C E N T R O D E V I G I L Â N C I A E P I D E M I O L Ó G I C A DA S D O E N Ç A S T R A N S M I S S Í V E I S
LISBOA
JANEIRO DE 1993
INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE
DOC. 66
S
Í N D R O M E D A I
M U N O D E F I C I Ê N C I A
A
D Q U I R I D A
SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1992
Documento da responsabilidade
do Gruopo de Trabalho da SIDA
M. O. SANTOS FERREIRA
J. BANDElR A COSTA
J. CHAMPALIMAUD
J
M. T. PAIXÃO
. ALMEIDA GONÇALVES
INDICE
ED
ITOR IAL
V
IGILÃNC IA EPI
DEMI OLÓGICA
DO
S CA
SOS DE
I
NFECÇÃO PEL
O V
IH E SID
A
1
A SIT
UAÇÃO E
M
P
ORTUGA L A
31
D
E DE
ZEMBRO
DE 1
99 2
4
EVO
LUÇÃO
DA EPIDEMIA DE SI
DA
5
CASOS DE SIDA POR VIH 2
22
ÓBITOS POR VIH
I
SIDA EM PORTU
GAL
34
S. ... R.
M
IN ISTERIO
DA
SAÚDE
COMISSAO
NAC IONA L DE
LUTA
CO
NTRA
A SIDA
L
E
m
1
4
de
D
ezembro de
199
2 tive ocasião de afi
rmar,
quan
do
da minha tomada
d
e
posse co
mo
Coordenadora
d
a Comissão
Naciona
l
de Luta Contra a SIDA que "...
h
oj
e, a
bat
alha
contra a SIDA n
ão
é
so
mente u
m trabal
ho
de inves
tigadores
,
dos governos ou de
Instituições espec
ializadas
;
é tarefa de todos;
os poderes públicos,
as Associações e
Org
anizações N
ão
G
overnamentais,
as I
nstitu
ições
R
eligiosas,
as Associaçõe
profissiona
is
e
d
e classe e
m
esmo o sector privado,
isto é,
a comunidade
em geral,
todas
e
cada uma
de
las
se devem mobilizar para
impe
di
r a progressão da S
IDA q
ue é, efectivamen
te
,
uma ameaça
séria pa
ra
o
Homem".
E
acrescen
támos
: ...
..
para além
d
as graves
consequências
s
óc
io-eco
nómicas
,
i
nevitáveis mesmo se a transmissão
(
dos
Ví
ru
s
da
I
mu
nodeficiência
H
umana) se
impedisse a partir de hoje,
as estatísticas
sobre a evolução
da pandemía
apontam
para
a
sé
r
ia
ameaça que paira sobre algumas
r
egiões
d
o
globo,
cuja popul
ação
poderá vir
a sofrer
u
ma
regressã
o d
rástica em termos demográficos até ao
fina
l
deste séc
ulo
,
se a mobi
l
ização
ger
al
e
os esforços de
t
odos não forem suficientes
p
ara
impl
a
nt
a
r, em tempo útil
soluções
efica
zes
."
O
issémos ai
nda
que
"..
a procura e
i
dentificação de recursos e de co
mpetências
nas m
ais
d
iversas áreas da socie
dade
po
rtuguesa
,
de
forma pública
e clara,
permitirá
certamente
co
ngregar t
odas as capacidades p
ara
es
ta
c
ausa
que não
é
a
penas
d
e inegáve
l v
alor social,
m
as ta
mbém d
e g
rande
urgência
e de p
remente
e do
lorosa
necessidade."
Embor
a
tenhamos iniciado
a
nossa activi
dade
próximo
da época nata
lícia
,
as pa
lavras
d
e apoio,
d
e
d
isponibilidade e as acções conc
retas
da quase
t
otalidade de todos os
q
ue até
então
tin
ham dado o seu es
forço d
esinteressado na
l
uta co
ntra
a SI
DA
,
mostraram que
n
ão
es
távamos
sós
n
esta
outcu
e longa batalha.
Centro de Sdde d. S." Rios. Port. 27- lllllO PIOI.Aln.l do S.mllltio _ 1500 LIS BOA Tel.r.72703 12-7 270320 - FIJI ..
