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Licenciatura em Artes Visuais a distância no Instituto de Artes da. Universidade de Brasília

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Licenciatura em Artes Visuais a distância no Instituto de Artes da Universidade de Brasília

Sheila Maria Conde Rocha Campello - Universidade de Brasília Resumo

Este artigo apresenta os fundamentos do programa da Licenciatura em Artes Visuais, elaborado por um Grupo de Trabalho integrado por professores de cinco instituições de ensino superior, parceiras na formação inicial de professores em exercício no ensino fundamental e no ensino médio. Vinculado ao programa Pró-licenciatura, o curso visa graduar professores que atuam nas redes públicas, sem a devida formação superior.

arte-educação– aprendizagem colaborativa – educação a distância

Abstract

This article presents the grounds of the Visual Arts Bachelor’s Degree Program,

organized by a Work Group composed of professors from five different higher education institutions, partners in the early formation of teachers of primary and secondary education. Linked to the Pró-licenciatura program, the course aims to graduate teachers that work on the public system without the proper education

art-education – work group – distance learning

Breve histórico

Em atenção ao edital CD/FNDE/Nº 34/2005, lançado para a seleção de pública de propostas para o programa de formação inicial para professores em exercício no ensino fundamental e no ensino médio, do Programa Pró-licenciatura do Ministério da Educação, o Instituto de Artes da Universidade de Brasília (IdA/UnB) instituiu um grupo de trabalho para elaborar o projeto das Licenciaturas em Artes Visuais, Música e Teatro.

Na ocasião foi firmada uma parceria entre a UnB, a Universidade Federal de Goiás (UFG), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Para a elaboração do projeto do curso o grupo de grupo de trabalho, instituído pela UnB foi ampliado e passou a contar com a participação de professores vinculados às instituições parceiras. Foram eles: Raquel Helena de

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Mendonça e Paula (Unimontes); Suzete Venturelli, José Mauro Barbosa Ribeiro, Terezinha Maria Losada Moreira, Cristina Grossi, Maria Izabel Montandon (UnB); Sheila Maria Conde Rocha Campello (SEDF/UnB); Leda Guimarães (UFG) e Itamar Alves Leal dos Santos.

O projeto foi aprovado foi posteriormente adaptado para atender às exigências de um novo edital, o da Universidade Aberta do Brasil, destinado a formar novos professores, por meio das Licenciaturas em Artes Visuais, em Música e em Teatro. Dessa forma, o Instituto de Artes da UnB propôs a criação dessas três licenciaturas, para o atendimento dessas duas clientelas: professores que exercem a docência das Artes Visuais, da Música e das Artes Cênicas, sem a devida formação em nível superior e, alunos egressos da Educação Básica, interessados em tornarem-se professores de alguma dessas três áreas de conhecimento. Nessa segunda etapa a equipe foi reforçada, com a participação das professoras Flávia Narita e Izabela Brochado, ambas da UnB.

Na condição de coordenadora de um programa de implantação da Educação a Distância no âmbito do Instituto de Artes, pude acompanhar e participar de todo o processo, prestando apoio à Direção do IdA, na elaboração dos projetos das três licenciaturas, atuando na coordenação dos projetos da Licenciatura em Artes Visuais (Pró-licenciatura e UAB), desde sua proposição até a aprovação dos projetos nos dois editais.

Atualmente exerço apenas a coordenação da Licenciatura em Artes Visuais do Programa Pró-licenciatura. É a respeito desse projeto que pretendo discorrer neste artigo. Me deterei especificamente nesse projeto de curso.

Pressupostos do projeto

O projeto fundamenta-se em alguns pressupostos que devem ser mencionados. O Grupo de Trabalho instituído para a elaboração do projeto preocupa-se com os destinos do nosso país e acredita que poderá colaborar para a construção de um novo país que queremos ver surgir. Acreditamos que a educação poderá promover a concretização desse sonho. É com base nessa

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possibilidade de concretizar esse sonho de país que foi elaborado o projeto do curso de Artes Visuais.

Acreditamos que é possível, por meio da ampliação do alcance do estudo sistematizado, viabilizado pelas redes de aprendizagem que a internet proporciona, iniciar um processo de revolução no sistema convencional de educação. A parceria entre o Ministério da Educação, as Universidades parceiras e as Secretarias de Educação, estaduais e municipais, poderá contribuir para viabilizar essa proposta.

