1
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
ESSE CURSO FOI CRIADO E É
PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO
2
3 _A Evolução da Administração (Abordagens)
_Teorias da Administração
Bem Vindo ao Curso!
A EVOLUÇÃO DA
1-4
A EVOLUÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO
A Administração, seus conceitos e técnicas sempre foram
utilizados, seja consciente ou inconscientemente, nas civilizações antigas da Babilônia, do Egito, na Grécia, Roma, na China.
A Revolução Industrial ocorrida na Europa no século XVIII-XIX, por volta de 1700 a 1850, substituiu a produção manual pela
5
A EVOLUÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO
No fim do século XIX, porém, com a expansão do transporte (estrada de ferro) e das comunicações (telégrafo, telefone e correios), com o desenvolvimento
das fábricas mecanizadas, as organizações se tornaram maiores e ficou evidente a necessidade de se ter uma
6
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Administração Científica de Frederick Taylor (1856 – 1915) - EUA
As ideias de Taylor se tornaram conhecidas como o Movimento da Administração Científica, uma
abordagem administrativa que defendia o
aumento da produção, ao mesmo tempo em que melhorava as condições de trabalho e
7
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Administração Científica de Frederick Taylor (1856 – 1915) - EUA
Taylor desenvolveu melhores métodos de trabalho (Estudo de Tempos e Movimentos, Programa de Incentivo ao Trabalhador, como
participação nos lucros da empresa pelo aumento da produtividade) para permitir aos
8
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Administração Industrial de Henri Fayol (1841 – 1925) - França
Enquanto o movimento de administração científica de Taylor estava sendo estudado, elogiado, criticado e se desenvolvendo nos Estados Unidos, Henri Fayol estava
revolucionando o pensamento administrativo, na França, com seus estudos e obras, onde desenvolveu
princípios que poderiam ser aplicados em toda e qualquer organização, até nas empresas atuais.
9
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Administração Industrial de Henri Fayol (1841 – 1925) - França
Esses princípios focalizam o processo de administração relativo ao estabelecimento de objetivos e planejamento, organização, comando, coordenação e controle de atividades, de tal forma que
os objetivos organizacionais sejam atingidos. Fayol foi o
contribuinte mais famoso da Europa no campo da teoria e prática da administração até a metade do século XX (1950).
10
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
Fayol desenvolveu 14 princípios gerais de administração que se aplicam a todos os tipos de organização. Eram considerados
flexíveis e capazes de ir ao encontro das necessidades administrativas se usados com inteligência, experiência,
capacidade de tomar decisões e senso de proporção.
11
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
1. Divisão do Trabalho: Executando somente uma parte da tarefa, um trabalhador pode produzir mais e melhor com o mesmo esforço. A especialização é a maneira mais eficiente de usar o esforço humano.
2. Autoridade e Responsabilidade: Autoridade é o direito de dar ordens e conseguir obediência. Responsabilidade é uma consequência de autoridade.
12
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
3. Disciplina: É necessário haver obediência às regras da organização. A melhor maneira de ter bons chefes e regras justas e claras, e bons acordos, é aplicar as sanções com justiça.
4. Unidade de Comando: Deve haver somente um chefe para cada empregado.
13
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
5. Unidade de Direção: Todas as unidades da organização devem seguir em direção aos mesmos objetivos através de um esforço coordenado.
6. Subordinação do interesse individual ao geral: Os interesses da organização devem ter prioridade sobre os interesses dos empregados.
14
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
7. Remuneração dos empregados: O salário e a compensação para os empregados devem ser justos, tanto para os empregados como para a organização.
8. Centralização: Deve haver um equilíbrio entre o envolvimento do empregado, através da descentralização, e a autoridade final do administrador, através da centralização.
15
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
9. Hierarquia: As organizações devem ter uma via de autoridade e comunicação, que vem do alto até os níveis mais baixos e deve ser seguida pelos administradores e pelos subordinados.
10. Ordem: Pessoas e materiais devem estar em lugares adequados e no tempo certo para o máximo de eficiência, isto é, um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
16
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
11. Equidade: É necessário bom senso e experiência para assegurar um tratamento justo a todos os empregados, os quais devem ser tratados da mesma forma.
12. Estabilidade de Pessoal: A rotatividade de mão-de-obra deve ser diminuída, para manter a eficiência da organização.
17
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
13. Iniciativa: Os empregados devem ser encorajados a desenvolver e implementar planos de melhorias.
14. Espírito de Grupo: A administração deve promover um espírito de unidade e harmonia entre os empregados, para um trabalho em grupo.
18
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
COMPARAÇÃO ENTRE AS CONTRIBUIÇÕES DE TAYLOR E FAYOL
Pontos em Comum: O conceito da “universalidade
da administração”, apesar de eles partirem de
polos opostos da hierarquia organizacional. A
contribuição principal de Taylor para o campo da teoria da administração foi a ênfase dada à análise racional dos problemas, porém pouco contribuiu para os princípios específicos de administração que foram demonstrados por Fayol..
19
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM CIENTÍFICA
A abordagem científica trouxe muitos benefícios e pode ainda ser aplicada em determinados tipos de trabalho, como: quando o tempo é um fator crítico na realização da
tarefa; quando o número de pessoas envolvidas é grande em relação ao espaço disponível; em condições de tensão
ou quando está envolvida uma questão de sobrevivência (por causa do tipo de estrutura autoritária).
20
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL
Abordagem da administração que deu ênfase ao tratamento favorável aos empregados, em vez de só
focalizar seu desempenho ou produtividade.
A abordagem comportamental é também denominada orgânica ou humanística.
21
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM CONTEMPORÂNEA
É uma abordagem híbrida ou síntese das abordagens científica e comportamental.
