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Relatório Pilar III. Gerenciamento de Riscos e de Capital. Anual 2020

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Relatório Pilar III

Gerenciamento de Riscos e

de Capital

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Introdução

Em atendimento à Circular Nº 3.930, de 14 de Fevereiro de 2019, emitida pelo Banco Central do Brasil, que dispõe sobre a divulgação do Relatório de Pilar 3, o Banco da China (Brasil) S.A., doravante denominado neste relatório como “BOC”, apresenta o relatório anual que descreve as estratégias de gerenciamento de risco e da atuação do Conselho de Administração (CA) e da Diretoria, as quais esclarecem a relação entre o apetite de risco e os riscos relevantes do BOC.

1. Perfil do BOC Brasil

O BOC é uma subsidiária do Bank of China Limited, que iniciou suas atividades aqui no Brasil em 2009 como banco múltiplo. A matriz fica sediada na Cidade de São Paulo e tem um escritório de representação na capital do Estado do Rio de Janeiro.

Em Abril de 2019, o BOC obteve a classificação de “AAA” pela agência de classificação de risco S&P Global Ratings. Em 2020, a revisão manteve a classificação.

Atualmente, o BOC atua principalmente em operações de crédito e de câmbio para grandes empresas locais e multinacionais, tais como capital de giro, cartas de fiança, adiantamento de câmbio, cartas de crédito, fechamento de câmbio, entre outros.

Oferece, também, produtos de investimento de renda fixa como CDB, LCA e LF.

2. Gerenciamento de Riscos Integrados

O BOC considera a gestão integrada de capital e dos riscos de crédito, mercado, IRRBB, liquidez, operacional, socioambiental, PLD e reputacional de extrema importância para o seu crescimento contínuo e sustentável, alcançando a rentabilidade máxima e controlando e mitigando os riscos.

O BOC mantém a prática de aperfeiçoamento constante dos processos de identificação, mensuração, avaliação, monitoramento, reporte, controle e mitigação de riscos a fim de fortalecer cada vez mais seus alicerces de desenvolvimento.

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2.1. Declaração de Apetite por Riscos - RAS

Na RAS são descritos os níveis de risco que o BOC está disposto a assumir para atingir suas metas de negócios.

Nela estão definidos os diferentes níveis aceitáveis de cada um dos riscos incorridos pelo Banco de acordo com a estratégia traçada. Esses níveis são um conjunto de parâmetros que são monitorados periodicamente pelas áreas envolvidas e reportados aos comitês de riscos e à Diretoria por meio de relatórios periódicos.

2.2. Estrutura de Gestão de Riscos e de Capital

O BOC tem diversos comitês de riscos, onde os membros e a Diretoria discutem e decidem assuntos pertinentes aos respectivos riscos, como aprovação de políticas, de procedimentos, parâmetros dos testes de estresse, limites operacionais, entre outros.

2.2.1. Comitê de Gerenciamento de Riscos e Controles Internos

O Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos é subordinado ao Conselho de Administração, sendo responsável pela gestão integrada e tomada de decisões relacionadas à gestão de riscos e controles internos do Banco.

Atua em conformidade com as premissas e diretrizes e dentro dos limites estabelecidos pelo Conselho de Administração, reportando-se ao Diretor Presidente e Vice-Presidente do Banco e ao Conselho de Administração.

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2.2.2. Comitê de Riscos Financeiros

O Comitê de Risco Financeiro é subordinado ao Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos, sendo responsável pela gestão integrada e tomada de decisões relacionadas à gestão do risco de mercado, risco de liquidez, ao gerenciamento do ativo/passivo e, de capital.

Atua em conformidade com as premissas e diretrizes e dentro dos limites estabelecidos pelo Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos sendo que a este se reporta e, igualmente, ao Diretor Presidente do Banco e ao Vice-Presidente do BOC.

