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A. Termos de referência. B. Outras informações (anexos dos TdR) Sonia Sánchez Moreno Coordenadora da UGP UE-PAANE

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Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu UE-PAANE - Programa de Apoio aos Actores Não Estatais

CONCURSO PARA ADJUDICAÇÃO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA REALIZAR UM DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL DE ORGANIZAÇOES DA SOCIEDADE CIVIL BISSAU-GUINEENSE

18 de Junho de 2014

Nossa Refª: UE-PAANE/Diagnóstico OSC

Exmo. Senhor/Senhora

CONCURSO - Contrato de prestação de serviços de consultoria para realizar um diagnóstico institucional de organizações da sociedade civil Bissau-Guineense

Tenho a honra de trazer ao seu conhecimento a informação do concurso para prestação de serviços de consultoria relativo ao contrato referido em epígrafe. O processo completo do concurso figura em anexo à presente carta e compreende os seguintes elementos:

A. Termos de referência 1. Informação de base

2. Âmbito dos serviços de consultoria 3. Instruções aos proponentes

B. Outras informações (anexos dos TdR)

Anexo 1. Grelha de verificação da conformidade administrativa; Anexo 2. Grelha de avaliação técnica;

Anexo 3. Formulário de apresentação da proposta Anexo 4. Minuta do Contrato de prestação de serviços

Para obter informações completas sobre os processos de concurso, pode consultar o Guia Prático dos procedimentos contratuais no âmbito das acções externas da UE disponível no seguinte endereço: http://ec.europa.eu/europeaid/work/procedures/implementation/practical_guide/previous_versions/january _2012/documents/prag_2012_pt.pdf.

Esperamos receber a sua proposta via e-mail para ugp.paane@gmail.com e soniasanmo@gmail.com, até o dia 18 de Julho de 2014.

Com os melhores cumprimentos,

Sonia Sánchez Moreno Coordenadora da UGP UE-PAANE

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TERMOS DE REFERÊNCIA

CONTRATAÇÃO DE UMA CONSULTORIA PARA A REALIZAÇÃO DE UM

DIAGNÓSTICO INSTITUTIONAL DE ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

BISSAU-GUINEENSE

UE-PAANE - Programa de Apoio aos Actores Não Estatais - Nô Pintcha Pa Dizinvolvimentu 10º FED/ Decisão Nº 21 338

1. INFORMAÇÕES DE BASE ... 3

1.1. Contexto ... 3

1.2. A União Europeia e o dialogo com as organizações da Sociedade Civil na Guiné Bissau ... 6

1.3. Resumo do UE-PAANE ... 7

1.4. Enquadramento do presente contrato ... 7

2. ÂMBITO DO SERVIÇO DE CONSULTORIA ... 8

2.1. Objectivos ... 8

2.2 Tarefas Específicas ... 9

2.3 Resultados e productos esperados ... 9

3. INSTRUCÇÕES AOS PROPONENTES ... 10

3.1. Calendário estimado ... 10

3.2. Participação e subcontratação ... 11

3.3. Apresentação e conteúdo das propostas ... 12

3.4. Prazo de manutenção das propostas ... 12

3.5. Avaliação das propostas ... 12

3.6. Notificação da adjudicação ... 13

3.7. Assinatura do contrato ... 13

3.8. Anulação do concurso ... 13

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1. INFORMAÇÕES DE BASE

1.1. Contexto

Definição das Organizações da Sociedade Civil

A União Europeia (UE) considera que as Organizações da Sociedade Civil (OSC) englobam todas as estructuras não estatais, sem fins lucrativos, não partidárias e não violentas, no quadro das quais as pessoas se organizam para perseguir objectivos e ideias comuns, quer políticos, que culturais, sociais ou económicos. As OSC estão baseadas na adesão, a defensa de uma causa ou o oferecimento de um serviço. Podem actuar ao nível local, nacional, regional ou internacional e inclui organizações urbanas e rurais, formais e informais. Os exemplos de OSC estão representados por associações locais, organizações não-governamentais, organizações confessionais, fundações, institutos de pesquisa, organizações de promoção da igualdade dos sexos e defensa de direitos, cooperativas, associações

profissionais e comerciais, os media, os sindicatos e as organizações patronais. 1

As organizações da Sociedade Civil na Guiné Bissau

As primeiras OSC guineenses são um producto directo do regime do partido único após a independência, com um caracter socio-partidário possuíam o monopólio das actividades de massa e contribuíam à adesão aos princípios do governo. Uma Sociedade Civil muito diferente emerge no fim dos anos 80, desta vez coordenada por uma estrutura estatal, a SOLIDAMI, responsável pelo financiamento, do enquadramento jurídico e da formação. Estes são os anos de ouro da sociedade civil que foram acompanhados de um período de crescimento económico do Pais. É de salientar que estes Actores Não Estatais (ANE) permaneceram ligados ao regime político que não se tinha aberto ainda ao pluripartidarismo.

Na sequência da abertura do sistema politico, as OSC multiplicam-se até atingir o número de 124 organizações não-governamentais (ONG) recenseadas no ano 2006. SOLIDAMI é substituída pela PLACON, que não conseguiu assegurar o mesmo grau de representatividade e unidade. As instituições já fragilizadas não têm mais capacidade de financiar às OSC e o modelo corporativo da SOLIDAMI quebrou. As OSC começaram assim um processo rápido de dispersão e multiplicação salvagem à procura de financiamentos e em substituição do Estado, sobretudo nos sectores sociais.

1 De acordo com o Regulamento (CE) n° 1905/2006 os intervenientes não estatais sem fins lucrativos e que desenvolvem a

sua atividade numa base independente e responsável incluem: organizações não governamentais, organizações representativas de populações indígenas, organizações representativas de minorias étnicas e/ou nacionais, grupos profissionais e grupos de iniciativa locais, cooperativas, sindicatos, organizações representativas dos agentes económicos e sociais, organizações de luta contra a corrupção e a fraude e de promoção da boa governação, organizações de defesa dos direitos civis e organizações de luta contra a discriminação, organizações locais (incluindo as redes) com atividades no domínio da cooperação e da integração regionais descentralizadas, organizações de consumidores, organizações de mulheres ou de jovens, organizações de ensino, culturais, de ciência e investigação, universidades, igrejas e associações ou comunidades religiosas, meios de comunicação social e todas as associações não governamentais e fundações independentes, incluindo fundações políticas independentes.

