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I N F O R M A T I V O

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Academic year: 2021

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J U RÍ DI CO TRI B U TÁ RIO nº 0 9 / 20 1 8

I. TRIBUTOS FEDERAIS

1. CADASTRO DE ATIVIDADE ECONÔMICA DA PESSOA FÍSICA – CAEPF

Através da Instrução Normativa nº 1.828, de 10/09/2018 – DOU 11/09/2018, foi regulamentado o Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física – CAEPF.

Este Ato que produzirá efeitos a partir de 01/10/2018, disciplina as normas relativas ao CAEPF – Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física.

Neste Ato ainda destacamos:

– o CAEPF é o cadastro da RFB com informações das atividades econômicas exercidas pela pessoa física, quando dispensadas de inscrição no CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica;

– o cadastro substituirá o CEI – Cadastro Específico do INSS em relação às matrículas emitidas para pessoas físicas, visando o controle das contribuições previdenciárias resultado da atividade econômica;

– o CAEPF permite efetuar a inscrição; a alteração de dados cadastrais; a paralisação; a suspensão; o cancelamento; a baixa; a declaração de nulidade; e o restabelecimento da inscrição;

– estão obrigados à inscrição no CAEPF o contribuinte individual (que admite empregado, o produtor rural, o titular de cartório e a pessoa física adquirente de produção rural); o segurado especial e o equiparado à empresa desobrigado da inscrição no CNPJ;

– a inscrição no CAEPF será feita pela pessoa física, no portal do e-CAC – Centro Virtual de Atendimento, ou, nas unidades de atendimento da RFB, no prazo de 30 dias, contado do início da atividade econômica;

– a pessoa física também poderá efetuar sua inscrição no CAEPF, acessando o e-CAC, por meio do portal do eSocial;

– a pessoa física deve gerar mais de uma inscrição no CAEPF nos seguintes casos:

a) atividade de natureza rural: uma inscrição para cada imóvel rural em que exerça atividade econômica;

b) atividade de natureza urbana: uma inscrição para cada estabelecimento em que exerça atividade econômica, desde que mantenha empregado vinculado a cada um deles;

c) de segurado especial: desde que a área total dos imóveis rurais inscritos não seja superior a 4 módulos fiscais;

– para cada inscrição no CAEPF, será admitida a vinculação

– a inscrição no CAEPF pode ter mais de um código da CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas vinculado, devendo ser alterada no caso de haver inclusão ou alteração de código na CNAE;

– no período de 01/10/2018 a 14/01/2019, o CEI coexistirá com o CAEPF, sendo facultativa a nova inscrição durante esse intervalo.

2. CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS – CONSULTA

Através da Instrução Normativa nº 1.829, de 17/09/2018 – DOU 19/09/2018, foram alteradas as normas relativas ao processo de consulta de classificação fiscal de mercadorias.

O Ato alterou a Instrução Normativa nº1.464/2014, estabelecendo que caberá à unidade do domicílio tributário do consulente, além das competências já previstas:

– dar ciência da decisão da autoridade competente; – verificar se na formulação da consulta foram observados a legitimidade e seus requisitos; e

– intimar o consulente para o cumprimento das exigências. Ficam revogados os atos administrativos que contêm interpretação ou decisão sobre classificação fiscal de mercadorias emitidos entre 01/01/2002 e 31/12/2016.

3. BENS DE VIAJANTES – BAGAGEM

A Instrução Normativa nº 1.831, de 20/09/2018 – DOU 21/09/2018, alterou o tratamento tributável aplicável a bens de viajantes.

Dentre as alterações apresentadas temos a que diz respeito ao prazo estabelecido para que os residentes no exterior que ingressem no País para nele residir de forma permanente, ou os brasileiros que retornem ao País provenientes do exterior, possam ingressar no território aduaneiro com seus bens novos ou usados com isenção de tributos.