22
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM QUANTITATIVA
Técnicas de tomadas de decisões que se utilizam de modelos matemáticos (pesquisa operacional) e comumente exige o uso
de computador. Podem ser usadas para ajudar os administradores a solucionar problemas numa grande variedade de situações administrativas, incluindo tomada de
23
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM SISTÊMICA
Integra todas as funções da administração, constituindo um complexo organizado de ambientes, recursos e atividades.
Trata-se basicamente do conceito de Sistemas que aprendemos no começo deste curso.
24
TEORIAS DA
25
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
A história teve como início na segunda metade do século XIX (1850 em diante) e pode ser resumida em cinco fases distintas:
1a Fase: ênfase nas tarefas;
2a Fase: ênfase na estrutura organizacional; 3a Fase: ênfase nas pessoas;
4a Fase: ênfase na tecnologia; 5a Fase: ênfase no ambiente.
26
É a abordagem típica da Escola da Administração Científica de Taylor que abordamos há pouco. Esta escola foi denominada de Científica porque aplicava métodos da ciência aos problemas da administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Os
principais métodos científicos aplicados aos problemas da administração foram: a observação e a mensuração.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
27
Antes de Taylor, a escolha do método de trabalho era do próprio empregado, que se baseava na sua própria experiência pessoal anterior para definir como iria realizar as suas tarefas.
Consequências:
- havia uma enorme disparidade de métodos de trabalho; - dificultava a supervisão, o controle;
- dificultava a padronização de máquinas e ferramentas de trabalho.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
28
Taylor, então, tirou o direito de escolher a sua maneira pessoal de executar a tarefa, impondo-lhe um método planejado e
estudado por um profissional especializado. A esse tipo de organização, denominou-se “Organização Racional do Trabalho”, na qual se procurava encontrar o método mais
racional (the best way) para tornar o operário mais eficiente. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
29
A técnica para se chegar ao método racional era o Estudo de
Tempos e Movimentos: basicamente, as atividades mais
complexas deveriam ser subdivididas em atividades mais simples e estas em movimentos elementares para facilitar sua
racionalização e padronização. Por fim, através deste estudo, Taylor conseguia definir o tempo-padrão para execução de
determinadas tarefas e padrões de produção.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
30
É a fase em que administrar é, sobretudo, planejar e organizar a estrutura das unidades e de cargos que compõem a
empresa, e dirigir e controlar as suas atividades. A eficiência da empresa é muito mais que a soma da eficiência dos seus operários; essa eficiência deve ser obtida através da
racionalidade, isto é, da adequação dos meios (unidades e cargos) aos fins que se deseja alcançar.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
31
São 3 as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional:
· a Teoria Clássica de Fayol;
· a Teoria da Burocracia de Weber; · a Teoria Estruturalista.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
32
A Teoria Clássica de Fayol:
Toda empresa possui 6 funções básicas, a saber:
1. Funções Técnicas: produção de bens e serviços da empresa. 2. Funções Comerciais: compra, venda e permuta.
3. Funções Financeiras: procura e gerência de capitais.
4. Funções de Segurança: proteção e preservação de bens e pessoas.
5. Funções Contábeis: inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. 6. Funções Administrativas: integração e sincronia das 5 outras funções acima.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista33
A Teoria Burocrática de Weber:
Burocracia, para Weber, significa o tipo de organização onde a racionalidade ou eficiência atinge o seu grau mais elevado. Weber enumerou algumas características de uma organização ideal do ponto de vista da burocracia:
1. Formalização: todas as atividades de uma organização devem estar definidas
por escrito (rotinas e procedimentos) e a organização deve operar de acordo com um conjunto de leis ou regras (regulamentos, regimento interno, estatutos, etc.).
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista34
A Teoria Burocrática de Weber:
2. Divisão do Trabalho: cada empregado tem um cargo com um conjunto de
atribuições, deveres e responsabilidades oficiais e delimitados.
3. Princípio da Hierarquia: a burocracia se baseia em uma hierarquia bem
definida de autoridade. Cada empregado recebe ordens que guiam suas ações. Cada função mais baixa está sob controle e supervisão da mais alta. Cada funcionário tem apenas um único chefe. Daí forma-se a estrutura piramidal da burocracia.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
35
A Teoria Burocrática de Weber:
4. Impessoalidade: o funcionário ideal desempenha com imparcialidade no
relacionamento com outros ocupantes de cargos.