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4 Um primeiro estudo sobre as OSC foi financiado pela UE no quadro Projecto « Nô na tisi no futuro » de apoio às OSC. Este estudo, que é a base do programa do 10º FED actualmente em vigor (UE-PAANE), clasifica às OSC segundo os quatro nìveis de análise clàsico: as organizaçoes de base (OB), as organizaçoes do segundo nìvel (principalmente ONG), as redes do terceiro nível e as organizaçoes do quarto nìvel (as plataformas).

Segundo este último análise, existem várias organizaçoes informais de base, tratas-se de organizaçoes de juventude, de associaçoes de pequenos comerciantes, de associaçoes confessionais, de unioes de agricultores, de mulheres e de productores. Eles operam no sector do desenvolvimento economico local mas, na maioria dos casos, estao constituidas por pessoal voluntàrio e tem um baixo nìvel de estructuraçao. Entre as ONG do segundo nível, encontramos uma dezena relativamente bem estrucurada mas com pouca capacidade de pôr as suas competências ao serviço das organizaçoes do primer nível. Normalmente estao formadas por antigos quadros de instituiçoes e se têm desenvolvido através de parceiras com as organizaçoes internacionais. Em relaçao a estas últimas, a sua presença é importante mas as estructuras locais sao deficitarias e cobrem dominios para os quais nao tem necessariamente as competencias. As redes o terceiro nível tem visibilidade mas a sua capacidade de acçao é muito reducida. Elas servem-se de expertos que vem das ONG e carecem de uma identidade própria. Relativamente às organizaçoes do quarto nível, as duas existentes sao a Plataforma de Concertaçao das ONG Nacionais e Internacionais (PLACON-GB) e o Movimento Nacional da Sociedade Civil (MNSC). No entanto, a PLACON-GB, que deveria ter um role primordial no dialogo político, tem desaparecido e o MNSC carece de uma efectiva representatividade e independência das instituiçoes do governo de transiçao. Os sindicatos, em particular a Uniao Nacional de Trabalhadores Guineenses (UNTG) que agrupa 14 sindicatos de base, sao muito eficaces na mobilizaçao dos trabalhadores mas os seus recursos nao lhes permetem ter um role mais importante na cena política. Ao nível dos media, os jornais nao sao editados todos os dias e a tiragem é limitada a uns 500 exemplares. A sua difusao es está é realizada principalmente a Bissau e o seu financiamento está assegurado na maior parte pela publicaçao de anúncios. As rádios, em particular as comunitárias, sao dinámicas e mais independentes mesmo se ultimamente alguns actos do governo poderiam deixar pensar que existe alguma tentativa de pôr-las baixo controlo. Todo o sector sofre de carências importantes em relaçao ao pessoal qualificado, equipamentos, remuneraçoes e capacidade de gestao.

Os últimos anos se tem caracterizado por uma serie de golpes de estado que estao a desmantelar definitivamente o aparato do estado e que deixam espaços vazios na areia política. Isto de certa forma favorece a toma de responsabilidade das OSC que, depois do último golpe de estado em Abril de 2012, se tem reunificado e manifestam-se como actor de governança.

Do seu lado a UE está a se engajar cada vez mais com a Sociedade Civil através de lançamento de concursos de subvençoes anuais para financiar ás ONGs locais e da implementaçao de um novo programa de Apoio aos Actores Nao Estatais (ANE) no quadro do 10º FED (UE-PAANE) á procura de um dialogo estructurado. Finalmente, a aplicaçao das medidas apropriadas segundo o artigo 96 do Acordo de Cotonu, todos os programas que impliquem uma cooperaçao directa com as autoridades

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5 governamentais, nao reconhecidas depois de Abril de 2012, foram suspensas. Isto impulsa ás OSC como um parceiro privilegiado da UE, que tem uma continua necessidade de reforçar os seus conhecimentos da sociedade civil e de reforçar o dialogo estructurado.

As OSC na Guinée-Bissau depois de 2008

As Organizaçoes da Sociedade Civil tem mudado de forma significativa em relaçao ao quadro descrito pelo estudo realizado no ano 2008 :

1. Os apoios da UE (e também de outros actores como os Estados Membros e as Naçoes Unidas) estao focalizados sobre as organizaçoes de base, consideradas como agentes de implementaçao das acçoes das ONG. No sector da agricultura e os productos locais em particular, as associaçoes comunitárias se tem convertido em embrioes de cooperativas; estas associaçoes continuam a estar pouco estructuradas mas tem amelhorado a sua capacidade de execuçao e os seus conhecimentos técnicos. Ainda nao tem consciência política mas estao cada vez mais espalhadas pelo território nacional e possuem recursos e, pelo tanto, poder. 2. As dificuldades se tem acentuado para as redes do terceiro nível e as plataformas. As redes

desfrutam de visibilidade que é concedida pelas ONG na celebraçao de eventos comemorativos ou ateliês de discussao. Estas organizaçoes nao tem autonomia finaceira e sao incapaces de elaborar acçoes de desenvolvimento ou de dialogo político. O único movimento federativo das OSC é o Movimento da Sociedade Civil que apesar de tudo nao tem representatividade e que é uma emanaçao directa das instituiçoes.

