DOCUMENTOS
CNPMF No 19
FEVEREIRO.
86
A N A I S
DO
S I M P ~ S I O
S O B R E
" M
O K O '
D A
B A N A N E I R A
Manaus,
28
a
3 0
de
a g o s t o
d e
1984
MINISTÉRIO DAAGRICULTURA
-
MA
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISAAGROPECUARIA
-
EMBRAPA
CENTRO NACIONAL
DE PESQUISA DE MANDIOCA E FRUTICULTURA- CNPMF
DOCUMENTOS
C N P M F
N Q19
ISSN 0101-7411
F E V E R E I R ~ , ~ ~
A N A I S
DO
S I M P ~ S I O
S O B R E
"MOKO't
DA
BANANEIRA
Manaus,
2 8
a
30 de agosto de
1984
Exemplares d e s t a p o d e i s e r s o l i c i t a d o s ao: CNPHF
-
Rua EEMBAPA, =/noTelefone (075) 721-2120
-
Telex (071)2201
Caixa P o s t a l 007-
44.380-
Cruz das Almas,BA.Tiragem: 1.000 exemplares
COHITÊ DE
PUBLICAÇÕES:
Domingo Haroldo R.C. R e i n h a ~ d t
-
P r e s i d e n t eMaria da
paixão
N. de Souza-
s e c r e t á r i a Everaldo Mascarenhas RodríguesAntonio Souza do Nascimento J o s e l i t o da S i l v a Motta ~ r i s t ó t e l e s P i r e s de Matos L u i z Francisco da S i l v a Souza
Élio
~ o s é~ P v e s
Marcio Carvalho Marques P o r t oorganizado p o ~ : Z i l t o n ~ o s é M a c i e l C o r d e i r o
F i t o p a t o l o g i s t a da Equipe Elanana/CN~HF
SIMP~SIO SOBRE tlMOKO*.OA BANANEIRA, Manaus, AM, 1984.
Anais do simp6sio s o b r e tlmokolq da bananeira, srganizado p o r Z i l t o n ~ o s é M a c i e l Cordeiro. Cruz
das
Alias.,BA., EMBRAPA/CNPMF, 1986.71p. (CNPMF. Dtocuientos 1 9 )
1.
Banana-doenças (fungos)-
CongressoI,
Cordeiro,
Zilton
H a c i e l ,
org. 11. Empresa B r a s i l e i r a de Pesquisa ~ ~ r o ~ e c u á r i a . C e n t r o N a c i o n a l de Pesquisa de Mandioca e F r u t i c u l t u r a , Cruz das Almas,BA. 111.~ í t u l ~
IV.
série.coa
634.772...
...*...~.
L i s t a de Anexos..,...
...
L i s t a de F i g u r a s...*...
*.1
.
C u l t i v o da Banana n o B r a s i l : Produção e P e s q u i s a...
2
.
&tuação do ~ i n i s t i r i o da ~ g r i e u l t u r a f S e c r c t a r i a de Defesa s a n i t á r i a V e g e t a l na L u t a C o n t r a o I1Moko"...
3.
s i t u a ç ã o do tlM~koll naFtegião
~ i a z o n i c a segundor e l a t o
dos Representan.
t e s das DFA1s
...
3.1. ~ i t u a ~ ã o do llMokolt n o Estado do Acre...
-...
...
3.2. s i t u a ç ã o do llHoko1~ no Estado de ~ o n d b n i a
...
3.3. ~ i t u a ~ ã o do llMokolt n o Estadodo
fará
?3.4. ~ i t u a ~ ã o da I1Hoko" no E s t a d o de &mazonas
...
...
.
4 ~ s t r a t é g i a s p a r a C o n t r o l e do llMokoll da b a n a n e i r a 5.
R i s c o s e ~ o n s e ~ u ê n c i a s da ~ i s s e n i n a ~ ã o do llHokofr p a r a O u t r a s i?egi8es...
do
Brasil
..
...
6.
Pesquisas en "Mokol'...
7.
P l a n e j a m e n t o de P e s q u i s a v i s a n d o o C o n t r o l e do l4Moko...
F o i com m u i t o p r a z e r e o t i m i s m o que se v i u r e a l i z a r , em Manaus, no per:oda de
28 a
30 de a g o s t o de 1984, o p r i m e i r o ~ i m ~ ó s i o s o b r e "Mokofl da Bananeira, onde e s p e c i a l i s t a s de v á r i a s i n s t i t u i ç õ e s n a c i o n a i s se r e u n i r a m p a r a a n a l i s a r a p r o b l e m a t i c a dessa doença e p a r a e s t a b e l e c e r as e s t r a t é g i a s de ação a s e r e i d e s e n v o l v i d a s nos anos. Desde a sua c o n s t a t a G a o n a ~ e ~ i ã o ~mazÔni.ca, o "Mokot[ tem se c o n s t i t u i d o numa das grandes da b a n a n i c u l t u r a b r a s i l e i r a nãosó
p e l a i m p o r t â n c i a econômica e s o c i a l - d e s t a f r u t e i r a , como também e, p r i n c i p a l m e n t e p o r se conhecer m u i t o pouco s o b r e os aspectos e p i d e m i o l ~ g i c o s d e s t a doença.í
l o u v á v e l o e s f o r ç o c o n j u n t o de i n s t i t u i ç Õ e ç como o ~ i n i s t é r i o da A g r i c u l - t u r a , a t r a v e s da S e c r e t a r i a de Defesa s a n i t á r i a V e g e t a l , I n s t i t u t o ~ i o l ó ~ i c o de S$O Paulo, I n s t i t u t o ~ ~ r o n Ô m i c o de Campinas, U n i v e r s i d a d e F e d e r a l R u r a l do R i o de J a n e id
ro, U n i v e r s i d a d e de I3ras:lia e da EMBRAPA, a t r a v é s do C e n t r o N a c i o n a l de P e s q u i s a de Mandioca e F r u t i c u l t u r a e UEPAE de Manaus que, ao u n i r e m suas f o r ç a s na busca de s o l u ç õ e s a c u r t o prazo, e s t ã o c o n t r i b u i n d o p a r a m i n o r a r a s e f e i t a s de uma doença que, sem d i v i d a , a f e t a r t o d a ' a comunidade b r a s i l e i r a .