2.2.3. Comitê de Risco Operacional e Controles Internos

O Comitê de Risco Operacional e Controles Internos é subordinado ao Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos, sendo responsável pela gestão integrada e tomada de decisões relacionadas à gestão do risco operacional, aos controles internos e compliance.

Atua em conformidade com as premissas e diretrizes e dentro dos limites estabelecidos pelo Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos, sendo que a este se reporta e, igualmente, ao Diretor Presidente e ao Vice-Presidente do BOC.

2.2.4. Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo e

Compliance

O Comitê de PLD/CFT e Compliance é subordinado ao Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos. É o órgão voltado para discussão e definição de políticas e procedimentos de PLD/CFT e Compliance no BOC, e no qual são discutidos e deliberados casos suspeitos, atípicos e de alto risco, são avaliados novos produtos e serviços, são discutidos o cumprimento de regras dos órgãos reguladores e também orientações da matriz do BOC sobre lavagem de dinheiro e combate ao financiamento ao terrorismo e demais aspectos de compliance.

Este Comitê aprova a Política de PLD/CFT e a de Compliance do BOC e também analisa, elabora, acompanha, monitora e direciona a implementação das políticas relacionadas ao tema e o funcionamento do mecanismo de gestão, considerando as mudanças e tendências nacionais e internacionais referentes a legislações e políticas sobre PLD/CFT. Supervisiona o

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cumprimento pelos departamentos de questões relacionadas ao gerenciamento de PLD, estuda e elabora o plano de resposta aos eventos relevantes de PLD/CFT e aprova eventos importantes de Compliance.

Atua em conformidade com as premissas e diretrizes e dentro dos limites estabelecidos pelo Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos, sendo que a este se reporta e, igualmente, ao Diretor Presidente e ao Vice-Presidente do BOC.

2.2.5. Comitê de Aprovação de Crédito

O Comitê de Aprovação de Crédito é subordinado ao Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos, sendo responsável pela avaliação e recomendação das propostas de crédito das unidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Atua em conformidade com as premissas e diretrizes e dentro dos limites estabelecidos pelo Comitê de Gestão de Riscos e Controles Internos, sendo que a este se reporta e, igualmente, ao Diretor Presidente e ao Vice-Presidente do BOC.

2.2.6. Risco de Mercado

O Risco de Mercado do BOC é gerenciado e monitorado pelo Departamento de Gereciamento de Riscos, que faz monitoramento diário e reporta periodicamente ao Comitê de Riscos Financeiros, presidido pelo Vice-Presidente do Banco.

As ferramentas usadas pelo BOC para controlar seu risco de mercado são: VaR, testes de estresse, simulação de cenário e limites para os fatores de riscos.

Atualmente, o BOC só tem a permissão da matriz para operar no Banking Book, e os fatores de risco de mercado que o afetam são:

1) Juros Pré: é dividido em juros, principalmente composto pela exposição dos títulos públicos; e cupom cambial.

2) Câmbio: a política do Banco é manter a exposição cambial no menor nível possível. Nosso limite é restrito pela exposição máxima de 30% do PR, pela Resolução nº 3.488/2007 e pela matriz.

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2.2.7. Risco de Liquidez

O Risco de Liquidez do BOC é gerenciado por 3 áreas:

1) Tesouraria – faz o monitoramento diário do fluxo de caixa do BOC, garantindo que o caixa fique dentro do limite de colchão mínimo;

2) Gerenciamento de Riscos – faz o gerenciamento mensal e reporta no Comitê de Riscos Financeiros o fluxo de caixa de 90 dias no cenário esperado e estressado;

3) Contabilidade – responsável por reportar à matriz sobre o risco de liquidez do BOC.

2.2.8. Risco de Crédito

O Risco de Crédito é um dos riscos mais importantes para o BOC e é gerenciado por 2 áreas:

1) Aprovação de Crédito – é o Departamento que analisa as propostas de crédito e leva para a discussão e recomendação do Comitê de Aprovação de Crédito e posteriormente para a aprovação da Diretoria. Ele também é responsável em classificar os clientes por níveis de risco.