3. Um grupo de ONG tem criado uma rede do 3º nível que destaca pela sua opossiçao ás instituiçoes de transiçao. Os seus membros (Acçao para o Desenvolvimento, Associação Guineense dos Estudos Alternativos, Associação dos Amigos das Crianças, Associação Força Guiné, Casa dos direitos, Confederação Geral dos Sindicatos Independentes, Kafo, Fórum Nacional de Juventude e População, Liga Guineense dos Direitos Humanos, Movimento Acão Cidadã, Sindicato Nacional dos Professores, Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Sindicato Nacional de Enfermeiros Técnicos de Saúde e afins, TINIGUENA, Rede das Associações Juvenis de Bairro Militar) assinaram um documento de recomendaçoes para sair da crise, Roteiro das

organizações da Sociedade Civil para o Período de Transição Política, que representa um paso

a frente das OSC na cena política. Estas ONG tem ainda um défice de independência quer financeira (dependência de financiamento internacional), de identidade (as suas direçoes sao formadas em algum caso por quadros de governos precedentes), ideológica (tem uma abordagem paternalista em relaçao ás estructuras de base e uma orientaçao próxima do partido tradicionalmente no poder, o PAIGC). De outro lado, e salvo exceçoes, nao existe um apoio das ONG internacionais, que nao sao capaces de apoiar o desenvolvimento estructurado das OSC locais e as vem essencialmente como agentes de implementaçao. Neste quadro, dois fenómenos sao considerados particularmetne positivos : (i) O nascimento no ano 2012 do movimento "Acção Cidadã" que se propoe agrupar á Sociedade Civil ao redor das temáticas de desenvolvimento do Pais através da organizaçao de "djumbais", de ateliês sectoriais, com a

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6 presença de expertos que animam os debates temáticos. (ii) A importancia cada mais maior de duas organizaçoes que defendem os direitos do homem : a Liga Guineense dos Direitos Humanos e a rede da Casa dos Direitos. Estas organizaçoes destacam pela sua capacidade de reaçao imediata (sobretudo através das declaraçoes públicas para condenar a violência e detençoes arbitrarias) perante as actuaçoes das autoridades do regime e também pela sua capacidade de gestao e implementaçao.

1.2. A União Europeia e o dialogo com as organizações da Sociedade Civil na Guiné Bissau

O principal mecanismo de interaçao com a sociedade civil está representado pelo programa UE-PAANE, Programa de Apoio aos Actores nao Estatais.

O Programa enquadra-se na Convenção de Financiamento (CF) Nº GW/FED/2009/021-338, assinada entre a União Europeia (UE) e a República da Guiné-Bissau a 15 de Abril de 2010, no quadro do 10º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED). O financiamento é de 6 milhões de euros e a duração 72 meses, até Maio 2016.

O objetivo geral do programa é o de contribuir á consolidaçao da boa governança e o objetivo específico procura o reforço da participaçao, concertaçao e o engajamento no processo de desenvolvimento. Para atingir o objetivo específico, três resultados sao perseguidos através de dois eixos de intervençao. O eixo do Apoio Institucional para reforçar a governança interna dos ANE (media incluidos), e a sua capaciade de concebir acçoes de desenvolvimento e de dialogar sobre as políticas de desenvolvimiento. E o eixo Apoio de Iniciativas, para consolidar as capaciddes operacionais dos ANE através da implementaçao de projectos nos dominios socio-económicos.

Apesar do programa ter por objetivo o reforço das OSC como actor de governança, a atençao tem estado focalizada na melhoria das capacidades na elaboraçao e implementaçao de projectos de desenvolvimento. Os eventos políticos pusseram de manifesto mudanças no role de determinadas organizaçoes da sociedade civil como actor de governança e faz necessária uma análise desde um ponto de vista político-económico.

Na situaçao actual, um conhecimento mais aprofundado do conjunto de OSC e em particular de outras organizaçoes diferentes das ONG (sindicatos, associaçoes de base, redes e plataformas, grupos temáticos…etc) vai permitir á UE, através do programa UE-PAANE, realizar um apoio mais eficaz das OSC como actores chave na definiçao e implementaçao de políticas públicas.

No mês de Setembro de 2012 a Comissao Europeia produz uma nova comunicaçao (COM(2012) 492 final), Les racines de la démocratie et du développement durable: l'engagement de l'Europe, que demanda um « engajamento mais estratègico » com os Actores Nao Estatais para: (i) a promoçao de um medio favorável á acçao da SC, (ii) a promoçao da participaçao estructurda da SC nas políticas nacionais, (iii) o reforço das capacidades daSC local para adaptar os financiamentos ás necessidades locais.

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1.3. Resumo do UE-PAANE

A lógica de intervenção do UE-PAANE encontra-se estruturada em dois eixos:

1º Apoio Institucional: visa acompanhar os ANE num percurso de reforço institucional que começa a

partir da tomada de consciência do papel que devem desempenhar no processo de transformação política, institucional, económica e social do país e que desencadeia a participação efectiva dos ANE neste processo.

2º Financiamento de Iniciativas dos ANE, nos diferentes domínios específicos da vida

socioeconómica do país. Estas actividades e iniciativas de desenvolvimento serão um meio de apoiar o desenvolvimento socioeconómico e igualmente ferramentas para permitir a aprendizagem através da prática.

O objectivo geral do UE-PAANE é o seguinte: Contribuir na consolidação da boa governação.

E o objectivo específico é: Reforçar a participação, concertação e o compromisso dos Actores Não

Estatais face aos desafios do desenvolvimento.

Quanto aos resultados esperados, estão previstos os seguintes:

1º Eixo - Apoio Institucional Resultado 1 – Os ANE melhoram a governação interna, assim como a capacidade de conceber acções de desenvolvimento e dialogar sobre as políticas de desenvolvimento.

Resultado 2 – As temáticas essenciais da actualidade

socioeconómica e política do país são difundidas pelos media e a qualidade de informação cresce.

2º Eixo - Financiamento de

Iniciativas dos ANE

Resultado 3 – As capacidades operacionais dos ANE são

consolidadas para a execução de micro projectos nos domínios socioeconómicos e de informação.

1.4. Enquadramento do presente contrato

O presente contrato insere-se nas seguintes actividades previstas no quadro do eixo nº 1. 1º Eixo - Apoio Institucional

Resultado 1 – Os ANE melhoram a governação interna, assim como a capacidade de conceber acções

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8 No quadro deste 1º eixo foram desenhados dois programas de formação adaptados às diferentes características dos ANE guineenses: um programa de formação Avançada e um programa de formação Inicial.

O trabalho de reforço de capacidades do UE-PAANE tem sido focalizado até a data nas ONGs do segundo nível e é momento de ampliar o leque de organizações a serem reforçadas o que faz preciso um melhor conhecimento das mesmas.

O presente contrato tem 2 objetivos:

1- A realização, ediçao e impressao de um Diagnóstico Instituicional de organizações da Sociedade Civil guineense que aprofunde no conhecimento de outras organizações além das

ONGs, nomeadamente, como foi mencionado mais acima:

 Associações de base  Sindicatos  Redes e plataformas  Grupos temáticos  Institutos de Pesquisa  Fundações  Patronatos  Cooperativas

 Organizações profissionais e comerciais.

