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Eu,   Alcina   Da   Conceição   Almeida   de   García,   quem   subscreve,   Tradutor   Público   da  

República  Bolivariana  da  Venezuela  no  idioma  português  segundo  Título  publicado  na  

Gazeta   Oficial   Nº   39.968   de   data   19   de   Julho   de   2012   o   qual   foi   registado   na  

Repartição  Principal  do    Registo  Público  do  Distrito  Capital,    no  dia  26  de  Marzo  de  

2012  sob  o  número  52,  Folha  52,  Tomo  40,    e  inscrito  no  Julgado  Sexto  de  Municipio  

da  Circunscrição  Judicial  da  Área  Metropolitana  de  Caracas,  o  día  Onze  (11)  de  Abril  

de   2012,   CERTIFICO;   que   o   documento   anexo   que   me   foi   apresentado   para   a   sua  

tradução  vertido  ao  idioma  português  diz  textualmente  assim:    

O documento apenso apresentado à tradução consta de 06 páginas.---

REPÚBLICA BOLIVARIANA DA VENEZUELA. MINISTERIO DO PODER POPULAR PARA A AGRICULTURA E TERRAS. DESPACHO DO MINISTRO. DM / Nº 062-2012. CARACAS, 25 DE MAIO 2012.

Anos 202º e 153º

Por quanto, a pesca de tubarões na Venezuela, constitui uma atividade estratégica e social de grande relevância econômica que se realiza tradicionalmente em quase toda a extensão do mar jurisdicional da República Bolivariana da Venezuela, contribuindo na sua vez para incrementar a produção e a disponibilidade de alimento e ao sustento de numerosas das comunidades piscatórias, pelo que o aproveitamento desse recurso se deve realizar duma maneira responsável para assegurar a sua sustentabilidade no tempo;

Por quanto, o Estado deve tomar medidas de ordenação orientadas a regular as atividades de pesca com base a princípios que assegurem a participação, a conservação, o aproveitamento e, o manejo responsável e sustentável dos recursos hidrobiológicos, aplicando o critério de precaução fundamentado pela melhor evidência científica disponível; Por quanto, o recurso tubarão, possui características biológicas e ecológicas, entre as que destacam o seu crescimento lento, baixa fecundidade, maturidade sexual tardia e grande longevidade, que os fazem particularmente frágeis e vulneráveis à sobrepesca e o qual, pode induzir ao colapso das povoações;

Por quanto, as povoações de tubarões a nível global apresentam sinais de sobre exploração e os níveis de biomassa disponíveis no mar se têm reduzido drasticamente, o que conduziu a que varias espécies destes peixes se encontrem em risco de extinção ou em estado crítico;

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Por quanto, as áreas onde se realiza a reprodução e a posterior cria dos tubarões representam um espaço essencial para o ciclo de vida destes peixes, e que o Estado deve velar pela proteção de ditos sítios e a sua conservação a traves do ordenamento destes espaços e das atividades que exercem impactos negativos sobre eles;

Por quanto, as águas interiores e adjacentes aos Arquipélagos de Los Roques e de Las Aves (Barlavento e Sotavento), como até agora foi comprovado, as quais constituem áreas de reprodução e de criadeira essenciais para o ciclo de vida de varias espécies importantes de tubarões presentes no Mar Caribe;

Por quanto, os estudos científicos nacionais e internacionais de diversas organizações das quais Venezuela é membro ativo, indicam que as pescas de tubarões tem tido um impacto negativo nas suas povoações, devido a que durante o desenvolvimento destas atividades se capturam percentagens elevados de exemplares jovens ou sexualmente imaturos, afetando assim o processo natural de recrutamento, manutenção e recuperação das povoações;

Por quanto, no marco do Plano de Ação Internacional de Tubarões promovido pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), se procura assegurar a conservação, a ordenação de tubarões e seu aproveitamento sustentável, conduzindo aos Estados membros a sua aplicação, mediante princípios e procedimentos que melhorem o manejo dos tubarões;

Por quanto, no mercado internacional há uma grande demanda de barbatanas de tubarão, o qual tem dado lugar à pratica da batida de barbatanas e a qual tem demonstrado ser insustentável;

Por quanto, o conhecimento sobre o estado atual do recurso tubarão e os métodos empregados para a pesca são limitados, dificultando a sua ordenação devido à insuficiente informação científica disponível, principalmente sobre capturas, esforço de pesca, biologia e comercio;

Por quanto, é necessário estabelecer um ordenamento das pescas de tubarões a fim de minimizar a captura incidental, regular a prática da batida de barbatanas e proteger às espécies mais vulneráveis;

