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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Núcleo de Meio Ambiente - NUMA

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E DESENVOLVIMENTO LOCAL NA AMAZÔNIA - PPGEDAM

C A P Í T U L O I DOS OBJETIVOS

Art. 1o – O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS

NATURAIS E DESENVOLVIMENTO LOCAL NA AMAZÔNIA – PPGEDAM, é parte integrante da Sub-coordenação Acadêmica do Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará.

Art. 2. São objetivos do PPGEDAM:

a) formar profissionais aptos a planejar e desenvolver projetos de pesquisa inovadores e de base tecnológica, sempre dirigidos para a solução prática de problemas sócio-ambientais;

b) formar um quadro de profissionais de alta qualidade, aptos para atender às demandas relativas ao desenvolvimento sustentável em sua interface com o aproveitamento dos recursos naturais da Amazônia;

c) instrumentalizar os discentes para compreender as dinâmicas do ciclo de pobreza rural, degradação ambiental e destruição da biodiversidade e identificar oportunidades sustentáveis, social, econômica e ambientalmente, que resultem em melhoria da qualidade de vida das populações, sobretudo rurais, da Amazônia;

d) proporcionar aos discentes uma formação qualificada, que lhes dê condições de transferir os conhecimentos técnico-científicos adquiridos, podendo, se for o caso, prosseguir na carreira de pesquisa.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ NÚCLEO DO MEIO AMBIENTE-NUMA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E DESENVOLVIMENTO LOCAL NA

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e) desenvolver, incentivar e apoiar a pesquisa, inclusive no âmbito empresarial, integrando conhecimento tecnológico e atividade profissional;

f) Contribuir para a formação de um marco conceitual para a proposição de programas e políticas sócio-ambientais para a região Amazônica.

g) Desenvolver ações de cooperação técnico-científica com os vários setores da sociedade civil e dos Estados integrantes da Bacia amazônica, bem como com outras instituições nacionais e internacionais.

Parágrafo Único - As atividades deste curso far-se-ão em estreita articulação com diferentes Áreas do Conhecimento - Agronomia, Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Geografia, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Engenharia Química, Farmácia, Ecologia/Ciência Ambiental, Sociologia, Antropologia, Administração e Economia – sempre buscando a interdisciplinaridade e a integração entre a graduação e a pós-graduação.

C A P Í T U L O II

DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Art. 3 O Mestrado profissional em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia é de responsabilidade didático-científica do Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará (UFPA), através do Programa de Pós-Graduação em Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local da Amazônia.

Art. 4 O Colegiado do Curso é o órgão de coordenação didático-científica, sendo constituído pelos seguintes membros:

I - 1 (um) Coordenador (a), que será também Coordenador do Curso

II - 1 (um) Vice-coordenador (a), que será também vice-coordenador do Curso; III - Professores vinculados ao corpo docente do curso;

IV - 1 (um) integrante do Conselho do Núcleo de Meio Ambiente, indicado pelo Coordenador ou o próprio Coordenador do Núcleo;

V - 2 (dois) representantes do corpo discente do curso, escolhido na forma do regimento de Pós-Graduação da UFPA.

§ 1 O discente a que se refere o Inciso V do caput deste artigo e seu suplente serão escolhidos em eleição direta dos alunos do curso, para mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzido apenas uma vez, salvo quando impossível a substituição.

§ 2 Poderão participar das reuniões do Colegiado, outras pessoas, além das referidas neste artigo, a convite de membros do Colegiado com o acordo do plenário mas, sem direito a voto.

Art. 5 O Colegiado terá 1 (um) Coordenador(a) e 1 (um) Vice-coordenador (a) escolhidos dentre os docentes do curso.

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§ 1º - A escolha do Coordenador e vice-coordenador será feita pelo Reitor da UFPA, conforme indicação do Colegiado do Curso, dentre os professores integrantes do mesmo.

