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Verificação de metodologia para avaliação de impacte ambiental de empreendimentos hidroeléctricos - caso da barragem do Fridão

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Validação de uma

metodologia para

avaliação de

impacte ambiental

de

empreendimentos

hidroelétricos –

caso da barragem

do Fridão

Sandra Cristina Sousa Lopes

Mestrado em Ecologia, Ambiente e Território

Departamento de Biologia

2013

Orientador

Nuno Eduardo Malheiro Magalhães Esteves Formigo, Professor Auxiliar, Faculdade de Ciências da Universidade de Porto

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Todas as correções determinadas pelo júri, e só essas, foram efetuadas.

O Presidente do Júri,

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Agradecimentos

Ao meu orientador, professor Nuno Formigo, pelos conselhos e empenho fulcrais para a execução deste trabalho, mas também pelas palavras de incentivo e coragem.

Aos meus pais, Armando e Conceição, ao meu irmão, Daniel e aos avós, Maria e Joaquim, pela educação e dedicação demonstradas ao longo de todos estes anos de percurso académico. Agradeço também pelo apoio nesta iniciativa e por sempre terem feito os possíveis para me auxiliar em tudo o que necessitava.

Ao meu namorado, Pedro, por ser compreensivo e me acompanhar sempre nas horas de maior dificuldade, diminuindo o tamanho dos meus problemas. Obrigada pelo carinho, amparo e incondicional paciência.

À Corine, que iniciou esta aventura comigo, demonstrando sempre grande apoio nos bons e maus momentos, acreditando sempre que eu poderia fazer mais e melhor.

Aos amigos, Sara Fonseca, Joana, Sofia, Vanita, Ricardo e Juliana, por me proporcionarem ótimos momentos de convívio e distração, mas também de trabalho e companheirismo.

A todos os meus restantes familiares e amigos pois todos eles foram importantes para a realização deste trabalho.

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Resumo

Os empreendimentos hidroelétricos são projetos com impactes ambientais negativos muito significativos. A Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) é um procedimento utilizado para avaliar a viabilidade desses projetos, em termos ambientais, identificando e avaliando os possíveis impactes gerados pelos mesmos. Perceber qual a abordagem metodológica mais pertinente para identificar e avaliar os impactes é um dos grandes desafios nesta área.

Com o presente trabalho pretende-se testar a adequabilidade do software open-source EIA09 produzido para a avaliação de impacte ambiental, utilizando o estudo de caso do empreendimento hidroelétrico do Fridão.

Para tal, efetuaram-se duas avaliações aos possíveis impactes das fases de construção e de exploração, usando descritores qualitativos e atribuindo diferentes pesos aos componentes ambientais. A primeira utilizando o EIA09, onde se procedeu à introdução de algumas alterações, que se consideraram pertinentes, à lógica do programa; e uma segunda avaliação, onde se utilizou o método de Vicente Conesa Fernández-Vítora, adaptado, de forma a permitir a comparação entre os dois.

Os resultados obtidos mostram que a avaliação dos impactes usando o método de Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado teve um valor mais elevado relativamente à avaliação usando o EIA09, salientando-se o sistema socioeconómico e os processos, como a erosão, que tiveram um aumento mais acentuado. Verificou-se também que a fase de construção, de uma maneira geral, é a mais impactante.

Pode-se concluir que o EIA09 tem potencial, no entanto, necessita de algumas alterações no sentido de diminuir a subjetividade inerente à sua utilização. O método de Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado colmatou algumas falhas, é fácil de utilizar, bastante versátil e mostrou-se um método promissor para ser utilizado em avaliação de impacte ambiental de empreendimentos hidroelétricos.

Palavras-chave: Impacte ambiental, Avaliação de impacte ambiental, Empreendimentos hidroelétricos, EIA09

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Abstract

Hydroelectric powerplants are projects with very significant environmental impacts. The environmental impact assessment is a procedure used to evaluate their environmental viability, identifying and assessing the possible impacts they generated. Understanding which methodological approach is the most pertinent to identify and evaluate these impacts, is one of the big challenges of this area.

With the present study, the aim was to test the suitability of the open-source software EIA09 produced for the environmental impact assessment, using the case study of the hydroelectric powerplant of Fridão.

For that, two evaluations were made, to assess the possible impacts of both phases of construction and exploitation, using qualitative descriptors and assigning different weights to the environmental components. The first evaluation utilized the EIA09, where some changes, considered to be pertinent, were introduced in the program logic; and a second evaluation, where the adapted method of Vicente Conesa Fernández-Vítora was used, in order to allow a comparison between both.

The results demonstrated that the evaluation of impacts using the adapted method of Vicente Conesa Fernández-Vítora proposed methodology had a higher value, regarding the assessment using the EIA09, emphasizing the socioeconomic system and the processes, such as erosion, which had a more significant increase. It was also found, that the construction phase is in general more impactful.

It can be concluded that the EIA09 has potential, however it needs some changes in order to decrease the subjectivity inherent to its use. The adapted method of Vicente Conesa Fernández-Vítora has filled some gaps, is easy to utilize, very flexible, and it’s a very promising method to be utilized in the environmental impact assessment of hydroelectric powerplants.

Key words: environmental impact, environmental impact assessment, hydroelectric powerplants, EIA09

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Índice

Agradecimentos ... v

Resumo ... vii

Abstract ... ix

Lista de quadros ... xiii

Lista de Figuras ... xxxi

Lista de abreviaturas... xxxii

Objetivos ... 1 Objetivo geral ... 1 Objetivos específicos ... 1 Introdução ... 2 Crise Ambiental ... 2 Legislação Europeia ... 3 Legislação Portuguesa ... 4

Avaliação de Impacte Ambiental ... 6

Metodologias comuns em AIA ... 8

Empreendimentos Hidroelétricos ... 9

Empreendimento hidroelétrico do Fridão ... 10

Metodologia ... 15

EIA09 ... 15

Análise do EH do Fridão ... 21

Método de Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado ... 27

Resultados ... 29

Fase de Construção – Jusante da barragem ... 30

Avaliação qualitativa a jusante da barragem – EIA09 ... 32

Avaliação qualitativa a jusante – Método Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado... 39

Fase de Construção – Montante da barragem ... 46

Avaliação qualitativa a montante da barragem – EIA09 ... 48

Avaliação qualitativa a montante – Método Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado... 56

(12)

Avaliação qualitativa a jusante da barragem – EIA09 ... 66

Avaliação qualitativa a jusante – Método Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado... 70

Fase de Exploração – Montante da barragem ... 74

Avaliação qualitativa a montante da barragem – EIA09 ... 76

Avaliação qualitativa a montante – Método Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado... 82

Fase de Exploração – Transporte de energia ... 88

Avaliação qualitativa dos impactes relacionados com o transporte de energia – EIA09 ... 90

Avaliação qualitativa dos impactes relacionados com o transporte de energia – Método Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado ... 92

Discussão ... 95

Fases de construção e de exploração ... 95

EIA09 ... 96

Método Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado ... 96

Conclusão ... 99

Referências bibliográficas ... 101

Anexos ... 105

(13)

Lista de quadros

Quadro 1 - Peso dos componentes ambientais estabelecidos no EIA09 para as

barragens.………... 16

Quadro 2 - Importância de um impacte .………...…... 20

Quadro 3 - Determinação da significância de um impacte ……… 22

Quadro 4 - Determinação do carácter de um impacte ……… 24

Quadro 5 - Pesos atribuídos aos componentes ambientais para a fase de construção ………. 25

Quadro 6 - Pesos atribuídos aos componentes ambientais para a fase de exploração………... 26

Quadro 7 - Identificação de impactes no sistema físico natural, a jusante da barragem, na fase de construção ………... 30