Acreditamos, também, que os projetos dos cursos a distância, que preferimos denominar educação em rede, poderão contribuir para a realização de avaliações na estrutura dos cursos presenciais, proporcionando condições de aperfeiçoamento em relação aos conteúdos, às estruturas curriculares, às abordagens teórico-metodológicas que os fundamentam. Poderemos ver surgir novas possibilidades de trabalho, viabilizadas por meio de um novo formato semipresencial. Novas redes de aprendizagem poderão ser formadas, viabilizando intercâmbios inimagináveis, nos formatos de cursos convencionais, presenciais.

O propósito do edital lançado pelo MEC já apresenta uma sintonia com as idéia do grupo que se dispôs a trabalhar nesse projeto. A formação dos professores que atuam nos sistemas públicos, no ensino de arte e não possuem a habilitação legal para esse exercício é, por si só, uma proposta extremamente relevante. Ela adquire maior importância, ao constatarmos que a demanda por essa formação, em nosso país, é bem maior do que se imagina.

Outro ponto a favor da proposta refere-se ao investimento feito na experiência pedagógica prévia desse professor/aluno do curso, bem como nas características da cultura dos locais aonde o projeto será desenvolvido. Estamos certos que a arte poderá desempenhar um papel primordial, na articulação de projetos interdisciplinares fundamentados em propostas curriculares atuais. Sabemos que o trabalho realizado com base em

“[..]linguagens artísticas oferece algo que dificilmente outra política pública poderia oferecer: o contato com sonhos, emoções, opiniões e, principalmente, com a diversidade

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cultural. E são esses elementos que irão nos proporcionar as melhores condições para o enriquecimento das possibilidades de leitura de mundo e da capacidade de expressar-se das mais diversas formas”. (CAMPELLO et al, 2007)

Essa mesma leitura de mundo é citada por Paulo Freire, como a primeira leitura procedida pelo indivíduo e que precede a leitura da palavra escrita. (FREIRE, 1987)

Na utilização das tecnologias da informação e comunicação, assenta-se mais um importante pressuposto do curso. Seu uso na “educação em rede, se apresenta como um importante instrumento de intercâmbio e articulação de conhecimentos e informações entre comunidades virtuais de aprendizagem”. Por meio da oferta da Licenciatura em Artes Visuais,

“esperamos proporcionar condições para viabilizar o surgimento dessa rede, por meio da qual professores das diversas regiões do país poderão dialogar e construir novos conhecimentos, que permitirão, por sua vez, novas leituras de mundo a partir de diálogos interculturais”. (CAMPELLO et al, 2007)

Objetivos do curso

Além da qualificação e diplomação dos professores/alunos, são objetivos do curso: a melhoria da qualidade de ensino da arte na escola em que os atuam e a ampliação das possibilidades de aprendizado por seus alunos; a construção do conhecimento de forma colaborativa que venha a reforçar a arte local e do Brasil, apresentando suas estruturas e complexidades, ao longo dos cursos; proporcionar aprendizagem das diversas dimensões da formação do artista, tais como: a teoria e história da arte e a análise e prática da arte contemporânea, em toda a sua dimensão local da cultura brasileira; o desenvolvimento da visão crítica do mundo artístico e de seus meios de produção, atualizando, também, o conhecimento em relação à história do ensino da arte no Brasil, suas influências e tendências metodológicas; a preparação do professor/aluno para ser pesquisador de arte e não somente transmissor de conhecimentos; possibilitar ao professor/aluno experimentar e aprimorar práticas de ensino-aprendizagem na área de arte; estabelecer vínculos entre o conteúdo da arte e os conteúdos das diversas áreas do conhecimento, tais como: ciência da computação, história, química,

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biologia, matemática, sociologia, psicologia, educação, entre outras; tratar o conhecimento de forma contextualizada, tendo em conta a realidade social e cultural de sua região; produzir materiais de apoio à prática docente e aprender a utilizar equipamentos e meios de informação e comunicação para a preparação de suas aulas.

Características da educação em rede

Os estudos realizados por meio da educação a distância em rede se apóiam em três pilares importantes: no primeiro encontramos os conhecimentos que integram o programa de curso; o segundo é representado pelos conhecimentos que os aprendizes trazem de experiências anteriores e o terceiro é resultado das interações ocorridas no ambiente virtual de aprendizagem, nas quais os aprendizes têm contato com os conteúdos, confrontam-nos com seus conhecimentos prévios, processam-nos, intercambiam idéias com os demais participantes do curso e, produzem sínteses dialéticas que resultam em novos conhecimentos reformulados.

