Aposto que você não sabe
Chegar em Casa
Não estou dizendo que é pra você fazer aquela cena imitando novela onde o personagem do núcleo rico chega, chama o
“mordomo” que oferece uma taça de espumante. Isso não existe
na vida real tá?
Você faz seu momento – sim, porque é possível – e você nem
imagina a diferença que isso faz – transformar a volta para
casa em um dos pontos altos do seu dia.
Tire os sapatos – e troque por um par mais confortável – ou
mesmo “sapatos de ficar em casa:” macios, de solado leve e sem saltos e, de preferência não horrendos – apenas mais informais do que os de trabalhar.
trabalha em pé, estarão doloridos, se trabalha sentada, provavelmente levemente inchados. De modo que, flexione para cima e para baixo, gire um pouco para mobilizar e , se tiver tempo faça uma auto massagem nos pontos mais sensíveis.
A sensação o de alívio e prazer é imediata – e você já está fazendo a transição para um destino mais agradável: seu lar.
Tire os brincos – e os anéis. E aproveite para tocar os
lóbulos das orelhas. Depois lave as mãos sua fragrância preferida – nada complicado, mas algo te remeta a prazer. Se for homem e trabalhar de gravata, tire a gravata e, de quebra, troque a camisa por uma camiseta
Solte os cabelos (ou prenda ) – o que preferir, para ficar
mais a vontade. E, antes, incorpore o gesto de escovar vigorosamente o couro cabeludo: desde que faço isso, vou mandando embora todas as tensões do dia e, de quebra estimulo uma série de sensores que, durante o trabalho ficam esquecidos – pois não dá pra literalmente se descabelar de prazer entre os colegas…
Espreguiçe – com calma, ainda no banheiro . Alongue para cima
e se for o caso também pra os lados – seu corpo é quem vai dar os sinais. E, você vai se surpreender com a sensação de bem estar.
Apenas 8 minutos a sós – esse pequeno ritual não leva não mais
do que isso. Mas atenção: funcionam muito melhor na privacidade do seu banheiro ou quarto ( sim você estará sozinha/o, nada de deixar filhos ou parceiros interferirem com relatos do dia ou reclamações nesse seu sagrado momento.
Ah, não tem 8 minutos pra chegar em casa!? Comece a praticar. Respire. Desacelere. Você está chegando em casa e isso é bom. Não é uma corrida contra o tempo.
um spa particular com sessões homeopáticas sem pagar nada – e com benefícios cumulativos.
Que se refletem em disposição para curtir as coisas boas e mais paciência para enfrentar as nem tanto…
Vamos tentar? Garanto que funciona.
Da Lagoa Grande ao Rio Sol
-apenas uma garrafa
Ora, aqui se produz sim vinhos de boa qualidade. E não apenas no Sul do país como estamos acostumados a pensar.
Há alguns anos atrás, aprendi isso literalmente no susto e de forma inequívoca. Foi assim: como Chefe do Cerimonial do
Governo do Estado de São Paulo, estava as voltas com um almoço
de aproximadamente 40 pessoas em homenagem ao Primeiro Ministro Shimon Peres de Israel.
Além dele, e do então Governador José Serra, compareceriam 40 convidados da nossa numerosa colônia judaica escolhidos a dedo.
Enquanto finalizava os detalhes da mesa e marcava os lugares fui informada que o Governador recém retornado de Lagoa Grande, dera ordens expressas que fosse servido o ‘Paralelo 8’, um vinho fabricado lá.
Estranhei. Primeiro porque conhecia a preferência do Governador por vinhos chilenos em razão de ter vivido no
Chile. Mas, porque não sabia que Lagoa Grande no nordeste do
Brasil, produzia vinho – muito menos com a qualidade que aqueles convivas estavam acostumados a tomar.
Puro preconceito. Mas, como no momento estava mais preocupada com a segurança israelense – famosa por ser implacável e detalhista – deixei pra pensar no detalhe do vinho depois. Já a mesa, antes que o garçom servisse as taças para o brinde oficial frente as câmeras, fui novamente acometida por dúvidas: que vinho era aquele? E se fosse daqueles que “ não viaja bem” e de Lagoa Grande para são Paulo tivesse sofrido com as diferenças térmicas? E se? E se!?
Céus!
Para tirar a dúvida resolvi experimentar Ao primeiro gole – deliciosa surpresa! Não apenas desceu suavemente, como depois dos míseros dois goles servidos para provar, a vontade era de sentar para desfrutar a taça até o fim.
O que naturalmente era impossível uma vez que as duas autoridades aguardavam o vinho para o brinde. O vinho “Paralelo 8″ foi um sucesso: tema da conversa entre o governador e o convidado, que ficou encantado por saber que a
a produzir vinhos de qualidade internacional na latitude 8º Sul. (Daí o nome desse vinho) .