Quadro 8 - Identificação de impactes no meio socioeconómico, no património e nos processos, a jusante da barragem, na fase de construção ……… 31

Quadro 9 - Avaliação qualitativa do impacte 1 (Fase de construção; Jusante)... 32

Quadro 10 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 1 (Fase de construção; Jusante) ………. 32

Quadro 11 - Avaliação qualitativa do impacte 2 (Fase de construção; Jusante)……….. 32

Quadro 12 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 2 (Fase de construção; Jusante) ……….. 32

Quadro 13 - Avaliação qualitativa do impacte 3 (Fase de construção; Jusante) …... 32

Quadro 14 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 3 (Fase de construção; Jusante) ………. 32

Quadro 15 - Avaliação qualitativa do impacte 4 (Fase de construção; Jusante)………. 33

Quadro 16 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 4 (Fase de construção; Jusante) ………. 33

Quadro 17 - Avaliação qualitativa do impacte 5 (Fase de construção; Jusante)………... 33

Quadro 18 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 5 (Fase de construção; Jusante) ………. 33

(14)

Quadro 19 - Avaliação qualitativa do impacte 6 (Fase de construção;

Jusante)………... 33

Quadro 20 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 6 (Fase de construção; Jusante) ………. 33 Quadro 21 - Avaliação qualitativa do impacte 7 (Fase de construção;

Jusante)……….. 34 Quadro 22 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 7 (Fase de construção; Jusante) ………. 34 Quadro 23 - Avaliação qualitativa do impacte 8 (Fase de construção; Jusante) …... 34 Quadro 24 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 8 (Fase de construção; Jusante) ……….. 34 Quadro 25 - Avaliação qualitativa do impacte 9 (Fase de construção; Jusante) …... 34 Quadro 26 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 9 (Fase de construção; Jusante) ……….. 34 Quadro 27 - Avaliação qualitativa do impacte 10 (Fase de construção; Jusante) …. 35 Quadro 28 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 10 (Fase de

construção; Jusante) ……… 35 Quadro 29 - Avaliação qualitativa do impacte 11 (Fase de construção; Jusante) …. 35 Quadro 30 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 11 (Fase de

construção; Jusante) ……… 35 Quadro 31 - Avaliação qualitativa do impacte 12 (Fase de construção; Jusante) …. 35 Quadro 32 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 12 (Fase de

construção; Jusante) ……… 35 Quadro 33 - Avaliação qualitativa do impacte 14 (Fase de construção; Jusante) 36 Quadro 34 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 14 (Fase de

construção; Jusante)………. 36 Quadro 35 - Avaliação qualitativa do impacte 15 (Fase de construção; Jusante) … 36 Quadro 36 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 15 (Fase de

construção; Jusante) ……….. 36

Quadro 37 - Avaliação qualitativa do impacte 19 (Fase de construção; Jusante) …. 36 Quadro 38 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 19 (Fase de

construção; Jusante) ……….. 36

(15)

Quadro 40 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 20 (Fase de

construção; Jusante) ……….. 37

Quadro 41 - Avaliação qualitativa do impacte 21 (Fase de construção; Jusante ) … 37 Quadro 42 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 21 (Fase de

construção; Jusante) ……… 37 Quadro 43 - Avaliação qualitativa do impacte 22 (Fase de construção; Jusante) …. 37 Quadro 44 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 22 (Fase de

construção; Jusante) ……… 37 Quadro 45 - Avaliação qualitativa do impacte 23 (Fase de construção; Jusante) …. 38 Quadro 46 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 23 (Fase de

construção; Jusante) ……….. 38

Quadro 47 - Avaliação qualitativa do impacte 25 (Fase de construção; Jusante) … 38 Quadro 48 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 25 (Fase de

construção; Jusante) ……….. 38

Quadro 49 - Determinação da importância do Impacte 1 (Fase de construção;

Jusante) ………. 39 Quadro 50 - Importância e classificação do impacte 1 (Fase de construção;

Jusante) ………. 39 Quadro 51 - Determinação da importância do Impacte 2 (Fase de construção;

Jusante) ………. 39 Quadro 52 - Importância e classificação do impacte 2 (Fase de construção;

Jusante) ………. 39 Quadro 53 - Determinação da importância do Impacte 3 (Fase de construção;

Jusante) ………. 39 Quadro 54 - Importância e classificação do impacte 3 (Fase de construção;

Jusante) ………. 39 Quadro 55 - Determinação da importância do Impacte 4 (Fase de construção;

Jusante) ………. 40 Quadro 56 - Importância e classificação do impacte 4 (Fase de construção;

Jusante) ………. 40 Quadro 57 - Determinação da importância do Impacte 5 (Fase de construção;

Jusante) ………. 40 Quadro 58 - Importância e classificação do impacte 5 (Fase de construção;

(16)

Quadro 59 - Determinação da importância do Impacte 6 (Fase de construção;

Jusante) ………. 40 Quadro 60 - Importância e classificação do impacte 6 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 40 Quadro 61 - Determinação da importância do Impacte 7 (Fase de construção;

Jusante) ………. 41 Quadro 62 - Importância e classificação do impacte 7 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 41 Quadro 63 - Determinação da importância do Impacte 8 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 41 Quadro 64 - Importância e classificação do impacte 8 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 41 Quadro 65 - Determinação da importância do Impacte 9 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 41 Quadro 66 - Importância e classificação do impacte 9 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 41 Quadro 67 - Determinação da importância do Impacte 10 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 42 Quadro 68 - Importância e classificação do impacte 10 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 42 Quadro 69 - Determinação da importância do Impacte 11 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 42 Quadro 70 - Importância e classificação do impacte 11 (Fase de construção;

Jusante) ………. 42 Quadro 71 - Determinação da importância do Impacte 12 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 42 Quadro 72 - Importância e classificação do impacte 12 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 42 Quadro 73 - Determinação da importância do Impacte 14 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 43 Quadro 74 - Importância e classificação do impacte 14 (Fase de construção;

Jusante) ………. 43 Quadro 75 - Determinação da importância do Impacte 15 (Fase de construção;

(17)

Quadro 76 - Importância e classificação do impacte 15 (Fase de construção;

Jusante) ………. 43

Quadro 77 - Determinação da importância do Impacte 19 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 43 Quadro 78 - Importância e classificação do impacte 19 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 43 Quadro 79 - Determinação da importância do Impacte 20 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 44 Quadro 80 - Importância e classificação do impacte 20 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 44 Quadro 81 - Determinação da importância do Impacte 21 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 44 Quadro 82 - Importância e classificação do impacte 21 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 44 Quadro 83 - Determinação da importância do Impacte 22 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 44 Quadro 84 - Importância e classificação do impacte 22 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 44 Quadro 85 - Determinação da importância do Impacte 23 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 45 Quadro 86 - Importância e classificação do impacte 23 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 45 Quadro 87 - Determinação da importância do Impacte 25 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 45 Quadro 88 - Importância e classificação do impacte 25 (Fase de construção;

Jusante) ……….. 45 Quadro 89 - Identificação de impactes no sistema físico natural, a montante da

barragem, na fase de construção ……….. 46 Quadro 90 - Identificação de impactes no meio socioeconómico, no património e nos processos, a montante da barragem, na fase de construção ……… 47 Quadro 91 - Avaliação qualitativa do impacte 1 (Fase de construção; Montante) … 48 Quadro 92 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 1 (Fase de construção; Montante) ………... 48 Quadro 93 - Avaliação qualitativa do impacte 2 (Fase de construção; Montante) .... 48

(18)

Quadro 94 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 2 (Fase de construção;

Montante) ……….. 48

Quadro 95 - Avaliação qualitativa do impacte 3 (Fase de construção; Montante) … 48 Quadro 96 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 3 (Fase de construção;

