Declaração de Conflitos de Interesse
ç
Diagnóstico laboratorial em oncohematologia I
g
g
DOENÇAS LINFOPROLIFERATIVAS
DOENÇAS LINFOPROLIFERATIVAS
CRÔNICAS
Dr. João Carlos de Campos Guerra Departamento de Patologia Clínica
Departamento de Patologia Clínica -- HIAEHIAE Centro de Hematologia de São Paulo
CLASSIFICAÇÃO “REAL”/ WHO (98)
Revised European Classification of Lymphomas Revised European Classification of Lymphomas
and World Health Organization
¾
¾
ENTIDADES
ENTIDADES
(LEUCEMIA / LINFOMA)
(LEUCEMIA / LINFOMA)
BASEADAS EM DADOS:
BASEADAS EM DADOS:
CLÍNICOS
CLÍNICOS
MORFOLÓGICOS
MORFOLÓGICOS
SP, MO, BMO, Biópsia de outros tecidosSP, MO, BMO, Biópsia de outros tecidos
IMUNOLÓGICOS
IMUNOLÓGICOS
Imunofenotipagem por citometria de fluxoImunofenotipagem por citometria de fluxo Imunocitoquímica / ImunohistoquímicaImunocitoquímica / Imunohistoquímica
CITOGENÉTICOS (FISH ) e MOLECULARES (PCR)
CITOGENÉTICOS (FISH ) e MOLECULARES (PCR)
NEOPLASIAS DE CÉLULA B
•
PRECURSORAS:
•
Leuc. / Linf. Linfoblástico de Célula B Precursora
Leuc. / Linf. Linfoblástico de Célula B Precursora
•
PERIFÉRICAS:
•
LLC cel-B / Linf. de Pequenos Linfócitos
•
Leucemia Pró Linfocítica de Célula B
•
Leucemia Pró - Linfocítica de Célula B
•
Linfoma linfoplasmocitóide / Imunocitoma
•
Linfoma de células do manto
•
Linfoma de centro folicular / folicular
•
Linf. B
da Z. M. / esplênico / extranodal (tipo MALT) / nodal•
Tricoleucemia ; Plasmocitoma ; Mieloma Múltiplo
Tricoleucemia ; Plasmocitoma ; Mieloma Múltiplo
•
Linfoma de Grandes Células B Difuso
•
Subtipos: Mediastinal (tímico) e Intravascular
•
Linfoma de Burkitt
NEOPLASIAS DE CÉLULA T e
NK-
T PRECURSORAS
T PRECURSORAS :
Leucemia / Linfoma Linfoblástico T precursora
T e NK PERIFÉRICAS:
LLC de célula T e Leucemia Pró -Linfocítica
Leucemia de Linfócitos Grandes Granulares
Leucemia Tipo célula T e Tipo célula NK
p
p
Micose Fungóide e Síndrome de Sézary
Linfoma de Célula T periférica Não Especificado
Doenças Linfoprolif. Cutâneas Prim. Cell T CD30+
Doenças Linfoprolif. Cutâneas Prim. Cell T CD30
Linfoma de Célula T γ/δ Hepatoesplênico
Linfoma de Célula T Tipo Paniculite Subcutânea
Linfoma de Célula T Angioimunoblástico
Linfoma de Célula T Angioimunoblástico
Linfoma de Célula T Intest.(assoc.ou não a enteropatia)
Leucemia/ Linfoma de Células T do Adulto, HTLV1+
Linf Grandes Células Anaplásico CD 30+ Tipos T e Nula
Linf.Grandes Células Anaplásico, CD 30+, Tipos T e Nula
Geração e maturação de células B
Célula BImatura
Pró-B Pré-B B Naïve Centroblasto Centrócito do plasma
IgM Memória IgM DH-JH VH-DHJH VL-JL B IgD Mutações somáticas
Medula óssea Linfonodo Mudança
Maturação das células B normais e
expressão do CD20
expressão do CD20
Célula Célula pré-pré B Célula Célula pré-B Célula B Célula B Célula Plasmó-Célula pré-B pré-B TDT TDT B CD 19 CD 19 CD 38 CD 38 CD 20 CD 20 CD 22CD 22 CD 21 CD 21Expressão antigênica na
linhagem de células B doentes
linhagem de células-B doentes
LLA LLC, LLPC
Burkitt, LF, LDGC, TL ,
MW MM
Pré-B B precoce B Intermediária B- Madura B Plasmacitóide Plasmócito Célula tronco ±CD5 CD19 CD20 CD22 CD52 ? ? ?