Atualmente o prazo mínimo é de um ano de permanência no exterior, porém, se nos últimos 12 meses o viajante houver realizado viagens ocasionais ao nosso país, cujas permanências superem 45 dias no total, esse perde o direito à isenção.

A partir desta nova redação, basta o viajante comprovar a permanência total de 1 ano no exterior para garantir a isenção no seu retorno.

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Dessa forma, a alteração da redação para a retirada da menção aos 12 meses anteriores ao regresso garante que o preenchimento do requisito de residência no exterior pelo prazo mínimo de 1 ano enseje a fruição da isenção da bagagem.

Nesse caso, se manteve os 45 dias como o prazo máximo de permanência no Brasil para não perder o direito da isenção.

Além disso, a nova redação também pretende garantir que o prazo de viagens ocasionais ao Brasil ou permanências ocasionais no País que superem os 45 dias mencionados não seja computado para fins de cálculo do prazo mínimo de 1 ano que garante o direito à isenção.

O Ato também simplificou os procedimentos ao viajante que ingressar no país, seja pela fronteira terrestre, aérea ou marítima, portando itens em quantidade superior aos estabelecidos pela Instrução Normativa RFB nº 1.059/2010, sem que, por sua quantidade e natureza, caracterizem a destinação comercial ou possuam potencial lesivo aos interesses tutelados pelo controle aduaneiro.

4. ECF- ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL

A Instrução Normativa nº 1.832, de 20/09/2018 – DOU 24/09/2018, alterou normas que regulamentam o RERCT – Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária.

O Ato altera a Instrução Normativa nº 1.627/2016 dispondo sobre as situações de exclusão deste regime.

Será excluído do RERCT o contribuinte que apresentar declarações ou documentos falsos:

I - relativos à titularidade e à condição jurídica dos recursos, bens ou direitos objeto da regularização;

II - relativos ao § 3º do artigo 7º; ou

III - relativos aos incisos V, VI e VII do caput do artigo 7º.

Constatada incorreção em relação ao valor dos ativos, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento lançará eventuais diferenças em auto de infração, para exigir o pagamento dos tributos e acréscimos legais incidentes sobre os valores declarados incorretamente, nos termos da legislação do imposto sobre a renda.

Somente o pagamento integral dos tributos e acréscimos de que trata o caput no prazo de 30 (trinta) dias da ciência do auto de infração extinguirá a punibilidade dos crimes praticados pelo declarante previstos no § 1º do artigo 5º da Lei nº 13.254/2016, relacionados aos ativos cujo valor foi declarado incorretamente.

É facultado ao sujeito passivo, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ciência da intimação da exigência, impugnar o lançamento, nos termos do artigo nº 14 do Decreto 70.235/1972.

O Ato alterou ainda a Instrução Normativa nº 1.704/2017 dispondo sobre as situações de exclusão deste regime.

Será excluído do RERCT o contribuinte que apresentar declarações ou documentos falsos:

I - relativos à titularidade e à condição jurídica dos recursos, bens ou direitos objeto da regularização;

II - relativos ao § 3º do artigo 7º; ou

III - relativos aos incisos V, VI e VII do caput do artigo 7º.

O não atendimento de quaisquer condições estabelecidas no artigo 5º da Instrução Normativa nº 1627/2016 implicará nulidade da adesão ao RERCT e a consequente inaplicabilidade das disposições da Lei nº 13.254/2016, aos recursos, bens ou direitos declarados.

5. ACORDOS INTERNACIONAIS – BRASIL E ARGENTINA

Através do Decreto nº 9.482, de 27/08/2018 – DOU 28/08/2018, foi promulgada a alteração da Convenção entre Brasil e Argentina para evitar a dupla tributação.

Este Ato promulga o Protocolo de Emenda à Convenção entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de Imposto de Renda e seu Protocolo, firmado em 21/07/2017.

6. SOLUÇÕES DE CONSULTAS

6.1 PREÇO DE TRANSFERÊNCIA

A Solução de Consulta nº 95 de 17/08/2018 – DOU 30/08/2018, esclarece sobre o cálculo do preço parâmetro na importação de aço para revenda.