5. Competência Técnica: a seleção e a promoção dos empregados é baseada na
competência técnica e qualificação profissional dos candidatos e não em preferências pessoais. Daí a utilização de testes e concursos para preenchimento de cargos ou promoções.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
36
A Teoria Burocrática de Weber:
E, por fim;
6. Profissionalização do funcionário: os funcionários da burocracia são
profissionais, pois são especialistas em face da divisão do trabalho; são assalariados de acordo com suas funções ou posição hierárquica; seus cargos constituem a sua principal atividade dentro da organização; são nomeados pelo seu superior imediato; seus mandatos são por tempo indeterminado e seguem carreiras dentro da organização.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
37
A Teoria Estruturalista:
É a terceira abordagem relacionada à estrutura organizacional, que se desenvolveu a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático, considerado um modelo típico de sistema fechado, altamente mecanicista, ou seja, voltado essencialmente à ideia de máquina, tarefas realizadas mecanicamente.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
38
A Teoria Estruturalista:
Os estruturalistas reconheceram a existência do conflito dentro das organizações; as tensões inevitáveis (que podem ser reduzidas, mas não eliminadas):
a) entre as necessidades da organização e as necessidades de seu pessoal; b) entre a racionalidade e a irracionalidade;
c) entre a disciplina e a autonomia; d) entre relações formais e informais.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista39
É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. É a chamada abordagem humanística, podendo ser desdobrada em duas escolas ou teorias:
Escola das Relações Humanas e a Teoria Comportamental. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
40
Escola das Relações Humanas:
A Escola das Relações Humanas desenvolveu seus conceitos a partir da Psicologia e Sociologia Industrial tais como: organização informal, motivação, incentivos sociais, dinâmica de grupo, comunicação, liderança, etc. abordagem voltada para os aspectos psicológicos e sociológicos da organização. Os planos de incentivo salarial foram substituídos pelo incentivo social e simbólico.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
3a Fase: Ênfase nas Pessoas
Escola das Relações Humanas - Teoria Comportamental41
Escola das Relações Humanas:
O homem, segundo essa escola, é motivado basicamente por recompensas sociais e simbólicas porque as necessidades psicológicas do ser humano são mais importantes do que a necessidade de ganhar mais dinheiro. Um dos principais objetivos do movimento humanista foi quebrar o excessivo controle hierárquico e incentivar a espontaneidade dos trabalhadores.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
3a Fase: Ênfase nas Pessoas
Escola das Relações Humanas - Teoria Comportamental42
Teoria Comportamental:
A segunda abordagem humanística é denominada Teoria Comportamental ou Escola do Comportamento Organizacional. Surgiu com um livro de Herbert A. Simon, publicado em 1947, onde o autor desenvolveu uma teoria das decisões, salientando que a decisão é muito mais importante que a execução que a sucede.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
3a Fase: Ênfase nas Pessoas
Escola das Relações Humanas - Teoria Comportamental43
Teoria Comportamental:
A partir daí, as empresas são visualizadas como sistemas de decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos diante das situações com que se deparam. A abordagem comportamental mantém a tradição de deixar os aspectos estruturais em segundo plano, para se dedicar completamente aos aspectos comportamentais.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
3a Fase: Ênfase nas Pessoas
Escola das Relações Humanas - Teoria Comportamental44
É a fase em que administrar é lidar com a tecnologia, a fim de extrair dela a máxima eficiência possível. Com o advento da cibernética, da mecanização, da automação, da computação e, mais recentemente, da robotização, a tecnologia colocada à serviço da empresa, passou a moldar a sua estrutura e a condicionar o seu funcionamento.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
45
É a fase em que administrar é, principalmente, lidar com as demandas do ambiente e obter o máximo de eficácia da empresa. Essa fase defende que as empresas bem-sucedidas são aquelas que conseguem adaptar-se rápida e adequadamente às demandas ambientais.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
46 _O que é Administração
_O Papel do Administrador _Habilidades do Administrador
Bem Vindo ao Curso!
O PAPEL DO
2-47
O QUE É ADMINISTRAÇÃO
Administração é o ato de gerenciar pessoas e recursos a fim de alcançar objetivos definidos. É uma palavra com origem no Latim do latim ad (direção, tendência para) e
48
O QUE É ADMINISTRAÇÃO
A administração é pertinente a todo o tipo de
empreendimento humano que reúne, em uma única organização, pessoas com diferentes saberes e habilidades,
sejam vinculadas às instituições com fins lucrativos (empresas capitalistas) ou não (ONG’s, por exemplo).
49
O QUE É ADMINISTRAÇÃO
A administração também é presente em nossas vidas pessoais uma vez que gerenciamos nosso horário de acordar e dormir, os
alimentos que consumimos, o dinheiro que podemos gastar e cumprimos compromissos. Mas este não é o foco deste curso.
O importante agora é sabermos que a administração está em todo os lugares e que todos nós, empresários ou não,
50
O QUE É ADMINISTRAÇÃO
Uma das definições mais utilizadas é de que a
Administração é o processo de
planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim
51
O QUE É ADMINISTRAÇÃO
Estes recursos citados anteriormente, podem ser entendidos como recursos Humanos, Materiais, Tecnológicos, Financeiros
e, em uma concepção mais moderna, utilizam o recurso da
52
PRINCIPAIS RECURSOS
RECURSOS HUMANOS - representam todas as pessoas (bem
como as suas qualificações e capacidades) que colaboram com a organização contribuindo para seu principal objetivo;
RECURSOS MATERIAIS E TECNOLÓGICOS - incluem os
equipamentos e utensílios utilizados pela organização, as
instalações fabris e administrativas, as tecnologias e processos utilizadas na produção e na gestão, entre outros;
53
PRINCIPAIS RECURSOS
RECURSOS FINANCEIROS - representam os meios monetários
detidos pela organização (ou a capacidade de os obter) e que podem ser utilizados no financiamento da atividade corrente ou na realização de novos investimentos;
IMAGEM DA EMPRESA PERANTE CONSUMIDORES
-representa o posicionamento da organização e das suas
marcas, ou seja, aquilo que os consumidores pensam dos bens ou serviços produzidos e da própria organização.
54
O PAPEL DO ADMINISTRADOR
A forma como as organizações são administradas é que vai determinar se conseguirão utilizar eficazmente os
seus recursos para atingir os objetivos propostos.
Por isso, o papel do administrador tem um forte impacto sobre o desempenho das organizações.
55
O PAPEL DO ADMINISTRADOR
Basicamente, o administrador deve:• Dar maior ênfase ao elemento humano na organização.
• Focalizar a atenção nos resultados a serem alcançados, isto é, nos objetivos em vez de nas atividades.
• Incluir o conceito de que a realização dos objetivos
pessoais de seus membros deve ser integrada à realização dos objetivos organizacionais.
56
O PAPEL DO ADMINISTRADOR
Ser administrador é liderar, incentivar, tomar decisões e principalmente saber trabalhar em equipe.
A área de Administração é uma das profissões que mais cresceram no Brasil nos últimos anos devido à relevância de
atuação desses profissionais nas instituições, e o administrador moderno, normalmente, possui habilidades alargadas para atuação em diversas áreas.
57
HABILIDADES
DO ADMINISTRADOR
As principais funções administrativas envolvem negociação, tomada de decisões, estabelecimento de metas, identificação e resolução de problemas, liderança
de pessoas, organização de recursos materiais, financeiros, humanos e mercadológicos.