Por quanto, os objetivos do Convenio sobre Diversidade Biológica compreendem, entre outras coisas, a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável dos componentes e da participação justa e equitativa nos benefícios que se derivem da utilização dos recursos genéticos;

Por quanto, o tubarão oceânico (Carcharhinus longimanus) igual que o tubarão olhudo (Alopias superciliosus), e o tubarão bobo (Carcharhinus falciformis), se têm identificado como três das cinco espécies com o maior grau de risco numa avaliação ecológica realizada pelo Comitê Permanente de Investigação e Estadísticas da Comissão internacional para a Conservação do Atum do Atlântico (CICAA);

Por quanto, o tubarão branco (Carcharodon carcharias), o peregrino (Cetorhinus maximus), e a baleia (Rhincodon typus) estão protegidos pelo Apêndice II da Convenção sobre o Comercio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestre (CITES- ONU),

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do qual Venezuela é signatário, e em consequência o comercio internacional de produtos e subprodutos destas espécies está totalmente proibido;

Por quanto, as espécies de tubarões martelo como chifre comum (Sphyrna lewini) e o chifre cruz (Sphyrna zygaena) se encontram entre as espécies de tubarões onde existem maiores inquietudes em quanto à sua sustentabilidade, e dado que é difícil encontrar diferenças entre as espécies de peixes martelo, à exceção do chifre de coroa ou anão (Sphyrna tiburo) e, que o qual poderia pôr em perigo a sobrevivência dos exemplares capturados, devido à sua pouca resistência depois de ser capturado e embarcado;

De conformidade com o artigo 305 da Constituição da República Bolivariana da Venezuela; os numerais 1º e 27º do artigo 77 do Decreto com Rango, Valor e Força de Lei Orgânica da Administração Pública e de acordo com o artigo 16 da Lei Orgânica de Procedimentos Administrativos, em concordância com o estabelecido no numeral 2º do artigo 20 e numerais 3º e 5º do artigo 49 do Decreto com Rango, Valor e Força da Lei de Pesca e Aquicultura, este Despacho dita a seguinte:

RESOLUÇÃO MEDIANTE A QUAL SE DITAM AS NORMAS TECNICAS DO ORDENAMENTO PARA REGULAR A CAPTURA, INTERCAMBIO, DISTRIBUIÇÃO, COMERCIO E TRANSPORTE DE TUBARÕES.

Objeto Artigo 1. A presente Resolução tem por objeto regular a captura de tubarões por barcos

de bandeira nacional ou estrangeira em espaços aquáticos, baixo soberania ou jurisdição da República Bolivariana da Venezuela, e por barcos de bandeira nacional que operem em alto mar ou em águas baixo a regulação de convênios bilaterais e multilaterais, assim como o intercambio, distribuição, comercio e transporte de tubarões a nível nacional.

Definições Artigo 2. Aos efeitos da presente resolução se entenderá:

A. Tubarão ou tubarões: Peixes de esqueleto cartilaginoso pertencentes

taxonomicamente à Classe Elasmobranchii, incluindo as arraias, peixes cão e quimeras.

B. Batida de barbatanas : Prática que consiste no aproveitamento único das barbatanas

dos tubarões, com o subsequente descarto do corpo do animal ao mar.

C. Pesca incidental: Se entende por pesca incidental todos os recursos capturados que

não são objetivo da faina de pesca, sejam estes retidos ou não.

Proibições Artigo 3. Proíbe-se a prática da batida de barbatanas. Todos os tubarões que sejam

capturados deverão ser transportados e desembarcados com o corpo completo, isto inclui as barbatanas naturalmente aderidas ao seu corpo, assim como a cabeça e a respectiva mandíbula que permita a identificação adequada da espécie, se excetuam as vísceras.

Artigo 4. Proíbe-se a toda embarcação pesqueira ou de apoio pesqueiro, o transporte ou

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Artigo 5.. Proíbe-se a pesca de tubarões, excetuando as arraias, peixe cão e quimeras,

dentro dos limites do Arquipélago de Los Roques e o Arquipélago de Las Aves, correspondentes aos vértices das poligonais segundo dado da Rede Geodésica Venezuelana (REGVEN, definidos na seguinte tábua:

Arquipélago de Los Roques Arquipélago de Las Aves

Latitude (Norte) Longitude (Oeste) Latitude (Norte) Longitude (Oeste) 12º01’54,26” 67º00’40,47” 12º08’46,14” 67º46’18,14”

12º01’54,27” 66º28’51,47” 12º08’46,11” 67º19’49,08” 11º41’20,50” 67º00’40,45” 11º51’25,92” 67º46’18,12” 11º41’20,47” 66º28’51,50” 11º51’25,93” 67º19’49,07”

Figura 1. Polígonos correspondentes ao Arquipélago de Los Roques e ao Arquipélago de Las Aves assinaladas no artigo 5.

