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Atitudes de homens e mulheres em relação à nutrição, estilo de vida e atividade física de indivíduos comprometidos com a perda de peso corporal

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Academic year: 2021

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ATITUDES DE HOMENS E MULHERES EM RELAÇÃO À NUTRIÇÃO, ESTILO DE VIDA E ATIVIDADE FÍSICA DE INDIVÍDUOS COMPROMETIDOS COM A PERDA DE PESO CORPORAL

ATTITUDE OF MEN AND WOMEN IN RELATION TO NUTRITION, LIFE STYLE AND PHYSICAL ACTIVITY OF INDIVIDUALS INVOLVED WITH BODY WEIGHT REDUCTION

Andressa Fuck Pires Petla1,2, Cristiani Doerner1,3, Giovanna Carla Varaschin Helm 1,4 RESUMO

O objetivo do presente trabalho é identificar o perfil do indivíduo que busca a perda de peso, avaliando a atividade física, nutrição e comportamento, que irá auxiliar na melhoria do atendimento nutricional. A presente investigação configura um estudo de campo direcionado a homens (50) e mulheres (40), totalizando 90 pessoas com idade variando entre 17 e 55 anos. Para a coleta de dados, foi desenvolvido um questionário sobre o comportamento humano frente à reeducação alimentar e atividade física, aplicado à amostra selecionada. Em relação à atividade física constatou-se que a maioria pratica atividade há mais de um ano (49) e com freqüência de 4 ou mais vezes na semana (49). Com as questões sobre o número de refeições ao dia e ingestão hídrica, obteve maior número quem faz 4 ou mais refeições ao dia (48) e quem ingere mais de 6 copos de água ao dia (41). Constatou-se com os tratamentos para perda de peso, que o mais utilizado para esta finalidade é o exercício físico (73), seguido da orientação nutricional (30) e medicamentos (21). O perfil obtido referente aos aspectos psicológicos, mostrou que a maioria se mostra ansiosa (66), agitada (46) e nervosa (31). Verificamos que os participantes deste estudo são pessoas ativas, que fazem atividade física com freqüência, procuram ter uma alimentação saudável, buscam conhecimento sobre nutrição, estão em constate busca de um corpo perfeito e mais saúde, no entanto, são pessoas psicologicamente afetadas pelo estilo de vida que levam.

Palavras-Chave: perda de peso, atividade

física, nutrição, comportamento.

1 Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Nutrição Esportiva da Universidade Gama Filho - UGF

2 Faculdades Integradas Espírita. 3 Universidade do Vale do Itajaí. 4 Universidade Federal do Paraná.

ABSTRACT

The objective of the present work was to identify attitudes in relation to physical activity, nutrition and quality of life that could help in body fat mass reduction. Ninety subjects participated of this study (50 male, 40 female, 17-55 years old. For data collection it was used a questionnaire. In relation to the physical activity it was observed that most of the subjects present more than one year of practice (49) with a frequency of 4 or more times per week (49). With the subjects on the number of meals a day and water ingestion, obtained a larger number who makes 4 or more meals a day (48) and who ingests more than 6 glasses of water a day (41). It was verified with the treatments for weight loss, that the most used for this purpose is the physical exercise (73), following by the nutritional orientation (30) and medicines (21). The profile obtained regarding the psychological aspects, it showed that most is shown anxious (66), agitated (46) and nervous (31). We verified that the participants of this study are healthy active people, that practice physical activity frequently, try to have a healthy alimentary habits, who look for knowledge about nutrition, who are in a constant search of a perfect healthy body, however, they are people affected psychologically for the lifestyle that they take.

KEY-WORDS: weight loss, physical activity,

nutrition, behavior.

Endereço para Correspondência:

1 andressafbpires@yahoo.com.br. 2 cristianidoerner@yahoo.com.br. 3 giovanna.helm@uol.com.br

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INTRODUÇÃO

A obesidade hoje, já é considerada uma desordem nutricional de importância de saúde pública, que atinge todas as faixas etárias e níveis sociais.