58
HABILIDADES
DO ADMINISTRADOR
O conhecimento técnico da Administração é
importantíssimo, básico e indispensável, mas depende, sobretudo, da personalidade e do modo de agir do administrador, ou seja, depende de suas habilidades.
59
HABILIDADES
DO ADMINISTRADOR
Para executar seus papéis e buscar as melhores maneiras de administrar, o administrador deve desenvolver e fazer uso
de várias habilidades. Existem três grandes habilidades:
Técnicas, Humanas e Conceituais.
Para desenvolver bem seu trabalho, o Administrador precisar dominar essas três habilidades e dosá-las
60
HABILIDADES
TÉCNICAS
Consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas
tarefas específicas, através de sua instrução, experiência e educação.
61
HABILIDADES
TÉCNICAS
Esta habilidade tem ligação direta com o conhecimento tácito, ou seja, conhecimento adquirido ao longo da vida, onde é
dificilmente formalizado e explicado para outra pessoa. A palavra ‘tácito’ vem do latim tacitus que significa "não expresso
por palavras". Isto se deve ao fato que lidamos com algo subjetivo, não mensurável, quase impossível de se ensinar, de
62
HABILIDADES
TÉCNICAS
Este tipo de conhecimento parece ser mais valioso devido a sua difícil captura, seu registro e sua divulgação, exatamente por ele estar ligado às pessoas. É o que algumas pessoas chamam de
63
HABILIDADES
HUMANAS
Consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar
com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e
64
HABILIDADES
HUMANAS
A habilidade humana consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e
motivações e liderar grupos de pessoas.
Habilidades humanas são imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional que veremos logo neste curso.
65
HABILIDADES
CONCEITUAIS
Consiste na habilidade para compreender as complexidades da organização global e o ajustamento do comportamento da pessoa dentro da organização.66
HABILIDADES
CONCEITUAIS
Trata-se das habilidades necessárias ao proprietário, presidente de uma empresa.
São essas habilidades que mantêm a visão da organização como um todo, influenciando
diretamente no direcionamento e na Administração da empresa e suas respectivas áreas funcionais.
67 _Marketing e Publicidade _Logística _Finanças _Vendas _Recursos Humanos _Contabilidade
ÁREAS FUNCIONAIS
DA EMPRESA
3
68
ÁREAS FUNCIONAIS
DA EMPRESA
As áreas normalmente encontradas em uma empresa são:
Marketing e Publicidade, Logística, Finanças, Vendas, Recursos Humanos e Contabilidade.
69
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Possuem significados diferentes, porém se completam.
O Marketing objetiva aspectos como a análise de tendências de mercado, necessidades e características dos consumidores, viabilidade de implantação de novos produtos e etc., enquanto
a publicidade colabora para o desenvolvimento de estratégias para melhor apresentar um produto ou uma ideia e convencer
70
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
O Marketing justifica sua existência na diversidade de necessidades e desejos do
ser humano. Uma necessidade nasce de um sentimento de carência: as pessoas têm fome ou sede e precisam comer ou
beber, têm frio e necessitam de roupa para se cobrirem, têm vontade de saber e
71
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Assim, o Marketing pode ser definido como:
“Processo econômico e social que se destina a satisfazer as necessidades de um grupo social através de atividades de produção e troca de produtos”.
72
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Já a publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão
pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços.
O publicitário pesquisa o perfil do público-alvo, levantando dados como idade, condição socioeconômica, escolaridade, costumes e
hábitos de consumo, afim de criar campanhas publicitárias para melhor “atingi-las”. Após a campanha, faz novas pesquisas para
73
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Um dos pontos-chave da boa
publicidade é a escolha e abordagem aos meios de comunicação mais adequados à campanha, como por
exemplo: outdoors, anúncios de jornais e revistas, comerciais de rádio
74
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Um dado interessante é de que o Brasil é campeão
mundial no tempo gasto navegando na internet.
De acordo com o Net Insight, estudo do IBOPE Media, o tempo mensal gasto por cada usuário brasileiro na
web é de 43 horas e 57 minutos, em média.
75
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Por fim, a Publicidade pode ser definida como:
“Elaboração de estratégias e campanhas, visando obter impactos positivos na relação de empresas com a sociedade e consumidores”.
76
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(LOGÍSTICA)
É a área da administração que cuida do transporte e armazenamento das mercadorias. Pode estar
ampliada também como área responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a
77
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(LOGÍSTICA)
É a área da administração que cuida do transporte e
armazenamento das mercadorias. É a área responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a
78
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(LOGÍSTICA)
A Logística é uma das áreas com maiores campos de estudo de toda a administração, pois envolve assuntos gerenciais relacionados às vantagens competitivas que podem oferecer,
como por exemplo, estudos sobre custos de armazenagem, tempo de entrega, tempo de reposição de materiais etc.
79
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(LOGÍSTICA)
Assim, a Logística pode ser definida como:
"Logística é o ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da distribuição de produtos, armazenagem e circulação dos mesmos”.
80
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(FINANÇAS)
É o estudo da aplicação do dinheiro e ativos, o gerenciamento e controle desses ativos, e a análise e
gerenciamento de riscos de projetos.
A Área financeira é responsável por recebimentos,
pagamentos, cobranças, aplicações sendo que muitos desses serviços poderão ser feitos por terceiros, como, por exemplo,
81
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(FINANÇAS)
De forma analítica, a área de finanças faz parte do controle dos recursos para compras e aquisições. Além do gerenciamento da
própria existência da empresa e suas respectivas áreas, essa área auxilia na tomada de decisão do administrador uma vez
82
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(FINANÇAS)
Assim, podemos definir a área de finanças como:
“Ramo da gestão que atua no planejamento financeiro, na organização, na direção, na captação e nos investimentos de recursos de uma empresa, seja de pequeno, médio ou grande
83
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(VENDAS)
Em uma empresa, a área de Vendas é, de certa forma, a mais importância para o sucesso do negócio. É através deste setor que a empresa pode saber por que, quando
e o que os clientes compram, quais são os clientes de maior valor, entre outras informações relevantes.
