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CICLO INTEGRADO DE Cinema, DEBATES E COLÓQUIOS NA FEUC DOC TAGV / FEUC

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CICLO INTEGRADO DE CINEmA, DEBATES E COLÓQUIOS NA FEUC

DOC TAGV / FEUC

INTEGRAçãO mUNDIAL, DESINTEGRAçãO NACIONAL: A CRISE NOS mERCADOS DE TRABALhO

PROGRAmA

2007-2008

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CICLO INTEGRADO DE CINEmA, DEBATES E COLÓQUIOS NA FEUC

DOC TAGV / FEUC

INTEGRAçãO mUNDIAL, DESINTEGRAçãO NACIONAL: A CRISE NOS mERCADOS DE TRABALhO

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jUSTIFICAçãO DE Um TEmA

Os docentes da disciplina de Economia Internacional, em colaboração com os estudantes do Núcleo de Estudantes de Economia da Faculdade de Economia e com o apoio da Coordenação do Núcleo de Economia, escolheram para o seu Ciclo Integrado de Cinema, Debates e Colóquios na FEUC de 2007-2008 o tema Integração Mundial, Desintegração Nacional: A Crise nos Mercados de Trabalho.

A economia globalizada vive hoje dois aparentes paradoxos que a podem tornar de uma mais difícil compreensão. Por um lado, o crescimento da produtividade do trabalho na indústria transformadora nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, que promete fazer subir fortemente os padrões de qualidade de vida das populações mesmo à escala mundial, e, por outro, a concorrência desenfreada e feroz a nível planetário que ameaça os níveis salariais, os níveis de emprego e as condições de vida. Quanto aos níveis de emprego, basta lembrar que a situação actual deixa para bem longe a crise dramática de 1929, pois nunca o volume de desempregados foi tão elevado e nunca o desemprego foi de tão longa duração como agora. A este aparente paradoxo, mas que lhe está intimamente ligado, junta-se um outro: a produção é cada vez mais globalizada, numa economia cada vez mais planetária, cada vez mais desregulamentada, enquanto a força de trabalho que garante essa mesma produção é assente em relações laborais definidas em bases nacionais. Porque é assim, assiste-se cada vez mais à flexibilização e à precariedade das relações contratuais nacionais, havendo casos de normas mínimas que lembram as do início do séc. XX. Dentro desta lógica, a (re)qualificação da força de trabalho, em vez de ser fruto de uma garantia colectiva e de uma das funções do Estado, torna-se numa responsabilidade e num custo individual, numa altura em que os sistemas de ensino e formação nacionais se adaptam, também eles, a esta mesma lógica.

Por tudo isto podemos dizer que a economia globalizada pode ser caracterizada por três tipos de contradição: um aumento espectacular da capacidade produtiva e a redução do volume de emprego; um forte aumento na taxa de crescimento da produtividade do trabalho

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decorrente de inovações tecnológicas sucessivas e a baixa do número de postos de trabalho; e, por último, um crescimento elevado das trocas internacionais, o que de forma crescente aprofunda as interdependências económicas e financeiras, e a redução paralela do papel das grandes instituições na regulação mundial da economia.

A situação de crise nos mercados de trabalho surgida pela presença destes elementos contraditórios complica-se ainda mais quando, face às economias desenvolvidas, se contrapõem, num sistema de mercado, países de baixos salários e forte capacidade tecnológica com comportamentos que nada têm a ver com mercado. As pressões sobre os níveis de emprego e de salários agudizam-se ainda mais quando à opacidade activa de uns (a China, por exemplo) se responde com uma ainda maior desregulamentação à escala nacional pelos outros, pelas nações mais desenvolvidas. Por exemplo, a globalização, mesmo com a imobilidade do trabalho, introduz tal violência nos mercados de trabalho que muitas vezes os trabalhadores da electrónica no México, na Malásia e nos Estados Unidos não só estão, às vezes, a produzir as mesmas peças, como também estão a trabalhar para as mesmas empresas e a competir pelos mesmos empregos e, por essa via, a pressionarem à escala global os salários à baixa.

