• Nenhum resultado encontrado

Importante Leia com atenção antes de submeter o seu Pedido Único!

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Importante Leia com atenção antes de submeter o seu Pedido Único!"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Importante – Leia com atenção antes de submeter o seu Pedido Único!

ALGUMAS INFORMAÇÕES DE CARÁCTER GERAL

IDENTIFICAÇÃO DE BENEFICIÁRIO

Confirmar e/ou actualizar informação relativa à “Identificação do Beneficiário”, sendo fundamental a correcta inserção de:

• Morada para correspondência, contactos telefónicos (indicar telemóvel para receber informação do IFAP via SMS) e Informação bancária (NIB).

Em caso de actualização, entregar cópias dos documentos comprovativos indicados como necessários (por exemplo: cartão de cidadão, cartão de contribuinte, bilhete de identidade, comprovativo bancário, certidão de registo comercial no caso de pessoas colectivas).

CONSULTA DE INFORMAÇÃO RESERVADA NO PORTAL DO IFAP

Caso pretenda consultar através da Internet informação relativa ao seu processo, poderá registar-se no Portal do IFAP, acedendo a www.ifap.pt , seleccionando a opção “Registo Utilizador”. Se clicar em

[?] encontrará o manual de ajuda para proceder a este registo.

O Registo de Utilizador só é possível se já tiver um nº de IFAP (NIFAP) atribuído, pelo que, se não for o caso, deverá previamente proceder ao preenchimento do formulário “Identificação do Beneficiário” (IB). Após o Registo ser-lhe-á comunicado o “nome de utilizador” para o endereço de correio electrónico indicado, e a palavra-chave de acesso à área reservada do Portal do IFAP será enviada por carta para a morada de correspondência indicada no formulário “Identificação do Beneficiário” (IB).

PARCELÁRIO –CARACTERIZAÇÃO DA EXPLORAÇÃO

Mantenha actualizada a informação relativa ao Parcelário da sua exploração. Para tal, deve verificar se:

1. Estão registadas no documento “iE – Caracterização da Exploração” TODAS as parcelas da sua exploração, independentemente da titularidade (proprietário, arrendamento, cedência, detentor associado ou outra) e do tipo de ocupação do solo;

2. A informação relativa a cada parcela constante no documento “iE – Caracterização da Exploração” se encontra correcta; 3. No(s) documento(s) “P3 - documento gráfico da parcela” os limites da(s) parcela(s) estão bem desenhados;

4. No(s) documento(s) “P3 - documento gráfico da parcela” os limites das subparcelas e respectivas ocupações de solo são concordantes com a realidade presente no terreno, em particular no que se refere a “superfícies não agrícolas” (estradas, caminhos, casas, áreas sociais, linhas de água, improdutivos, etc.).

IMPORTANTE:

Se encontrar alguma omissão ou incorrecção na informação dos documentos iE ou P3 deverá dirigir-se a uma sala de parcelário para proceder à respectiva alteração antes da submissão da candidatura, fazendo-se acompanhar do Cartão de Cidadão (ou Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte) e documento(s) que comprove(m) a que título pretende identificar a(s) parcela(s) (exemplo: Caderneta Predial, Contrato de Arrendamento, Declaração de Cedência ou outro(s)). Certifique-se que, no final da actualização, os documentos iE e P3 reflectem de forma correcta as actualizações pretendidas e estão devidamente assinados.

CONTROLOS

1. Ao submeter um Pedido Único (PU) poderá ser sujeito a uma acção de controlo, a qual poderá ocorrer com ou sem aviso prévio (inopinada); a. No caso das ajudas animais, o aviso prévio não pode exceder 48 horas;

b. No caso das restantes ajudas, o aviso prévio não pode exceder 14 dias.