E s t e t r a b a l h o reune os temas abordados d u r a n t e o r e f e r i d o ~ i r n ~ ó s i o , i n c l u i n - do p a l e s t r a s , r e s u l t a d o s dos l e v a n t a m e n t o s
já
r e a l i z a d o s naFfegi.ãò
~ n a z ô n i c a , p r o-
p o s t a s de p e s q u i s a e as recomendações, sugestões e c o n c l u s ~ e s o r i u n d a s do e n c o n t r o .Fernando L u i S D u l t r a C i n t r a coordenador PNP-Banana
28/08 ( t e r ç a - f e i r a )
manhã
9:00
-
10:OOhs
-
Abertura
C u l t i v o de Banana na B r a s i l : ~ r o d u ~ â o e Pesquisa
P a l e s t r i n t e : Or, k r i o Augusto P i n t o da Cunha
-
Chefe do CNPMF 10:OO-
10:15 h.- I n t e r v a l o10:15
-
1 2 ~ 0 0hs
-
ktuação
do
~ i n i s t é r i o da A g r i e u l t u r a / S e c r e t a r i a de Defesa ~ a n i t á-
r i a Vegetal na l u t a Contra o "Noko"P a l e s t r a n t e : Dr. Pedro C a r l o s da' S i l v a N e t o
-
MA/SDSV TardeP a i n e l : ~ituac,ão do 1t~oko"na ~ e g i ã o ~ m a z Ô n i c a
14:OO
-
16:OD hs-
R e l a t e dos Representantes dasDFR's
da ~ e ~ i á o~mazÔnica
16:00
-
16:15 hs-
I n t e r v a l o16:15
-
18:OO hs-
~ i s c u ç s ã oModerador: É l i e ~ e s é
h t v e s
Debatedores: Kenneth Shepherd
-
CNPMFZ i l t o n .Jose H a c i e l C o r d e i r o
-
CNPHFJOGO
b d e l i n a H a r t i n e r-
IB/SP Raul Soares H o r e i r a-
IACfSPChãrles F r e d e r i c k Robbs
-
UFRRJ/RJ firmando Takatsu-
UnB/DF'~ e d r o Carlos da
S i l v a
~ e h
1
MA/SOSV 29/08 ( q u a r t a - f e i r a )manhã
O8:OO
-
09:OO
hs-
$ i t u a ç ã o do "\okon no B r a s i lP a l e s t r a n t e :
Or,
Raul
Soares \ o r e i r a-
I A G f S P 09:00-
10:OO
hs-
~ s t i a t ; ~ i a s + d e C o n t r o l e do lffokonPalestrante:
P r o f . Charlss F. Robbs-
UFRRJ/RJ 1 0 ~ 0 0-
10:15
'- ' I n t e r v a l o10:15
-
11:OO hs
-
Riscas e ~ o n s e ~ u ê n t i a s da~ i s s e i i n a ~ ã o
do"Mokon
p a r a Outras,~ e g i b e s
do
B r a s i l11:OO
-
12:00
hs
-
Pesquisas
em"NokoH
P a l e s t r a n t e : Dr. J O ~ O
Adelino
Wartinez-
I B / S P
Tarde
14:OO
-
15:00
hs
-
Planejamento de Pesquisa Visando o C o n t r o l eiiflokow
~ a l e s t r a n t e : Dr.
Zilton
os;
Maciel
C o r d e i r o-
CNPHF
Or. J u v e n i l 'E.
Cares-
CWPMF15:OO
-
18:00
hs
-
~ecomenda~Õss, ~ u g e s t k se
~ o n c l u s õ e s Moderadores:(110
os;
A l v c s
-
CNPMF/EMflRAPA
J O ~ O Adelino Hartinzz
-
IB/SP
'30/08 ( q u i n t a - f e i r a )
L I S T A DE ANEXOS ANEXOS
...
I
-
P o r t a r i an o
494 de23
dej u l h o
de1977
I 1
-
P o r t a r i a no 828 de13
d e novembro d e 1979...
I I I
-
P o r t a r i a n i 829 de13
de novembro de1979
...
FIGURAS
LISTA DE
FIGURAS
1.
Hapado
B r a s i l mostrando alacalizaçáo
das unidades do SistemaCoopZrativo
de
Pesquisa ~ ~ r o ~ e t u á r i a implantado p e l a EMBRAPA...
26
2 . Esquema da pregrama~ão c i r c u l a r de pesquisa adotada
pela
3,
Mapa do Estado de ~ o n d ô n i a .A
á r e a hachurada d e l i m i t aa
região *de ocorrencia da "Hokolf no Estado
...
.;.
...I...
43
4.Hapa
do Estado do p a r i . Ospantos
negros indicam os focosde
...
"Moko't encontrados
47
5. Mapa do Estado do amazonas; situando os m ~ n i s ~ ~ i o s levantados
,
focos encontrados, áreas eiradicadas e c o n t ~ o l a d a s e áreas sem.
CULTIVODE
BANANil MOBRGSIL:
PRODUÇÃO
E
PESQUISA
v i r i o
AugustoP i n t o da Cunha
+A.
P R O D U Ç ~ O
DE
BANANAA
bananeira
é
c u l t i v a d a em todos a s Estados da ~ederar,ão, senda o B r a s i l
o
primeiro produtor mundial de banana (Tabela l ) , zon
unaprodução
deaproximadaaente
460 milhões de cachos em
1982.Os
p r i n c i p a i s e s t a d a s produtores, em n h e r o
de1 2
,
são enumerados na Tabela 2,
c a id o i s estados da ~ e ~ i ã o
Nordeste ocupando a s primei
-
r a s posições.
Aárea colhida
aa
produção, por região, são noçtradas na
Tabela3 ,
sendo que
as
~ e g i Õ e s Nordeste e Sudeste respondem p o r 69%
e68% da praduçsa
e
da
i r e a t o t a i s , respectivamente.
Considerando-se
a
area colhas,
abanana
é
a
segunda f r u t I ç a l a (Tabela
4 ) e1
o 149 produto (Tabela 5) mais importante no Brasil.
J;por variedade, a d i s t r i b u i
-
r,ão par área c u l t i v a d a
é
mostrada na Tabela 6
eo numero de pessoas que dependem
dac u l t i v o de banana, estimando-se uma f a n f l i a de
(6)s e i s individuos por hectare cul-
tivado,
é
relacionado
na Tabela
7.O
consumo l o c a l
é
deaproximadamente 370 a 390
nilhões
decachos, uma
vez
que
se
estima uma perda de
15
a
20%
devida ao manejo inadequado pós-colheita e
a
i n e f i e i e n t e i n f r a - e s t r u t u r a de c o n e r c i a l i z a ç ~ o , O v a l o r
dae
deapraxinada
-
mente Cr$ 25 bilhões, sendo geradas d i v i s a s da ordem
deU$
10milhbes,
em1982,
OBrasil
exporta menos
de1%
da
sua
produção de banana, sendo
o
14Q
p a f sexportador.
A
bananeira
é
c u l t i v a d a sob n o n ~ c u l t i v o
econsorciada com cacau, n e s t e
casonas
Estados
da Rahia,
~ o n d o n i a ,~ . s ~ : r i t o
Santa
al a t o Gros~so.