Doenças Linfoproliferativas crônicas
CITOMETRIA DE FLUXO
CITOMETRIA DE FLUXO
• Determinação da linhagem das células
Determinação da linhagem das células
malignas
• Detecção de clonalidade
• Detecção de clonalidade
• Análise da maturação celular e
h t
id d d t
d
l õ
heterogeneidade dentro das populações
celulares malignas
LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA
LLC-B é a mais comum leucemia nos EUA.
Incidência : 27 casos por 100 000 hab /ano 40% leucemia > 65 anos Incidência : 27 casos por 100.000 hab./ano – 40% leucemia > 65 anos
Ásia e Japão a incidência é mais baixa, sendo inexplicável essa observação. É de 20-30x mais comum na Europa, Austrália e Norte América
de 20 30x mais comum na Europa, Austrália e Norte América Os pacientes com LLC comumente tem mais de 50 anos,
com idade média de 65 anos. Rara <30 anos. 20-30% ~ 55 anos Incidência homem/mulher de 2:1,
No estadiamento de Raí :
Bom prognóstico: score 0, Intermediário :I e II e Pobre prognóstico :III e IV.
CARACTERÍSTICAS LABORATORIAIS NO
DIAGNÓSTICO DA LLC-B
Linfocitose periférica > 5.000/mm
3
Linfocitose >30% na medula óssea
Linfocitose 30% na medula óssea
Imunoglobulina de superfície monoclonal de intensidade baixa
comumente IgM e Kappa (62%), Lambda (2%), CD19 (70%),
CD20
(71%) HLA DR (70%)
CD19 ou CD20 / CD5 e CD23 (+)CD20
(71%), HLA-DR (70%).
CD19 ou CD20 / CD5 e CD23 (+).Marcadores T: CD3 (24%), CD5 (93%), CD7(28%).
Marcador de monócitos: CD14(5%).
R
lt d
ti
CD10 (Li f
F li l )
Resultados negativos para CD10 (Linfoma Folicular)
FMC-7 (LPL), CD25/CD103 (Hairy cell) antígenos de célula T,
outros que não CD5 (neoplasia de célula T), CD79B e CD22
Rearranjo gênico de imunoglobulina (+)
Estudo citogenético: usualmente normal; trissomia do 12 é
relativamente específica.
p
LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA-SP
LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA SP
LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA
LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA
Figura 3: Histogramas característicos da LLC-B: Células linfóides B com
restrição de cadeia kappa (baixa expressão) e expressão antigênica de CD5+ e CD20+ (baixa expressão) CD5 e CD20 (baixa expressão). 76,9% de células CD19 (+) CD19/Kappa + Kappa de B.Ex CD19/CD5 + CD19/CD5
Sistema de Escore para
di
ó i
d LLC
diagnóstico da LLC
Marcados
1 ponto
p
0 ponto
p
SmgI
fraca
forte
CD5
positivo
negativo
CD23
positivo
p
negativo
g
FMC7
negativo
positivo
CD22 ou CD79b
fraco
forte
Escores em LLC são geralmente >3 nas outras doenças células B são geralmente <3 Escores em LLC são geralmente >3, nas outras doenças células B são geralmente <3.