2. No caso de não ser possível acompanhar a acção de controlo, deverá nomear um representante legalmente habilitado para esse efeito; 3. Durante a acção de controlo solicita-se a sua colaboração, nomeadamente:

a. Acompanhando a equipa de controlo no campo, sempre que seja necessário;

b. Facultando os documentos que permitam um controlo mais eficaz, nomeadamente documentos de identificação do beneficiário, os documentos “iE – Caracterização da Exploração” e “IB – Identificação do Beneficiário”, documentos de registo e de circulação de animais;

c. No caso de controlos às ajudas animais, proporcionar as condições necessárias para a verificação da identificação dos animais e facilitar o acesso a estábulos ou outros locais onde estejam reunidos os efectivos pecuários.

(2)

ALGUMAS REGRAS A TER EM CONTA DURANTE A CAMPANHA AGRÍCOLA – AJUDAS FEAGA

Regime Pagamento Único (RPU)

1. Entre 15 de Novembro e 1 de Março de cada ano, as parcelas de pousio devem apresentar vegetação de cobertura; 2. As parcelas candidatas a RPU, devem estar na posse do agricultor a 31 de Maio de cada ano;

3. São elegíveis as parcelas que apresentem até 50% da área útil com vegetação lenhosa espontânea com altura superior a 50cm. São excepções as parcelas de pousio, que apenas podem apresentar até 25% da área útil com vegetação lenhosa espontânea com altura superior a 50cm e as parcelas com culturas permanentes que não têm qualquer limite relativamente a este tipo de vegetação. Todas estas parcelas devem respeitar a regra da condicionalidade relativa ao controlo da vegetação lenhosa espontânea.

Prémio às Proteaginosas

1. As culturas elegíveis são para este prémio são: tremoço doce, ervilha seca, fava e faveta; 2. Deve proceder à colheita após o estádio de maturação leitosa;

3. A parcela candidata deve ter uma área mínima de 0,30 hectares e apresentar uma densidade de árvores inferior a 60 árvores / hectare.

Pagamento Específico para o Arroz

1. A parcela candidata deve ter uma área mínima de 0,30 hectares;

2. Deve efectuar a sementeira até 30 de Junho, e apenas variedades da lista de variedades elegíveis;

3. Deve manter as superfícies cultivadas com Arroz até ao início do período de floração, utilizando o alagamento como método exclusivo de irrigação.

Pagamento Específico para o Algodão

1. Só são elegíveis as parcelas localizadas nos distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Faro ou Portalegre; 2. Deve utilizar variedades inscritas no Catalogo Comunitário de Variedades;

3. A cultura deve ser efectuada em regime de regadio, mantida até à abertura das cápsulas e assegurando uma densidade mínima de plantação de 100 000 plantas / hectare; 4. Não pode fazer a cultura dois anos consecutivos na mesma parcela.

Ajuda à Produção de Forragens Secas

1. São elegíveis:

a. As forragens desidratadas por secagem artificial e ao calor, onde se incluem as culturas de Luzerna, Sanfeno, Trevo, Tremoço/Tremocilha, Ervilhaca e outros produtos forrageiros similares, com excepção do feno e das couves forrageiras, bem como de produtos que contêm feno, produtos forrageiros similares (leguminosas herbáceas, gramíneas herbáceas, Trigo Mole, Trigo Duro, Centeio, Cevada, Aveia, Milho, Sorgo, Trigo Mourisco, Paínço e alpista colhidos em verde com a planta inteira e os grãos imaturos);

b. As forragens secas ao sol e moídas, onde se incluem as culturas de Luzerna, Sanfeno, Trevo, Tremoço/Tremocilha, Ervilhaca, Anafa, Serradela e Chícharo comum. 2. As Forragens devem ser produzidas em parcelas elegíveis para Regime de Pagamento Único.

Ajuda à Produção de Sementes Certificadas

1. As sementes devem ser comercializadas com destino à sementeira. A atribuição da ajuda está dependente da apresentação da Declaração de Certificação emitida pela DGADR; 2. Deve possuir um contrato de cultura celebrado com um estabelecimento de sementes;

3. A factura de venda deverá mencionar que a semente vendida é destinada à sementeira.

Ajuda Transitória ao Tomate

1. Deve ser associado de uma Organização de Produtores reconhecida;

2. Deve entregar a produção de tomate, cuja produtividade mínima deve ser de 60 toneladas / hectare.

Prémio por Superfície para os Frutos de Casca Rija

1. Deve encontrar-se integrado numa Organização de Produtores;

2. O Pomar deve possuir uma área mínima de 0,1 hectares com pelo menos uma das seguintes árvores de frutos de casca rija e cumprindo as seguintes densidades mínimas: a. Amendoeiras, Nogueiras e Pistaceiras: 50 árvores / hectare;

b. Avelaneiras: 125 árvores / hectare; c. Alfarrobeiras: 30 árvores / hectare.