A COSIT – Coordenação-Geral de Tributação, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovou a seguinte ementa da Solução de Consulta em referência:

A simples importação de produtos para sua posterior revenda no mercado interno, quando o exportador é pessoa vinculada, sujeita o importador às regras de preços de transferência, sendo irrelevante que tais produtos sejam submetidos a processo industrial no Brasil.

Caso os produtos importados pelo consulente sejam considerados commodities para fins da legislação, a aplicação do método Preço de Cotação na Importação (PCI) é obrigatória.

Na hipótese em que seja facultado ao consulente optar pelo método do Preço do Revenda menos Lucro (PRL), a margem de lucro a ser adotada no cálculo do preço parâmetro é definida em função do setor econômico da pessoa jurídica brasileira sujeita aos controles de preços de transferência.

No caso do CNAE 2599-3-99, a margem a ser adotada é de 20%.

7. CARF – CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais realizou sessão extraordinária onde procedeu com a análise e à votação das propostas de edição, revisão e cancelamento de sumulas.

Foram aprovados 21 novos enunciados, revisadas 9 súmulas existentes, e cancelada a Súmula CARF nº 98.

Súmulas aprovadas em sessão extraordinária, no dia 3/9/2018:

1 - Incidem juros moratórios, calculados à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, sobre o valor correspondente à multa de ofício.

2 - O órgão julgador administrativo não é competente para se pronunciar sobre controvérsias referentes a arrolamento de bens.

3 - No processo administrativo fiscal, é incabível a intimação dirigida ao endereço de advogado do sujeito passivo.

4 - O Mandado de Procedimento Fiscal supre a autorização, prevista no art. 906 do Decreto nº 3.000, de 1999, para reexame de período anteriormente fiscalizado.

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5 - É nulo, por erro na identificação do sujeito passivo, o lançamento formalizado contra pessoa jurídica extinta por liquidação voluntária ocorrida e comunicada ao Fisco Federal antes da lavratura do auto de infração.

6 - A responsabilidade tributária do sucessor abrange, além dos tributos devidos pelo sucedido, as multas moratórias ou punitivas, desde que seu fato gerador tenha ocorrido até a data da sucessão, independentemente de esse crédito ser formalizado, por meio de lançamento de ofício, antes ou depois do evento sucessório.

7 - O Imposto de Renda incidente na fonte sobre pagamento a beneficiário não identificado, ou sem comprovação da operação ou da causa, submete-se ao prazo decadencial previsto no art. 173, I, do CTN.

8 - A sistemática de cálculo do 'Método do Preço de Revenda menos Lucro com margem de lucro de sessenta por cento (PRL 60)' prevista na Instrução Normativa SRF nº 243, de 2002, não afronta o disposto no art. 18, inciso II, da Lei nº 9.430, de 1996, com a redação dada pela Lei nº 9.959, de 2000.

9 - Para fins de contagem do prazo decadencial para a constituição de crédito tributário relativo a glosa de amortização de ágio na forma dos arts. 7º e 8º da Lei nº 9.532, de 1997, deve-se levar em conta o período de sua repercussão na apuração do tributo em cobrança.

10 - A indedutibilidade de despesas com 'royalties' prevista no art. 71, parágrafo único, alínea 'd', da Lei nº 4.506, de 1964, não é aplicável à apuração da CSLL.

11 - Caracteriza ganho tributável por pessoa jurídica domiciliada no país a diferença positiva entre o valor das ações ou quotas de capital recebidas em razão da transferência do patrimônio de entidade sem fins lucrativos para entidade empresarial e o valor despendido na aquisição de título patrimonial.