2) Gerenciamento de Riscos – é o Departamento que gerencia o risco de crédito dos clientes com limites aprovados e dos saldos em aberto. É responsável pela classificação de risco das operações que afetam as provisões de PDD.

O BOC adota o sistema de RAROC (Retorno Ajustado ao Risco no Capital) para avaliar a rentabilidade baseada no risco.

2.2.9. Risco Operacional

O Risco Operacional é gerenciado pela área de Controles Internos e reportado periodicamente ao Comitê de Risco Operacional e Controles Internos, presidido pelo Vice-Presidente. O BOC utiliza 3 ferramentas para fazer o controle do risco operacional:

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1) RACA (Risk And Control Assessment) – é um formulário de avaliação dos departamentos sobre os riscos operacionais da sua respectiva área, com plano de melhoria.

2) KRI (Key Risk Indicator) – são indicadores determinados conforme a situação do BOC para monitorar os riscos operacionais.

3) LDC (Loss Data Capturing) – para perdas devido ao risco operacional acima de certo valor, deve ser feito um relatório que será enviado à matriz.

2.2.10. Risco de Capital

O gerenciamento do risco de Capital do BOC consiste em administrar a estrutura de capital da instituição compatível com sua estratégia de negócios dentro das diretrizes definidas pela matriz e em linha com a legislação vigente estabelecida pelo Banco Central do Brasil.

Localmente, a gestão do risco de capital obedece basicamente às diretrizes emanadas das Resoluções nº 4.192 e nº 4.193, de 01 de março de 2013, do Banco Central do Brasil, nas quais são definidos os parâmetros mínimos de capital, adicional de capital, e do patrimônio de referência (PR) da instituição em relação ao seu RWA (Risk Weighted Asset, ativos ponderados pelo risco), bem como das regras de constituição dos instrumentos hibridos de capital elegíveis ao capital complementar (Nível I), e dos instrumentos hibridos elegíveis ao patrimônio de referência (PR) instituição (Nível II).

Anualmente, é executado, para fins de gestão segura e efetiva do capital da instituição, o teste de estresse do risco de capital através da simulação dos cenários de estresse para riscos de mercado e de crédito. Verifica-se o efeito combinado dos testes de estresse de mercado e de crédito no capital do BOC (redução) comparando os indices de capital resultantes após os ajustes dos testes de estresse com as exigências mínimas de capital da Resolução 4193, de 01 de março de 2013. Qualquer desvio em relação à exigência mínima de capital é comunicado imediatamente à Diretoria do BOC para tomada de ação para correção do desvio verificado.

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Para uma gestão segura do capital da instituição, a Administração do BOC entende ser saudável manter os índices de capital com boa margem em relação às exigências mínimas de capital estabelecidas pelo Banco Central do Brasil.

2.2.11. Risco Socioambiental

A Política de Responsabilidade Socioambiental (“PRSA”) tem o objetivo de estabelecer os princípios, diretrizes e procedimentos adotados pelo BOC para prevenir e gerenciar riscos socioambientais em seus negócios e nas relações com seus clientes e usuários de seus produtos e serviços, colaboradores e prestadores de serviços, de acordo com a Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 4.327/2014. Tal Política é revisada e atualizada periodicamente pelo Departamento Jurídico e de Compliance em conformidade com as leis e regulamentos relacionados à PRSA.

Em relação ao desafio da responsabilidade socioambiental, o BOC adota procedimentos preventivos, realizando análise prévia dos potenciais impactos socioambientais decorrentes de seus produtos e serviços, bem como dos potenciais riscos socioambientais relacionados às operações de crédito e às suas garantias.

