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O PODER DAS PALAVRAS Um estudo crítico sobre a Editora Revisão

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Academic year: 2021

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O PODER DAS PALAVRAS

Um estudo crítico sobre a Editora Revisão

Bianca Dias Diniz (mestranda Teoria da Literatura/PUCRS)

INTRODUÇÃO

É inegável a influência que a literatura exerce nos mais variados segmentos da sociedade desde os primórdios da sua existência. Se ainda resta alguma dúvida quanto a isso, basta observarmos como a cultura dos mais variados povos em todo o mundo é fortemente moldada por obras de caráter religioso, como a Bíblia e o Alcorão, e indagarmos a motivação por trás da queima de livros contrários às ideias cristãs na época da Inquisição e, mais recentemente, à ideologia nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Neste ano, o livro Minha luta, de Adolf Hitler, caiu em domínio público, mas sua publicação foi proibida no Brasil, levantando a seguinte questão: a literatura deve ser censurada? Existem livros que podem ser considerados perigosos para a sociedade?

Para responder a tais perguntas, é necessário refletir a respeito. Com esse objetivo, o presente trabalho apresenta a história da Editora Revisão, fundada em Porto Alegre em 1987 com a meta de disseminar obras antissemitas que negassem o Holocausto. Desde o início, a Editora foi alvo de inúmeras denúncias, mas manteve suas atividades por décadas. A partir, principalmente, das pesquisas de Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus, refletiremos sobre o movimento revisionista negacionista, a influência da literatura na sociedade e os movimentos de intervenção da Justiça sobre as obras literárias, que tanto podem ser considerados necessários e desejáveis quanto cerceadores da liberdade de expressão. Em tempos de intolerância exacerbada como estes em que vivemos, saber distinguir a tênue linha que separa o discurso de ódio da liberdade de expressão deve ser um dos nossos principais objetivos enquanto sociedade.

A INFLUÊNCIA DA LITERATURA NA SOCIEDADE

Primeiramente, como afirma Antonio Candido, as dimensões social e histórica devem ser assimiladas como fator de arte, uma vez que fazem parte da própria construção artística (CANDIDO, 2011). Sendo produto de uma sociedade e de determinada conjuntura histórica, o escritor constrói sua obra limitado por tais

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aspectos, sempre sofrendo a influência do meio e da condição que ocupa nessa sociedade. Dessa forma, a Literatura, consequentemente, é construída como um produto social e histórico, “exprimindo condições de cada civilização em que ocorre” (CANDIDO, 2011: 29). Assim, evidencia-se a “relação arbitrária e deformante que o trabalho artístico estabelece com a realidade” (CANDIDO, 2011: 22), uma vez que o artista nunca conseguirá alcançar a imparcialidade absoluta devido aos fatores acima mencionados.

Com efeito, a atividade do artista estimula a diferenciação de grupos; a criação de obras modifica os recursos de comunicação expressiva; as obras delimitam e organizam o público. Vendo os problemas sob esta dupla perspectiva, percebe-se o movimento dialético que engloba a arte e a sociedade num vasto sistema solidário de influências recíprocas (CANDIDO, 2011: 34).

Tal sistema garante à literatura um

papel formador de personalidade, mas não segundo as convenções; seria antes segundo a força indiscriminada e poderosa da própria realidade. Por isso, nas mãos do leitor o livro pode ser fator de perturbação e mesmo de risco (Candido, 1995, apud TRINDADE; ROSENFIELD, 2013: 506).

Assim, a literatura tem a capacidade de induzir o indivíduo a refletir sobre a sua condição na sociedade e até mesmo a modificar sua realidade histórica, o que evidencia a forte influência exercida pela arte literária sobre o corpo social. Os exemplos de tal fato são abundantes, mas o principal talvez seja a Bíblia, livro que praticamente moldou toda a cultura ocidental.

