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Palestra abordou retaliação cruzada sob a ótica econômico-empresarial. Aprovado o Regulamento de Sócio Institucional da ABPI

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AssociAção BrAsileirA dA

ProPriedAde intelectuAl

Boletim da

Abril de 2010 - nº 115

Em nova fase de participação direta das comissões de estudo na preparação de almoços e mesas-re-dondas da ABPI, foi realizada a pa-lestra “Retaliação cruzada: uma abordagem econômica-empresarial”, proferida pelo professor Ricardo Ca-margo Mendes, sócio diretor da Prospectiva Negócios Internacionais e Políticas Públicas, no dia 18 de março em São Paulo. A palestra com-plementa os vários debates e estudos que a ABPI vem realizando sobre o tema, em função da posição do go-verno brasileiro autorizado pela OMC a retaliar os EUA. Página 4

Palestra abordou

retaliação cruzada sob a ótica

econômico-empresarial

ABPI responde à

consulta pública da

Camex

A ABPI encaminhou, no dia 1º de abril, suas manifestações à consulta pública aberta pela Resolução n° 16, de 12 de março de 2010, da Camex.

Página 6.

Comitê Empresarial

da ABPI reúne-se

pela primeira vez

A primeira reunião do recém criado Comitê Empresarial da ABPI realizou-se dia 30 de março, em São Paulo, com 32 representantes de em-presas. Página 3

Veja também as atividades das comissões de estudo na página 7.

Aprovado o

Regulamento de Sócio

Institucional da ABPI

O Regulamento do Sócio Institu-cional, título a ser conferido ao asso-ciado que proporcionar colaboração financeira especial para o desenvol-vimento dos objetivos e atividades específicas da Associação, foi apro-vado pela Assembleia Geral Extraor-dinária realizada dia 25 de fevereiro de 2010. Página 3

Resolução

da ABPI n° 79

Acolhendo a recomendação for-mulada pela Comissão de Estudo de Direito Internacional da Propriedade Intelectual, o Conselho Diretor da ABPI aprovou a Resolução da ABPI

n° 79 sobre a Medida Provisória n° 482, que dispõe sobre medidas de suspensão de concessões ou outras obrigações do País relativas aos di-reitos de propriedade intelectual e outros, em casos de descumprimento de obrigações do Acordo Constituti-vo da Organização Mundial do Co-mércio – OMC. Página 7

(2)

Palavra do presidente

Luiz Henrique O. do Amaral Presidente da ABPI

A atuação da ABPI em relação à retaliação cruzada em propriedade intelectual (PI) vem sendo rápida e firme na defesa do sistema de PI.

Logo no início da nova gestão, a ABPI se confrontou com um dos maiores desafios na história da propriedade intelectual no país.

A posição do Brasil acabou prevalecendo na questão dos subsídios indevidos concedi-dos pelos Estaconcedi-dos Uniconcedi-dos da América aos seus produtores de algodão, após sete anos de contencioso perante o painel de resolução de controvérsias da Organização Mundial do Comércio - OMC. Apesar das decisões da OMC, os Estados Unidos não alteravam sua legislação para concessão de subsídios diretos aos seus produtores de algodão e nem apre-sentavam uma proposta concreta de resolução do caso.

O Brasil, então, solicitou, e a OMC concedeu, o direito de retaliações diretas e indi-retas, particularmente em PI, contra pessoas naturais ou jurídicas dos Estados Unidos requerentes, titulares ou licenciados de direitos de PI, como compensação pelos prejuízos sofridos pelos produtores nacionais e como mecanismo de pressão para alteração das regras norte-americanas de subsídios.

No caso específico de retaliação cruzada em propriedade intelectual, o governo brasileiro expediu a Medida Provisória n° 482, de 10 de fevereiro de 2010, estabelecendo o arcabouço jurí-dico e concedendo à Câmada de Comércio Exterior - Camex - poderes de resolução e aplicação das medidas retaliatórias. Na sequência, a Camex editou a Resolução nº 16, de 12 de março de 2010, apresentando para consulta pública 21 medidas de suspensão de concessões ou obrigações do país sobre PI em relação aos Estados Unidos que poderiam compor as medidas específicas.

Essas medidas causaram grande preocupação aos titulares de direitos de PI, particu-larmente nos Estados Unidos, mas também em outros países.

A ABPI teve de agir com rapidez. Logo na edição da MP n° 482, a Comissão de Es-tudo de Direito Internacional da Propriedade Intelectual da ABPI se reuniu com urgência. Baseado nos resultados da comissão, o Conselho Diretor aprovou a Resolução da ABPI n° 79 alertando para os riscos na adoção da retaliação cruzada para os investimentos estran-geiros e a insegurança nas áreas de inovação com empresas americanas.

Na mesma semana da edição da Resolução n° 16, o Conselho Diretor aprovou a ma-nifestação da ABPI na consulta pública em cada uma das 21 medidas. A ABPI também realizou um almoço onde foi apresentada a posição do Conselho Diretor.

Sob a coordenação da nossa diretora relatora, Maitê Cecilia Fabbri Moro, foi formado o grupo de trabalho incumbido de examinar as propostas da Camex (ver nota na página 6). Em tempo recorde, as 21 manifestações foram preparadas, aprovadas e apresentadas à Ca-mex no dia 1º de abril de 2010.