A PESOUISA
E\
BANANA4
EHBRAPA
i
una
empresapública vinculada ao ~ i n i s t & i o da Agricultura,eria-
da
em7 de dezembro
de 1972, p e l a - l e i
5.581, A EUBRAPA temas
seguintes metas:
a )
Conduzir pesquisa
emprodutos p r i o r i t á r i o s
c
regiões e s p e c i a i s t a i s
comoos
Cerrados, t r ó p i c o ~ e n i - i r i d o
e a
f r ó p i c o unido, ainda
nãoexplorados inteiramen-
te.
b)
~ s t a b e l e c e r
o sub-sistema e s t a d u a l de pesquisa
pararespostas
a
proble-
mas
locais
dos
produtores r u r a i s .
. .
+
Engi ~ ~ r Ô n a m o ,
PhD,
Chefedo Centro Nacional de
Pesquisa
de
Mandioca
e
Fruticul
iIc ) Estabelecer o sistema c o o p e r a t i v o
de
pesquisa, i n c l u i n d o u n i v e r s i d a d e s,
s e r v i ç o de extensão'e s e t o r privado, a f i m de r e d u z i r os custos e o tempo da p e s g u i-
said)
E s t r e i t a r os l a ç o s de cooperação i n t e r n a c i o n a l .O Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e F r u t i c u l t u r a (CNPMF) f o i c r i a d o em 13 de junho de 1975, i a s
só
começou a f u n c i o n a r em 1977.O CNPWF
e
respons&el p e l a coordenação e avanços dap e s q ~ i s a
e m abacaxi, ba- nana, c i t r o s , manga e mandioca. O CNPMF tem como metas o aumento da p r o d ~ G ã o , a me-
l h o r i ada
qualidade, a redução dos c u s t o s de produção e a determinação da a d a p t a b i-
l i d a d e destes produtos em áreas ainda não exploradas adequadamente. O CNPNF e s t á l o c a l i z a d o em Cruz das Alnas,Estadada
6 a h h , e sua c r i a ç ã o f o i d e c i d i d a por 99 eo- p e c i a l i s t a s de v á r i a s organizaçÔes do pais.Sistema C o o p e ~ a t i v o de Pesquisa hgropecu6ria (SCPA)
A
EMHRAPA i m p l a n t o u um novo modelo i n s t i t i c i o n â l e o p e r a c i o n a lde..
pesquisa no B r a s i l , chamado de Sistema Cooperativode
Pesquisa ~ ~ r o , ~ e c u á r i a ( F i g u r a l ) , o q u a l engloba a ação d i r e t a e a ação coordenadora. A a ~ ã o d i r e t aé
e x e r c i t a d a p e l o s c e n t r o s n a c i o n a i s de produto, c e n t r o s de r e c u r s o s n a t u r a i se
sistemas de produção para os cerrados e os t r b p i c o s ' s e m i - á r i d o e Úmido, s e r v i ç o s ' e ç p e c i a i s e unidades de âmbito e s t a d u a l e t e r r i t o r i a l , ' A ação coordenadora envolve o desenvolvimento de .programas e
normas
para todos os p r o j e t o s da Sub-sistema Estadual de Pesquisa, p a r a os Programas I n t e g r a d o s com os estados e p a r a P r o j e t o s E s p e c i a i s implenentados 'por o u t r a s agências, p a r t i c u l a r m e n t e as u n i v e r s i d a d e s (Tabelas 8,9 e10).
O SCPA atua en sete áreas visando a expansão do conhecimento p o r una a g r i c u l
-
t u r a moderna:a) Desenvolvendo sistemas de produção adaptadas
às
condiç8es dorip pico
Úmidob )
Criando novos caminhos de produçáo a g r i c o l a p a r a os Cerradosc) Desenvolvendo sistemas de adaptados
as
condiFÜes do sistema doseai-
árido,' u t i l i z a n d o ao máximo seus r e c u r s o s n a t u r a i s .d)
OesenvolvenQo sistemas de produção mais e f i c i e n t e s com r e l a G d o a f e r t i l i d a d e do solo, pestic<das ètc,, aumentando a do homem e da t e r r ae) Criando t e c n o l a g i a para p r o d u ç ã ~ de e n e r g i a de bioaassa
f )
Desenvolvendo sistemas de produçãopara
pequenas propriedades, com aumento doretorno.
- .
g)
Reduzindo as perdas na c o l h e i t a a na páo-calheita.A EMBF~APA c o n s i d e r a
o
desenvolvimctítado
conhecimento como un "cantinuum"L
jeto agr:co.la
do produtor .e
que termina
coaa
aplicação dos resultados da
pesguisa pelo agricultor;
Programa Circular de Pesquisa
O
processo
de
detecção dos problemas do agricultor que requerem soluçÔeç con
-
t i a
as Fases
de
levantamento e definiçães dos problemas, geração de tecnologia e
es
dtudo das interações entre as tecnologias nonodisciplinares
c
a agão do pesquisadbr
na divulgação de resultados. Dois
pontasmerecem destaque
a
esta altura da discus
-
são, sendo
o
primeiro a nono-disciplinaridade d a netodologia d e pesquisa
c
o segun-
d o a interdiççiplinaridade i n p l l c i t a n a a n á l i s e d o s problemas, n a p r o g r a n a ç â o
da
pesquisa e
naanilise dos resultados. Seguindo este raeiocinio, a idéia
d a
programa
-
São
circular
de
pesquisa
i
fundamental, eon base
emproblemas identificados nos sis
tenas de
produção (Figura
2).
Programas Nacionais
de
Pesquisa
Os Programas Nacionais
de
Pesquisa
(PNPS)são formados por projetos que re-
fletem
a
Modelo Circular de ~ r a ~ r a n a ~ ã o
de Pesquisa.
No
caso
de
fruticiltura trapi-
cal, existem quatro PNPs exclusivos, enquanto
a
mandioca
6
cohteiplada
com
unPHP
espeecf ico.