§ 2º: O Coordenador e o Vice-coordenador serão designados para um mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos apenas uma vez, salvo quando materialmente impossível a substituição.

Art. 6 O Colegiado reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada três meses (trimestral) e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador (a) ou mediante solicitação expressa de 2/3 (dois terços) de seus membros.

Art. 7 Os serviços de apoio administrativo serão prestados pela Secretaria do PPGEDAM, órgão diretamente subordinado ao Coordenador (a) do Curso.

Art. 8 Integram a Secretaria, os servidores e estagiários designados para desempenho das tarefas administrativas.

Art. 9 A Secretaria incumbe:

I - manter atualizados e devidamente resguardados os arquivos sobre o funcionamento do curso, especialmente os que registram o histórico escolar dos pós-graduandos;

II - secretariar as reuniões do Colegiado do Curso;

III - secretariar as sessões destinadas à defesa do Trabalho de Conclusão de Curso;

IV - exercer tarefas próprias de rotina administrativa e outras que lhe sejam atribuídas pelo Coordenador.

Art. 11 A Secretaria manterá um setor de apoio às atividades didáticas, constante de material audiovisual e de estantes operacionais.

§ 1 O material audiovisual deverá estar sempre em perfeita ordem e disponível para uso, mediante requisição de professores e pós-graduandos.

C A P Í T U L O III DO COLEGIADO Art. 12 São atribuições do Colegiado do Curso:

I - compatibilizar os planos de ensino e supervisionar a sua execução;

II - apreciar e aprovar os programas das disciplinas; e, se for o caso, incluir novas disciplinas;

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IV - aprovar a inclusão de professores e profissionais para o exercício de atividades – de ensino, pesquisa e extensão - nos cursos de pós-graduação, após análise dos currículos, assim como decidir sobre o desligamento de docentes e profissionais;

V - solicitar aos departamentos competentes a atribuição de carga horária de professores para o exercício do magistério no curso;

VI - homologar, para cada aluno, o orientador e o co-orientador;

VII – aprovar as bancas examinadoras de Exame de Seleção; Exame de qualificação e de Trabalho de Conclusão;

VIII - reconhecer créditos obtidos em outras instituições;

IX - julgar os pedidos de transferência, trancamento e cancelamento de matrículas;

X - conhecer dos recursos de alunos e da representação discente referente a assuntos didáticos, encaminhando-os, quando for o caso, aos órgãos competentes;

XI - estabelecer critérios e números de vagas para a seleção de candidatos aos cursos; XII - propor convênios e projetos, em acordo aos objetivos dos Cursos;

XIII - propor ao Coordenador a previsão orçamentária anual dos cursos;

XV – Se houver recursos, deliberar sobre a política de Bolsas de Estudos concedidas aos alunos do curso, fiscalizando sua implementação.

C A P Í T U L O IV

DO COORDENADOR (A) E DO VICE-COORDENADOR (A) Art. 13 Compete ao Coordenador:

I - presidir as reuniões do Colegiado;

II - submeter ao Colegiado modificações no plano do curso;

III - orientar, coordenar e fiscalizar a execução dos planos aprovados, tomando ou propondo aos órgãos competentes as medidas adequadas;

IV - exercer a supervisão do funcionamento do curso;

V – manter contatos e entendimentos com organizações nacionais e estrangeiras interessadas em fomentar o desenvolvimento dos Cursos de Pós-Graduação;

VI - compatibilizar junto aos departamentos competentes a disposição da carga horária dos professores do curso;

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VII - administrar as finanças do curso e fazer as respectivas prestações de contas ao Coordenador do Núcleo de Meio Ambiente;

VIII - decidir sobre requerimento de alunos, quando envolverem assuntos de rotina administrativa;

IX - adotar, em casos de urgência, providências indispensáveis da esfera do Colegiado, "ad referendum" deste, ao qual as submeterá no prazo de quatorze (14) dias úteis.