A LITERATURA E A REALIDADE BRASILEIRA

Como afirma Antonio Candido, “os analfabetos eram no Brasil, em 1890, cerca de 84%; em 1920 passaram a 75%; em 1940 eram 57%” (CANDIDO, 2011: 144) e, em 2014, pouco mais de 8% da população total do país, segundo dados do IBGE. Esse crescimento despertou os intelectuais para a existência de uma massa leitora em potencial, que exigia cada vez mais seu espaço dentro de uma sociedade urbana em franca expansão. Os autores, então, passaram a escrever tendo isso em mente, o que os fez contribuir “poderosamente para criar condições de desenvolvimento das

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aspirações radicais, que tentariam orientar, dar forma, ou quando menos sentir a inquietação popular” (CANDIDO, 2011: 142).

Com este aumento significativo no número de leitores, também aumentou significativamente o número de editoras existentes no Brasil, sobretudo a partir da década de 1930. “Formaram-se então novos laços entre escritor e público, com uma tendência crescente para a redução dos laços que antes o prendiam aos grupos restritos e ‘conhecedores’” (CANDIDO, 2011: 144). Assim, os temas dos livros publicados também sofreram uma grande diversificação, uma vez que o mercado passou a encontrar demanda sobre os mais variados assuntos. Dessa forma, as novas editoras e livrarias passaram a

ser encaradas como pólos agregadores em torno dos quais se compartilham posturas políticas, ideológicas e/ou culturais. A partir delas, é possível estudar a disseminação não só de idéias comuns, mas também sua trajetória ao longo do tempo (JESUS, 2006: 93-94).

EDITORA REVISÃO E O MOVIMENTO NEGACIONISTA

Uma destas novas editoras no cenário brasileiro, que surgiu com o intuito de propagar ideias controversas e polêmicas, foi a Revisão.

A Revisão Editora foi fundada em 1987 por Siegfried Ellwanger, descendente de imigrantes alemães, nascido em Candelária (RS), em 1928. [...] No começo dos anos 1980, S. Ellwanger iniciou pesquisas a respeito da Segunda Guerra Mundial. Em 1987, adotou o pseudônimo S. E. Castan e publicou seu primeiro livro, Holocausto – judeu ou alemão? [...] A primeira impressão foi feita pela Editora Palloti. A repercussão da obra culminou com a fundação de sua própria editora, Revisão Editora Ltda (JESUS, 2006: 21).

A Editora Revisão, como o próprio nome demonstra, propõe-se a realizar uma revisão dos fatos históricos recentes, o que a insere no movimento chamado revisionismo histórico.

Com número não desprezível de adeptos nos Estados Unidos e Europa, o movimento propõe-se a reinterpretar os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, o que lhe valeu, nos meios acadêmicos, a denominação de negacionista [...] A Revisão Editora constituiu-se no principal pólo dessas propostas no Brasil (JESUS, 2006: 15-16).

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Ainda segundo Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus (2006: 45-46), o revisionismo negacionista é pautado pelos seguintes argumentos:

1 – Não houve o genocídio e as câmaras de gás não existiram. O Zyklon B era usado especificamente para desinfecção dos presos enfermos.

2 – A ‘solução final’ não foi a tentativa de exterminar os judeus, mas sim a de expulsá-los para o Leste Europeu.

3 – As mortes dos judeus foram naturais, ou ocasionadas por tifo, ou bombardeio aliado. O número de mortos, na opinião da maioria dos negacionistas, não passaria de duzentos mil. 4 – A Alemanha não é responsável pela Segunda Guerra. O país e os oficiais nazistas são, como o povo alemão, vítimas de uma guerra criada pelos judeus.

5 – O genocídio é uma propaganda judia e dos países vencedores da guerra.