Montante) ………. 48

Quadro 97 - Avaliação qualitativa do impacte 4 (Fase de construção;

Montante)…... 49 Quadro 98 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 4 (Fase de construção; Montante) ………... 49 Quadro 99 - Avaliação qualitativa do impacte 5 (Fase de construção; Montante) … 49 Quadro 100 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 5 (Fase de

construção; Montante) ………. 49 Quadro 101 - Avaliação qualitativa do impacte 6 (Fase de construção; Montante) .. 49 Quadro 102 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 6 (Fase de

construção; Montante) ………. 49 Quadro 103 - Avaliação qualitativa do impacte 7 (Fase de construção; Montante)... 50 Quadro 104 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 7 (Fase de

construção; Montante) ………. 50 Quadro 105 - Avaliação qualitativa do impacte 8 (Fase de construção; Montante)... 50 Quadro 106 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 8 (Fase de

construção; Montante) ………. 50 Quadro 107 - Avaliação qualitativa do impacte 9 (Fase de construção; Montante)... 50 Quadro 108 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 9 (Fase de

construção; Montante) ………. 50 Quadro 109 - Avaliação qualitativa do impacte 10 (Fase de construção;

Montante)……… 51 Quadro 110 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 10 (Fase de

construção; Montante) ………. 51 Quadro 111 - Avaliação qualitativa do impacte 11 (Fase de construção;

Montante)……… 51 Quadro 112 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 11 (Fase de

construção; Montante) ………. 51 Quadro 113 - Avaliação qualitativa do impacte 13 (Fase de construção;

(19)

Quadro 114 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 13 (Fase de

construção; Montante)……….. 51 Quadro 115 - Avaliação qualitativa do impacte 15 (Fase de construção;

Montante)……… 52 Quadro 116 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 15 (Fase de

construção; Montante) ………. 52 Quadro 117 - Avaliação qualitativa do impacte 16 (Fase de construção;

Montante)……… 52 Quadro 118 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 16 (Fase de

construção; Montante) ……… 52

Quadro 119 - Avaliação qualitativa do impacte 17 (Fase de construção;

Montante)……… 52 Quadro 120 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 17 (Fase de

construção; Montante) ………. 52 Quadro 121 - Avaliação qualitativa do impacte 18 (Fase de construção;

Montante)……… 53 Quadro 122 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 18 (Fase de

construção; Montante) ………. 53 Quadro 123 - Avaliação qualitativa do impacte 19 (Fase de construção;

Montante)……… 53 Quadro 124 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 19 (Fase de

construção; Montante) ………. 53 Quadro 125 - Avaliação qualitativa do impacte 20 (Fase de construção;

Montante)……… 53 Quadro 126 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 20 (Fase de

construção; Montante) ………. 53 Quadro 127 - Avaliação qualitativa do impacte 21 (Fase de construção;

Montante)……… 54 Quadro 128 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 21 (Fase de

construção; Montante) ………. 54 Quadro 129 - Avaliação qualitativa do impacte 22 (Fase de construção;

Montante)……… 54 Quadro 130 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 22 (Fase de

(20)

Quadro 131 - Avaliação qualitativa do impacte 23 (Fase de construção;

Montante)……… 54

Quadro 132 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 23 (Fase de

construção; Montante) ………. 54 Quadro 133 - Avaliação qualitativa do impacte 24 (Fase de construção;

Montante)……… 55 Quadro 134 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 24 (Fase de

construção; Montante) ………. 55 Quadro 135 - Avaliação qualitativa do impacte 25 (Fase de construção;

Montante)……… 55 Quadro 136 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 25 (Fase de

construção; Montante) ………. 55 Quadro 137 - Avaliação qualitativa do impacte 26 (Fase de construção;

Montante)……… 55 Quadro 138 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 26 (Fase de

construção; Montante) ………. 55 Quadro 139 - Avaliação da fase de construção usando o EIA09 ………. 55 Quadro 140 - Determinação da importância do impacte 1 (Fase de construção;

Montante) ………... 56 Quadro 141 - Importância e classificação do impacte 1 (Fase de construção;

Montante) ………... 56 Quadro 142 - Determinação da importância do impacte 2 (Fase de construção;

Montante) ……….. 56

Quadro 143 - Importância e classificação do impacte 2 (Fase de construção;

Montante) ………... 56 Quadro 144 - Determinação da importância do impacte 3 (Fase de construção;

Montante) ……….. 56 Quadro 145 - Importância e classificação do impacte 3 (Fase de construção;

Montante) ………... 56 Quadro 146 - Determinação da importância do impacte 4 (Fase de construção;

Montante) ……….. 57 Quadro 147 - Importância e classificação do impacte 4 (Fase de construção;

Montante) ……….. 57 Quadro 148 - Determinação da importância do impacte 5 (Fase de construção;

(21)

Quadro 149 - Importância e classificação do impacte 5 (Fase de construção;

Montante) ………... 57 Quadro 150 - Determinação da importância do impacte 6 (Fase de construção;

Montante) ………... 57 Quadro 151 - Importância e classificação do impacte 6 (Fase de construção;

Montante) ………... 57 Quadro 152 - Determinação da importância do impacte 7 (Fase de construção;

Montante) ……….. 58 Quadro 153 - Importância e classificação do impacte 7 (Fase de construção;

Montante) ………... 58 Quadro 154 - Determinação da importância do impacte 8 (Fase de construção;

Montante) ………... 58 Quadro 155 - Importância e classificação do impacte 8 (Fase de construção;

Montante) ………... 58 Quadro 156 - Determinação da importância do impacte 9 (Fase de construção;

Montante) ………... 58 Quadro 157 - Importância e classificação do impacte 9 (Fase de construção;

Montante) ………... 58 Quadro 158 - Determinação da importância do impacte 10 (Fase de construção;

Montante) ………... 59 Quadro 159 - Importância e classificação do impacte 10 (Fase de construção;

Montante) ………... 59 Quadro 160 - Determinação da importância do impacte 11 (Fase de construção;

Montante) ………... 59 Quadro 161 - Importância e classificação do impacte 11 (Fase de construção;

Montante) ………... 59 Quadro 162 - Determinação da importância do impacte 13 (Fase de construção;

Montante) ………... 59 Quadro 163 - Importância e classificação do impacte 13 (Fase de construção;

Montante) ………... 59 Quadro 164 - Determinação da importância do impacte 15 (Fase de construção;

Montante) ………... 60 Quadro 165 - Importância e classificação do impacte 15 (Fase de construção;

(22)

Quadro 166 - Determinação da importância do impacte 16 (Fase de construção;

Montante) ………... 60

Quadro 167 - Importância e classificação do impacte 16 (Fase de construção;

Montante) ………... 60 Quadro 168 - Determinação da importância do impacte 17 (Fase de construção;

Montante) ………... 60 Quadro 169 - Importância e classificação do impacte 17 (Fase de construção;

Montante) ………... 60 Quadro 170 - Determinação da importância do impacte 18 (Fase de construção;

Montante) ………... 61 Quadro 171 - Importância e classificação do impacte 18 (Fase de construção;

Montante) ………... 61 Quadro 172 - Determinação da importância do impacte 19 (Fase de construção;

Montante) ………... 61 Quadro 173 - Importância e classificação do impacte 19 (Fase de construção;

Montante) ………... 61 Quadro 174 - Determinação da importância do impacte 20 (Fase de construção;

Montante) ………... 61 Quadro 175 - Importância e classificação do impacte 20 (Fase de construção;

Montante) ………... 61 Quadro 176 - Determinação da importância do impacte 21 (Fase de construção;

Montante) ……….. 62 Quadro 177 - Importância e classificação do impacte 21 (Fase de construção;

Montante)……… 62 Quadro 178 - Determinação da importância do impacte 22 (Fase de construção;