X - elaborar o manual de pós-graduação, normas de inscrição e seleção, ementas das disciplinas e linhas de pesquisa;

XI – coordenar as atividades de orientação acadêmica XII - tomar as medidas necessárias à divulgação do curso;

XIII - representar o Colegiado junto ao NUMA e às instancias superiores da UFPA;

XIV – encaminhar, ao fim de cada período letivo, ao Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DERCA), os conceitos e freqüência nas diversas disciplinas.

Art. 14 Compete ao Vice-Coordenador:

I - substituir o Coordenador em suas faltas e impedimentos;

II – exercer atribuições que lhe venham a ser delegadas pelo Coordenador, ouvido o Colegiado do Curso

C A P Í T U L O V DA INSCRIÇÃO

Art. 15 Serão admitidos à inscrição aos cursos de Pós-graduação do Programa, profissionais portadores de diploma de cursos de graduação ou equivalente, reconhecido na forma da lei, preferencialmente vinculados a Instituições, programas e projetos desenvolvimento sustentável em países integrantes da Bacia Amazônica.

Art. 16 O candidato deverá apresentar à Secretaria do curso, na época fixada pelo calendário, os seguintes documentos:

- Requerimento de Inscrição devidamente preenchido; - Curriculum Vitae, devidamente comprovado;

- Cópia do Diploma de Graduação;

- Documentos de identificação (RG fotocópia) e 02 fotografias ¾;

- Cartas de Recomendação Profissional, de acordo com modelo fornecido pelo Curso; - Plano de Trabalho, de acordo com instruções fornecidas pelo Curso;

- Carta do candidato ao coordenador do Curso, informando sobre os motivos pelos quais pretende realizar o Curso (máximo de 02 laudas).

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Art. 17 A análise do pedido de inscrição do candidato será feita por uma Banca de Seleção, composta por até 5 (cinco) professores, a qual levará em conta, além do desempenho profissional do candidato, a avaliação da potencialidade do mesmo para a realização de estudos aprofundados, bem como para a sua inserção profissional e a potencialidade para aplicar os conhecimentos adquiridos.

Parágrafo Único – Os membros da Banca de Seleção serão designados pelo Colegiado do Curso.

CAPITULO VI DA SELEÇÃO

Art. 18 A Banca de Seleção promoverá a seleção dos candidatos, para preenchimento de, no máximo, 20 vagas, cujas inscrições ao PPGEDAM foram aprovadas, através da análise dos requisitos a que se refere o artigo anterior, com obediências às normas a seguir:

a) prova escrita

b) avaliação do Curriculum Vitae;

b) avaliação das cartas de recomendação; c) avaliação do plano de trabalho;

d) entrevista;

e) teste de proficiência em uma língua estrangeira (inglês ou francês).

Art. 19 A divulgação dos resultados do processo de seleção será feita pela Secretaria do curso, por ordem alfabética;

Art. 20 Caberá ao Colegiado do Curso fixar o número de vagas em cada seleção, dependendo da disponibilidade de seu quadro de orientadores e da existência de condições para a realização de pesquisas relacionadas aos planos de Trabalho de Conclusão dos candidatos, em função dos recursos disponíveis para cada exercício.

CAPITULO VII

DA MATRÍCULA E INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

Art. 21 O candidato aprovado no processo seletivo terá assegurada a sua vaga no PPGEDAM, devendo efetuar a sua matrícula na Secretaria do curso, no período fixado, findo o qual perderá direito à vaga.

Parágrafo Único. O candidato deverá apresentar à Secretaria do curso, na época fixada pelo calendário, os seguintes documentos:

- Cópia do Histórico Escolar da Graduação ou equivalente.

Art. 22 A desistência do curso por vontade expressa do aluno ou abandono, não lhe confere direito à volta ao programa, ainda que não esgotado o prazo máximo de realização

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do curso.

