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Suspensão endoscópica do colo vesical para a correção da incontinência urinária de estresse em mulheres.

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Academic year: 2021

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(1)

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L

f:E§TRESfSE«% E-fm» MULHERES.-

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA *

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE I

H

, _

_

DEPARTAMENTO DE CLÍNICA CIRÚRGICA.

~

CURSO DE GRADUAÇAO_EM MEDICINA}

DOUTORANDOS DA 123 FASE DO CURSO DE MEDICINA

./' f'.

/

.

WILSON PEREIRA DOS SANTOS JR.

RENATO CHAVES VARGAS `

/ × z Florianópolis, 25 de novembro, de l__¿9,8j5 y 3 à -...uz af ¬‹»` É i i :

(3)

.›.

1

~AGRADECIMENTOS

Os aútores agradecem ao Dr. Rogério Paulo Moritz e aos

funcionários do Hospital Governador Celso Ramos, sem os quais não

teria.sido possível a realização deste trabalho.

,/I _ l 1.'/' .z/‹. / - .-"

(4)

INDICE RESUMO I 'u INTRODUÇÃO «A HISTÓRICO ` A

- AVALIAÇÃO DA INCONTINENCIA URINÃRIA DE ESTRESSE

- CUIDADOS PRE~OPERATORIOS `

'

_- DESCRIÇÃO DA TECNICA OPERATÓRIA

- TRATAMENTO POS~OPERATÕRIO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS COMENTÁRIOS› SUNMARg,»f z _, z _ ~ CONCLUSAO_ REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS PÃO 4 5 7 9 9 17 19 20 36 38 .39 40

(5)

v

~

`

SUSPENSAO"ENDOSCÕPICA DO COLO VESICAL PARA

A

CORREÇAO DA INCONTINÊNCIA URINÃRIA DE g

ESTRESSE EM MULHERES '

RESUMO

_`4_

Os autores fazem considerações sobre a incontinência uri

nâria dezEstresse e o emprego da Suspensão Endoscõpica do Colo Ve-

/sical pela técnica de Stamey, em 23 pacientes, ressaltando

bons resultados obtidos.

`

(6)

__ 'Ê _- .¬_øuq~.¡À - Í ú _ -3- -v-v`v` P- 2.

É

c›c c: -Q ii c:› HISTÓRICO ' J . ~ `

Os meios empregados para se obter a correçao da inconti-

nência urinária de estresse tiveram origem na metade do século

. _ ,

passado. De fato,umas das primeiras tentativas visando a

gresolu-~

çao desse problema foram efetuadas por Baker Brown em l864. Ele

realizava cistostomias em mulheres com incontinência. Vários proce

dimentos destinados a alongar e estreitar o colo vesical e a ureta

foram elaborados até o final do século XIX, porém sem conseguirem

~

aceitaçao generalizada devido aos resultados pôs-operatõrios extre

mamente variáveis.

. No início do século XX, as técnicas cirúrgicas destina-

._

das a eliminar a incontinencia urinária de estresse enfocaram três

rincí _ P. ios básicos, ou se'a, Plicatura va ínal do colo vesical 9 se

da área luetral, suportes (tipõias) uretrais musculoaponeurõticas e

ÊIOCGSSOS tipO vesicouretropexia. Kelly tornou popular a ;técnica-

da Plicatura Vaginal, em l9ll. Este procedimento consistia em usar

pontos dé colchoeiro de seda para unir os tecidos ao redor da

ure-.

“tra e do colo vesical, por intermédio de uma incisao vaginal. Ele

relata que 90% das 20 pacientes operadas foram consideradas cura-

das logo apõs a cirurgia,porém apenas 65% melhoram em seus resulta

dos tardios. A maioria dessas mulheres já havia sido submetida a

algum tipo de cirurgia prévia. Portanto, esta técnica. mostrou-se

uma solução temporária para algumas mulheres, pois náo curava a

todas. f

,~ . ,v *-

Os cirurgioes começaram a colocar tipoias (reforçps).mus _, - _¬_

culoaponeurõticas e até sintéticas ao redor da uretra e do colo

vesical, como uma segunda abordagem para sanar o problema, na ten-

tativa de estreitar e elevar essa área, previnindo o vazamento de

urina. Os resultados variaram, tornando-se difícil compará-los em

virtude das diferentes populações de pacientes.

