática conspirativa, evitando a repressão poli‑

cial, e promover a acção continuada do Partido junto das massas,

envolvendo ‑se em lutas parciais e de objectivos mais imediatos,

evitando o isolamento político.

Quanto ao primeiro objectivo, a reorganização foi conseguida.

Até ao fim da ditadura, o PCP sofreu inúmeras baixas ao nível da

militância, fundamentalmente em resultado do encarceramento

de membros seus. Mas a resistência comunista à pressão policial

e à tortura frequentemente impediu o deslaçamento das redes de

acção e propaganda que, cá fora, e ainda que na sombra, iam sen‑

do tecidas por dirigentes, funcionários e militantes do PCP que

operavam em determinados sectores da sociedade e em certas

regiões do país. Ainda que com avanços e recuos, num percur‑

so menos linear do que uma memória epopeica deixará entrever,

podemos dizer que o PCP se manteve uma força continuamente

actuante na vida social, cultural e política do país desde inícios

dos anos 40 até à queda da ditadura.

(7)

12 PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS, 1921‑2021 [ JOSÉ NEVES ] 13

Impulsionando de forma decisiva o êxito do processo de reor‑

ganização, desencadeado em finais do ano de 1940, estiveram

alguns acontecimentos políticos de natureza económico ‑social

ocorridos na primeira metade da década de 1940. No quadro da

II Guerra Mundial, e dos problemas de emprego, salário e escas‑

sez que então afloram em Portugal, sucedem ‑se as greves e uma

vaga de protesto popular e social. Nos meses e anos seguintes,

a onda grevista que se avoluma no Outono de 1942 nos sectores

operários da cidade e da região de Lisboa repetir ‑se ‑á, mesmo se

com intensidade variável, em outras cidades do país, assim como

nos campos, em paralelo com formas de protesto e acção que in‑

cluem assalto a armazéns e bens. Ainda que só em parte dirigidos

pela estrutura do PCP, estes episódios de luta de classes como que

atestam a pertinência da directriz segundo a qual seria necessá‑

rio conciliar a exposição continuada do Partido aos movimentos

de massas e a submersão do aparelho partidário na longa noite

clandestina

12

.

De resto, mas não menos importante, a situação internacional

tomava agora um rumo de esperança. Se em final dos anos 30,

com o desfecho da Guerra Civil de Espanha e o início da II Guer‑

ra Mundial, o espectro do nazi ‑fascismo pairava sobre a Europa,

o crescente sucesso militar das forças aliadas surtia admiração e

alento.

Contrariamente ao que à época foi vaticinado por algumas

vozes, a vitória dos aliados na II Guerra Mundial não levou ao

imediato desmoronamento do Estado Novo, aos olhos do qual os

comunistas continuavam a ser uma ameaça à nação e um inimi‑

go da ordem social, que como tal deveriam ser eliminados. Mas,

após a sua contribuição decisiva para a derrota da Alemanha

nazi, a URSS afirmava ‑se como um dos dois principais baluartes

da nova ordem mundial, a qual acabaria também por reflectir a

viragem pós ‑colonial que a independência da Índia e a proclama‑

ção da República Popular da China por então induziam.

Desde os anos do segundo pós ‑guerra que o discurso dos co‑

munistas portugueses em matéria internacional convocará em

seu respaldo a normatividade e os consensos que entendem se‑

rem constituintes de uma nova ordem mundial. E, regressando

o PCP ao convívio com os seus congéneres internacionais ainda

nos anos 40, será já sob o signo da paz que militantes comunistas

portugueses dinamizarão protestos contra a NATO e participa‑

rão nos grandes encontros internacionalistas promovidos pelas

organizações juvenis ou pelas associações culturais afectas ao

movimento comunista internacional e seus aliados. Como pro‑

curei argumentar em livro anterior de minha autoria, o interna‑

cionalismo dos comunistas portugueses era agora norteado por

um desígnio pacifista de amizade entre os povos, mais do que

por uma acepção do proletariado enquanto classe revolucionária

universal

13

.

O desfecho da II Guerra Mundial teve ainda o condão de fa‑

vorecer a promoção da unidade antifascista dentro de portas.