2- O contrato tem também por objetivo assesorar nos conteúdos e dar contributos para a finalizaçao do documento estratégico da UE para a Sociedade Civil, o "Road Map of the Eu for a strategic engagement with the civil society".

2. ÂMBITO DO SERVIÇO DE CONSULTORIA

2.1. Objectivos

 Realizar um Diagnóstico Institucional sobre as associações de base (comunitárias, profissionais, juvenis, temáticas…) e as organizações de terceiro e quarto nível (Redes, Plataformas e Grupos temáticos), incluindo: sindicatos, associações religiosas, Institutos de Pesquisa, Fundações, Patronatos, cooperativas e organizações profissionais e comerciais, com exclusão dos media: características, lógica de acção, relacionamento com outras OSC, coordenação e relações externas, incluindo as relações com as entidades governamentais.  Editar e imprimir o Diagnóstico Institucional, prévia aprovaçao pela UGP do layout e

conteúdos.

 Assesorar nos conteúdos e contribuir para a finalizaçao do documento estratégico da UE para a Sociedade Civil, o "Road Map of the Eu for a strategic engagement with the civil society".

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2.2 Tarefas Específicas

 Analisar a documentação existente sobre a estructuração actual das organizações do primeiro, terceiro e quarto nível;

 Analisar as suas características e estructura;

 Analisar os retos sociais e políticos com os que são confrontadas estas organizações;

 Analisar o role e a influência político-económica das organizações no seu domínio de intervenção;  Identificar os pontos fortes e fracos, os seus constrangimentos e oportunidades e o seu potencial role

na governança do Pais;

 Analisar as relações e interacções com outros actores do Pais (Instituições de controlo e contrapoder, governo e sistema político, administração publica central e descentralizada, financiadores);

 Identificar os sectores, as dinâmicas e os actores da sociedade civil mais passíveis de ter um impacto sobre a boa governança e o desenvolvimento do Pais ;

 Propor as ferramentas e actividades estratégicas a financiar tendo em vista uma participação mais estructurada no diálogo sobre a definição e implementação das políticas nacionais e o reforço da sua representatividade e legitimidade;

 Propor recomendações a curto e longo prazo para um melhor acompanhamento das OSC no exercício do seu role de actor e de interlocutor da boa governança.

 Editar e imprimir 100 exemplares do Diagnóstico Preliminar, prévia aprovaçao pela UGP sobre o layout e regras de visibilidade da UE para estes casos

 Assesorar e contribuir para a finalizaçao do documento estratégico da UE para a Sociedade Civil o "Road Map of the Eu for a strategic engagement with the civil society".

2.3 Resultados e productos esperados

 Diagnóstico Institucional aprofundado e fundamentado sobre as OSC do primeiro, terceiro e quarto nível, que vai compreender recomendações específicas a curto e longo prazo para um melhor acompanhamento no exercício do seu rola de actor e interlocutor da boa governança.  Diagnóstico Institucional editado e impresso em 100 exemplares

 O documento a "Road Map of the Eu for a strategic engagement with the civil society", que vai sentar as bases da estratégia da UE para apoiar á Sociedade Civil, é objeto de assesoramento e contributos para a sua finalizaçao.

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3. INSTRUCÇÕES AOS PROPONENTES

As presentes instruções definem as regras para a apresentação, selecção e execução dos contratos financiados ao abrigo do presente concurso, em conformidade com as disposições do Guia Prático dos procedimentos contratuais no âmbito das acções externas da UE, que é aplicável ao presente concurso (disponível no seguinte sítio Web:

http://ec.europa.eu/europeaid/work/procedures/implementation/practical_guide/previous_version

s/january_2012/documents/prag_2012_pt.pdf).

Ao apresentarem a sua proposta, os/as proponentes devem respeitar todas as instruções, formulários, condições de referência, disposições contratuais e especificações constantes do presente processo de concurso. Se o/a proponente não apresentar, dentro do prazo fixado, todas as informações e documentos necessários, a sua proposta pode ser rejeitada.

3.1. Calendário estimado

Descrição Data Estimada

Data de publicação dos TdR 18/06/2014

Data-limite para solicitar esclarecimentos à Entidade Adjudicante 1/07/2014 Data-limite para a prestação de esclarecimentos pela Entidade Adjudicante 8/07/2014 Data-limite para a apresentação das propostas 18/07/2014 Data de conclusão da avaliação das propostas e notificação da adjudicação 21/07/2014 Assinatura do contrato e começo do serviço 23/07/2014 Data limite de apresentação do relatório final preliminar dos resultados do

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3.2. Participação e subcontratação

a) São aceites propostas de equipas de consultores/as, consultores individuais e empresas de

consultoria.

b) As pessoas singulares ou colectivas não estão autorizadas a participar neste concurso nem

poderão ser adjudicatárias de um contrato se encontrarem numa das situações referidas na

secção 2.3.3 do Guia Prático dos procedimentos contratuais no âmbito das acções externas da UE. Se concorrerem, poderão ser excluídas dos concursos e dos contratos, em conformidade

com a secção 2.3.4 do Guia Prático dos procedimentos contratuais no âmbito das acções externas da UE;

c) A subcontratação é aceite unicamente na condição de o/a proponente declarar expressamente

que assume integralmente a responsabilidade contratual. Caso o/a proponente tencione subcontratar uma ou mais partes dos serviços contratados, deve especificar claramente esse facto no formulário de apresentação da sua proposta. Neste contexto, os/as peritos individuais recrutados para o projecto como peritos principais ou secundários não são considerados/as subcontratantes;

d) Ainda que a subcontratação seja autorizada, o/a candidato/a deve comprometer-se a prestar

ele/ela próprio/a a maior parte dos serviços. O montante total dos serviços objecto de subcontratação não pode exceder 20% do valor do contrato e o/a subcontratante não pode subcontratar;

e) Todos/as os/as subcontratantes devem satisfazer as condições de elegibilidade para o contrato.

