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Assistência de enfermagem ao binômio mãe-filho através da promoção do auto-cuidado fundamentado na teoria de Dorothea E. Orem

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(1)

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Monografia

apresentada

à Disciplina

En-

fermagem

Assistencial Aplicada,

para

conclusão

do

Curso de

Graduação

em

Enfennagem.

(3)

AGRADECIIVIENTOS

À

Deus

que

está

sempre

presente comigo,

me

transmitindo força e sabedoria

durante

minha

caminhada, iluminando os

meus

caminhos e amenizando minhas dificuldades.

Às

gestantes e puerpéras pela

compreensao

e paciência para

comigo

e

sem

as

quais

não

seria possível a realização deste trabalho.

À

orientadora Francine

Lima

Gelbcke pelo incentivo, paciência, apoio e por ter

assumido

o compromisso de

me

acompanhar na

realização deste trabalho.

`

Às

supervisoras Silvana

Maria

Pereira e Célia

Becker

pelo apoio, liberdade e

confiança

depositadas

em mim

durante

o

período

de

estágio.

À

Maternidade

do

Hospital Universitário e

em

especial à equipe

de

enfermagem

da

Unidade

de Internação Ginecológica pelo apoio, aos fiincionários

do

Ambulatório de

Tocoginecologia, pela oportunidade

em

desenvolver

o

estudo.

À

minha

mãe, Marli Fraga

Monteiro

e em. especial à

minha

querida irmã, Heloi-

sa

Helena

Monteiro, por terem

me

ajudado

no

encerramento de mais

uma

etapa importante

óe minha

viâá.

Ao

meu

irmão Luiz Carlos Monteiro e

minha

cunhada

Wilma

Luiza S. Montei-

ro, por terem se

comprometido na

digitação deste trabalho demonstrando responsabilidade

e- disposição para

me

ajudar

na

Conclusão

do

Curso.

E

por firn aos

amigos que

indiretamente

me

ajudaram através

do

apoio recebido chegar ao final desta etapa

da

minha

vida.

(4)

O

presente trabalho consiste

na

descrição da assistência de

enfermagem

e orien-

tações dadas às gestantes, sendo

o

foco central deste estudo, já

que

o

trabalho

com

as ges-

tantes

tem

o

intuito

de

habilitá-las a cuidar de si e de seu filho. Foi utilizado

como

marco

conceitual

o

processo de

enfermagem fundamentado

na Teoria

do

auto-cuidado

de Doro-

thea E.

Orem,

adaptado por Santos(199l).

O

processo de

enfermagem

foi aplicado

com

5 mulheres gestantes,

no

período de 16

de

setembro à ll de

novembro

de 1996,

no

setor de

Triagem da

Maternidade

do

Hospital Universitário,

em

Florianópolis.

As

orientações dadas às gestantes

em

grupo de sala de espera, triagem obstétri-

ca e alojamento conjunto

foram

utilizadas

como

forma de

processo terapêutico e educativo,

a

fim

de propiciar a participação das

mesmas

no

desenvolvimento

do

seu auto-cuidado e

assim

também

possibilitá-las a cuidar

do

seu filho e de si

mesmas.

Ao

témiino deste trabalho foi considerado

que

as orientações dadas às gestan- tes,

foram

bem

assimiladas pelas

mesmas,

propiciando assim

o

desenvolvimento

do

seu auto-cuidado e

de

seu filho.

(5)

SUMÁRIO

I -

IN'_rRoDUÇÃo

... ..

ll -

OBJETIVOS

... ..

II.l - Objetivo Geral ... ..

II.2 - Objetivos Especificos ... ..

111 _

REVISÃO

DA

LITERATURA

... ..

III.l -

Definições

e Conceitos ... ..

III.2 - Aspectos Psicológicos

da

Gravidez ... ..

III.3 - Perspectivas Sócio-Culturais e Religiosa da Gravidez ... ..

III.4 - Pré-Natal: Finalidade e Importância ... ..

III.5 - Orientação I-Iigieno-Dietética e Atividade Física

no

Pré-Natal ... ..

111.6 -

Método

Psicoprofilático

de

Preparo para

o

Parto ... ..

III.7 - Importância da

Amamentação

no

Puerpério e Alojamento Conjunto

IV

-

MARCO

CONCEITUAL

... _.

IV.1 - Pressupostos

da

Teoria

de

Orem

... ..

IV.2 - Pressupostos Pessoais ... ..

