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Universidade da Floresta ou Universidade na Floresta? uma discussão sobre conhecimentos tradicionais e ciência acadêmica

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Academic year: 2021

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Universidade da Floresta ou Universidade na Floresta? uma discussão sobre

conhecimentos tradicionais e ciência acadêmica

Ramayana Arrais Albuquerque - mestranda em Educação, na área de Ciências Sociais na Educação, pelo Programa de Pós – Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP – SP.

Eixo de Trabalho (5) Pesquisa, Educação, Diversidade e Culturas. Categoria: Pôster

Agencia financiadora: bolsista CNPQ.

Resumo

A pesquisa centra-se na criação da Universidade da Floresta, uma extensão da Universidade Federal do Acre – UFAC, situada no município de Cruzeiro do Sul - AC. O diferencial de tal universidade de acordo com os distintos atores envolvidos em sua criação, é a inclusão dos conhecimentos tradicionais no ensino superior e sua articulação de forma paritária com a ciência acadêmica. Os objetivos específicos são: entender o contexto histórico o qual inseri-se o projeto de criação da Universidade da Floresta, procurando associações em diferentes campos e escalas: instrumentos legais internacionais, grupos de interesses transnacionais, políticas nacionais e locais; em seguida captar os pontos de vista dos diversos atores envolvidos com esse projeto de forma a mostrar qual é a ideia de Universidade da Floresta para cada um deles e o que eles entendem por conhecimentos tradicionais. Finalmente me proponho a tratar das relações e divergências entre os conhecimentos tradicionais e a ciência acadêmica.

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Introdução

A origem da universidade moderna é datada pelos historiadores ao Memorando intitulado “Sobre organização interna e externa dos estabelecimentos científicos superiores em Berlim,” escrito em 1810, por Wilhelm Von Humboldt. Humboldt conseguiu fazer a difícil transição da universidade tradicional para a universidade moderna, consolidando a expansão do modelo de tal universidade não só na Alemanha, mas também em diversos países da Europa, seguido pela América do Norte, e por fim em todos os países que criaram universidades modernas ou reformaram as existentes. A universidade moderna concebida por Humboldt, só foi possível porque ele soube superar a clássica oposição entre universidade e academia. Nas palavras de Humboldt:

efetivamente ainda vale a pena organizar uma academia ao lado de uma universidade? E que área de atuação deve reservar-se a cada uma e atribuir a ambas em comum, a fim de que uma e outra exerçam uma função que elas sejam as únicas a poder exercer? (Humboldt, 2008, p. 191-193)1.

Castilho (2008, p. 48) atesta que a originalidade de Humboldt “consiste, pois, em, de um lado, preservar o institucional, diversificando-o e, de outro lado, reformular o funcional, redistribuindo-o. Duas operações que, conjugadas, resultaram no conceito de universidade moderna.” Porém, a tomada de consciência das necessidades sociais e culturais instigaram por toda parte, em todo o mundo, em diferentes graus uma organização universitária mais próxima da realidade social, forçando uma transformação de nosso sistema universitário. Nos últimos dez anos vimos emergir várias concepções de universidades que não se enquadram na perspectiva da universidade ocidental, tais como: Universidades Indígenas2, Universidades Populares3, Universidade Pós-Colonial4, Universidade Popular dos Movimentos Sociais5, para

citar apenas alguns exemplos.Para MATOS (2010,p. 52), essas universidades,

além de abrir vagas de estudos a estudantes com poucas oportunidades educacionais, essas instituições se propõe a incorporar em seus programas demandas explícitas desses grupos incluído em seu currículo seus

1 Fausto Castilho, traduziu o texto de Humboldt “sobre a organização interna e externa dos

estabelecimentos científicos superiores em Berlim” In: O conceito de universidade no projeto da Unicamp. Campinas, 2008. Ed. da Unicamp.