A ABPI posicionou-se no sentido de que “a retaliação cruzada é direito inquestionável con-quistado pelo Brasil por força de decisão da OMC. Entretanto, há que se aprofundar os estudos sobre os reais impactos na economia e no mercado e seus reflexos de médio e longo prazos. Ainda que a medida tenha caráter temporário, seus efeitos se prolongarão para além do prazo e serão irreversíveis, não apenas para o detentor do direito americano, mas especialmente para os licen-ciados nacionais e o próprio consumidor, que estará exposto a produtos piratas surgidos na infor-malidade ou por oportunismo. Os ativos tecnológicos em propriedade intelectual são estabelecidos a longo prazo e seus danos não têm apenas efeitos imediatos nas operações negociais e fluxos de receitas. A quantificação e o efeito do dano na cadeia produtiva nacional possivelmente ultrapas-sará o valor a ser retaliado, o que fere a equivalência. Além disso, não está previsto de que modo e quem arcará com o ônus de retomada ao status quo ante. Apesar de lícita, a medida ainda

poderá ecoar a indesejável mensagem de que o país não está compromissado com a proteção e o incentivo à pesquisa, o que contrariará o seu status de plataforma emergente de pesquisa e ino-vação tecnológica conquistado internacionalmente e poderá atrasar o ingresso de novas tecnolo-gias no mercado nacional. Esse cenário desestimulará investimentos no país, sem efetivamente compensar os prejuízos sofridos no comércio internacional regulados pela OMC”.

Com a apresentação de propostas concretas pelo governo norte-americano e o adiamento das retaliações, a ABPI espera que essa questão comercial se resolva de modo negociado, pois as me-didas de retaliações cruzadas apresentadas pela Camex ameaçam e enfraquecem o sistema de PI, que justamente busca dar certeza ao investidor na inovação e no desenvolvimento do país.

Novos associados

O Comitê Executivo e o Conselho Diretor da ABPI aprovaram em 18 de março de 2010 os pedidos de filiação de: Custódio Armando Lito de Al-meida (Custódio de AlAl-meida & Cia), Eduardo Lívio Daimond (Daimond Marcas e Patentes), Fabian M. Sperli (particular), Gabriela Castelo Branco Moreira (Pirelli Pneus S/A), Paula Santos e Silva (Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda), Rodri-go de Azevedo Souto Maior (Mom-sen, Leonardos & Cia.), e Sociedade Beneficiente Israelita Albert Einstein (Roberto Barbosa de Almeida).

LES Brasil promoverá

cursos na sede da

ABPI

A Licensing Executives Society -LES promoverá três cursos, com apoio da ABPI: Curso Básico de

Pro-priedade Intelectual para empresas, no dia 26 de abril, com os professores Henry Sherril, Jorge Knauss, Karin Klempp, Rodolfo H. Martinez y Pell Jr., Rodrigo Ouro Preto e Tatiana Cam-pello Lopes; Administração de

Por-tfolio de Bens Imateriais, no dia 11 de

maio, com os professores Antonio Carlos Siqueira, João Marcelo de Lima Assafim, José Carlos Vaz e Dias, Julia-na L. B. Viegas e Raul Hey; e O

Fecha-mento do Negócio, no dia 18 de maio, com os professores Eduardo Cezar de Mello e Souza, João Marcelo de Lima Assafim, Juliana L. B. Viegas e Raul Hey. Os cursos serão realizados na se-de da ABPI, na rua da Alfânse-dega, 108, 6° andar, Rio de Janeiro. Inscrições até 15 de abril (sócios da ABPI têm des-conto). Para mais informações acesse

http://www.regencyeventos. com. br/janela_evento.php?id=221 ou con-tate a Regency Congressos & Eventos pelos telefones (21) 25536628 ou (21) 2551-4012 ou pelo e-mail regency@re-gencyeventos.com.br.

Cartas para a redação do Boletim da ABPI

En vie suas men sa gens pa ra a re da ção do Bo

le-tim da AB PI pe lo e- mail re da cao@ab pi. org.br. In for ma ções, crí ti cas e su ges tões se rão ava lia das

e res pon di das, po den do ser pu bli ca das ou não no Bo le tim após es tu do de ca da ca so.

(3)

ABPI

A primeira reunião do recém criado Comitê Empresarial da ABPI realizou-se no dia 30 de março, em São Paulo, com 32 representantes de empresas, como Sadia, Bayer, Vale, Petrobras, Volkswagen, Souza Cruz, Microsoft, Pfizer, Novartis, Sanofi-Aventis, Saraiva, Organizações Glo-bo, além de entidades como CNI e Interfarma.

O comitê, presidido por Gisele Levy, tem como objetivo identificar as aspirações dos titulares dos direi-tos de propriedade intelectual no ce-nário brasileiro para inseri-las na pauta de prioridades da ABPI.

