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Boi Pai do campo da Faceira: Um olhar nos processos de transmissão musical e no estudo Etnomusicologico.

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Academic year: 2021

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Boi Pai do campo da Faceira: Um olhar nos processos de transmissão musical

e no estudo Etnomusicologico.

Ítalo Soares da Silva Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN

italo_so.silva@hotmail.com

RESUMO: Esse trabalho tem como objetivo apresentar o processo de transmissão musical e

refletir a historicidade e tradição do Boi Pai do Campo da Faceira de Limoeiro do Norte, Ceará, sendo resultado de uma pesquisa realizada no período de janeiro e fevereiro de 2015, observando assim as relações entre música e cultura, o processo de aprendizagem musical, como a cultura é repassada para gerações futuras, dentre outros aspectos observados no campo em pesquisa pertinente tanto a etnomusicologia como a educação musical. Para isso apresentamos um relato de informações obtidas durante a pesquisa. O estudo teve como base uma metodologia qualitativa, utilizando-se também de pesquisa bibliográfica, documental, registos áudio visual do campo, onde fez necessário a realização de entrevista e gravação de áudio. Com base nessa pesquisa fazemos uma reflexão diante os processos de ensino e aprendizagem musical dentro desse contexto cultural.

Palavras chave: Boi Pai do campo da Faceira; Música e cultura; Transmissão musical.

INTRODUÇÃO

Enquanto campo de estudo, a etnomusicologia pesquisa a música que é feita em um determinado lugar e logo após tenta explicar o porquê dela. Sendo assim, ela comtempla assuntos pertinentes tanto da musicologia, que tem como interesse o estudo científico da música, quanto da antropologia, que estuda o homem por inteiro em suas múltiplas dimensões, fazendo pôr fim a relação do homem com a música.

Este trabalho é referente ao ritual popular profundamente enraizado na memória coletiva do povo da comunidade da Faceira em Limoeiro do Norte-CE, chamado de Boi Pai do Campo da Faceira. Limoeiro do Norte, situada no sertão nordestino, possui mais de 56 mil

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habitantes e está situada a 198 km da capital Fortaleza. A cidade dispõe de um centro cultural com teatro (Centro Cultural Mário Mendonça) e uma diversidade de espaços de aprendizagens musicais, como bandas municipais, danças folclóricas, quadrilhas juninas, além das cantorias dos artesões e da população rural. Já a comunidade da Faceira que se situa no âmbito rural da cidade, esta aproximadamente a 11 km do centro de Limoeiro, sendo ela um dos principais locais onde acontece a brincadeira do Boi.

Outro contexto que também ocorre no meio cultural envolvendo música nessa localidade, é referente aos brincantes do Bumba meu Boi. Neste caso, nos referirmos ao Boi Pai do campo da Faceira que atualmente é situada em uma comunidade de Limoeiro do Norte, no Vale do Jaguaribe, no sertão do Ceará. Apresenta como peculiaridade o improviso e a mostra da identidade cultural de seu povo, expressado em suas brincadeiras onde se confirma a criatividade de seus integrantes.

O trabalho desenvolvido pelo Boi da faceira já tem repercussão e reconhecimento nacional, sendo que Chico Nogueira (Mestre Chico) atual mestre do Boi, com mais de 30 anos como brincante e profundo conhecedor da cultura, foi consequentemente certificado Mestre da Cultura pelo Estado do Ceará durante o I Encontro Mestres do Mundo ocorrido em Limoeiro do Norte, no ano de 2005. Chico viajou diversas cidades do Estado mostrando sua brincadeira com o Boi e participando desse Encontro que acontece anualmente. O mesmo também recebe mensalmente uma ajuda de custo no valor de um salário mínimo, como incentivo para continuar desenvolvendo suas atividades e dividi-las com sua comunidade.