Montante) ……….……….. 62 Quadro 179 - Importância e classificação do impacte 22 (Fase de construção;

Montante)……….……….. 62 Quadro 180 - Determinação da importância do impacte 23 (Fase de construção;

Montante) ……….. 62 Quadro 181 - Importância e classificação do impacte 23 (Fase de construção;

Montante)……… 62 Quadro 182 - Determinação da importância do impacte 24 (Fase de construção;

(23)

Quadro 183 - Importância e classificação do impacte 24 (Fase de construção;

Montante)……… 63

Quadro 184 - Determinação da importância do impacte 25 (Fase de construção;

Montante) ……….. 63 Quadro 185 - Importância e classificação do impacte 25 (Fase de construção;

Montante)……… 63 Quadro 186 - Determinação da importância do impacte 26 (Fase de construção;

Montante) ……….……….. 63 Quadro 187 - Importância e classificação do impacte 26 (Fase de construção;

Montante) ………... 63 Quadro 188 - Avaliação da fase de construção aplicando o método de Vicente

Conesa Fernández-Vítora adaptado.……….……… 63 Quadro 189 - Identificação de impactes no sistema físico natural, a jusante da

barragem, na fase de exploração ……….. 64 Quadro 190 - Identificação de impactes no meio socioeconómico, no património e nos processos, a jusante da barragem, na fase de exploração ……… 65 Quadro 191 - Avaliação qualitativa do impacte 1 (Fase de exploração; Jusante) …. 66 Quadro 192 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 1 (Fase de

exploração; Jusante) ……… 66 Quadro 193 - Avaliação qualitativa do impacte 2 (Fase de exploração; Jusante) .… 66 Quadro 194 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 2 (Fase de

exploração; Jusante) ……… 66 Quadro 195 - Avaliação qualitativa do impacte 3 (Fase de exploração; Jusante) …. 66 Quadro 196 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 3 (Fase de

exploração; Jusante) ……… 66 Quadro 197 - Avaliação qualitativa do impacte 4 (Fase de exploração; Jusante) …. 67 Quadro 198 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 4 (Fase de

exploração; Jusante) ……… 67 Quadro 199 - Avaliação qualitativa do impacte 5 (Fase de exploração; Jusante) …. 67 Quadro 200 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 5 (Fase de

exploração; Jusante) ……… 67 Quadro 201 - Avaliação qualitativa do impacte 6 (Fase de exploração; Jusante) …. 67 Quadro 202 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 6 (Fase de

(24)

Quadro 203 - Avaliação qualitativa do impacte 7 (Fase de exploração; Jusante) …. 68 Quadro 204 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 7 (Fase de

exploração; Jusante) ……… 68 Quadro 205 - Avaliação qualitativa do impacte 8 (Fase de exploração; Jusante) …. 68 Quadro 206 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 8 (Fase de

exploração; Jusante) ……… 68 Quadro 207 - Avaliação qualitativa do impacte 9 (Fase de exploração; Jusante) …. 68 Quadro 208 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 9 (Fase de

exploração; Jusante) ……… 68 Quadro 209 - Avaliação qualitativa do impacte 10 (Fase de exploração; Jusante)… 69 Quadro 210 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 10 (Fase de

exploração; Jusante) ……… 69 Quadro 211 - Determinação da importância do Impacte 1 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 70 Quadro 212 - Importância e classificação do impacte 1 (Fase de exploração;

Jusante) ….………. 70

Quadro 213 - Determinação da importância do Impacte 2 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 70 Quadro 214 - Importância e classificação do impacte 2 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 70 Quadro 215 - Determinação da importância do Impacte 3 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 70 Quadro 216 - Importância e classificação do impacte 3 (Fase de exploração;

Jusante) ….……… 70 Quadro 217 - Determinação da importância do Impacte 4 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 71 Quadro 218 - Importância e classificação do impacte 4 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 71 Quadro 219 – Determinação da importância do Impacte 5 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 71 Quadro 220 - Importância e classificação do impacte 5 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 71 Quadro 221 - Determinação da importância do Impacte 6 (Fase de exploração;

(25)

Quadro 222 - Importância e classificação do impacte 6 (Fase de exploração;

Jusante) ….………. 71 Quadro 223 - Determinação da importância do Impacte 7 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 72 Quadro 224 - Importância e classificação do impacte 7 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 72 Quadro 225 - Determinação da importância do Impacte 8 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 72 Quadro 226 - Importância e classificação do impacte 8 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 72 Quadro 227 - Determinação da importância do Impacte 9 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 72 Quadro 228 - Importância e classificação do impacte 9 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 72 Quadro 229 - Determinação da importância do Impacte 10 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 73 Quadro 230 - Importância e classificação do impacte 10 (Fase de exploração;

Jusante) ……….. 73 Quadro 231 - Identificação de impactes no sistema físico natural, a montante da

barragem, na fase de exploração ……….. 74 Quadro 232 - Identificação de impactes no meio socioeconómico, no património e nos processos, a montante da barragem, na fase de exploração ……… 75 Quadro 233 - Avaliação qualitativa do impacte 6 (Fase de exploração; Montante)... 76 Quadro 234 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 6 (Fase de

exploração; Montante) ………. 76 Quadro 235 - Avaliação qualitativa do impacte 7 (Fase de exploração; Montante)... 76 Quadro 236 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 7 (Fase de

exploração; Montante) ………. 76 Quadro 237 - Avaliação qualitativa do impacte 8 (Fase de exploração; Montante)... 76 Quadro 238 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 8 (Fase de

exploração; Montante)……….. 76 Quadro 239 - Avaliação qualitativa do impacte 11 (Fase de exploração;

Montante)……… 77 Quadro 240 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 11 (Fase de

(26)

Quadro 241 - Avaliação qualitativa do impacte 12 (Fase de exploração;

Montante)……… 77 Quadro 242 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 12 (Fase de

exploração; Montante) ………. 77 Quadro 243 - Avaliação qualitativa do impacte 13 (Fase de exploração;

Montante)……… 77 Quadro 244 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 13 (Fase de

exploração; Montante) ………..………... 77 Quadro 245 - Avaliação qualitativa do impacte 14 (Fase de exploração;

Montante)……….... 78 Quadro 246 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 14 (Fase de

exploração; Montante) ………. 78 Quadro 247 - Avaliação qualitativa do impacte 15 (Fase de exploração;

Montante)……… 78 Quadro 248 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 15 (Fase de

exploração; Montante) ………. 78 Quadro 249 - Avaliação qualitativa do impacte 16 (Fase de exploração;

Montante)……… 78 Quadro 250 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 16 (Fase de

exploração; Montante) ………. 78 Quadro 251 - Avaliação qualitativa do impacte 17 (Fase de exploração;

Montante)……… 79 Quadro 252 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 17 (Fase de

exploração; Montante) ………. 79 Quadro 253 - Avaliação qualitativa do impacte 18 (Fase de exploração;

Montante)……… 79 Quadro 254 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 18 (Fase de

exploração; Montante) ………. 79 Quadro 255 - Avaliação qualitativa do impacte 19 (Fase de exploração;

Montante)……… 79 Quadro 256 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 19 (Fase de

exploração; Montante) ………. 79 Quadro 257 - Avaliação qualitativa do impacte 20 (Fase de exploração;

(27)

Quadro 258 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 20 (Fase de

exploração; Montante) ……… 80

Quadro 259 - Avaliação qualitativa do impacte 21 (Fase de exploração;

Montante)……….. 80

Quadro 260 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 21 (Fase de

exploração; Montante) ……… 80

Quadro 261 - Avaliação qualitativa do impacte 22 (Fase de exploração;

