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PROJECTO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

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PROJECTO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

PROJECTO DE EXECUÇÃO

REQUERENTE: Plusqueluz - Projectos, Negócios e Promoções

LDA

OBRA: NORAUTO,Viana do Castelo

LOCAL:

Rua das Cebolas, n.º83, Santoinho

(2)

ÍNDICE GERAL

A- DOCUMENTAÇÃO

B- MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

C- PEÇAS DESENHADAS

(3)

A – DOCUMENTAÇÃO

ÍNDICE

Termo de Responsabilidade

Identificação do projectista

(4)

Termo de Responsabilidade do Autor do Projecto de Instalações Eléctricas

Eu, abaixo-assinado, Miguel Ângelo Dinis Araújo, Engenheiro Electrotécnico, inscrito na OET com o nº 26938, portador do Bilhete de Identidade nº 12106148 5 ZY9 e NIF 234256605, ao serviço de Mega Energia, domiciliado em Rua Natália Correia, 21-A, Vale Flores, 2810-418 Almada, autor do projecto de Instalações Eléctricas do Tipo C relativo ao

Estabelecimento Comercial Automóvel, sito à Rua das Cebolas, n.º83, Santoinho, Freguesia Darque, Concelho de Viana do Castelo, cujo licenciamento foi requerido por Plusqueluz - Projectos, Negócios e Promoções LDA, declaro que nele se observam as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável.

Declaro também que esta minha responsabilidade terminará com a aprovação deste projecto ou dois anos após a sua entrega ao proprietário da instalação, caso o projecto não seja submetido a aprovação.

Almada, 26 de Março de 2018 O Técnico

_______________________________________________________

Miguel Ângelo Dinis Araújo

(5)
(6)

B – MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ... 8 2. OBJECTIVOS ... 8 3. DADOS DO PROJECTO ... 8 3.1. DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO ... 8 3.2. INSTALAÇÕES PROJECTADAS ... 8

3.3. DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES E NORMATIVAS ... 9

3.4. CLASSIFICAÇÃO DE LOCAIS ... 9

3.5. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ... 10

4. BALANÇO DE POTÊNCIAS E SOLUÇÃO DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ... 10

4.1. BALANÇO DE POTÊNCIAS ... 10

4.2. ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ... 11

5. DIMENSIONAMENTO DAS CANALIZAÇÕES E PROTEÇÕES ... 11

5.1. GENERALIDADES ... 11

5.2. DIMENSIONAMENTO CONTRA SOBRECARGAS ... 11

5.3. DIMENSIONAMENTO À QUEDA DE TENSÃO ... 13

5.4. CÁLCULO DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO ... 14

5.5. CÁLCULO DO CONDUTOR DE PROTECÇÃO ... 14

5.6. DIMENSIONAMENTO DAS PROTECÇÕES AO CURTO-CIRCUITO ... 15

5.7. PROTECÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITOS ... 16

5.8. PROTECÇÃO DE DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS ... 16

5.9. SELECTIVIDADE E COORDENAÇÃO ... 17

5.9.1. SELECTIVIDADE ENTRE DISPOSITIVOS DIFERENCIAIS ... 17

5.9.2. SELECTIVIDADE ENTRE DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO CONTRA SOBREINTENSIDADES ... 17

5.9.3. COORDENAÇÃO OU FILIAÇÃO ... 18

6. PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS ... 18

6.1. GENERALIDADES ... 18

6.2. PROTECÇÃO CONTRA CONTACTOS DIREITOS ... 18

6.3. PROTECÇÃO CONTRA CONTACTOS INDIRECTOS ... 18

7. REDE DE TERRAS E LIGAÇÕES EQUIPOTÊNCIAIS ... 19

(7)

7.2. LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL PRINCIPAL ... 19

7.3. LIGAÇÕES EQUIPOTENCIAIS SUPLEMENTARES ... 20

8. CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE BAIXA TENSÃO ... 21

8.1. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ... 21 8.2. CORTES DE ENERGIA ... 21 8.3. CONTAGEM DE ENERGIA ... 21 8.4. PORTINHOLA... 21 8.5. QUADROS ELÉCTRICOS ... 22 8.5.1. GENERALIDADES ... 22 8.5.2. ESPECIFICAÇÃO GERAL ... 22 8.5.3. NORMAS DE CONSTRUÇÃO ... 23 8.5.4. CONDIÇÕES DE SERVIÇO ... 23 8.5.5. BARRAMENTOS ... 23

8.5.6. APARELHAGEM E EQUIPAMENTO DOS QUADROS ... 24

8.6. CANALIZAÇÕES ... 25 8.6.1. CABOS E CONDUTORES ... 25 8.6.2. TUBOS E CAIXAS ... 26 8.6.3. CANALIZAÇÕES ENTERRADAS ... 27 8.7. ILUMINAÇÃO NORMAL ... 27 8.8. ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA ... 27

8.9. TOMADAS E APARELHAGEM DE COMANDO ... 28

8.10. CAMINHOS DE CABOS ... 28

(8)

1.

INTRODUÇÃO

A presente Memória Descritiva e Justificativa diz respeito ao Projecto de Execução das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão relativo ao Estabelecimento Comercial automóvel sito em sito à Rua das Cebolas, n.º83, Santoinho, Freguesia Darque, Concelho de Viana do Castelo, cujo licenciamento foi requerido por Plusqueluz - Projectos, Negócios e Promoções LDA.

Trata-se de uma instalação nova e serão executadas obras de construção civil sujeitas a licenciamento municipal. Para a elaboração deste projecto serviram de base os elementos fornecidos pela Arquitectura e os projectos das outras especialidades para a devida coordenação.

2.

OBJECTIVOS

O objectivo deste projecto tem por base definir as condições para a execução das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão, de forma a garantir o seu funcionamento e segurança tendo em conta a utilização prevista. Os princípios fundamentais são garantir a segurança das pessoas, dos animais e dos bens, definir a concepção da instalação eléctrica e fazer uma selecção adequada dos equipamentos a utilizar.

Procurou-se também utilizar soluções que assegurem condições de funcionamento e segurança adequadas ao tipo de utilização, bem como uma exploração facilitada e flexibilidade na exploração futura.

3.

DADOS

DO

PROJECTO

3.1. D

ESCRIÇÃO DO

E

DIFÍCIO

O edifício possui um piso destinado a um estabelecimento comercial do tipo Automóvel/Oficina.

De acordo com o fornecido pelo dono de obra e de acordo com o projecto de arquitectura, insere-se por isso na categoria de estabelecimentos recebendo público segundo a secção 801.2.0 das RTIEBT, com lotação de aproximadamente 250 pessoas, o que corresponde assim a uma 3º Categoria.

Nota: O edifício em causa não se poderá classificar como local de manutenção e de verificação de veículos motorizados uma vez que o espaço além da parte comercial apenas possui pequenos pontos de verificação e por isso fica fora da classificação de locais de risco de explosão BE3.