Quanto à União Europeia, salienta o Prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz, “Infelizmente, a Europa tem uma política económica que está a travar as batalhas da geração passada, pois está mais preocupada com a inflação do que com a criação de emprego e o crescimento económico, tem um banco central com um mandato que incide na inflação e tem um Pacto de Estabilidade que prejudica a capacidade de lançar um política orçamental estimulante”. Mais, o objectivo central da Estratégia de Lisboa de 2000 de tornar a União Europeia no espaço económico mais dinâmico e competitivo do mundo baseado no conhecimento já não aparece sequer nos textos da Estratégia de Lisboa renovada em 2005.

Vejam-se igualmente as transformações que os “modernizadores da Europa” querem trazer ao Estado- Providência e que é um exemplo do que estes entendem como Modelo Social Europeu. Como caso ilustrativo temos as famosas leis “Hartz” de inspiração neoliberal, concebidas pelo artesão da flexibilidade na Volkswagen e aplicadas na Alemanha por Schroeder, em 2002, em quatro vagas: redução dos custos do trabalho e dos subsídios, incitação a aceitar um emprego abaixo das suas qualificações profissionais sob pena de sanções, desregulação e encorajamento do individualismo económico. A medida mais emblemática delas todas, a lei Hartz IV, nunca tão actual como agora, reduz para 12 meses (contra os anteriores 32 meses)

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o período de subsídio de desemprego. Para além deste período, dito de longa duração, o desempregado recebe um subsídio de 350 euros, se viver sozinho. Mas também, a lei Hartz VI, que gerou manifestações de milhares de pessoas nas ruas que protestavam contra o facto de, por exemplo, um beneficiário poder ser obrigado a mudar para um apartamento mais pequeno, em função dos seus rendimentos de beneficiário. De costas voltadas para o emprego, para o desemprego e para a pobreza. De costas voltada para a pobreza, e são disto um bom exemplo, como assinala recentemente o jornal Le Monde, a existência de 7 milhões de alemães que têm a pobreza como o seu quotidiano. Mas se passarmos da Alemanha para a França encontramos também aqui um número equivalente: 7 milhões e 136 mil pobres, equivalente a 12,1 por cento da população total. Relativamente a estes últimos números, diz-nos, em 1 de Setembro de 2007, o actual Alto-comissário da Solidariedade Social e contra a Pobreza do governo francês, Martin Hirsch: “o silêncio que acompanha a divulgação destes dados é impressionante. Nem um só jornal os publicou… Este silêncio é infelizmente significativo. Como se a pobreza não fosse uma variável digna de interesse. Ora, uma variável que se ignora é também uma variável sobre a qual não se quer nem agir nem muito menos dar contas”. De costas voltadas também para as questões do emprego e do desemprego, para além do que foi dito é também um bom exemplo o facto de a Europa continuar a estar completamente desprotegida contra o fenómeno das deslocalizações, mesmo no espaço comunitário. Ignora-se mesmo Adam Smith, para quem o homem é a “mercadoria” mais difícil de exportar, porque o capital circula, as mercadorias circulam e os homens, esses, têm raízes. Como assinala Danièle Linhart: “o desemprego total ou parcial organiza à sua maneira em cada país, as privações… Estar sem emprego na Alemanha, nos Estados Unidos, na França, na Bélgica não é, sem dúvida, exactamente igual, mas o mesmo sentimento de amputação está presente nestes homens e nestas mulheres que, perdendo o seu trabalho, perderam o seu sentimento de legitimidade para viverem numa sociedade que não é feita para eles. Quaisquer que sejam estas sociedades, bem diferentes, em muitos dos seus aspectos, é isto que têm em comum, o de serem sociedades que não são feitas para quem não tem trabalho”.

Neste contexto, qual tem sido o enquadramento das instituições internacionais? Retenham-se três exemplos ilustrativos:

1. Alan Greenspan, face à multiplicidade de crises financeiras, num debate entre os banqueiros centrais para determinar o que deveria ser a política monetária ideal para lhes dar resposta, explica em 2002 como é que um banco central deve reagir e aqui pasme-se com a sugestão: sobretudo, não fazer nada.

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2. Se nos virarmos para o Banco dos Bancos Centrais, o Banco de Pagamentos Internacionais, não encontramos melhor resposta. William White, o seu chefe do departamento económico e monetário, entende que uma finança liberalizada provoca uma instabilidade cuja gestão preventiva exige uma política monetária sistematicamente desfavorável ao crescimento e ao emprego.