programa HacionaE de Pesquisa de Banana
(PHP
Banana)
Objetivos da
PNP
Banana
a)
introduzir técnicas d e canprovada eficiência nos sistemas de produção, de
acordo com práticas eonservaciansitas dos recursos naturais;
b)
estimular
o
plantio da bananeira visando a agroindÚstria,
Prioridades
do PNP
Banana
As prioridades deste prograna foram estabelecidas
em1980 e revisadas
es1983
como seguem:
ltfiokalt OU
Naucha
Bacteriana
-
Constatada no Brasil em
,1976no ~ e r r i t ó r i o
Fede-r a l
do
dia&, e s t árestrita
ao
Norte
d o * ~ a : ae abrange
ar
seguintes
linhas de
p-quisa:
-
Levantamento
deheçpedeiros
-
~ 8 c n i c a sde
.controle
Broca da Bananeira
-
Ainda
sem
dadosçuficientCs
sobre aextensão
dos p r e j u f-
zos causados na B r a s i l , e n v o l v e as seguintes l i n h a sde
pesquisa:
-
~ v a l i a ~ i o de danos l é c n i c a s de c o n t r o l e - ' ~ i n â m i c a p o p u l a c i o n a l-
C o n t r o l e b i o l ó g i c o .I4llal-de-sigetokatl
-
A.acorre*ncia noBrasil
se acentuoua
partir
da década de 40, estando presente em todas as zonas p r o d u t o r a sdo
e t e n d o como l i n h a s de pesquisa:-
Testesde
p r o d u t o s e formulações-
~ e ç i s t ê n c i a v a r i a t a l-
Estudos e p i d e s i n l ; g i ~ o s .Manejo
do
Solo e daP l a n t a
-
Ainda semmuito.,
dados noBrasil,
t e m comol i -
nhzsde
p e s q u i s a :-
E f e i t o dossistemas
de c u l t i v o-
E f e i t o da c o b e r t u r a marta, adubaç80 verde eo r g h i c s
-
Efeitos
dos sistemas de preparo do solo.~
i u t r i ç ã o da
P l a n t a
-
Apesarde
bem conhecida em o u t r o sl o c a i s
da iundo, conhecimento sobre n u t r i ç ã oainda
é
escasso no B r a s i l , e x i s t i n d o mais i n f o i a a ç b e s no Estado de são Paulo, As l i n h a sde
pesquisa p r e v i s t a ssão:
-
B a l a n ~ o
Ca,
Mge
K -, Cu-a de absorção..-
~ c v e i s
de adubação.eficiência
~ f d r i c a
-
Tambémhá
acentuada c a r ê n c i a dedadas
sobreas
*xigên- c i a sem
agua da bananeira no B r a s i l ,especialmente
em r e l a ç ã oàs.
l i n h a s :-
Comportamento de cultivaresiililal-d~-~anainá~~
-
A
cultivar
I4aGá,de
grande p r e f e r 2 n c i a no Bra3i1,f o i
pra-
ticamente .tinta nos - b t a d o s de S ~ O .Paulo. Ninas 6 e r a i s e R i ode'
J a n t y a . P r o j e t o s ,devem ser
executados
;;ibase
nas Linhas.deperqbira:
-
Levantamento daincidência
-
T ~ c n i c a s de c a q t r o l e-
~ e s i s t ê n c i a v a r i e t a l-
d v a l i a Ç 8 o de danos.
1nforma$Ões ~ á s i c a s
(~eonomia)
-
Asestruturas t;cniza:
e aeonÔmiea
'ilbs
sistemas
d t prvdução
de
banana
a i
USOno
Brssil.são desconhecidas, exigindo ativida
-
des que ss:enquadrem
naslinhas de pesquisa:
-
Identificação e análise
dos
sistemas de prodbçáo em uso
.
-
~ n á l i s c
dasestruturar de o f e r t a
e
demanda de banana,
Sistemas
.db
~ r o d u ~ ã a
-
~ l a b o r a d a s e difundidos no
B r a s i lpela EHBRdPA,os
sistemas de produção objetiva8 encontrar soluç6es mais imediatas aos problemas dos
agricultores, a t r a v i s
das
seguintes linhas de pesquisa:
-
Ensaios de sistemas
-
Testesde sistemas,
Projetas da
PHP lanana
O
PHP
Banana ~ c o n s t i t u : d o por
41
projetos de pesquisa, conduzidos
por
16 Unidades de Pesquisa
(Tabela11). ~ s ' t e s
projetos contewplam estudos em
diversas
áreas,
c a i
ênfaseem melhoramento genética, fitassanidade e f e r t i l i d a d e do solo.
Ob
-
serva-se t a i b e i uma e s t r e i t a correlação
e n t r eas
produçõesregionais, número
deprojatnç
de
pesquisa
e nucrera
de
pesqui'sadores
(Tabela 1.2.3.11 e 12).
Resultados de pesquisa do
PNP
Banana
a)
Bancaatira
de Gerioplssma
'Seguramente. .um dos i a i c r e s problemas do cultivo da 'bananeira
é
a e s t r c í
-
t a base
gcn;tica
existente
no Brasil,
que
na,permite avanços considerávlis no qul-
t i v o
destaplanta.
Os
trabalhas do
CRPHF,
em
conjunto'coi
o CENARbEN.,já
permitiram
uma ampliação do banco de gsrioplasma,
c qual conta atualmente com 124 acessos.
40 mesmo tempo que
seprocura enriquecer
ogcrmoplasma com introdução, o
CHPW
e s t áproduzindo e avaliando bfbt-idas,
já
estando
emta?pa mais de
250
h i b r i
-
dos diplÓides, t r i p l ó i d e s e tetraplÓides.
ti) 'lntrodut$o de
Novas
Cultivares
.
.
Asc u l t i v a r e s p r a t a
' ~ n i
r iiyicre .robressari como material
pais
" p l a n t i o.ai
s u b s t i t u i ~ ã o
i
tPrataf
a
4
~ l l a ç á *
,
sendoi u e
a !Prata1
~Cupa
cerca
da
70%
da
área
cultivada
com
banana
na
Brasil.
Ac u l t i v a r
P r a t akni
apresenta
netade
dpporte
da
f P r r t a 1 ,'sabor idêntico
ar i t a e
,;ienor - s u $ ç e p t ~ v e l
aollmal-de-sipatokan,
pro-.
tirildo em
torno4e
25€&a/ciclo, enquanto
aiPratal. produz
15,O t/ha'/cic59,nas
melhores condicões de
çul tivo.
Acultivar
Wysore . r s i i s t r n t s aaHial-de-sigatakrn
e
aollnal~do-panai;~, tem sabor aproximado
ao
da
l ~ a ç â i , a
produza m ' t ~ n e - d r
47
c )
p r á t i c a s de Manejo do S o l oA c o b e r t u r a do s o l o com f o l h a s e pseudocaule de b a n a n e i r a ( c o b e r t u r a n o r
-
t a ) , quando comparada C O M a capina, c o b e r t u r a cem s o j a perene e com f e g j ã o de porco,p r o p o r c i o n o u una produção média de b a n a n e i r a t T e r r a 1 , aos 18 mesas de idade,
de
51,3
t / h a , c o n t r a 8,5 t f h a n o t r a t a m e n t o c a p i n a e 18,5 t/ha no t r a t a m e n t of e i j ã o
de porco. A s o j a perene a t r a s o u c o n s i d e r a v e l m e n t e a F l o r a ç ã o da bananeira, p o r cem-.