São exatamente essas ideias que vemos no principal livro de Castan, Holocausto – judeu ou alemão?, que, por sua vez, “tenta provar que o genocídio [judeu] não aconteceu, e que o Holocausto foi forjado pelos vencedores da guerra para atender a interesses políticos e econômicos” (JESUS, 2006: 58). Ao longo da obra, utilizando uma linguagem agressiva e, em alguns momentos, vulgar, o autor põe em xeque a autenticidade das provas usadas para confirmar o Holocausto, “colocando em dúvida principalmente as afirmações provenientes de relatos orais e testemunhas oculares que, segundo ele, seriam de duvidosa confiabilidade” (JESUS, 2006: 58), uma vez que estariam ligadas emocionalmente ao fato. No entanto, quando as memórias e testemunhos vêm de pessoas simpáticas ao regime nazista, são aceitos por Castan sem contestação, evidenciando que seu principal objetivo não possui um caráter tão científico quanto quer fazer crer o autor.

A palavra escrita possui tradicionalmente um caráter verdadeiro, quase sagrado, devido à própria tradição cristã. Assim, quem encontra uma obra como aquelas publicadas pela Revisão Editora muito dificilmente duvidará da veracidade de seu conteúdo, principalmente porque Castan preocupa-se em assegurar que suas publicações baseiam-se em pesquisas científicas. Dessa forma, o leitor menos crítico reflete que, se o autor tem capacidade intelectual para escrever um livro sobre um tema tão complexo quanto o Holocausto, é porque realmente pesquisou sobre o assunto e tem autoridade para tanto.

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Assim, no início da década de 1990, os livros da Editora Revisão começam a aparecer entre os dez mais vendidos em Porto Alegre, chamando a atenção de algumas pessoas de maneira negativa, principalmente daquelas ligadas às organizações judaicas e aos direitos humanos. Como explica Adriana Dias no prefácio da obra Suástica Yankee:

Em todos os movimentos neonazistas do mundo, negar o holocausto não é apenas contestar o número de mortos, é reescrever as origens da guerra, a existência das câmaras de gás, o modo de extermínio; é assassinar novamente, desta vez a memória. [...] Diminuir o impacto do massacre nazista sobre judeus, ciganos, testemunhas de Jeová, pessoas com deficiência, comunistas e outros opositores e dissidentes políticos é fornecer [...] um álibi ao crime (PICCIOLINI, 2016: 16).

Isso nos leva a uma velha questão: a literatura pode e/ou deve ser censurada?

LITERATURA CENSURADA

A censura à literatura é quase tão antiga quanto a humanidade. No século XVII, mais precisamente em 1644, John Milton manifestou-se contra a censura existente na Grã-Bretanha defendendo que “todos os livros deveriam ser lidos, mesmo os ‘maus’ e heréticos” (MILTON, 1954, apud TRINDADE; ROSENFIELD, 2013: 496). Hoje em dia, em pleno século XXI, tal discussão ainda é atual. Independentemente do tipo de regime político em que está inserida, nenhuma obra pode ser considerada imune a uma possível censura. Esta geralmente apresenta-se através da “proibição da leitura e publicação de determinados livros, [...] ou até mesmo pela eliminação de praticamente toda a literatura” (TRINDADE; ROSENFIELD, 2013: 496), como ocorrido durante a Revolução Cultural da China na década de 1960.

Entre as obras de ficção que foram censuradas, destacam-se Admirável mundo novo (1932), de Aldous Huxley, 1984 (1949), de George Orwell, e Fahrenheit 451 (1953), de Ray Bradbury. Entre as obras de caráter político, merece destaque o livro Minha luta (1925), de Adolf Hitler, que, depois de sete décadas fora das prateleiras das livrarias, caiu em domínio público no dia 1º de janeiro deste ano, mas teve sua publicação proibida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Recentemente, a Editora Centauro recorreu e conseguiu lançar o livro, que, no entanto, ainda encontra barreiras para ser comercializado pelas grandes livrarias. No