Debateu-se a posição da ABPI sobre a consulta pública do governo quanto à aplicação da Medida Provi-sória n° 482, de 10 de fevereiro de 2010, sobre as medidas de retaliação em matéria de propriedade intelec-tual, estabelecidas pela Resolução nº 16 da Camex. As manifestações da ABPI, elaboradas por um grupo de trabalho especialmente designado pelo Conselho Diretor para analisar cada uma das 21 medidas estabeleci-das pela resolução, foram

encami-nhados no dia 1º de abril à Camex. (Veja nota na página 6). A íntegra das manifestações estão disponíveis no site da ABPI (www.abpi.org.br / Bi-blioteca / Textos de apoio (restritos) / secretaria da ABPI).

Em sua exposição, o presidente da ABPI, Luiz Henrique do Amaral, antecipou possíveis impactos da re-taliação, como, por exemplo, nos

preços das matérias-primas e dos produtos exportados pelo Brasil. A representante da CNI, Diana Jung-mann, apresentou o Programa Na-cional de Propriedade Intelectual, lançado pela entidade em março de 2010. Foram definidos o modus

ope-randi do comitê e o local da próxima reunião mensal que será na sede da Sadia, em São Paulo.

Comitê Empresarial da ABPI reúne-se pela primeira vez

e discute retaliação cruzada

Aprovado o Regulamento de Sócio Institucional da ABPI

O Regulamento de Sócio Institucional da ABPI foi aprovado em Assembleia Geral

Extraordinária realizada dia 25 de fevereiro de 2010.

O Regulamento de Sócio institu-cional da ABPI foi aprovado pela AGE de 25 de março de 2010 e permite que o associado da ABPI, pessoa física ou jurídica, possa adquirir a condição de associado institucional, nas categorias Platina, Ouro, Prata e Bronze.

Os sócios institucionais são aque-les que, considerando relevantes as iniciativas da ABPI no campo da pro-priedade intelectual e reconhecendo a necessidade de suporte institucional e financeiro a tais trabalhos, participam com uma contribuição especial e, em contrapartida, passam a ter maior destaque e visibilidade em todos os principais eventos, divulgações e reu-niões da ABPI.

O título será atribuido, por perío-do mínimo de um ano, ao associaperío-do que proporcionar colaboração

finan-ceira especial para o desenvolvimen-to dos objetivos e atividades específi-cas da associação, comprometendo-se a contribuir, além da anuidade regu-lar, com uma anuidade adicional que, em 2010, será de:

- Associado Institucional Platina: R$ 63.000,00, com direito a: quatro inscrições gratuitas em todos os eventos organizados pela ABPI, indi-car um palestrante nos congressos anuais da ABPI, uma página inteira interna e, no mínimo, uma contraca-pa por ano na Revista da ABPI.

- Associado Institucional Ouro: R$ 45.000,00, com direito a três ins-crições gratuitas em todos os eventos organizados pela ABPI e uma página inteira interna na Revista da ABPI.

- Associado Institucional Prata: R$ 27.000,00, com direito a duas

ins-crições gratuitas em todos os eventos organizados pela ABPI e meia pági-na interpági-na pági-na Revista da ABPI.

- Associado Institucional Bron-ze: R$ 18.000,00, com direito a: uma inscrição gratuita em todos os eventos organizados pela ABPI e um quarto de página na Revista da

ABPI.

Os associados institucionais te-rão ainda a divulgação do nome em

banner a ser exibido nos eventos or-ganizados pela ABPI e uma propa-ganda gratuita, de tamanho a ser es-tabelecido, no site da ABPI, quando for reformulado para permitir a in-serção de anúncios.

A íntegra do regulamento está disponível no site da ABPI, junto ao estatuto.

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Na reunião almoço que a ABPI promoveu no dia 18 de março em São Paulo, o palestrante convidado Ricar-do Camargo Mendes, sócio-diretor da Prospectiva – Negócios Internacio-nais e Políticas Públicas, apresentou uma abordagem econômico-empre-sarial da retaliação cruzada.

À mesa principal estavam o presi-dente da ABPI, Luiz Henrique O. do Amaral, o palestrante, a diretora relato-ra Maitê Cecília Fabbri Moro, os co-co-ordenadores da Comissão de Estudo de Direito Internacional da Proprieda-de Intelectual, Benny Spiewak e Rodri-go de Azevedo Souto Maior, a ex-presi-dente da ABPI, Juliana L. B. Viegas, o presidente da Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial - ABAPI, Fabiano de Bem da Rocha e o diretor procurador da ABPI, José Ro-berto d’Affonseca Gusmão.

Os valores da retaliação

Acompanhando o caso do painel do algodão da OMC, o palestrante apontou sua percepção, desde o come-ço a partir do dia 30 de agosto de 2009, quando saiu a decisão do painel de ar-bitragem da OMC, “de que tem uma bomba relógio montada próxima de estourar”. Mostrou o que está aconte-cendo e o que tem sido feito para tentar uma negociação. Falou sobre a decisão do painel de arbitragem do mecanismo de solução de controvérsias da OMC, da política e dos tipos de subsídios que podem ser desmontados pelo executi-vo americano e outros que dependem de aprovação do Legislativo. Discorreu sobre os valores inicialmente estabeleci-dos com cálculo no ano fiscal de 2006 e que foram atualizados pelo governo brasileiro, com dados de 2008: US$ 829,2 milhões de subsídios e garantias de crédito a exportação.