(3)

Prémio por Ovelha e por Cabra

1. O período de retenção obrigatório dos animais inscritos, nos locais declarados para o efeito, é de 100 dias, contados a partir do dia seguinte ao último dia do prazo de candidaturas para este

prémio.

2. Direitos Animais:

a. Obrigatoriedade de declarar, pelo menos, dez animais elegíveis ao Prémio e possuir um limite individual de direitos compatível com esse número de animais;

b. O número de direitos não se apresenta como factor limitativo do número de animais na exploração, mas actua como limite de animais para os quais o prémio será concedido. 3. No caso de alterações efectivo:

a. Comunicar ao IFAP, em formulário próprio, alterações determinadas por circunstâncias naturais, ou por motivos de força maior, no prazo de 10 dias úteis a partir da data de ocorrência; b. Deve ser indicada a respectiva alteração e anexar documento comprovativo.

4. Substituições do efectivo:

a. Para os casos de apresentar pedido de ajuda tanto para ovelhas de leite como para cabras, as ovelhas de leite podem ser substituídas por cabras e vice-versa; b. Podem ser substituídas durante o período de retenção, sem que acarrete perda prémio;

c. As substituições devem:

i. Ocorrer nos 10 dias seguintes ao acontecimento que implique a substituição;

ii. Ser inscritas no Livro de Registo de Existências e Deslocações, o mais tardar, no terceiro dia seguinte ao dia da substituição

;

iii. Ser comunicadas ao IFAP no prazo de 7 dias úteis a contar da substituição.

5. Alteração do local de retenção (mudança de pastagem):

Comunicar ao IFAP, em impresso próprio, em data anterior à da respectiva ocorrência, numa das seguintes condições:

a. Quando os animais são deslocados de uma unidade de produção (UP) declarada no Pedido Único, para uma outra UP não declarada nesse modelo; b. Quando os animais são deslocados de uma UP para outra, mesmo no caso de ambas terem sido declaradas no Pedido Único;

c. Quando a UP possui mais do que uma Marca de Exploração, e os animais se deslocam, dentro da UP, de uma Marca para outra._

Prémio de Vacas Aleitantes

1. O período de retenção obrigatório dos animais inscritos, nos locais declarados para o efeito, é entre 1 de Fevereiro e 31 de Julho.

2. O prémio será concedido se detiver, no mínimo, 60% de vacas aleitantes e, no máximo, 40% de novilhas durante todos os dias do período de retenção obrigatório que se inicia a 1 de Fevereiro e termina a 31 de Julho.

3. As vacas e novilhas de raças leiteiras e de raça “outras” não serão elegíveis para o Prémio por Vaca em Aleitamento, mesmo que tenham sido cobertas ou inseminadas por touros de raças produtoras de carne.

4. As alterações do efectivo elegível para efeitos do prémio, por aquisição ou por morte de animais durante o período de retenção obrigatório, quer seja por causas circunstanciais ou por motivos de força maior, devem ser efectuadas através das notificações obrigatórias à base de dados SNIRA.

5. Qualquer alteração aos locais de permanência para a retenção obrigatória dos animais deve ser efectuada através das notificações obrigatórias à base de dados SNIRA.

6. Serão contabilizados como animais irregulares, quaisquer animais potencialmente elegíveis em relação aos quais se constate que não estão correctamente identificados ou registados no SNIRA.