3.2. I

NSTALAÇÕES

P

ROJECTADAS

As instalações projectadas incluem:

Caminhos de cabos e Classificação das Influências Externas;

Quadros eléctricos e respectivas alimentações;

(9)

Circuitos e equipamentos de tomadas e alimentação de equipamentos socorridos;

Circuitos e equipamentos de iluminação normal;

3.3. D

ISPOSIÇÕES

R

EGULAMENTARES E

N

ORMATIVAS

O projecto foi elaborado de acordo com os Regulamentos e Normas seguintes:

Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT), Dec. Lei 226/2005 de 28 de

Dezembro e Portaria 949-A/2006 de 11 de Setembro;

Normas Portuguesas aplicáveis, Normas e recomendações técnicas da CEI e Normas Europeias;

Normas da empresa distribuidora de energia eléctrica, EDP;

Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios, Dec. Lei 220/2008 de 12 de Novembro;

Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios, Portaria 1532/2008 de Dezembro;

Outras Normas e Legislações referidas ao longo desta Memória Descritiva.

3.4. C

LASSIFICAÇÃO DE

L

OCAIS

De acordo com R.T.I.E.B.T. secções 320.2 a 323.2, os diversos locais do edifício são classificados em função das influências externas que englobam as condições ambientais, condições de utilização e o tipo de construção do edifício, 3 categorias respectivamente: categoria A - Ambientes, B - Utilizações e C - Construção.

No que respeita à classificação dos locais normais são simultaneamente AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AJ1, AK1, AL1, AM1, AN1, AP1, AQ1, AR1, AS1, BB1, BC2, BD1, BE1, CA1 e CB1. Para estas classificações não são necessárias medidas de protecção especiais.

Assim são definidas as classificações dos diversos locais do edifício assim como os respectivos índices de protecção mínimos a cumprir, definidos nas peças desenhadas ELE-02 e ELE-03.

Os índices de protecção para a presença de água correspondentes ao código de classificação de influência externa serão os seguintes:

Classificação de Influência Externa

AD1 AD2 AD3 AD4 AD5 AD6 AD7 AD8

Índice de protecção (Norma NP EN 60529)

IPX0 IPX1 IPX3 IPX4 IPX5 IPX6 IPX7 IPX8

Os índices de protecção para a presença de corpos sólidos correspondentes ao código de classificação de influência externa serão os seguintes:

(10)

Índice de protecção (Norma NP EN 60529)

IP0X IP3X IP4X IP5X ou IP6X IP5X ou IP6X IP5X ou IP6X

Os índices de protecção relativos a impactos mecânicos correspondentes ao código de classificação de influência externa serão os seguintes:

Classificação de Influência Externa

AG1 AG2 AG3

Índice de protecção (Norma NP EN 60529)

IK2 IK7 IK8 a IK10

Os índices de protecção relativos a vibrações correspondentes ao código de classificação de influência externa serão os seguintes:

Classificação de Influência Externa

AH1 AH2 AH3

Índice de protecção (Norma NP EN 60529)

IK2 IK7 IK8 a IK10

3.5. E

QUIPAMENTOS E

M

ATERIAIS

Todos os equipamentos e materiais a serem utilizados nas instalações deverão ser devidamente certificados e em conformidade com as Normas CE.

Todos os materiais e equipamentos a utilizar nas instalações devem possuir e conservar as suas características eléctricas, mecânicas, químicas e físicas adequadas às condições de funcionamento e não devem provocar nas instalações danos de qualquer natureza nem causar perturbações nas instalações vizinhas.

Em função da classificação de locais, os índices de protecção dos equipamentos deverão estar de acordo com as partes 512.2 e 522 das RTIEBT. O grau de protecção IP é definido de acordo com a Norma NP EN 60529, o grau de protecção IK é definido de acordo com a EN 50102.

Os equipamentos deverão ser ainda ser seleccionados de acordo com as classificações de locais, com a sua utilização e modo de instalação.

4.

BALANÇO

DE

POTÊNCIAS

E

SOLUÇÃO

DE

ALIMENTAÇÃO

DE

ENERGIA

4.1. B

ALANÇO DE

P

OTÊNCIAS

Com base nas potências dos aparelhos de utilização e das potências de equipamentos específicos determinou-se a potência instalada de 80 KVA.

(11)

4.2. A

LIMENTAÇÃO DE

E

NERGIA

A alimentação de energia será feita em Baixa Tensão a partir da rede de distribuição pública do Distribuidor de energia através de ramal subterrâneo à profundidade mínima de 0.8m, através de um cabo a definir e executar pelo Distribuidor de Energia com base na potência requisitada.

Para o ramal subterrâneo do edifício será deixado um ou mais tubos de PVC de diâmetro igual a 125mm, enterrado a uma profundidade mínima de 0.8m, e acessível no interior da Portinhola.

A fronteira com a rede pública será efectuada através da Portinhola a instalar no muro limite do edifício, junto da entrada.

5.

DIMENSIONAMENTO

DAS

CANALIZAÇÕES

E

PROTEÇÕES

5.1. G

ENERALIDADES

As secções atribuídas às canalizações destinadas às alimentações de quadros, estão dimensionadas de acordo com o modo de instalação das canalizações e respectivos factores de correcção. As intensidades de corrente de serviço indicadas são as correspondentes à carga prevista a alimentar, as correntes de curto-circuito e as quedas de tensão são as máximas previstas.

Os cálculos relativos ao dimensionamento das canalizações destinadas às alimentações dos principais quadros, encontram-se resumidas no Quadro de Dimensionamento das Canalizações em anexo.

O dimensionamento das canalizações foi feito tendo em conta:

Corrente máxima admissível nos cabos (Iz);

Modo de Instalação das canalizações;

Os factores de correcção em função da temperatura máxima previsível de funcionamento e da proximidade

de várias canalizações;

A queda de tensão máxima admissível em função do comprimento e utilização dos circuitos;

Das solicitações electromecânicas susceptíveis de se produzirem em caso de curto-circuito.

As secções atribuídas às canalizações das instalações finais de utilização não devem ser inferiores aos seguintes valores para condutores em cobre:

Circuitos de iluminação – 1,5 mm2;

Tomadas e alimentação de equipamentos – 2,5 mm2.

5.2. D

IMENSIONAMENTO

C

ONTRA

S

OBRECARGAS

As canalizações estão permanentemente sujeitas a sobreintensidades por vários factores resultantes da sua utilização, estas sobreintensidades podem ser sobrecargas ou curto-circuitos. Deste modo as canalizações têm de ser

(12)

dimensionadas de modo a que nenhum destes fenómenos ponha em causa as canalizações bem como a segurança das pessoas e bens.

Deste modo a corrente máxima admissível nas canalizações são determinadas em função do modo de instalação conforme quadro 52H das RTIEBT, as quais são ainda afectadas pelos respectivos coeficientes de correcção.

O modo de instalação, as tabelas de correntes máximas admissíveis e respectivos coeficientes de correcção são os indicados no Quadro de Dimensionamento das Canalizações em anexo.

Para o dimensionamento das várias canalizações, as características de funcionamento dos aparelhos de protecção das canalizações devem satisfazer, simultaneamente às duas seguintes condições:

Em que:

IB – É a corrente de serviço em A;

IN – É a corrente estipulada do dispositivo de protecção em A;

Iz – É a corrente máxima admissível na canalização em A;

I2 – É a corrente convencional de funcionamento do dispositivo de protecção em A;

Nota: Para os fusíveis I2 é a corrente convencional de fusão e para os disjuntores a corrente convencional de disparo. Na prática a segunda equação vem:

Em que K2 Depende da natureza do dispositivo de protecção e toma os seguintes valores:

Para fusíveis:

K2=1,6 para In  16A;

K2=1,9 para 4A < In < 16A;

K2=2,1 para In  4ª.