IV.3 - Conceitos ... ..

IV.4 - Processo de

Enfermagem

... ..

V

-

METODOLOGIA

... ._

V.1 - Local

de

Estágio ... ..

V.2

- População

Alvo

... ..

V.3 - Instrumentos para a Coleta

de

Dados

... ..

VI

-

APRESENTAÇÃO

E DISCUSSÃO

DOS

DADOS

... ..

VI.l -

Grupo

Sala

de

Espera ... ..

VI.2 -

Triagem

... ..

VI.3 - Puerpério ... ..

VI.4 - Técnicas de

Relaxamento

e Exercícios Respiratórios ... ..

VI.5 - Avaliação dos Objetivos ... ..

VI.6 - Objetivos

não

Propostos e Realizados ... ..

VII

-

CONSIDERAÇÕES

FINAIS

... ..

VIII _

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

... ..

(6)

O

presente trabalho foi realizado pela acadêmica Ângela Regina Monteiro, alu-

na da

VIII

Unidade

Curricular

do Curso

de

Graduação

em

Enfermagem

da

Universidade

Federal de Santa Catarina

no

Ambulatório de Tocoginecologia

do

Hospital Universitário, na

Triagem

e Alojamento Conjunto

da

Maternidade

do

mesmo

hospital,

em

Florianópolis-SC,

com

gestantes

do

ao

último trimestre

de

gestação.

mesmo

foi desenvolvido

no

período

de

05/09/96 até 18/1 l/96 e constou de três etapas: planejamento, execução e relatório, ten-

do

como

orientadora a Professora e Enfermeira Francine

Lima

Gelbke

e supervisoras as

Enfermeiras Silvana

Maria

Pereira, Célia Jungbluth

Becker

e Lindaura dos Santos Júlio.

Buscou-se

com

este trabalho desenvolver

uma

assistência

de enfermagem

atra-

vés

da

promoção

do

auto-cuidado baseado

no

referencial de

Dorothea E.0rem,

visando a

promoção

da

saúde

do

binômio mãe-filho. Para tanto procurei orientar e capacitar a ges-

tante para

o

seu auto-cuidado e

do

recém-nascido, frente às dificuldades

que

poderão vir a

surgir diante

da

situação apresentada pela

mesma,

através de orientações

em

grupo de sala

de

espera, folders sobre aleitamento

matemo, acompanhamento

e orientações das gestantes

na

triagem e puerpério.

Decidi pela assistência à saúde

da

mulher,

porque

pude

observar durante todo

o

meu

periodo acadêmico, principalmente

na

IV” e

na

VII” unidades cuniculares, e através de conhecimentos

embasados na

literatura específica e outros trabalhos, a dificuldade

que

(7)

02

muitas gestantes

têm

ao

chegar ao final

do

período gestacional, tendo

em

vista a

pouca

in-

formação

quanto

ao

seu auto-cuidado.

Atualmente grande parte das mulheres aceitam

com

naturalidade as consultas

médicas regulares durante a gravidez, e é este

grupo

de mulheres, que estão

acompanhadas

ou

não,

que

encontrei

no

alojamento conjunto, triagem e sala de espera,

dando

assim orien-

tações, tanto para elas quanto para seus acompanhantes, salientando a importância

do

parto

normal, a

amamentação

e esclarecendo-os sob

o que

vem

a ser alojamento conjunto e

como

funciona, retirando eventuais dúvidas a partir

do

seu conhecimento

em

alguma

ques- tão relacionada à sua gestação.

Segundo o Programa

de Assistência Integral à

Saúde

da

Mulher

(1985, 15-

18), “o fato

de

se estabelecer

um

programa

específico dirigido à mulher e

de

se enfatizar

certas atividades prioritárias

não

deve ser interpretado

como

uma

subestirnação dos demais

serviços

que

cabe a rede básica executar,

mas

sim

como

estratégia

de

destinação seletiva de

recursos

que permitam

a operacionalização de conteúdos

de

grande prioridade, vinculados à população feminina,

em

todas as fases de sua vida, e

que

vinham

sendo negligenciados.

E

que

tem

como

uma

das diretrizes gerais e bases programáticas que as atividades básicas de

assistência integral à saúde

da

mulher constituem

um

conjunto

de

ações educativas, preven-

tivas, de diagnóstico, tratamento

ou

recuperação, aplicadas permanentemente e de maneira

não

repetitiva tendo

como

objetivo final a melhoria dos niveis de saúde

da

população femi-

nina”.