São vários os fatores que aumentam a susceptibilidade à obesidade, tais como o baixo índice de atividade física, problemas psicológicos, doenças e hábitos alimentares errôneos.

Partindo do princípio de que a obesidade é definida como uma doença crônica, que tem por característica quantidade excessiva de gordura corporal para um determinado peso, pode-se pensar que a conduta nutricional mais simples e adequada baseia-se na reversão deste quadro.

Apesar desta orientação ser uma verdade, nos deparamos na prática clínica com uma grande dificuldade, como modificar de maneira efetiva os hábitos alimentares e o estilo de vida do paciente que nos procura?

Existe uma dificuldade na adesão em programas de reeducação alimentar orientado pelo profissional nutricionista, para perda de peso ou reeducação alimentar, pois este público busca resultados rápidos, com baixo custo e de fácil acesso.

É essencial para qualquer planejamento de atenção nutricional conhecer os recursos econômicos do cliente, situação habitacional, rotinas diárias, maturidade emocional e capacidade de aprendizagem. Todos esses fatores têm um impacto importante no quê e quando o indivíduo come (Anderson, 1988).

A utilização de terapia compor-tamental, associada à prescrição de dietas normo a hipocalórica e prática de atividade física tem sido apontada como uma das melhores formas para o controle de peso.

Guedes e Guedes (1993), ressaltam que atualmente mais de 40% das causas de mortes são decorrentes de um estilo de vida pouco saudável em termos de hábitos relacionados à alimentação e atividade física.

A principal responsabilidade da equipe que cuida da saúde é manter ou restabelecer um estado positivo de bem-estar para a população a qual ela serve. O nutricionista, como membro desta equipe, visa reforço ou a modificação de hábitos alimentares que promovam a boa saúde. Devido às mudanças nos requerimentos nutricionais que ocorrem

desde a infância até a velhice, a maioria das pessoas precisam de orientação em suas práticas alimentares durante toda a vida (Anderson, 1988).

O objetivo do presente trabalho é identificar o perfil do paciente que busca a perda de peso, avaliando o exercício físico, nutrição e comportamento. A identificação destes fatores irá auxiliar na melhoria do atendimento nutricional, buscando colocar em prática a prevenção para o tratamento da obesidade, uma vez que a taxa de sucesso no tratamento há longo prazo, é sempre muito pequena.

Por fim, é importante a compreensão de que a saúde se adquire mediante modificações nos hábitos e atitudes diárias do estilo de vida, uma vez que os hábitos relativos à promoção da saúde devem ser cultivados ao longo da vida e não apenas utilizados para um determinado fim momentâneo.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizado um estudo transversal com análise descritiva, com base em dados obtidos para esta pesquisa.

A presente investigação configura um estudo de campo direcionada à homens e mulheres, totalizando 90 pessoas com idade variando 17 e 55 anos, que tem como objetivo a perda de peso e que praticam atividade física com freqüência mínima de 2 vezes por semana, em academias localizadas em Curitiba, PR, São José dos Pinhais, PR e Blumenau, SC.

Para a coleta de dados, foi desenvolvido um questionário sobre o comportamento humano frente à reeducação alimentar e atividade física, com questões sobre atividade física, dados alimentares, aspectos psicológicos e tratamentos para perda de peso (anexo 1), aplicado à amostra selecionada.

Foi feito o contato com os professores de educação física das academias, para permitir a aplicação do questionário, seguida de uma palestra referente à reeducação alimentar, focada para pessoas com a intenção da perda de peso. O questionário foi aplicado anteriormente à palestra com o intuito de não influenciar nas respostas.

Foram realizadas três palestras em diferentes horários do dia e em diferentes dias

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da semana. O número total de participantes voluntários a preencherem o questionário foi 90, sendo que o mesmo foi aplicado coletivamente, com a nossa orientação para esclarecimentos de eventuais dúvidas.