Segundo o palestrante, os ameri-canos poderiam abrir o mercado deles para aqueles produtos especificamen-te, de forma diferenespecificamen-te, reduzindo tari-fa, barreira sanitária e quota para ex-portação, totalizando os US$ 216 milhões, abaixo do direito de retaliar.

Os obstáculos americanos

Mostrou as dificuldades que os americanos têm para desmontar esse sistema, com a pressão do lobby do algodão e de outros setores envolvi-dos. Cabe ao Legislativo eliminar o programa de subsídios acionáveis específicos do algodão que totaliza US$ 147,3 milhões. A OMC estabele-ceu também um gatilho de US$ 561 milhões para o direito da retaliação cruzada necessariamente na área de bens e o restante na área de bens ou de propriedade intelectual.

Retaliar o que o Brasil importa de produtos do algodão e derivados, in-cluir a cadeia têxtil, inin-cluir outros pro-dutos envolvidos na disputa (semen-tes, sojas, milhos e outros cereais, couros e peles, sebo e gorduras, arroz, frango e

carne de porco que recebem o subsídio proibido do programa GSM 102), são medidas insuficientes para atingir o valor autorizado. Surge então a alterna-tiva de medidas contra a propriedade intelectual sob o argumento de ser me-nos sensível e ter menor impacto do que o comércio internacional de bens.

Além da justificativa comercial, houve também um forte componente político na escolha, segundo o pales-trante: a propriedade intelectual até mais do que serviços é sensível aos Estados Unidos, e a tática é mobilizar os lobbies dos setores intensivos em propriedade intelectual contra os

lob-bies agrícolas em Washington. O Bra-sil adota uma posição muito forte na retórica norte-sul, de que proprieda-de intelectual é coisa proprieda-de país rico, que para o país pobre a propriedade inte-lectual não interessa nas suas nego-ciações internacionais.

Ricardo Camargo Mendes men-cionou a expectativa de um acordo entre Brasil e Estados Unidos, mes-mo que fosse temporário ou provisó-rio, até que houvesse a adequação dos subsídios às regras multilaterais. Na OMC é possível substituir a reta-liação por uma agenda positiva, via compensação comercial ou financei-ra, um fundo de P&D, que compense diretamente os produtores de algo-dão e outros produtos agrícolas en-volvidos na disputa.

O palestrante citou algumas ma-neiras de se contornar os problemas da nação mais favorecida nas com-pensações:

- poderia mexer na quota – o Bra-sil tem quotas especificas na exporta-ção de carne, o etanol tem uma tarifa que não é consolidada na OMC que eles poderiam reduzir ou eliminar especificamente, e existem quotas

Palestra abordou retaliação

cruzada sob a ótica

econômico-empresarial

Ricardo Camargo Mendes apresentou o sistema americano de subsídios,

ações e bastidores da ação brasileira perante decisão da OMC, e possíveis

contra-retaliações, no almoço do dia 18 de março em São Paulo.

Matéria de capa

(5)

também em têxtil e vestuário e todos os produtos relacionados ao algodão;

- existem medidas sanitárias que poderiam ser eliminadas para facili-tar o acesso de produtos brasileiros ao mercado americano;

- há casos de concentração de mer-cado ou de processo antidumping sen-do abertos que poderiam ser revistos;

- existem algumas maneiras de se implementar essa compensação financeira também por uma transfe-rência direta ou indireta, envolvendo órgãos como o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos com a Embrapa do Brasil.

As possíveis contra-retaliações

O palestrante apontou as possí-veis reações dos Estados Unidos em relação a uma eventual retaliação. O embaixador dos Estados Unidos che-gou a mencionar que retaliação cau-sa retaliação. O Brasil está no direito de implementar, mas os Estados Uni-dos têm mecanismos unilaterais pa-ra punir um país que os está retalian-do. É a lei do mais forte, de quem tem mais poder.

Entre as contra-retaliações citadas, o mais imediato seria a suspensão dos benefícios concedidos uniliteralmente no Sistema Geral de Preferências atra-vés de um decreto executivo. No en-tanto, os maiores beneficiários do SGP são empresas americanas que operam aqui o que geraria um custo alto para o governo americano.

“O mais fácil de ser feito”, afirmou Ricardo Camargo Mendes, “é incluir o Brasil no Priority Watch List como um país que não respeita direito de pro-priedade intelectual. Essa inclusão é decidida pela manifestação de associa-ções e empresas americanas.”

Podem ser criadas barreiras não tarifárias para alguns produtos. Po-dem contestar o cálculo dos subsí-dios, e as políticas de garantia de cré-dito para exportação que bancos brasileiros usam para apoiar exporta-ções agrícolas. O palestrante citou até a possibilidade de nenhuma reação, como se nada estivesse acontecendo.

Assuntos intocados nos debates

O Brasil será o pioneiro na inédi-ta implemeninédi-tação de reinédi-taliação con-tra propriedade intelectual no mun-do. A forma como o Brasil está propondo essa medida deve servir

como precedente. Mas os debates parecem omitir o impacto negativo das medidas para a sociedade. Que tipo de impacto haverá em investi-mentos e em investiinvesti-mentos na inova-ção? Como será o repasse dos custos aos consumidores? Será que não terá impacto inflacionário em filme e mú-sica? No caso de patentes, há o risco de consumir produtos de menor qualidade etc.