12 - No caso de multas por descumprimento de obrigação principal e por descumprimento de obrigação acessória pela falta de declaração em GFIP, associadas e exigidas em lançamentos de ofício referentes a fatos geradores anteriores à vigência da Medida Provisória n° 449, de 2008, convertida na Lei n° 11.941, de 2009, a retroatividade benigna deve ser aferida mediante a comparação entre a soma das penalidades pelo descumprimento das obrigações principal e acessória, aplicáveis à época dos fatos geradores, com a multa de ofício de 75%, prevista no art. 44 da Lei n° 9.430, de 1996. 13 - Não é válida a intimação para comprovar a origem de depósitos bancários em cumprimento ao art. 42 da Lei nº 9.430, de 1996, quando dirigida ao espólio, relativamente aos fatos geradores ocorridos antes do falecimento do titular da conta bancária.

14 - A isenção do imposto de renda prevista no art. 6º, inciso XIV, da Lei n.º 7.713, de 1988, referente à cegueira, inclui a cegueira monocular.

15 - A averbação da Área de Reserva Legal (ARL) na matrícula do imóvel em data anterior ao fato gerador supre a eventual falta de apresentação do Ato Declaratório Ambiental (ADA).

16 - Imposto de Renda retido na fonte relativo a rendimentos sujeitos a ajuste anual caracteriza pagamento apto a atrair a aplicação da regra decadencial prevista no artigo 150, §4º, do Código Tributário Nacional.

17 - A produção e a exportação de produtos classificados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI) como 'não-tributados' não geram direito ao crédito presumido de IPI de que trata o art. 1º da Lei nº 9.363, de 1996.

18 - No ressarcimento da COFINS e da Contribuição para o PIS não cumulativas não incide correção monetária ou juros, nos termos dos artigos 13 e 15, VI, da Lei nº 10.833, de 2003.

19 - A denúncia espontânea não alcança as penalidades infligidas pelo descumprimento dos deveres instrumentais decorrentes da inobservância dos prazos fixados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil para prestação de informações à administração aduaneira, mesmo após o advento da nova redação do art. 102 do Decreto-Lei nº 37, de 1966, dada pelo art. 40 da Lei nº 12.350, de 2010.

20 - A incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) na contratação de serviços técnicos prestados por residentes ou domiciliados no exterior prescinde da ocorrência de transferência de tecnologia.

21 - No cálculo do crédito presumido de IPI, de que tratam a Lei nº 9.363, de 1996 e a Portaria MF nº 38, de 1997, as receitas de exportação de produtos não industrializados pelo contribuinte incluem-se na composição tanto da Receita de Exportação - RE, quanto da Receita Operacional Bruta - ROB, refletindo nos dois lados do coeficiente de exportação - numerador e denominador. Súmulas revisadas

Abaixo, as súmulas revisadas:

Súmula nº 10: Para fins de contagem do prazo decadencial para a constituição de crédito tributário relativo a lucro inflacionário diferido, deve-se levar em conta o período de apuração de sua efetiva realização ou o período em que, em face da legislação, deveria ter sido realizado, ainda que em percentuais mínimos. Redação anterior: O prazo decadencial para constituição do crédito tributário relativo ao lucro inflacionário diferido é contado do período de apuração de sua efetiva realização ou do período em que, em face da legislação, deveria ter sido realizado, ainda que em percentuais mínimos.

Súmula nº 22: É nulo o ato declaratório de exclusão do Simples Federal, instituído pela Lei nº 9.317, de 1996, que se limite a consignar a existência de pendências perante a Dívida Ativa da União ou do INSS, sem a indicação dos débitos inscritos cuja exigibilidade não esteja suspensa. Redação anterior: É nulo o ato declaratório de exclusão do Simples que se limite a consignar a existência de pendências perante a Dívida Ativa da União ou do INSS, sem a indicação dos débitos inscritos cuja exigibilidade não esteja suspensa.

Súmula nº 29: Os co-titulares da conta bancária que apresentem declaração de rendimentos em separado devem ser intimados para comprovar a origem dos depósitos nela efetuados, na fase que precede à lavratura do auto de infração com base na presunção legal de omissão de receitas ou rendimentos, sob pena de exclusão, da base de cálculo do lançamento, dos valores referentes às contas conjuntas em relação às quais não se intimou todos os co-titulares. Redação anterior: Todos os co-titulares da conta bancária devem ser intimados para comprovar a origem dos depósitos nela efetuados, na fase que precede à lavratura do auto de infração com base na presunção legal de omissão de receitas ou rendimentos, sob pena de nulidade do lançamento.