Pelo fato do Boi da Faceira apresentar uma história significante para cultura popular, referente a todo o seu contexto histórico e pela importância da busca pela sua preservação cultural por parte dos seus membros, despertou em mim como estudante de música, o interesse em saber como se trata a questão da aprendizagem musical dentro da brincadeira e outros aspectos referente ao fazer musical. Curiosidades específicas que me deu vontade de descobrir qual significado e importância a música tem na brincadeira, como se é feito música, como são produzidos os instrumentos musicais, quais são eles, quem toca esses instrumentos, como se dá o processo de transmissão musical, onde surgiu veio o movimento e que influências foram sofridas. Questões essas que surgiram diante da observação do Boi da

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faceira, e que se deu o interesse de aprofundamos mais no assunto para tentamos responder diante a pesquisa sobre tal manifestação cultural.

O estudo foi embasado como metodologia a pesquisa qualitativa, onde proporcionou uma compreensão do contexto musical do campo em pesquisa. Foi utilizado também o estudo de referências bibliográficas para um melhor entendimento da manifestação cultural e dos processos de transmissão musical em tradições orais, dentre outros aspectos relevantes para a compreensão desses procedimentos. Sendo assim, através da pesquisa de campo foi feito observações, entrevista semiestruturada, gravação de áudio, entre outros. Os resultados obtidos serviram para mostrar como se dão os processos de aprendizagem musical no Boi Pai do Campo da Faceira, e também para refletir sobre suas metodologias de ensino lá utilizadas, fatores esses de extrema importância para o fortalecimento dessas tradições culturais.

O Bumba meu boi

O Bumba meu boi é uma das mais ricas manifestações ocorrentes de traços culturais marcantes principalmente na região Nordeste, sendo ela uma dança típica do folclore popular brasileiro com personagens humanos e animais, onde sua representação gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi. A dança surgiu entre os séculos XVII e XVIII, sendo esses períodos em que o boi ganhou grande repercussão, tendo como crítica à situação social dos negros e índios daquele tempo. Seu primeiro registro foi encontrado em um jornal da cidade de Recife-PE chamado “O Carapuceiro”. Na região do Norte e Nordeste a brincadeira é bastante forte no mês de junho, onde é o mês referente as festas juninas. A palavra ‘’ Bumba’’ se dar a uma interjeição onomatopaica que significa o som emitido ao dar um soco ou estrondo de uma pancada ou queda, e “Bumba meu boi” indica bater ou chifrar meu boi. A dança adquire vários nomes de acordo com cada região: Boi-bumbá (Pernambuco, Pará e Amazonas); Bumba meu boi (Ceará, Maranhão, Rio Grande do

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Norte, Alagoas, Bahia e Piauí); Folguedo do boi (Minas Gerais, Rio de Janeiro); Boi dos reis (Espírito Santo); Dança do boi (São Paulo); Boizinho (Rio Grande do Sul, Paraná).

O Boi Pai do campo da Faceira

O movimento teve origem de trabalhadores que vieram da Bahia trabalharem no Açude do Barracão de Russas-CE. O primeiro mestre participante da festa da comunidade foi João Caboclo, depois seu sobrinho Francisco (conhecido na comunidade por Chico) deu continuidade ao boi da faceira, onde é responsável e mestre os dias atuais. A brincadeira no Boi da Faceira existe a mais de 80 anos e tem como ritual o bailado nos terreiros, com o seu enredo bem primitivo.

A lenda gira em torno de um rico fazendeiro (elemento branco) que possui um boi muito bonito, que inclusive sabe dançar. Pai Chico, um trabalhador negro sem posses da fazenda, rouba o boi para satisfazer o desejo de sua mulher Catirina que está grávida e sente uma forte vontade de comer a língua do boi. O fazendeiro sentindo a falta do boi manda seus empregados procurá-lo, e ao encontra-lo ele está morto. Ao descobrir o autor do crime, o fazendeiro obriga Pai Chico a trazer o boi de volta, a pena de ser morto. Daí desenvolve todo um drama, com prisão, morte e ressurreição do boi. Os pajés e curandeiros através de rituais ressuscitam o boi e descobrem a real intenção de Pai Chico, que logo após se arrepende. O fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma grande festividade onde todos cantam e dançam ao redor do boi comemorando o milagre.