n

(7)

_5_

O terceiro enfoque consistia na.suspensão da área uretro

vesical pela via suprapfibica. Victor Bonney, em 1923, elaborou uma

técnica que fixava as porções anteriores da bexiga ao músculo reto

abdominal usando pontos de seda. Os resultados foram ,considerados

ineficazes, pois os efeitos eram de curta duraçao, embora os sinto

mas fossem corrigidos inicialmente. .

-»`

Em 1949, Marshall, Marchetti e Krantz conseguiram popula

rizar a suspensao vesicouretral para a correçao da iiincontínência

urinária de esforço, apõs relatarem seu sucesso com essa técnica.

~

l Pereyra, em 1959, descreveu a utilizaçao de uma

. agulha

longa, especialmente elaborada, aplicada através de uma incisao su

prapübica superfical. Esta era dirigida para dentro dos tecidos pe

riuretrais e um fio era usado para elevar a ãrea do colo vesical.

~

Este método trazia uma complicaçao importante, ou seja, a passagem

~

âs cegas da agulha e fio para dentro da bexiga por introduçao inad

vertida. -

'

9 '

` '

» Em 1973, Stamey, propôs um método que utilizava também

uma agulha introduzida a partir de uma incisão suprapübica ofere-

cendo as<vantagens que Pereyra descrevia, ou seja, a incisão supra

«

ø ~ ~« 4

pubica superficial e a nao dissecçao da bexiga e area do colo

vesical. Outra vantagem consistia no uso de um-apoio sintético co-

locado abaixo do tecido periuretral, dando maior força a estes te

cidos. A inovaçao que Stamey propunha era o uso do cistoscõpio pa-

ra orientar a penetração da agulha e fio no colo vesical, eliminan

do a colocaçao inadequada dos pontos ou a sua introduçao para den-

tro da bexiga.

Devido as vantagens da suspensão o colo vesical sob

ori-~

entaçao_endoscõpica e de sua relativa simplicidade, desejamos dis

cutir esta técnica com mais detalhes. ›

(8)

‹ z

AVALIAÇÃO DA INCONTINENCIA URINÁRIA DE ESTRESSE

_--:www .,

_7i

.Os sintomas da incontinência urinária de estresse (I.U.E.)

podem ser divididos em três Graus:

- Grau

lhada,

- Grau

- Grau

I - Vazamento relacionado com estresse intenso (tosse, garga

espirro); 'G -

.

*

II - Vazamento associado ao ato de correr e andar; Í

III - Incontinência total, mesmo em repouso.

É importante determinar, ao colher-se a histõria, quais

as pacientes que relatam perda de urina apõs sentirem urgencia para

A A ø

urinar (incontinência de urgencia) e as referem dores isuprapubicas

associadas com a bexiga cheia. O primeiro destes sintomas pode estar

relacionado com a bexiga neuropãtica instável e o segundo com cisti-

te intersticial. Essas duas situaçoes devem ser bem avaliadas, pois

nenhuma delas será corrigida com cirurgia.

da avaliação e deve ser feita durante o exame.

~ -

A demonstraçao da'I.U.E. constitue a parte mais importante

,//Quando a paciente está com a bexiga cheia e sente vontade

de urinar, pedimos que urine no banheiro e colocamos um medidor de-

baixo do vaso sanitário para sabermos o volume eliminado. O 'volume

ê anotado e a paciente ë cateterizada em seguida,com um catêter ure

tral 14 Fr, visando medir a urina residual que restou na bexiga. Se

este.volume residual for superior a 10% do volume miccionado, pode

indicar uma bexiga neuropâtica nao-contrâtil.~

Apõs registrar o volume residual, a bexiga ë enchida len-

tamente, atravês de um catëter uretral conectado a uma seringa.