Fatores prognósticos em LLC
Fator Baixo risco Alto risco
Gênero F M
Estágio clínico Binet A/Rai 0-1 Binet B/C Rai II/III/IV morfologia típico atípico
BMO Nã dif dif
BMO Não-difusa difusa
Tempo de duplicação linfócito
> 12 meses < 12 meses Marcadores séricos normais aumentados Expressão CD38 <20-30% > 20-30%
it éti A t /d l13 Del 11q23 citogenética Ausente/del13q Del 11q23
perda/mutação p53 trissomia do 12 e alteração 14q ç q IgVH mutação mutado Não mutado
Figura : LLC com anormalidade citogenética: Trissomia do 12 por cariótipo
Figura 2: A Síndrome de Richter (5-10%) é a transformação da LLC em um Linfoma difuso de grandes células.
Histologia da medula óssea
Infiltrado intersticial e nodular de células linfóides maduras, intermediadas
por células hematopoéticas normais. No caso de infiltração difusa maciça associa-se o quadro com um pior prognóstico.
LEUCEMIA PRÓLINFOCÍTICA
LPL pode ser “de novo” ou secundária a LLC.
A definição de LPL:
> 55% de prólinfocitos no S.P. p LLC/LPL : 10% a 55%
LLC < 10%
A freqüência de LPL é de 10% em relação as LLCs. q ç Média de idade: 70 anos
Presença de esplenomegalia volumosa, raramente hepatomegalia e adenomegalia.
Na LPL T a linfoadenomegalia é vista em 50% dos casos e Na LPL-T a linfoadenomegalia é vista em 50% dos casos e
hepatomegalia em 40%, infiltração de pele em 27% dos pacientes. A meningite leucêmica tem sido relatada, com tratamento intratecal eficaz.
É comum a doença em estágio avançado (Raí IV ou Binet C).
A média de sobrevida da LPL é de 2 a 3 anos, comparado com 8 anos de LLC. Curso clínico variável. Anemia e trombocitopenia Relacionado com sobrevida curta
Relacionado com sobrevida curta.
Pacientes com LPL-T apresentam média de sobrevida de 7 a 7,5 meses, e raramente sobrevivem por 2 anos.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA LEUCEMIA PRÓLINFOCÍTICA
1. Leucometria > 100.000/mm3
2. Prólinfócitos >55% no sangue periférico
3 Em Citometria de Fluxo linfócitos grandes com 3. Em Citometria de Fluxo linfócitos grandes com
fluorescência intensa
4. Ig de superfície monoclonal, mais comum IgM - kappa 5. LPL-B: Positivo: CD19,CD20,CD22,FMC-7,HLA-DR e , , , ,
Negativo: TdT,CD10,CD5 (2/3)
6. LPL-T: TdT-,CD2+,CD3+,CD5+,CD7+,CD4+/CD8- (55-64%) CD4+/CD8+ (21-30%), CD4-/CD8+ (10-13%)
7. Rearranjo gênico de imunoglobulina na LPL-B
8. Rearranjo gênico de receptor de célula T na LPL-T 9. Anormalidades citogenéticas: 14q+ para LPL-B,
i (14)( 11 32) t(14 14)( 11 32) t i i 8 LPL T inv(14)(q11q32), t(14;14)(q11;q32) e trissomia 8q para LPL-T.
25% do pct – t(11;14)(q13;q32) – Linfoma do manto- evolução leucêmica nestes pacientes?
Figura 6: LPL: O nucléolo único e proeminente é característico do prólinfocito
COMPARAÇÃO ENTRE LLC, LLC/LPL, LPL
LLC LLC/LPL LPL
Leucócitos (x109) 10 120 intermediário >100
Leucócitos (x109) 10-120 intermediário >100
Pro linfócitos (%) <10 10-55 >55
Infiltração esplênica infreq. intermediário presente
Adenomegaliasg freqq intermediário raro
Ig de superfície fraca bifásica intensa
CD 5 (+) pres. bifásica <30%
FMC-7 (+) <20% <20% presente
LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRONICA DE LINHAGEM T
LLC-T
é rara, sendo 1% a 2% das LLC.