Condicionalidade – Boas Condições Agrícolas e Ambientais

1. Entre 15 de Novembro e 1 de Março de cada ano, sem prejuízo do disposto as normas «ocupação cultural das parcelas com IQFP 4» e «ocupação cultural das parcelas com IQFP 5», as parcelas devem apresentar:

a. Na superfície agrícola, com excepção das superfícies com culturas permanentes, uma vegetação de cobertura, instalada ou espontânea, ou em alternativa restolhos de culturas temporárias;

b. Na superfície com culturas sob coberto de espaço florestal arborizado uma vegetação de cobertura, instalada ou espontânea, ou em alternativa restolhos de culturas temporárias; c. Nas superfícies com culturas permanentes das parcelas de IQFP igual ou superior a 3, na zona da entrelinha, uma vegetação de cobertura instalada ou espontânea, ou em alternativa

restolhos de culturas temporárias;

d. Quando armadas em terraços, uma vegetação de cobertura no talude, podendo o controlo desta vegetação de cobertura ser realizado sem reviramento do solo fora deste período.

NOTA: Não estão abrangidas nestas obrigações as parcelas sujeitas a trabalhos de preparação do solo para instalação de culturas, as parcelas com IQFP igual ou inferior a 2 com culturas

permanentes e as superfícies com culturas protegidas,”

(4)

a. Nas parcelas com IQFP 4 (excepto as armadas em socalcos ou terraços e nas áreas integradas em várzeas) não é permitida a instalação de culturas temporárias, sendo a instalação de novas culturas permanentes ou pastagens permanentes apenas permitida com autorização da DRAP.

b. Nas parcelas com IQFP 5 (excepto as armadas em socalcos ou terraços e nas áreas integradas em várzeas) não é permitida a instalação de culturas temporárias nem de novas pastagens permanentes, sendo permitida apenas a melhoria das pastagens permanentes naturais sem mobilização do solo e a instalação de novas culturas permanentes apenas permitida com autorização da DRAP

3. No caso da orizicultura, efectuar a manutenção das valas de drenagem, valas de rega, marachas ou cômoros e caminhos rurais/agrícolas;

4. Nas superfícies agrícolas e superfícies com culturas sob coberto de espaço florestal arborizado, efectuar o controlo da vegetação lenhosa espontânea, respeitando as regras definidas para o efeito;

5. Nas parcelas de pousio, prados temporários naturais de sequeiro e pastagem permanente natural de sequeiro, efectuar a limpeza de uma faixa ao longo das estremas, respeitando as regras definidas para o efeito;

6. Não efectuar o arranque de oliveiras sem autorização da respectiva Direcção Regional de Agricultura e Pescas;

7. As queimadas para renovação de pastagem ou eliminação de restolhos devem cumprir a legislação específica quanto ao uso do fogo;

8. A alteração do uso das parcelas classificadas como pastagens permanentes, bem como a permuta entre parcelas exploradas pelo agricultor, depende sempre de autorização prévia do IFAP;

ALGUMAS REGRAS A TER EM CONTA DURANTE A CAMPANHA AGRÍCOLA – AJUDAS FEADER

Geral

1. Deve cumprir os requisitos legais de gestão e das boas condições agrícolas e ambientais (condicionalidade) referidos nas Ajudas FEAGA;

2. Deve cumprir as restrições definidas na legislação em vigor, relativamente às zonas de protecção das captações de águas subterrâneas para abastecimento público (D.L. nº 382/99, de 22 de Setembro).

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas

1. As explorações têm que reunir cumulativamente as seguintes condições:

a. Ter uma dimensão económica máxima de 40 UDE e estar situada, em parte ou na totalidade, em zona desfavorecida; b. Ter uma Superfície Agrícola Útil (SAU) igual ou superior a 1 hectare em zona desfavorecida;

c. Ter um encabeçamento de animais em pastoreio inferior ou igual a:

i. 3 CN/ha de superfície agrícola e agro-florestal, no caso de explorações com dimensão menor ou igual a 2 ha de SAU

ii. 2 CN/ha de superfície agrícola e agro-florestal, no caso de explorações em zonas de montanha com dimensão superior a 2 ha de SAU iii. 2 CN/ha de superfície forrageira no caso de explorações situadas nas restantes zonas desfavorecidas com dimensão superior a 2 ha de SAU 2. Nas áreas de SAU localizadas em Zonas Desfavorecidas:

a. Exercer a actividade agrícola durante um período de 5 anos;

b. Manter os pontos de água acessíveis à fauna no período crítico de Verão.