O espaço onde o intercâmbio de conhecimentos ocorre é o ambiente virtual de aprendizagem. Para que as interações possam produzir bons resultados de aprendizagem, não é suficiente que os aprendizes sejam colocados em contato com conteúdos de boa qualidade. Outros fatores são igualmente imprescindíveis para que a motivação do aprendiz seja despertada e mantida. Cabe ao tutor acadêmico procurar conhece-los bem, para que desempenhe com sucesso suas funções no curso. Em primeiro lugar ele deve lançar mão de metodologias e de estratégias de ensino e aprendizagem específicos, traçados com base em abordagens teórico-metodológicas aplicadas à educação em rede (on line). Em segundo lugar ele deve conhecer bem o espaço em que essa aprendizagem ocorre, ou seja os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), suas características possibilidades e limitações.

O objetivo da tutoria é mediar a aprendizagem e proporcionar condições para um desempenho bem sucedido por parte do participante, promovendo a aprendizagem significativa; buscando meios de despertar a motivação do estudante; demonstrando formas de aprender e provendo o aprendiz de

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material suficiente para desencadear esse processo e solicitando avaliações periódicas.

O tutor, nesse modelo pedagógico, deve ser um especialista não somente no tema a ser estudado no curso, como também, deve conhecer bem a plataforma que abriga o ambiente colaborativo digital, sua arquitetura e os recursos disponíveis. Além disso, ele deve ser um bom conhecedor dos recursos e formas de navegação possibilitados pela própria Internet e as possibilidades de uso pedagógico de outros recursos computacionais.

Outro fator importante a ser considerado pelos tutores e, também, por autores dos módulos que integram o programa dos cursos refere-se às características próprias da comunicação on line. Nela não dispomos dos mesmos recursos das comunicações presenciais, tais como os gestos, expressões e/ou modulações de voz. Por esse motivo é necessário contar com uma comunicação escrita com características capazes de transmitir idéias claras e instruções precisas, estímulos apropriados e sentimentos adequados à vida acadêmica.

A metodologia colaborativa na educação em rede

Na educação em rede aplica-se usualmente a metodologia colaborativa para a elaboração de atividades. Essa metodologia funciona melhor se os professores responsáveis pela mediação pedagógica adotarem atitudes que possam gerar uma matriz humanizantei, que passe a pautar as ações dos

participantes do curso. Segundo ela, os participantes das formações on line teriam a tendência a seguir modelos de comportamento baseados nas atitudes dos tutores. Ela recomenda, então, que sejam propostos modelos de comportamento capazes de gerar um ambiente positivo para a aprendizagem.

O modelo de comportamento proposto para este projeto de licenciatura baseia-se em princípios de afeto propostos por teóricos como Paulo Freire, Humberto Maturana e Francisco Varela, para a realização de diálogos em contextos educacionais. Em um grupo de estudos, cujas relações entre os integrantes são construídas sobre bases humanísticas e de amor ao “outro”, a harmonia contribuirá, sem dúvida, para provocar o surgimento de uma ressonância cognitiva positiva. Os modelos de comportamento colaborativo adotados pelos tutores do curso deverão determinar comportamentos, também, 1150

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colaborativos por parte dos demais participantes da formação e, poderão respaldar suas atuações docentes, nos contextos escolares. Se os integrantes das equipes de trabalho tiverem realmente a consciência de que do outro lado, na outra ponta, em outra máquina, existe um ser humano, tão sujeito a erros e acertos quanto ele próprio, as relações de competição deixarão existir. O processo de elaboração da atividade passará a ser mais prazeroso e tranqüilo. Nesse caso, todos os participantes sairão vencedores, se o resultado for positivo.

Ao propor estratégias fundamentadas nas teorias de Maturana, Varela e Paulo Freire, apresentando um discurso fundamentado no amor, na tolerância e na solidariedade, esperamos ampliar o alcance dessa ressonância cognitiva humanística, capaz de gerar um ambiente de colaboração e harmonia para a proposição dos estudos a serem realizados, não somente em nossos cursos, como também na prática docente dos participantes do curso, em suas respectivas escolas.