Súmula nº 31: exclusão do paradigma nº 106-15.616 e sua substituição pelo acórdão nº 9303-00.164. O texto permanecesse o mesmo: "Descabe a cobrança de multa de ofício isolada exigida sobre os valores de tributos recolhidos extemporaneamente, sem o acréscimo da multa de mora, antes do início do procedimento fiscal."

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Súmula nº 37: Para fins de deferimento do Pedido de Revisão de Ordem de Incentivos Fiscais (PERC), a exigência de comprovação de regularidade fiscal deve se ater aos débitos existentes até a data de entrega da Declaração de Rendimentos da Pessoa Jurídica na qual se deu a opção pelo incentivo, admitindo-se a prova da regularidade em qualquer momento do processo administrativo, independentemente da época em que tenha ocorrido a regularização, e inclusive mediante apresentação de certidão de regularidade posterior à data da opção. Redação anterior: Para fins de deferimento do Pedido de Revisão de Ordem de Incentivos Fiscais (PERC), a exigência de comprovação de regularidade fiscal deve se ater ao período a que se referir a Declaração de Rendimentos da Pessoa Jurídica na qual se deu a opção pelo incentivo, admitindo-se a prova da quitação em qualquer momento do processo administrativo, nos termos do Decreto nº 70.235/72.

Também foram excluídos os acórdãos paradigmas nº 101-95.503, 108-09.808 e 198-00.080.

Súmula nº 58: No regime do Lucro Real, as variações monetárias ativas decorrentes de depósitos judiciais com a finalidade de suspender a exigibilidade do crédito tributário devem compor o resultado do exercício, segundo o regime de competência, salvo se demonstrado que as variações monetárias passivas incidentes sobre o tributo objeto dos depósitos não foram computadas na apuração desse resultado. Redação anterior: As variações monetárias ativas decorrentes de depósitos judiciais com a finalidade de suspender a exigibilidade do crédito tributário devem compor o resultado do exercício, segundo o regime de competência, salvo se demonstrado que as variações monetárias passivas incidentes sobre o tributo objeto dos depósitos não tenham sido computadas na apuração desse resultado. Também foi excluído o acórdão paradigma nº CSRF/01-05.270

Súmula nº 67: Em apuração de acréscimo patrimonial a descoberto a partir de fluxo de caixa que confronta origens e aplicações de recursos, os saques ou transferências bancárias, registrados em extratos bancários, quando não comprovada a destinação, efetividade da despesa, aplicação ou consumo, não podem lastrear lançamento fiscal. Redação anterior: Em apuração de acréscimo patrimonial a descoberto a partir de fluxo de caixa que confronta origens e aplicações de recursos, os saques ou transferências bancárias, quando não comprovada a destinação, efetividade da despesa, aplicação ou consumo, não podem lastrear lançamento fiscal. Súmula nº 78: foram excluídos os acórdãos paradigmas nº 9101-00.468 e 203-11.669, com sua substituição pelo acórdão nº 101-97.026. A redação continua sendo a seguinte: A fixação do termo inicial da contagem do prazo decadencial, na hipótese de lançamento sobre lucros disponibilizados no exterior, deve levar em consideração a data em que se considera ocorrida a disponibilização, e não a data do auferimento dos lucros pela empresa sediada no exterior.

Súmula nº 84: É possível a caracterização de indébito, para fins de restituição ou compensação, na data do recolhimento de estimativa. Redação anterior: Pagamento indevido ou a maior a título de estimativa caracteriza indébito na data de seu recolhimento, sendo passível de restituição ou compensação.