Quando a paciente refere que está confortavelmente cheia (250-350ml)

o volume de liquido na bexiga ë registrado. Entao a paciente é soli-

citada a tossir, ainda na posiçao de litotomia. Se a paciente pos

sui vazamento.que coincide com o ato de tossir, o exame ê

considera-~

do completo. Podemos utilizar entao, a manobra de Boney que consiste

em colocar os dedos indicador e mëdio de cada lado da uretra e levan

(9)

_

_8___

tãfla. Solicitando-se a paciente para tossir, v ela não mais perderá.

urina. Caso a paciente não demonstre~vazamento nessa posição, pedi-

mos que fique.de pé e russa com as pernas afastadas. Uma contraçao

vesical surgirá dentro de 5 a 15 segundos apõs a tosse.

" Antes de concluir o exame, deve ser inspecionado a presen-

ça de.netOc$le e cistocele. O exame pêlvico bimanual ë necessário. e

a sensibilidade perineal deve¡ ser averiguada. g

,

_ ,

'

Podemos utilizar a cistografia retrõgrada com o auxílio de

uma Fcorrentinha", com o objetivo de determinarmos o ângulo uretrove

sical posterior. V

.

A avaliação urodinãmica ê realizada nos casos de urgência

urinária em que havia a suspeita de um componente neurológico na

gênese I.U.E.,ou se a paciente foi submetida a mültiplasp operações

anteriores. '

~

Uma anamnese detalhada e um exame fisico cuidadoso sao su-

. ‹

-

ficientes para fazer o diagnóstico e indicar a cirurgia na '

maioria dos casos. - a ç , V Í/,zf _ .-// ./" ` ‹ z

(10)

z

-Z'

..9_

curnzxnos PRE-oPEBATÓR1os '

- u- _

~

A

paciente ê submetida aos preparos prê-operatõrios fde

rotina, na noite que antecede a cirurgia, incluindo nestes

.cuida-~

dos, enema de água e sabao, ducha com povidine e tricotomia. '

'

<

¬Uma:dQse^parentera1 de aminoglicosídio (gentamicinade 80

mg) ê administrada na noite zmterflnfe nqmfiidà' uma hora antes da o-

peração. Isto garante.a urina estéril e produz um satisfatório ní

~

vel tecidual de agente antimicrobiano por ocasiao da cirurgia,

re-~

duzindo o risco de infecçao pôs-operatôria§ Í

«

TECNICA OPERATÓRIÀ

A cirurgia ê realizada com a paciente na posição de lito

tomia modificada,com as pernas elevadas e a parte inferior do abdê

men horizontal. ~ -

. .

//A 4 . '~

'.f” Os pequenos labios sao suturados lateralmente.

'/A. I

'

.

iv à af

' Realizam-se duas incisoes cutaneas de 2-3 cm ao nivel da

~

síníise pfibica, que sao aprofundadas até a aponeurose do . músculo

reto abdominal. Uma gaze seca pode ser colocada dentro de cada in-

~ ~

cisao, enquanto se continua a parte vaginal da operaçao.

O comprimento da uretra pode ser medido introduzindo um

catêter uretral na bexiga e insuflando o balonete, sendo que este

ê posicionado ao nível do colo vesical sem tensão, enquanto o mea

to uretral ê marcado sobre o catêter com uma pinça hemostãtica. Ao

retirar o catêter,o balonete pode ser reinsuflado com a pinça ain-

da no local, medindo, dessa forma, o comprimento uretral aproxima-

do. , _

A parte vaginal da cirurgia ë iniciada. O catêter ê

(11)

de-. ,_...-mg*

baixo da uretra com um formato de um "T". Se a uretra ê curta (2,5

cm ou menos), a porção transversa do "T" deve ser iniciada ¿`perto

' ~

¬do meato uretral. Se a uretra.é mais longa, a incisao pode ser ini

~

ciada mais profundamente na vagina. a incisao deve ser de 2-2,5 cm

e pode ser iniciada na mucosa vaginal. O tecido vaginal anterior

ê sepanado_da uretra, abrindo delicadamente as lâminas de uma

V .