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site da editora, está disponível uma carta dos editores a respeito da publicação, cujo final é relevante para a discussão apresentada neste trabalho, e consiste no seguinte:

A veiculação de obras intelectuais, como o livro, desfruta de proteção constitucional, como irradiação de conhecimentos indispensáveis à formação de uma cultura geral humana e sem preconceitos. [...] De outra parte, todos os cidadãos têm o direito fundamental de acesso à informação (art. 5º, XIV, da Constituição Federal), seja esta conveniente ou não a crenças individuais.1

A PROBLEMÁTICA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Quando a Revisão Editora foi criada, o que predominava no Brasil era uma grande necessidade de liberdade de expressão, como explica Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus:

A editora foi fundada três anos após o fim do regime militar e no ano da Assembléia Constituinte; portanto, numa época marcada pelo desejo de democracia, reprimida durante os vinte anos de censura. [...] Todo esse clima pós-ditadura contribuiu para a principal característica da Carta Constitucional de 1988: os amplos direitos civis e a irrestrita liberdade de expressão (JESUS, 2006: 22-23).

Esse clima contribuiu para que Castan pudesse publicar seus livros apoiado na ideia da total liberdade de expressão, que contava, inicialmente, com o apoio maciço da população, que acreditava no princípio do pluralismo, ou seja, quanto maior a diversidade de opiniões, melhor, e as mesmas deveriam ser julgadas com a máxima tolerância possível.

No entanto, como postulado por muitos estudiosos dos séculos XVII e XVIII, “a liberdade de expressão também têm limites, e tudo o que ultrapassa tais limites é interpretado como intolerância” (JESUS, 2006: 25). Esses limites podem ser enumerados da seguinte forma: “Primeiro, não se deve tolerar a prática que questione a tolerância. Segundo, há de se tolerar a prática da liberdade de expressão, os interesses, os direitos de todas as pessoas, desde que tais iniciativas não firam a liberdade do outro” (JESUS, 2006: 25).

Foi assim que, no começo dos anos 1990, com o impeachment do presidente Collor, passou a predominar, no país,

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um clima de justiça política e social, e nos rastros do afastamento do presidente, a questão da luta pela ética também ganhou projeção nacional. Foi seguindo tal efervescência popular e política que grupos ligados aos Direitos Humanos e à comunidade judaica apelaram para a justiça contra as publicações de Castan. Nesse mesmo ano [1992], pela primeira vez, os livros da editora foram cassados pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de Porto Alegre, [...] avaliando que a lei de liberdade de expressão não podia se sobrepor à de racismo (JESUS, 2006: 27).

Castan foi condenado a quatro anos de prisão por racismo, mas recorreu da decisão, estendendo o processo, que começou em 1991 e só teve fim em 2003. Durante esse tempo, a editora continuou funcionando, embora de forma mais discreta. Ao analisarmos este longo processo movido contra o dono da Editora Revisão, podemos perceber como as opiniões se dividem: de um lado, os que defendem a liberdade de expressão, e, de outro, os que condenam a intolerância propagada pelos livros da editora. O desembargador João Andrades Carvalho, por exemplo, votou a favor do acusado, justificando da seguinte forma:

O prejulgamento do conteúdo do livro não pode ser equiparado a um delito comum porque, trabalhando num livro, nós estamos trabalhando num mundo de idéias. [...] Trata-se de uma matéria eminentemente subjetiva e daí o perigo de incorrer nesse crime de violentar a intelectualidade.

Acima da lei, que regula a questão do racismo, me parece que há um mandamento constitucional muito mais forte o do art. 5º, inc. IV: “É livre a manifestação do pensamento vedado o anonimato” (CARVALHO, 1992, apud JESUS, 2006: 126).