Súmula cancelada

Súmula nº 98 – A dedução de pensão alimentícia da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física é permitida, em face das normas do Direito de Família, quando comprovado o seu efetivo pagamento e a obrigação decorra de decisão judicial, de acordo homologado judicialmente, bem como, a partir de 28 de março de 2008, de escritura pública que especifique o valor da obrigação ou discrimine os deveres em prol do beneficiário. As novas súmulas e as revisões aprovadas entrarão em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, quando o CARF passará a contar com 126 súmulas, das quais 75 possuem efeito vinculante para toda a Administração Tributária por terem sido aprovadas por ato do Ministro da Fazenda.

II. TRIBUTOS ESTADUAIS

– SÃO PAULO

1. CADASTRO DE CONTRIBUINTES

A Portaria nº 75, de 29/08/2018 – DOE-SP 30/08/2018, alterou as normas relativas ao Cadastro de Contribuintes.

Este Ato alterou a Portaria nº 92/1998, que implanta e uniformiza procedimentos relativos ao sistema eletrônico de serviços dos Postos Fiscais Administrativos do Estado, estabelece que, na hipótese de rescisão do vínculo profissional entre o contribuinte e o contabilista, por decisão do contabilista, a alteração cadastral poderá ser solicitada sem a necessidade de utilização de certificado digital.

2. NF-E – DISPENSA DE EMISSÃO

Através da Consulta Tributária nº 17.952, de 03/08/2018 – Disponibilizado no Site da SEFAZ em 17/08/2018, foi esclarecido sobre a dispensa da emissão da NF-e para o microempreendedor individual.

O contribuinte enquadrado como Microempreendedor Individual (MEI) está dispensado da emissão da Nota Fiscal Eletrônica, no entanto, os demais optantes pelo Simples Nacional localizados no Estado de São Paulo devem adotar, obrigatoriamente, a NF-e a partir de 01/10/2018, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A.

3. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

A Portaria CAT nº 73, de 27/08/2018 – DOE-SP 28/08/2018, fixou a base de cálculo da substituição tributária nas operações com sorvetes.

Este Ato fixou os valores que serão utilizados no período de 01/09/2018 a 31/03/2019, ficando revogada, a partir de 01/09/2018, a Portaria nº 23/2018.

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III. TRIBUTOS ESTADUAIS

– RIO GRANDE DO SUL

1. BENEFÍCIO FISCAL

O Decreto nº 54.184, de 13/08/2018 – DOE-RS 14/08/2018, alterou a relação de benefícios fiscais concedidos em desacordo com as normas constitucionais.

O Ato acrescenta itens ao Anexo Único do Decreto nº 53.912/2018, com identificação de atos normativos respectivamente vigentes e não vigentes em 08/08/2017, referentes a benefícios fiscais instituídos em desacordo com o disposto na alínea "g" do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal.

2. TRANSFERÊNCIA DE SALDO CREDOR

O Decreto nº 54.194, de 14/08/2018 – DOE-RS 15/08/2018, alterou condições para transferência de saldo credor do ICMS.

Este Ato alterou o Decreto nº 37.699/1997 RICMS-RS, estabelece que os limites para redução do ICMS devido, em decorrência do recebimento de créditos fiscais por transferência, não se aplicam se o cedente e o cessionário firmarem Termo de Acordo com a Receita Estadual, prevendo a geração ou a manutenção de empregos ou a realização de investimentos no Estado.

3. TRANSFERÊNCIA DE SALDO CREDOR

O Decreto nº 54.193, de 16/08/2018 – DOE-RS 17/08/2018, dispõe sobre o Código Fiscal de Operações e Prestações – CFOP.

Este Ato promove alteração no Decreto nº 37.699/1997, alterando e acrescentando diversos Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP), a serem utilizados nas operações relativas à formação de lote para exportação e nas operações com produto ou mercadoria de ato cooperativo, com efeitos a partir de 01/09/2018.