3. Se nos viramos para o Fundo Monetário Internacional não modificamos a opinião que temos sobre as funções actuais das Instituição Internacionais, pois segundo esta Instituição a crise não tem nada a ver com o modo como as reformas têm sido tratadas, mas sim devido ao facto de não terem sido levadas demasiado longe e durante mais tempo, sendo certo que as reformas permanecem sempre incompletas. Enfim, sintetizando a crítica ao modelo subjacente, parece-nos que podemos concordar com Rodrick para quem todas estas instituições só conhecem três verbos: privatizar, liberalizar, flexibilizar.

Esta imobilidade intencional das instituições ou a actuação dentro de toda esta lógica, esta “tirania dos mercados”, para utilizar uma expressão de Bourguinat, aliada aos aparentes paradoxos e aos três elementos contraditórios acima assinalados, arrasta consigo largos milhões de desempregados. Muitos destes são fruto de deslocalizações de actividades produtivas à escala mundial, dos Estados Unidos, passando pelo México, por toda a restante América Latina, pela Europa, pela África até à Ásia, em nome da verdade dos preços de mercado. Estas deslocalizações realizam-se numa lógica idêntica à que existe na gestão de carteira de títulos nos mercados financeiros. As empresas arbitram entre territórios, como arbitram entre activos industriais e financeiros, tudo com o objectivo de melhorar a rentabilidade, que não coincide necessariamente nem com o aumento da produção nem com a criação de emprego. Mais, pelo facto de os salários constituírem a ser a variável de ajustamento numa empresa, assiste-se a uma transferência de parte dos riscos do empresário para o trabalhador. Normalmente, os despedimentos são concebidos, não por necessidades da actividade produtiva, mas como uma forma de melhorar os resultados e o valor das suas acções.

Toda esta realidade resulta da aplicação do Liberalismo, que Alain Laurent tão bem sintetiza: “corrente de pensamento que deseja desregulamentar, privatizar, liberalizar as trocas, fazer respeitar o direito de propriedade e reduzir drasticamente o campo de intervenção da lei e do Estado”. Este modelo aparece assim oposto ao Estado dos trinta gloriosos anos

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de crescimento, assente em estratégias empresariais e em políticas governamentais que promoviam a repartição dos ganhos de produtividade, garantindo a inclusão social, o crescimento sustentado da procura e por essa via o estimulo ao investimento. Este foi o círculo virtuoso do capitalismo que o liberalismo passo a passo tem vindo a afundar e neste seu trajecto tem sido determinante a globalização com tudo o que a acompanha.

Por todas estas razões podemos afirmar que a divisão internacional do trabalho ganha novos contornos e a problemática dos direitos laborais ganha uma outra dimensão, incompatível, cremos nós, com a tese de que se pode criar mais emprego criando mais facilidade de desemprego, a menos que se pense fazer do espaço mundo, um espaço onde domina a subcontratação, as deslocalizações permanentes, a produção partilhada como no México (as Maquiladoras), e onde haveria dispersas pelo planeta algumas ilhotas de alta qualidade de vida. Mesmo este espaço não resistiria à brutalidade duma economia assim mundializada em que as relações laborais e salariais são assentes em bases nacionais, mas quase que individualizadas e, por isso, cada vez mais tensas, a darem sinais de cada vez menos controláveis. Como exemplo, lembremo-nos das cidades a arder em França ou na Inglaterra, lembremo-nos dos milhares de estudantes na rua contra a lei do primeiro emprego, em França. Classes sociais diferentes, reacções diferentes, mas a mesma recusa, o mesmo mal-estar.

Contra a noção de que o mercado é tudo, não nos devemos esquecer que é melhor para todos que a concorrência internacional esteja assente no que de melhor fornece cada sistema educacional, cada sistema organizativo das condições e dos métodos de trabalho e na utilização das mais criativas inovações, em vez dos baixos salários e das más condições de vida dos trabalhadores. Salários baixos podem fazer com que as empresas sejam competitivas a curto prazo, mas não estabelecem as bases para a criação de uma sociedade realmente inclusiva. Cremos mesmo que afirmar que salários baixos, que más condições de vida e de trabalho ou ambientais são vantagens comparadas, e tem sido este o fundamento da globalização, é afinal assentar a virtude da globalização na desigualdade real do direito à qualidade de vida. Cremos que nem Adam Smith nem David Ricardo defenderiam os suportes teóricos da actual globalização.