Se a defi
nição
de uma e
stratégia
globa
l
de
l
uta con
tra a S
IDA é relati
vame nte
sim
ples
*prevenção da transmissão sexu
a
l
d
os v
írus
do
V
IH,
pr
ev enção
da
trans
missão a
través
d
o
sa
ngue
,
p
revenção da transmissão pelina
tal
,
d
imi nuição d
o
im
pacto soci
al
e pessoa
l
d
a
in
fecção
pe
lo
V
IH
e da SI
DA
,
mo
bilização d
os es
forços na
cionai s e
co
operação inte
rnacional
*as v
ias
de objec
tivação
,
a gestão dos me
ios
e a
h
ierarquização p
ragmática
das acções no
q
uad ro limitante das
c
apacidades nac
iona
is
d
isponí
veis,
co
nst it uem
a
r
azão
d
e ser do
Coorde
nador
d
a
Com
issão
e
o
objecto
d
a s
ua
act
i
vida de qu
otidiana .
A
ava
liação
das possibili
dades
de acção e
de uti
lização
d
os
re
cursos de 19
92
ainda
d
isponíve is
;
o apoio, o e
st
ímu
lo
e o es
tabe le
címento
d
e p
rotoco los
co
ntra
ctua
is p
ara
a
cções
bem de
finidas
com as Organ
iz
ações N
ão Governa
me nta is; o
aco
rdar
de
r
egras e a
dispon
ibiliz ação d
e me
ios
fi
nancei
r
os
de apo
io
a grupos
d
e i
nvestigação
n
acionais
;
o
desenvolv
imento
de acçõ
es
t
endentes a q
ue
o conheci
mento d
a leg
islação
v
ige
nte p
ossibilit e
a
b
ase legal p
ara
a necessá
ria
soli
darie dade
s
ocial
para co
m
os
a
fectados pe
la
i
nfecção
ou
p
ela
d
oen ça e perm
ita
prog
ressos
no domínio d
a
legi
slação n
acion al ;
a de
fi nição
d
e
estratégias de info
rmação
e e
ducação q
ue poss
ibilite m um
melhor conhecimento
pe
la
pop
ul
ação
da
tr
ansmtssão
da in
fecção
pe
los
V
1H
,
com espec
ial
en
fase
na criação de
p
rogramas de preve
nção
di
rig ídos
ao
s
j
ovens
e às
mu
lheres;
o ap
oio
pontu
al a
i
nsti
t
uiç ões
hosp
italares
no s
e
ntido
de
p
r
o
c
urar mino
rar
di
f ic
u
lda
des na
assis
tê ncia ao
s doe
ntes
co
m
S
IDA
;
a efectiv
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de
a
cções
de
p
revenção
da tr
ansmissão
da
i
nfecção
pelos
VI
H
em
toxicodependen
tes
;
e
o
s esforç
os
no s
ent
i
do
de pote
ncializar o
s
uporte
económico e
s
ocia
l
aos
infectados
.
aos
d
oentes
e
suas famílias
,
f
oram
,
entr
e
o
utras,
al
gu mas
d
as
áreas e
m
q
ue
.
com
o a
poio
e
mpen hado
da Comissão
Na
ciona
l
e d
os
m
em bros da D
irecção
E
xecutiva da C
NLCS,
des
e
nvolve mos
a nossa act
iv
ida
de n
os p
rime iros
5
7 d
ias
do no
sso
mand
ato
.
A
sit
uação
epidemio
lógica
em 31
d
e
O
ezem bro de 19
92,
Que seguidamente
se
explicita
,
é
a
p
rov a clara que o desafio é
,
d
ia
a
d
i
a
.
m
aior
.
Emb
ora se especule
f
requ
en
temente
,
e em
g
eral sem
fu
ndame
n
t
o ci
en
tí
f ico, sobre a
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imensão da SI
DA
em
Portugal
,
os
dad
os
apre
senta
dos
r
eprese ntam
a
realid
ade
ex
pressa
pelos
m
édi
cos
responsáveis da assis
tência
aos doentes e
m P
ortugal. O co
tejar
da evolução da epidemia em
P
ortugal c
om a d
e o
utros p
alses
d
a Co
munidade Eu
ropeia e
a
e
fectivação d
e estu
dos
e
pidemiológicos qu
e possibi
litam
a avaliação
da margem
de
subno
t
lricação.
o
u d
a dinâmica da
i
nfecção
em certos g
rupos
de comportamento diferenciado, possibilitam o conhecimento da
fiabilidade dos dados epidemiológicos na
cionais.