tesoura curva de dissecçao com as pontas dirigidas para baixo›e as

lâminas paralelas ao assoalho. A porção vertical da incisão em

"T" é feita na mucosa vaginal que já foi separada da uretra. A in~

cisão pode ser considerada completa, quando a Ímesmã' permite a

~

introduçao da ponta do dedo indicador de cada lado do catêter ao

nível do colo vesical;

z ‹ S 1 1~ -n ! \ ' ,: 3; I . .› H V x' f 1 ! H

Figura lz Agulha para introduzir o fio de nylon da incisão vaginal até

~ *

a incisao- Suprapübicã-

(12)

_,/" fz

i

-11-›

'Uma agulha longa, construída especialmente, ê introduzi-

'da na borda interna de uma das incisões suprapúbicas e passada a-

través da aponeurose do músculo reto na borda superior da sínfise

pubiana. E dirigida a l cm ao longo da superfície posterior do pü-

bis. O catëter uretral ê colocado, delicadamente, através da palma

zw

da mao, enquanto o dedo indicador levanta os tecidos ao nível do

colo vesical

que a ponta da agulha seja palpada. _

_ ~ _, ....-»...,..._.._.. _ . ' z ' z \ ....r...¬_ z -. ...¬ «- .._...`. . i Gz b. ~ _ 'bo`\on<×;”íe, ~ ‹i(, ' `" ' Fo\\€¬›/ | _ / . . .

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,.z Z _ ' .

C

J

Figura 2. a-c, Ilustra a incisão vaginal em "T" que ê .feita

por debaixo da uretra. É importante que as pontas da tesoura

curva sejam dirigidas na direção da vaginalenquanto se define

o plano entre a uretra e a mucosa vaginal, para evitar a pene

~

(13)

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Figura 3. É mostrada a agulha na junção uretrovesical apõs a primeira passagem interna (medial) . Como pode observar-se no detalhe, a agulha

ê orientada ao longo do colo vesical por_um dedo que eleva os tecidos periuretrais, sendo a seguir orientada para dentro da incisão vaginal

_ f' '\ \.\ . X 1 r ,' I _ I ` _ J ~ ;

t

_ `Íà

Figura 4. Apõs a segunda passagem da agulha sobre o lado ipsilate ral da uretra, ooloca-se o reforço de dacron sobre a extremidade vaginal do fio de nylon antes do mesmo ser introduzido no orifí- cio da agulha. Esse reforço fornece apoio adicioanl aos tecidos periuretrais e ajuda a previnir o- esgarçamento produzido pelOS .

pontos . _

~

~

(14)

-..i.¢;

1 -

_/

Então, a agulha ê_orientada ao longo do colo vesical até dentro da

incisão vaginal, passando através da.fâscia endopêlvica pubocervi-

cal. A posiçao da agulha ë avaliada, através de um cistoscõpio in

troduzido na bexiga. Se a agulha estiver na posiçao correta, ê ob-

servado um entalhe sobre o colo vesical ipsilateral quando a mesma

É mOvimentada.lentamente da direita para a esquerda. Se a yposišão

for incorreta ou se a agulha penetrou na bexiga ou na parede vesi~

cal, deve ser removida e reintroduzida.

~

'

Após a agulha estar posicionada corretamente, um fio de

mononylon 2-0-ê colocado no orifício da agulha e-esta ë '_retirada

pela via suprapübica. O fio de nylon agora possuí uma .extremidade

~.

dentro da incisao suprapübica e outra na vagina. Realiza-se uma

segunda passada da agulha a lcm por fora da primeira, dentro da

mesma incisao suprapübica. A agulha ê checada com o cistoscÕpio.Um

enxerto de dacron de lcm de comprimento e.5mm de diâmetro ê coloca

do sobre o nylon para reforçar os tecidos periuretrais, antes da

extremidade vaginal do fio de nylon ser introduzida atravês_do ori

'fício da agulha; Esta ê retirada pela via suprapübica. A seguir, o

mesmo procedimento ê repetido do outro lado da uretra. ‹

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(15)

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Figura 5. Enquanto se exerce uma tração suprapübica delicada através de dois fios de nylon, o panendoscõpio pode ser utilizado para avaliar a facilidade de fechamento ao nível do colo vesical interno.

...l4_.