2.2.12. Risco IRRBB

O Departamento de Contabilidade do BOC calcula, trimestralmente, os efeitos de variação das taxas de juros em instrumentos classificados na carteira bancária (IRRBB:

Interest Rate Risk in Banking Bank) resultante de um cenário de estresse no mercado

financeiro com o objetivo de avaliar a suficiência do Capital (Patrimônio Líquido) e do Patrimônio de Referência (PR) da instituição para a cobertura dos efeitos adversos resultantes do cenário de estresse, utilizando a metodologia padrão estabelecida na Circular 3.876 de 31/01/2018. A Circular estabelece no seu artigo 11 uma abordagem padronizada para mensurar os efeitos de choque de juros no IRRBB assumindo as seguintes hipóteses:

a) Pararelo de alta: aumento das taxas de juros de curto e longo prazo; b) Pararelo de baixa: redução das taxas de juros de curto e longo prazo.

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As 2 hipóteses de cenário de estresse são processadas no sistema de risco da INTEGRAL TRUST para para calcular os efeitos nas seguintes variáveis:

1) Delta EVE (Economic Value of Equity) como sendo a diferença entre o valor presente do somatório dos fluxos de reapreçamento de instrumentos sujeitos ao IRRBB em um cenário-base e o valor presente do somatório dos fluxos de reapreçamento desses mesmos instrumentos em um cenário de choque de juros;

2) Delta NII (Net Interest Intermediation) como sendo a diferença entre o resultado de intermediação financeira dos instrumentos sujeitos ao IRRBB em um cenário-base e o resultado de intermediação financeira desses mesmos instrimentos em um cenário de choque nas taxas de juros;

Dos resultados obtidos na simulação das variáveis acima, escolhe-se o pior resultado negativo para mensurar os efeitos no Capital e Patrimônio de Referência (PR) do BOC. Após os ajustes, verifica-se se o Capital e PR adjustados atendem aos requisitos mínimos de Capital, Capital Complementar e Patrimônio de Referência da instituição segundo as regras estabelecdas na Resolução 4.193 de 01/03/2013.

Os resultados obtidos são compartilhados e discutidos na Reunião do Comitê de Gerenciamento de Riscos Financeiros do BOC.

2.2.13. Risco de Legal, Risco de PLD/CFT e Risco de Compliance

A gestão do risco legal, dos riscos de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo e do risco de conformidade cabe ao Departamento Jurídico e de Compliance.

A área jurídica é responsável pela análise dos contratos e documentos celebrados pelo BOC com seus clientes, fornecedores, empregados e contrapartes, bem como pela elaboração de documentos, contratos, respostas a órgãos reguladores, gestão e elaboração de documentos societários do modo geral e da divulgação e atualização da legislação aplicável às áreas do BOC.

A área de Compliance é responsável por gerenciar o monitoramento do sistema informatizado de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e financiamento ao

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terrorismo para identificar transações suspeitas; recepcionar e apurar suspeitas reportadas pelos departamentos do BOC; apresentar relatórios de conformidade e elaborar dossiês de casos envolvendo exposição em mídia negativa, bem como de indícios de crime de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, corrupção e/ou quaisquer outras práticas ilícitas e para análise e tomada de decisões e por fazer as comunicações aos reguladores de casos suspeitos o que apresentem indícios de crime de lavagem e/ou de financiamento ao terrorismo de acordo com as leis locais; verificar operações, clientes ou países sancionados nas operações com o BOC.

2.2.14. Risco Reputacional

O Banco da China define o risco reputacional como sendo um risco derivado de impactos ou perdas negativas na imagem, marca ou reputação do Banco causadas pela mídia e coberturas negativas de noticias sobre o BOC Brasil. O gerenciamento de risco reputacional é uma importante parte da governança corporativa, e no segundo trimestre de 2020 o Banco da China criou a Política sobre Medidas de Gerenciamento do Risco Reputacional visando monitorar tais riscos examinando mensalmente em páginas de buscas na internet noticias e informações que contenham o nome do BOC Brasil, bem como de seus Diretores vinculados.

A Política instituiu uma estrutura de governança e foi elaborada de forma compatível com o porte da Instituição, e deve produzir relatórios anuais acerca das buscas encontradas em veiculos de mídia.