Já em 2002, o advogado de Castan, Wener Becker, defendeu seu cliente em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo utilizando o argumento de que os judeus não constituem uma raça, de forma que Castan não poderia ser acusado pelo crime de racismo. Tal afirmação foi contestada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal à época, ministro Maurício Corrêa, com um discurso que, segundo Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus, tornou-se símbolo do combate ao racismo no Brasil:

As práticas discriminatórias são histórico-político-culturais e Ellwanger, ao defendê-las e divulgá-las, é racista e está sujeito às sanções penais contempladas pelo Direito brasileiro. Com efeito, os judeus não são uma raça, mas também não são uma raça os brancos, os negros, os mulatos, os índios, os ciganos, os árabes e quaisquer outros integrantes da espécie humana (CORRÊA, 2003, apud JESUS, 2006: 156).

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Então, em setembro de 2003, “por oito votos a três, foi mantida a condenação de Siefried Ellwanger” (JESUS, 2006: 157). No entanto, a pena, que já fora reduzida para menos de dois anos de reclusão, acabou sendo substituída por serviços à comunidade.

Para driblar as proibições legais, a Editora Revisão passou a publicar seu conteúdo e a vender seus livros pela internet a partir de 1999. Apesar da morte de Castan, em 2010, neste ano de 2016, encontramos um blog e dois sites ligados à editora e ao revisionismo negacionista. Aparentemente, é possível comprar livros da editora através deles. O discurso utilizado por essas páginas é violento e desrespeitoso para com aqueles que sofreram as perseguições nazistas e para com a própria justiça brasileira, que é, de certa maneira, ridicularizada pelos administradores dos sites, uma vez que não pôde impedir que Castan continuasse propagando suas ideias.

Atualmente, a internet tornou-se um recurso amplamente utilizado para a publicação de textos racistas, intolerantes e preconceituosos, cuja disseminação baseia-se no direito à liberdade de expressão, oferecendo o benefício de manter o anonimato de seus autores. É assustador observarmos a quantidade de discursos de ódio que permeiam o ambiente virtual, o que acaba, consequentemente, afetando o mundo real, fato que, infelizmente, podemos testemunhar no nosso dia a dia.

CONCLUSÃO

A permanência de discursos intolerantes como aqueles propagados pela Editora Revisão mostra que ainda não estamos totalmente a salvo das ideias que levaram à construção dos campos de concentração. Na verdade, com a xenofobia crescendo cada vez mais, principalmente devido à crise dos refugiados na Europa, parecemos estar nos aproximando mais dessas ideias radicais, e não o contrário. A divergência de opiniões suscitada pelo julgamento de Castan mostra o quão delicado é o tema da liberdade de expressão e o quanto ainda temos que discutir a respeito, buscando a melhor maneira de vivermos em sociedade sem desrespeitar a opinião e a dignidade do próximo.

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CAETANO, Tiago Lemanczuk Fraga. Mein Kampf e o ideário nazista. Consilium – Revista Eletrônica de Direito, Brasília, v.1, n.4, p. 1-18, Mai./Ago. 2010.

CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2011.

CENTAURO EDITORA. Minha luta. Disponível em:

<http://www.centauroeditora.com.br/minhaluta.htm>. Acesso em: 11.10.2016.

HITLER, Adolf. Minha luta. Lisboa: Edições Afrodite, 1976.

JESUS, Carlos Gustavo Nóbrega de. Anti-semitismo e nacionalismo, negacionismo e memória: Revisão Editora e as estratégias da intolerância. São Paulo: Editora UNESP, 2006.

PICCIOLINI, Christian. Suástica yankee: memórias de um ex-skinhead neonazista. São Paulo: Seoman, 2016.

TRINDADE, André Karam; ROSENFIELD, Luis. Direito contra Literatura: liberdade, censura e democracia. Espaço Jurídico Journal of Law, Chapecó, v. 14, n. 2, p.

495-510, Jul./Dez. 2013. Disponível em:

<http://editora.unoesc.edu.br/index.php/espacojuridico/article/view/2708/2097>. Acesso em: 07 out. 2016.

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