Para desenvolver o processo de ensino e aprendizagem em colaboração, é preciso buscar referências na psicologia cognitiva e nas teorias da comunicação. Graças à psicologia cognitiva, sabe-se que a aprendizagem significativa requer a existência de conhecimentos prévios que ancorem e dêem sentido ao novo.

Nos ambientes virtuais, quando se aplica a metodologia colaborativa, a aprendizagem é construída por meio de uma comunicação repleta de sinais e estímulos, conflitos e ruídos, que deverão ser, aos poucos, negociados, superados, com o objetivo de garantir um resultado final assentado em objetivos comuns ao grupo. Esse tipo de trabalho requer que cada participante se responsabilize pela parte que lhe cabe na elaboração das atividades e, também, em relação à parcela que cabe aos demais componentes do grupo de trabalho. Dessa forma, todos deverão contribuir para o sucesso do trabalho de cada integrante do grupo, apoiando-se uns nos outros, sem cobranças, ou competições indesejadas, como recomendam Maturana e Varela. Podemos afirmar que o êxito do trabalho colaborativo é alcançado, quando se alcança uma meta grupal.

Essa negociação de aprendizagem colaborativa deve avançar até que seja viabilizado um consenso grupal, que permita evitar a discriminação de 1151

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qualquer intervenção, mesmo as que diferem das hipóteses defendidas pela maioria do grupo e poderiam, portanto, ser rechaçadas ou excluídas à priori.

É importante observar que as concepções prévias ou as teorias e crenças que não tenham sido objeto de reflexões conscientes podem ser consideradas no momento de incorporar o saber individual para o sucesso de um projeto colaborativo. Todas as contribuições devem ser analisadas e negociadas pelo grupo. Concepções prévias e reflexões individuais são consideradas e processadas pelo grupo. E como bem lembra Luque, é missão do tutor detectar a zona de desenvolvimento proximal, referente a cada participante, de modo que a partir dela se possa proporcionar uma interação cada vez mais ativa e pertinente, em relação ao fim proposto. Das negociações do grupo deve emergir, não somente um produto, a atividade a ser elaborada, como também, a aprendizagem decorrente de todo o processo. No trabalho colaborativo, procura-se, portanto, bem mais que apenas a soma das partes.

Uma análise das possibilidades do trabalho em colaboração nos permite descobrir que esse é um espaço propício para o desenvolvimento da responsabilidade sobre si mesmo e sobre o grupo. Gerar um ambiente propício ao trabalho colaborativo, proporcionar condições para que ocorra essa ressonância cognitiva positiva, é, portanto, uma das principais missões do tutor acadêmico.

A organização curricular do curso

Os módulos/disciplinas serão estudados de forma encadeada ao longo do curso. O aluno irá realizando as atividades referentes a cada uma dessas disciplinas ao longo do semestre e, dessa forma, irá avançando no fluxograma, sempre acompanhado a distância, por um tutor do ambiente e de presencialmente, por um tutor que permanecerá no pólo, dando apoio para a realização dos estudos e atividades propostas.

Segue a proposta de fluxograma do curso, que encontra-se em fase de análise para aprovação do projeto, nos órgãos colegiados das Universidades parceiras:

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semestre Módulo Crédito s Carga Horária Total semestre

1 Fundamentos da Licenciatura em Artes Visuais a

Distância - Encontro Presencial Inaugural (TA)1 3 45 horas Módulo de

Acesso

2 Fundamentos da Aprendizagem a distância 6 90 horas

135 h

3 Leitura, interpretação e Produção de Texto 6 90 horas 4 Teorias da Educação 6 90 horas 5 Psicologia e construção do conhecimento 6 90 horas 1o

6 Antropologia da Arte e da Imagem 6 90 horas

360 h

7 Estrutura da Linguagem Visual 4 60 horas

8 Teoria da Arte 6 90 horas

9 História das Artes Visuais 1 6 90 horas 2o

10 Tecnologias Contemporâneas na Educação 1 6 90 horas

330 h

11 Atelier de Artes Visuais 1 6 90 horas 12 Tecnologias contemporâneas na educação 2 4 60 horas 13 História das Artes Visuais 2 6 90 horas 3o

14 História do Ensino da Arte no Brasil 1 6 90 horas

330 h

15 Atelier de Artes Visuais 2 6 90 horas 16 História do Ensino da Arte no Brasil 2 6 90 horas 17 História das Artes Visuais no Brasil 6 90 horas 4o