O n
otável
tr
abalho,
pela d
ificuldade q
ue
co
mporta
e pel
a import
ância
d
e que se
reves
te,
da Prof. Amélia Leitão
,
Q
ue
se apresenta
t
ambém neste número do
B
oletim
.
respeitante aos óbitos em doentes com SIDA e em individuas infectados pelos VIH
,
é exemplo
de
u
m instrumento epidemiológico
- tendo
em conta as suas limitações, a
liás
expressas
pela
au
tora
.
qu
e
p
ermite,
co
m
outros
,
aferir da extensão e
d
a dinâmica
da epidemia da Infecção
p
elos
VIH
e
d
a S
IDA
en
tre n
6s
.
E
stamos certos Que a acção em Que nos empenhamos e o esforço de todos os Que
participam nes
te
comba
te
,
terá reflexos perceptiveis e encorajará a que outros se
m
obilizem
na Lut
a
Co
ntra
a S
IDA
.
9 de Fevereirode 1993
1
VIG
ILÂNCIA
EP
IDEM IOLÓGICA
DOS CASOS DE
I
NFECÇÂ O PELO
V
íRUS
DA
1
M
UNODEFICIÊNCIA
HUMANA E SIDA
1
.
V
i
g
il
â
n
cia e
pidemio
ló
gica
e regist
o dos casos.
A
vigi
lãncia
e
pide miológ
ica
da
infecção
pelo
ví
rus d
a
im
unod ef ic
iênc ia
humana
(V
IHI
é
fund
ament al
para o con
hec ime nto
da situação
quer em
termos de prevalência da
infe cç ão, quer da inc
idência
d
a doença
.
Para
mon
itorização
da pand
emia
de SIDA
,
a Organização
M
und
ial
d
e
Saúde
(O M
S)
tem
recorrido
à
inf ormaç ão
ex iste nte
em
centros
de
v
ig ilãnc ia
epidemiológica nacio
nais
e
t
ransnacionais
.
O sistema de vigi
lãnc ia
cr
iado em
P
ortu gal,
àsemel
hança d
os existentes
em
out
ros
países
da
Com
unidade
Europeia,
é
designado
po
r
um sistem
a
de
vigilância
"p
assivo" ,
N
este t
ipo
de v
igilâ
ncia
e
pidemio
lóg
i
ca
,
baseada
na
no t ifi c ação voluntár
ia
fe
it a
pelo médic o assistente
,
os
S
erv iç os de Saúd
e
Centra
is
co
l
igem
e
a
nalisam
as
n
ot if
ica ções
dos casos de S
IDA
e/o
u
inf ec ç ão
pe
lo
V
IH.
De acordo
com o comen
tário
que aco
mpanha a última
info
rma
ção
d
iv
ulgada
pel
a
OMS
,
sobr
e
a sit uação actual da
SI
DA
no mundo ( e reproduz
ida neste
Documento)
,
o núm er o
d
e ca
sos de
SI
DA
registados
é um ind
icador
po
uco
fi
áv el
da evol
ução
da pan
de
mia.
Das
razões
apontadas d
estacam
-se
factor
es
imputá
ve
is
a diagnósticos
inc omplet os, à subnot
if
icação
às a
utorida des
de
saúde
,
atrasos na
n
ot if icação
inerent es ao
t
ipo de vig
ilã nc
ia
ep
id em iol ógica
em
c
urso
e
a
ex
istê ncia de
diversas
defin ições
para caso
s
de SI
DA
. em
uso
em vário
s
países
do mundo.
Por outro
lado, o
longo período
que se o
bserva
2
q
ue
es
t imat iv as basea
das
no número
d
e
i
nd iv íduos i
nfect ados
c
on tribuam
para uma
i
ma gem ma
is "
precisa" d
a
p
andem ia ,
p
elo q
ue
se
gundo a O
MS ,
se
rá
ne
cessá rio de
senvolver es
te
sis
tema nos v
ários
país
es .