Parágrafo Único – Considera-se abandono de curso a não matrícula em qualquer período letivo, sem motivos justificados.

Art. 23 Até 30% do efetivo início do trimestre letivo em curso, poderá o aluno requerer, com a anuência do orientador, o trancamento de matrícula em disciplina ou no conjunto de disciplinas em que foi matriculado.

§ 1 A disciplina cuja matrícula tenha sido trancada na forma prevista neste artigo, não será registrada no histórico escolar do aluno.

§ 2 Será concedido o trancamento de matrícula apenas uma vez durante o curso. Art. 24 Será recusada a matrícula ao aluno que:

a) tiver interrompido seus estudos por 1 (um) trimestre letivo consecutivo ou não; b) ultrapassar o prazo máximo de integralização curricular;

c) não se matricular, em qualquer período letivo, sem motivo justificado.

Art. 25 A integralização curricular deverá ser realizada em até 2 (dois) anos, contados a partir da data da matricula inicial, até a defesa do Trabalho de Conclusão, prorrogáveis, em casos excepcionais, até 30 dias e/ou a critério do Colegiado.

Parágrafo Único: Caso qualquer exigência quanto aos prazos regimentais não seja cumprida pelo aluno, este será automaticamente desligado do curso.

Art. 26 O controle da integralização curricular será feita pelo sistema de créditos, sendo que 1 (um) crédito corresponde a, no mínimo, 15 (quinze) horas de aulas teóricas ou 30 (trinta) horas de atividades práticas, estágio técnico especializado ou pesquisa supervisionada.

Art. 27 O aluno poderá solicitar, ao Colegiado, a contagem de créditos obtidos em outros cursos de Pós-Graduação stricto sensu, em número nunca superior a 1/3 (um terço) do total exigido para as disciplinas do curso.

Parágrafo Único. Para a contagem dos créditos previstos neste artigo, dever-se-á considerar o prazo máximo de até 5 (cinco) anos após a realização do curso.

CAPÍTULO VIII

DA ESTRUTURA CURRICULAR

Art. 28O Curso de Mestrado Profissional está estruturado em duas etapas, sendo que ao final da primeira etapa o aluno deverá ter cumprido todas as disciplinas (obrigatórias e optativas); todas as atividades obrigatórias; e deverá ter sido aprovado no exame de qualificação;

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Art. 30 O elenco de disciplinas do Programa está distribuído em 2 (dois) grupos fundamentais a saber:

a) disciplinas obrigatórias e b) disciplinas optativas.

§ 1 Integram o grupo das disciplinas obrigatórias aquelas que, no âmbito da pesquisa e da formação profissional, representam o suporte básico e indispensável ao desenvolvimento do conteúdo programático do curso, concebido a partir da problemática multidisciplinar que informa a sua concepção;

§ 2 Integram o conjunto das disciplinas optativas aquelas necessárias à complementação de conhecimentos sobre temas específicos relacionados com o conteúdo do Curso de Mestrado Profissional e/ou pertencentes às áreas afins.

Art. 31 Integra o rol de Disciplinas Obrigatórias o Seminário de Trabalho de Conclusão, com 03 créditos.

Parágrafo Único. Para atender à dinâmica e à complexidade da formação que o Curso oferece, este poderá ser realizado sob três formas, de modo a melhor atender tanto às necessidades de elaboração do Trabalho de Conclusão quanto ao exercício profissional e/ou à própria implementação do Trabalho de Conclusão:

 Seminário de Trabalho de Conclusão com o Orientador – atividades definidas e desenvolvidas sob a supervisão direta do orientador, de acordo com as necessidades de elaboração do Trabalho Final de Curso;

 Cátedra – atividade oferecida por um “expert”, especialmente convidado para trabalhar um tema de ampla importância para o Curso;

 Estágio Técnico Especial – atividade desenvolvida em laboratório e/ou empresa e/ou em campo, sob a supervisão de técnico altamente especializado e com acompanhamento do orientador, desde que considerada – por este - de importância significativa para a formação e para a execução do trabalho de conclusão.

