Módulo 41·
Industrialização brasileira (I)
Tipos de indústrias
Indústrias de bens de produção •
Indústrias de bens intermediários •
Indústrias de bens de consumo (duráveis e não duráveis) •
Cafeicultura x surto industrial
Imigração estrangeira•
Expansão das ferrovias •
Indústrias de bens de consumo (tecidos de algodão, ali-•
mentação, vestuário)
Carência das indústrias de base •
Número de estabelecimentos industriais e de operários no Brasil segundo a época da fundação das empresas (1889-1920) Época da fundação N o de estabelecimentos industriais N o de operários Até 1849 35 2.929 Época da fundação N o de estabelecimentos industriais N o de operários De 1850 a 1854 16 1.177 De 1855 a 1859 8 1.094 De 1860 a 1864 20 775 De 1865 a 1869 34 1.864 De 1870 a 1874 62 6.019 De 1875 a 1879 63 4.230 De 1880 a 1884 150 11.715 De 1885 a 1889 248 24.369 Total até 1889 636 54.172 Total até 1920 13.569 293.673
LIMA, Heitor Ferreira. História político-econômica e industrial do Brasil.
Módulo 42·
Industrialização brasileira (II)
O governo Getúlio Vargas
1.
Expansão das indústrias de base •
Maior diversificação industrial •
São Paulo – Maior concentração industrial •
Mudanças estruturais na economia brasileira Taxas anuais de crescimento
Ano Agricultura Indústria
1920-29 4,1% 2,8%
1933-39 1,7% 11,2%
1939-45 1,7% 5,4%
DINIZ, Eli. Empresário, estado e capitalismo no Brasil.
Geografia
O governo Juscelino Kubitschek
2.
Programa de metas •
Brasília – Meta-síntese – Povoamento do Brasil central •
Internacionalização da economia – Investimentos nas indústrias de bens de consumo duráveis •
Entre 1957 e 1968, a frota de automóveis aumentou cerca de 360%, e a de ônibus e caminhões, respectivamente, cerca de 194% e 167%.
FAUSTO, Boris. História do Brasil, Edusp.
Investimentos estrangeiros que entravam no Brasil, através da Instrução 113, entre os anos de 1955 e 1959, segundo os países de origem
Países Milhões de dólares Porcentagem
EUA 192,5 48,8% Alemanha 73,2 17,8% Suíça 27,0 6,0% França 17,6 4,1% Inglaterra 16,1 3,9% Itália 11,2 3,5%
Outros países europeus 19,1 6,2%
Canadá 10,6 2,7%
Outros países americanos 11,4 2,9%
Japão 15,9 4,0%
Outros países orientais 1,1 0,3%
LIMA, Heitor Ferreira. História político-econômica e industrial do Brasil.
O regime militar
3.
“Milagre brasileiro” •
Expansão econômica nas regiões Centro-Oeste e Norte •
1967 – Zona Franca de Manaus – Polos produtivos – Eletroeletrônicos, veículos de duas rodas, óptico e relojoeiro •
Empresas públicas (estatais) •
Crescimento da dívida externa •
O após – 1985
4.
Fernando Collor de Melo – Itamar Franco – Fernando Henrique Cardoso •
Abertura econômica •
Privatização •
Distribuição das indústrias pelo território brasileiro
5.
“Guerra fiscal”, guerra dos lugares – Montadoras de veículos •
As áreas metropolitanas do Sudeste ainda apresentam a maior concentração industrial do país •
A “desconcentração industrial” •
Empresas industrias – 1996 OCEANO ATLÂNTICO 501 a 1.000 1.001 a 7.600 10.120 51 a 100 No de empresas 101 a 500 45.536 N Porto Alegre Florianópolis
Curitiba São PauloRio de Janeiro Vitória Belo Horizonte Goiânia Brasília Salvador Aracaju Maceió Recife João Pessoa Natal Fortaleza São Luís Belém Macapá Palmas Cuiabá Porto Velho Campo Grande Rio Branco IBGE
Geografia
Módulo 43·
Transportes
É sacolejando pelas estradas – três quartos delas sem condições ideais de tráfego, segundo um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) – que seguem 62% das cargas brasileiras. Pelas estradas de ferro vão 24% da produção nacional e 14% utilizam hidrovias para atingir o seu destino. O resultado é que o país gasta um quarto de seu Produto Interno Bruto (PIB) em logística.
Desafios do desenvolvimento – abril de 2005
Custo Brasil (gargalos na infraestrutura) • Redes de transportes Equador Trópico de Capricórnio Rio Solimõ es Rio Japorá Rio Juruá
Rio Amazonas
Rio Negro Rio Br anco Rio Purus Rio Tapajós Rio Xingu Rio Paranaíba Rio P ar agu ai Rio Urugu ai Rio Grande Rio D oce Rio T ietê Rio Paranapanema Rio S ão Franc isco Rio da s Contas Rio Jagu aribe Rio Parnaíba Rio T ocantins Rio Madeir a Rio T eles P ires Rio J uruena Rio Guaporé
Lagoa dos Patos Lagoa Mirim Arroio Chuí Repres. de Sobradinho Repres. de Tucuruí Repres. de Itaipu
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO ATLÂNTICO
Cruzeiro do Sul Guajará-Mirim Alta Floresta São Gabriel da Cachoeira Oiapoque Santana Santarém Altamira Tucuruí Itaqui Cabedelo Juazeiro Ilhéus Tubarão Niterói Angra dos Reis São Sebastião SantosPirapora
Paranaguá São Francisco do Sul Imbituba Laguna Rio Grande Santana do Livramento CorumbáLadário Sinop Marabá Rio Branco Porto Velho Manaus Boa Vista Macapá Belém São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador Vitória Rio de Janeiro Belo Horizonte São Paulo Curitiba Florianópolis Porto Alegre Campo Grande Goiânia Brasília Palmas Cuiabá Ferr . No rte-Sul Ferr. Leste-Oeste BR-290 BR-101 BR-116 BR-277 BR-116 BR -11 6 B R-101 BR-251 B R-101 BR-230 BR-230 BR-153 BR-163 BR-070 BR-364 BR-230 BR-3 16 B R-17 4 BR-210 BR-210 BR-307 BR-156 Cidades principais Portos Aeroportos Rodovias Asfaltadas
Implantadas (sem pavimentação) Projeto e construção Ferrovias Implantadas Projeto e construção Navegação fluvial Trechos navegáveis N IBGE
Geografia
O transporte hidroviário
1.