As pressões da globalização crescente sublinham que a questão crítica que as sociedades industriais têm enfrentado durante todo o séc. XX e com muito mais razão têm que enfrentar e resolver hoje é a de assegurarem que os ganhos na produtividade do trabalho

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sejam largamente partilhados, traduzindo-se assim o crescimento económico na inclusão social e num quadro globalizado mas regulado. Tratar-se-á assim de recriar o conceito de Estado-Providência num contexto de economias globalizadas? O papel central para tratar esta importante questão está nas políticas públicas nacionais assim como na sua articulação que deverá ser conduzida a nível das instâncias internacionais. Julgamos ser por isso que autores como Edward Gresser ou Robert Reich nos vêm dizer que face à economia globalizada deve estar, em cada espaço nacional, subjacente a criação de um contrato social novo, organizado não tanto em torno da segurança do trabalhador mas sim da segurança familiar, isto é, para os trabalhadores e para as suas famílias”.

São estas as razões que nos levaram a escolher este tema como tema do Ciclo Integrado de Cinema, Debates e Colóquios na FEUC e para o qual convidámos especialistas nacionais e estrangeiros que nos vêm dar conta das suas interrogações e das suas eventuais respostas à problemática do tema Integração Mundial, Desintegração Nacional: A Crise nos Mercados de Trabalho.

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CICLO INTEGRADO DE CINEmA, DEBATES E COLÓQUIOS NA FEUC

DOC TAGV / FEUC

INTEGRAçãO mUNDIAL, DESINTEGRAçãO NACIONAL: A CRISE NOS mERCADOS DE TRABALhO

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15 de Setembro de 2007 15h 30m

Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV)

A rede mundial da precariedade no trabalho: um exemplo na construção naval Filme Un monde moderne, de Malek Sabrina e Arnaud Soulier, 2005 (84') Conferência de Mário Soares sobre A Globalização e o Resto

Debate com a participação de Mário Soares, José Manuel Pureza (FEUC) Moderação de Luís Moura Ramos (FEUC)

8 de Outubro de 2007

Globalização e marinha mercante: A rede mundial da precaridade no trabalho Filme Les navires de la honte, de Malcolm Guy e Michelle Smith, 2006 (75') Conferência de François Lille (Conservatoire des Artes et Métiers, Paris)

sobre Mundialização dos Mercados de Trabalho

Comentários de Mário Ruivo (Presidente do Conselho Científico das Ciências do Mar e do Ambiente da FCT) Debate com a participação de François Lille e Mário Ruivo

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5 de Novembro de 2007

Globalização e deslocalizações: As dificuldades na reprodução da relação salarial Filme Como é que se pode resistir? Histórias de trabalhadores numa fábrica americana, de Alexandra Lescaze, 2004 (60')

Conferências de El Mouhoub Mouhoud (Universidade de Paris XIII e Director de investigação no CEPN-CNRS) sobre Deslocalizações no espaço comunitário e problemas de emprego e de Edward Gresser (Progressive Policy Institute – Estados Unidos)

sobre Deslocalizações no espaço da NAFTA e problemas de emprego Comentários de Paulo Pedroso (ISCTE) e Margarida Antunes (FEUC) Debate com a participação de El Mouhoub Mouhoud, Edward Gresser, Paulo Pedroso e Margarida Antunes

Nota: Esta Sessão estará integrada no sistema de avaliação da unidade curricular de Economia Internacional 10 de Dezembro de 2007

Globalização e mercado de trabalho: As assimetrias na Repartição, Nacional e Mundial Filme Maquilopolis: cidade de fábricas, de Vicky Funari e Sergio de la Torre, 2005 (70') Curta metragem Nós não jogamos golfe aqui - e outras histórias de Globalização, de Saul Landau, 2007 (35')

Debate com a participação de Margarida Chagas Lopes (UTL-ISEG), Jorge Leite (FDUC) e Luís Peres Lopes (FEUC)

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13 de Dezembro de 2007

Globalização e deslocalizações: A Europa sem mecanismos de protecção ao emprego Filme O elefante, a formiga e o Estado, de Jean Michel Meurice, 2004 (90')

Debate com a participação de José António Correia Pereirinha (ISEG), Pedro Hespanha(FEUC) e Clara Murteira (FEUC)