A Leucemia de células T é um grupo heterogêneo de doenças:
-
Leucemia/Linfoma da célula T do Adulto (LLTA)
euce a/
o a da cé u a
do du to (
)
-
Doença de Linfócitos Grandes Granulares (LGLD)
ou também chamada de Doença Linfoproliferativa T- Gamma
Leucemia Prólinfocítica de célula T (LPL T)
- Leucemia Prólinfocítica de célula T (LPL-T)
O grupo britânico acredita que a LLC-T é uma variante da LPL-T pela similaridade clínica, genética e pela microscopia eletrônica (nucléolo). similaridade clínica, genética e pela microscopia eletrônica (nucléolo). O grupo da Clínica Mayo classifica junto com a LLC-B pela morfologia. Na classificação Americana/Européia de Linfoma está em estudo
e na Organização Mundial da Saúde (WHO) foi excluída, como entidade separada.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE LLC-T
Linfocitose > 5.000/mm3
Células leucêmicas: predomínio de linfócitos maduros Linfocitose de medula óssea > 30%
Expressão de um ou mais antígenos T: CD2, CD3, CD5, CD7 F óti i f ü t CD4( )
Fenótipo mais freqüente : CD4(+) Rearranjo gênico: TCR
Citogenética: t(14:14)(q11;q32), inv (14;14)(q11;32) TdT e CD1 : negativos
Figura 5: LLC-T / LPL-T: Linfócitos pequenos com alta relação N/C, núcleo redondo, nucléolo pequeno ou ausente. Ausência de grânulos no citoplasma.
LEUCEMIA DE CÉLULAS CABELUDAS - (HAIRY CELL LEUKEMIA)
A incidência de HCL é de 2% do total das leucemias
Seu diagnóstico é essencial pela possibilidadae de cura
Linfocitose de longo tempo, hepatoesplenomegalia e três punções
Linfocitose de longo tempo, hepatoesplenomegalia e três punções
secas.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE HAIRY CELL LEUKEMIA
1 Células leucêmicas com projeções citoplasmáticas finas
1. Células leucêmicas com projeções citoplasmáticas finas
2. Pancitopenia com monocitopenia
3. TRAP positivo
4. Imunofenótipo Positivo para:
CD11c
, CD22,
CD25
,
FMC-7 e
CD103
1 Imunohistoquimica: DBA-44 (+)
1. Imunohistoquimica: DBA-44 (+)
2. Imunoglobulina de superfície monoclonal
3. Características histológicas: Medula óssea com aspecto de
“
f it ” “f
d
l”
“ovo frito”, “favo de mel”
Formação de pseudosinus em baço
Lesão angiomatosa em fígado
g
g
8. Microscopia Eletrônica : Projeções citoplasmáticas finas e
complexo ribossomo-lamela
9 Rearranjo gênico de imunoglobulina
9. Rearranjo gênico de imunoglobulina
Leucemia das Células Cabeludas / Tricoleucemia: Células de hairy cell com as delicadas projeções citoplasmáticas em toda superfície celular.
Análise da Hairy cell Leukemia por Citometria de Fluxo
Histograma Volume x Granularidade Histograma CD19 x Granularidade
Hairy cell Hairy cell Li f it B Hairy cell Linfocitos B Linfocitos B Linfocitos B
SISTEMA DE ESCORE PARA LLC Diferente do anterior em relação
Ao CD22(-) / CD79b = 1 ponto
Doença CD5 CD23 CD79b FMC7 sIg escores
LLC (escore) LPL-B HCL + (1) +/ -+ (1) --/+ -/w (1) + + -/w (1) + +/-W (1) + + 4 - 5 0 - 1 0 - 1 LCM LF LEZM + -/ +/--/+ -/+ + + + + + + + + + 1 - 2 0 - 1 0 - 1
CD79b - parte do receptor de antígeno da célula B; CD22 pode ser usado
FMC7 - liga-se a um epitopo na conformação do CD20. CD20 de baixa intensidade na LLC, porém FMC7 é melhor para o sistema de escore
LINFOMA E LEUCEMIA DA CÉLULA T DO ADULTO
O HTLV-1 pode ser transmitido sexualmente, transfusão sanguínea
e aleitamento materno. A transmissão requer a transferência das células
infectadas, não se transmitindo o vírus livre.