Quando

a mulher entra

em

contato

com

os serviços de saúde são dadas a esta,

informações acerca

do

exercício

da

sexualidade, fisiologia

da

reprodução, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, câncer de

mama

e colo uterino,

bem como

orientações

referentes a melhoria dos hábitos higiênicos e dietéticos.

A

execução destas informações

pode

ser feita através de discussões individuais

ou

em

grupo,

ou o

tipo de serviço e estrutu-

(8)

Para Martins et alli (1991, 268) “a consulta coletiva é

uma

prática destinada, à atenção

da

saúde

da

mulher

que

tem

contribuído para a valorização da mulher nos serviços

de

saúde, tentando restituir

mesmo

que

precariamente sua condição de sujeito de sua vida priorizando

também

considera-la

como membro

efetivo e participante

da

discussão e solu-

ção

de

seus problemas e suas dificuldades”.

Portanto, este trabalho busca mostrar aspectos necessários para a

promoção

e

manutenção da

saúde

de

fiaturas

mães

e filhos, possibilitando inclusive a prevenção de

(9)

II -

OBJETIVOS

lI.l -

OBJETIVO

GERAL

Prestar assistência

de

enfermagem

à gestante através de procedimentos clínicos, educativos e terapêuticos

com

o

intuito de habilitá-la a cuidar

do

filho.

11.2 -

oBJET1vos

ESPECÍFICOS

0 Realizar a revisão teórica sobre aspectos básicos da assistência de enferma-

gem;

à gestante e

ao

recém-nascido;

0 Desenvolver habilidade técnica de

exame

fisico

em

gestantes;

0 Discutir

com

as mulheres as orientações referentes à gestação a partir

do

seu

conhecimento acerca

do

parto, puerpério, alojamento conjunto e

amamentação

realizados

na

sala

de

espera durante

o

período pré-natal;

0

Acompanhar

técnicas de relaxamento realizadas por professor de

Educação

Física juntamente

com

equipe multidisciplinar feita a

grupo

de gestantes;

0 Atender à gestante

na

sala de triagem fornecendo informações acerca

do

momento

do

parto, retirando dúvidas quanto à internação, trabalho de parto alojamento conjunto;

(10)

0 Orientar

no

alojamento conjunto, as paxturientes

que foram acompanhadas

na

triagem, esclarecendo dúvidas

que não

foram sanadas

no

período de pré-natal e

no

mo-

mento da

intemação;

(11)

111 -

REvIsÃo

DA

LITERATURA

O

tema

gravidez envolve

uma

série de aspectos

em

nível fisiológicos, psicológi-

cos, social, cultural e familiar

que

são

complexos

de serem abordados, e

o

objetivo deste

capítulo é

de

discutir alguns destes aspectos,

que envolvem

a assistência à saúde

da

gestante

em

seu contexto mais amplo.

Na

ordem

abaixo pretendo apresentar os sub-temas relaciona-

dos à gravidez. .

1 -

Definição

e conceitos.

2

- Aspectos psicológicos

da

gravidez.

3 - Perspectivas sócio-culturais e religiosos

da

gravidez.

4

- .Pré-natal: Finalidades e importância

do

pré-natal.

5 - Orientação higieno-dietética e atividade fisica

no

pré-natal.

6 -

Método

psicoprofilático

de

preparo para o parto.

7 - Importância da

amamentação no

puerpério e alojamento conjunto.

IIL1 -

DEFINIÇÕES

E

CONCEITOS

Segundo

o

Programa de

Assistência Integral à

Saúde

da

Mulher

(1986-5), “a

gravidez é definida

como

um

período

de

várias

mudanças

fisicas e emocionais,

que

cada mulher vivencia de

forma

distinta. Essas

mudanças

podem

gerar medos, dúvidas, angústias

(12)

e fantasias. Informações sobre as diferentes vivências

devem

ser trocadas entre as mulheres e

o

pessoal de saúde”

Segundo Resende

(1992, 90-91) “a gravidez é

um

episódio fisiológico

na

vida

normal

da

mulher”. ø

Analisando

o que

cada autor acima refere sobre gravidez, entendo

que

este é

um

evento normal

na

vida

de

cada mulher,

que

traz consigo várias

mudanças

tanto

em

nível

fisico e emocional,

que

uma

mesma

mulher

pode

até experienciar

em

gestações diferentes, e

essas

mudanças

trazem consigo

uma

série de dúvidas e angústias.