Montante)……… 80 Quadro 262 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 22 (Fase de

exploração; Montante) ………. 80 Quadro 263 - Avaliação qualitativa do impacte 23 (Fase de exploração;

Montante)……… 81 Quadro 264 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 23 (Fase de

exploração; Montante) ………. 81 Quadro 265 - Avaliação qualitativa do impacte 24 (Fase de exploração;

Montante)……… 81 Quadro 266 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 24 (Fase de

exploração; Montante) ………. 81 Quadro 267 - Determinação da importância do impacte 6 (Fase de exploração;

Montante) ………... 82 Quadro 268 - Importância e classificação do impacte 6 (Fase de exploração;

Montante) ………... 82 Quadro 269 - Determinação da importância do impacte 7 (Fase de exploração;

Montante) ………... 82 Quadro 270 - Importância e classificação do impacte 7 (Fase de exploração;

Montante) ………... 82 Quadro 271 - Determinação da importância do impacte 8 (Fase de exploração;

Montante) ………... 82 Quadro 272 - Importância e classificação do impacte 8 (Fase de exploração;

Montante) ………... 82 Quadro 273 - Determinação da importância do impacte 11 (Fase de exploração;

Montante) ………... 83 Quadro 274 - Importância e classificação do impacte 11 (Fase de exploração;

(28)

Quadro 275 - Determinação da importância do impacte 12 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 83

Quadro 276 - Importância e classificação do impacte 12 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 83 Quadro 277 - Determinação da importância do impacte 13 (Fase de exploração;

Montante) ………... 83 Quadro 278 - Importância e classificação do impacte 13 (Fase de exploração;

Montante) ………... 83 Quadro 279 - Determinação da importância do impacte 14 (Fase de exploração;

Montante) ………... 84 Quadro 280 - Importância e classificação do impacte 14 (Fase de exploração;

Montante) ………... 84 Quadro 281 - Determinação da importância do impacte 15 (Fase de exploração;

Montante) ………... 84 Quadro 282 - Importância e classificação do impacte 15 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 84 Quadro 283 - Determinação da importância do impacte 16 (Fase de exploração;

Montante) ………... 84 Quadro 284 - Importância e classificação do impacte 16 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 84 Quadro 285 - Determinação da importância do impacte 17 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 85 Quadro 286 - Importância e classificação do impacte 17 (Fase de exploração;

Montante)……… 85 Quadro 287 - Determinação da importância do impacte 18 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 85 Quadro 288 - Importância e classificação do impacte 18 (Fase de exploração;

Montante) ……… 85

Quadro 289 - Determinação da importância do impacte 19 (Fase de exploração;

Montante) ………….……….. 85 Quadro 290 - Importância e classificação do impacte 19 (Fase de exploração;

Montante) ………... 85 Quadro 291 - Determinação da importância do impacte 20 (Fase de exploração;

(29)

Quadro 292 - Importância e classificação do impacte 20 (Fase de exploração;

Montante) ………... 86

Quadro 293 - Determinação da importância do impacte 21 (Fase de exploração;

Montante) ………... 86 Quadro 294 - Importância e classificação do impacte 21 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 86 Quadro 295 - Determinação da importância do impacte 22 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 86 Quadro 296 - Importância e classificação do impacte 22 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 86 Quadro 297 - Determinação da importância do impacte 23 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 87 Quadro 298 - Importância e classificação do impacte 23 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 87 Quadro 299 - Determinação da importância do impacte 24 (Fase de exploração;

Montante) ……….. 87 Quadro 300 - Importância e classificação do impacte 24 (Fase de exploração;

Montante) ………. 87

Quadro 301 - Identificação de impactes no sistema físico natural, das estruturas

relacionadas com o transporte de energia, na fase de exploração ……… 88

Quadro 302 - Identificação de impactes no meio socioeconómico, no património e nos processos, das estruturas relacionadas com o transporte de energia, na fase de exploração ……… 89 Quadro 303 - Avaliação qualitativa do impacte 7 (Fase de exploração; Transporte de energia) ……… 90 Quadro 304 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 7 (Fase de

exploração; Transporte de energia) ……….. 90 Quadro 305 - Avaliação qualitativa do impacte 14 (Fase de exploração; Transporte de energia) ………. 90 Quadro 306 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 14 (Fase de

exploração; Transporte de energia) ……….. 90 Quadro 307 - Avaliação qualitativa do impacte 15 (Fase de exploração; Transporte de energia) ………. 90 Quadro 308 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 15 (Fase de

(30)

Quadro 309 - Avaliação qualitativa do impacte 16 (Fase de exploração; Transporte de energia) ………. 91 Quadro 310 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 16 (Fase de

exploração; Transporte de energia) …….………. 91 Quadro 311 - Avaliação qualitativa do impacte 20 (Fase de exploração; Transporte de energia) ……….……… 91 Quadro 312 - Resultado da avaliação qualitativa do impacte 20 (Fase de

exploração; Transporte de energia) ……….. 91 Quadro 313 - Avaliação da fase de exploração usando o EIA09 ………. 91 Quadro 314 - Determinação da importância do impacte 7 (Fase de exploração;

Transporte de energia) ……… 92 Quadro 315 - Importância e classificação do impacte 7 (Fase de exploração;

Transporte de energia) ……… 92 Quadro 316 - Determinação da importância do impacte 14 (Fase de exploração;

Transporte de energia) ……… 92 Quadro 317 - Importância e classificação do impacte 14 (Fase de exploração;

Transporte de energia) ……… 92 Quadro 318 - Determinação da importância do impacte 15 (Fase de exploração;

Transporte de energia) ……… 92 Quadro 319 - Importância e classificação do impacte 15 (Fase de exploração;

Transporte de energia) ……… 92 Quadro 320 - Determinação da importância do impacte 16 (Fase de exploração;

Transporte de energia) ……… 93 Quadro 321 - Importância e classificação do impacte 16 (Fase de exploração;

Transporte de energia) ……… 93 Quadro 322 - Determinação da importância do impacte 20 (Fase de exploração;

Transporte de energia) ……… 93 Quadro 323 - Importância e classificação do impacte 20 (Fase de exploração;

Transporte de energia) ……… 93 Quadro 324 - Avaliação da fase de exploração aplicando o método de Vicente

Conesa Fernández-Vítora adaptado...………..………. 93 Quadro 325 - Avaliação da alternativa usando o EIA09 ……….….……….. 94 Quadro 326 - Avaliação da alternativa aplicando o método de Vicente Conesa

(31)

Lista de Figuras

Fig.1 – Local de implementação do escalão principal e da barragem de jusante do EH de Fridão………..………..11

Fig. 2 – Localização do escalão principal do EH do Fridão……….………..12

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Lista de abreviaturas

AIA – Avaliação de Impacte Ambiental

DIA – Declaração de Impacte Ambiental

DQA – Diretiva-Quadro da Água

EH – Empreendimento Hidroelétrico

EIA – Estudo de Impacte Ambiental

LBA – Lei de Bases do Ambiente

NEPA – National Environmental Policy Act

NPA – Nível de Pleno Armazenamento

PDA – Proposta de Definição de Âmbito

RAN – Reserva Agrícola Natural

REN – Reserva Ecológica Natural

IN – Intensidade EX – Extensão RV – Reversibilidade PE – Periodicidade MO – Momento AC – Acumulação PR – Persistência EF – Efeito RC – Recuperabilidade

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Objetivos

Objetivo geral

Avaliar a adequabilidade de uma metodologia para AIA, o software

open-source EIA09, utilizando o estudo de caso do EH de Fridão.