Em colabora
ção c
om o
S
e
r
v i
ç
o de I
nfor mação
de Saú
de
d
a
Di
recção
G
eral
dos
Cu
idados
de Saúde P
rimários, e
r
espeit ando a con
fi den ci ali dade
da
i
nformaç ão r
ecolh ida
,
t
em
si
do p
ossíve
l
ao
CVEDT
com
pleta r o r
egist o
cent
ral no q
ue
se refe
re a
o
estado
v
ital
d
os casos
no
tifica dos
.
Neste
D
ocum
ent
o,
i
nsere
-
se uma
nota so
bre o
s ó
bitos por SIDA
r
eg istados em
P
or tu g
a
l e nas regiões autóno
mas
dos A
çor es
e
M
adeir
a
.
2
.
D
ef in ição dos caso
s
de
SIDA
para fins
de
v
igilãncia e
pidemio lóg ica
(
Revisão
de
1993
).
Em 198
7.
os Center
s
for D
isease
Co
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de
A
tl
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n
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CDCI. dos E
st ados
Unido
s
da América
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procederam
àrevisão d
a
definição
do
s c
asos d
e
S
IDA,
ut
il
iza
da par
a fin
s
d
e v
igilânc
i
a epidemioló
gica. Em J
unho d
e 1992
, o C
DC
apr
esent ou
r
azões pa
ra s
e proceder
a uma no
va l
egislação ,
àl
uz dos
conhecime
ntos
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s,
dos da
dos
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ferente s
à
e
vo lução
da
e
p
idem
ia
e
,
t
amb é m devido a
pr
essões soci
ais
l
o
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.
O
s
Centros de V
igi
lânc
ia
Ep
idem iológica
de diver
sos
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un idade
E
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i
a reun
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.
e
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vembro ,
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co nhecer am
a necessidad
e
d
e
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mpan har
,
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o
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l,
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efinição
q
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igor
nos
E
st ado s
U
nidos
d
a
A
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a
em
J
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i
ro
d
e 1
9 93
.
A
ssim
.
p
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d
os
c
r
ité
r
ios
i
ncl
u
í
dos
na d
ef
iniçã
o
de
1987
,
s
erão ac
res
cen
ta das
t
rês
novas
pa
tologias.
a
t
ube
r
cu
lo
se
p
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,
a
pneumon
ia
d
e
reco
rrência
e
o
4
A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1992
Entre 1 de Outubro
e 31 d
e
Dez
emb ro
d
e
1992
fo
ram
r
eceb
i
das no
C
ent ro de
Vig
ilânc ia
E
pidemiológica das
D
oenças Transmissíveis,
not
ificações
de 273
casos de infecção
pelo
v
írus da imunodeficiência
humana
,
ass
im
distr
ibuidos:
• 1
58
cas
os de SIDA
obedecend
o
aos criteri
os
da
OM
S
/
CDC
• 68 caso
s
c
lass if icado s c
omo "Co
mp lex o
R
e
lacion
ado
co
m SI
DA"
(
CRS)
• 4
7
c
asos
de
P
ort adores
A
ssint omât icos (
PA)
O
t
ota l
a
cumu
l
ado
de casos de
SIDA
em
3
1
d
e
D
ezembr o
d
e
1992
, era
de
119
1
, d
os
quais
1
15
causados pelo v
írus
V
IH2
e,
1
2
casos que refe
rem
inf
ec ç ão as
socia da
a
os
ví
rus
V
I
H
1
e
VIH
2 .
Em
qua
tr o
casos
d
e
SI
D
A , o t
ipo
de
vfrus
da
imunodeficiência
humana
ainda
nã
o
nos
foi
comunicado
,
obedecendo
no entanto, os casos aos critérios de classificação
.
Os qua
dros
e os g
ráficos
seguintes
caracte
rizam
detalhadamente
a
situação em
P
ort ugal.
Na
pr
im eira
part
e, an
alisa m
-se
o
s casos de
SIDA
no seu conjunto.