2 Universidad Intercultural da las Nacionalidades y Pueblos Indígenas “ Amawtay Wasi, no Equador e La

Universidad Autônoma, Indígena y Intercultural- UAII na Colômbia.

3 Escola MST Florestan Fernandes e Universidade Camponesa de Capina Grande, encontrei também a

UniPop- Universidade Popular em Recife e Belém.

4 Como A Universidade Pós-Colonial no Canadá. 5 Boaventura de Sousa Santos foi um dos idealizadores.

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conhecimentos tradicionais, língua e estilo de aprendizagem. Além disso, o propósito dessa inovação é promover a diversidade cultural e contribuir para relações interculturais mais equilibradas”.

O presente texto constitui-se parte de minha pesquisa de mestrado que vem sendo desenvolvida no contexto do Programa de Pós-Graduação em Educação, na área de Ciências Sociais na Educação, da Faculdade de Educação, da UNICAMP. O projeto centra-se na criação e implementação da Universidade da Floresta, uma extensão da Universidade Federal do Acre – UFAC, situada no município de Cruzeiro do Sul - AC. O diferencial de tal universidade de acordo com os distintos atores envolvidos em sua criação, é a redefinição da ideia de universidade. Tal redefinição apóia-se na inclusão dos conhecimentos tradicionais no ensino superior e sua articulação de forma paritária com a ciência acadêmica.

Durante aproximadamente 16 anos o campus da UFAC em Cruzeiro do Sul, manteve somente os cursos de Pedagogia e Letras. Com a criação da Universidade da Floresta e suas instalações foi possível criar novos cursos, como Engenharia Florestal e Enfermagem6. Além da expansão

dos cursos, a Universidade da Floresta está associado em rede ao Instituto da Biodiversidade, órgão voltado a pesquisa que pretende incluir em seus quadros de pesquisadores, indígenas e seringueiros e ao Centro de Formação e Tecnologia da Floresta (Ceflora) sendo, este o responsável pelo oferecimento de cursos profissionalizantes e oficinas técnicas.

O projeto de criação da Universidade da Floresta contou com a participação de diversas instituições do Vale do Juruá, além de seringueiros, grupos indígenas da região, políticos e pesquisadores de várias universidades. O antropólogo acriano Mauro Almeida docente da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP fez parte do grupo de trabalho responsável pela definição das diretrizes político-pedagógicas, desse novo centro de ensino e pesquisa. Os benefícios da Universidade da Floresta, seria:

gerar profissionais cuja formação inclui a pesquisa de campo e a cooperação com as populações locais, com ênfase no uso da imaginação para buscar soluções novas ou para melhorar as soluções já conhecidas pelo povo da região. Outro beneficio será a inclusão científica: trazer índios, seringueiros e camponeses para o âmbito da pesquisa e do ensino, tratando-os com respeito. (ALMEIDA, 2005, p. 2)7

6 Ambos criados em 2005. Em 2006, foi a vez dos cursos de Ciências Biológicas, Ciências Econômicas,

Geografia, História, Letras-Espanhol, Letras-Português, Matemática e Pedagogia. Em 2007 foi criado um segundo curso de Ciências Biológicas, seguido dos cursos de Engenharia Agrônoma, Engenharia Florestal e Formação Docente para Indígenas. E por fim em 2008 foi criado um segundo curso de Formação Docente para Indígenas.

7Entrevista concedida por Mauro Almeida em 18/04/2005. Disponível em:

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A partir da proposta central da Universidade da Floresta, que consiste na inclusão dos conhecimentos tradicionais no ensino superior e sua interação com o conhecimento acadêmico, muitas questões merecem ser suscitadas. Tais como:

• Se tratando da Universidade da Floresta, em que consiste esse novo conceito de universidade? • Ela conseguiu construir outro tipo de relação baseada no respeito mútuo entre distintos

regimes de conhecimentos?

• Qual seria o perfil dessa relação intercientífica? Os desentendimentos entre as partes foram superados?