Objetivos específicos

 Identificar os impactes ambientais decorrentes da possível realização do EH do Fridão;

 Avaliar qualitativamente os impactes ambientais identificados, utilizando o programa EIA09 e o método de Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado;

Analisar as diferenças entre o software open-source EIA09 e o método de Vicente Conesa Fernández-Vítora adaptado;

Identificar potenciais problemas e soluções relacionadas com o software

(34)

Introdução

Crise Ambiental

Em meados do século XX, as preocupações com o ecossistema e com o meio ambiente começaram a surgir. O desenvolvimento económico potenciou problemas como a sobre-exploração dos recursos naturais, destruição da biodiversidade, alterações climáticas, entre muitos outros, ameaçando a possibilidade de um desenvolvimento sustentável. Tornava-se imperativo promover planos de gestão, de forma a recuperar e preservar o meio ambiente, garantindo o direito às gerações vindouras de usufruírem do mesmo (Castro, Sánchez, Arango, & Burgos, 2010).

Para isso, é necessário conhecer de que forma o homem altera o ambiente em que vive e em que medida as suas ações têm repercussões a nível ambiental. De fato, todas as atividades realizadas pelo homem, de forma mais ou menos significativa, têm impactes negativos e positivos, no meio ambiente. Impacte ambiental pode ser definido como o “conjunto das alterações favoráveis e desfavoráveis produzidas em parâmetros biofísicos e socioeconómicos, num determinado período de tempo e numa determinada área, resultantes da realização de um projecto, comparadas com a situação que ocorreria, nesse período de tempo e nessa área, se esse projecto não viesse a ter lugar”(DL nº 197/2005). Muitos desses impactes têm um carácter irreversível e a sua análise é sempre muito incerta, uma vez que os fenómenos ambientais são, na sua maioria, inconstantes e condicionados por uma série de fatores. O meio ambiente não é uma fonte inesgotável de recursos e a sua utilização deve ser ponderada e integrada (Orea, 2003).

Apesar de, com o passar do tempo, ter havido um aumento da consciencialização ambiental, até aos finais do século passado, os projetos e atividades causadores de efeitos significativos no ambiente, não tinham de se submeter a qualquer procedimento legal, no sentido de evitar ou remediar esses mesmos efeitos. Em 1970 surge nos Estados Unidos da América, a National

Environmental Policy Act (NEPA), que impôs às entidades federais Norte-Americanas,

a adoção de um procedimento legal, designado por Avaliação de Impacte Ambiental (AIA). Desta forma, pretendia-se preservar ao máximo os aspetos naturais e socioculturais, garantindo um ambiente saudável, seguro e produtivo. Segundo a IAIA,

International Association for Impact Assessment (1999), a AIA é “o processo de

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aspetos relevantes” de qualquer atividade ou projeto que possa vir a ser implementado, de forma a auxiliar a tomada de decisão quanto à sua viabilidade.

Passados mais de 40 anos, a AIA como instrumento administrativo, foi adotado por dezenas de países e é uma ferramenta muito poderosa na promoção de um desenvolvimento planeado e controlado (Sadler, Verocai, & Vanclay, 2000).

Legislação Europeia

Na União Europeia, em 1985, entrou em vigor a Diretiva 85/337/CEE, de 27 de Junho, impondo aos Estados-Membros a obrigação de submeterem projetos públicos ou privados a um procedimento de AIA, para que a tomada de decisão acerca da aprovação dos mesmos, entrasse em linha de conta com as questões ambientais.

A diretiva visava ainda evitar desigualdades nas legislações vigentes dos Estados-membros, em matéria ambiental, a introdução de um processo geral de avaliação dos efeitos ambientais dos projetos submetidos (tornando-os equiparáveis na altura da sua aprovação) e promovia uma política ambiental com base no princípio da prevenção, evitando atempadamente determinados efeitos ambientais negativos (Diretiva 85/337/CEE, de 27 de Junho).

Este foi sem dúvida um marco legislativo europeu de extrema importância em termos ambientais. Apesar disso, muitos aspetos demostraram necessitar de um maior aperfeiçoamento, pelo que, desde a publicação da diretiva 85/337/CEE, de 27 de Junho, até aos nossos dias, já houve 3 revogações da mesma.

A primeira revogação entrou em vigor a 3 de Março, através da diretiva 97/11/CE, com o propósito de completar e esclarecer o processo de avaliação. Introduziu alterações nos anexos I e II, especificando os projetos ou atividades que devem estar sujeitos a uma AIA e impôs a necessidade de uma justificação mais pormenorizada acerca da escolha das alternativas apresentadas. Em 2003 houve nova revogação com a implementação da Diretiva 2003/35/CE, de 26 de Maio, provocando alterações ao nível da participação pública no processo de decisão, tornando-a mais ordenada.

Atualmente encontra-se em fase de implementação a diretiva 2011/92/EU, de 13 de Dezembro, que veio alterar as anteriores diretivas no sentido de melhorar o procedimento de AIA, de esclarecer o processo de seleção dos projetos que devem

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ser submetidos a AIA e a discriminar os prazos para as principais etapas, de forma a diminuir incoerências (Diretiva 2011/92/EU, de 13 de dezembro).

Outras normas foram implementadas na União Europeia com vista à proteção ambiental e da biodiversidade. No que diz respeito às aves selvagens, foi introduzida a Diretiva Aves, de forma a proteger os seus habitats e regulamentar a sua exploração, Zonas de Proteção Especial com o intuito de proteger aves ameaçadas e migradoras, mantendo, adaptando ou reabilitando os seus habitats (Diretiva 2009/147/CE, de 30 de Novembro). Em 1992 foi implementada a Diretiva Habitats com o objetivo de conservar a biodiversidade europeia, nomeadamente os habitats mais raros e ameaçados, criando as Zonas Especiais de Conservação (Diretiva 92/43/CEE, de 21 de Maio). Da junção das áreas protegidas por estas duas diretivas nasce a chamada “Rede Natura 2000”.

A 23 de Outubro de 2000, foi também introduzida a diretiva 2000/60/CE, mais conhecida como Diretiva-Quadro da Água (DQA). Esta diretiva tem como objetivos proteger os ecossistemas aquáticos, terrestres e zonas húmidas, de forma prevenir a sua degradação e promover um consumo adequado da água, garantindo desta forma a sustentabilidade dos recursos hídricos.

Legislação Portuguesa

Em Portugal, as primeiras referências legais em matéria ambiental estão registadas na Constituição da República, nomeadamente no artigo 9º e 66º. O artigo 9º designa como tarefa fundamental do Estado promover o direito ambiental, a natureza e a preservação dos recursos e o artigo 66º, acerca do ambiente e da qualidade de vida, assinala que “Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender” competindo ao estado assegurar esse mesmo direito (Lei Constitucional nº 1/2005).

O primeiro marco legislativo, em matéria ambiental, data de 1987 e registou-se aquando da publicação da Lei de Bases do Ambiente (LBA). A LBA foi bastante importante inovando com princípios específicos, como os da prevenção e da precaução, do poluidor-pagador e da participação. Estabelece a obrigação de uma correta gestão dos recursos naturais, da conservação da natureza e da garantia do mínimo impacte ambiental na implementação das atividades, impedindo ou minimizando os possíveis impactes (Lei nº 11/87).

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Em 1986, com a entrada na União Europeia, Portugal, como Estado-Membro, vê-se obrigado a implementar as diretivas europeias, como é o caso da Diretiva 85/337/CEE, acerca do procedimento de AIA. É então que, em 1990, é apresentado o diploma nº 186/90, introduzindo no direito interno as normas constantes daquela diretiva, tornando necessária a submissão a uma AIA dos projetos que pela sua dimensão, localização e características, possam causar impactes significativos no ambiente (DL nº 186/90).