A derrota do nazi ‑fascismo aumentou a pressão externa sobre a

ditadura de Salazar, perturbou a estabilidade da base interna de

apoio político ao regime e concitou o entusiasmo de outros gru‑

pos da oposição, dando aos comunistas o ensejo de participarem

e dinamizarem movimentos unitários como o MUNAF (Movi‑

mento Nacional de Unidade Antifascista) ou, mais tarde, o MUD

(Movimento de Unidade Democrática) e o MUD Juvenil — sem

esquecer o envolvimento nas campanhas presidenciais de Norton

de Matos em 1949 e de Humberto Delgado em 1958, assunto pio‑

neiramente trabalhado pelo historiador David Raby

14

.

O papel desempenhado pelo PCP nestes processos de aliança

e unidade não foi isento de tensões e conflito, mas, somado à sua

implicação na luta de classes travada em zonas industriais e nos

campos do sul e do Ribatejo, ao prestígio acumulado pelos co‑

munistas ocidentais e soviéticos na resistência e guerra ao nazis‑

mo, bem como à influência cultural do movimento neo ‑realista,

conferiu ‑lhe um protagonismo que não alcançara durante os pri‑

meiros 20 anos da sua existência.

Este protagonismo foi individualmente encarnado por duas

figuras em particular: Júlio Fogaça e Álvaro Cunhal, que ha‑

viam aderido ao PCP sensivelmente na mesma altura, início dos

anos 30. Fogaça era filho de uma família com propriedades e

(8)

PCP

1921-2021

UMA ANTOLOGIA

NOTA SOBRE A EDIÇÃO DE TEXTO

Mantivemos os textos tal como originalmente publicados, excepção feita à correc‑

ção de gralhas ou erros de natureza mais objectiva, frequentemente originados

pela natureza tipográfica das versões originais, e a um número muito reduzido

de alterações de natureza literária, que, juntamente com os respectivos autores,

entendemos não prejudicarem a autenticidade da natureza antológica do presente

volume. Procedeu ‑se ainda a algumas uniformizações tipográficas e de utilização

de siglas. Excluímos desta antologia material anexo à versão original de alguns

dos artigos, por razões de dimensão. Mantivemos o sistema de referenciação bi‑

bliográfica originalmente utilizado em cada texto.

(9)

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

O MARXISMO NA CONSTITUIÇÃO António Pedro Pita IDEOLÓGICA E POLÍTICA [1994]

DO PCP

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Hegel e o Pensamento Moderno,

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(10)

402 PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS, 1921-2021 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 403 O Partido Comunista e o pacto

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I Congresso (ilegal) do PCP,

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Na Luta pelo Pão, Pela Liberdade e Pela Independência — informe do

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Ao Conselho Nacio nal de Unidade Anti ‑Fascista (carta), 30 de Maio

de 1944.

PCP, Programa de Emergência do

Governo Provisório — projecto

proposto pelo PCP como base da discussão para adopção dum programa definitivo, Julho de 1944. CC do PCP (grupo Velez Grilo),

Em resposta à vossa carta…, (carta ao CNUAF), s.l.s.d. Bureau Político do PCP, O Partido

Comunista e as próximas eleições,

Outubro 1945.

2. COMUNICADOS E OUTROS DOCUMENTOS DE CARÁCTER FRENTISTA

2.1. VÁRIOS

Recolha de Comunicados da Liga Contra a Guerra e o lascismo e da riente Popular Anti ‑Fascista (1934 ‑1937), in Manta (L.H. Alonso),

A Frente Popular Amlilascista em Portugal, Lisboa, Assirio e Alvim,

1976.

Programa da Frenle Nacional Democrática (grupo Velez Grilo),

s.l.s.d.

2.2. MUNAF IMPRENSA.

Libertação Nacional, Porta voz do

Conselho Nacional da Unilade Anti‑Fascista, n.º 1 (Novembro 1944) a n.º 4 (Fevereiro 1945)

Suplemento de Libertação Nacional,

n.º 1 (18/6/45) a n.º 15 (24/9/45).