/ ,

\

(16)

__=...,»g '

~ -15-

` \

Depois que os pontos sao colocados do lado oposto, o cistoscé .

pio é colocado na uretra para avaliar o fechamento do colo vesical,

enquanto se exerce levetração para cima através de cada apoio de

nylon. O fechamento funcional-do colo/vesical pode ser observado

quando o cistoscõpioé removidó e a bexiga ainda continua cheia. Ca

so o cistoscõpio seja deprimido delicadamente ao ser removido, '

é

quase-certo .quethaverâ vazamento abundante através do meato ureüxd.

~

Isso pode ser eliminado facilmente com uma leve traçao para cima ,

sob um ou ambos os pontos do nylon, destinados a realizar a suspen

~ 4 ¢ ~ '

sao..Quando o fechamento do colo e satisfatorio, a incisao é fecha

da com uma sutura contínua de catéter cromado 3-0, de forma que

ambos os contrafontes de dacron fiquem sepultados dentro da ferida.

Um tampão vaginal seco é deixado na vagina até o dia seguinte.

~ Com a bexiga cheia, pode-se colocar um catéter vesical per

cutâneo suprapübico. I ' `

A

bexiga é esvaziada. Os dois suportes de fio de nylon são

- f . .' - .

_

_ . ;_.. ~

entao tracionados superiormente com delicadeza até

eliminar"~qua§"

.quer folga da alça. Pode ser necessário exercer pressao com um de

do sobre aponeurose do músculo reto abdominal para se ter certeza

' ~

que foi,removida qualquer folga extra. A tensao é reduzida e. os

~ ~

Lpontos sao amarrados sem tensao, de forma que o nõ fique sobre a

~

aponeurose do músculo reto. Cinco ou seis laçadas, no mínimo, sao

aplicadasasobre o nõ. A pele e o tecido subcutâneo podem ser fg

chados num sô plano com pontos de donnati de nylon 3-0.

`

A sonda suprapübica pode ser fixada no local, usando-se ade

sivo impermeável, desde o ponto em que sai do abdõmem até o umbigo.

Um curativo de gaze seca pode ser colocado sobre as duas incisoes

suprapübicas. ` . ~ . ú u

(17)

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Figura 6 . Este diagrama esquemático ilustra a colocação final dos pontos

de nylon para a suspensão e seus reforços de dacron em cada lado da ure- tra. Neste diagrama pode-se ver que essa operação não ê um procedimento tipo "tipõia"; a suspensão não passa por debaixo da uretra nem do colo vesical. É importante que os pontos de nylon sejam amarrados sem folga, porêm igualmente sem tensão excessiva.

(18)

;l6-» . _¬.~.'~»-wzzví i

_

- -17-

Taawzummo

PÓS -QPERATÓRIO

A profilaxia com aminoglicosídios parenterais continua por

24 horas apõs a cirurgia. O tampão vaginal ë retirado na manhã :se~

guinte. Uma compressa perineal ë colocada para absorver qualquer san

gramento vaginal. -' . .

'

A

paciente pode iniciar os ensaios miccionais no rcãegunäo

u. QA

ou terceiro dia pôs-operatório, que o desconforto apõs a Cirurgia

ê mínimo. Ensina-se â paciente a manipular a pinça que controla _ia

drenagem através do catêter suprapübico. A pinça ê fechada e pede-se

que a paciente aumente a ingestão de líquido. Quando a bexiga da pa-

Cienüaestiwäebhehie ela sentir uma vontade imperiosa de urina, solrši

ta-se que urine dentro de um recipiente medidor colocado abaixo' do

za

-~

vaso sanitário. Consiga ou nao urinar, ela deve retornar para ~sua

cama e abrir a drenagem para dentro do catëter suprapübico por cinco

a dez minutos para esvaziar a bexiga. A hora, o volume de urina eli-

minado, mesmo sendo zero, e'o volume residual drenado através da son

'

d . . .

da suprapubica devem ser anotados. _

'