CARACTERÍSTICAS LABORATORIAIS DO ATCL:
9
P
d
ti
t
HTVL I
9
Presença de anticorpos contra o HTVL - I
9
Fenótipo de células T monoclonais
9
P iti
CD2 CD3 CD4 CD5
CD25
9
Positivo para CD2, CD3, CD4, CD5 e CD25
9
Negativo para TdT, CD7, CD8 e CD1
9
Identificação da presença do genoma pró viral do HTLV I por
9
Identificação da presença do genoma pró-viral do HTLV-I por
Southern blotting ou PCR
9
Isolamento do vírus HTLV-1
9
Hipercalcemia
Linfoma/Leucemia da Célula T do Adulto: Células polilobuladas (flower cell) com citoplasma fracamente basofílico.
A cromatina nuclear é pouco condensada, raramente nucléolos.p , O citoplasma é moderadamente basofílico.
Na forma aguda é comum um grande número de linfócitos atípicos no S.P. e as células variam de tamanho e forma.
Na forma crônica as células tumorais são uniformes em tamanho, , tendo menor porcentual do que a forma aguda.
LINFOMA NÃO - HODGKIN
gg linfáticos → adenomegalia
proliferação clonal T B cells retics
proliferação clonal T, B, cells retics
LNH-B são os mais freqüentes
sintomas B: 20% dos casos
freqüentemente extranodal
freqüentemente extranodal
AGENTES ETIOLÓGICOS
AGENTES ETIOLÓGICOS
Predisposição individual
Imunodeficiência ou estimulação
Imunodeficiência ou estimulação
Radiações ionizantes / subst tóxicas
Infecção viral
Alteração citogenética
Alteração citogenética
Transplante de órgãos
AGENTES INFECCIOSOS
ENVOLVIDOS COM OS LNH
Burkitt ...EBV e MALÁRIA
L. T/NK nasal...Vírus Epstein-Barr
L. T/NK nasal...Vírus Epstein Barr
L. MALT gástrico...H.pylori
L / L
i
l T HTLV I ( d lt )
L. / Leucemia cel -T....HTLV-I (adulto)
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Adenomegalia superficial ou
Cadeias ganglionares profundas
Cadeias ganglionares profundas
Hepato e esplenomegalia (freq)
Tumorações em outros órgãos e
tecidos (ossos, pele, glândulas, SNC
(
, p
, g
,
(extranodais)
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Fraqueza, febre
Emagrecimento e palidez
Hemorragias não são freqüentes
Hemorragias não são freqüentes
↑ tumoral em ossos e nervos ⇒
i t
ló i
sintomas neurológicos
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
HEMOGRAMA
MIELOGRAMA
HEMOGRAMA
Citopenias: I.M.O.
Leucocitose
MIELOGRAMA
Pode ser normal
Freqüente infiltração
(LLBDD ~ LLC)
Grandes células
(leucossarcoma)
q
ç
BIÓPSIA M.O.
(leucossarcoma)
BIÓPSIA GG
Do maior gânglio
Células agrupadas (como
nódulos normais)
Infiltração pode ser de
o a o gâ g o
Cervical e axilar
Inguinal só se bem
t ló i
Infiltração pode ser de
forma difusa no
parênquima medular
patológico
IMUNOFENOTIPAGEM
Citometria de Fluxo: SP,MO,gg
Clone de células B:
Clone de células B:
CD10, CD19, CD20,CD22, CD23
Clone de células T:
CD2 CD3 CD5 CD7 CD4 CD8
CD2, CD3, CD5,CD7, CD4, CD8
TRANSLOCAÇÕES CROMOSSÔMICAS
TRANSLOCAÇÕES CROMOSSÔMICAS
neoplasias de célula B
p
NEOPLASIA
Transloc. Gene Envolv.
Conseq.