l]I.2 -

ASPECTOS PSICOLÓGICOS

DA

GRAVIDEZ

Segundo

Belfort e Orlandi (l975;79) “se encararmos os

fenômenos

do

ciclo

gravídico puerperal a partir

da

perspectiva

da

polivalência dos sentimentos

fica

mais fácil entender muitas coisas:

uma

grávida

que

se mostra curiosa

ou

triste,

mesmo

quando

a gra-

videz evolui

normalmente

e

o

filho veio

no

tempo

desejado; a mulher

que

quer

amamentar

mas

teme

se prejudicar

de

algum modo”.

Na

gravidez,

pode

encontrar-se

uma

situação muito peculiar,

com

muitas sen-

sações e sentimentos

novos

em

que

a mulher necessita

de

boa

assistência para sentir-se

mais amparada, confiante e tranqüila.

Muito do que

acontece

no

ciclo grávido-puerperal é

diferente de tudo

que

ocorre

em

outras épocas

da

vida.

Toda

essa novidade gera apreensão

e

uma

certa insegurança, lado a lado

com

a sensação de poder e de criatividade pela possi-

bilidade

de

abrigar

em

seu corpo

uma

pessoa

em

crescimento.

Dai

a dupla vivência

com

re-

lação ao próprio corpo grávido, por

um

lado,

o

orgulho de sentir-se potente, fecunda, criativa, por outro lado

o temor

de não saber

como

ficar

no

final

da

gravidez

ou

depois

do

parto.

Além

disso, os temores referentes às

mudanças

da vida, decorrentes

da

situação de

(13)

08

simbolicamente:

o

desconhecido,

o

novo, a surpresa,

o

diferente,

o

imprevisível. Evidente- mente, essa ansiedade

costuma

ser mais intensa

quando

a assistência é precária

ou

instável.

De

acordo

com

Rezende

(l992,l2l) “embates afetivos, a depressão, reações maníacas

ou

hipomaniacas são considerados por muitos

como

psicogênicos,

podem

ser cau- sadas por alterações bioquímicas peculiares à gravidez.”

A

gravidez para muitas mulheres

que

nunca vivenciaram experiências anteriores

de

gestação traz consigo

uma

série de dúvidas

em

relação às

mudanças que

estão ocorrendo

com

o

seu corpo e

que

vão

gerar ansiedade e insegurança

em

relação a essas

mudanças que

por muitas vezes, leva

ao

medo

de

não

saber

como

lidar

com

essas mudanças, porque elas

~

fazem

parte das alteraçoes hormonais

do

corpo da gestante.

I[l.3 -

PERSPECTIVAS

SÓCIO-CULTURAIS

E

RELIGIOSOS

DA

GRAVIDEZ

Marcon

(1989;6, 7, 8, 9, 10)

em

sua tese refere

que

a “assistência à mulher du-

rante

o

período

de

gravidez,

no

Brasil,

ganhou

vulto na década de 70. Contribuíram para

isto vários fatores, entre os quais cita-se a influência dos resultados de algumas pesquisas

realizadas junto às comunidades, particularmente a Investigação Interamericana

de

Mortali-

dade na

Infância e a Investigação

de

Mortalidade

em

adulto realizadas pela Organização

Panamericana

de

Saúde, e estes estudos entre outros dados evidenciam a necessidade de se

dar maior ênfase às ações preventivas, à saúde comunitária e aos programas assistenciais e educacionais.

No

início dos anos 70, a saúde

do

grupo matemo-infantil passa a ser prioridade

nos

planos governamentais, suscitando

em

conjunto de ações sanitárias formuladas pelo Ministério

da

Saúde, através de sucessivos planos correspondentes a diferentes conjunturas.

Os

primeiros planos

em

número

de dois, surgiram

em

1973, inspirados

no

Plano Decenal de

(14)

ações de saúde se dirigiam às mulheres

no

ciclo reprodutivo e às crianças

de

0-4 anos, ten-

do

em

vista a redução

da

mortalidade infantil e materna, além de descartar

compromissos

anti-natalistas.

Em

1975, através de

um

rearranjo institucional

no

Ministério de Saúde,

o

qual

buscou

uma

integração

com

o Ministério da previdência social, centrou suas ações

em

relação à saúde

da

mulher nos aspectos relacionados ao pré-natal, gestação, parto e puer-

pério, a contracepção, a esterilidade as patologias ginecológicas e mentais.