Para disjuntores:

K2=1,45 para disjuntores modulares (EN 60898)

K2=1,3 para outros

(13)

Em que:

S – É a potência aparente VA.

U – É a tensão composta na Instalação (400V).

UN – É a tensão simples da instalação (230V).

Para o dimensionamento das canalizações de alimentação aos equipamentos de climatização e elevadores consideram-se, para além destas, as seguintes condições:

Em que:

IEQ - É a intensidade de corrente equivalente em regime de arranques sucessivos, para efeitos de

dimensionamento das canalizações em A;

IN - É a intensidade de corrente nominal do motor em A;

IA - É a intensidade de corrente de arranque do motor em A.

5.3. D

IMENSIONAMENTO À

Q

UEDA DE

T

ENSÃO

No cálculo das canalizações à queda de tensão são respeitados os limites regulamentares de queda de tensão admissível, cujo valor desde a origem da instalação de utilização até ao aparelho de utilização electricamente mais afastado (suponho ligados todos os aparelhos de utilização que possam funcionar simultaneamente) nunca deve exceder os seguintes valores de queda de tensão:

3,0% Para os circuitos de iluminação;

5,0% Para outros usos.

A queda de tensão em volts em qualquer troço da instalação é calculada da seguinte forma:

Em que:

IB – É a corrente de serviço em A;

(14)

ρ – É a resistividade dos condutores à temperatura em serviço normal (0,0225Ω.mm2/m para o cobre e 0,036Ω.mm2/m para o alumínio);

S – É a secção da alma condutora em mm2;

X – É a reactância linear dos condutores em Ω/m;

Cosφ – É o factor de potência do circuito.

Para a reactância linear foi considerado os valores de 0,00008 Ω/m para os cabos multicondutores e 0,00012 Ω/m para os cabos monocondutores.

A queda de tensão expressa em percentagem é calculada da seguinte forma:

Em que:

u – É a queda de tensão em V resultante das expressões anteriores;

U – É 400V para circuitos trifásicos e 230V para circuitos monofásicos.

5.4. C

ÁLCULO DA

C

ORRENTE DE

C

URTO

-C

IRCUITO

De forma a dimensionar o poder de corte dos aparelhos de protecção a instalar nos quadros eléctricos, serão calculadas as correntes de curto-circuito na instalação.

O cálculo foi realizado tendo por base um curto-circuito trifásico simétrico (situação em que se desenvolvem as correntes de curto-circuitos mais elevadas), utilizando a seguinte fórmula:

Em que:

ICC3F – É a corrente de curto-circuito trifásico simétrico em A.

ZCC - Impedância da malha de defeito em Ω.

UC = Tensão nominal composta.

As correntes de curto-circuito presumíveis são as indicadas nos esquemas unifilares dos quadros eléctricos.

5.5.

C

ÁLCULO DO

C

ONDUTOR DE

P

ROTECÇÃO

O condutor de protecção é determinado em função da secção dos condutores de fase tendo em conta as seguintes secções mínimas:

(15)

S SeeccççããooddoossCCoonndduuttoorreessddeeFFaasseeddaaIInnssttaallaaççããooSFSF ( (mmmm22)) S SeeccççããooddoossCCoonndduuttoorreessddeePPrrootteeccççããooSPSPEE((mmmm22) ) SF ≤16 SPE=SF 16≤SF ≤35 SPE=16 SF>35 SPE=SF/2

Por outro lado há necessidade de verificar este valor tendo em conta o comportamento térmico da canalização em caso de curto-circuito.

Então a secção do condutor de protecção poderá ser calculada do seguinte modo:

Em que:

S – É a secção do condutor de protecção em mm2.

ICC – É a corrente de curto-circuito em A.

t – É o tempo de actuação do dispositivo de corte em s, para o qual consideramos 2s.

K - É um factor cujo valor depende da natureza do metal do condutor de protecção, do isolamento e de

outros componentes do condutor, bem como das temperaturas inicial e final; para a determinação do valor de K recorreu-se às tabelas das R.T.I.E.B.T.

Os condutores de protecção que não façam parte das canalizações de alimentação como os condutores de ligações equipotenciais suplementares não devem ter uma secção inferior a:

2,5 mm2, se de cobre e com protecção mecânica;

4 mm2, se de cobre e sem protecção mecânica;

5.6. D

IMENSIONAMENTO DAS

P

ROTECÇÕES AO

C

URTO

-C

IRCUITO

Regra geral os dispositivos de protecção contra sobrecargas garantem também a protecção contra curto-circuitos, para tal os dispositivos de protecção devem obedecer à seguinte condição:

Esta regra não implica a observância dos pontos abaixo descritos onde são feitas outras considerações relativamente ao P.D.C. dos dispositivos de protecção.

(16)

5.7. P

ROTECÇÃO

C

ONTRA

C

URTO

-C

IRCUITOS

Todos os dispositivos que garantem a protecção contra curto-circuitos devem satisfazer simultaneamente às seguintes condições:

O poder de corte do dispositivo não deve ser inferior à corrente de curto-circuito presumida no ponto em

que o dispositivo de protecção for instalado, excito se exista a montante um dispositivo com poder de corte aproximado.

Neste caso as características dos dois dispositivos devem ser coordenadas para que a energia que o

dispositivo situado a montante deixa passar, não seja superior às energias suportáveis pelo dispositivo situado a jusante, e pelas canalizações protegidas.

O tempo de corte da corrente resultante de um curto-circuito que se origine em qualquer ponto da

instalação não deve ser superior ao tempo necessário para elevar a temperatura dos condutores até ao seu limite admissível.

Para os curto-circuitos de duração superior a 5 segundos, o tempo necessário para que a corrente de curto-circuito eleve a temperatura dos condutores à temperatura máxima admissível em regime normal até ao valor limite pode ser calculado do seguinte modo:

Em que:

S – É a secção do condutor de protecção em mm2;

ICC – É a corrente de curto-circuito em A;

t – É o tempo de actuação do dispositivo de corte em s, para o qual consideramos 2s;

K - É um factor cujo valor depende da natureza do metal do condutor de protecção, do isolamento e de

outros componentes do condutor, bem como das temperaturas inicial e final; para a determinação do valor de K recorreu-se às tabelas das RTIEBT.

5.8. P

ROTECÇÃO DE

D

ISPOSITIVOS

D

IFERENCIAIS

Os dispositivos de protecção diferencial poderão ser do tipo Interruptor Diferencial ou Disjuntor Diferencial, embora do ponto de vista económico, para a segunda solução, seja mais vantajoso associar um Disjuntor+Diferencial.

Quando um dispositivo de protecção diferencial estiver incorporado ou combinado com um dispositivo de protecção contra as sobreintensidades, as características desse conjunto (poder de corte e características de funcionamento em função da corrente estipulada) devem garantir a protecção contra sobrecargas e protecção contar curto-circuitos.

(17)

A protecção contra as sobreintensidades deve ser garantida por dispositivos de protecção adequados, (com base nos dados ou tabelas de coordenação entre fusíveis ou disjuntores versos Interruptores diferenciais do fabricante) satisfazendo às regras indicadas na secção 473 das R.T.I.E.B.T.;

O dispositivo diferencial deve poder suportar, sem danos, as solicitações térmicas e mecânicas (correntes

de curto-circuito presumida no ponto da instalação) susceptíveis de ocorrerem em caso de curto-circuito a jusante do local em que estiver instalado;

O dispositivo diferencial não deve ser danificado nas condições de curto-circuito, ainda que dispare em

consequência de um desequilíbrio de correntes ou do escoamento de uma corrente para a terra. Sempre que se recorra a disjuntores diferenciais, o poder de corte será o do próprio disjuntor.