QUESTIONÁRIO SOBRE O COMPOR-TAMENTO HUMANO FRENTE À REEDU-CAÇÃO ALIMENTAR E ATIVIDADE FÍSICA

O objetivo do presente questionário é identificar o perfil do paciente que busca a perda de peso, com a prática de exercício físico e reeducação alimentar.

No primeiro bloco de questões sobre atividade física, tem como objetivo avaliar o tempo, freqüência e tipo de atividade física.

No segundo bloco, verificar o nível de conhecimento e disciplina sobre uma alimentação saudável.

Já no terceiro bloco, analisar se a pessoa já aderiu algum tipo de tratamento para perda de peso.

E no quarto bloco, averiguar os aspectos psicológicos correlacionados à reeducação alimentar, atividade física e comportamento.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste estudo, 90 pessoas participaram do preenchimento do questionário, sendo que 50 (55,56%) pessoas eram do sexo feminino e 40 (44,44%) eram do sexo masculino, isso mostra que ambos estão preocupados com uma vida mais saudável.

Em relação ao tipo de atividade física, a que obteve maior percentagem foi a associação da aeróbia e anaeróbia, com 50 (55,5%) praticantes, isoladamente a aeróbia 21 (23,33%) e anaeróbia 19 (21,11%). Com relação ao tempo e freqüência da atividade física, mostramos no quadro abaixo.

TABELA 1 – Perfil obtido referente à questão aplicada em relação ao tempo e freqüência na atividade física contida no questionário sobre o comportamento humano frente à reeducação alimentar e atividade física.

TEMPO versus FREQUÊNCIA Número

Menos de 6 meses 20 (22,22%)

2 vezes na semana 16 (17,77%)

6 meses a 1 ano 21 (23,33%)

3 vezes na semana 25 (27,77%)

Mais de 1 ano 49 (54,44%)

4 ou mais vezes na semana 49 (54,44%)

Com o resultado acima, observamos que a população estudada segue hábitos de vida saudáveis, adotando atividade física em sua rotina diária, mostrando que a maior parte dos entrevistados está há muito tempo longe de uma vida sedentária que trás danos à saúde.

Os pesquisados reconhecem a importância do exercício e sua relação com uma saúde adequada. A atividade física não é mais um modismo. A literatura científica tem sido clara em demonstrar as vantagens do exercício físico, desde que adequada a cada indivíduo (Angelis, 2001; Ramalho, 2000).

Cada dia mais se percebe o grande interesse pelo exercício físico. O interesse não é somente de atletas, mas também daqueles que buscam a atividade física para promoção e manutenção da saúde (Bleil, 1998).

No que se refere ao perfil alimentar das pessoas estudadas, 75 (83,33%) pessoas responderam que fazem refeições fora de casa e 15 (16,67%) pessoas não realizam refeições fora de casa, sendo que a freqüência que teve o número maior foi de 3 vezes ou mais na semana 55 (61,11%), contra 21 (23,33%) 2 vezes na semana e 14 (15,56%) 1 vez na semana.

Percebe-se que a maioria das pessoas faz suas refeições fora de casa, uma vez que a vida cotidiana de todos impõe a isto. As nossas preocupações maiores são as escolhas alimentares feitas no dia-a-dia, pois basta ter o mínimo de conhecimento sobre alimentação balanceada, que a escolha tanto por restaurantes como pelos pratos, será facilitado. Mas se as pessoas que fazem suas refeições fora de casa não têm nenhum conhecimento sobre quantidade, variedade e pratos mais nutritivos, a escolha poderá ser errônea.