Caso a identidade do/a subcontratante previsto/a já seja conhecida na data da apresentação da proposta, o/a proponente deve apresentar uma declaração garantindo a elegibilidade do/a subcontratante. Se um dos/as subcontratantes deste modo identificados não satisfizer os critérios de elegibilidade, a proposta poderá ser rejeitada. Caso a identidade do/a subcontratante não seja conhecida na data da apresentação da proposta, os eventuais subcontratos serão adjudicados em conformidade com o artigo 4.º das Condições Gerais do contrato, sob reserva do limite do montante total dos serviços a subcontratar referido na alínea d);

f) Os/as subcontratantes não se podem encontrar em nenhuma das situações de exclusão

enumeradas na secção 2.3.3 do Guia Prático dos procedimentos contratuais no âmbito das

acções externas da UE. Quando tal for solicitado pela Entidade Adjudicante, o/a proponente

seleccionado/a apresentará uma declaração do/a subcontratante previsto segundo a qual não se encontra numa das situações de exclusão. Em caso de dúvida quanto a esta declaração sob compromisso de honra, a Entidade Adjudicante solicitará provas documentais que demonstrem que efectivamente o/a subcontratante não se encontra numa situação de exclusão;

g) Se a proposta incluir subcontratação, recomenda-se que as disposições contratuais entre o/a

proponente e os/as subcontratantes incluam a mediação como meio de resolução de litígios, em conformidade com as práticas nacionais e internacionais;

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3.3. Apresentação e conteúdo das propostas

A proposta deve ser o mais detalhada possível e fornecer informação completa no que refere ao/à consultor(a)/equipa de consultores(as)/empresa de consultoria, experiência previa, e metodologia. O/a consultor(a)/equipa de consultores(as)/empresa de consultoria, deverá submeter separadamente a documentação a seguir indicada, respeitando a numeração e nomenclatura dos mesmos:

A. Formulário de apresentação da proposta segundo o Anexo 3 aos presentes TdR, que incluirá:

 Uma declaração assinada pela entidade jurídica ou pessoas singulares identificadas no formulário de apresentação da proposta, com base no modelo a ele anexo.

 No caso do/a proponente ser uma empresa de consultoria, deverá ser fornecido um documento oficial (estatutos, procuração, declaração notarial, etc.) que comprove que a pessoa que assina em nome da empresa está legalmente autorizada para o efeito.

B. Proposta técnica que inclua (mas não se restringindo a):

 Organização e metodologia;

 Peritos/as principais (incluindo a lista de todos os/as peritos principais, as suas responsabilidades e funções no quadro da consultoria e respectivos Curricula Vitae);  Indicação do/a chefe/a de equipa a ser nomeado, se for caso, que será responsável pela

ligação com a Entidade Adjudicante.

C. Proposta financeira

As propostas e toda a documentação associada devem ser enviadas em formato digital via correio

electrónico para ugp.paane@gmail.com e soniasanmo@gmail.com, até o dia 18 de Julho de 2014

com o assunto UE-PAANE/Diagnóstico OSC.

As propostas, os documentos relacionados com a proposta e toda a correspondência trocada entre o proponente e a Entidade Adjudicante devem ser redigidos em português.

3.4. Prazo de manutenção das propostas

Os/as proponentes ficam vinculados pelas suas propostas durante 90 dias a contar da data-limite de apresentação das propostas ou enquanto não forem notificados da não adjudicação. Em casos excepcionais, a Entidade Adjudicante pode, antes do termo do prazo de manutenção das propostas, solicitar aos/às proponentes a prorrogação desse prazo por um período não superior a 40 dias.

Os proponentes podem alterar ou retirar as suas propostas através de uma notificação via e-mail a

ugp.paane@gmail.com e CC soniasanmo@gmail.com, antes da data-limite de apresentação das

propostas. As propostas não podem ser alteradas após o termo do prazo para a sua apresentação.

3.5. Avaliação das propostas

Só serão avaliadas aquelas propostas que cumpram com os procedimentos administrativos de acordo com a grelha de verificação de conformidade administrativa do anexo 1.

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13 A proposta economicamente mais vantajosa será seleccionada ponderando a qualidade técnica em relação ao preço numa base 70/30.

A qualidade de cada proposta técnica será geralmente avaliada de acordo com os critérios de adjudicação e a respectiva ponderação, tal como especificado na grelha de avaliação que figura no

anexo 2 dos presentes TdR.

Após a conclusão da avaliação técnica, proceder-se-á à avaliação das propostas financeiras relativamente às propostas que não tenham sido eliminadas no decurso da avaliação técnica (ou seja, que obtiveram uma pontuação média igual ou superior a 80 pontos).

Todo o processo de avaliação é confidencial, sob reserva da política da Entidade Adjudicante em matéria de acesso aos documentos. As decisões da comissão de avaliação são colectivas e suas deliberações são secretas. Os membros da Comissão de Avaliação são obrigados a respeitar a confidencialidade. Os relatórios de avaliação e as atas escritas, em especial, são documentos exclusivamente internos, que não podem ser comunicados aos/às proponentes nem a qualquer outra parte para além da Entidade Adjudicante, a Comissão Europeia, o Organismo Europeu de Luta Antifraude e o Tribunal de Contas Europeu.

3.6. Notificação da adjudicação

O/A proponente seleccionado/a será informado via e-mail de que a sua proposta foi escolhida e este/a deve confirmar a disponibilidade ou indisponibilidade dos/as seus/as peritos principais no prazo de 2 dias a contar da data de notificação da adjudicação.

Em caso de indisponibilidade, pode ser proposta a substituição de vários/as peritos/as mas apenas durante o prazo de 2 dias a contar da data de notificação da adjudicação e a pontuação total dos/as peritos/as de substituição deve ser pelo menos idêntica à pontuação do/a perito/a constante da proposta.

Se não forem propostos peritos/as de substituição num prazo de 2 dias ou se não forem devidamente qualificados, ou ainda caso a proposta do/a perito/a de substituição altere as condições de adjudicação, a Entidade Adjudicante pode decidir adjudicar o contrato ao/à proponente que obteve a segunda melhor pontuação tecnicamente conforme (dando-lhe igualmente a possibilidade de substituir um/a perito/a que não esteja disponível).

3.7. Assinatura do contrato

O/A proponente seleccionado/a dispõe de 2 dias a contar da data da recepção do contrato já assinado pela Entidade Adjudicante, para o assinar, datar e devolver à Entidade Adjudicante.