Em

1977

foi elaborado

um

novo

plano nacional de saúde matemo-infantil e

em

1978 foi incluído neste

um

conjunto de

normas

para identificação e controle dos riscos re-

produtivos

de

infertilidade.

Ainda

com

relação às ações básicas de saúde

em

1980, foi elaborado

um

pro-

grama

pelo Ministério

da

Saúde,

denominado

Prev.Saúde,

onde

a saúde

da

mulher granhou

destaque.

Porém

foi só

em

1983

que

surgiu pela 1”

vez

um

programa

institucional, exclusi-

vamente

destinado à saúde

da

mulher intitulado

“Programa

de Assistência Integral à

Saúde

da

Mulher”.

A

despeito das inúmeras discussões suscitadas sobre os verdadeiros interesses

do

Govemo com

este

programa

a verdade é

que

pelo

menos

a nível teórico,

o

mesmo

pre-

via a assistência à mulher

em

todos os seus ciclos da vida”.

A

Observa-se

que

os planos de assistência à saúde da gestante nos últimos anos

tem

sofrido grandes mudanças, sendo

que o

plano atual

“Programa

de Assistência Integral à

Saúde da Mulher”

tem

como

objetivos programáticos a assistência ao pré-natal, parto e

puerpério, a fertilidade e as patologias ginecológicas

como

câncer

do

colo uterino e

da

mama.

Com

a implantação deste

programa houve

uma

queda

na mortalidade materna e in-

fantil tanto por ocasião

do

parto

como

puerpério.

Para

Maldonado

(1984, 12), “a paternidade e a maternidade são

momentos

existenciais

extremamente

importantes

no

ciclo vital e

podem

dar à mulher e ao

homem

a

oportunidade de atingirem

novos

níveis de integração e desenvolvimento da personalidade.

(15)

10

“Eva

a mulher

do pecado

e

do

erotismo, que trazia consigo forças perigosas

da

mulher e

poucas

vezes era vista

como

símbolo da maternidade

embora

fosse a primeira mulher, logo

mãe

de

todos nós.

E

Maria

era tida

como

mulher

sem

pecados e que concebera através

da

pureza, caridade santificada e dissociada

do

exercício

do

sexo.”

Desde

a antigüidade a maternidade e a patemidade

do

ponto de vista das enti-

dades religiosas

não

podiam

se dissociar,

porque

se a mulher conceber-se

sem

a presença da

figura

do

homem,

era discriminada por essas entidades, era vista

como

uma

mulher

sem mo-

ral vivendo sobre o exercício

do

sexo fora

do

casamento.

Nos

dias atuais existe

em

menor

escala esta mentalidade por parte

de

alguns religiosos.

III.4 -

PRÉ-NATAL:

FINALIDADE

E

IMPORTÂNCIA

Para

Rezende

(1992;209) a assistência pré-natal

tem

finalidade psicológica,

educacional e social

devendo

preocupar-se

em

alcançar aqueles objetivos

como

a identifica-

ção

da

“gestação de alto-risco

em

que

os organismos da

mãe

e

do

feto estão sujeitos a agravos, percalços e até

mesmo

à morte.”

De

acordo

com

Belfort e Orlandi (1975, 124) a finalidade da assistência pré-

natal é identificar

o

risco pré-natal desde

o

início

da

gestação, proporcionar tratamento ade-

quado

e integral para as gestantes de riscos e seus conceptos. '

Prover acordos inter-hospitalares para

o

transporte rápido e eficaz dos casos de

risco materno e de recém-nascidos cujo risco não foi previsto; estabelecer

um

sistema de

consultas e

de

educação

médica na

região

onde

se estabelece a regionalização de dados

que

permita medir a eficácia

do

sistema são outras atividades

que

devem

ser previstas pelo pes-

(16)

A

assistência pré-natal

tem

-finalidades

que

vão

desde a prevenção,

o

diagnósti-

co, até o tratamento, estando incluídas as orientações dadas durante toda a gestação, até a

concepção

e

que

às vezes

pode

ir além

da

concepção,

quando

a

mãe

tem

em

seus braços

o

ser gerado.

E

esta assistência nos dias atuais tende a proteger feto e

mãe

contribuindo,

assim para a diminuição

da

morbi-mortalidade materna e perinatal.