84
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(VENDAS)
O vendedor desta área funciona como uma ponte entre a organização e seu cliente. Para muitos clientes, o
vendedor é a organização e, por essa razão, deve ser
dada importância à estruturação da força de vendas, assim como objetivos e estratégias bem traçadas como
um atendimento impecável e conhecimento sobre os produtos e/ou serviços oferecidos pela empresa.
85
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(VENDAS)
O moderno profissional de vendas deve ter amplo conjunto de habilidades que atendem a produtividade e eficácia que o mercado exige. Trata-se de alguém com
uma preocupação ética, que não quer vender apenas uma vez, mas que tenha um grande poder de criar e manter relacionamentos duradouros com os clientes.
86
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(VENDAS)
O objetivo principal da área de vendas é trazer o lucro para a empresa, entretanto, esta talvez seja a área da
empresa mais difícil do administrador desenvolver. Gerenciar e liderar pessoas são coisas muito difíceis,
pois cada membro da equipe de vendas possuirá
87
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(VENDAS)
Podemos definir a área de vendas como:
“Ramo da gestão que gerencia a comunicação direta ou indireta com cliente. Essa área deve expor como seus
produtos ou serviços servem às necessidades e desejos de um ou mais clientes potenciais”.
88
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(RECURSOS HUMANOS)
A área de Recursos Humanos (RH) é responsável por melhorar o resultado da empresa, através do recurso de “pessoas”.
Ou seja, fazer com que atendam as necessidades dos acionistas (lucro/produtividade) e consumidores (atendimento/resolução de
problemas, etc.) através do conhecimento, do trabalho e da atitude das pessoas que foram ou serão futuramente contratadas
89
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(RECURSOS HUMANOS)
Por isso, em cada empresa, o RH é responsável por uma série de atividades e processos, que faz com
que as pessoas alcancem as metas e objetivos propostos através de um tipo de comportamento,
90
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(RECURSOS HUMANOS)
A área de RH auxilia em todas as atividades da empresa que impactam no comportamento e atitude
das pessoas: estrutura organizacional, promoção, desligamento, pagamento de salários, comunicação interna, feedback, liderança, reestruturações, gestão
91
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(RECURSOS HUMANOS)
Assim, podemos definir a área de Recursos Humanos como:
“Ramo da gestão responsável pelo desenvolvimento e gerenciamento de planos de carreira nas empresas,
elaboração de planos táticos e operacionais de estrutura e recrutamento, seleção, avaliação e treinamento de pessoal”.
92
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(CONTABILIDADE)
Sabemos que todo empresário necessita de informações para a tomada de decisões, logo, somente a
contabilidade oferece dados formais e científicos que permitem atender a essa necessidade.
A contabilidade é o suporte para análises que exijam perícias contábeis, levantamentos patrimoniais em
93
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(CONTABILIDADE)
A contabilidade é a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. Ela também registra os atos e fatos contábeis de uma pessoa física e
94
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(CONTABILIDADE)
Trata-se de um processo que consiste em identificar, medir e comunicar informações relativas a atos e fatos da administração econômica, permitindo julgamento e
95
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(CONTABILIDADE)
Assim, podemos definir a área de Contabilidade como:
“Ramo da gestão que controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. Ela também registra os atos e fatos contábeis de uma pessoa física
96 _Nível Operacional
_Nível Tático
_Nível Estratégico
97
HIERARQUIA
Em termos gerais, o conceito de hierarquia designa uma
forma de organização de diversos elementos de um determinado sistema, em que cada um deles é
subordinado do elemento que lhe está imediatamente acima (exceto, obviamente, o primeiro que não é
98
HIERARQUIA
Logo, o conceito de hierarquia é aplicado à gestão das organizações para designar a cadeia de comando que se inicia nos gestores de topo e segue até aos trabalhadores
não-gestores, passando sucessivamente por todos os níveis da estrutura organizacional.
99
HIERARQUIA
É através da hierarquia que se estabelecem as relações de autoridade formal entre superiores e subordinados e que é definida a estrutura organizacional em qualquer empresa.
100
HIERARQUIA
Nas empresas, nos dias modernos, deixou-se de lado o "poder sobre" e passaram a experimentar o "poder com" (partilhado). Hoje, qualquer empresa opta por ser flexível
e “parceira” de seu funcionário, o que na maioria das vezes evita problema jurídicos com ele, além de aumentar sua produtividade. Manteve a essência da antiguidade, da
nascença das primeiras hierarquias, porém, com novos ideais, novas estratégias.
101
HIERARQUIA
Uma das mais antigas hierarquias existentes é a militar. Acredita-se que esta sociedade surgiu na Grécia Antiga.
O maior exemplo deste fenômeno foi Esparta, onde todos os guerreiros eram treinados e organizados para que obedecessem as ordens de Leônidas. A ideia deu certo, e passou a ser exportada para o mundo todo.
102
HIERARQUIA
Muito tempo depois, ao chegar ao Brasil (que nem tinha Exército na época), foi usado para organizar a Guarda
Nacional, o primeiro pseudo-exército brasileiro.
No Brasil, a constituição prevê que o Presidente da República exerce o comando supremo das Forças Armadas.
103
HIERARQUIA
Muito tempo depois, ao chegar ao Brasil (que nem tinha
Exército na época), foi usado para organizar a Guarda Nacional,
o primeiro pseudo-exército brasileiro.
No Brasil, a constituição prevê que o Presidente da República exerce o comando supremo das Forças Armadas.
104
HIERARQUIA
Exemplo da hierarquia máxima das Forças Armadas Brasileiras:
EXÉRCITO BRASILEIRO: Marechal,
General do Exército, General de Divisão e General de Brigada.