p e t i ç ã oem
água,não
p e r m i t i n d o que h o u v e j s e c o l h e i t a aos 18 Meses.DIFUSWO
DE TECNOLOGIAO enfoque
s i s t ê i i c o
de p e s q u i s a p r e c o n i z a d o p e l a EMBRAPA r e f l e t e a s i t u a-
ção que r e a l m e n t e se observa na p r o p r i e d a d e a g r i c o l a . íi i n t e r a ç ã o das t e c n o l o g i a çé
a r e g r a no mundo do a g r i c u l t o r ,d a i
a i m p o r t â n c i a da p l e n a adoção do c o n c e i t o de i n t e r d i ç c i p l i n a r i d a d e no t r a b a l h ode
p e s q u i s a d e n t r o de cada e q u i p e m u l t i d i ç c i p l i n a r .As ações d e s e n v o l v i d a s n e s t a á r e a t e m conotaçÓes d i v e r s a s , a l i m de c a t a - l i z a d o r do e x e r c i c i o da i n t e r d i ç c i p l i n a r i d a d e , i n d o desde una l i g a ç ã o f o r t e da pes
-
q u i s a com a extensão r u r a l a t é o e n v o l v i m e n t o do p r o d u t o r r u r a l nad e f i n i ç ã o
do que deve s e r pesquisado, esperando-se que se c u l m i n e com a adoção da n o v a t e c n o l o g i a .~ s t a t i s t i c a e Estudos de Economia
O u t r a p r e o c u p a ç ~ o na p e s q u i s a de mandioca e F r u t i c u l t u r a se l o c a l i z a no a p o i o dado aos p r o j e t o s no s e n t i d o de i n d i c a r os melhores t r a t a m e n t o s d e n t r o de uma t e c n o l o g i a que s e r á l e v a d a ao p r o d u t o r r u r a l . Observa-se, concomitanternente, o máximo de r e t o r n o p a r a cada c r u z e i r a empregado na adoção da nova t e c n o l o g i a , com consequente economia de i n s u i o s e cambust:vel e a n a x i n i z a L ã o da
p r o d u t i v i d a d e
do homem e da t e r r a .?
informação
e ~ c c u m e n t a ç ã oPautado em seu p r i n c i p a l o b j e t i v o de c o l e t a r , armazenar e d i s s e n i n a r i n f o r m a ç õ e s s o b r e mandioca e f r u t i c u l t u r a , o S e t o r d e
informação
e ~ o c u m e n t a ç ã o-
S I Dtem
buscado mecanismos que permitem um desempenho de a t i v i d a d e s de a c o r d o com.
os a n s e i o s da comunidade.O a c e r v a do s e t o r e s t á a p t o p a r a a t e n d e r aos u s u á r i o s . O nimero de p u b l i
-
c a ç i e s c r e s c e de ano para ano e, atualmente, e s t e acervo soma: l i v r o s-
5.566;fo-
l h e t o s
-
2.204;titulas
de n a c i o n a i s-
254; t i t u l o s de p e r i o d i c o s i n t e r - n a c i o n a i s-
7 0 9 ; s e p a r a t a s ( f o t o c Ó p i a ç de a r t i g o s )-
7.498;s l i d e ç
( d e
c u l t u r a doCNPMF)
-
3.147; t e s e s-
349;
f i t a s cassetes ( s e m i n á r i o s t é c n i c o s )-
53; mapas -260; c u r s o de f r a n c ê s en f i t a ' c a a s e t e-
01; c u r s o de i n g l ê s en f i t a c a s s e t e-
01.0
SID
i n t e g r a o Sistemade
~ n f o r n a ~ ã o t é c n i c & c i e n t f f i c a da EHBRAPA/SITCE, co~rdehado pelo Departamento de ~ i f u s ã o de Tecnologia da Eapresa. Desse modo, desen-
volve serviçosde
âmbito c e n t r a l i z a d o na sede ou descentralizado, i s t oé,
na p r ó p r i a unidade. Coro p a r t o do SITCE,há
um entrosanento com outros setores de informação dopais
e
do ewterior, com o o b j e t i v o de t o r n a ra
informação aceçsivel ao usuário. . ,~ x t a n s ~ o R u r a l e ~ s s i s t ê n c i a ~ é c n i c a
Abrigadas em empresas.difsrmks, a pesquisa a
a
extensão, no entanto.com-
p l e i e n t u - s e a t r a v i s de planejadasa
p a r t i r do momento de i d e n t i f i c a s ã odo
problema a n i v e lda
propriedade r u r a l ,i r
p r i o r i d a d e s de pesquisa r i o erfabelesidasa
ca-da t r ê s inos, em r- niÓes nacionais das quais p a r t i c i p a m t 6 c n i c o s da pesquisac
da extensão, proFcsso-
.rss u n i v e r s i t á r i o se
outros.hlém
disso, o CMPHF possui d o i s Conselhos AsseJsores,
um para f r u t i c u l t u r a e um para mandioca, os quais, além de professores u n i v e r s i t á -
rias,
representarites de agências d r c r i d i t oc
da a g r o - i l d i s t r i a s , , tên coro represen-
t a n t a s da
EHBRATER
os Gerentes Nacionaisde
F r u t i c u l t u r a e de Mandioca;i
&o,no
entanto; não:se l i w i t a r. p o r i S 8 e t i n s t i t u c i o n a i r , uma vez que os contatos e n t r eas
.técnicos da pesquisa e da eritensãose
dão em escala a p r t t i á v e le
informalmente, .que também conduz.era
i d e n t i ficaçâo
dos pontosde
eStrangrlamento no sistema ds produçãoda
p k p r i e d a d e ' r u r a l .O
GMPWF, ao lado de a t i v i d a d e sjá
dominadas pelos técnicos da extensão,
t a i s como d i a s do campo e unidades demon~trativas, e s t á propondo-se' r e a l i z a r mais duas t a r e f a s ao lado da extensão, com envolvimento da empresa estadual de pesquisa.A
p r i m e i r a delas,é
a
implantaçio de unidades demonstrativas com t e c n o l o g i a testada.
a
n i v s l do Centro 4 de caiprovada adaptação geral, convergente coa outr'aç t e c n o l o-
gias o b t i d a s 'regionalmente.A
segunda, . d i z r e s p e i t oà
junçãoda
esforços no s e n t i d ode
t r e i n a r p r o d u t o ~ e s li d e r e s de todo O pais.na sede do Centro,nas*
t e t n o l a g i a sj á
dominadas. p e l a pesquisa.
Universidade e Pesquisa
.
A
Universidade .&ium
;ape.l importante. no sistema cooperativo de pssqui-
TABELA
1
-
áreacolhida,
produCbo
e
produti~idade de
bananano
.grasil,
1902
Unidades
d a
Area
~roduçãoP ~ o d u t
ividade
Rondoaia
R t ~ e Amazonas Roraima p a r i.
4napá ~aranhãe ~ i a u iceará
R i o
Grandedo
b r t s Paraiba Pernambuco Alagoas S e r g i p eBahia
Minas
Gerais
€ s p l r i t o
Santo
Riode
Janeiro são Paulo~ s r a n á
Santa C a t a ~ i n a R i o Grandedo
Sul
Hato Grossodo
Sul
Mato GrossoG O
i
as
D i s t r i t o Federal
TABELA 2
-
P r i n c i p a i s 'estados produtores
de
banana no B r a s i l , 1982. P r i n c i p a i s c u l
d
t i v a r e s : Prata, ~
a
(AAB), ~ e r r a ( ~ l á t a n o ) ,
~
ã
Nanica e
~ a n i c ã a
(tave.ndish)Area
Estados
~ e g i ã s
~ r a d u ç á o
Produtividade
(ha
3
(1000 cachos)
(cachofha)
Baiiia ' ceara SãoPaulo
siá ás
Rinas Gerais
Santa l a t a r i n a
aio de
Janeiro.