D
ada a e
v ol ução d
a e
pidemia d
e
S
I
DA
no
P
ais e o ap
reciáve l n
úmero de
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de
d
oenç a
p
elo
vírus
da
i
munodef
l
c iênc ia
h
umana
do
t
ipo
2,
apresentamos
uma
análise
destes
casos
.
segundo
os
parametros
EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA DE SIDA
Q
UADRO1
Distribui
çã o
d
os
c
as os d
e SIDA p
or da
ta
de
di
agn óst i co
e po
r da
t a d
e
'
n
o t i f
i c a
ç
ã o
01
/
0 1 / 8 3
-
31/
1 2
/ 9 2
5
N
"
d
e
c
asos
por
data
N"
d
e
c
a s o s
p
or
_
data
ANO
d
e DIA
GNóSTI C
O
d
e NOTI
FI CAÇAO
198
3
1
O
1
984
4
O
19 8 5
2
9
18
19
8 6
33
2
8
1987
72
4
6
19 8 8
119
109
1
9 8 9
18 2
1
5 2
19
9 0
230
22
5
1
991
244
245
19
9
2
2
45
36
8
I
gnor ado
32
O
TOT
AL
119
1
1
19 1
Quadro 1
.
Na no
tifica ção
dos ca
sos
d
e
SIDA p
or a
no d
e dia
g
n
óst ico obser
va
-se
que no du
rante
o ano d
e
1992
,
foram
a
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re
g
is
ta dos casos diagnost
icado s
e
m
a
nos
a
nter io res . As
sim,
com d
at a
d
e
d
iagnóstico
refer
ent e a
1984
r
egi sto u-se
um
cas
o, a 1986 (1 c
asa l
,
1987
(
2
ca
sos )
.
1988 (5
cas
os ),
1
98 9
(15
cas
os ), 1990
(
25 ca
sos)
:
e 1.991 (
80 ca
sos'
.
Em 13 caso
s
rec
ebido s em
EVOLUCÃO DOS CASOS DE SIDA
,
POR ANO DE DIAGNÓSTICO
.
E SEXO
1
/
~ --y31
:
230
:
243
:
245
:
.
.
,.
:
119
:
72
29
4
,
•
1
300
250
200
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nto
à
evo
lução
da doença e ao estado vital.
1
5
QUADRO
3
. 2
Distribuicão
das
m
ortes
de
SIDA segundo
Categorias
de
Transmissão
.
01
/ 01 /83
-
3
1/ 1 2 / 9 2
Categori
as
SEXO
de
TOTAL
Transmissão
Masc
.
Femin
.
Desc.
Homo
ou
3
1 3
O
O
313
Biss
exuai
s
T
o x i c o-
7
6
15
O
91
D
ependentes
Hemofílicos
23
O
O
2
3
H
omo/T oxico
9
O
O
9
Dep
end en tes
Heterossexuais
134
46
O
18
0
Transfus
i ona d os
22
9
O
3
1
Mae
/Filho
1
5
O
6
Des
conhecidos
34
2
O
36
T
OTAL
Nota
:
Óbitos notificados ao CVEDT até
31
.12.92
689
Q
uadro
3
.2
Neste Quadro reqistarn
-se
os grupos ou compo
rtamentos
de risco e o
número de mortes po
r
categor
ia,
notificadas até ao presente
.
A análise da letalidade por grupos ou categorias de transmissão, revela
uma letalidade de 65
,9%
nos homossexuais ou bissexuais masculinos;
uma
letal
idade
de 58,9
%
nos hernof
fl
icos,
de 55,5% no grupo dos heterossexuais
e de 40,9%
nos toxicodependentes
.
Do
s
e
lementos
col
igidos,
v
erificou
-se
que existe
um atraso
de 3 a 6
1
6
Q
UADRO 4
Casos
de
S
IDA
po
r pat
ol o gia
(
*)
s
egund o
Categ
or i as
de
Tr
an s mi s s ã o
0
1/0 1/83
-
31/12/92
Categorias
P
at ol ogia
TOTAL
de
Transmissão
10
SK
I
O+SK
L
I NF
ENCEF
S
.EMAC
PIL
H
omo
o
u
323
75
57
12
2
6
O
475
Bissexuais
TóxicQ-
212
2
O
O
2
6
O
222
Dependen
tes
Hemofílicos
37
1
O
1
O
O
O
39
Homo/Tó
xico
10
1
O
1
2
O
O
14
Dependen
tes
H
eterossexuais
279
1
5
9
9
4
8
O
324
Transfusionados
47
2
O
O
3
2
O
54
Mãe
/Filho
9
O
O
O
O
2
3
14
Desconhe
ci do s
38
7
3
1
O
O
O
49
TOTAL
3
11
191
Caso
s
de
SID
A
por
pa
to log i a
o
bs e rv a d a n
o
diagn
óstico,
segu
n d o
Categorias
de
Transm
i ssão
10
-
I
nfecção
Opo
rtunista
S
K
-
Sa
rcoma
de
Kaposi
LINF
-
Li
nfoma
ENCEF
-
Encefa
lopatia
IO+SK
-
l
nf.