A Voz do Soldado – Órgão do

Movimento da Unidade das Forças Armadas, Setembro a Maio de 1945.

2.3. MUNAF COMUNICADOS E

OUTROS DOCUMENTOS

Conselho Nacional de Unidade Anti‑ ‑Fascista, Comunicado ao Povo

Português, Janeiro de 1944.

Comissão de Redação do CNUAF,

Projecto de programa do Governo Provisório, s.l., s.d.

Conselho Nacional de Unidade Antifascista, Programa de

Emergência do Governo Provisório,

Agosto de 1944.

Conselho Nacional de Unidade Anti‑ ‑Fascista, Grupos Anti ‑Fascistas

de Combate (GAC), s.l.s.d.

3. LIVROS E ARTIGOS

AQUINO, Acácio Tomás de (1978),

O Segredo das Prisões Atlânticas,

Lisboa, Regra do Jogo.

COSTA, Ramiro da (1979), Elementos

para a História do Movimento Operário em Portugal, vol. II, Lisboa,

Assírio e Alvim.

DIMITROFF, ESTALINE, MANUILSKY, TOGLIATTI, THOREZ (1975), Origens

da Estratégia Frentista, Lisboa,

Iniciativas Editoriais.

DIMITROFF, Georges (1972), Oeuvres

choisies, Paris, Editions Sociales.

GONÇALVES, Bento (1957), «Duas Palavras», in Alguns Elementos para

a História do PCP, Suplemento n.º 11,

Fascículo II, ao Boletim de Informação (Actividades Comunistas), Lisboa, Gabinete de Acção Cultural da Junta Central da Legião Portuguesa. GUERREIRO, Fernando, «Bento Gonçalves, o PCP e a questão das alianças na luta anti ‑fascista dos 1. IMPRENSA DO PCP

1.1. JORNAIS Avante! Il Série, 1937.

Avante!, IV Série (grupo Velez Grilo), Junho de 1943 a Fevereiro de 1945. Avante! VI Série, Agosto de 1941

a Maio de 1945.

Em Frente!, 1940.

O Militante, !! Série, Junho de 1941

a Dezembro de 1944. 1.2. COMUNICADOS E OUTROS DOCUMENTOS: O Secretariado do PCP, Está Em

Perigo a Independência Nacional!,

s.l.s.d. O CC do PCP, Estão em perigo a independência e a integridade de Portugal!, Abril de 1939. O CC do PCP, A Polónia e a URSS, 18 de Setembro de 1939. O CC do PCP, A Guerra da Finlândia, s.l.s.d.

Secretariado do PCP (SPIC), Informe

Sobre a, Situação Internacional — apresentado à reunião do CC, alargado, Outubro de 1939.

O CC do PCP (SPIC), Portugal deve

pôr ‑se á margem da guerra imperialista!, Novembro 1939.

O Secretariado do CC do PCP,

Contra a política que ameaça fazer perder Timor!, Dezembro 1941

Camarada Aço, Conferência

realizada perante os quadros digentes do Parlido (grupo Velez

Grilo) Dezembro 1941.

Camarada X, Relatório apresentado

ao CC do PCP (grupo Velez Grilo),

Janeiro 1943.

O Secretariado do CC do PCP

Manifesto à Nação, Fevereiro de 1943.

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412 PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS, 1921-2021

JOSÉ PACHECO PEREIRA

é historiador, investigador independente, presidente

da direcção do Associação Cultural Ephemera.

ANTÓNIO PEDRO PITA

é filósofo, professor catedrático na Faculdade de Letras

da Universidade de Coimbra, investigador do Centro de Estudos Interdiscipli‑

nares do Século XX da mesma instituição.

JOÃO ARSÉNIO NUNES

é historiador, investigador do Centro de Estudos Inter‑

nacional do ISCTE ‑IUL, de onde é docente aposentado.

FERNANDO ROSAS

é historiador, investigador do Instituto de História Contem‑

porânea da Universidade Nova de Lisboa, e professor emérito da Faculdade de

Ciências Sociais e Humanas da mesma instituição.

ÁLVARO CUNHAL

foi dirigente do Partido Comunista Português, tendo ‑se li‑

cenciado em Direito e desenvolvido investigação, durante o seu período prisio‑

nal, sobre matérias como a história da Idade Média ou a questão agrária.