3. Nas áreas de SAU localizadas em zonas da Rede Natura 2000 e situadas em zona desfavorecida devem ainda: a. Manter a superfície agrícola em boas condições de produção e livre de infestantes arbustivas;

b. Manter as árvores, os muros de pedra posta e as sebes arbustivas ou arbóreas de espécies autóctones (sem recurso a herbicidas); c. Manter a vegetação arbórea e arbustiva ao longo das linhas de água, sem prejuízo das limpezas.

Medidas Agro-Silvo-Ambientais

Requisitos mínimos:

Para além do cumprimento dos Requisitos Legais de Gestão e das BCAA (Condicionalidade) devem ser cumpridos os seguintes requisitos mínimos no caso dos apoios previstos para as medidas agro-ambientais e para a componente agro-ambiental das Intervenções Territoriais Integradas estão ainda subordinados ao cumprimento, em toda a exploração agrícola, dos seguintes requisitos:

a. adequada formação do aplicador de produtos fitofarmacêuticos, expressos no Decreto-Lei n.º173/2005 de 21 de Outubro

(5)

c. condições de aplicação e dosagens utilizadas referidas no Decreto-Lei n.º173/2005, de 21 de Outubro. Compromissos:

1. Compromisso inicia-se a 1 de Outubro do ano anterior ao do primeiro pedido de pagamento.

2. Duração do apoio e compromisso: 5 anos, mediante apresentação anual do respectivo pedido de pagamento

3. Na UP e área objecto de apoio: manter os critérios de elegibilidade e cumprir os compromissos agro-ambientais e silvo-ambientais gerais e especifícos dos apoios a que se candidatou. 4. Confirmação anual obrigatória (apresentação anual pedido de pagamento)

Condicionalidade – Requisitos Legais de Gestão Aves e Habitats

1. Obter parecer prévio por parte do ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade) sempre que pretenda realizar em parcelas situadas em Rede Natura 2000: a. Novas construções e infra-estruturas;

b. Alteração do uso do solo; c. Alteração da morfologia do solo.

d. Deposição de sucatas e de resíduos sólidos e líquidos

2. Efectuar a recolha e concentração dos materiais plásticos relativos ao processo produtivo agrícola, pneus e óleos. Este requisito aplica-se também às explorações situadas fora da Rede Natura 2000.

Protecção das águas subterrâneas contra a poluição causada por certas substâncias perigosas

1. Proceder à recolha e concentração dos resíduos de embalagens e excedentes de produtos fitofarmacêuticos. 2. Assegurar o correcto armazenamento de fertilizantes e produtos fitofarmacêuticos.

Utilização de lamas de depuração

1. Existência de cópia do Plano de Gestão de Lamas e da Declaração de Planeamento das Operações

2. Respeitar a utilização de lamas no que se refere à ocupação cultural das parcelas e período de distribuição de lamas

Protecção das águas contra a poluição causada por nitratos de origem agrícola

1. O armazenamento temporário de estrumes não poderá ser efectuado a menos de 15 metros da linha de limite do leito dos cursos de água e a menos de 25 metros de fontes, poços ou captações de águas subterrâneas.

2. O pavimento das nitreiras deverá ser impermeabilizado.

3. A capacidade de armazenamento das nitreiras e dos tanques de armazenamento de efluentes zootécnicos deverá obedecer ao disposto no respectivo programa de acção. 4. Deverá manter uma ficha de registo de fertilização por parcela ou grupos de parcelas homogéneas.

5. Deverá estar na posse de boletins de análise (designadamente aos efluentes orgânicos, solo, água e foliar e respectivos pareceres técnicos, de acordo com os programas de acção respectivos). 6. De acordo com o programa de acção a aplicar, deverá respeitar:

a. A quantidade máxima de azoto a aplicar às culturas; b. A época de aplicação de fertilizantes;

c. As limitações às culturas e às práticas culturais.