A,/¿Quando a paciente consegue urinar 75% do volume vesical tg

tal, o catëter suprapübico pode ser removido. Se ela nao consegue ~

u-rinar esse volume cinco ou seis dias apõs a operaçao, a paciente

pg

de receber alta com o catêter no local e continaur registrando os re

sultados dos ensaios miccionais em casa. A seguir, ela ê çreavaliada

no consultório. Se no pôs-operatório deixou-se um catêter uretral na

bexiga da paciente, ela pode ser instruída a realizar a auto-catete-

~ ~ f

rizaçao intermitente. Esta cateterizaçao e interrompida quando o vg

lume residual ê menor ou igual a 25% do volume vesical total. Nao

se usam agentes antimicrobianos enquanto o catêter suprapübico esti-

V€I` 1'1O

_ ~

rizaçao catëter

local,ou quando a paciente estiver realizando a auto-catete-

intermitente. Quando cessa a cateterizaçao,ou depois que o

suprapübico ê removido, a paciente ê tratada vários dias

com um agente antimicrobiano oral de longo espectro para esterilizar

a urina

(19)

_l8_

Assim que a paciente retornar ao consultório, depois que

o agente antimicrobiano foi suspenso por duas semanas ou mais, po-

de-se obter uma amostra de urina cateterizada para cultura eà de-'

terminar o volume residual apõs a micção. Deve-se administrar agene

teš antimicrobianos profilâticos por 24 horas para evitar uma pos-

Z'

~

Hsíwel infecçao da bexiga associada ao catêter. ' ^

â

(20)

~

MATERIAL E 'MÉTODOS

`

O material de pesquisa foi extraído dos arquivos do Hospi

tal Governador Celso Ramos, em Florianópolis, durante o _ período

compreendido entre junho de 1980 a julho de 1985. . ~

À

metodologia seguida foi retrospectiva. c _

'

Foram levantados uma amostra de 23 pacientes, com idade

variada de 28 a 59 anos, que tiveram Incontinência Urinãria de Es

tresse, constituindo assim o nosso grupo de estudo.

z As variáveis analisadas, são as seguintes:

idade,-número de partos, cirurgias prévias, grau de incontinência,*

avaliação urodinâmica pré-operatõria, tipo deÚanestesia, tempo de

cirurgia, tempo de cistostomia, permanência hospitalar, uso de an

tibiõtico, cura da incontinência, presença de dor suprapübica e

~

Çondiçoes Clínicas das pacientes.

\ »` 1

//i

/-"'. -/' z à. ;l9_

(21)

.. .¬.;==~=;~_ ';_

" f.

RESULTADOS.;

-.

A

susupensão endoscõpica do colo vesical foi empregada

em 23 pacientes que apresentavam I.U.E. graus II e III. No perig

do de junho de 1980 ã julho de 1985 no Hospital Governador Cel-

` so `Ramos.' ` H 9 ` _ ` H

.

A

idade das pacientes variava entre 28 e 59 anos, sen

do que a média de idade foi 43,17 anos. Todas eram multíparas,

.

com a exceçao de duas. A média de partos foi de 5,17 por pacien-

V

te. *

A

g

Quanto as cirurgias prévias realizadas nestas mulhe

res, verificamos que 12 delas já haviam sido submetidas ã

opera-~

çoes anteriores, o que dã um total de 52,18%. A maioria destas

12 pacientes, em número de 8 (34,78%), sofreram uma intervenção

cirúrgica pela técnica de_Ke11y-Kennedy. 3 pacientes foram opera

das 2 vezes no passado, totalizando 13,05%, pelas técnicas de

"Ke11y-Kennedy~e

Marshal-Marchetti-Krantz. Das 23 mulheres que

~ - ~

. constituem nosso grupo de estudo, ll nao tinham operaçoes pré-

' viasfcõnstituindo 47,82%. ' _ .zf'/ _ `

O grau de incontinência urinária que prevaleceu, de

forma expressiva foi o II, com 95,65%. Registramos 1 caso (4,

35%) de incontinência grau III e nenhum caso de grau I.

^* ou

`

. .' A avaliaçao urodinamica foi efetuada sempre que houveã

se suspeita de que alguma neuropatia fosse a causadora da incon-

tinência. A técnica foi utilizada somente quando esta suspeita

foi afastada. .