A Resolução n° 16 da Camex lista as formas de retaliação e não produ-tos, quantidades ou valores bem de-finidos. Tem proposta de subtração por tempo determinado do prazo de proteção de direito sobre patentes, direitos autorais, cultivares, obras li-terárias, comunicações ao público de obras audiovisuais, está tudo cober-to mas deixa muicober-to em abercober-to. A medida certa seria, na visão do expo-sitor, depois dos 20 dias de prazo para consulta, o governo definir al-guns produtos e algumas áreas que vão ser retaliadas, o valor dessa reta-liação e aí sim colocar em consulta pública novamente.

Publicada a lista de produtos e valores alvos da retaliação para pro-priedade intelectual, surgem novas questões: Haverá uma nova consulta pública? Como serão distribuídos os valores? O Brasil tem o direito de retaliar o valor em torno dos US$ 300 milhões. Será tudo em propriedade intelectual ou vai distribuir isso para comércio e serviços?

Que tipo de compensação será oferecido aos produtores de algodão, caso o Brasil implemente as medidas? Por que se implementam medidas para propriedade intelectual e em bens se as partes mais afetadas pelos subsídios continuam do jeito que es-tavam quando entraram no processo?

O caso pode abrir precedente para outros países implementarem medidas semelhantes e se esse era o temor dos americanos, o estrago já está feito. Se surgirem mudanças na política comercial dos Estados Uni-dos depois de uma ameaça a pro-priedade intelectual, é capaz que outros países queiram seguir a mes-ma estratégia e se tornar um proble-ma proble-maior para eles do que era antes. “O ideal seria que a Rodada Do-ha estivesse andando”, comentou o palestrante. O crédito que o Brasil conseguiu de direito de retaliar po-deria ser usado como moeda de bar-ganha nas negociações. Seria muito mais fácil para os americanos imple-mentarem essas medidas.

Conclusões

Retaliação não é interessante pa-ra nenhuma das partes. Papa-ra os ame-ricanos é muito ruim; muito pior do que o valor é a abertura do preceden-te. Tenta-se construir a propriedade intelectual como uma coisa muito importante para o desenvolvimento e inovação. Uma proposta como essa meio que desmonta e o regime inter-nacional de propriedade intelectual sai enfraquecido.

Ainda há tempo para se chegar a um acordo de compensação, uma agenda positiva.

Caso a implementação das medi-das seja inevitável é importante que seja dada uma atenção especial à propriedade intelectual, e a ABPI pode levar recomendações para o governo e para a sociedade em geral: 1) a atual lista não especifica como serão implementadas as medidas; 2) conscientização de que os custos dessas medidas são tão altos e maio-res do que as medidas em bens.

Matéria de capa

Da esquerda para a direita: Juliana L.B. Viegas, Fabiano de Bem da Rocha, Benny Spiewak, Maitê Moro, Luiz Henrique O. do Amaral, Ricardo Camargo Mendes e Rodrigo Souto Maior.

(6)

Matéria de capa

Proposta americana

No dia 5 de abril, dois dias an-tes do início das sanções a produ-tos americanos, o governo norte-americano apresentou proposta formal em que se compromete, nos próximos 15 dias, a paralisar a con-cessão de subsídios em seu progra-ma de garantia de créditos à expor-tação, reduzir subsídios ilegais concedidos a seus produtores de algodão, conceder compensações aos produtores brasileiros prejudi-cados pela política agrícola ameri-cana e negociar maneiras de elimi-nar esses subsídios contestados pelo Brasil. Para compensar a de-mora na extinção dos subsídios considerados ilegais pela OMC, os EUA vão acelerar as autorizações

sanitárias para importação de car-ne bovina e suína do Brasil e vão criar um fundo de US$ 147,3 mi-lhões anuais para financiar progra-mas de apoio aos produtores de algodão, com transferência de tec-nologia e combate a pragas.

Essa proposta levou o governo brasileiro a suspender a aplicação de sanções já anunciadas contra 102 produtos americanos, de trigo a automóveis dos EUA, que come-çariam no dia 7, até o dia 21 (au-mento de tarifas de importação). O prazo servirá para permitir que os americanos, de fato, suspendam o GSM-102, criem o novo fundo, emitam certificado liberando im-portação de carne suína e assegu-rem que a carne bovina de Santa

Catarina é livre de febre aftosa sem vacina. Os dois países têm até ju-nho para chegar a um acordo.

O presidente da ABPI, Luiz Henrique O. do Amaral, em entre-vista ao jornal O Valor diz ser “muito difícil calcular valores nes-se nes-setor. A importação de cultivares para plantio, por exemplo, gera sementes e efeitos duradouros so-bre os direitos de propriedade inte-lectual. No caso de taxação de royalties, é possível quantificar as medidas mas alerta que já existe tributação alta sobre essas remes-sas, que têm pequeno valor no pa-ís. A medida é legítima, mas pode ser um tiro pela culatra, mais dano-so que os prejuízos com os subsí-dios ao algodão”.