Produtos fitofarmacêuticos

1. Utilizar, apenas, produtos fitofarmacêuticos homologados no território nacional.

(6)

Segurança dos alimentos 1. Produção Vegetal:

a. Possuir, para cada ano, os seguintes registos:

- Registo actualizado de tipo documental, manual ou informático, que permita a identificação dos seguintes elementos: - cliente a quem forneceu determinado produto (*); - produto/descrição;

- data de transacção; - quantidade de produto. (*) Qualquer produto produzido na exploração e que foi transaccionado (exemplo: sementes de cereais, produtos hortícolas ou frutícolas, milho silagem, etc)

- Registo actualizado relativo à utilização de sementes geneticamente modificadas (Cópia da notificação, anexo II do Decreto-Lei nº 160/2005, de 21 de Setembro, entregue na organização de agricultores ou na DRAP da área de localização da exploração agrícola)

b. Comunicar à autoridade competente a existência de género alimentício de origem vegetal, que não esteja em conformidade com os requisitos de segurança alimentar. c. Não ultrapassar os limites máximos de resíduos de pesticidas em géneros alimentícios de origem vegetal.

- Registo actualizado de tipo documental, manual ou informático da utilização dos produtos fitofarmacêuticos correctamente preenchido, que deverá conter a seguinte informação: a. identificação do produto fitofarmacêutico (nome comercial do produto);

b. identificação da APV ou AV (nº de autorização de venda que consta no rótulo); c. identificação da cultura onde o produto foi aplicado;

d. identificação da praga/doença; e. concentração/dose aplicada; f. data(s) de aplicação.

2. Produção Animal:

a. Deve existir um registo actualizado que permita a identificação do fornecedor ou cliente a quem forneçam e/ou a quem compram determinado produto; b. Deve manter actualizado o livro de Registo de Medicamentos.

c. Deve manter na exploração o livro de registo de medicamentos dos últimos 3 anos.

d. Os resíduos, as substâncias perigosas, os produtos químicos e produtos proibidos para consumo animal devem ser armazenados separadamente de forma a prevenir contaminação dos alimentos para animais, dos produtos vegetais e dos produtos animais.

e. Os alimentos medicamentosos devem ser armazenados e manuseados separadamente dos restantes alimentos.

f. Comunicar à autoridade competente da existência de género alimentício de origem animal ou alimentos para animais que não estejam em conformidade com os requisitos de segurança alimentar.

2.1 Requisitos específicos relativos às explorações produtoras de leite (para além dos indicadores definidos anteriormente): a. Os animais produtores de leite, encontram-se em bom estado geral de saúde.

b. Os equipamentos e as instalações de ordenha têm uma separação adequada de eventuais fontes de contaminação

c. Os locais de armazenamento do leite estão separados dos locais de estabulação e protegidos de parasitas, devendo ser cumpridas as normas relativas à refrigeração do leite. d. A ordenha é efectuada de forma higiénica.

e. Relativamente à movimentação dos animais durante o período de sequestro, a exploração não indemne (brucelose e/ou tuberculose) cumpre as regras de sequestro oficial. 2.2 Requisitos específicos relativos às explorações produtoras de ovos (para além dos indicadores definidos anteriormente):

Nas instalações do produtor, os ovos devem ser mantidos limpos, secos, isentos de odores estranhos, eficazmente protegidos dos choques e ao abrigo da exposição directa ao sol.

Identificação e registo de animais

3. Deve cumprir os requisitos legais de gestão, relativamente às espécies bovina, ovina e caprina e suína, no âmbito da identificação e registo de animais: a. Manter actualizado o livro de Registo de Existências e Deslocações;

b. Cumprir os prazos de comunicação de ocorrências à base de dados SNIRA;

c. Facultar os documentos relativos à identificação, registo e circulação dos animais no acto de controlo;

(7)

Proibição de utilização de certas substâncias com efeitos hormonais ou tireostáticos e de substancias beta-agonistas em produção animal

1. Não deve colocar no mercado animais em que tenham sido administradas as substâncias com efeitos hormonais ou tireostáticos e beta-agonistas, bem como de produtos e subprodutos provenientes desses animais.