2.3. Três Linhas de Defesa

A atuação do BOC em relação a Controles Internos é realizada por meio de três linhas de defesa em que todos os funcionários contribuem para proporcionar segurança razoável de que os objetivos especificados sejam alcançados:

1ª Linha de Defesa - Representada pelas áreas de negócio e áreas corporativas de suporte

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das atividades do dia a dia e por implementar ações corretivas com o intuito de manter a efetividade dos controles.

2ª Linha de Defesa - Representada pelas áreas de apoio centralizadas (back office),

responsáveis por estabelecer políticas e procedimentos de gerenciamento de riscos e conformidade para o desenvolvimento e/ou monitoramento dos controles da primeira linha de defesa. Nesta linha, destacam-se a Gerência de Controles Internos e Riscos Operacionais, Gerência Jurídica e Compliance.

3ª Linha de Defesa - Representada pela Auditoria Interna, sendo esta responsável por

avaliar e reportar a eficácia da governança, do gerenciamento de riscos e dos controles internos, incluindo a forma como a primeira e a segunda linhas de defesa alcançam seus objetivos.

2.4. Teste de Estresse

Teste de estresse é uma ferramenta que simula situações adversas e fornece à Diretoria o quanto de capital seria necessário para absorver perdas, caso ocorram eventos adversos macroeconômicos.

Através dos resultados obtidos no teste de estresse, o BOC consegue definir seus níveis de apetite por riscos, decisões estratégicas e aperfeiçoar as políticas e procedimentos internos.

Atualmente, BOC faz testes de estresse para os riscos de mercado, IRRBB, liquidez, crédito e capital:

1) Risco de mercado – são 3 cenários (variáveis de mercado subindo; caindo; e misto). E ainda fazemos simulação de prazo.

2) Risco de liquidez – são consideradas várias situações adversas que afetariam a entrada e saída de caixa do BOC, tais como: saque antecipado; renovação de empréstimo; aumento de inadimplência, entre outros.

3) Risco de crédito – com base nos dados de riscos de crédito de mercado para cada rating (AA, A...F) associada à probabilidade de perda (% de default), é feita uma simulação estressando o cenário num horizonte de 1 ano com piora da probabilidade de default em

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+50%. O resultado do estresse é deduzido do capital da instituição e o capital adjustado é comparado às exigências de capital mínimo regulatório.

4) Risco IRRBB – o teste de estresse do IRRBB é efetuado trimestralmente assumindo metodologia padronizada no choque das taxas de juros (pararelo de alta e pararelo de baixa) conforme item 2.2.12.

5) Risco de capital – para mensurar o risco da insuficiencia de capital são considerados 2 cenários de estresse:

a) Teste de estresse de crédito com base nos dados do mercado; b) Teste de estresse de mercado;

Os dois testes reduzem o capital e o PR da instituição simultaneamente e o capital e o PR ajustado são analisados segundo os critérios de exigência de capital e PR mínimos das instituições financeiras segundo Resolução 4.193 de 01/03/2013.

3. Gerenciamento de Capital

O gerenciamento de capital do BOC é de responsabilidade do Depatamento de Contabilidade que administra o capital da instituição em linha com as diretrizes definidas pela Matriz e pela legislação estabelecida pelo Banco Central do Brasil através das Resoluções nº 4.192 e nº 4.193, de 01 de março de 2013, nas quais são definidos os parâmetros mínimos de capital, adicional de capital, e do patrimônio de referência (PR) da instituição em relação ao seu RWA (Risk Weighted Asset, ativos ponderados pelo risco), bem como das regras de constituição dos instrumentos hibridos de capital elegíveis ao capital complementar (Nível I), e dos instrumentos hibridos elegíveis ao patrimônio de referência (PR) instituição (Nível II).