105
HIERARQUIA
Exemplo da hierarquia máxima das Forças Armadas Brasileiras:
MARINHA DO BRASIL: Almirante,
Almirante de Esquadra, Vice-Almirante e Contra-Vice-Almirante.
106
HIERARQUIA
Exemplo da hierarquia máxima das Forças Armadas Brasileiras:
FORÇA AÉREA BRASILEIRA: Marechal
do Ar, Tenente-Brigadeiro, Major-Brigadeiro e Major-Brigadeiro.
107
HIERARQUIA
Já no âmbito empresarial, as empresas geralmente possuem uma hierarquia baseada em divisões de departamentos,
aonde cada qual possui sua especialidade e em uma
108
HIERARQUIA
Como já sabemos, hierarquia divide a organização em
camadas, escalas ou níveis de autoridade, tendo os superiores autoridade sobre os inferiores. Em função da divisão e da
especialização do trabalho e da hierarquia, pode-se, conceitualmente, dividir a organização em três níveis:
109
NÍVEL OPERACIONAL
No nível operacional, os administradores estão focados no curto prazo e em
tarefas específicas, como a produção de bens e serviços. Os trabalhadores de nível
operacional, também conhecidos como “chão de fábrica”, são quem executam as
110
NÍVEL OPERACIONAL
Os profissionais desse nível requerem um nível de informação inferior às demais camadas, por
lidarem com atividades mais superficiais.
Para cumprir a estratégia, é necessário que pessoas coloquem a “mão na massa”. E este nível é o
111
NÍVEL OPERACIONAL
Seus membros possuem a necessidade de tomarem
decisões, porém de baixo impacto no resultado da empresa. Trabalham com um nível de detalhamento maior e estão
atentos a simples informações, como quantos produtos foram produzidos em um dia de trabalho. Nem sempre é composto por pessoas que tem nível superior e são onde
112
NÍVEL TÁTICO
Já para estar no nível tático, é necessário que se tenha uma boa formação, pois nele são exigidos conhecimentos mais avançados. Seus membros são
113
NÍVEL TÁTICO
São compostos por gerentes, coordenadores e funções semelhantes.
Eles têm como objetivo desdobrar a estratégia em suas áreas, com eficiência e eficácia, buscando as metas já
114
NÍVEL TÁTICO
O planejamento é de médio prazo e suas decisões também não causam grandes impactos para a empresa, mas contribuem para que futuramente ela
colha ou não bons resultados.
Composto, geralmente, por pessoas com nível superior, apresentam salários satisfatórios, mas que
115
NÍVEL ESTRATÉGICO
É ocupado por profissionais de grande
capacidade, muitas vezes pelos donos ou por sócios acionistas. Em função disso, é o
setor onde encontramos os melhores salários, no entanto, cargos tão
importantes como esses, refletem uma carga de responsabilidade muito maior.
116
NÍVEL ESTRATÉGICO
Os membros desse nível devem ter uma visão muito boa não só da empresa que eles trabalham,
mas do mercado como um todo.
Eles devem identificar tendências, prever as incertezas do mercado e tomar decisões cruciais
para o futuro da empresa, pois suas estratégias definem o rumo que a organização irá tomar.
117
NÍVEL ESTRATÉGICO
Os gestores da alta cúpula (presidentes, diretores, etc.) decidem os temas que afetam a organização de modo
global. As tendências mais importantes na regulação governamental, o comportamento dos concorrentes, a
mudança nos costumes dos consumidores, o clima e a cultura organizacional, bem como as estratégias e políticas da organização são alguns dos temas que são
118 _O que é Liderança
_Liderança na Organização _O Chefe e o Líder
“A liderança é a capacidade de conseguir que as pessoas façam o que não querem fazer e gostem de o fazer”.
(Harry Truman)
“Líder é aquele que vê mais que os outros, além dos outros e antes que os outros”.
(Leroy Eims)
119
A liderança é de certa forma um tipo de poder pessoal.
Através da liderança uma pessoa influencia outras pessoas em função dos relacionamentos já existentes. Esta influência tem
por objetivo modificar ou provocar o comportamento do outro, de maneira intencional. Por sua vez, este
comportamento tem como base o respeito e a confiança que o liderado terá pelo líder, ou seja, o respeito entre os mais
diversos níveis hierárquicos da empresa.
O QUE É LIDERANÇA?
Em uma organização, a liderança é um tema de fundamental importância, pois está relacionado com o sucesso ou o fracasso,
com conseguir ou não atingir os objetivos definidos.
Vimos que o administrador é responsável pelos recursos
organizacionais e por funções como planejar, organizar, dirigir e controlar a organização no sentido de alcançar objetivos e a
liderança é um diferencial que ele deve ter para potencializar esses resultados administrativos.
LIDERANÇA NA ORGANIZAÇÃO
A rigor, o administrador deveria ser também um líder, para lidar adequadamente com as pessoas que com ele trabalham.
Além do mais, o administrador pode apoiar-se totalmente na autoridade do seu cargo ou pode adotar um estilo de
comportamento mais participativo que envolva
decisão conjunta com seus subordinados, por exemplo.
LIDERANÇA NA ORGANIZAÇÃO
O CHEFE E O LÍDER
O CHEFE
124
Um chefe tem tendência a comandar pessoas, impor ordens e
ser autoritário. Também é conhecido por centralizar o poder e pensar apenas nos resultados e lucros.
Os chefes são temidos e não respeitados, seus funcionários geralmente são pessoas que não se sentem abertos a relatar problemas e muito menos pedir conselhos quando têm dúvidas.
O CHEFE
125
O chefe vê seus funcionários como subordinados que devem
seguir suas ordens da maneira que ele acha mais eficaz, sem
pensar no bem-estar coletivo. Ele nunca incentiva ou motiva, já que acha que realizar um trabalho excelente não é mais do que
o dever do funcionário. O chefe joga a responsabilidade em
cima de sua equipe quando algo não dá certo e se vangloria
quando um objetivo é alcançado.