O incumprimento desta obrigação por parte do/a proponente seleccionado/a pode constituir um motivo para a anulação da decisão de adjudicação do contrato. Neste caso, a Entidade Adjudicante pode adjudicar o contrato a um outro/a proponente ou anular o concurso.

3.8. Anulação do concurso

Em caso de anulação de um concurso, todos/as os/as proponentes serão notificados desse facto pela Entidade Adjudicante. A anulação pode ocorrer:

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14  Nos casos em que um concurso se revelou infrutífero, ou seja, não surgiu qualquer proposta suficientemente meritória a nível qualitativo ou financeiro para ser aprovada ou não foram apresentadas quaisquer propostas;

 Se os elementos técnicos ou económicos do projecto tiverem sido fundamentalmente alterados;

 Em circunstâncias excepcionais ou de força maior que impossibilitem a execução normal do contrato;

 Se todas as propostas conformes às especificações técnicas excederem os recursos financeiros disponíveis;

 Se tiver havido irregularidades no processo nomeadamente se impediram uma concorrência leal;

A Entidade Adjudicante não é responsável por quaisquer danos, incluindo, a título não exaustivo, indemnizações por lucros cessantes de algum modo relacionados com a anulação do concurso, ainda que tenha sido advertida da possibilidade desses danos. A publicação de um anúncio de concurso não vincula a Entidade Adjudicante no que respeita à execução do programa ou projecto anunciados.

(15)

Anexo 1. Grelha de verificação da conformidade administrativa

Contract title :

Contrato de prestação de serviços de consultoria para realizar um diagnóstico institucional de organizações da sociedade civil

Bissau-Guineense Reference : UE-PAANE/Diagnóstico OSC N ú me ro d o s u b sc ri to d a p ro p o sta

Nome do/a proponente

Cu mp ri me n to p raz o d e ap re se n taç ão d e p ro p o sta s (S im/N ão ) Fo rmu lári o d e a p re se n taç ão d a p ro p o sta c o rr ec tame n te p re e n ch id o ? (S im/N ão ) N ac io n ali d ad e d o s/as su b co n tr atan te s el eg íve l? (S im/N ão ) A ass in atu ra d evid ame n te au to ri zad a? ( Si m/N ão ) De cl araç ão ass in ad a p o r ca d a en ti d ad e ju rí d ic a i d en ti fica d a n o fo rmu lári o d e ap re se n taç ão d a p ro p o sta? ( Si m/N ão ) R ed ig id a n a lí n gu a ex ig id a? O rg an iz aç ão e me to d o lo gi a in cl u íd as ? Per ito s/as p ri n ci p ai s ( lis ta + CV )? O s/as p eri to s/a s p ri n ci p ais p art ic ip am, e n q u an to tal , n u ma só p ro p o sta? To d o s o s/as p eri to s/as p ri n ci p ai s su b sc re ve ram a d ec laraç ão d e ex cl u si vid ad e e d e d is p o n ib ili d ad e? Cu mp re as re gra s d e su b co n tr ataç ão ? (S im/N ão /N ão ap lic ável ) De ci são g lo b al? (A ce ite / R eje ita d a) 1 2 3 4 5 6 Nome do presidente/a Assinatura do/a presidente/a Data

(16)

Anexo 2. Grelha de avaliação técnica

OBSERVAÇÕES:

 Serão avaliadas as habilitações, competência e experiencia segundo os critérios contidos no formulário de apresentação de propostas (ponto 3 e 4 do Anexo 3).

 Unicamente as propostas que recebem uma pontuação média de no mínimo 80 pontos serão objecto de avaliação financeira. Caso as propostas não obtenham o mínimo requerido serão eliminadas por insuficiência de qualidade técnica.

 A pontuação total dos peritos principais será ponderada em função do número de peritos principais propostos com um máximo de 40 pontos sobre a pontuação global total.

Pontuação máxima Organização e metodologia

Concepção geral 20

Estratégia 20

Calendário das actividades 20 Pontuação total no que respeita à

organização e metodologia

60

Peritos/as principais

<Perito/a principal 1> (Máximo 20 pontos)

Habilitações e competências 10 Experiência profissional 10 <Perito/a principal 2> (Máximo 20 pontos)

Habilitações e competências 10 Experiência profissional 10 Pontuação total dos peritos principais 40

(17)

Anexo 3. Formulário de apresentação da proposta

FORMULÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE UMA PROPOSTA

Ref.ª: UE-PAANE/Diagnóstico OSC

Designação do contrato: Contrato de prestação de serviços de consultoria para realizar um Diagnóstico Institucional de organizaçoes da Sociedade Civil Bissau-Guineense

As propostas devem ser apresentadas em versão digital via correio electrónico segundo as instruções recolhidas no ponto 3.3. Apresentação e conteúdo das propostas dos TdR. Os documentos anexos ao presente formulário (ou seja, declarações assinadas, documentos comprovativos, etc.) também devem ser apresentados em formato digital (documentos digitalizados). No entanto, os documentos originais deverão estar disponíveis para ser enviados à Entidade Adjudicante se fossem solicitados por esta.

1 Apresentada por (identidade do proponente)

Nome(s) e endereço(s) da(s) entidade(s) jurídica(s) que apresentam a proposta

Nacionalidade Empresa de consultoria

/consultor(a) 1

Consultor(a) 2 (no caso de equipas de consultores/as Consultor(a) 3 (no caso de equipas de consultores/as Etc…

2 PESSOA DE CONTACTO (para efeitos da presente proposta) Nome

(Empresa/Organização) Endereço

Telefone

(18)

Anexo 3. Formulário de apresentação da proposta

3 HABILITAÇÕES E COMPETENCIAS

Utilizar o quadro seguinte para resumir as habilitações e competências dos peritos principais que serão avaliadas.

Consultor(a) 1 Consultor(a) 2 Consultor(a) 3 Etc. …i Diploma universitário em ciências sociais ou

disciplina relevante

Preferencialmente pós graduação ou mestrado numa área relevante para o presente contrato, como desenvolvimento e sociedade civil ou similar

Especialização na área do estudo e desenvolvimento da sociedade civil

Estudos e publicações prévias no sector serão considerados uma mais-valia.