Longo curso (marítimo), cabotagem e interior (fluvial e lacustre) •
Hidrovias brasileiras •
A hidrovia Madeira-Amazonas
Rio Amazonas
Rio Madeir a Rio Solimõ es
OCEANO
ATLÂNTICO
Manaus Itacoatiara ÓbidosParintins
Trombetas AlenquerVitória do Jari Santarém Porto Velho Humaitá
AMAPÁ
MATO GROSSO
RONDÔNIA
ACRE
AMAZONAS
RORAIMA
PARÁ
Terminais hidroviários Hidrovia Madeira-Amazonas NMinistério dos Transportes
O transporte ferroviário
2.
OCEANO ATLÂNTICO N AM PA MT GO MA PI BA MG ES RJ SP PR SC RS CE RN PB PE AL SE 1910 OCEANO ATLÂNTICO N AM PA MT GO MA PI BA MG ES RJ SP PR SC RS CE RN PB PE AL SE AC RR AP TO RO MS 1999Geografia
OCEANO ATLÂNTICO N AM PA MT GO MA PI BA MG ES RJ SP PR SC RS CE RN PB PE AL SE AC RR AP DF RO 1964
Ferrovias – Expansão no período cafeeiro •
1985 – E.F. Carajás – 1999 – Ferronorte •
FHC – Privatização das ferrovias •
O transporte rodoviário
3.
Crescimento simultâneo – Parque automobilístico e rede rodoviária •
Áreas urbanas – Poluição do ar – Trânsito caótico – Expansão da mancha urban
• a OCEANO ATLÂNTICO N AM PA MT GO MA PI BA MG ES RJ SP PR SC RS CE RN PB PE AL SE AC RR AP TO RO MS 1973 OCEANO ATLÂNTICO N AM PA MT GO MA PI BA MG ES RJ SP PR SC RS CE RN PB PE AL SE AC RR AP TO RO MS 1980 N AM PA MT GO MA PI BA MG ES RJ SP PR SC CE RN PB PE AL SE AC RR AP TO RO MS 2000
4.
O transporte aéreo
Os transportes aéreos encontram condições particular-mente favoráveis. De um lado, a dimensão do País e a estru-tura do povoamento em “arquipélago” criam uma demanda de deslocamento a longa distância, para os quais o avião é mais cômodo que qualquer outro meio de transporte.
Baseado em: THÉRY, Hervê & MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil. Edusp.
Geografia
Módulo 44·
Comércio externo e dívida externa
Comércio externo
1.
Exportações – Predomínio dos produtos industrializados (62% do total) • 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 60 50 40 30 20 10 0 Total Produtos industrializados Produtos brutos Produtos semi-industrializados Bilhões de dólares FOB
PAÍSES
BAIXOS
BÉLGICA
Exportações Importações Comércio exterior em 2001 (US$ milhões) 4.294.970 1.102.580 50.000 NTHÉRY, HERVÊ & MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil. Edusp. Evolução do comércio exterior brasileiro de 1950 a 2006 em bilhões (janeiro/agosto)
– 15 0 15 30 45 60 75 90 105 120 1950 1951 1953 1955 1957 1959 1961 1963 1965 1967 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2006
Exportação Importação Saldo comercial Principais parceiros comerciais
• Europa Ocidental – Estados Unidos – China – Japão – Coreia do Sul – Argentina e Nigéria –
Geografia
Principais portos – Movimento de mercadorias (2000)
São Luís/Itaqui
Vitória/Tubarão
Rio de Janeiro/ Sepetiba
Angra dos Reis
Recife/Suape Salvador/Aratu Santos São Sebastião Paranaguá São Francisco do Sul Rio Grande OCEANO ATLÂNTICO Milhões de toneladas 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Trata-se do movimento por carga medido em toneladas, e não em valor monetário dos produtos exportados e importados. Caso se considerasse este último critério – o valor medido em dólares –, o porto de Santos viria em primeiro lugar, na medida em que movimenta mais bens industrializados, ao passo que os portos do Espírito Santo (Tubarão e Vitória), por exemplo, exportam basicamente minérios, cujo valor monetário é bem menor que o dos produtos manufaturados. Exportação Porto Cidades Capitais Importação N
Ministério dos Transportes
Dívida externa
2.
Crescimento expressivo durante o regime militar •
Evolução da dívida externa do Brasil
(em bilhões de dólares) 225 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 Valor 156
Geografia
Mapas de apoio aos alunos Região Norte Equador N Região Centro-Oeste Trópico de Capricórnio N Região Nordeste N Região Sudeste Trópico de Capricórnio N
Geografia
Região Sul
Trópico de Capricórnio
N
Estado de São Paulo
Trópico de Capricórnio N Brasil Equador 0º Trópico de Capricórnio 23º 27’