5.9. S

ELECTIVIDADE E

C

OORDENAÇÃO

5.9.1. S

ELECTIVIDADE ENTRE

D

ISPOSITIVOS

D

IFERENCIAIS

De modo a garantir-se uma boa exploração do edifício e uma maior continuidade de serviço, deverão ser tomadas medidas de modo a garantir selectividade entre estes dispositivos quando colocados em série, de forma a manter a alimentação às partes da instalação não afectadas pelo eventual defeito.

Esta selectividade pode ser obtida por selecção e por instalação dos dispositivos diferenciais, os quais, garantindo a protecção requerida às diferentes partes da instalação, desligam, apenas, a alimentação das partes da instalação a jusante do dispositivo colocado a montante do defeito e nas suas imediações.

Para que seja garantida a selectividade entre dois dispositivos diferenciais colocados em série, devem ser satisfeitas, simultaneamente, as condições seguintes:

A característica de não funcionamento tempo/corrente do dispositivo colocado a montante deve

situar-se acima da característica de funcionamento tempo/corrente do dispositivo colocado a jusante;

A corrente diferencial-residual de funcionamento estipulada do dispositivo colocado a montante deve ser

superior à do dispositivo colocado a jusante.

Para os dispositivos diferenciais que satisfaçam às regras indicadas nas Normas EN 61008 e EN 61009, a corrente diferencial-residual de funcionamento estipulada do dispositivo colocado a montante não deve ser inferior a três vezes a do dispositivo colocado a jusante.

Para garantir a selectividade pode também ligar-se em série, dispositivos diferenciais do tipo S com dispositivos diferenciais do tipo geral.

5.9.2. S

ELECTIVIDADE ENTRE

D

ISPOSITIVOS DE

P

ROTECÇÃO

C

ONTRA

S

OBREINTENSIDADES

De modo a garantir-se uma boa exploração do edifício e uma maior continuidade de serviço, deverão ser tomadas medidas de modo a que seja colocada fora de serviço apenas a parte da instalação onde ocorrer o defeito.

(18)

A selectividade entre dispositivos de protecção contra sobreintensidades será obtida por comparação das suas curvas características de funcionamento, verificando que o tempo de actuação do dispositivo colocado a montante é superior ao do dispositivo colocado a jusante. Estas curvas de funcionamento serão sempre as fornecidas pelos fabricantes dos dispositivos em causa.

5.9.3. C

OORDENAÇÃO OU

F

ILIAÇÃO

Para uma optimização económica da instalação recorre-se à técnica de coordenação entre dispositivos de protecção.

Esta técnica permite a utilização de dispositivos de protecção contra sobreintensidades com P.D.C. inferior à corrente de curto-circuito presumida no seu ponto de instalação, recorrendo à associação de no mínimo 2 dispositivos de protecção contra sobreintensidades que cumpram o estipulado no ponto 5.7.

Para esta optimização dever-se-á recorrer às tabelas dos fabricantes dos dispositivos em questão.

6.

PROTEÇÃO

CONTRA

CHOQUES

ELÉTRICOS

6.1. G

ENERALIDADES

De modo a assegurar uma protecção adequada de pessoas contra os choques eléctricos, foram tomadas medidas de protecção contra contactos directos e indirectos.

Assim, a protecção de pessoas contra choques eléctricos será assegurada pelas seguintes medidas:

Protecção contra contactos directos;

Protecção contra contactos indirectos.

6.2. P

ROTECÇÃO

C

ONTRA

C

ONTACTOS

D

IREITOS

As partes activas dos materiais ou aparelhos eléctricos serão integrados com protecção contra contactos directos, de forma a satisfazer a secção 412 do RTIEBT, nomeadamente são considerados os seguintes tipos de protecção contra contactos directos:

Protecção por isolamento das partes activas.

Protecção por meio de barreiras ou de invólucros.

Protecção por meio de obstáculos.

Protecção por fora de alcance.

6.3. P

ROTECÇÃO

C

ONTRA

C

ONTACTOS

I

NDIRECTOS

A protecção contra os contactos indirectos, será assegura pelas seguintes medidas:

Protecção por corte automático da alimentação;

(19)

Na medida de protecção por corte automático da alimentação, solução a adoptar no esquema de ligações è terra TT, optou-se como solução pela ligação à terra de todas as massas metálicas normalmente sem tensão, como por exemplo estruturas resistentes metálicas ou as armaduras do betão armado, as canalizações metálicas, as partes metálicas dos equipamentos, etc.

Estas ligações devem ser efectuadas através dos condutores de protecção dos circuitos de utilização e ligadas ao barramento de terra dos respectivos quadros, onde existem dispositivos sensíveis à corrente diferencial destinados a separar a alimentação do circuito ou equipamento sempre que surgir um defeito entre uma parte activa e uma massa.

Serão também realizadas ligações equipotenciais suplementares sempre que não seja possível efectuar as ligações indicadas anteriormente.

A tensão de contacto em qualquer massa ou elemento condutor estranho à instalação eléctrica não deve ser superior a 25V.

Os aparelhos de corte sensíveis à corrente diferencial têm as sensibilidades representadas nas peças desenhadas.

Os Quadros Eléctricos com invólucros da classe I de isolamento deverão ser dotados de isolamento suplementar obedecendo às RTIEBT.

7.

REDE

DE

TERRAS

E

LIGAÇÕES

EQUIPOTÊNCIAIS

7.1. E

STABELECIMENTO DO

E

LÉCTRODO DE

T

ERRA

Junto da Portinhola irá haver um circuito de terra que irá ligar a um ligador amovível através de um cabo de 50

mm2 até ao barramento geral de terras da instalação situado no Quadro Geral (Q.G.).

Todos os quadros partilharão da terra geral através do seu cabo de alimentação, e será constituída pelo condutor de protecção, que terá sempre secção igual à dos condutores neutros e isolamento de cor verde/amarela.

Os condutores de protecção devem cumprir o estabelecido no nº 543 das R.T.I.E.B.T.

O valor da resistência de terra deverá ser o mais baixo possível de forma a minimizar os riscos de correntes de defeito (inferior a 20 ohms).

Para realização do circuito de terra deverá ser utilizado vareta (s) de diâmetro mínimo de 15mm, no caso de varetas de aço, estas devem ser cobertas com uma camada protector aderente de cobre (de espessura adequada, tipicamente 0.7mm) ou serem galvanizadas e de comprimento de 2 metros, e deverá em regra, ficar enterrados verticalmente no solo e a parte superior do eléctrodo de terra a uma distância mínima de 0.80m a contar da parte superior do eléctrodo, de modo a diminuir/eliminar as tensões de passo.

7.2. L

IGAÇÃO

E

QUIPOTENCIAL

P

RINCIPAL

(20)

O condutor principal de terra ou o terminal principal de terra;

Canalizações metálicas de alimentação do edifício situadas no interior como por exemplo as canalizações

de água e gás;

Os elementos metálicos da construção e canalizações do sistema de AVAC.