2. Existência de medicamento na exploração não conforme com o livro de registo próprio.

Prevenção, Controlo e Erradicação das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EET’s)

1. Conformidade com o Controlo Oficial de Alimentação Animal.

2. Apenas poderão ocorrer movimentações de animais em períodos de sequestro, mediante autorização dos Serviços Oficias.

3. No caso de exportações, importações e trocas intracomunitárias, devem ser apresentados os documentos que suportaram os movimentos.

Notificação de Doenças dos Animais

1. Em caso de surto reconhecido pela autoridade competente, deverá declarar a suspeita de doença através de documento adequado. • Febre aftosa;

• Doença vesiculosa do suíno; • Febre catarral ovina ou língua azul

Bem-estar Animal

1. Obrigações Gerais:

a. Recursos humanos - Os animais devem ser tratados por pessoal em nº suficiente, com conhecimentos e capacidade profissional para o efeito.

b. Inspecção - Os animais, cujo bem-estar dependa de cuidados humanos frequentes, devem ser inspeccionados pelo menos uma vez por dia e animais doentes ou lesionados devem ser, caso necessário, isolados em instalações adequadas e tratados adequadamente.

c. Registos - Existe registo de mortalidade onde conste, a espécie, o número de animais e a data da morte (1) e o registo de mortalidade dos últimos 3 anos. (1) – Podem ser utilizados os registos já existentes para outros efeitos

d. Instalações e Alojamentos –

Os materiais e equipamentos com que os animais possam estar em contacto não lhes devem causar danos e devem poder ser limpos e desinfectados a fundo. A temperatura, circulação de ar, humidade relativa, concentração de gases devem encontrar-se dentro dos limites não prejudiciais para os animais

A luminosidade nas instalações fechadas deve respeitar o fotoperíodo natural;

Os animais criados ao ar livre, se necessário, devem dispor de protecção contra as intempéries, os predadores e os riscos sanitários.

e. Equipamento automático ou mecânico - Se a saúde e bem-estar dos animais dependerem de um sistema de ventilação artificial, deve existir um sistema de recurso adequado que garanta uma renovação do ar suficiente bem como um sistema de alarme que advirta de qualquer avaria.

f. Alimentação, água e outras substâncias - Os animais devem ser alimentados de acordo com a espécie, a idade e necessidades fisiológicas e a água deve ser suficiente e de qualidade adequada às necessidades dos animais.

g. Mutilações - Cumprir as disposições nacionais sobre a matéria

h. Processos de reprodução - Não devem ser utilizados processos naturais ou artificiais de reprodução que causem ou sejam susceptíveis de causar sofrimentos desnecessários aos animais

2. Normas mínimas de protecção de vitelos: Para alem das Obrigações Gerais, devem ainda:

a. Instalações e alojamentos - Cumprir as normas definidas na legislação em vigor relativamente à instalação eléctrica, aos pavimentos e às áreas de repouso, aos compartimentos individuais (compartimentos e espaço livre) e vitelos açaimados.

b. Alimentação - Cumprir as normas definidas quanto à administração de matérias fibrosas.

3. Normas mínimas de protecção de suínos: Para alem das Obrigações Gerais, aplicam-se:

a. Instalações, alojamentos e equipamentos - Cumprir as medidas específicas das celas/parques dos suínos criados em grupo e cumprir as normas definidas na legislação em vigor relativamente à instalação eléctrica, aos pavimentos e às áreas de repouso, às disposições específicas para várias categorias de suínos e relativamente à utilização de amarras.