Não apenas isso mas, todas as áreas de produção estão equipadas com um moderno sistema de fertilização e de irrigação que torna possível obter produção durante todo o ano, ou seja: cada videira produz duas a três vezes ao ano – fato único no mundo inteiro.
A l m o ç o n a A l a R e s i d e n c i a l d o P a l á c i o d o s Bandeirantes por ocasião da Visita Oficial do Primeiro Ministro Shimon Peres de Israel ao Brasil
Terminado o almoço, quando todos felizes se levantaram para ir embora, a energia elétrica acabou – impossibilitando assim que a comitiva embarcasse no elevador.
Pesadelo! Negociamos mais um tempinho com a segurança, pedi ao Governador Serra que esticasse o papo mais para não passar pelo vexame de ter que explicar tudo – e rezei.
Acredito nos anjos do Cerimonial: em menos de 10 minutos a energia elétrica voltou e pudemos retomar o roteiro e a
comitiva se retirou.
Não vou mentir: depois de tanta aflição, quando pude finalmente almoçar, fiz questão de degustar com calma o vinho – que afinal de contas havia sido uma das vedetes do encontro. Foi um momento de puro prazer! Missão cumprida e uma taça de um bom vinho em boa companhia. Quem pode pedir mais? De lá para cá, sempre que me perguntam onde se há bons vinhos no
Brasil, respondo que sim.
E de alguns anos para cá, de Norte a Sul do país. Basta saber procurar e abrir o coração e o paladar.
Israel’s President Shimon Peres (C) arrives at Bandeirantes Palace to meet with Sao Paulo state governor Jose Serra in Sao Paulo, Brazil, on November 12, 2009. Peres is in a four-day official visit to Brazil. AFP PHOTO/Mauricio LIMA (Photo credit should read MAURICIO LIMA/AFP/Getty Images)
Você sabe lidar com seu
chefe?
Estabelecer um bom relacionamento não tem nada a ver com se aproximar demais ou ficar íntimo. Mas é importante manter em perspectiva: você faz parte do seu time.
É isso aí. Se você está lá é porque: a) merece
b) trabalhou para isto
c) alguém – provavelmente ele – reconhece o fato.
tentar adivinhar seus pensamentos, é interessante estabelecer, desde o início se ele/a é o tipo de pessoa que prefere ouvir ou ler relatórios relacionados ao trabalho.
Chefes Leitores – geralmente gostam de ter, não apenas dados
impressos em mãos, mas também todo o tipo de comunicação, atas – mesmo de assuntos relacionados a procedimentos mais cotidianos.
Sendo assim, antes de abordá-lo, convém estar sempre afiado/a com dados que lhe deem subsídios para desenvolver a conversa da maneira como prefere.
Chefes ouvintes – normalmente trabalham com portas abertas
e/ou deixam o acesso livre para que as pessoas se aproximem. Sempre encontram um minuto para discutir algo pessoalmente e raramente mandam comunicações internas para assuntos de rotina.
Fique duplamente atento: embora sejam muito fáceis e informais, esperam que cada palavra sua tenha tanto valor quanto uma comunicação interna formal. É preciso saber
interpretar e seguir sua orientação à risca – ainda que tenha sido dada em uma conversa informal no corredor.
Uma vez estabelecido esse padrão de comunicação ela deveria fluir com facilidade. E, embora hoje tudo ou quase tudo seja feito virtualmente, é importantíssimo fazer-se presente ao vivo. De forma discreta, sem forçar a barra mas mostrando que você é mais do que um endereço eletrônico. Lembre disso tá?
Flores: cor e alegria que
agradam sempre
Carmen Rein é uma artista com plástica cujas obras – sejam em óleo sobre tela ou papel trabalhado – que prima por um bom gosto e requinte no acabamento invejáveis, como se pode ver nesses buquês.
Conheço Carmen há muito tempo e, ao longo dos anos ela foi desenvolvendo essa técnica de esculpir e recortar flores em papel tipo crepom encorpado com uma ousadia que se reflete nas formas arrojadas e cores vibrantes de suas criações
Para chegar a esse resultado o papel é prensado, recortado e moldado manualmente – e finalmente fixado em um suporte de arame.
Os tamanhos são os mais variados; desde os pequeno buquês, passando por buquês de noivas, arranjos para vasos de vários
tamanhos e chegando até a versão Maxi Flor-móbile, para grandes ambientes como saguões e hall de entrada..
É natural que o papel desbote com o passar de muitos meses, por isso o ideal é não colocar ao sol ou diretamente sob janela com muita claridade.
A poeira, que eventualmente se acumula, pode ser removida delicadamente com uma escova de dentes bem macia.
É uma grande pedida para vitrines – os franceses já descobriram isso, vejam que linda imagem de Paris – e também pra ambientes comerciais como salas de espera.