Domínio do Português falado e escrito

Domínio do Crioulo Guineense falado será uma mais-valia

(19)

Anexo 3. Formulário de apresentação da proposta

4 EXPERIÊNCIA

Utilizar o quadro seguinte para resumir a experiencia dos peritos principais que será avaliada.

Consultor(a) 1 Consultor(a) 2 Consultor(a) 3 Etc. …ii

Experiência profissional de pelo menos 5 anos.

Experiência de trabalho comprovada com os diferentes tipos de organizações da sociedade civil (associações de base, organizações de segundo, terceiro e quarto nível etc.) de pelo menos 3 anos;

Experiência na formulação e gestão de

projectos de boa governação e

conhecimento da situação dos ANE na Guiné Bissau é uma mais-valia.

(20)

Anexo 3. Formulário de apresentação da proposta

5 DECLARAÇÕES

No âmbito da sua proposta, o representante autorizado da entidade jurídica/consultor individuais/representante da equipa de consultores(as) deverá subscrever uma declaração redigida com base na minuta abaixo apresentada.

6 MODELO DE DECLARAÇÃO

Eu, abaixo assinado, na qualidade de signatário/a autorizado/a pelo/a proponente acima referido, declaro que analisámos e aceitamos o conteúdo do processo do concurso em epígrafe. Propomo-nos assegurar a prestação dos serviços referidos no processo de concurso, com base nos seguintes documentos que incluem as nossas propostas técnicas e financeiras, que são:

 Organização e metodologia;

 Peritos/as principais (incluindo a lista de todos os/as peritos/as principais e respectivos Curricula Vitae);

 Declaração do/a proponente

No caso de que o proponente seja uma empresa, a assinatura devidamente autorizada: um

documento oficial (estatutos, procuração, declaração notarial, etc.) que comprove que a pessoa que assina em nome da empresa está legalmente autorizada para o efeito.

 Proposta financeira da consultoria

Comprometemo-nos a garantir a elegibilidade do(s) subadjudicatário(s) no caso das partes dos serviços para as quais declarámos a nossa intenção de recorrer a subcontratação na rubrica «organização e metodologia» da nossa proposta.

Temos conhecimento de que seremos excluídos/as do concurso se propusermos os serviços de peritos/as principais que tenham participado na preparação do presente projecto ou se recrutarmos os referidos peritos/as como consultores/as para a preparação da nossa proposta e que podemos ser excluídos de eventuais futuros concursos e de contratos financiados pela UE/FED.

A presente proposta está sujeita a aceitação dentro do prazo de validade previsto no ponto 4.5. das Instruções aos/às Proponentes. Assinado em nome do/a proponente:

Nome

Assinatura Data

(21)

Anexo 3. Formulário de apresentação da proposta

MODELO DA DECLARAÇÃO REFERIDA NO PONTO 5 DO FORMULÁRIO PARA A APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA A apresentar em papel timbrado da entidade jurídica em questão, se for o caso.

<Data>

<Nome e endereço da Entidade Adjudicante>

Sua Refª: <referência> Ex.mo(a). Sr(a).

DECLARAÇÃO DO/A PROPONENTE

Em resposta ao convite a concorrer para o contrato referido em epígrafe, <Nome(s) da(s) entidade(s) jurídica(s)/nome do consultor/a ou membros da equipa de consultores/as> declara(mos) que:

 Apresentamos a presente proposta <enquanto consultor(a)/equipa de consultores(as)/empresa de consultoria > relativamente a este contrato. Confirmamos que não participamos em qualquer outra proposta relativamente ao mesmo contrato, independentemente da respectiva forma;

Confirmamos que não nos encontramos em nenhuma das situações de exclusão referidas na Secção 2.3.3 do Guia Prático dos procedimentos contratuais no âmbito das acções externas da UE;

Aceitamos respeitar as cláusulas deontológicas estabelecidas na Secção 2.4.14 do Guia Prático dos procedimentos contratuais no âmbito das acções externas da UE, e, em especial, declaramos não ter qualquer potencial conflito de interesses ou qualquer relação equivalente com outras partes no concurso no momento da apresentação da presente proposta;

 <Para o efeito juntamos a lista das empresas que actualmente fazem parte do mesmo grupo ou rede que nós / não fazemos parte de nenhum grupo nem de nenhuma rede> * e no formulário incluímos apenas as informações que correspondem aos recursos e experiência da nossa entidade jurídica;

 Informaremos imediatamente a Entidade Adjudicante caso se verifique qualquer alteração das circunstâncias acima referidas em qualquer fase do concurso ou no decurso da implementação das tarefas;

 Reconhecemos e aceitamos que poderemos ser excluídos de concursos/contratos em conformidade com o disposto na secção 2.3.4 do Guia Prático dos procedimentos contratuais no âmbito das acções externas da CE, por um período máximo de cinco anos a contar da data da infracção e de 10 anos em caso de reincidência nos cinco anos subsequentes à data acima referida. Além disso, estamos perfeitamente conscientes e aceitamos que, se efectuarmos declarações falsas, cometermos erros substanciais, irregularidades ou fraude seremos igualmente sujeitos a sanções financeiras que podem variar entre 2 % e 10 % do valor total do contrato a adjudicar. Esta percentagem poderá ser aumentada para um valor compreendido entre 4 % e 20 % em caso de reincidência no prazo de cinco anos a contar da declaração da primeira falta;

 Estamos conscientes de que, para efeitos de protecção dos interesses financeiros da UE, os nossos dados pessoais podem ser transferidos para os serviços de auditoria interna, para o Tribunal de Contas Europeu, para o Painel das irregularidades financeiras ou para o Organismo Europeu de Luta Antifraude;

 Reconhecemos que a nossa proposta e o/a perito/a podem ser excluídos/as se propusermos o/a mesmo/a perito/a principal que outro/a proponente ou se propusermos um/a perito/a principal contratado/a para um projecto financiado pela UE/FED, cuja colaboração nesse contrato poderia ser solicitada nas mesmas datas do que as suas actividades neste contrato;

 Estamos conscientes de que, se não respondermos no prazo previsto a contar da data de recepção da notificação da adjudicação do contrato ou se vier a verificar que prestámos falsas declarações, a

(22)

Anexo 3. Formulário de apresentação da proposta

adjudicação do contrato poderá ser declarada nula.