Pernaabuco~ o n d o n i a
-~ s p i r i t o
Santo
~ a r a f b a
TABELI
3
-
6 r e acolhida
ede banana por região do B r a s i l e participagão
decada
região
na
áreae
naprodução
Area
I h a l
~ r o d u ~ a o
%do
Total
(1006 cachos
E
Xdo
Total
Norte
46.770
12.0
45.986
~ o r d e s t e
137.738
3 4 , O192.815
Sudeste
126.684
32.
O
126.212
Sul
33.535
9.
O45.494
Centro Oeste52.179
13.0
48,818
Total
396.906
100,O
459.325
100.0TABELA 4
-
~ o s i t ã oda
banana, em área colhida, entre as p r i n c i p a i s f r u t f c o l a s , em 1980 ~ r u t l c o l a ~ o s i ~ ~ o Área c o l h i d a (ha) Laranja 18 575,249 Banana 2 i 371.274 Caju3
i 184.151 Melancia bP69.739
Uva5
R
57.345 Manga6
a
37.732 Tangerina 7a
34.891 Abacaxi 8 i 25.185 Li
não
9 4 22.925 ~ ê s s e ~ a104
21.077-
Abacate
11i 18.986anão
123
11.953
TABELA 5
-
~osir,ãoda
banana, em área colhida, e n t r e os p r i n c i p a i s produtosagrfcslas
do
' l r a s i l , em 1980Produto ~ r o d u ~ i o '
.
Area colhida (ha)Milho Soja
em
A ~ r o rem
cascaf e i j ã o
em
grão
T ~ i g o em~ l g o d ã s
a r b i r e oe m
caroço 8 i 2,346.052~ l ~ o d ã o
herbáceo Laranja Cacau eM amêndoa Maiona BananaFuma e& f a l h a seca
Aiendoim
em
casca 1 6 i 312.947S i s a l
ou
agave em f i b r a sêca 1 7 i 296.081Batat a-inglesa 1 8 i 181.084
TABELA 6
-
Areacultivada
com as p r i n c i p a i scultivares
de banana no B r a s i lCultivares
Área(ha)
% do T o t a lI H a n i c a t , 11anicãol 59.536
15,O
i P r a t a l , t ~ a ç ~ n 317.525 BQ, O
' T e r r a ! , 8D1AngoTa1 19.845 5 9 0
TOTAL 396,906
lO0,O
1
T R B E L A ' ~
-
~ Ú m e r o
depessoas que
dependem ' d ocultivo
da
bananapar
r e g i ã od o
Brasil
~ e g i ã o
NQde
Pessoas N o r t e 281.620 Mordeste 826.488Sudeste
561.104Sul
201.210 Centro O e s t e 313,074 TOTAL . 2.383-4961
E s t i m a t i v a baseada em unaf a n i l i a
de
6
p e s s o a s / h e c t a r e .TABELA
8
-
~ e n t r o s ~ a c i m õ i s deP e s q u i s a
p o r p r o d u t o , c e n t r a s de pesquisa de r e c u r - s o s e s e r v i ç o s e s p e c i a i s da EMBRAPA T i p o E s t a d o C e n t r o N a c i o n a l de Pesquisa do ~ l g o d ã o ~ a r a i b aC e n t r o
N a c i o n a l deP e s q u i s a
de A r r o ze
~ e i j ã o C e n t r o N a c i o n a l de Pesquisa de C a p r i n o s C e n t r o N a c i o n a l de P e s q u i s a de D e f e n s i v o sr ri colas
C e n t r o N a c i o n a 1 de P e s q u i s a de F r u t e i r a s deClima
Temperado C e n t r o N a c i o n a l de P e s q u i s a de Gado deCorte
C e n t r o N a c i o n a l de P e s q u i s a deGado
de
L e i t e C e n t r o N a c i o n a l de P e ç q u i s a de Mandioca e F r u t i c u l t u r a C e n t r o N a c i o n a l de P e s q u i s a de M i l h o e Sorgo C e n t r o N a c i o n a l de P e s q u i s a de S e r i n g u e i r a e ~ e n d ê C e n t r a N a c i o n a l de P e s q u i s a de S o j a C e n t r o N a c i o n a l de P e s q u i s a de Aves e sulnos C e n t r o N a c i o n a l de Pesquisa de T r i g o C e n t r o N a c i o n a l de P e s q u i s a deHortaliças
C e n t r o de P e s q u i s a R g s a p e c u á r i a do Ce.rrado C e n t r o de P e s q u i s a ~ ~ r a ~ e c u á r i a do P a n t a n a l C e n t r o deP e s q u i s a
~ ~ r o ~ e c u á r i a do ~ r b ~ i c o ~ e r n i - h r i d o C e n t r o de P e s q u i s a ~ ~ r o ~ e c u á r i a de~ r Ó ~ i c o
Úmido
C e n t r a N a c i o n a l 'de P e s q u i s a de F l o r e s t a S e r v i ç o s E s p e c i a i s-
C e n t r o N a c i o n a l de Recursos ~ e n é t i c o s-
C e n t r o N a c i o n a l de P e s q . de Tec. R g r o i n d u s t r i a l de A l i m e n t o s-
S e r v i ç o N a c i o n a l de Levantamento e ~ o n s e r v a ~ ã a de S o l o s-
S e r v i s o de produção de Semente 6 á s i c a G O i6s
c e a r á são P a u l oR i o Grande
do'
Sul
Mato Grosso do
S u l
Minas G e r a i s Bahia Minas G e r a i s Amazonas para"; S a n t a C a t a r i n a R i o Grande doSul
~ r a s i l i a ~ r a ç i l i a Mato Grosso doS u l
Pernambuca p a r i ~ a r a n á ~ r a ç i l i a R i o de J a n e i r o R i o de J a n e i r o ~ r a ç i l i aTABEL4
9-
Unidades de ~xceur,ão de Pesquisa de âmbito Estadual eTerritorial
(YEPREOU UEPAT)
-- -- - -
-UEPAE ou UEPIT LOC~LI ZAÇÃO
UEPAE de Dourados
UEPAE de gagé
UEPAE de P e l a t a s
UEPAE da
Benta
G o n ç a l v e s UEPAE de são Carlos UEPAE de Aracaju UEPAE de T e r e s i n aUEPAE de
~ e l é n
Mato Grosso do
Sul
R i o Grande do SulRio
Grandedo
S u l
R i o
Grande doS u l
são Paulo Sergipe~ i a u i
~ a r áUEPAE de Hanaus Amazonas
UEPAE de
Rio
BrancoYEPAE de P o r t o
Velha
UEPAT de ~ a c a ~ á UEPAT de Boa V i s t a Acre FiondÕnia~ e k r i t 8 r i o
d o ~ r n a ~ á ~ e r r i t 8 r i o d e R o r a i i aTABELA
20
-
~ o n ~ o s i ~ ã o do Sistema Estadualde
PesquisaEmpresas Estaduais de Pesquisa
~ o c a l l z a ~ ~ ~
Minas
G e r a i s~ o i á s
~ s ~ i r i t o