`

O tipo de anestesia mais empregado foi a Peri~Dura1

com 56,52%, ou seja, 13 vezes. A anestesia geral fez-se presente

em 9 casos (39,13%) e a Éaque em 1 caso (4,35%)

Pudemos observar que o tempo de cirurgia foi progressi

A

vamente diminuindo a medida que o procedimento foi utilizado. O

tempo cirúrgico variou de 2 horas e 45 min. ä 1 hora, com uma mé

dia de 1 hora e 21 minutos.

(22)

A cistostomia foi retirada do 29_ao 89 dias, pôs-opera

tõrios,sendo que 4 dias (26,10%) foi o tempo predominante, segui

2 . -

do por 2 dias (21,70%). A média foi de 5 dias. '

-

A

'Quanto-a permanência hospitalar, houveram variações

tre 3 e 15 dias. A média foi de 8 dias e a maior incidência (21

70%) fcambém

.êde

8 dias. .

f

. Verificamos que 15 pacientes fizeram uso de antibiõtic

ou seja, 65,20% do total. Bactrim foi o agente iliiantimicrobian

..21_. _. En I O O

mais utiliàado em 7 oportunidades (30,45%). Em 8 mulheres não foi

necessário administrar antibiótico. .

Ressaltamos que 21 das 23 pacientes operadas foram con-

sideradas èuradas da sua incontinência urinária, ou seja, os IG

sultados foram positivos em 91,30% dos casos. Uma paciente rela-

tou que continuou incontinente e outra referiu piora da inconti

nência. ~

~

`

A presença da dor suprapübica nao foi observada,

nosso xestudo, ~

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_Em l8 pacientes (78,25%) nao foram notadas _ quaisquer

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alterações das condiçoes clinicas. A obesidade foi configurada em

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raçoes mentais. A

As complicações pôs-operatõrias registradas, em númer

de 4 (l7,40%) são discretas e a morbidade ê pequena. `

4 casos (17,40%). Uma paciente era broncopata e apresentava

(23)

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COMENTÁRIOS

Diversos fatores parecem estar envolvidos com a I.U-E., in

.

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c_uindo o comprimento uretal, a transmissao da pressão intraabdomi

nal para dentro da bexiga e ureta, e a posiçao vesico-uretral. O

~

fator mais importante parece ser a perda da posiçao normal da jun

ção vesico-uretral, que, quando se mobiliza para a posição pos

>terior.e .interior para dentro da vagina, altera a relaçao degneã

são intravesical e intrauretral, fazendo com que a primeira -seja

A

maior, _e em consequência a incontinência urinária aparece quando

a paciente faz esforços. A finalidade do tratamento cirúrgico da

I.U.E.-é restaurar a posição normal da junção vesico-uretral sem

~

determinar obstruçao. `

.

- Stamey modificou e popularizou a técnica da suspensão en

doscõpica do colo vesical conseguindo mais de 90% de sucesso.

A

I Na nossa experiencia, 91,30% das pacientes ficaram curadas

com esta técnica, o que é comparável com a taxa de cura de Stmmy,

ou seja 92 a 93%' u.

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* ` `

~A abordagem_endoscõpica oferece-várias vantagens sobre as

_outras técnicas anti-incontinência. A perda sanguínea e a more

bilidade/é menor porque uma operação pélvica aberta é evitada. Obe

_,fsidade,.trauma pélvico, ou cirurgia prévia não são contra ~indica

/

_ \

__

'

ções para a cirurgia. Por outro lado, por esta tecnica consegui

mos posicionar perfeitamente os pontos. Pela identificação preci-

' ~ ~

sa do colo vesical. Complicaçoes sao infrequentes. Em nossa série

~ ~ ' ~

nao houve complicaçoes intra-operatõrias.. Como complicaçoes

pôs-~

operatõrias, tivemos infecçao de parece em 3 casos e um caso de

leucorréia inespecífica. O procedimento permite as pacientes

uri-_

narem precocemente, a partir do 29 dia põs-operatorio. _

Nos casos nos quais a técnica falhou, um já apresentava

incontinência urinária de esforço, desde a adolescência, já tinha

sido submetido a duas operações pela técnica retropübica.