Vários integrantes compõem essa brincadeira, sendo eles representados nos personagens: os índios, o amo, Pai Chico (pode ser chamado de Pai Francisco, Mateus, Chico), Mãe Catirina, o Doutor, o curandeiro, pastorinhos, ciganas, enfim depende da versão de cada região. Também se apresentam personagens interpretando animais, que são eles: O Boi, a burrinha, o urubu, a Ema, o bode e o Jaraguá. Existem vestimentas específicas para cada personagem da brincadeira sendo elas o que caracteriza os brincantes.

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A brincadeira na Faceira atualmente é composta por 22 membros onde maior parte deles são moradores da própria comunidade, sendo que os demais não encontrados hoje na comunidade acabaram se mudando para o centro da cidade ou cidades vizinhas em busca de melhores condições de vida ou por necessidades próprias. O Boi da faceira segue a tradição de apenas homens dançarem, contando com os personagens fantasiados e animais, sendo eles: o mestre (responsável pela brincadeira), os Cordões Vermelhos (tocadores de maracás) sendo geralmente no total de cinco homens, os Cordões Azuis (Cantadores e tocadores de tambor, gaita) onde também fazem parte cinco, quatro índios, e animais no total de seis, dentre os citados acima fazem parte – O Boi, a Burrinha, o Urubu, o Bode, o Jaraguá, e a Ema e os personagens: O amo, Pai Chico, Mãe Catirina e o Doutor.

O boneco do Boi é caracterizado por seu corpo e uma cabeça que antigamente era usada a do próprio crânio do animal passado assim por algumas modificações. Atualmente o boi é todo feito de cano e arrame, revestido de papel e esponja, onde logo após vem o pano. Hoje apenas o chifre é utilizado a do próprio animal. Ainda existe quem utilize no corpo do Boi a armação de bambu. Após pronto, em seu interior vai uma pessoa que torna essa representação viva, com chifradas e correrias que animam a todos.

Elementos musicais no Boi da faceira

A música na brincadeira do bumba meu boi assume um papel importante tanto para marcar um momento festivo como para expor a identidade cultural daquele povo. As dramatizações geralmente são apresentadas ao ar livre em praças públicas, onde na maioria das vezes não há exigência de lugar específico para serem exibidas, segundo relato de seus integrantes. O público em roda canta as partes em torno dos interpretes que respondem com improvisos. Dentre os diversos brincantes: tocadores, cantadores, bailantes, cômicos, não existe papel fixo para cada componente, assim todos se organizam e assumem os diversos lugares dentro da brincadeira, sendo eles: cantando, tocando, dançando, levando o boi,

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bailando, entre as demais, cada um contribuindo com papel em que a brincadeira necessita para ser apresentada.

Dentre os instrumentos musicais estão presentes na brincadeira: os maracás, tambores, gaita, flauta, pífaro, matraca, tamborinho, pandeiros, zabumba, viola, dentre outros, diferenciando o seu uso de acordo com cada região e com a disponibilidade do grupo. Os instrumentos na maior parte das vezes, eram produzidos pelos próprios músicos da brincadeira que demonstravam bastante habilidade em confeccioná-los. No Boi Pai do campo da faceira, há uma dificuldade em encontrar pessoas que assumam a responsabilidade de tocar flauta ou pífaro na ausência dos tocadores que geralmente fazem esse papel. O motivo da falta de tocadores está devidamente ligado também à falta de pessoas habilitadas a ensinar pois. Em virtude de a brincadeira ser repassada por geração, os novos integrantes não apresentam muitas vezes disponibilidade e interesse para aprender a tocar os instrumentos, isso devido outras atividades que exercem na comunidade, onde muitas vezes servem como garantia do seu sustento. Ao se sentirem dispostos a prática do instrumento, relatam que os próprios transmissores não estão habilitados para o ensino de forma que ajude a repassar seus conhecimentos.