• Os diálogos entre esses distintos regimes de conhecimentos aconteceram em um contexto de relação simétrica de poder?

• Em que medida é possível um diálogo igualitário entre os conhecimentos tradicionais e a ciência acadêmica?

Longe de ter respostas para tais questões, proponho-me a tratar no presente texto, de forma sucinta, dos conhecimentos tradicionais e científico, a partir dos estudos de Claude Lévi-Strauss (1962) Carneiro da Cunha (2009), Almeida (2005) Viveiro de Castro (2007) e Saez ( 2001). O etnólogo francês Claude Lévi-Strauss, em seu clássico livro O pensamento selvagem (1962), inaugura logo em seu primeiro capítulo “A ciência do concreto” um novo tipo de entendimento do que seja o conhecimento tradicional, a partir do trabalho pioneiro que Conklin fez nas Filipinas sobre tais conhecimentos. Lévi-Strauss, se concentrou na lógica do pensamento tradicional, no pensamento como um todo, um pensamento universal. Para o mesmo a diferença entre saberes tradicionais e conhecimento científico provém de níveis estratégicos distintos a que se aplicam. Enquanto os conhecimentos tradicionais opera com unidades perceptuais, que o etnólogo chama de qualidades segundas, coisas como: sabores, cheiros e cores, o conhecimento científico, em contraste acaba por vigorar unidades conceituais. Isso que dizer que enquanto a ciência moderna usa conceitos, a ciência tradicional usa percepções. No entanto Lévi-Strauss defende que tanto o conhecimento tradicional, quanto o conhecimento científico repousam sobre as mesmas operações lógicas e que respondem ao mesmo apetite de saber. Se o conhecimento científico possibilitou grandes conquistas tecnológicas e científicas, o conhecimento tradicional, também levou, segundo Leví-Strauss, a descobertas e invenções formidáveis e a associação cujo, fundamento ainda não somos capazes de apreender completamente. Lévi-Strauss não nega as descobertas e o sucesso da ciência ocidental, mas sugere que esse outro tipo de ciência, a tradicional, seja, capaz de perceber e até de antecipar descobertas da ciência ocidental.

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O problema colocado hoje, por alguns estudiosas do tema, refere-se a natureza desses conhecimentos tradicionais. Que natureza é essa? Para Manuela Carneiro da Cunha (2009), o que caracteriza o conhecimento tradicional, é um regime próprio, uma maneira específica de conhecer, pesquisar e entender o mundo. Esses são protocolos de pesquisa que são a diferença e a marca dos conhecimentos tradicionais. Mas Carneiro da Cunha (2009, p.302) ressalva que não há semelhança alguma entre os conhecimentos tradicionais e o conhecimento científico: “Não: eles são diferentes, e mais do que se imagina. São diferentes no sentido forte, ou seja, não apenas por seus resultados.” E acrescenta:

Em cada sociedade, inclusive a nossa, contemporânea, o que vem a ser, só de início de conversa, “conhecimento” ou “saber”? Em que campo se enquadram? Quais são suas subespécies, seus ramos, suas especialidades? E como se produz? A quem é atribuído? Como é validado? Como circula? Como se transmite? Que direitos ou deveres gera? Todas essas dimensões separam já de saída o conhecimento tradicional e o conhecimento científico. Nada ou quase nada ocorre no primeiro da mesma forma em que ocorre no segundo. (CARNEIRO DA CUNHA, 2009, p. 303).