Os condutores das ligações equipotenciais principais devem satisfazer às regras indicadas na secção 54 das RTIEBT.

7.3. L

IGAÇÕES

E

QUIPOTENCIAIS

S

UPLEMENTARES

Sempre que uma parte da instalação não se puder verificar as condições das ligações equipotenciais principais, deve ser realizada uma ligação equipotencial suplementar nesse local, um desses exemplos são as instalações sanitárias e os vestiários.

A ligação equipotencial deve ser feita por um dos seguintes meios:

Um condutor de 2,5 mm2 de secção, no caso de condutores protegidos mecanicamente (isto é, colocado

em condutas ou em calhas isolantes) ou de 4 mm2, se não for protegido mecanicamente e se for fixado

directamente aos elementos da construção (por exemplo, fixado por cima dos rodapés);

Uma barra de aço galvanizado com uma secção mínima de 20 mm2 e uma espessura mínima de 1 mm.

A ligação equipotencial deve ser feita no interior da casa de banho, não sendo necessário estendê-la a todo o seu perímetro (o importante é que cada casa de banho tenha a sua ligação equipotencial). Quando não for possível interligar certos elementos condutores no interior de uma casa de banho, a ligação equipotencial pode ser realizada no exterior, em locais contíguos à casa de banho.

Não é necessário que a ligação equipotencial seja visível em todo o seu percurso. Contudo, recomenda-se que as ligações fiquem acessíveis.

Devem ser ligados à ligação equipotencial suplementar os seguintes elementos:

As canalizações metálicas de água quente, de água fria, de ventilação e de esgoto; não é necessário

efectuar o shunt dos elementos de ligação roscados das canalizações metálicas de água montados à vista, dado que a rosca garante uma continuidade suficiente, ainda que sejam dotados de vedantes isolantes;

O corpo dos aparelhos sanitários metálicos.

Todos os restantes elementos condutores, com excepção dos que estejam isolados dos elementos da construção (os aros metálicos das portas e das janelas devem ser ligados à ligação equipotencial, dado que podem estar em contacto com elementos metálicos da construção como, por exemplo, as armaduras do betão; no caso dos radiadores do aquecimento central ou de outros elementos aquecedores, é suficiente ligar uma das canalizações de entrada ou de

(21)

8.

CONCEPÇÃO

DAS

INSTALAÇÕES

E

EQUIPAMENTOS

DE

BAIXA

TENSÃO

8.1. D

ISTRIBUIÇÃO DE

E

NERGIA

A distribuição de energia do edifício pode ser considerada em função da sua especificidade, serão considerados dois sistemas diferentes, a saber:

Rede Normal – A partir do Quadro Geral (Q.G.) previsto para o edifício;

Rede Socorrida – A partir de uma UPS (Q.UPS).

8.2. C

ORTES DE

E

NERGIA

Os cortes gerais previstos serão instalados junto da entrada principal do edifício.

Os referidos cortes de energia serão efectuados por acção remota através de botoneiras que actuam em bobines de disparo por emissão de corrente associadas aos aparelhos de corte geral dos quadros a comandar.

Estão assim previstos os seguintes cortes gerais:

Corte Geral da Rede Normal – Actua ao nível do Q.G.(N) interrompendo o fornecimento de energia em

regime normal ao edifício todo;

Corte Geral da UPS – Actua ao nível do Q.UPS interrompendo o fornecimento das instalações socorridas.

8.3. C

ONTAGEM DE

E

NERGIA

Face à potência em jogo a contagem de energia será feita de forma indirecta através de transformadores de intensidade instalados em caixa própria para o efeito.

A caixa para alojar os transformadores de intensidade deverá ser da classe II de isolamento, ter as dimensões adequadas à instalação dos transformadores de intensidade, IP54 e IK07. A caixa para alojar a contagem ser da classe II de isolamento, ter as dimensões adequadas à instalação, IP54 e IK07, no muro limite da propriedade, junto da entrada.

Nota: O equipamento de contagem de energia (indirecta) deverá ser instalado de modo a que o visor não fique a menos de 1,00 metros nem a mais de 1,70 metros acima do pavimento.

8.4. P

ORTINHOLA

A portinhola a instalar será uma do tipo P400 equipada com bases de fusíveis, deverá ser da classe II de isolamento, IP55 e IK10, deverá ainda estar de acordo com a norma EN 60439, e especificações da empresa distribuidora.

(22)

8.5. Q

UADROS

E

LÉCTRICOS

8.5.1. G

ENERALIDADES

No presente projecto entende-se por “Quadro Eléctrico” o conjunto de equipamentos, convenientemente agrupados, incluindo suas estruturas de suporte e invólucro, destinado a proteger, a comandar ou a controlar instalações eléctricas. Poderá eventualmente utilizar-se o termo “ Conjunto Cablado” conforme definido na IEC 60439-1.

De um modo geral, os Quadros Eléctricos são para montagem embebida e saliente, instalados no interior de armários técnicos, ou em locais previstos especificamente pela Arquitectura para o efeito e de forma a estarem inacessíveis ao público.

Todos quadros deverão ser da classe II de isolamento com invólucro metálico não devem ser ligados à terra de protecção, os equipamentos que não possuam duplo isolamento ou isolamento reforçado devem ser separados do invólucro metálico por um isolamento suplementar e para protecção das partes activas devem ser respeitadas as medidas indicadas no Anexo I da parte 4 das RTIEBT.

Os quadros eléctricos de outras empreitadas excluídos deste projecto como por exemplo, quadros de AVAC, devem ser da classe II de isolamento com invólucro metálico e possuir protecção contra contactos indirectos.

8.5.2. E

SPECIFICAÇÃO

G

ERAL

A distribuição da aparelhagem nos quadros deverá ser criteriosa e simétrica.

A entrada dos cabos e da tubagem nos quadros deve ser realizada por meio de bucins ou boquilhas com contra porcas, de acordo com a canalização.

Todos os invólucros possuíram porta e serão sempre equipados com espelhos munidos de obturadores e dos tapa obturadores necessários.

Em caso algum poderá haver acesso às partes em tensão sem a abertura ou desmontagem da porta interior, sendo esta abertura possível apenas com recurso a ferramenta ou chave adequada. No caso de uma porta puder ser aberta sem ajuda de um utensílio, deve existir um segundo ecrã com código IP não inferior a IP2X que só possa ser retirado utilizando uma chave ou ferramenta.

Todos os circuitos de saída ligarão a uma régua de bornes convenientemente dimensionados e identificados. Deverá ser tida especial atenção ao disposto nos artigos 514 das RTIEBT.

Todos os circuitos que encaminhem informação para o exterior do quadro, fá-lo-ão por intermédio de placas de bornes providas de identificação.

Todos os quadros sempre que se tornar necessário, deverão ser providos de calhas plásticas auto extinguíveis apropriadas para fixação e encaminhamento dos condutores.

Os quadros deverão ser dotados de barramento de terra devidamente identificado, ao qual serão ligados os condutores de protecção da instalação e da massa do quadro.

(23)

Na porta de todos os quadros deve ser afixada de forma indelével as características eléctricas do quadro em questão.

Os índices de protecção dos quadros deverão estar de acordo com as características do local de instalação, de acordo com a indicação expressa nas peças desenhadas.

Nos quadros destinados à habitação não é permitida a aplicação de fusíveis na protecção de circuitos contra sobreintensidades excepto na protecção de equipamentos de sinalização e medição.