As cantigas utilizadas na brincadeira vêm de histórias guardadas na memória dos mais velhos que fazem parte do dia a dia de cada um deles. Essas músicas servem para acompanhar as danças e toda a dramatização em que acontece. Para cada momento específico da brincadeira existe várias cantigas que podem acompanhá-la, sendo em um total de mais de 100 cantigas, segundo Mestre Chico. As canções foram todas repassadas oralmente onde o antigo mestre João Caboclo tinha todas decoradas e guardadas em arquivo de áudio.

A música assume o papel de sustentar e tornar viva a cultura do bumba meu boi, função essa observada na brincadeira do Boi da Faceira. Para demostrar essa afirmação citamos MURPHY (2008) no livro O Cavalo Marinho Pernambucano, dizendo: “ A música tem o papel de, na alternância com o texto, estruturar o tempo da performance e preservar a atenção dos ouvintes, bem como conservar a energia dos brincantes” (Murphy, 2008, p.106).

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Construir o conhecimento é algo em que se dá gradativamente, e os processos de transmissão são fatores de grande importância que apresentam uma relação direta nessa construção. Transmitir o conhecimento musical é algo que se deve levar em conta o campo de pesquisa, pois cada espaço assume estratégias especificas para serem investigadas.

No caso dos estudos sobre o processo de transmissão musical no Boi da faceira, foi observado que é algo basicamente adquirido através da observação e da imitação, ou seja, através da tradição oral, pois os novos membros (aqueles que estão em processo de inclusão no grupo) adquirem seus conhecimentos em maior parte das vezes através da observação dos integrantes mais experientes, seja eles tocando ou cantando e logo depois tentando reproduzir o que se escuta. A transmissão musical também é apresentada em uma aprendizagem coletiva, onde cada membro aprende com os demais, assim havendo uma troca de conhecimentos.

Foi relatado pelos integrantes que quando o ensino é diretamente voltado ao instrumento, partindo dos membros mais velhos, os mesmos não apresentam mecanismos de ensino que ajudem na transmissão desses conhecimentos, é fato que, isso acaba dificultando a aprendizagem dos indivíduos que estão por serem inseridos no contexto.

No que se refere a transmissão de conhecimentos, a pesquisa revelou que seus instrumentistas possuem estratégias singulares para abordar os aspectos musicais para assim poderem repassá-las, sendo que a maioria deles são povos “autodidatas” (pessoas que tem capacidade de aprender algo sem intermédio de um professor) e que tiveram sua formação em contextos “informais” (espaços não formalizados. Ex: escolas de música, conservatórios e etc). Em suma esse contexto refere-se aos membros não terem frequentado uma escola ou qualquer outro tipo de instituição que tenha como objetivo o ensino de música.

A etnomusicologia atualmente veem sendo um campo em que estuda esses processos de transmissão musical nos contextos culturais, e sente uma grande importância desses processos para o entender geral da música na cultura. Isso é evidenciado na frase de Queiroz (2005 apud Nettl 1992, p.3, traduzido) “ eu acredito que o modo pelo qual uma sociedade ensina sua música é um fator de grande importância para o entendimento daquela música” (NETTL,1992, p.3, traduzido).

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Diante os aspectos de transmissão musical, o que está totalmente relacionado a metodologia de ensino que é empregada no boi, refere-se ao contexto social em que os sujeitos transmissores desses conhecimentos foram inseridos em suas primeiras vivências musicais. Algo que também caracteriza a transmissão desses indivíduos está relacionado a maneira de ensino e na falta da busca de novos mecanismos facilitadores do conhecimento. Outro fator é referente ao contexto histórico do campo de estudo, é preciso uma compreensão geral para que assim tenha entendimentos significativos da cultura musical local. Para Queiroz (2008):

Discussões e pesquisas relacionadas à compreensão de formas utilizadas em diferentes contextos sociais para a transmissão de habilidades, conhecimentos, valores e significados relacionados às praticas musicais já têm uma significativa trajetória nas áreas de educação musical e de etnomusicologia. Se para a educação musical os processos, situações e estratégias de ensinar e aprender constituem a própria natureza de seu campo de estudo, para a etnomusicologia tais aspectos representam uma vertente fundamental da música, sem a qual não é possível um entendimento significativo de uma cultural musical (QUEIROZ, 2008, p.114).