Art. 32 Os programas das disciplinas ou eventuais modificações do Currículo do Curso serão aprovados pelo Colegiado do Curso.

Art. 33 Para a integralização curricular o aluno deverá cursar 30 (trinta) créditos, sendo 12 (doze) em disciplinas obrigatórias; 12 (doze) em disciplinas optativas; e 06 (seis) correspondentes ao trabalho final de Curso.

Art. 34 A oferta de disciplinas obedecerá aos horários e calendários estabelecidos pelo Colegiado.

Parágrafo Único: Todas as disciplinas terão carga horária que compatibilize a execução de aulas teóricas e práticas.

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Art. 35 O Trabalho de Conclusão poderá ser apresentado sob as seguintes modalidades:

 Apresentação de protótipo de produto desenvolvido a partir do uso/aproveitamento sustentável de recursos naturais; ou

 Apresentação de nova tecnologia desenvolvida/aperfeiçoada para o uso/aproveitamento sustentável; ou

 Apresentação de metodologia desenvolvida/aperfeiçoada para a gestão ambiental; ou

 Apresentação de Projeto de Uso/Aproveitamento Sustentável de recursos naturais, de base tecnológica; ou

 Apresentação de plano de manejo e gerenciamento de unidades de conservação de uso sustentável; ou

 Zoneamento ecológico-econômico-social de um determinado território; ou  Dissertação sobre um tema trabalhado nas Linhas de Pesquisa do Curso. Art. 36 Até o final do 5º trimestre, o estudante deverá ter realizado e sido aprovado no

Exame de Qualificação.

Parágrafo Primeiro: O aluno defenderá o projeto de trabalho de conclusão/qualificação de dissertação perante uma Comissão Examinadora composta pelo Orientador e mais dois professores, sendo um externo ao curso, escolhidos pelo Colegiado do Curso.

Art. 37 O Trabalho de Conclusão será analisado por uma banca de 03 professores, inclusive o orientador, sendo atentada em sua composição o caráter Interdisciplinar do Curso e a participação de um membro externo, escolhidos pelo Colegiado do Curso.

.

§ 1 A defesa do Trabalho de Conclusão será aberta ao público, mas somente os professores examinadores poderão se pronunciar sobre o mesmo .

§ 2 Em casos excepcionais, que envolvam segredos industriais, a defesa do Trabalho de Conclusão será realizada em modalidade privada, de acordo com determinação do Colegiado.

Art. 38 Os nove (nove) últimos meses do curso serão destinados à execução do Trabalho de Conclusão e à sua defesa.

CAPITULO IX DO CORPO DOCENTE

Art. 39 O corpo docente será constituído por professores pesquisadores portadores do diploma de Doutor, obtido em instituição nacional ou estrangeira, reconhecido na forma da lei.

§ 1 Em casos especiais, a critério do Colegiado do Curso, poderão ser admitidos ao corpo docente do curso professores que, não preenchendo os requisitos deste artigo, sejam:

a) reconhecidos como possuidores de notório saber por sua experiência e conhecimento em seu campo de atividade;

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b) Portadores do Diploma de Mestre, com mais de 10 anos de experiência profissional ou acadêmica comprovada;

c) Técnicos altamente qualificados, vinculados a atividades especializadas enquadradas nas Linhas de Pesquisa do Curso.

§ 2 O número de professores a que se refere o parágrafo anterior não poderá ultrapassar 30% do total de docentes do curso.

Art. 40 O credenciamento do professor será de competência do Colegiado, com base em análise do Curriculum Vitae do candidato.