O Decreto-Lei 69/2000 veio revogar o diploma acima referido, introduzindo as alterações constantes da Diretiva 97/11/CE, de 3 de Março, do Parlamento Europeu e da Convenção de Espoo acerca de AIA de projetos que podem implicar impactes a nível transfronteiriço. As principais inovações deste decreto são a vinculação da Declaração de Impacte Ambiental (DIA), ou seja, da decisão acerca da viabilidade do projeto submetido a AIA; a introdução da Proposta de Definição de Âmbito (PDA), ainda que de forma facultativa, com o intuito de que o respetivo Estudo de Impacte Ambiental (EIA) inclua todos os aspetos de enfoque essencial; a implementação do instituto de pós-avaliação com a finalidade de assegurar um correto acompanhamento do projeto após a emissão da decisão presente na DIA e garantir que a participação pública se desenvolva de forma clara e rigorosa garantindo o acesso do público à informação (DL nº 69/2000).

A transposição para o direito interno da Diretiva 2003/35/CE, de 26 de Maio, do Parlamento Europeu, foi realizada através do Decreto-Lei n.º 197/2005, revogando o Decreto-Lei 69/2000. Com este diploma, o procedimento de consulta pública é aprimorado, estabelecendo-se normas relativas à publicitação, promoção e gestão da participação e audiências públicas. Foram também introduzidas alterações respeitantes aos projetos que se devem submeter ao procedimento de AIA, tendo em conta a sua localização, dimensão e natureza, e designações das entidades e autoridade referentes ao procedimento de AIA (DL nº 197/2005).

As normas técnicas para a elaboração do EIA e da PDA estão estipuladas por meio da Portaria n.º 330/2001, inicialmente elaborada para regulamentar o Decreto-Lei n.º 69/2000, mas que regula também o diploma atualmente vigente em relação ao procedimento de AIA, o Decreto-Lei n.º 197/2005 (Portaria nº 330/2001).

O Decreto-Lei nº 49/2005 de 24 de Fevereiro transpõe para o direito interno as normas da “Diretiva Aves” e da “Diretiva Habitats”, relativas, respetivamente, à conservação das aves selvagens e à preservação dos habitats naturais, fauna e flora

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selvagens (DL nº 49/2005). A Lei nº 58/2005 de 20 de Dezembro, também designado como “Lei da Água”, transpõe para o direito interno, as normas da DQA, estabelecendo os parâmetros para a gestão sustentável dos recursos hídricos (Lei nº 58/2005).

Avaliação de Impacte Ambiental

O procedimento de AIA é sem dúvida uma ferramenta útil a nível ambiental, político e administrativo (Ortolano & Shepherd, 1995). Sofreu várias mudanças ao longo dos anos e ainda não há um procedimento padrão que seja adotado pelos diversos países. O facto de o processo de AIA estar implementado, não significa que seja realizado da mesma forma. No entanto, há uma série de princípios básicos, definidos pela IAIA (1999), pelos quais um procedimento de AIA se deve reger, como é o caso da objetividade, rigor, eficiência, integridade, transparência, interdisciplinaridade, entre outros.

Segundo Sadler (1996), a eficácia de todo o processo passa também pela adoção de um procedimento sistemático e faseado em 3 etapas:

1) Avaliação preliminar, extremamente importante, sendo a base de todo o processo, onde são identificados os principais impactes que necessitam de uma análise cuidada. Inclui a PDA;

2) Avaliação detalhada dos impactes, identificando-os e avaliando-os, assegurando medidas de mitigação dos danos ambientais. É nesta fase que é realizado o EIA;

3) Monitorização, onde se verifica se as ações e previsões dos impactes estão a decorrer de acordo com o prenunciado, assim como, se surgiram impactes significativos a considerar em estudos futuros. Esta é uma fase fundamental para que o procedimento de AIA possa ser melhorado, em projetos posteriores (Sadler, 1996).

É nas fases iniciais que o procedimento de AIA deve ser considerado e aplicado, de forma integrada e dinâmica (Ortolano & Shepherd, 1995). Só assim é possível que este seja realizado de forma otimizada e atendendo às particularidades do projeto, não devendo ser encarado como uma obrigação a cumprir para alcançar a aprovação do mesmo.

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Desta forma, e apesar de a PDA ser facultativa, e a sua realização estar dependente da escolha do proponente, esta pode reduzir imenso os problemas futuros, permitindo antecipar, evitar ou mitigar os mesmos e, assim sendo, melhorar a qualidade da AIA (Snell & Cowell, 2006).

Independentemente da realização da PDA, quando se realiza um procedimento de AIA, um dos primeiros passos é a determinação da escala temporal e espacial mais adequada. Diferentes escalas podem originar diferentes decisões e alternativas, pondo em causa uma correta avaliação ambiental (João, 2002). É necessário avaliar toda a área que interage com o projeto e não apenas o local de implementação do mesmo (Orea, 2003).

Seguidamente é necessário considerar as alternativas a apresentar no EIA, uma vez que estas são cruciais para analisar a viabilidade do projeto em termos ambientais. É importante que, também as alternativas sejam consideradas numa fase ainda de conceção do projeto, de forma a evitar problemas bastante comuns, como: falta de rigor, arbitrariedade, proposta de alternativas piores (para que seja aceite a alternativa que o proponente considera mais favorável) ou participação pública tardia (impedindo que o público possa participar na escolha das alternativas) (Steinemann, 2001).

A participação pública, em termos legais, deve ser parte integrante do procedimento de AIA. O público, para além de receber informação acerca do projeto, pode originar ideias e potenciais soluções para eventuais problemas (O'Faircheallaigh, 2010). Segundo a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992), “A melhor maneira de tratar as questões ambientais é assegurar a participação, no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados”, desta forma, imensos problemas poderão ser evitados. Em Portugal, o envolvimento da população tem vindo a aumentar devido a alterações nos valores socioculturais, influenciando cada vez mais as tomadas de decisão a nível ambiental (Gonçalves, 2002).

Posto isto, é necessário efetuar uma identificação dos impactes que o projeto ou atividade pode ocasionar, assim como uma avaliação dos mesmos, ainda que com uma incerteza sempre inerente. A avaliação dos impactes está dependente da qualidade dos dados recolhidos, do método selecionado e da imprevisibilidade dos processos ecológicos, bem como da dificuldade em retratá-los através de modelos matemáticos de simulação (Briggs & Hudson, 2013).

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Por fim, mas não menos importante, é necessário assegurar que a monitorização seja realizada. Este passo permite detetar impactes que não estavam previstos e calibrar a avaliação efetuada aos impactes analisados, de forma a aumentar a compreensão acerca das reações do meio natural aos projetos implementados (Briggs & Hudson, 2013). A monitorização possibilita a análise da qualidade das medidas de mitigação, assegurando o seu cumprimento, e a avaliação de todo o processo de AIA (Sadler, 1996).

Metodologias comuns em AIA

Existem diversas metodologias utilizadas para o EIA. No entanto, não existe um único método suficientemente desenvolvido e que seja possível implementar em todos os projetos existentes, assim como os próprios componentes ambientais analisados vão diferindo de metodologia para metodologia (Fdez.-Vítora, 2010).

Os métodos de avaliação de impactes podem ser classificados como qualitativos ou quantitativos. Os métodos quantitativos são, por norma, mais fáceis de implementar, mas também subjetivos e por isso mais falíveis. Os métodos quantitativos implicam uma recolha exaustiva de dados, o que nem sempre é possível, uma vez que nem todos os descritores de impacte ambiental podem ser analisados do ponto de vista quantitativo, sendo também mais dispendiosos.

Das metodologias mais utilizadas para EIA destacam-se:

 As matrizes de causa-efeito, como a Matriz de Leopold;

 Os métodos quantitativos, de que é exemplo o Método de Batelle-Columbus;

Metodologias Ad hoc (métodos baseados em metodologias já existentes), onde se pode salientar o método de Vicente Conesa Fernández-Vítora (Fdez.-Vítora, 2010).