Santa SantaCatarina
R i o deJaneiro
c e a r á PernambucoBahia
Alagoas R i o Grandedo
N o r t e ~ a r a n h ã o ~ a r a i b a Mato Grosso do S u l Mato Grosso .-
EPACIIG-
EMGOPA-
EMCAPA-
EIPASC-
PESAGRO-
EPRCE-
I P A-
EPABA-
EPEAL-
ERPARN-
EMAPA-
EMEPA-
EMPAER-
EMRA Belo H o r i z o n t e~ o i â n i a
v i t ó r i a
~ l o r i a n ó ~ o l i s
R i o de Janeiro F o r t a l e z a R e c i f eSalvador
macei;
N a t a l S ~ OLoiz
~ o â o Pessoa CampoG r a n d e
~ u i a b á Programas I n t e g r a d o stocalizaçáo
,são
Faulo
Campinas
~ a r a n á C u r i t i b a R i a G ~ a n d e do
Sul
P o r t o . AlegreTABELA
11
-
Área de pesquisa, n i m e r o de p r o j e t o s e de i n s t i t u i ç õ e s de p e s q u i s a do PNP Banana, p o r r e g i ã o do B r a s i l - - - - . -.- ~ Ú a e r o de p r o j e t o s p o r r e g i ã o T o t a lÁrea
de
Pesquisa
N o r t e H o r d e s t e Sudeste S u l C e n t r o Oeste Helhoramento ~ e n é t i c o 1 42
1
-
8 E n t o m o l o g i a-
42
-
-
6 F i t o p a t o l o g i a-
21
-
1
4 N e i a t o l o g i a-
11
1
-
3 Manejo e Cons.do S o l o-
2
1 '-
-
3 F e r t i l i d a d e do S o l o-
3 4 1I
9 Economia-
1-
-
-
1
Sistema de ~ r o d u ~ á o-
-
1 1 2 4 T o t a l1
2
O 124
4-
41 T o t a lde
1 n s t i t u i ~ 8 e s
1
5
5
2 3 16TASELA 1 2
-
~Grnero de p e s q u i s a d o r e sparticipantes
dos PNPs coordenados p e l o CNPMF, p o r r e g i ã o do B r a s i lR E G I Ã O
PNP T o t a l N o r t e N o r d e s t e Sudeste S u l C e n t r o Oeste Abacaxi Banana C i t r o s Manga Mandioca T o t a lA
. C e n t r o s deP e s q u i s a
de
R e c u r s o s!.Empresa
E s t a d u a l de
PesquisaFIG.
1
-
Mapa
do
B r a s i l , mostrandoa
l o c a l i z a ç ã o
das
u n i d a d e sdo
Sistema
C o o p e r a t i v o dePesquisa
~ ~ r o ~ e c u á r i o
implantado
p e l a ENBRAPA.MODELO C I R C U U R
-
Pedro
Carlos
da S i l v a Neto*
O "Hokofl ou murcha b a c t e r i a n a da bananeira
6
considerada uma das doençasmais
s é r i a sque
a f e t a essa c u l t u r a . Sua o c o r r ê n c i a em p a i s e s f r o n t e i r i i p s ao B r a s i l (peru, ~ o l Ô m b i a , Venezuela e ~ u i a n a s ) ,h;
muito v i n h a preocupando os Órgãos b r a s i-
l e i r o s de Defesa s a n i t á r i a Vegetal, p o i s se presumia que a doença mais cedo ou mais t a r d e s e r i a i n t r o d u z i d a a t r a v i s d a c a l h a do ~ o l i i õ e s , una vez que os levantamentos efetuados p e l o s t é c n i c o s peruanos e colombianos na r e g i ã o deIquitoç,
a t é próximois
nossas F r o n t e i r a s ( ~ a b a t i n g a e Benjamim Constant),o n d e
o r i o penetra em t e r r i t i-
F ~ O b r a s i l e i r o , constataram a l t o grau de i n c i d ê n c i a da daença nas plantaçãeç e x i s-
t e n t e s .As apreens6es dos t é c n i c o s b r a s i l e i r o s foram j u s t i f i c a d a s , . p o i s no i n i c i a de 1976 teve-se conhecimento de usa doença que v i n h a dizimando as de ba
-
n a n e i r a no ~ e r r i t i r i o Federal da ~ r n a ~ ; . Em seguida, a t r a v é s de exames r e a l i z a d o s por d i v e r s o s f i t o p a t o l o g i s t a s nacionais, f o i comprovado que se t r a t a v a da murcha bacte- r i a n a ou "MokoIf.E m
f e v e r e i r o de 1976 o governo do ~ a r r i t ó r i o Federal do ~ m a ~ d , a t r a v i r dasua S e c r e t a r i a de A g r i c u l t u r a e do ~ s c r i t ó r i o da AsTER/AP, deu conheclnento ao De
-
partamento de B i o l o g i a V e g e t a l da Universidade de o r a s i l i a , da o c o r r ê n c i a de uma do-
eriça que estava dizimando os c u l t i v o sde
bananadaquele
t e r r i t i r i o , com i n c i d e n c i amais
elevada no v a l e do R i o Pedreiras, r e g i & praticamente respansávelp e l o
f o r n e c i-
nento de banana para o mercado de ~ a c a ~ á e~ e l é i ,
c a p i t a l 'do Estado do p a r i .A Universidade de E i r a s i l i a enviou uma equipe de t r ê s profe;sores e s p e c i a l i s
-
t a 6 em doenças de p l a n t a s , p a r a o b s e r v a r e i " i n
locot1
o problema. O m a t e r i a lf o i
co- l h i d o e levado p a r a exames, permitindo, depois de efetuado o isolamento, a i d e n t i f i-
caFão de uma b a c t i r i a com c a r a c t e r á s t i c a s de Pseudosonas. A s i n t o m a t o i o g i a observa- da no campo assemelhava-se b a s t a n t e a do flHok01'.* '
EngQ AgrP-
~ i n i s t é r i oda
A g r i c u l t u r a-
S e c r e t a r i a de Defesa s a n i t á r i a Vegetal-
~ i v i s ã o
de P r o f i l r x i a e Combateas
Pragas c 0oenc8s.A presença de b a c t é r i a do gênero Pseudoionas, no
material
i s o l a d o , bem co-
mo o quadro. ç i n t o i a t o l Ó g i e o apresentado por p l a n t a s que receberam i n ó c u l o ç do mate- r i a l c o l e t a d o no ~ m a ~ á , encaminhava todas as conclusÕes p a r a a p r o b a b i l i d a d eda
oc~rrência
de focasde
llHokoll tioBrasil.