(8)

DOCUMENTOS A MANTER DURANTE A CAMPANHA AGRÍCOLA

Geral – Aplicável a todos os Regimes de Ajuda

1. Documento de Identificação do Requerente (BI, Cartão do Cidadão, Passaporte, Carta de Condução);

2. Declaração de representação no caso de representantes formalmente mandatados, bem como documento de identificação do requerente e do representante; 3. Em caso de óbito do requerente, documento que refira quem é o “cabeça de casal” ou do seu representante, nos moldes anteriormente definidos;

4. No caso de Sociedades, estatutos e o carimbo das mesmas bem como documento de identificação do representante; 5. Pedido Único (candidatura em papel);

6. Identificação de Beneficiário (IB), Identificação da Exploração (IE) e Documentos P3;

Condicionalidade – Boas Condições Agrícolas e Ambientais e Requisitos Legais de Gestão

1. No caso de instalação de novas culturas permanentes em parcelas com IQFP 4 ou 5, ou de pastagens permanentes em parcelas com IQFP 4, é necessário um documento da DRAP a considerar tecnicamente adequada a instalação;

2. Caso se pretenda controlar as formações lenhosas espontâneas dentro da época de maior concentração de reprodução de avifauna (Março e Abril) por motivos de sazão das terras, é necessário um documento de autorização da DRAP da área geográfica a que pertence a parcela;

3. Caso se pretenda proceder ao arranque de oliveiras, de acordo com a legislação em vigor, é necessário um documento de autorização da DRAP da área geográfica a que pertence a parcela; 4. Caso de parcelas inseridas em Rede Natura 2000, o(s) parecer(es) emitido(s) pelo ICNB das alterações promovidas nas parcelas

5. Caso utilize lamas, cópia do Plano de Gestão de Lamas e da Declaração de Planeamento das Operações

6. Caso das explorações detentoras de animais, todos os documentos necessários ao cumprimento das obrigações que lhe estão associadas

Pagamento Específico para o Arroz

1. Cópia das facturas de aquisição da semente e respectiva declaração/certificado

Pagamento Específico para o Algodão

1. Cópias de facturas de compra de sementes.

Ajuda à Produção de Sementes Certificadas

1. Documento que comprove que o beneficiário é multiplicadores de sementes certificadas; 2. Cópia das facturas de venda das sementes efectivamente comercializadas pelo beneficiário; 3. Declaração de Certificação emitida pela Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Ajuda Transitória ao Tomate

1 . Documento que comprove a entrega da produção para transformação em primeiros transformadores aprovados.

Nota Importante

: As informações contidas neste documento pretendem, de uma forma simplificada, dar a conhecer algumas regras a ter em conta, relativamente às ajudas a que

se candidata no Pedido Único, pelo que constitui um instrumento de apoio sem carácter vinculativo e não dispensa o conhecimento da regulamentação em vigor aplicável a cada uma

das ajudas

Referências

Documentos relacionados

A opção pelo poema longo, organizado em estrofes não muito extensas, dá ao poeta mais espaço para a construção de uma poética que alia de modo mais consistente

Cruzando os estudos coloniais com os estudos de género, esta parte do livro de Filipa Lowndes Vicente centra-se nos relatos escritos de duas mulheres britânicas que, como

Mas, como patrocinador, ele também não deixa de ser só um torcedor, que tem de torcer para o time ir bem, mas que pode cobrar com um pouco mais de peso se o resultado não

O mar profundo é uma vasta região que recobre aproximadamente 70% da superfície da terra, sendo considerado ainda uma vastidão a ser explorada e estudada pelo homem. A coleção

Promovido pelo Sindifisco Nacio- nal em parceria com o Mosap (Mo- vimento Nacional de Aposentados e Pensionistas), o Encontro ocorreu no dia 20 de março, data em que também

1 Instituto de Física, Universidade Federal de Alagoas 57072-900 Maceió-AL, Brazil Caminhadas quânticas (CQs) apresentam-se como uma ferramenta avançada para a construção de

Costa (2001) aduz que o Balanced Scorecard pode ser sumariado como um relatório único, contendo medidas de desempenho financeiro e não- financeiro nas quatro perspectivas de

Este trabalho se justifica pelo fato de possíveis aportes de mercúrio oriundos desses materiais particulados utilizados no tratamento de água, resultando no lodo