Com

estas considerações observa-se

que o

pré-natal é

de

suma

importância.

Segundo Rezende

(1992, 209) a “assistência pré-natal é de fundamental

impor-~

tância tanto para a

mae

como

para

o

concepto. Para justificá-la bastaria dizer-se

que

a sua

ausência está associada à mortalidade perinatal cinco vezes superior aquela encontrada nas clínicas de atendimento pré-natal regular”.

De

acordo

com

Belfort e Orlandi (l9875; 123), a assistência perinatal de

bom

nível se

toma

fator de

suma

importância para se diminuir

não

só as mortes neonatais, as

perinatais,

bem como

a morbi-mortalidade materna.

A

assistência pré-natal nos dias atuais está se desenvolvendo

de

maneira gradu-

al,

de

acordo

com

as condições sócio-econômicas

do

país, isto possibilita

uma

assistência

com

um

número menor

de

enganos, diminuindo assim a mortalidade da

mãe

ou do

feto.

111.5 -

oRn‹:NTAÇÃo HIGIENO-DIETÉTICA

E

ATIVIDADE

FÍSICA

No

PRÉ-

NATAL

Segundo

Benson

(1980, 94-95),

uma

boa

nutrição materna representa

0

deter-

minante principal

do

crescimento e desenvolvimento normal

do

feto.

também

outros fa-

tores importantes, a má-circulação materna

pode

interferir

com

sua nutrição (e

do

feto), as

gestantes

com

cardiopatias graves

dão

a luz a crianças pequenas, e os

mecanismos

de trans-

(17)

12

A

dieta durante a gravidez é provavelmente,

o

detalhe isolado' mais importante

do

cuidado pré-natal, as deficiências e excessos nutritivos

tem

implicações importantes

na

toxemia gravídica, hemorragia pós-parto, anemia, anomalias fetais e

em

outras complica-

ções.

Para Grelle e

Beethoven

(198l;825).

“A

alimentação da gestante deve ser plane-

jada de

modo

a atender as necessidades

do

concepto

em

desenvolvimento e coibir

o aumen-

to ponderal excessivo (acúmulo

de

gordura e retenção aquosa exagerada).”

Os

alimentos protéicos

como:

came

em

geral, soja,

devem compor

a base

da

alimentação

da

grávida.

Os

hidratos de carbono

não

devem

ser consumidos

em

excesso,

dada

sua alta participação

no acúmulo

anormal

de

gordura, e, portanto,

na

obesidade gravídica.

O

cálcio

no

terceiro trimestre atesta

o aumento

das solicitações

da

grávida.

Mais da metade de

cálcio fetal deposita-se

no

último mês,

quando

dobra a

armazenagem

respectiva.

O

ferro,

dada

a expoliação das reservas maternas

em

face das

demandas

fetais, e

a incapacidade alimentar

de

suprí-la necessita ser administrado

em

preparações ferrosas.

As

necessidades vitamínicas

aumentam,

particularmente, as que a

exemplo do

ácido fólico, estão mais diretamente envolvidas

no

desenvolvimento

do

ovo.

A

dieta das gestantes é

de

fundamental importância para

o

bom

desenvolvimento e

formação do

con- cepto,

bem como

para

que

a gestação

chegue

ao final

sem

muitas complicações//As orienta-

ções higieno-dietéticas e atividades fisicas são fundamentais de serem dadas durante

o

pré-

natal, permitindo

que

a mulher possa inclusive auto-cuidar-se melhor.

Quanto

à higiene

da

gravidez e exercícios fisicos, a abstenção

de

atividades

muito violentas, repouso

de

uma

hora durante

o

dia e sete horas

de

sono

devem

ser obede-

(18)

Exercícios

moderados

devem

ser feitos dentro dos hábitos individuais.

Em

relação ao vestuário, deve ser, sempre

que

possível, leve e arejado, os sapa-

tos

com

pequeno

salto, as cintas abdominais são dispensáveis, sendo contra-indicados nas

nuliparas (pois

promovem

o aumento da

pressão intra abdominal).

Viagens longas

ou

em

más

condições não são aconselháveis, especialmente

quando

existe

o

risco

de

interrupção e nas últimas semanas.

Segundo Rezende

(1991, 217) a atividade sexual “depende intrinsecamente

do

casal, seu ritmo e qualidade durante

o

estado gestacional.