Os disjuntores serão do tipo magneto-térmico com a intensidade nominal e curvas características indicadas nas peças desenhadas.

O P.D.C. dos disjuntores deverá estar de acordo com a corrente de curto-circuito presumível para o local tendo também em conta as condições de selectividade e coordenação.

Os disjuntores devem satisfazer às Normas EN 60898, EN 60947-1, EN 60947-2 e EN 61009.

Os fusíveis apenas garantem a protecção contra os curto-circuitos, estes podem ser do tipo gG ou aM sendo que os fusíveis do tipo aM não garantem protecção contra sobrecargas.

O fusível é composto por todas as partes que formam o conjunto do dispositivo de protecção, nomeadamente, a base e o elemento de substituição.

Os fusíveis do tipo gG devem satisfazer à Norma EN 60269.

8.5.3. N

ORMAS DE

C

ONSTRUÇÃO

Os Quadros Eléctricos deverão ser construídos de acordo com o disposto nas R.T.I.E.B.T., com as recomendações e instruções da Norma EN 60439, recomendações e instruções dos fabricantes e as boas regras da arte.

8.5.4. C

ONDIÇÕES DE

S

ERVIÇO

Tensões Nominais: ... 230/400V – 50Hz

Temperatura máxima admitida no interior: ………. 40ºC

Regime de Neutro na Instalação: ………. TT

8.5.5. B

ARRAMENTOS

Os barramentos serão normalizados, em barra de cobre electrolítico de aplicação em electrotecnia do tipo CU-ETP (99,9%), dimensionados segundo o indicado na norma IEC 61439-1.

O número de barramentos será coerente com o número de fases, neutro e condutor de protecção, em função das correntes estipuladas de emprego: Ie (em invólucro IP<30, a temperatura <25ºC) ou correntes térmicas: Ithe (em invólucros IP>30 e temperatura interna do invólucro <50ºC). Mais ainda, deverão apresentar-se as respectivas correntes

(24)

Assim como, as correntes de curta duração admissível: Icw (1s). Exigências comuns para as estruturas de apoio aos referidos barramentos, em concreto o número e a distâncias entre estes.

No que se refere ao material que os constituem estes devem ser em termoplástico autoextiguível de classificação V0, relativamente ao grau de contaminação estes devem ter no mínimo um grau de contaminação 3, para aplicações

industriais, segundo a mesma norma de referência.

8.5.6. A

PARELHAGEM E

E

QUIPAMENTO DOS

Q

UADROS

I

INNTTEERRRRUUPPTTOORREESSGGEERRAAIISSDDOOSSQQUUAADDRROOSS

Estes interruptores são estabelecidos nos quadros e são destinados ao comando e seccionamento de circuitos de potência.

Deverão permitir em permanência a sua intensidade nominal, devendo suportar as correntes de curto-circuito previstas até à actuação dos disjuntores de protecção.

Estes interruptores serão de actuação por manípulo, com as posições de "ligado" e "desligado" facilmente identificáveis.

Estes interruptores deverão ser montados isoladamente na primeira fila de aparelhagem de cada quadro.

F

FUUSSÍÍVVEEIISS

Os fusíveis a instalar serão de alto poder de corte, de acordo com a norma DIN 43620 e VDE 0660.

D

DIISSJJUUNNTTOORREESS

Serão do tipo magneto-térmico com a intensidade nominal indicada nas peças desenhadas, com poder de corte adequado à corrente de curto-circuito calculada para o quadro.

Quando indicado, serão equipados com acessório para a função de protecção diferencial.

Os disjuntores terão características de poder de corte, conforme as intensidades de corrente de curto-circuito do quadro onde sejam instalados (indicado nas peças desenhadas).

I

INNTTEERRRRUUPPTTOORREESSEEDDIISSJJUUNNTTOORREESSDDIIFFEERREENNCCIIAAIISS

Os interruptores e disjuntores diferenciais de características indicadas nos quadros, sensíveis às correntes homopolares, destinam-se a desligar os circuitos com tensões de contacto perigosas.

Deverão suportar sem danos as correntes de curto-circuito previstas nos quadros até à actuação dos disjuntores de protecção.

S

SIINNAALLIIZZAADDOORREESS

(25)

Este aparelho de protecção não deverá ser instalado junto do interruptor de corte geral.

R

RÉÉGGUUAADDEEBBOORRNNEESS

Bornes de ligação com corpo isolante não inflamável, insensíveis as variações térmicas. Todos os bornes deverão ser marcados de modo a permitir uma referenciação simples.

B

BUUCCIINNSS

Os bucins a estabelecer nos quadros devem ser em Polímero.

8.6. C

ANALIZAÇÕES

Regra geral as canalizações não devem atravessar locais com classificação BE2 a não ser as canalizações necessárias para os equipamentos desse local. As canalizações que atravessem locais BE2 devem cumprir o abaixo estipulado.

Todas as canalizações devem ser protegidas por caminhos de cabos ou tubos de diâmetro adequado.

As canalizações das instalações de segurança devem satisfazer o estipulado na secção 801.2.1.2.2. da RTIEBT. Não é permitido em caso algum a derivação de circuitos nos aparelhos de iluminação, devendo para tal serem utilizadas caixas de derivação ou de aplique de duplo fundo, equipados com os bornes necessários e adequados às ligações a efectuar.

8.6.1. C

ABOS E

C

ONDUTORES

Todos os cabos e condutores a aplicar serão absolutamente novos, com comprimentos correctamente realizados, não sendo permitidas torçadas ou emendas de condutores.

As secções nominais dos condutores não poderão ser inferiores a 1,5 mm2 para a iluminação e 2,5 mm2 para

tomadas de corrente e força motriz. As secções de todos os condutores devem ser devidamente dimensionadas entendendo-se estes valores como mínimos, não sendo permitido em caso algum, a sua diminuição.

As cores para identificação dos condutores ao longo de toda a canalização e a sua ordem deverão ser sempre de acordo com o estipulado ma norma HD 308.S2.

De um modo geral todos os cabos são não propagadores de chama de acordo com a Norma IEC 60332-1 incluindo os cabos com bainha em PVC.

No caso de existir cabos a atravessar locais com classificação BE2 estas serão estabelecidas em caminhos de cabos ou tubos colocados no interior de uma conduta formada por placas de silicato de cálcio. Esta conduta deve ser certificada para uma resistência ao fogo de 60 a 120 minutos consoante o grau resistência exigido com o mínimo de 60 minutos.

(26)

Estes cabos serão isolados para as tensões 0,6/1kV e devem obedecer às seguintes normas:

IEC 60332-1/EN 60332-1, Não propagação de chama;

IEC 60332-3, Não propagação de incêndio;

IEC 61034-2 / EN 61034-1, Baixa opacidade com transmitância luminosa ≥ 60%;

IEC 60754-1/EN 50267-1, Baixa toxicidade, teor de ácidos halogenados ≤ 0,5%;

IEC 60754-2, Baixa emissão de fumos corrosivos, ph≥4,3 e condutividade < 10µSmm-1.

8.6.2. T

UBOS E

C

AIXAS

Os tubos a utilizar serão de material isolante termoplástico, rígidos ou maleáveis, de diâmetro interior adequado. Todos os tubos devem ser marcados de forma indelével e bem legível com a identificação do fabricante, referência do tubo, diâmetro nominal e data de fabrico (ano/mês).