VANESSA ALMEIDA

é antropóloga, investigadora do Instituto de História Con‑

temporânea da Universidade Nova de Lisboa e técnica superior na Câmara Mu‑

nicipal de Almada.

JOÃO MADEIRA

é historiador, investigador do Instituto de História Contem‑

porânea da Universidade Nova de Lisboa e professor do ensino secundário.

DAVID RABY

é historiador, professor emérito da Universidade de Toronto e

antigo Senior Fellow na Universidade de Liverpool.

PAULA GODINHO

é antropóloga, investigadora do Instituto de História Con‑

temporânea da Universidade Nova de Lisboa, professora associada (com agre‑

gação) na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma instituição.

MIGUEL CARDINA

é historiador, investigador auxiliar no Centro de Estudos

Sociais da Universidade de Coimbra.

OS AUTORES

tese de doutoramento em História, ISCTE-IUL.

OLIVEIRA, C. (1973), «A Revolução Russa na imprensa portuguesa da época», Análise Social, 40.

PEREIRA, J.P. (1993), A Sombra:

Estudo sobre a clandestinidade comunista, Lisboa, Gradiva.

PEREIRA, J.P. (1971), As Lutas

Operárias contra a Carestia de Vida em Portugal: A greve geral de Dezembro de 1918, Porto, Portucale.

PITA, A.P. (2002), Conflito e Unidade

no NeoRealismo Português: Arqueologia de uma problemática,

Porto, Campo das Letras. QUINTELA, J.P.G. (1976), Para a

História do Movimento Comunista em Portugal: A construção do Partido (1.º período 19191929), Porto,

Afrontamento.

RABY, D.L. (1990), A Resistência

Antifascista em Portugal 1941/74,

Lisboa, Salamandra.

RABY, D.L. (1983), Populism, a Marxist

Analysis, Manchester, MUP.

ROSAS, F. (2013), «Os três caminhos de Álvaro Cunhal: notas breves

sobre a história do PCP», em Álvaro

Cunhal: Política, História e Estética

(coordenado por J. Neves), Lisboa, Tinta-da-china.

SANTOS, Boaventura de Sousa (1984), «A Crise e a Reconstituição do Estado em Portugal (1974/84)»,

Revista Crítica de Ciências Sociais,

14.

SCHMITTER, P. (1975), «Le Parti Communiste Portugais entre le pouvoir social et le pouvoir politique», Études Internationales, 5 (3).

SCOTT, J.C. (1990), Domination and

the Arts of Resistance — Hidden transcripts, New Haven e Londres,

Yale University Press. TRINDADE, L. (2004), O Espírito

do Diabo. Discursos e posições intelectuais no semanário O Diabo 1934-1940, Porto, Campo das Letras.

VARELA, R. (2010), História da política

do Partido Comunista Português durante a Revolução dos Cravos (1974-1975), Tese de doutoramento

(16)

414 PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS, 1921-2021

COMPOSTO EM CARACTERES MINION E POPPINS E IMPRESSO PELA RAINHO & NEVES, SOBRE PAPEL CORAL BOOK DE 80 G, NO MÊS DE FEVEREIRO DE 2021. ANA MARGARIDA DE CARVALHO

é escritora, licenciada em Direito e é tam‑

bém jornalista, tendo trabalhado em publicações como a revista Visão.

MARCO LISI

é investigador do Instituto de Política e Relações Internacionais

da Universidade Nova Lisboa, sendo professor auxiliar de Ciência Política na

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma instituição.

FRANCISCO LOUÇÃ

é economista, professor catedrático no Instituto Superior

de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa.

CARLOS GASPAR

é investigador do Instituto de Política e Relações Internacio‑

nais da Universidade Nova Lisboa, sendo professor convidado na Faculdade de

Ciências Sociais e Humanas da mesma instituição.

ANA DRAGO

é socióloga e investigadora do Centro de Estudos Sociais da Uni‑

versidade de Coimbra, no âmbito do Observatório sobre Crises e Alternativas.

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Referências

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