O LÍDER
126
Já o líder conduz as pessoas e as inspira. É conhecido por ser um motivador de sua equipe, mostrando a direção que devem
seguir e, mais importante, ir junto. Os líderes têm tendência a
serem muito respeitados por seus funcionários, e o respeito
têm muito mais eficiência do que o temor.
A liderança é algo maior que a “chefia”. O líder é aquele que tenta sempre manter a equipe motivada, buscando sempre
O LÍDER
127
O líder busca sempre a melhor maneira para que ele e a equipe consiga alcançar os seus resultados, já que ele não pensa no poder como algo centralizado, mas sim uma responsabilidade
que pode e deve ser dividida entre os participantes.
O líder não costuma dizer que têm subordinados, e sim uma equipe, ou um time.
O LÍDER
128
Um líder procura trazer o melhor de cada um à tona e valoriza as habilidades dos indivíduos, respeitando suas dificuldades e
trabalhando junto com a pessoa para ajudá-la a superá-las. O líder se responsabiliza junto com sua equipe quando algo não
dá certo e divide a glória quando o objetivo é alcançado.
O verdadeiro líder é aquele que lidera pelo exemplo. Liderar é mais do que atribuir tarefas, é ser um
129
MOTIVAÇÃO
PROFISSIONAL
1-_O que é Motivação _Motivação Profissional
_Como Valorizar o Profissional Desmotivado
A motivação pode ser definida como o conjunto de
fatores que determina a conduta de um indivíduo. A
motivação tem sido alvo de muitas discussões. No campo clínico, quando se estudam algumas doenças. Na vida religiosa, quando se tenta compreender o que motiva
alguém a ter fé numa determinada crença. E, nas
organizações, buscando obter um maior rendimento dos profissionais que formam o quadro de uma corporação.
130
Como o foco deste curso é voltado ao meio profissional, temos de entender que a importância da motivação do profissional é muito
mais do que simplesmente buscar o bem-estar ou a paz do funcionário, é também buscar objetivos predeterminados
comercialmente. Isso promove ao funcionário maior vontade para
alcançar seus objetivos e desejos e, por isso, há de se ter uma preocupação constante para evitar e prevenir situações que
possam desmotivar esses profissionais em geral.
131
Motivação profissional é algo que as empresas
sempre buscam para os seus colaboradores. Elas procuram descobrir o que necessariamente
motiva cada um, sendo assim, investem grandes
recursos, pois acreditam que terão retorno em
forma de aumento de produtividade.
132
MOTIVAÇÃO
PROFISSIONAL
Funcionários satisfeitos com seu trabalho e que se sentem respeitados e reconhecidos por aquilo que
desenvolvem tornam-se parceiros de negócio e fazem muito além do que as suas obrigações, além de se preocuparem com o andamento da empresa.
133
MOTIVAÇÃO
PROFISSIONAL
Motivação envolve sentimentos de realização e de
reconhecimento profissional, manifestado por meio de exercícios das tarefas e atividades que oferecem suficiente desafio e
significado para o trabalho, logo, sem este sentimento, o
profissional não sente a sua importante necessidade ser atendida.
O papel da motivação é costumeiramente exercida por um líder da empresa, independente de seu nível hierárquico.
134
MOTIVAÇÃO
PROFISSIONAL
A desmotivação profissional era algo quase nula no passado em relação ao trabalho. As pessoas trabalhavam por prazer, o fato de
estarem em equipe ajudava o desempenho de cada um.
No inicio do século XX, com a implantação da organização científica do trabalho, os conhecimentos técnicos do saber do funcionário
foram retirados, o homem foi perdendo aos poucos o senso de coletividade e passou a exercer atividade predominante individual.
135
COMO VALORIZAR O
O ponto de partida para valorizar o profissional desmotivado é identificar os fatores que contribuíram
para alterar o seu estado emocional.
Isso pode estar relacionado a necessidades básicas não atendidas ou a problemas de ordem pessoal, quer seja por falta de expor seus sentimentos, acreditando que o líder já os
conhece ou por dificuldades no relacionamento entre eles.
136
COMO VALORIZAR O
A partir dessas suposições, o líder só é capaz de valorizar o
profissional desmotivado conversando diretamente com ele.
Ele deve estar aberto a ouvir seus anseios sem pré-julgamentos ou interpretações de âmbito pessoal.
A desmotivação, muitas vezes, é consequência do clima organizacional, falta de informações que geram
excesso de boatos e incertezas.
137
COMO VALORIZAR O
Os problemas familiares também costumam afetar a concentração e, por ser considerado de ordem pessoal, o profissional não se abre. Para ele, separar os dois mundos é o
correto. O ser humano é o mesmo, trata-se de uma pessoa exercendo diferentes papéis.
138
COMO VALORIZAR O
Para valorizar o profissional desmotivado é preciso ouvi-lo e saber quais são os seus verdadeiros anseios.
Dessa forma, o líder poderá aplicar instrumentos adequados à motivação.
139
COMO VALORIZAR O
PROFISSIONAL DESMOTIVADO
140
Administrando
DECISÕES
7-_Decisão Organizacional _A Importância da Informação no Processo Decisório _Analisando uma DecisãoToda organização é constituída e se desenvolve a partir de decisões que, no seu conjunto, singularizam a sua identidade e determinam cada uma de suas opções. A falta de planejamento
nas empresas pode levar a decisões erradas. Inclusive, pode fazer a pessoa agir única e exclusivamente pelo impulso, sem analisar
os fatores de risco e sem considerar os resultados das decisões anteriores que são de extrema importância.
141
Tomar decisões é uma atividade que praticamos diariamente, de uma forma
ou de outra. Algumas podem ser triviais, como por exemplo, selecionar um sapato, escolher qual tipo de pão comer (pão de forma ou pão francês), ver um canal de TV, entre outras infinidades.