ABPI responde à consulta pública da Camex

A ABPI encaminhou, no dia 1º de abril, suas manifestações à consulta pública aberta pela

Resolução n° 16, de 12 de março de 2010, da Camex

A ABPI manifestou-se contraria-mente às 21 medidas da Resolução n° 16 da Camex. Reconheceu-se que a retaliação cruzada é direito inques-tionável conquistado pelo Brasil por força de decisão da Organização Mundial do Comércio - OMC. Entre-tanto, a ABPI aponta a necessidade de aprofundar os estudos sobre os reais impactos na economia e no mercado e seus reflexos de médio e longo prazos, pois estas medidas, se implementadas, deverão trazer inse-gurança nas relações comerciais e jurídicas internas e internacionais, afetarão partes privadas alheias ao objeto da disputa comercial em co-mento, desestimularão investimen-tos no país e dificilmente compensa-rão o país por prejuízos sofridos no âmbito comercial, sem mencionar que incentivarão a pirataria.

Ainda que a medida tenha cará-ter temporário, alertou-se que seus efeitos se prolongarão para além desse prazo e serão irreversíveis, não apenas para o detentor do direito americano, mas para os licenciados nacionais, empresas nacionais, ope-radores autorizados, artistas e

escri-tores nacionais e o próprio consumi-dor, o qual ficará exposto a produtos piratas surgidos na informalidade.

A quantificação e o efeito do da-no na cadeia produtiva nacional pos-sivelmente ultrapassará o valor a ser retaliado, o que fere a equivalência. Além disso, não está previsto de que modo e quem arcará com ônus de retomada ao status quo ante.

Apesar de lícita, a implementação das medidas propostas, além de com-plexa do ponto de vista prático, ecoaria indesejável mensagem de que o país não reconhece a importância do com-promisso com a proteção e o estímulo à pesquisa científica, ao desenvolvimen-to tecnológico e cultural, o que implica-ria em prejuízos à economia, aos índi-ces de geração de emprego e, especialmente, ao fortalecimento do Brasil frente ao mercado internacional.

Para cada uma das 21 medidas aventadas na Resolução n° 16, a AB-PI apresentou uma resposta, mencio-nando riscos específicos de cada uma delas.

A ABPI espera que a solução ne-gociada entre os países evite os riscos ao sistema de propriedade intelectual,

mas a associação está atenta para os desdobramentos desta questão e, se necessário for, atuar na defesa dos di-reitos de propriedade intelectual.

O grupo de trabalho constituído para apresentar as manifestações pa-ra a consulta pública foi formado pelo presidente da ABPI, Luiz Henrique O. do Amaral, pela diretora relatora, Maitê Cecília Fabbri Moro e pelos as-sociados Alvaro Loureiro Oliveira, Ana Cristina Almeida Muller, Ana Paula Santos Celidônio, Benny Spiewak, Claudio Lins de Vasconce-los, João Luis D’Orey Facco Vianna, José Antonio B. L. Faria Correa, Karin Klempp Franco, Leticia Provedel, Maria Carmen de Souza Brito, Maria Cecília de Araújo Oswald, Maria Cristina M. Cortez, Maria Isabel Coe-lho de Castro, Paula Santos e Silva, Rodrigo de Azevedo Souto Maior, Sandra Leis, Sonia Maria D´Elboux, Tatiana Campello Lopes e Viviane Yumy Mitsuuchi Kunisawa.

A íntegra das manifestações so-bre as 21 medidas estão disponíveis no site da ABPI (www.abpi.org.br / Biblioteca / Textos de apoio (restri-tos) / secretaria da ABPI).

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A Associação Brasileira da Pro-priedade Intelectual – ABPI, em vir-tude da edição da Medida Provisória n° 482, de 10 de fevereiro de 2010, voltou a discutir o tema da regula-mentação de medidas de suspensão de concessões ou de outras obriga-ções em matéria de propriedade in-telectual, em virtude de descumpri-mento de decisões da OMC, quando autorizado o Brasil pelo Órgão de Solução de Controvérsias da OMC.

A Comissão de Estudo de Direito Internacional da Propriedade Inte-lectual analisou o conteúdo da MP nº 482 e firma a presente resolução para o fim de concluir e recomendar o quanto segue:

Considerando:

a. Que em 10 de fevereiro de 2010 foi editada a Medida Provisória nº 482, dispondo sobre medidas de suspensão de concessões ou outras obrigações do Brasil, relativas aos direitos de propriedade intelectual e outros em casos de descumprimento de obrigações do Acordo Constituti-vo da Organização Mundial do Co-mércio – OMC;

b. A manutenção de um ambiente seguro e confiável aos investidores es-trangeiros no que tange aos direitos de propriedade intelectual é um objetivo salutar que há de ser almejado pelo governo e sociedade brasileiros como sinal de respeito à criação intelectual;

c. Esta Associação já teve oportu-nidade de analisar o mérito da Medi-da Provisória nº 482, por meio de sua Resolução nº 77, que abordou o Pro-jeto de Lei nº 1893/2007, acerca do mesmo tema,