Oportuni
sta
&
Sarcoma
de
Kaposi
PI L
-
Pneum.
I
n t er st i ci a l
Linfoide
S.EMAC
-
Sí
ndrome
de
Emaciação
Q
uadr o 4.
Por
catego
rias
de
transm
issã
o,
verifica
-
se
que
as
infecções
oport
unistas constit uem o
maior grupo
de
patologias associa da s aos
casos
de
SIDA
.
N
os
t
oxic odepen dent es
r
epresen t am
95
,5 %
d
as
p
ato lo gias
obser
vadas
ne
ste
grup
o, e
nq uanto
n
os heteros
sexuais
const
ituem
86
,1
%
e
nos homossex uais
e
bissex uais
masculinos
represe ntam
68
%
.
O
sarcoma de
K
apo si
c
on st itu i
78
,1 %
d
as
patolog
ias
re
gista das
no
g
ru po
dos
ho
mossexuais
e bissexuais mascu
linos
.
.
,.
.DISTR
IBUIÇÃO
DAS MORT
ES
DE
SIDA SEGUNDO
.
-CATEGORIAS
D
E T
RA N SMI SSA O
(01/ 01/83
-
3
1/ 12/9 2)
'---
---Y
/
3
__
13
·· · _ · ·· ·. _4· .· ~ · · ·· · · · ·· · · . · · · .· ··· · · .· · . _ _ _---...
.
_
.
-
-
_
.
-
-
-
--
-
-
_.
-
.
-
.
.
--
-
-
-
- -- -. -. - - - -
-
- - - - -- -
"8
0
- -
-
-
-
- - -
-
-
-
.
.
.
. .
. .
-
.
.
.
(]]
FEM
IN IN
O
o
MASCU
LIN
O
- - -
3
'-
-
-
-
'"
_.
-
-
-
36-
--2
3
.
. -
91
- - .
- .
•
-
-
-
-
-
-
-
-
-rnmm~ --
---.
-
-
-
--350
300
.
(3
250
.
Vl(j
2
00
.
~
150
-Z
100
5~
L
-
~=L
~:::::2ts~~~~==.;:~~~~~~
r
CATEGORIAS DE
T
RA NSM ISSÃ O
GRA FICO 4
Q
UADRO
6
Distribuição
dos
ca
s o s de
S
ID A
p
o r
categoria
da
d
o e n ç a e sexo.
0
1/01/
8 3
-
31
/ 1 2 /9 2
1
8
Catego
ria
da
D
o e n ç a
MASC
UL I NO
FEMININ O
DESCONHEC
I
n fecção
Oport
un ista
81
1
14
3
1
Sarcorna d
e
Kap
osi
99
4
O
Inf
.
Oport
unista
+
S
.
Kaposi
68
O
1
L
infoma
19
5
O
Encefa
lopat
i a
1
0
3
O
Sindr
ome
de
Emaciaç
ão
18
6
O
Pneum
.
In
tersticial
L
inf oide
1
2
O
OUTRAS
O
O
O
TOTAL
Quadro 6
.
1026
163
2
As i
nfecções op
ortu nistas c
onstit uem
a
pr
incipal
p
atolo gia associada a
cas
os
de
S
IDA, r
ep
r
es
entan
d
o
79
,0 %
no s
exo
masculin
o e 8
7, 7%
e no sexo
fe
minino
.
DISTRIBUiÇÃO
DOS CASOS E MORTES POR S
IDA
POR CAT
EGORIA
DA DOENÇA
'--- -Y 1 /