10 de Janeiro de 2008

Desemprego e novas formas de violência nas sociedades modernas: as grandes tensões sociais Filme O emprego do tempo, de Laurent Cantet, 2001 (134')

Debate com a participação de Rui Namorado (FEUC), Pedro Pita (FLUC) e António Gama (FLUC) Janeiro de 2008 (data a anunciar)

Paraísos Fiscais, Infernos Sociais: O Caso Metaleurop Conferencia de Jean-Louis Martin (Dirigente sindical da Metaleurop)

Filme Metaleurop: os saqueadores desmascarados, de Choeurs de fondeurs e de ATTAC-Romans, 2003 (50')

Filme Glencore: a multinacional dos flibusteiros da economia, de Patrice des Mazery, Coprodução de Canal+, 2004 (39')

Comentários e debate com a participação de João Cravinho, Carvalho da Silva, João Proença e António Casimiro

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21 de Fevereiro de 2008

Globalização e concorrência no mercado de trabalho: o domínio do intolerável Filme El método, de Marcelo Pinero, 2006 (115')

Conferência de Adriano Vaz Serra (FMUC) Debate com a participação de Adriano Vaz Serra, Adelino Fortunato(FEUC) e Lina Coelho (FEUC) 7 de Março de 2008

Globalização e novas formas de escravatura

Filme The other Europe, de Poul-Erik Heilbuth, 2006 (60')

Conferência de Machiko Nissanke (School of Oriental and African Studies, SOAS, Londres) Debate com a participação de Machiko Nissanke

Comentários de Romero de Magalhães Moderação de Vítor Neves (FEUC) 28 de Março de 2008

Para uma outra Política Económica, para uma outra Europa, para uma Europa Social Filme Chomage et precarités, l’Europe d’en bas, de Catherine Pozzo, 2003 (77')

Conferência de Jörg Huffschmid (Universidade de Bremen) sobre Desemprego e desempregados no espaço comunitário, de João Ferreira do Amaral (ISEG) e de Henri Sterdyniak (OFCE, Paris) Debate com a participação de Jörg Huffschmid, João Ferreira do Amaral e Henri Sterdyniak Comentários e moderação de João Sousa Andrade e António Manuel Figueiredo (FEP)

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11 de Abril de 2008

As mobilidades no espaço da União Europeia: as novas linhas de tensão Filme El Ejido, la loi du profit, de Jawad Rhalib, 2007 (80')

Conferências de Evelyne Gebhardt (Eurodeputada alemã responsável pela proposta de alteração da directiva Bolkestein) e de Jacques Mazier (Universidade de Paris Norte)

Debate com a participação de Evelyne Gebhardt, Jacques Mazier, José Reis(FEUC) e João Amado (FDUC)

Comentários e moderação de José Reis e João Amado 18 de Abril de 2008

Globalização, Deslocalizações e Emprego: a necessidade de novas respostas na Europa Filme La raison du plus faible, de Lucas Belvaux, 2006 (116')

Conferências de Stefaan Marysse (Universidade de Antuérpia)

e de David Howell (Milano The New School for Management and Urban Policy, Nova Iorque) Debate com a participação de Stefaan Marysse, David Howell,

Manuel Carvalho da Silva(CGTP) e Carlos Carreira (FEUC)

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Ciclo organizado pelos docentes da disciplina de Economia Internacional da Faculdade de economia da Universidade de Coimbra

Colaboração do Núcleo de Estudantes de Economia da Associação Académica de Coimbra Apoio da Coordenação do Núcleo de Economia da FEUC

Com o apoio das instituições: Caixa Geral de Depósitos Fundação Luso-Americana Fundação para a Ciência e Tecnologia Fundação Calouste Gulbenkian

Ciclo Integrado de Cinema, Debates e Colóquios na FEUC DOC TAGV / FEUC

Integração Mundial, Desintegração Nacional: a Crise nos Mercados de Trabalho

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Globalização é um daqueles termos

que passaram directamente da obscuridade

para a ausência de sentido,

sem qualquer fase intermédia de coerência.

Mas deixem-me dizer apenas o seguinte:

a globalização é também muito importante

e é totalmente consistente

com mais e melhores empregos,

salários decentes e empregos decentes.

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Referências

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