Almeida, observa que se a transmissão dos conhecimentos tradicionais, se dá essencialmente pela observação, prática e experimentação:

[...] o conhecimento científico oficial se dá pela combinação entre teoria e experimentação; antes de ir para a sala de aula, ele é gerado na prática de campo ou de laboratório, e seus resultados são discutidos na comunidade científica pessoalmente, na internet, e em publicações escritas. Também o conhecimento dos povos da floresta comporta a experimentação prática, por uma lado, e a reflexão teórica, a discussão com vizinhos com trocas de sementes e tecnologia, bem como de idéias. Isso quer dizer que os conhecimentos dos povos da floresta não é um produto acabado que apenas é transmitido passivamente: é um corpo que está sendo produzido sob nossos olhos, articulando à sua maneira prática e teoria. (ALMEIDA, 2005, p.3)8

Viveiro de Castro, problematizando alguns aspectos do nosso discurso, de que os conhecimentos tradicionais indígenas devem ser assimilados, incorporados ao nosso estoque de conhecimento, observa que:

[...] o discurso sobre os conhecimentos tradicionais enfatiza os conteúdos desses conhecimentos, separando tais conteúdos de sua forma. Ora, o que distingue os conhecimentos (tradicionais ou científicos) é muito mais a forma que o conteúdo, é, além disso, a idéia mesma de conhecimento: a

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Entrevista concedida por Mauro Almeida em 18/04/2005. Disponível em:

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imagem de quem conhece, a imagem do que há a conhecer, e a questão de para que, ou melhor, por que se conhece. (VIVEIRO DE CASTRO, 2007, p.1).

Para Saez (2001, p.1) “nossa concepção de conhecimento tradicional não passa de um negativo de nosso próprio modelo de saber: é tradicional, coletivo e integrado porque nossa ciência é inovadora, individualista e reducionista.9

A partir dos autores citados a cima, podemos verificar que não se trata de relativizar os conhecimentos tradicionais aos científicos, também não se tratar de opor esses distintos regimes de conhecimentos, antes devemos seguir as sugestões de Viveiro de Castro e Goldman:

O oposto do grande divisor não é a unidade e a noção de simetria não vai restaurar nenhuma unidade perdida. O que se contrapõe aos grandes divisores são as pequenas multiplicidade. A noção de multiplicidade é a chave: o problema não é ser dois, mas ser só dois; e a solução para isso não é voltar ao um. (VIVEIRO DE CASTRO e GOLDMAN, 2006, p.181)

Carneiro da Cunha, também lança luz sob esse aspecto:

Os instrumentos internacionais, quase que por definição e com a melhor das intenções caem em algumas armadilhas. Começam por desconsiderar variações entre regimes específicos de conhecimentos e fundem-nos em uma noção homogenia. Tratam o conhecimento tradicional sumariamente no singular, como uma categoria meramente definida por oposição ao conhecimento científico, sem contemplar a miríade de espécie incluídas sob o mesmo rótulo. Uma vez que o conhecimento científico foi tornado uno e universalizado, especula-se (e incluo aqui o sentido etimológico da palavra que vem do espelhamento) a unidade do conhecimento tradicional como se o único só pudesse se defrontar com um outro único e não com a multiplicidade. (CARNEIRO DA CUNHA, 2009, p.364).

O projeto de redefinição da ideia de universidade, a partir da inclusão dos conhecimentos tradicionais e sua interação ao conhecimento acadêmico proposto pela Universidade da Floresta, advém de uma necessidade urgente de se pensar novas metodologias e epistemologias no âmbito da universidade esforçando-se por criar possibilidades de implementar processos efetivos de diálogos interculturais e intercientíficos no âmbito da produção e transmissão de conhecimentos que supere o processo de colonização técnico-científico da universidade tradicional. Paul Ricoeur, em seu prefácio do livro Concepções da Universidade10, defende a

9 Tradução da autora.

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ideia liberal de universidade11. Para Ricoeur, é na instituição universitária que a humanidade

busca a verdade sem constrangimento “tão logo uma nação confia a uma instituição particular a tarefa de elaborar, de conservar e de perpetuar os conhecimentos teóricos, coloca-a, explicitamente, ou implicitamente, sob a ideia de Universidade”. (RICOEUR, 1983, p.15). Essa verdade sem constrangimento, é a própria ciência. E não é qualquer ciência, mas aquele que é feita dentro da universidade, pela comunidade de professores e alunos. Dessa perspectiva, existe uma única ciência, sendo a universidade o lugar onde devemos buscá-la. Mas se partirmos do entendimento de ciência12 “como um corpo de conhecimento sistematizados relativos a um determinado objeto de estudo” (Houaiss, 2001, p.92), os sistemas de conhecimentos tradicionais cabem dentro da categoria de ciência.