Burkitt
t(8;14)
c-myc e IgH ativç c-myc
MALT
t(11;18)
AP12 e mlt
↓apoptose
MALT
t(11;18)
AP12 e mlt
↓apoptose
t(1;14)
bcl-10 + agressiva
FOLICULAR
t(14;18)
IgH e bcl 2
ativç bcl 2
FOLICULAR
t(14;18)
IgH e bcl-2
ativç bcl-2
MANTO
t(11;14)
bcl-1 e IgH
ativç bcl-1/ciclD1
Gd C ll B Dif (3 14) b l 6
TRANSLOCAÇÕES CROMOSSÔMICAS
TRANSLOCAÇÕES CROMOSSÔMICAS
neoplasias de célula T
p
NEOPLASIA
transloc.
Gene Envolv.
Conseq.
q
L.linfoblástico
t(1;14)
tal-1/SCL transcrição
e a-TCR
hematopoiética
LGC. Anaplásico
t(2;5)
ALK e NPM
formação detirosina-quinase NPM-ALK híbrida NPM-ALK híbrida
ESTADIAMENTO CLÍNICO
Tratamento, prognóstico, comparação
Hemograma DHL
ß2
i
l b li
Hemograma, DHL,
ß2-microglobulina
Sorologias: HTLV I e II, EBV, HIV
B.M.O., biópsia ganglionar
Diagnósticos por imagem
Diagnósticos por imagem
Cintilografia com Gálio
ESTADIAMENTO CLÍNICO
DE ANN ARBOR - 1971
I
: 1 região nodal (R.N.):(I); ou de 1 órgão ou local
extra-nodal (EN): (I
E).
II
:
≥2 R N mesmo lado do diafragma (II) ou envolv
II
:
≥2 R.N., mesmo lado do diafragma (II) ou envolv.
localizado de 1 órgão ou local E.N. e 1 ou + R.N. do
mesmo lado do diafragma (II
E)
III
en ol R N em ambos os lados do diafragma (III)
III
: envolv. R.N. em ambos os lados do diafragma (III)
que se podem acompanhar de lesão no baço (III
S),
de local E.N. (III
E) ou ambos (III
SE).
IV
d
di
i d
i ó ã
IV
: doença disseminada em um ou mais órgãos ou
tecidos E.N., com ou sem ↑ de gg linfáticos.
Índice Prognóstico Internacional
Índice Prognóstico Internacional
A . Pacientes de todas as idades
Risco Relativo
A . Pacientes de todas as idades Risco Relativo
IDADE
< 60 anos x > 60 anos
1.96
DHL
< normal x > normal 1.85
Estado Clínico 0.1 x 2-4
1.80
Estadio (Ann Arbor) I/II x III/IV 1.47
(
)
Envolvimento extra-nodal <1sítio x >1 1.48
B. Pacientes com menos de 60 anos
Estadio (Ann Arbor) I/II x III/IV
2.17
DHL < normal x > normal
1.95
CLASSIFICAÇÃO DOS LNH
CLASSIFICAÇÃO DOS LNH
Baseada na biópsia tecidual
Características imunológicas
g
Características citogenéticas - moleculares
Freqüência dos LNH
Freqüência dos LNH
• LGCBD
30,6%
FOLICULAR
22 1%
• FOLICULAR
22,1%
• Células B Z. Marginal, MALT
7,6%
• Células T Periféricas
Células T Periféricas
7 0%
7,0%
• Pequenos Linfócitos B
6,7%
• Célula do Manto
6,0%
• LGCB do mediastino
2,4%
• Linfoblástico de cél T Precurs. 1,7%
lLi f l
itóid
1 2%
• lLinfoplasmocitóide
1,2%
• Burkitt, Micose Fungóide
< 1%
• Outros tipos
6 1%
LINFOMA DE GRANDES
LINFOMA DE GRANDES
LGCB – CÉLULAS NÃO CLIVADAS
LGCB CÉLULAS NÃO CLIVADAS
LGCBD
LGCBD
LINFOMA DE GRANDES
CÉLULAS B SP
LINFOMA FOLICULAR dif
LINFOMA FOLICULAR, difuso
de pequenas células clivadas
p q
• Adultos com idade superior a 50 anos
• IFT: CD20+,CD10 +/-, CD23+/-, CD43-, CD5-,
ciclina
D1-• EUA: 40% de todos os linfomas
• > representante dos indolentes: 70%
• Kiel: Centrocícito-Centroblástico
• Padrão de crescimento folicular
LINFOMA FOLICULAR
LINFOMA FOLICULAR
A estrutura folicular neoplásica contém células dendríticas A estrutura folicular neoplásica contém células dendríticas.