De um modo geral nas instalações interiores serão utilizados tubos rígidos do tipo IRL 3321 (NP EN 61386-1 2009) para instalações embebidas em paredes ou tectos ou ainda em instalações à vista suportadas por abraçadeiras, ou tubos flexíveis do tipo ICTL 3422 (NP EN 61386-1 2009) quando embebidos no pavimento.

Os tubos e caixas instaladas em locais recebendo público com classificação BE2 devem satisfazer o ensaio do fio incandescente para uma temperatura de 9600C, devem ainda, ao arder, não emitir fumos densos nem gases tóxicos ou corrosivos.

Sempre que o comprimento ou sinuosidade dos troços possa dificultar o enfiamento dos condutores ou cabos, serão intercaladas na tubagem caixas de passagem com características adequadas ao tipo e local de montagem.

Este ponto engloba todo o tipo de caixas (derivação, aparelhagem, passagem e terminais) a utilizar nas instalações eléctricas.

Assim de um modo geral todas as caixas serão em material isolante termoplástico não higroscóspico, resistente à propagação de chama, de boa rigidez mecânica, para utilização sob temperaturas entre -5°C e +40°C e com índices de protecção apropriados em função da classificação de locais

As ligações dos condutores serão sempre efectuadas no interior das caixas, por meio de placas de bornes, de modelo adequado e devidamente dimensionadas para a secção e quantidades de condutores a ligar, tendo sempre em atenção que para secções nominais iguais ou inferiores a 4mm² cada borne não poderá comportar mais do que 4 condutores, ou 2 condutores de secções nominais iguais ou contíguas na escala das secções normalizadas, para secções nominais superiores a 4mm². Para secções nominais não contíguas e superiores a 4mm², cada condutor deverá ser apertado por dispositivo de aperto independente.

Não será permitida nas caixas de derivação a realização de ligações entre condutores por meio de torçadas (tórix). As caixas terminais para equipamentos terão as dimensões em função da intensidade nominal do respectivo aparelho e da capacidade de ligação.

(27)

8.6.3. C

ANALIZAÇÕES

E

NTERRADAS

A tubagem enterrada deve obedecer à EN 50086-2-4 e deve ser colocada à profundidade mínima de 0.8m seguindo o traçado indicado nas peças desenhadas e respeitando os pormenores nelas indicados. Deverá ser colocada uma fita de sinalização em toda a extensão da canalização enterrada de modo a ser facilmente identificada. Deverá ser respeitado a distância mínima regulamentar em relação a condutas de outras instalações como as condutas de gás, águas, esgotos, etc.

A tubagem enterrada será constituída por tubos em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), segundo a EN50086-2-4 de dupla parede, sendo a parede exterior corrugada e a parede interior lisa. As uniões entre tubagens serão efectuadas por uma união dupla em polietileno permitindo o eficaz isolamento da tubagem.

Os tubos de PEAD podem ser fornecido duas formas, uma rígida em troços rectos e outra curva em rolos. Na forma recta a parede interior e exterior serão de PEAD enquanto na forma curva a parede interior será em PEBD e a parede exterior em PEAD.

Os tubos a utilizar devem possuir os graus de protecção IP66 e IK08 respectivamente de acordo com as Normas EN60529 e EN 50102.

Os tubos em PEAD serão da classe N, 450Newton, deverão possuir de forma indelével a marca, diâmetro nominal, norma e data de fabrico (ano/mês).

8.7. I

LUMINAÇÃO

N

ORMAL

Nas peças desenhadas estão definidos os pontos de luz nos diversos locais.

Para a iluminação normal foram considerados aparelhos de iluminação próprios para lâmpadas fluorescentes e incandescentes, em montagem saliente e encastrada.

No cálculo dos níveis luminosos teve-se em conta os níveis de luminosidade recomendados nas tabelas técnicas de em vigor, assim como os fins funcionais e estéticos dos locais a que se destinam.

O comando dos circuitos de iluminação é feito localmente por interruptores ou por actuação nos interruptores dos circuitos de alimentação nos respectivos quadros.

Nas instalações sanitárias o comando de iluminação será feito através de detectores de movimento.

8.8. I

LUMINAÇÃO DE

S

EGURANÇA

De acordo com as RTIEBT o edifício será dotado de iluminação de segurança de circulação, que deve permitir em caso de avaria da iluminação normal, a evacuação segura e fácil do público para o exterior e a execução de manobras respeitantes à segurança e à intervenção dos meios de socorro.

Para definir o tipo de iluminação de segurança a utilizar será necessário determinar a lotação do edifício efectuada já no ponto 3.1. da presente Memória Descritiva e Justificativa.

(28)

Para o efectivo previsto de 250 ocupantes o edifício enquadra-se na 3ª categoria de acordo com a secção 801.2.0 das RTIEBT, a iluminação de segurança a aplicar será do tipo B, ou seja, a iluminação de segurança poderá feita por blocos autónomos.

De acordo com a secção 801.2.1.5.3.1.4 existe iluminação de segurança ambiente, pelo que nos locais com permanência elevada de público serão instalados aparelhos de iluminação ambiente.

8.9. T

OMADAS E

A

PARELHAGEM DE

C

OMANDO

A aparelhagem de comando normal serão próprias para montagem embebida ou saliente, serão de 10A / 250V. De um modo geral os interruptores e comutadores serão instalados a 1,2m do pavimento acabado.

As tomadas serão próprias para montagem embebida ou saliente dependendo do local de instalação. De um modo geral as tomadas serão instalados a 0,3m do pavimento acabado, á excepção das zonas técnicas, e sala de funcionários a que poderão ser instaladas a 1,2m do pavimento acabado. As tomadas serão do tipo com alvéolos protegidos.

Nos locais sem riscos especiais a aparelhagem de comando e tomadas serão de montagem encastrada instalados em caixas de aparelhagem e possuíram índices de protecção mínimosIP20 e IK04.

Nas zonas técnicas as tomadas e aparelhagem de comando serão de montagem saliente ou encastrada garantindo no mínimo IP44. As tomadas monofásicas serão de 16A/250V e as tomadas trifásicas serão de 16A/250V ou 32A/400V consoante o caso.

Nas zonas exteriores desprotegidas as tomadas e aparelhagem de comando será de montagem saliente garantindo no mínimo IP65.

8.10. C

AMINHOS DE

C

ABOS

Os caminhos de cabos a instalar serão do tipo:

Instalações Eléctricas Normais – Metálicos de base contínua perfurada.

Serão utilizados caminhos de cabos em chapa de aço galvanizado por imersão a quente após maquinação para as instalações eléctricas.

Os caminhos de cabos serão metálicos, construídos em chapa de aço macio com aba de 35mm e chapa de 1,0 a 1,25mm de espessura consoante a secção.

De forma a assegurar a protecção das pessoas, dos cabos e aumentar a resistência de carga, as abas serão boleadas, não cortantes, sem arestas vivas. Os acessórios de instalação (curvas, derivações, desníveis, etc.) serão do mesmo material do caminho de cabos. As caixas de derivação deverão ser montadas em suportes adequados e perpendicularmente ao sentido dos caminhos de cabos.