A gestão de capital do BOC deve ser compatível com a estratégia de negócios da instituição, com volume de operações e serviços programados no plano trienal de planejamento de negócios, e de modo a permitir níveis de alavancagem seguros em termos de exigência de capital.

Trimestralmente, os indicadores de capital e os percentuais mínimos de capital e capital adicional são reportados à Matriz, ao Conselho de Administração e à Diretoria da instituição

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com explicações pontuais a respeito de variações significativas em relação ao trimestre anterior, tanto no RWA (ativos ponderados pelo risco) quanto ao do patrimônio líquido da instituição (capital + capital adicional), que, deste modo, explicam a evolução dos indicadores de risco de capital do BOC.

Os índices são monitorados mensalmente pela área de Contabilidade, que como gestora de administração da estrutura de capital, verifica e reporta qualquer alteração significativa nos índicadores de capital à Diretoria do BOC.

O orçamento Trienal do BOC prevê a evolução da estrutura de capital em relação às fontes de capital no período compatível com o plano de negócios proposto.

4. Disseminação de cultura de riscos

A cultura de riscos é um consenso unificado sobre a conscientização de riscos bancários, comportamento de assumir riscos e filosofia de gerenciamento de riscos.

O objetivo do gerenciamento de risco do Banco da China é otimizar a alocação de capital e maximizar o lucro, com a premissa de que os requisitos regulamentares foram satisfeitos e dentro do risco aceitável.

Todos os funcionários do Banco devem concordar com a filosofia de gerenciamento de riscos do BOC, entender claramente o apetite de riscos e os princípios de gerenciamento de riscos do Banco, e reconhecer e implementar estritamente o sistema de gerenciamento de riscos.

O BOC garante a disseminação de sua cultura de riscos mediante:

1. Elaboração e revisão de políticas internas, manuais e procedimentos relacionados aos riscos;

2. Divulgação das políticas, manuais e procedimentos no diretório Divulgação Interna, para que todos os funcionários tenham acesso;

3. Envio de mensagens aos funcionários informando sobre a divulgação de novas políticas, bem como sua revisão;

4. Entrega a cada novo funcionário admitido do Código de Conduta e Ética, contendo os valores éticos e de integridade da instituição;

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5. Entrega da Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento ao Terrorismo a cada novo funcionário por ocasião de sua admissão;

6. Treinamento obrigatório de PLD/CFT on-line é disponibilizado para cada novo funcionário admitido, sendo aplicado teste de aproveitamento ao final de cada treinamento, sendo que o RH acompanha a evolução do treinamento de todos os colaboradores admitidos até receberem os certificados de participação;

7. Treinamento presencial de PLD/CFT obrigatório aplicado anualmente, com controle de presença, teste e certificado de participação;

8. Treinamento anual de Compliance de Sanções, com controle de presença e teste; 9. Treinamento anual de Controles Internos e Risco Operacional para todos os funcionários.

Por meio da avaliação do desempenho, do mecanismo de incentivo e do treinamento, BOC aprimora a consciência da exigência mínima, da responsabilidade, da conformidade e dos riscos de todos seus funcionários.

5. Divulgação de Informações

Em atendimento à Resolução Nº 4.557, de 23 de Fevereiro de 2017, emitida pelo Banco Central do Brasil, BOC elaborou a Política de Gerenciamento de Divulgação de Informações, que visa a garantir a veracidade, precisão e integridade das informações divulgadas.

A divulgação de informação do BOC é através de 3 formas:

1. Demonstrativos financeiros;

2. Políticas e relatórios relevantes publicados no site oficial do BOC;

3. Políticas e procedimentos publicados na rede interna para o acesso de todos os funcionários do BOC.

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A responsabilidade de gestão das informações divulgadas é da Diretoria e o Departamento Administrativo é responsável pela implementação dos trabalhos de divulgação de informações.

Os departamentos do BOC devem incorporar os requisitos e padrões dos relatórios de informações em suas operações e nos seus procedimentos a fim de garantir relatórios oportunos, precisos e completos.

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