LINFOMA FOLICULAR
LINFOMA FOLICULAR
LINFOMA FOLICULAR
LINFOMA FOLICULAR
LINFOMA FOLICULAR
LINFOMA FOLICULAR
LINFOMA FOLICULAR
LINFOMA FOLICULAR
Prevalência do rearranjo do
gene bcl 2 em LNH
gene bcl-2 em LNH
35 14 18 85 14 18 L F L de grandes célulasLe Beau MM. Semin Oncol. 1990;17:20-29
Coloração Bcl-2
Coloração Bcl 2
Negativo
LNH FOLICULAR DE PEQUENAS
CÉLULAS CLIVADAS
LNH FOLICULAR DE PEQUENAS
CÉLULAS CLIVADAS
LNH DE PEQUENAS E GRANDES
CÉLULAS B
LINFOMAS MALT :
LINFOMAS MALT :
A
i d
à
Associados às mucosas
Podem acometer todo o TGI
Tireóide
Aparelho respiratório e uro-genital
Aparelho respiratório e uro genital
De baixo ou alto grau
S
d li fó it
B
Sempre de linfócitos B
Bom prognóstico (demoram diversos anos
para infiltrar outros órgãos)
Linfoma MALT Ocular
Linfoma MALT Ocular
Linfoma MALT Gástrico
Linfoma MALT Gástrico
LINFOMA DE PEQUENAS
CÉLULAS DIFUSO
LINFOMA LINFOBLÁSTICO
Núcleo redondo ou oval e cromatina fina e dispersa. Os nucléolos apresentam-se de 1 à 3 e há pouco citoplasma.
LINFOMA LINFOBLÁSTICO T
LINFOMA LINFOBLÁSTICO - T
LINFOMA DE BURKITT
LNH-B de alto grau
Relacionado ao EBV
Raramente tem início em linfonodos
Raramente tem início em linfonodos
Mitoses abundantes / Padrão celular de
“céu estrelado”
céu estrelado
Imuno-histoquímica com anticorpo anti EBV
mostrando moderada imunorreatividade
LINFOMA DE BURKITT
Linfoblastos com membrana nuclear proeminente e macrófagos dando aspecto de “céu estrelado”.
LINFOMA CENTROCÍTICO
LINFOMA CENTROCÍTICO
-CENTROBLÁSTICO
S
LNH mais freqüente
LNH-B, de baixo grau
Acomete preferencialmente idosos
Acomete preferencialmente idosos
Padrão folicular e/ou difuso
Mit
Mitoses raras
LINFOMA CENTROCÍTICO
-CENTROBLÁSTICO
CENTROBLÁSTICO
MICOSE FUNGÓIDE
MICOSE FUNGÓIDE
LNH cutâneo de células T CD4+
LNH cutâneo de células T CD4+
LNH de baixo grau (mitoses raras)
Relacionada com o HTLV I e II
Leucemização: 25% (S de Sézary)
Leucemização: 25% (S.de Sézary)
Padrão difuso de infiltração da derme e
id
li fó it
ú l
epiderme por linfócitos com núcleo
convoluto,cerebriforme
Micose Fungóide / Síndrome de Sézary: Núcleo cerebriforme com alta relação N/C.
Imunofenótipo
As células de Sézary são positivas para CD2, CD3, CD4 e CD5 e
As células de Sézary são positivas para CD2, CD3, CD4 e CD5 e
caracteristicamente negativas para CD7, CD8 , CD1 e TdT.
LINFOMA HISTIOCÍTICO
LINFOMA HISTIOCÍTICO
Células neoplásicas grandes, com núcleos redondos ou ovais com citoplasma abundante.