A Associação Brasileira da

Proprie-dade Intelectual – ABPI recomenda ex-trema cautela na adoção das medidas constantes da MP nº 482 de 10.02.2010, pelos seguintes motivos:

(i) tais medidas afetam partes priva-das alheias ao objeto da disputa co-mercial em comento;

(ii) a suspensão de direitos e obriga-ções em matéria de propriedade in-telectual dificilmente compensará o país por eventuais prejuízos sofridos no âmbito comercial;

(iii) o uso da propriedade intelectual como forma de retaliação poderá trazer consequências preocupantes e prejudi-ciais à economia do país;

(iv) a retaliação nos termos sugeri-dos na Medida Provisória nº 482, de 10 de fevereiro de 2010, poderá cau-sar grande insegurança nas relações comerciais e jurídicas internas, de-sestimulando investimentos no país e incentivando a pirataria;

(v) o uso inadequado das medidas pro-postas no ato legal, em desprestígio a direitos validamente adquiridos e exer-cidos no Brasil, espelharia um descom-promisso com a proteção e o estímulo à propriedade intelectual que poderia ter um impacto nefasto sobre o investi-mento, a pesquisa científica e o desen-volvimento tecnológico brasileiro a cur-to, médio e longo prazos.

Face ao exposto, a ABPI, na quali-dade de associação atuante na defesa dos interesses de titulares de direitos de propriedade intelectual, expressa sua preocupação com a Medida Pro-visória nº 482, de 10 de fevereiro de 2010, repudiando de forma veemente a proposta que, evidenciada pela nor-ma, busca sancionar comercialmente um setor industrial, em claro e

indelé-vel detrimento de direitos e interesses legítimos, constitucionalmente privi-legiados e absolutamente distantes do cerne sancionável.

A ABPI, em conformidade com a decisão do Órgão de Solução de Controvérsias da Organização Mun-dial do Comércio, entende que as iniciativas previstas na norma supra-mencionada não deveriam ser opera-cionalizadas antes de exaurido todo o complexo de medidas aplicáveis, incluindo notadamente, alternativa negociada à lide e, por fim, a afeta-ção de setores direta e indissociavel-mente relacionados à questão.

Por fim, a ABPI rechaça a pro-posta da Medida Provisória nº 482, de 10 de fevereiro de 2010, de estabe-lecer cenário de insegurança e in-tranquilidade aos detentores de di-reitos de propriedade intelectual, nacionais e estrangeiros, ao sugerir que tais interesses legítimos sejam objeto de afetação preferencial nas contendas brasileiras de comércio internacional.

Os detentores de direitos de pro-priedade intelectual temem, por ante-cipação, efeitos maléficos da opera-cionalização da Medida Provisória nº 482, de 10 de fevereiro de 2010, in-cluindo, indubitavelmente, prejuízos à economia, aos índices de geração de emprego e, especialmente, à escala de fortalecimento do Brasil frente ao mercado internacional.

A ABPI, ao reforçar seu compro-misso com o fortalecimento e desenvol-vimento do Brasil, roga prudência no encaminhamento das questões tratadas na Medida Provisória nº 482, de 10 de fevereiro de 2010.

Resolução da ABPI

Resolução da ABPI n° 79

Medida Provisória n° 482, de 10/02/2010 - Medidas de suspensão de

concessões e de outras obrigações em matéria de propriedade intelectual

Acolhendo a recomendação formulada por sua Comissão de Estudo de Direito Internacional

da Propriedade Intelectual, o Conselho Diretor da ABPI aprovou, em 25 de março de 2010,

a presente resolução.

A ABPI participou do Annual Meeting da LES International (Licen-sing Executives Society) realizado em Joanesburgo, África do Sul, de 11 a 14 abril de 2010, e que teve como tema Collaborative innovation - The

role and impact of emerging economies. Luiz Henrique O. do Amaral, presidente da ABPI, proferiu

pales-tra sobre Resolving civil disputes

rela-ting to license agreements: A comparati-ve assessment of procedures and substantive laws in various countries, no dia 12 de abril.

Juliana L. B. Viegas, ex-presiden-te da ABPI, discorreu sobre a legisla-ção brasileira em matéria de licencia-mento e transferência de tecnologia

no ad-on seminar denominado

Nego-tiating the international life sciences agreement, no dia 11 de abril, e orga-nizou, por conta do Americas Com-mittee da LES International, o semi-nário Doing business in South America, onde falou sobre Doing IP business in

Brazil, no dia 13 de abril.

(8)

A ABPI participou, como convi-dada especial, de eventos de lança-mento do Programa de Propriedade Intelectual para Inovação na Indús-tria, realizado pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, em par-ceria com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI.

O primeiro deles realizou-se no Riocentro, no dia 11 de março, por oca-sião da realização das Olimpíadas do Conhecimento, com a participação do co-coordenador da Comissão de Estu-do de Direito da Concorrência, Paulo Parente Marques Mendes e do diretor geral da ABPI, Francisco Teixeira.

Realizou-se um seminário com o tema “Inovação e propriedade inte-lectual” com palestras de Sergio Pau-lino da Carvalho, diretor de Articu-lação do INPI; Eduardo Tomyia, diretor da BrandAnalytics; José Vila-ni Oliveira Jr., diretor comercial da Apilani; Edson Donizette Begnami, representante da Plasútil e Ademir S. Dadalt, presidente da Aprovale.