4. MÁQUINAS INDUSTRIAIS – REDUÇÃO ICMS

O Decreto nº 54.205, de 29/08/2018 – DOE-RS 30/08/2018, dispõe sobre a redução do ICMS nas operações com máquinas industriais.

Este Ato promove alteração no Decreto nº 37.699/1997, esclarecendo que a redução da base de cálculo do ICMS para as operações com máquinas industriais, prevista para o período de 01/01/2016 a 03/09/2019, se aplica às mercadorias relacionadas no Apêndice X, exceto àquelas produzidas para uso doméstico.

5. PARCELAMENTO – ENERGIA ELÉTRICA

Através da Instrução Normativa nº 37, de 29/08/2018 – DOE-RS 04/09/2018, fica dispensada a entrada mínima e garantias nos parcelamentos do setor de energia elétrica.

Este Ato altera a Instrução Normativa DRP nº 45/1998, estabelecendo que as empresas do setor de energia elétrica classificadas nos CAE 327160000 ou 727160000 ficam dispensadas da entrada mínima e das garantias previstas no item 1.1 do Capítulo XIII, relativamente ao pedido de parcelamento do ICMS, em cobrança administrativa, vencidos até 31/08/2018, desde que o pedido seja efetuado até 30/09/2018.

O parcelamento poderá ser realizado em até 60 prestações mensais, incluída a prestação inicial e deduzindo-se deste limite as parcelas pagas em parcelamentos anteriores, vigentes ou cancelados.

IV. TRIBUTOS MUNICIPAIS

– SÃO PAULO

1. CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRIBUTÁRIAS

Através do Decreto nº 58.420, de 14/09/2018, DO – São Paulo de 15/09/2018, foi aprovada a nova Consolidação das Leis Tributárias do Municipio de São Paulo.

A Consolidação das Leis Tributárias Municipais regulamenta a cobrança dos seguintes tributos:

– IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;

– ITBI – Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição;

– ISS – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza; – Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos;

– Taxa de Fiscalização de Anúncios;

– Taxa de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde; – Contribuição de Melhoria; e

– Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública.

2. REMISSÃO – DÉBITO FISCAL

O Decreto nº 58.430, de 19/09/2018, DO – São Paulo de 20/09/2018, reabre o prazo para requerimento de remissão de débitos relativos ao IPTU.

Por meio deste Ato ficam reabertos, por mais 90 dias, os prazos para solicitação da remissão dos débitos relativos ao IPTU de imóveis utilizados como templo de qualquer culto.

A solicitação não poderá ser cumulada com pedido de eventual débito remanescente no Programa de Parcelamento Incentivado 2017 – PPI 2017.

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V. TRIBUTOS MUNICIPAIS

– PORTO ALEGRE

1. PARCELAMENTO

O Decreto nº 20.052, de 06/09/2018 – DO-Porto Alegre 11/09/2018, do Município de Porto Alegre alterou o Decreto nº 14.941/2005, que trata sobre parcelamento de créditos no âmbito da Secretaria Municipal da Fazenda e da Procuradoria Geral do Município.

Através deste Ato possibilita a dispensa do reconhecimento de firma, quando apresentados documentos de identificação que permitam a verificação de autenticidade da assinatura.

VI. ASSUNTOS DIVERSOS

1. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

A Resolução nº 4.684/2018 do Banco Central do Brasil, alterou a norma que trata sobre pagamento de salários e aposentadorias sem cobrança de tarifas.

Este Ato alterou a Resolução nº 3.402/2006, dispondo sobre a prestação de serviços de pagamento de salários, aposentadorias e similares sem cobrança de tarifas pelas Instituições Financeiras (Conta-Salário).

A alteração consiste em estabelecer que a instituição financeira contratada deve aceitar a comunicação de indicação de conta a ser creditada, para fins de transferência dos créditos para conta de depósitos ou conta de pagamento pré-paga de titularidade dos beneficiários, no prazo máximo de 10 dias úteis contado da data do seu recebimento.

O prazo máximo previsto anteriormente era de 5 dias úteis. Maria Neli A. Teixeira

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