142
No entanto, existem decisões que envolvem um pouco mais de seriedade por serem se tratar de algo mais complexo. As vezes, podemos até mesmo tomar
a decisão de não tomar nenhuma decisão.
Por isso, a habilidade de tomar decisões é uma das competências mais importantes que o
gestor pode desenvolver.
143
O estudo sobre o processo decisório organizacional tem sido objeto de investigação de diversos teóricos e gestores,
pelo menos nos últimos 50 anos.
A importância das reflexões sobre essa temática é indiscutível para a sociedade contemporânea, uma vez que as
organizações necessitam cada vez mais de decisões corretas em um espaço de tempo menor.
144
Muitos ao se apoiarem erroneamente no conceito de que as decisões podem esperar, acabam adiando soluções que poderiam ter sido feitas naquele espaço de tempo, ocasionando danos, que
em muitos casos são até mesmo irreversíveis.
145
A decisão pode ser tomada a partir de probabilidades,
possibilidades e/ou alternativas. A terceira Lei de Newton
já dizia que “para toda ação existe uma reação” e, portanto, são as reações que são baseadas as decisões.
A decisão é mais do que escolher entre alternativas.
É necessário prever os efeitos futuros da escolha, considerando todos os reflexos que pode causar no momento presente.
146
Imagine: O patrão oferece um aumento salarial para um
determinado funcionário. Ao se tomar uma decisão deste porte, quais efeitos poderiam ser pensados como forma de prevenção?
1. ENCARGOS GERAIS
“(Quanto será meu novo custo trabalhista com este funcionário?)”
2. PARTICIPAÇÃO/INICIATIVA/INTEGRAÇÃO
“(Ele continuará com o mesmo rendimento para a empresa?)”
147
3. CONFLITOS
“(Será que não existem outros funcionários com mais tempo na empresa que este, e que merece tanto quanto ele?
Será que isso não irá gerar insatisfação destes?)”
4. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
“(Devo atribuir novas funções a ele? Ele realmente está preparado
para ter mais autoridade e responsabilidades dentro da organização?)”
148
Na prática, o que se busca é a alternativa que, mesmo não sendo a melhor, leve para o alcance do objetivo da decisão,
em detrimento da melhor alternativa.
Os executivos sabem que nem sempre as decisões corretas são as
mais fáceis. E também não há motivo para ficar adiando decisões
que podem corrigir ou até evitar problemas. Quanto antes a decisão for tomada, mais cedo a empresa colherá os frutos.
149
150
DECISÃO ORGANIZACIONAL
O empreendedor sozinho toma as decisões que são de grande impacto no futuro de sua organização. Na maioria das vezes poucas são as informações relevantes disponíveis. Ele toma decisões sob pressão e stress e conta com sua intuição e criatividade para tal. Esta capacidade de tomar decisões vem da experiência e intuição.
Esse processo de tomada de decisão intuitiva e baseada na experiência é muito eficiente quando o problema refere-se a situações familiares ao tomador de decisão, ou seja, problemas relacionados à experiência acumulada. Entretanto, os problemas mais críticos numa pequena organização são aqueles para os quais as referências de experiências anteriores são nulas ou bem poucas.
Por fim, a habilidade de tomar decisões depende também da informação, e esta, detém a chave para a melhor escolha possível.
151
152
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
Há tempos, tecnologia e informação atuam juntas no contexto empresarial. Antes, eram utilizadas de forma isolada
(cada uma desempenhava seu papel e nada mais), mas
com as mudanças tecnológicas no cenário global, as empresas passaram a usar a informação e a tecnologia de
forma integrada, adquirindo com isso, a redução da
duplicidade de dados e a rapidez no acesso as informações.
153
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
A informação aliada às diversas tecnologias se tornou o maior ativo da empresa, pois as empresas que possuem
maior domínio sobre a gama de informações existentes, tanto do mercado interno quanto do mercado externo, são
as que possuem consequentemente também maior participação no mercado (Marketing Share).
154
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
Novos conceitos e metodologias vêm surgindo com o objetivo de aperfeiçoar e auxiliar no processo decisório. Diversas ferramentas
como os Sistemas Integrados de Gestão ou ERP (Enterprise
Resourse Planning), dentre diversos outros sistemas que têm por
objetivo armazenar, processar e organizar as informações geradas nos processos organizacionais, agregando e estabelecendo
relações de informação entre todas as áreas de uma companhia, tem sido utilizadas pelas empresas no apoio a tomada de decisão.
155
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
A informação ocupa lugar importante na formulação dos objetivos estratégicos das empresas, mas mesmo com a grande maioria das empresas possuírem algum tipo de sistema de informação, muitas
delas ainda não têm seus dados focalizados em suas estratégias.
As tecnologias da informação oferecem recursos computacionais para a geração de informações, e cada vez mais os sistemas de
informação se aperfeiçoam.
156
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
Um cenário tem surgido no mundo dos negócios, a chamada "Era da informação", no qual se tem consciência de que os sistemas de informação e as tecnologias são os verdadeiros responsáveis pela eficiente tomada de decisão.
157
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
Definitivamente, por qual motivo a informação é tão importante?
O “mundo business” não admite mais falhas, processos demorados ou falta de inovação por parte das empresas. A empresa que deseja
adquirir vantagem competitiva ou até mesmo permanecer no ambiente empresarial, deve buscar um aperfeiçoamento
contínuo do seu negócio. E para aperfeiçoar é preciso conhecer. E para conhecer é fundamental ter informação.
158
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
159
ANALISANDO UMA DECISÃO
Analisar a decisão é prezar pela qualidade dos resultados, é respeitar o entendimento mútuo da equipe diante da
missão a ser alcançada e, por fim, é avaliar de forma séria e responsável sua escolha.