Tenho um vaso com essas flores bem grandes, lindas em branco e tons de bege e creme rosado na entrada de minha casa (onde não bate luz e as naturais não tem vez). E sempre que chego em casa, é como chegar a uma festa: sinto o coração se abrir de alegria!
Contato: carmen.barboza.rein@gmail.com , cel: 11- 9 8487 4868
Top 10 Diferenças entre um
Homem Fofo e o Mané
Já vi muita gente fazer isso e se arrepender ao ver, pouco tempo depois, o pseudo Mané fazendo a amiga delirar de felicidade – e ainda louvar as qualidades do fofo.
Esse sujeito tem fala mansa, um olhar terno, adivinha seus desejos e tem um toque suave. Mas com pegada – que sabe direitinho quando usar e faz isso com maestria.
Yes! Os fofos agora têm vez, graças a deliciosa interpretação de Marcos Veras como o chef Norberto, na novela Babilônia da
Rede Globo.
Embora há quem torça para que Waleska – a gostosa durona interpretada por Juliana Alves fique com Clóvis, melhor amigo de Norberto esse sim, em minha modesta opinião um Mané – simpático e impagável na atuação de Igor Angelkorte mas, ainda assim, um Mané.
ator Igor Angelkorte
Atenção meninas e meninos ! Fofo é muito diferente de Mané. E embora os eles achem que dá no mesmo, não é bem assim. Listamos algumas diferenças essenciais entre as duas categorias que talvez ajudem as moças a descobrir as delícias
das fofices. E e os homens a entender que, “enfofar” é uma questão de treino, olha só:
O Fofo tem sensibilidade e critério: se desdobra pra te 1.
fazer uma surpresa e acerta na mosca. Já o Mané, se esforça, mas acha que qualquer clichê de filme vai te agradar – e é claro que não é assim.
O Fofo faz cafuné sem você ter que pedir. E sem limite 2.
de tempo. Já o Mané, depois de 5 minutos pergunta “já tá bom assim?” Não sabe que cafuné nunca é demais.
O Fofo sabe fazer massagem com os melhores óleos 3.
deliciosamente perfumados. Já o Mané, mancha os lençóis com os produtos e não acerta no toque
O Fofo cozinha pra você – não sempre, mas quando faz, é 4.
um deleite. O Mané tenta, mas simplesmente não rola.
Ainda que não cozinhe nunca, o Fofo tem a manha de 5.
arrumar sua cozinha (ou até a sala e a casa) quando percebe que você está cansada. O Mané até faz isso – mas com estardalhaço. E nunca acerta completamente.
O Fofo te surpreende levando a lista – e chegando em 6.
casa com as compras da semana . E, claro sempre chega com uma fofice. O Mané também mas erra na marca do seu iogurte, do presunto e do café.
O Fofo troca o programa com os amigos pra ficar com você 7.
quando você precisa de apoio. O Mané nem tem muitos amigos ( e muito menos programa) – justamente por ser como ele é.
O Fofo Percebe quando você está carente e fica perto ou 8.
quando prefere ficar sozinha. Já o Mané quer tanto agradar que vive te rodeando e não te dá espaço.
O Fofo é suave. Mas quando quer mostrar sua indignação 9.
faz isso com categoria e firmeza invejáveis. Já o Mané, reclama de tudo e parece um bebê chorão.
O Fofo tem pegada – o Mané baba em você. 10.
Como corrigir seu chefe
Marlon Brando Interpretando Don Corleone
Embora exista uma piada corporativa segundo a qual eles jamais erram, apenas são “ mal informados”, eles se enganam sim, e mais do que se pensa. Com exceção de Marlon Brando em O
Poderoso Chefão – quase todos se enganam
Porém, quando isto acontece, é importante lidar com o fato com um mínimo de diplomacia e tato. Até por que, há maneiras e maneiras de contornar a situação.
1- Ignore o erro – se for algo insignificante, porque não? Não é o caso de desgastar seu relacionamento ou chamar atenção par algo que não fará diferença a médio ou longo prazo.
que requer uma tática sutil. Um executivo uma vez me confessou fazer isso com muita facilidade: sempre encontra uma forma de mostrar os pontos positivos que a decisão “ errada” em questão poderia trazer no futuro.
Segundo ele, no futuro, pouca gente se lembrará de quem defendeu esta ou aquela posição. E, no momento o problema fica resolvido de uma forma política e sem maiores atritos. Sei não, mas essa tática requer um questionamento mais profundo e deve ser analisada caso a caso…
3- Discuta o erro entre quatro
paredes – com ele naturalmente.
Aponte diplomaticamente outras alternativas e sinta a reação antes de fincar o pé e dizer que acha que esta decisão vai levar a empresa a bancarrota.
Esse papo pode parecer simplista demais, porém se começar a atentar para as diferentes alternativas, verá como, muitas vezes, uma abordagem no momento certo e sem pressão pode surtir efeito – e evitar uma série de mal entendidos com efeito dominó. Por isso vale a pena tentar.