Com os nossos melhores cumprimentos,

<Assinatura do representante autorizado da entidade jurídica/ consultor(a) individuais/representante da equipa de consultores(as)>

<Nome e função do representante autorizado da entidade jurídica/consultor(a) individuais/representante da equipa de consultores(as)>

(23)

Anexo 4. Minuta do Contrato de prestação de serviços

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS N.º <Número do contrato> NOÂMBITODAS

AÇÕESEXTERNASDAUNIÃOEUROPEIA FINANCIADOPELOORÇAMENTOGERALDAUE

O Programa UE PAANE - Programa de Apoio aos Actores não Estatais "Nô Pintcha pa Dizinvolvimento", com sede na Rua 10 Severino Gomes da Pina em Bissau, neste acto representado pela coordenadora da UGP UE-PAANE, Sonia Sánchez Moreno, adiante designado Entidade Adjudicante

( «a Entidade Adjudicante»),

por um lado, e

<Designação oficial completa do consultor(a)/ membros da equipa de consultores(as)/empresa de consultoria>

<Estatuto jurídico/ função>2 <Número de registo oficial>3 <Endereço oficial completo> <Número do IVA>4

(«o/a empresa de consultoria adjudicataria»)

por outro, acordaram no seguinte:

Condições especiais

(1) Objeto do contrato

O presente contrato tem por objecto prestação de serviços de consultoria para prestação de serviços de consultoria para realizar um diagnóstico institucional de organizações da sociedade civil Bissau-Guineense <referência> («os serviços»).

(2) Estrutura do contrato

< A empresa / consultor(a) individual/ associação de consultores(as)>prestará os serviços em conformidade com as condições estipuladas no presente contrato, que compreende, por ordem de precedência, as presentes condições especiais («Condições Especiais») e os seguintes anexos:

Anexo I: Condições gerais dos contratos de prestação de serviços financiados pela União Europeia Anexo II: Termos de referência

2

Se a Parte no contrato for uma pessoa singular.

3

Quando aplicável. Para as pessoas singulares, indicar o nº do bilhete de identidade ou de passaporte ou número de documento equivalente.

4

(24)

Anexo 4. Minuta do Contrato de prestação de serviços

Anexo III: Organização e metodologia [incluindo os esclarecimentos prestados pelo/a proponente no decurso do processo de avaliação]

Anexo IV: Peritos/as principais Anexo V: Orçamento

Anexo VI: Minutas, formulários e outros documentos úteis

Em caso de contradição entre as disposições dos documentos acima indicados, aplicar-se-ão as mesmas na ordem de precedência acima definida.

(3) Valor do contrato

O presente contrato, estabelecido em XOF é um contrato de preço global. O valor do presente contrato é de <montante> XOF.

(4) Data do início

A execução do presente contrato tem início em <data/data da assinatura do contrato por ambas as Partes> (5) Período de execução

O período de execução das tarefas identificadas nos Anexos II e III é de <número> meses a contar da data de início da sua execução.

(6) Elaboração de relatórios e produtos

O/a consultor(a)/equipa de consultores(as)/empresa de consultoria apresentará os relatórios e produtos sobre os progressos realizados especificados nas condições de referência.

(7) Pagamentos e conta bancária

7.1 Os pagamentos serão efetuados em <euros/XOF>, em conformidade com o artigo 29.º das Condições Gerais, para a conta bancária notificada pelo/a < consultor(a)/equipa de consultores(as)/empresa de consultoria > à Entidade Adjudicante em conformidade com o artigo 7.º, n.º 8, e artigo 20.º, n.º 7, das Condições Gerais.

7.2 Os pagamentos serão efectuados, sob reserva do disposto nos artigos 26.º a 33.º das Condições Gerais, do seguinte modo:

Mês <XOF>

<Mês número>

Pagamento de pré-financiamento5 <60% do valor do contrato> <Mês

número>

Com a apresentação à Entidade Adjudicante dos 100 exemplares do Diagnóstico " e e contributos para finalizaçao do documento documento a "Road Map of the Eu for a strategic engagement with the civil society"

<40% do valor do contrato>

Total <Valor total

do contrato>

7.3. Pagamento e juros de mora

5

(25)

Anexo 4. Minuta do Contrato de prestação de serviços

Em derrogação do artigo 29.º, n.º 3, das Condições Gerais, uma vez decorrido o prazo acima indicado, o/a consultor(a)/equipa de consultores(as)/empresa de consultoria terá direito a beneficiar de juros de mora em conformidade com o artigo 29.º, n.º 3, desde que apresente um pedido nesse sentido nos dois meses subsequentes à recepção do pagamento em atraso.

(8) Endereço para contacto

Todas as comunicações escritas respeitantes ao presente contrato entre a Entidade Adjudicante e

consultor(a)/equipa de consultores(as)/empresa de consultoria devem mencionar a designação do contrato e o respectivo número de identificação e ser enviadas por correio, por fax, por correio electrónico ou entregues em mão no endereço indicado nos artigos 5.º, n.º 3, e 7.º, n.º 8, das Condições Gerais.

(9) Legislação aplicável e língua do contrato

9.1 Todas as matérias não abrangidas pelo presente contrato são regidas pela legislação portuguesa. 9.2 A língua do contrato e de todas as comunicações escritas entre o consultor(a)/equipa de

consultores(as)/empresa de consultoria e a Entidade Adjudicante e/ou o Gestor do projecto é a língua portuguesa.

(10) Subcontratação

O montante total dos serviços objecto de subcontratação não pode exceder 20% do valor do contrato. (11) Resolução de litígios

11.1 Os litígios que possam surgir ou resultar do presente contrato que não possam ser de outro modo resolvidos são da competência exclusiva de <precisar>, sendo aplicável a legislação nacional do país da Entidade Adjudicante.

Feito em língua portuguesa, em dois originais, um original para a Entidade Adjudicante e um outro destinado ao consultor(a)/equipa de consultores(as)/empresa de consultoria.

Pela Entidade Adjudicatária, Pela Entidade Adjudicante,

Nome: Nome:

Função: Função:

Assinatura Assinatura

Data: Data:

Referências

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