A Escola S u p e r i o r de A g r i c u l t u r a
? l t u i z
de
QueirozH, da Universidade de são Paulo, também recebeu, 6 1 f e v e r e i r o de 1976, m a t e r i a l de bananeira do ~ r n a ~ á , que f o i cuidadosamente estudado p e l o s e s p e c i a l i s t a s ,Em
r a r s o de 1976, aentáa
0 i v i s ã ode
~ e f e s asanitária
Vegetal da ~ i n i s t é r i oda
~ ~ r l c u l t u r af o i
n o t i f i c a d a da o c o r r ê n c i a p e l a D e l e g a c i a F e d e r a l donap pá.
OM i
-
n i s t é r i o da A g r i c u l t u r a enviou ua dos seus f i t o s s a n i t a r i s t a s-
o
EngQ AgrO Nady Bas-
t o~ e n Ú
-
p a r a e f e t u a r uma v e r i f i c a s ã o dar e g i ã o
.atingida, c o l e t a r e remeter p a r a exameda
l a b o r a t o r i o o m a t e r i a l que achasse suspeito..
.
Em
~ a t a ~ i , oDr.
~en;,
em companhia do EngQ AgrOPuir
havor Benigno, da De- l e g a c i a F e d e r a l de A g r i c u l t u r ado
Anap;, e,do ~ i c n i c o ~ g r f c o l a s é r g i o dos Santos,da EWATERIIP. percorreram a r e g i ã o do Vale do R i o P e d r e i r a s c o l e t a n d o m a t e r i a l que f o i enviado para exame%
Universidade F e d e r a l R u r a ldo
R i o deJaneiro,
endereGadoao
professor Charles F r e d e r i c k Robbs. *
. A
310 d i a
2 1
*de junho
de1976,
a, 0 i v i & o
de D e f e s a s a n i t i r i a Vegetalda
H i n i s - t é r i a da A g r i c u l t u r a recebeu do C h a r l e s F r e d e r i c k Robbs, comunicação de que o ~ a t e r i a lde
b a n a n e i r a 'Prata4 revelou-se a f e t a d o p e l a b a c t i r i a Pseudoionas-
sa-lanacaarui
( S i i t t t ) ,
raga 2. agente da murcha b a c t e r i a n a ou "Mako".R
c u l t u r a do patÓgeno I q u e r e c e b e u o no €NA-2329) f o i i s o l a d a p e l o Dr.0, K i-
mura, A s s i s t e n t e de € L i n o da Universidade, apresentando todas as caracter:stieas da raça 2, além de mostrar-se p a t o g ê n i c aà
bananeira,por
i n o c u l a s ~ o .-
-.
Paralelamente,
a
U n i v e r s i d a d e de t3ras:ila e a' E s c o l a S u p e r i o r de A g r i c u l t u - r a I1Luiz de Queirozll, chegavam ao mesmo r e s u l t a d o , examinando m a t e r i a l também proce-
dente do ~ r n a ~ á .ATUAÇÃO 00 MA/SDSV HA LUTA CONTRA O tlHOKO' NA REGIÃO
AHAZÔNICA
D e v i d o a gravidade do problema, o ~ i n i s t i r i o da A g r i c u l t u r a , informad: de que a Estado de são Paulo
já
.estava recebendo banana dar e g i ã o
~ r n a z â n i c a ,especial-
mente
de
A l t a n i r a , são ~ o ã o do Araguaia e ~ o n c e i ~ ã o do Araguaid, no p a r i e- deporto
Velho, no €.tido
de
~ o n d Ô n i a baixou,em
23 de j u l h o de 1977 a P o r t a r i a n g ' 4 9 4(ANE-
XOI)
que:1.
D e c l a r a i n t e r d i t a d o o ~ e r r i t ó r i o F e d e r a l doma pá,
onde serão a p l i c a d a s asmedidas
de e r r a d i s a ç a o da murcha b a c t s r i a n a ou "Hoko" da bananeira, p r e v i s t a s no~ a p i t u l o
1Y
da R e g u l a l e n t o de Defesa s a n i t á r i a Vegetal.2.
Determina
i
DFb/AP o imediato levantamento
da
doença em todo o ~ o r r i t ó -
-
r i o a p a r t i r do Foco
já
i d e n t i f i c a d o ,
3,
Determina
a
DFAJPA
i d ê n t i c o levantamento
noEstado,
a
p a r t i r
dos?!uniti-
pios de
são J O ~ Odo Araguaia, ~ o n r e i ~ a o
do Araguia, e os da r e g i ã o f r o n t e i r i ç a .
ao~ e r r i t i r i o
Federal da hmapá.
4.
Deternina
as
DFAsdos Estados do Amatonas, Acre
e~ o n d o n i a
e do ~ e r r i t b -
r i o Federal de Roraima, que procedam
o
levantamento das a r e a s
sob
suas j'urisdiçees.
5.
Determina a erradicação dos focos de llMokoql constatados, considerado
fo-
cos as p l a n t a s
ou
t a u c e i r a s contaminadas
e as
adjacentes, dentro de
umr a i a aproxi-
mado de v i n t e netros,
'
6. Proibe o t r â n s i t o de mudas e f r u t a s da bananeira para fora da área i n t e r
-
d i t a d a .
7.
Proibc
o
p l a n t i o
demudas procedentes das á r e a s contaminadas.
8.
Determina
aoDepartamento Nacional de ~ r o d u ç ã o Vegetal, a t r a v é s
da
D i v i
-
são de Defesa s a n i t á r i a Vegetal,
quepromova, em campo, o treinamento dos t;cnicos
que
i r ã o e f e t u a r a s levantamentos, com o fim de torná-los aptos
aoreconhecinento'da
doença.
Em
atendimento
a
P o r t a r i a
n o
494,
otreinamento f o i r e a l i z a d o reunindo,
em~ a c a ~ á ,
de 07 a 11 de novembro de 1977, 28 t6cniços e n t r e Engis
AgrQse ~ < c n i c o s
.Ap~:colas, sendo ministrado pelos profesçoreç Charles Frederizk Robbs da Universida
-
de Federal Rural
do Rio de J a n e i r o , ~ o ã o
Adelino liartine*, da I n s t i t u t o ~ i a l b ~ i c a
de
são Paulo, Armando Takatsu, da Universidade de e r a s i l i a e Nady 8astoç ~ e 4 ,
da Divi
-
são deDefesa s a n i t á r i a
V e g e t a ldo ~ i n i ç t é r i o
da Agricultura,
Nesse mesmo ano tiveram i n f c i o os l e i a n t a n e n t o s no ~ e r r i t ó r i o
Federal
do
amapá e no Estado do p a r i , Nos Estados do Amazonas, Acre, ~ o n d Ô n i a e no ~ e r r i t ó r i o
Federal de Roraima,
o st r a b a l h o s começaram em j a n e i r o de 1978.
Em