A importância de uma dieta balanceada reside no fato de proporcionar as quantidades necessárias de vitaminas, minerais, aminoácidos e outros nutrientes, o

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que reduz o risco de doenças e ajuda o indivíduo a sentir-se melhor, com a energia necessária para desfrutar ao máximo sua vida. Contrariamente, uma dieta desbalanceada geralmente se associa ao desenvolvimento de enfermidades e com desgaste físico e intelectual. É muito comum a ocorrência de deficiências nutricionais com suas conhecidas repercussões danosas sobre o desempenho cotidiano, cada vez mais estressante (Dutra De Oliveira e Marchini, 1998).

Quanto ao tempo que levam para fazer as principais refeições, a maior percentagem ficou para 10 a 20 minutos, logo vem o tempo acima de 20 minutos para fazer suas refeições e por último o menor tempo que é inferior a 10 minutos, sendo os seguintes números 59 (55,56%), 17 (18,89%) e 14 (15,56%) respectivamente.

Mastigar às pressas o alimento e introduzi-lo em grandes proporções no estômago, ultrapassando os benefícios da mastigação na quebra dos alimentos, implicam numa sobrecarga para o sistema digestivo (Krause e Mahan, 1985).

Sabe-se que, quanto maior o tempo para realizar as principais refeições, implica na sensação mais rápida de saciedade, impedindo que a pessoa ingira maior quantidade de alimento.

Os resultados obtidos em relação ao número de refeições/dia e ingestão hídrica/dia, estão demonstrados na tabela abaixo.

TABELA 2 – Perfil obtido referente à questão aplicada em relação ao número de refeições/dia e quantidade de ingestão hídrica/dia contida no questionário sobre o comportamento humano frente à reeducação alimentar e atividade física.

NÚMERO DE REFEIÇÕES VERSUS INGESTÃO HÍDRICA

NÚMERO

Faz 2 refeições ao dia 8 (8,89%)

Ingere de 1 a 3 copos ao dia 17 (18,89%)

Faz 3 refeições ao dia 34 (37,78%)

Ingere de 4 a 6 copos ao dia 32 (35,56%)

Faz 4 ou mais refeições ao dia 48 (53,33%) Ingere mais de 6 copos ao dia 41 (45,56%)

Neste estudo constatou que a população estudada tem os conhecimentos básicos sobre hábitos alimentares saudáveis, pois a maioria faz mais de quatro refeições ao dia e ingere a quantidade certa de líquidos, o que garante maior facilidade para o organismo exercer suas funções e pode ser um grande indicador de que essas pessoas fazem uma alimentação variada e pensam no seu bem-estar físico.

As refeições pequenas e mais freqüentes são mais facilmente toleráveis pelo sistema digestivo, do que grandes refeições (Krause e Mahan, 1985).

Para praticantes de atividade física é importante realizar refeições fracionadas, para a manutenção do nível sérico dos nutrientes necessários para a prática das atividades.

Não deve ser esquecida a importância da hidratação, pois a ingestão adequada de líquidos assegura o equilíbrio hidroeletrolítico, podendo garantir ainda a performance e reduzir os riscos associados ao aumento da temperatura corporal (Maughan e Leiper, 1994).

Em relação aos tratamentos para a perda de peso, 73 pessoas (81,11%) fazem algum tipo de tratamento e 17 (18,89%) nunca fizeram.

Os tratamentos para perda de peso realizado pelos entrevistados estão demonstrados na tabela abaixo, lembrando que neste quesito, alguns participantes poderiam apresentar mais de uma resposta. TABELA 3 – Perfil obtido referente à questão aplicada em relação aos tratamentos para a perda de peso contida no questionário sobre o comportamento humano frente à reeducação alimentar e atividade física.

TRATAMENTOS PARA

PERDA DE PESO NÚMERO

Exercício físico 73 (81,11%)

Orientação nutricional 30 (33,33%)

Medicamentos 21 (23,33%)

Orientação por médicos 19 (21,11%)

Orientação da moda 15 (16,67%)

Tratamentos estéticos 11 (12,22%)

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Constatou-se através dos dados acima que os entrevistados buscam com maior freqüência para o tratamento, o exercício físico em primeiro lugar, seguido pela orientação nutricional e medicamentos. Deve-se observar que os outros tratamentos obtiveram uma percentagem menor, mas freqüente para essa população.