O outro evento foi realizado no dia 23 de março no escritório da CNI em São Paulo e a ABPI foi represen-tada por Gisele Levy, presidente do Comitê Empresarial da ABPI, Paulo Parente Marques Mendes, co-coor-denador da Comissão de Estudo de Direito da Concorrência, e Francisco Teixeira, diretor geral.

O programa, coordenado por Dia-na Jungmann, superintendente de Pro-priedade Intelectual do Sistema Indús-tria (CNI, Senai

e IEL), foi aberto por Paulo Afon-so Ferreira, pri-meiro diretor secretário da CNI e diretor geral do Institu-to Euvaldo Lodi -IEL. O tema “A importância da propriedade in-telectual para a indústria

brasi-leira” foi apresentado como talk show, sob mediação do jornalista Luiz Nassif.

No mesmo dia, realizou-se o se-minário “Criatividade, inovação e propriedade intelectual”, no âmbito do Programa de Propriedade Intelec-tual para Inovação na Indústria, diri-gido a jornalistas, visando familiari-zar a midia com as questões da propriedade intelectual. A ABPI foi representada pelo jornalista Rubeny Goulart, consultor de comunicação.

Informativo mensal dirigido aos associados da ABPI. Visite a versão on-line deste Boletim

no sítio da Associação.

ABPI - Associação Brasileira da Propriedade Intelectual - Rua da Alfândega, 108 -

6º andar - Centro - Cep 20070-004 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Tel.: 21 2507-6407 - Fax: 21 2507-6411 - Web Site: http://www.abpi.org.br - E-mail: abpi@abpi.org.br

Comitê Executivo: Luiz Henrique O. do Amaral - Presidente; Elisabeth E.G. Kasznar Fekete -

1ª Vice-presidente; Antonio Carlos Siqueira da Silva - 2° Vice-presidente; Helio Fabbri Jr. - 3° Vice-presidente; Eduardo Paranhos Montenegro - 4° Vice-presidente; Luiz Edgard Montaury Pimenta - Diretor Tesoureiro; Maitê Cecilia Fabbri Moro - Diretora Relatora; Claudio Roberto Barbosa - Diretor Secretário; José Roberto d’Affonseca Gusmão - Diretor Procurador; Ma noel J. Pe rei ra dos San tos - Diretor Editor; André Zonaro Giacchetta - Diretor Editor Adjunto; Francisco Alberto Teixeira - Diretor Geral.

Con se lho Edi to rial: Antonio de Figueiredo Murta Filho; Elisabeth E.G. Kasznar Fekete;

Fabiano de Bem da Rocha; José Antonio B. L. Faria Correa; José Henrique Barbosa Moreira Lima Neto; José Roberto d'Affonseca Gusmão; Lélio Denícoli Schmidt; Lilian de Melo Silveira

Boletim da ABPI: Editores - Ma noel J. Pe rei ra dos San tos e André Zonaro Giacchetta;

Jornalista Responsável - João Yuasa (MTb: 8.492); Coordenação editorial e produção - PW Gráficos e Editores Associados Ltda.; Fotos - Carlos Gueller e Divulgação/ABPI.

© ABPI 2010 - Todos os direitos reservados.

AssociAção BrAsileirA dA ProPriedAde intelectuAl

Boletim da

Comissões de Estudo da ABPI

Atividades das comissões de estudo em março

A Comissão de Estudo do Direi-to Internacional da Propriedade Inte-lectual realizou reunião no dia 4 de março para debater sobre a Medida Provisória n° 482 que propôs a Reso-lução da ABPI n° 79 e organizou o almoço palestra no dia 18 de março em São Paulo (veja página 4).

A Comissão de Estudo de Re-pressão às Infrações realizou reunião no dia 9 de março, com apresentação de Antonio Salles Lambert Neto, de-legado de Polícia Titular da 1ª Dele-gacia de Crimes contra a Proprieda-de Imaterial do Deic, sobre

“Apreensão de produtos falsificados nas delegacias de São Paulo”.

A Comissão de Estudo de Direi-tos Autorais e DireiDirei-tos da Personali-dade realizou reunião no dia 19 de março para discutir sobre a Questão 216 da AIPPI: Exceptions to copyright

protection and the permitted uses of co-pyright works in the hi-tech and digital sectors.

A Comissão de Estudo de Trans-ferência de Tecnologia e Franquias realizou reunião no dia 22 de março para discutir sobre a Questão 215 da AIPPI: Protection of trade secrets

throu-gh IPR and unfair competition law.

A Comissão de Estudo de Paten-tes realizou reunião no dia 25 de março para discutir sobre a Questão 204P da AIPPI: Liability for

contribu-tory infringement of IPRs – certain as-pects of patent infringement; e a Ques-tão 213 da AIPPI: The person skilled in

the art in the context of the inventive step requirement in patent law.

A Comissão de Estudo de Mar-cas realizou reunião no dia 26 de março para discutir sobre a Questão 214 da AIPPI: Protection against the

dilution of a trademark.

Programa de Propriedade Intelectual da CNI

Referências

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