Artigo 6. Se estabelece uma quota máxima de captura incidental de cinco exemplares de

tubarões por barco pesqueiro, só para pescadores com residência permanente nas áreas mencionadas no artigo 5.

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Artigo 7. Proíbe-se, a todo barco pesqueiro a captura, intercambio, distribuição, comercio

e transporte do tubarão olhudo (Alopias superciliosus) ,tubarão oceânico (Charcharinus

longimanus).

Artigo 8. Proíbe-se, a todo barco pesqueiro industrial, a captura, intercambio, distribuição,

comercio e transporte do tubarão bobo (Carcharhinus falciformis), assim como das espécies pertencentes à família Sphyrnidae (tubarões martelo ou chifres).

Intercambio, distribuição e comercio Artigo 9. Toda pessoa natural ou jurídica, que transporte, armazene ou comercialize

barbatanas frescas, congeladas, secas, salgadas ou processadas de qualquer espécie de tubarão deve apresentar certificação da origem ou guia de mobilização das mesmas, aprovado pelo Instituto Socialista da Pesca e Aquicultura, que demonstre a sua legal procedência.

Artigo 10. Estabelece-se um peso neto máximo de exportação anual de sete (7)

toneladas, fixadas segundo o pro médio nacional de exportação dos últimos cinco (5) anos de barbatanas de tubarão, correspondente aos revistos oficiais durante o período 2007 ao 2011, para o qual deverá contar com a licença emitida pelo Instituto Socialista da Pesca e Aquicultura, além de apresentar o certificado de origem que demonstre a sua legal procedência.

Artigo 11. Proíbe-se, a exportação de qualquer parte ou carcaça inteira das espécies de

tubarão bobo (Carcharhinus falciformis), assim como das espécies pertencentes à família Sphyrnidae (tubarões martelo ou chifres).

Informe de Captura e Desembarque Artigo 12. O capitão ou armador do barco pesqueiro que capture de maneira dirigida ou

incidental qualquer espécie do recurso tubarão deverá anotar na caixa da bússola ou caderno de pesca, segundo corresponda, os dados correspondentes à pesca de dito recurso, os quais deverão ser consignados perante o Instituto Socialista da Pesca e Aquicultura, dentro dos cinco (5) dias logo de finalizada cada viagem ou campanha de pesca.

Observadores

Artigo 13. O Instituto Socialista da Pesca e Aquicultura poderá designar observadores

científicos devidamente autorizados a bordo dos barcos pesqueiros, segundo a cobertura estabelecida, pertencentes à frota pesqueira (industriais e artesanais), que capturam tubarões duma maneira dirigida ou incidental, com a finalidade de recolher informação biológica, pesqueira tais como: estimado dos descartes (vivos e mortos), entre outros, ademais de realizar trabalhos de investigação biológica pesqueira.

Pesca Científica Artigo 14. Qualquer pessoa natural ou jurídica, nacional ou estrangeira interessada em

praticar a pesca científica de exemplares das espécies de tubarão, deverá solicitar a respectiva licença de pesca perante o Instituto Socialista da Pesca e Aquicultura, conforme

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o prevê o Decreto com Rango, Valor e Força da Lei de Pesca e Aquicultura, de conformidade ao contemplado no artigo 3 da presente Resolução.

Sanções

Artigo 15. Qualquer contravenção às disposições contidas na presente Resolução, será

sancionada conforme ao previsto no Decreto com Rango, Valor e Força da Lei de Pesca e Aquicultura. Nas áreas Baixo Regime de Administração Especial (ABRAE), as infrações se sancionarão de conformidade com as leis que regem a matéria.

Disposição final única

Artigo 16. A presente Resolução entrará em vigor a partir da sua publicação na Gazeta

Oficial da República Bolivariana da Venezuela.

Comunique-se e publique-se Pelo Executivo Nacional,

ELIAS JAUA MILANO Ministro (E) do Poder Popular para a Agricultura e Terras

É tradução fiel do original anexo, redatado em idioma português, que faço a petição da

parte interessada, em fe da qual assino e carimbo a presente, em Caracas, hoje quinze

(15) de Setembro de 2012.---

_____________________________

Alcina Da Conceição Almeida de García Intérprete Público C.I. 3.182.211

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