Art. 41 O corpo docente do Curso será composto por professores permanentes, visitantes e colaboradores qualificados conforme as seguintes características:

a) Permanente: docente/pesquisador portador do título de Doutor ou equivalente pertencente à Universidade Federal do Pará ou a Instituto de Pesquisa , ou às demais Instituições signatárias do Protocolo de Ensino Superior no Estado do Pará (da ativa ou aposentado) e que tenha carga horária igual ou superior a 16 horas alocada para as atividades de ensino, pesquisa e orientação de dissertação, no Curso;

b) Visitante: docente/pesquisador portador do título de Doutor ou equivalente vinculado a outras instituições de Ensino Superior e/ou Pesquisa; profissional de inquestionável competência em sua área de atuação, vinculado a instituições públicas ou privadas e que durante um período contínuo e determinado estiver à disposição da UFPA e/ou do Núcleo de Meio Ambiente, desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e orientação. c) Colaborador: docente/pesquisador portador do título de Doutor ou equivalente; e/ou

profissional de inquestionável competência em sua área de atuação, vinculado a instituições públicas ou privadas, e que contribua no Curso de forma complementar ou eventual desenvolvendo atividades de ensino ou pesquisa ou orientação.

§ 1 Aos Professores Permanente, Visitante e Colaborador será facultada a capacidade de orientação.

§ 3 Aos docentes referidos nos parágrafos acima não será permitida a orientação simultânea de mais de 05 pós-graduandos.

CAPITULO X DA ORIENTAÇÃO

Art. 42 O aluno terá um professor orientador, aprovada pelo Colegiado do Curso, com as seguintes atribuições:

I – elaborar, juntamente com o estudante, o seu programa de curso;

II- acompanhar as tarefas de pesquisa e de preparo do Trabalho de Conclusão; III - presidir a banca examinadora do Trabalho de Conclusão do pós-graduando;

IV – opinar sobre o trancamento de matrícula do curso e cancelamento de matrícula em disciplina.

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contudo, o enquadramento do tema do Trabalho de Conclusão à Linha de Pesquisa e à disponibilidade do professor escolhido.

§ 2 O professor orientador poderá desobrigar-se da incumbência da orientação, mediante a autorização do Colegiado do Curso, à vista de relatório circunstanciado sobre as causas da desistência.

§ 3 Aplica-se o disposto no parágrafo anterior no caso do mestrando solicitar a substituição do orientador.

§ 4 Ao aluno será facultado ter um (1) co-orientador com a concordância do orientador e aprovado pelo Colegiado.

§ 5 A matrícula do aluno nas disciplinas de outro programa de pós-graduação só será aceita pela secretaria mediante aprovação do orientador.

CAPÍTULO XI

DA VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM E DAS CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO Art. 44 A verificação do rendimento escolar do aluno será feita por disciplina e atividade, através de avaliações cujas modalidades podem ser monografia, relatório, recensão ou seminário.

Art. 45 Será considerado aprovado o aluno que obtiver, em cada disciplina e seminários, conceito igual ou superior a Bom e, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência às atividades programadas.

Parágrafo Único: Aos Planos de Trabalho de Conclusão será atribuída a menção Aprovado ou Reprovado.

Art. 46 O aproveitamento do aluno será expresso em conceito, de acordo com a seguinte escala: 0 – Sem rendimento (SR); 0,1 a 4,9 – INS (insuficiente); 5,0 a 6,9 – REG (regular); 7,0 a 8,9 – Bom (bom); 9,0 a 10,0 – EXC (excelente);

Art. 47 A aprovação nas disciplinas e demais atividades acadêmicas investe o aluno no direito aos créditos correspondentes

Art. 48 O aluno será desligado do curso, caso ocorra uma das seguintes hipóteses: a) se obtiver conceito médio de todas as disciplinas cursadas, inferior a BOM;

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freqüência em 3 (três) ou mais disciplinas;

c) tenha ferido os princípios éticos que regem o funcionamento do curso, as relações de trabalho dentro da comunidade universitária; e as relações sociais e profissionais com as comunidades integrantes do trabalho do Curso;

d) tiver ultrapassado o prazo máximo estipulado para a integralização no Curso, ou seja, 24 meses.