18 Tecnologias contemporâneas na educação 3 4 60 horas

330 h

19 Atelier de Artes Visuais 3 6 90 horas 20 Arte e cultura popular 4 60 horas 21 Laboratório de poéticas contemporâneas 6 90 horas 5o

22 Estágio supervisionado em Artes Visuais 1 6 90 horas

330 h

23 Atelier de Artes Visuais 4 6 90 horas 24 Projeto interdisciplinar de ensino e aprendizagem 1 6 90 horas 25 Arte e teoria da linguagem 4 60 horas 6o

26 Estágio Supervisionado em Artes Visuais 2 6 90 horas

330 h

27 Estágio supervisionado em Artes Visuais 3 6 90 horas 28 Laboratório de Arte e Tecnologia 6 90 horas 7o

29 Projeto interdisciplinar de ensino e aprendizagem 2 10 150 horas

330 h

30 Atelier de produção interdisciplinar 6 90 horas 31 Trabalho de Conclusão do Curso 12 180 horas 8o

32 Seminário de Conclusão do Curso 4 60 horas

330 h

Total 2805 h

O quadro abaixo representa as delimitações curriculares e suas respectivas cargas horárias. É importante mencionar que a organização curricular do curso foi planejada conforme dispõe o Parecer CNE-CP 21-2001, no que se refere à distribuição da carga horária referente aos conteúdos curriculares vinculados à pratica de ensino (400 horas), ao trabalho acadêmico (1.800 horas), aos estágios supervisionados (400 horas) e de enriquecimento curricular (200 horas).

Conteudos Curriculares Carga Horária Créditos

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Legenda das abreviaturas: Trabalho Acadêmico (TA), Prática de Ensino (PE), Estágio Supervisionado (ES)

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Trabalho acadêmico (TA) 1.905 horas 127 créditos Prática de ensino (PE) 480 horas 32 créditos Estágio supervisionado (ES) 420 horas 28 créditos Enriquecimento mínimo 210 horas Mínimo 14 créditos

Total: Mínimo 3.015 horas Mínimo 201 créditos

Ao final do curso, os estudantes irão elaborar, em pequenos grupos, projetos interdisciplinares que deverão ser aplicados em suas respectivas escolas. Dessa forma esperamos promover simultaneamente a formação desses professores/alunos e a melhoria da qualidade da educação básica. Sempre que possível, esses projetos, ao serem aplicados no contexto de trabalho dos participantes do curso, deverão envolver o maior número de integrantes da comunidade escolar, de maneira a ampliar o alcance da proposta do curso e contribuir, também, para a promover uma maior integração do corpo docente em torno da proposta.

À titulo de conclusão é importante esclarecer que o conceito do continuum experencial se aplica à proposta teórico-metodológica do curso, pois todo o processo de formação dos professores/estudantes será sistematicamente avaliado por todos os participantes, inclusive com a realização de auto-avaliações periódicas. Tais avaliações deverão fundamentar sempre o planejamento da mediação pedagógica dos módulos/disciplinas subseqüentes, de maneira a ser constantemente co-construída, em parceria com os participantes do curso.

i

Matriz humanizante: termo cunhado por Mônica Luque e aplicado à formação de tutores para o Curso Qaulidade da Educação Básica, oferecido pela Organização dos Estados Americanos e pelo Instituto de Estudos Avançados para as Américas, 2001.

REFERÊNCIAS

CAMPELLO, S. et al. Manual do Estudante da Licenciatura em Artes Visuais – Pró-licenciatura. Universidade de Brasília, Universidade Federal de Goiás, Universidade Federal do Maranhão, Universidade Federal de Rondônia e Universidade Estadual de Montes Claros. Brasília, no prelo.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987

LUQUE, Mônica. Módulos do Curso Qualidade da Educação Básica, oferecido pelo Instituto de Estudos Avançados da Organização dos Estados Americanos. Instituto de Artes. Universidade de Brasília. Brasília. 2001

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MATURANA, H. Cognição, ciência e vida cotidiana. Organização e tradução

Sheila Maria Conde Rocha Campello

Currículo resumido

Mestre em Artes e Tecnologia da Imagem, pela UnB, graduada em Arquitetura e Educação Artística, Especialista em Planejamento Municipal e Urbano, professora da Universidade de Brasília e coordenadora do Grupo Arteduca. Foi professora e

coordenadora do Núcleo de Tecnologia Educacional Brasília da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

Referências

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