O procedimento foi indicado para pacientes que apresen-

tavam incontinência U.E. grau II (22 casos) e III (l caso)sen

do que l2 desses casos já tinham pelo menos uma cirurgia prévia.

Nas pacientes onde havia dúvida quanto associação de instabilidade

(38)

de tratamento, onde o procedimento foi utilizado, todas estão cura

`

' ' 4 ~

das. Nas l2 pacientes com cirurgia previa, 10 estao curadas,. uma

não houve qualquer modificação da sua incontinência, e a outra pio

rou apõs a cirurgia, passou de uma I.U.E. grau II para III. Nesses

2 casos ambas tinham 2 Cirurgias prévias e a uretra e bexiga `esta

vam envoltas, em processo fibroso intenso, estando localizadas pra

ticamente na sua posiçao normal. De formas que pouco se .conseguiu

elevar o colo vesical com este procedimento.

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(39)

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SUMMARY

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The autores make considerations about urinary stress in?

continence and use of the endoscopic suspension of the bladder

.neck-by the stamey technique in 23 patients and emphasize the

good results with this procedure

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A suspensao endoscõpica do colo vesical foi utilizada em

23 pacientes com incontinência urinária de estresse graus II e

as

.III. Os resultados positivos,ou seja, a cura da incontinencia foi

obtida, em caráter definitivo, em 21 pacientes (91,30%). As compli

1

~ ,- , ' ~ _. ~

caçoes pos-cirurgicas sao discretas (4 casos), sendo 3 x infecçoes

'

de parede e l leucorréia inespecifica.

_

» Todos os casos sem cirurgias prévias, ll ao todo, foram

cäradas. Das 12 pacientes U, gm operadas por outras técnicas anterior

mente, 10 estao curadas e 2 continuam incontinentes.

_ Concluímos que esta técnica revelou-se um meio bem sucef

. dido de corrigir esse problema, pois apresenta vantagens com rela

~

çao aos outros métodos empregados para corrigir a incontinência

u-~

rinäria de estresse. Uma incisao suprapübica dolorosa ê evitada, o

pôs-operatõrio ë reduzido, não ê necessária uma dissecção extensa

~\

. ao redor do colo vesical e regiao retropübica, evitando assim um

sangramento. Tentativas prévias de correção da incontinência, obe-

./" ~.

.sidade ou fibrose local nao aumentam necessariamente a dificuldade,

,»”'nem a morbidade deste procedimento. A colocação exata dos ,pontos

que elevam a abertura vesicouretral interna ê favorecida pelo uso

~

do cistoscõpio. Isso permite a visualizaçao do colo vesical inter-

no. Os reforços de dacron fornecem um apoio adicional aos tecidos

~

periuretrais, pois sao colocados debaixo dos mesmos. -

Além disso, ê método menos invasivo e relativamente sim-

ples. Pode, ainda, ser combinado com procedimentos abdominais e

vaginais, realizados com outras finalidades, proporcionando bons

resultados. z '¶S!'?P%,,fi=‹wwé~qn.‹ '»«.1¬z-‹-‹-«V-====»-¬«-«z¬ ~a\v¬-nz‹-,~.~'v4=z.,z -‹mv›‹-‹‹.,... JE 1: É ~‹r.y;¶.P~ mw- ‹««‹-.¢-vg vz '1‹ è â É F u

(41)

_/ 1. 2. 3,' 4.' 5. 6. 7. REFEEEMQIAS Brsrzoenërzcâs

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without manifest injury to the blander Surg. Ginecol. Obs-

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. 1

-., . 1 ,

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rection of stress incontinence`by simple vesicourethral sus

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A

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rection of stress incontinence in women. West. J. Surg.,

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urinary incontinence. Surg. Gynecol. Obstet., l36:547~554,

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urinary incontinence in females: Report on 203 consecutive

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Ullery, J.C.: Stress incontinence in the female. New York,

grune and stratton, l953.

` .

(42)

TCC

UFSC

CC

0076

N Chflm TCC UFSC CC 0076

Autor Santos Junlor, W1l

Tltulo Suspensao endoscóplca do colo ve

Referências

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