Considerações finais

Partindo dos campos de estudo como o da etnomusicologia e a educação musical, ambas mesmo pertencendo a áreas distintas se convergem, pois, as mesmas apresentam conceitos especifico de cada área e logo após compartilham entre si suas particularidades para até então chegarem a uma compreensão musical.

Na brincadeira do Pai Boi do Campo da faceira, a maneira que é repassada essa cultura se dá através da continuidade por partes da inclusão de novos membros que na maioria das vezes são filhos ou familiares dos integrantes, e que tem como atribuição carregar assim o significado e a valorização de sua cultura. Neste sentido, o estudo realizado na cidade de Limoeiro do Norte, na comunidade da Faceira, revelou a maneira particular de como a cultura

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tem repassado sua tradição, mostrando assim uma valoração e preservação que se tem perante a brincadeira. É evidente também a maneira peculiar de como é repassada a música naquele contexto, sendo ela em seus processos de ensino e aprendizado.

É de extrema importância que haja uma educação musical básica nos meios de tradição cultural, para que haja continuidade e fortalecimento em sua cultura. Ao proporcionar uma educação musical básica, a tradição se torna cada vez mais viva, já que a música apresenta um dos principais elementos dentro da cultura. Quando ocorre o diálogo entre educação musical e cultura, há um melhor entendimento nos processos de ensino e aprendizagem musical, sendo que esses processos estão também relacionados a formas específicas de comportamento cultural.

A manifestação cultural aqui apresentada, representa um papel importante tanto para seu povo como para construção de sua histórica. Desta forma acredito que é de fundamental importância além de mostrar a essas culturas novos modelos de ensino, mostrar também sua existência em outros contextos. Também acredito que é bastante interessante apresentar como acontece os processos de formação e existência dessas tradições no meio escolar, já que esse é o um dos maiores meios formador de conhecimento. Assim educadores e pesquisadores devem enfatizar a importância da mostra e compreensão dessas manifestações culturais inserindo em principal no ambiente escolar, e mostrar novas perspectivas de estudo adequada a esses ambientes culturais. Apresentar novas metodologias através de seus estudos que proporcione aos futuros professores e educadores novas perspectivas, dinâmicas e métodos de transmissão musical em seus múltiplos contextos, permite que haja um entendimento e continuidade de suas culturas, possibilitando assim um avanço na educação e um fortalecimento dessas tradições, para que desta maneira não permita o enfraquecimento ou desaparecimento dessas culturas.

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Referências

Resenha do livro MURPHY, John Patrick. Cavalo-marinho pernambucano. Tradução de André Curiati – Belo Horizonte, Editora UFMG, 2008, 159p.

FURLANETTO, B. H. O bumba-meu-boi do Maranhão: território de encontros e representações sociais. R. RA’E GA, Curitiba, n. 20, p. 107-113, 2010. Editora UFPR.

MEDEIROS, Wênia Xavier. A Etnomusicologia e os estudos sobre música e cultura na Paraíba. II Encontro da ABET Regional Nordeste, João Pessoa-PB, nov. 2010.

QUEIROZ, Luiz Ricardo Silva. Educação musical e etnomusicologia: caminhos, fronteiras e diálogos. Opus, Goiânia, v. 16, n. 2, p. 113-130, dez. 2010.

______. Performance musical nos ternos de Catopês de Montes Claros. 2005. 237 f. Tese (Doutorado em Música – área de concentração em Etnomusicologia) – Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2005.

NETTL, Bruno. Etnomusicology and the teaching of world music. In: LEES, Heath. Music education: Sharing musics of the world. Seoul: ISME, 1992.

Referências

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