O suporte dos caminhos de cabos será realizado aos tectos ou às paredes, em função da localização e funcionalidade. Para suspensão ao tecto, a fim de evitar esforços de tracção dos cabos, deve um dos lados do caminho

(29)

Os acessórios de montagem, constituídos por perfis de aço com uma galvanização igual ou superior ao do caminho de cabos, serão escolhidos tendo em conta o peso total que os diversos troços do caminho de cabos irão suportar, bem como a distância entre suportes.

Ao longo de todos os caminhos de cabos metálicos será instalado um condutor de cobre nú de 6mm2 conectado

todas as partes metálicas do caminho de cabos (incluindo acessórios) e interligado ao barramento de terra do Quadro Eléctrico.

9.

DISPOSIÇÕES

FINAIS

Para tudo o omisso nesta memória descritiva e justificativa, que é um complemento das peças desenhadas, ter-se-á que considerar como sua parte integrante a legislação Portuguesa em vigor à data, aplicável a este tipo de obra.

Almada, 26 de Março de 2019 O Técnico

_______________________________________________________

(30)
(31)

C – PEÇAS DESENHADAS

ÍNDICE

Desenho n.º ELE-00 Planta de Localização

Desenho n.º ELE-01 Simbologia

Diagrama de distribuição de energia

Desenho n.º ELE-02 Planta de implantação

Alimentações

Desenho n.º ELE-03 Planta das Instalações

Classificação das influências externas e caminhos de cabos

Desenho n.º ELE-04 Planta das Instalações

Tomadas, Força Motriz e Equipamentos

Desenho n.º ELE-05 Planta de Implantação

Tomadas, Força Motriz e Equipamentos Socorridos

Desenho n.º ELE-06 Planta das Instalações

Iluminação

Desenho n.º ELE-07 Planta das Instalações

Iluminação de Segurança e Chamadas de Emergência

Desenho n.º ELE-08 Planta das Instalações

(32)

Requerente: Local:

Ib - Corrente de serviço na fase mais carregada;Ib - Corrente de serviço na fase mais carregada; Iz - Corrente admissível na canalização; I'z - Corrente admissível na canalização, corrigida; I2 - Corrente convencional de funcionamento do disp. de protecção; In - Corrente estipulada do dispositivo de protecção; In - Corrente estipulada do dispositivo de protecção; N.º - Número de condutores/cabos; S - Secção dos condutores (mm2); L - Comprimento da canalização; F.c. - Factor de correcção; ΔU - Queda de tensão

Origem Destino N.º ** N.º S N.º S 1 Portinhola Q.G. (N) 80,00 1,00 400 115,47 F 125 1 x H 1 X V -R 3 x 50 + 1 x 25 D 52-C30 206,00 0,80 164,80 200,00 238,96 34,0 1,40 0,35 √ √ 2 Q.G. (N) Q.UPS 10,00 1,00 400 14,43 D (M) 32 1 x H 1 V V -R 5 G 10 E 52-C9 60,00 0,72 43,20 46,40 62,64 17,5 0,45 0,46 √ √ 4 Q.G. (N) Q.O.(N) 40,00 1,00 400 57,74 D (M) 63 1 x H 1 V V -R 3 x 25 + 2 G 16 E 52-C9 101,00 0,72 72,72 91,35 105,44 15,0 0,62 0,62 √ √ 6 Q.UPS Q.G.S.(S) 6,00 1,00 400 8,66 D (M) 20 1 x H 1 V V -U 5 G 4 E 52-C9 34,00 0,72 24,48 29,00 35,50 10,0 0,39 0,71 √ √ 8 Q.UPS Q.O.S. (S) 1,00 1,00 400 1,44 D (M) 20 1 x H 1 V V -U 5 G 4 E 52-C9 34,00 0,72 24,48 29,00 35,50 12,0 0,08 0,73 √ √

* - TIPO DE PROTECÇÃO: F - Fusível; D (M) - Disjuntor Magnetotérmico Modular; D (O) - Disjuntor Magnetotérmico (Outro); DF (M) - Disjuntor Diferencial Modular; DF (O) - Disjuntor Diferencial (Outro); ** - COLUNA USADA PARA INDICAR CABOS MONOCONDUTORES: (em branco) - Cabo multicondutor, (#) - Cabo monocondutor;

*** - MODOS DE INST. DAS CANALIZAÇÕES: Consultar Quadro 52H e Anexo III da parte 5 das R.T.I.E.B.T;

A secção dos condutores de protecção deve satisfazer ao indicado na secção 543.1 das R.T.I.E.B.T. e não será inferior à que resulta da aplicação da expressão seguinte: S - secção do condutor de protecção (mm2); I - valor eficaz da corrente de defeito que pode percorrer o dispositivo de protecção em consequência de um defeito de impedância desprezável (A); t - tempo de funcionamento do dispositivo de corte (seg.); k - factor indicado nos quadros 54B, 54C, 54D e 54E das R.T.I.E.B.T.

I2≤1,45I'z I2 (A) Pot. (KW) Cos α Tensão (V) Prot. Tipo

<< Quadro de Dimensionamento das Canalizações>>

Iz (A) F.c. ΔU (V) ΔU (%) Cir. Ib≤In≤I'z L (mt) 1,45 x I'z I'z (A) Descrição NORAUTO PORTUGAL, SA Ib (A) Constituição do cabo *** Mét. de Ref. Quadro Rua das Cebolas, 83, Viana do Castelo

In (A)

LEGENDA:

(33)

SIMBOLOGIA

DIAGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENER

GIA

Projecto de Instalações Eléctricas

Planta das Instalações

Este desenho é propriedade dos seus autores e não pode ser reproduzido, divulgado ou copiado, no seu todo ou em parte, sem autorização expressa.

(34)
(35)

Condições de estabelecimento das instalações consoante o local (320.2 a 323.2 3 512.2 RTIEBT)

Condições Normais : AA4, AB4, AC1, AD1, AE1, AF1, AG1, AH1, AJ, AK1, AL1, AM1, AP1, AQ1,

AR, BA1, BB1, BC2, BD1, BE1, CA1, CB1 -> IP X0 (min.) IK 04 (min.)

Classificação de Influência externa

AD1 AD2 AD3 AD4 AD5 AD6 AD7 AD8

Índice de Protecção (Norma NP EN 60529)

IP X0 IP X1 IP X3 IP X4 IP X5 IP X6 IP X7 IP X8

Os índices de protecção para a presença de água correspondentes ao código de classificação de influência externa serão os seguintes:

Classificação de Influência externa

AE1 AE2 AE3 AE4

Índice de Protecção (Norma NP EN 60529)

IP 0X IP 3X IP 4X IP 5X OU IP 6X

Os índices de protecção para a presença de corpos sólidos correspondentes ao código de classificação de influência externa serão os seguintes:

AE5

IP 5X OU IP 6X AE6

IP 5X OU IP 6X

Classificação de Influência externa

AG1 AG2 AG3

Índice de Protecção (Norma NP EN 60529)

IK 2 IK 7 IK 8 A IK 10

O índice de protecção relativos a impactos mecânicos correspondentes ao código de classificação de influência externa serão os seguintes:

Classificação de Influência externa

AH1 AH2 AH3

Índice de Protecção (Norma NP EN 60529)

IK 2 IK 7 IK 8 A IK 10

O índice de protecção relativo a vibrações correspondentes ao código de classificação de influência externa serão os seguintes:

Projecto de Instalações Eléctricas

Planta das Instalações

(36)
(37)
(38)
(39)
(40)

Referências

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