A Matriz de Leopold implica a utilização de uma matriz causa-efeito, onde estão identificados as ações e os componentes ambientais afetados pelos mesmos. Posteriormente é determinada a importância e a magnitude, numa escala de 1 a 10, atribuindo o sinal (positivo ou negativo) ao impacte analisado. É um método limitado, na medida em que não entra em linha de conta com a escala temporal dos impactes, com as interações entre eles e exige alguma experiência para a determinação da importância e da magnitude. No entanto, é fácil de utilizar, e permite observar de

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imediato as ações mais penalizantes e os componentes ambientais mais afetados (Castro, Sánchez, Arango, & Burgos, 2010).

O método de Batelle-Columbus foi especialmente desenvolvido para AIA de empreendimentos hidroelétricos (EH). É baseado na análise de 78 componentes ambientais que serão avaliados, tendo em conta os dados recolhidos no local de implementação do EH e posteriormente convertidos em Unidades de Impacte Ambiental. Utiliza uma série de funções de transformação para modelar a evolução do impacte (Castro, Sánchez, Arango, & Burgos, 2010). É um método mais difícil de utilizar, uma vez que implica uma recolha mais exaustiva de dados, mas por outro lado permite uma análise mais quantitativa.

Para a aplicação do método apresentado por Vicente Conesa Fernández-Vítora é necessário identificar os impactes e as ações causadoras dos mesmos. Seguidamente é aplicada uma fórmula para determinação da importância do impacte, através da atribuição de valores a descritores qualitativos. A importância do impacte é posteriormente relacionada com uma lista de componentes ambientais, cujos pesos relativos somam 1000 unidades, para avaliar o impacte.

Apesar dos métodos de identificação e avaliação dos impactes terem evoluído no sentido de ser tornarem mais quantitativos e objetivos, ainda não há nenhum método totalmente quantitativo, de maneira que a falta de objetividade e mesmo uma certa imparcialidade podem ser contestadas, no momento de tomada de decisão (Jay, Jones, Slinn, & Wood, 2007).

Empreendimentos Hidroelétricos

As barragens foram dos primeiros projetos a serem submetidos ao procedimento de AIA. São na sua maioria projetos controversos devido aos significativos impactes ambientais e sociais que desencadeiam (Sadler et al., 2000).

Começaram a ser construídas com o intuito de armazenar água, uma vez que esta se encontra desigualmente distribuída, variando no tempo e no espaço, segundo padrões específicos. Em meados do século XIX surgem os EH (REN, 1998). Estes baseiam-se na utilização da água como força motriz, através da energia cinética ou potencial dos rios, produzindo energia elétrica (Neves, 2010). Vários empreendimentos hidroelétricos foram desenvolvidos, em Portugal, nos finais do século XIX, de forma

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pontual e desordenada, com o objetivo de fornecer eletricidade a pequenas indústrias ou para iluminação pública (COBA & PROCESL, 2007). Em 1940 começa a formar-se uma Rede Elétrica Nacional, e cerca de 10 anos mais tarde, houve um grande desenvolvimento da mesma e um acréscimo bastante acentuado da hidroeletricidade nacional produzida (REN, 1998).

Segundo Neves (2010), existem essencialmente dois tipos de EH: a fio d’água e com albufeira. Os EH a fio d’água possuem pouca capacidade de armazenamento e o seu fluxo é irregular, não permitindo um grande controlo da água turbinada. Por sua vez, os EH de armazenamento, apresentam um reservatório com grande capacidade de armazenamento, permitindo a retenção de grandes quantidades de água e uma gestão do fluxo que passa na barragem e consequentemente da energia produzida.

Durante muito tempo, a Análise Custo-Benefício associada às grandes barragens foi o critério base para a tomada de decisão, enquanto que os significativos impactes ambientais e sociais foram subestimados (Sadler et al., 2000).

Os principais impactes ambientais provocados pelos EH implicam a eliminação ou redução drástica da flora e da fauna da área afetada pelo projeto, a degradação da qualidade do solo, a modificação da dinâmica dos rios e alterações profundas nos ecossistemas aquáticos, levando a uma completa transformação do ecossistema inicial (WCD, 2000).

Empreendimento hidroelétrico do Fridão

O Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH) foi criado em 2007, com o intuito de aumentar a independência energética nacional, usando fontes de energia renováveis e menos poluentes. Para isso, foram definidos uma série de EH a realizar entre 2007 e 2020 (COBA & PROCESL, 2007).

O EH de Fridão é um dos diversos empreendimentos que integra o PNBEPH, com localização prevista no curso principal do rio Tâmega, o maior afluente do rio Douro, e que se situa na sua margem direita (AGRI.PRO AMBIENTE Consultores, 2009).

O projeto é constituído por duas barragens, a barragem de Fridão e a barragem de Jusante, tal como se pode verificar na figura 1 (AGRI.PRO AMBIENTE Consultores, 2009).

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Fonte: http://www.a-nossa-energia.edp.pt/pdf/nb_fridao_desenho_05.pdf. Acedido a 04-07-2013 Fig. 1 – Local de implementação do escalão principal e da barragem de jusante do EH de Fridão.

A albufeira do escalão principal de Fridão irá abranger os concelhos de Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena, tendo uma extensão de cerca de 35 km (AGRI.PRO AMBIENTE Consultores, 2009).

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Fig. 2 – Localização do escalão principal do EH do Fridão

A barragem de jusante, com dimensões consideravelmente menores, possuirá uma albufeira de aproximadamente 4,2 km de extensão e apenas abrangerá os concelhos de Amarante e Celorico de Basto. Foram consideradas duas alternativas de realização, à cota 160 e 165 do Nível de Pleno Armazenamento (NPA) da albufeira do EH Fridão (AGRI.PRO AMBIENTE Consultores, 2009).

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Fig. 3 – Localização da barragem de jusante do EH do Fridão.

A área afetada pelo projeto é caracterizada por ter formações geológicas muito antigas, solos com aptidão agrícola reduzida e é uma zona onde é frequente a ocorrência de geadas e nevoeiros. O rio Tâmega apresenta grande variabilidade anual de caudais e a água apresenta alguma contaminação bacteriológica. Pode também verificar-se, na zona abrangida pelo EH de Fridão, uma boa qualidade sonora e do ar, vegetação predominante de pinheiros bravos e eucaliptos, ocorrendo nas margens do rio algumas espécies com maior importância, como salgueiros, freixos e carvalhos. A fauna existente é especialmente representada por espécies comuns, no entanto, na zona poderão ser encontrados raposas, javalis lontras e morcegos, entre outros (AGRI.PRO AMBIENTE Consultores, 2009).

À exceção de Amarante, os restantes concelhos (Celorico de Basto, Mondim de Basto, Cabeceiras de Basto e Ribeira de Pena), caracterizam-se por, a nível socioeconómico, apresentar um carácter rural, baixa densidade populacional e se verificar que o sector que gera mais emprego é a agricultura (AGRI.PRO AMBIENTE Consultores, 2009).

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Com o enchimento da albufeira prevê-se uma submersão de dezenas de habitações e monumentos de interesse histórico, como a ponte romana de Vilar de Viando e a igreja de Veade (AGRI.PRO AMBIENTE Consultores, 2009).

A nível legal verificam-se alguns fatores sensíveis, nomeadamente o facto de na zona estarem incluídas áreas pertencentes à Reserva Agrícola Nacional (RAN), à Reserva Ecológica Nacional (REN) e captações de água para abastecimento, entre outros (AGRI.PRO AMBIENTE Consultores, 2009).

Neste trabalho, optou-se por usar o caso do Fridão devido ao facto de se ter acesso ao Resumo Não-Técnico e a mais alguma informação adicional.

Referências

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