Considerações Finais

A região do Alto Juruá, onde está localizada, a Universidade da Floresta é quase toda constituída por áreas indígenas, reservas extrativistas e parques nacionais. Região considerada pelos pesquisadores de altíssima biodiversidade e sociodiversidade também. Nela habitam grupos indígenas de língua pano- Katukinas, Kaxinawá, Yawanawá, Poyanawa, Jaminawa e Morubo, etc. E de língua arawak, os Ashaninhka. Vivem também seringueiros, descendentes sobretudo de cearenses, trazidos na época áureas da borracha; descendentes de patrões de seringalistas e comerciantes árabes.

A criação da Universidade da Floresta surge de acordo com seus interlocutores, pela necessidade de aumentar o conhecimento recíproco entre os conhecimento científico e os conhecimentos tradicionais, viabilizando coligações entre eles e ações coletivas. Sua proposta é um espaço que congregue e viabilize novos processos de produção de saberes contextualizados, situados e úteis, a serviço de práticas transformadoras. Mas não podemos desconsiderar que os desafios colocados pela proposta de intercambio entre modos de conceber o conhecimento e formas específicas de aprendizagem sem prejudicar a diversidade dos conhecimentos tradicionais de culturas e modelos próprios é uma questão central desse processo. Somos levados a questionar sobre a viabilidade de articular esses processos aos sistema de ensino e aprendizagem utilizados nos processos educacionais em nosso país, já que esses de uma maneira geral enfatizam a produção e a transmissão de conteúdos por meio da escrita, em

11 Para Ricoer (1983, p.15) “Tal é a ideia de universidade alemã ou anglo-saxônica, mas a ideia da

Universidade pura e simplesmente.”

12 Sf. conhecimento, saber, informação, século XIV/ Do lat. Scientia. Antonio Geraldo da Cunha.

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prejuízo de outros meios. Resta-nos saber se essa é uma Universidade da Floresta? ou uma Universidade na Floresta?

Bibliografia Citada:

Entrevista concedida por Mauro Almeida em 18/04/2005. Disponível em:

<http://www.socioambiental.org/noticias/nsa/nsa/detalhe?id=1970(isa)> Acesso em: 05 mar.2012.

CASTILHO, Fausto. O memorando de Humboldt e a universidade moderna.In: O conceito de Universidade no projeto da Unicamp. Campinas. Ed. Unicamp, 2009.

CLAUDE. Lévi-Strauss. “A ciência do concreto”. In: O pensamento selvagem. Campinas, SP, Papirus, 1989, p. 15-50.

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. “Relações e dissensões entre saberes tradicionais e saber científico”. In: Cultura com aspas. São Paulo. Cosac & Naif, 2009, p. 301-310.

_______________ “ “Cultura” e cultura: conhecimento tradicional e direitos intelectuais”. São Paulo. Cosac&Naif, 2009, p.311-374.

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SAEZ, Oscar Calavia. Prometeu de pie. Alternativas éticas y éticas a la apropriacíon del conocimiento. ABA, mimeo, 2001, p. 1-11.

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VIVEIRO DE CASTRO, Eduardo “A natureza em pessoa: sobre outras práticas de conhecimento”. In: Encontro “Visões do Rio Babel. Conversas sobre o futura da Bacia do Rio Negro”. Instituto Socioambiental e Fundação Vitória Amazônica. Manaus, 2007, p. 1-15.

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