Quanto à obesidade, a multiplicidade de etiologias, de problemas médicos e psicológicos a ela associada, dada as diferentes “dietas” existentes e aos padrões culturais de ideal de magreza, é importante haver uma avaliação e uma decisão fundamentada para iniciar um programa de perda de peso (Ades e Rodrigues, 2002).

Não existem fórmulas mágicas para o emagrecimento. O peso corporal recomendável acaba resultando da combinação de uma dieta saudável, incluindo os grupos básicos de alimentos em quantidades apropriadas, e de um estilo de vida fisicamente ativo.

Quanto ao aspecto psicológico, 52 (57,78%) participantes revelaram ser persistentes à prática do exercício físico, 38 (42,22%) à reeducação alimentar, porém neste quesito 35 (38,89%) relataram a necessidade de um incentivo freqüente para dar continuidade ao tratamento.

O aspecto a ser desenvolvido em todos os programas comportamentais para a perda de peso parece ser o das estratégias de auto-reforço, pois segundo vários autores, entre eles Bandura (1977), Kerbauy (1972), Mahoney, Moura e Wade (1973), é um dos pontos essenciais para obtenção do auto-controle. Sugerindo ainda que as estratégias de auto-reforço são superiores a auto-punição e a auto-monitoria.

Outro estudo feito por Stalonas, Perri e Kerzner (1984), mostrou que os participantes declararam que fatores situacionais influenciavam seu comportamento alimentar e dentre eles foram considerados negativos: o ambiente de trabalho, a família, especialmente o cônjuge, o tédio, a raiva, problemas emocionais e a depressão.

O espaço entre uma consulta nutricional e outra deve ser curto para estarmos mais próximos do paciente, podendo assim dar reforços positivos mais freqüentes. Outros resultados obtidos em relação à imagem corporal mostraram que 52 (57,7%) dos entrevistados consideram-se normais,

mas acham que precisam emagrecer, 32 (35,56%) estão acima do peso e 6 (6,67%) consideram-se magros.

O perfil psicológico dos participantes encontra-se na tabela abaixo. Verificou-se que a maioria dos entrevistados são ansiosos, agitados, nervosos e estressados. O estilo de vida atual pode levar a esses fatores.

TABELA 4 – Perfil obtido referente à questão aplicada em relação aos aspectos psicológicos contida no questionário sobre o comportamento humano frente à reeducação alimentar e atividade física.

ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA PESSOA NÚMEROS Ansiosa 66 (73,33%) Agitada 46 (51,11%) Nervosa 31(34,44%) estressada 29 (32,22%) compulsiva 24 (26,67%) depressiva 6 (6,67%) CONCLUSÃO

Os programas para perda de peso em qualquer grau de sucesso integram mudanças de escolhas alimentares com exercício físico e freqüentemente com mudança comporta-mental.

Verificamos que os participantes deste estudo são pessoas ativas, que praticam atividade física com freqüência, procuram ter uma alimentação saudável, por isso buscam maior conhecimento no que se refere à Nutrição, estão em constante busca de um corpo perfeito e mais saúde, utilizando variados tipos de tratamentos, mesmo que estes se apresentem visualmente normais com relação ao peso/altura, no entanto, são pessoas psicologicamente afetadas pelo estilo de vida que levam, fazendo com que estejam em constante cobrança consigo mesmos.

Concluímos através dos dados da pesquisa que a interferência do exercício físico, nutrição e da psicologia, dentro do contexto de academias, são de suma importância para a obtenção do equilíbrio físico e mental.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Ades, Lia e Kerbauy, Rachel Rodrigues. Obesidade: realidades e indagações. Psicol. USP, 2002, vol. 13, no.1, p. 197-216. ISSN 0103-6564.

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