Parágrafo Único - Na hipótese do item anterior, o aluno será jubilado no final do 24º mês, considerando a data de sua matrícula no programa.

CAPITULO XII

DA CONCESSÃO DO DIPLOMA

Art. 49 Fará jus ao título de Mestre Profissional em Gestão e Aproveitamento Sustentáveis de Recursos Naturais na Amazônia, o candidato que satisfizer as seguintes condições:

I - obtiver aprovação em disciplinas do Curso, totalizando um mínimo de 30 (trinta) créditos sendo 12 (doze) nas disciplinas obrigatórias; 12 (doze) nas disciplinas optativas; e 06 (seis) no Trabalho de Conclusão;

II - preencher todas as demais exigências deste Regimento. CAPITULO XIII

DO JULGAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO

Art. 50 O aluno deverá produzir seu Trabalho de Conclusão, um trabalho escrito, que poderá ser apresentado sob as modalidades descritas no Art.35:

Art. 51 A defesa do Trabalho de Conclusão será requerida pelo candidato, através de seu orientador, ao Colegiado do Curso.

§ 1 Caberá ao Colegiado marcar a data da realização do exame no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, após o requerimento do candidato.

§ 2 O Trabalho de Conclusão poderá ser redigido em português contendo um resumo em inglês e deverá atender às normas de redação estabelecidas pelo Colegiado do Curso.

§ 3 O aluno deverá entregar, ao Colegiado, 3 (três) exemplares do Trabalho de Conclusão para que sejam encaminhados aos membros da Banca Examinadora, com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis antes do dia definido para a defesa.

Art. 52 O Trabalho de Conclusão será julgado por uma Banca Examinadora constituída por 3 (três) professores doutores escolhidos pelo Colegiado do Curso, cabendo ao orientador do mestrando a presidência dos trabalhos, com direito apenas a voz.

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§ 1 Pelo menos 1 (um) dos membros da Banca Examinadora deverá ser de outra instituição que não tenha vinculação com o curso.

§ 2 O Colegiado poderá aceitar a indicação de técnico altamente especializado ou detentor de notório saber, de acordo com a natureza do Trabalho apresentado.

§ 3 O Colegiado poderá indicar um suplente para substituição eventual de um dos membros titulares da Banca Examinadora.

Art. 53 Cada membro da Banca Examinadora expressará seu julgamento mediante a atribuição dos conceitos aprovado ou reprovado.

Parágrafo Único – Em casos especiais, a Banca Examinadora poderá atribuir “menção de distinção”.

Art. 54 O diploma de Mestre Profissional em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia será conferido ao candidato que, na defesa do trabalho de Conclusão, haja obtido o conceito aprovado.

Art. 55 O diploma de Mestre Profissional será requerido pelo aluno e assinado pelo Reitor, pelo Coordenador do curso, pelo Coordenador do Curso e pelo aluno, ficando sua expedição sujeita às normas regulamentares.

CAPITULO XIV

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 56 Os recursos financeiros serão captados pela UFPA e/ou pelo Núcleo de Meio Ambiente, através de:

a) doações e subvenções de outros órgãos e entidades públicas ou privadas; b) convênios de cooperação

c) contribuições de agências de financiamentos de projetos de ensino, pesquisa e extensão. CAPITULO XV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 57 Ao Colegiado caberá baixar as instruções complementares ao presente regimento, adotando todas as providências indispensáveis ao bom funcionamento do curso, inclusive resolvendo os casos omissos.

Art. 58 A coordenação do curso tomará as providências necessárias para manter o órgão central de registro acadêmico informado da vida escolar de seus alunos.

Art. 59 Este Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia, revogadas as disposições em contrário.

Referências

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