Convém

porém

ser discreta e co-

medida

a atividade sexual durante

o

último trimestre

da

gravidez, pois

há alguma

evidência

de ser ela responsável

pelodesencadeamento de

contrações uterinas

que

podem

causar

am-

niorrexe e parto prematuro, havido orgasmo, acentuam-se tais repercussões evidenciando

no

feto,

também,

bradicardia.”

O

uso

dofumo

aumenta

a incidência de partos prematuros, retarda o crescimen-

to intra-uterino e a mortalidade perinatal, sendo importante a redução numérica dos cigarros

e a abolição

do

hábito

quando

da suspeita

ou

certeza de insuficiência placentária.

111.6 -

MÉTODO

Ps1coPRoFrLÁT1co

DE PREPARO PARA

o

PARTO

A

psicoprofilaxia,

segundo

Benson

(1980, 142) “é

um

programa

de preparação para o parto

que

enfatiza os exercícios constitucionais, o relaxamento e as técnicas de respi-

ração e

o

bem-estar.

A

psicoprofilaxia

tem

obtido grande êxito

no

alívio da tensão e

da

dor durante

o

trabalho de parto.”

Para

Rezende

(1991, 223) “o

método

psicoprofilático é

o

resultado da educação psíquica e fisica

da

paciente.

Seu

primeiro objetivo é instruir a gestante para converter

o

parto,

de

uma

série de

fenômenos

dolorosos,

em

outra sucessão de processos conhecidos,

(19)

14

movimentos

respiratórios e

de

relaxamento, exercícios para garantir

o

tono e

o

dominio

muscular, indispensáveis ao

bom

desempenho da

parturição e da recuperação puerperal.”

A

participação

da

mulher

em

programa

psicoprofilático permite

um

parto tran-

qüilo, e melhor interação mãe-filho.

111.7 -

UVIPORTÂNCIA

DA

AMAMENTAÇÃO NO

PUERPÉRIO E

ALOJAMEN-

TO CONJUNTO

Para Campestrini (1992, 45), “os beneficios

do

aleitamento materno são de or-

dem

fisica, psicológica e

econômica

para a mãe,

o

bebê,

o

companheiro e outros filhos.”

De

acordo

com

Benson

(1980, 194), “as vantagens

da

alimentação

no

seio para

a

mãe

é

cômodo, não

custa nada, é emocionalmente satisfatório, para a maioria das mulhe-

res apressa a involução uterina e para a criança é de fácil digestão, prontamente disponível

na

temperatura correta, e livre

de

contarninação bacteriana.”

De

acordo

com

Campestrini (1992, 119), “o alojamento conjunto permite

me-

lhor supervisão

do

recém-nascido.

A

mãe

detecta problemas existentes ocasionalmente,

mais

cedo que

a

enfermagem

num

berçário.

A

infecção torna-se localizada

em

apenas

um

quarto, sendo possível interditar

o

quarto

em

que

a criança está intemada, até que todas as

mães

e os recém-nascidos deste quarto

tenham

alta.

Outro

aspecto positivo é

que

possibili-

ta à

mãe

assumir gradativamente

o

cuidado

do

filho,

bem como

o

pai

também começa

a compartilhar

da

responsabilidade e a sentir

o

cuidado

com

o

bebê, nos seus primeiros dias

de vida,

não

sendo tarefa exclusivamente

da

mãe.”

A

amamentação

é de

suma

importância para a

mãe

e recém-nascido, por formar

um

maior vínculo afetivo entre ambos, ajudar

o

recém-nascido a prevenir doenças infeccio-

(20)

O

alojamento conjunto é

um

meio que

facilita à

mãe

conhecer melhor seu filho,

ajuda a

enfermagem

a cuidar

do recém

nascido e

promove

um

maior vínculo afetivo pai-

mãe-filho.

Os

conhecimentos fundamentados nesta revisão de literatura

permitem

visuali-

zar-se a importância de

acompanhamento

pré-natal, das orientações necessarias para que a

gestante possa realizar seu auto-cuidado,

bem como

o cuidado de seu filho, vinculação mãe-pai-filho

que

se

no

alojamento conjunto, e

que

respaldam

o

estágio desenvolvido

na

(21)

IV

-

MARCO

CON

CEITUAL

De

acordo

com

Silva e

Arruda

(1993),

marco

conceitual “é

um

conjunto de conceitos e pressuposição derivadas

de

uma

ou

mais teorias

ou modelos

conceituais de

enfermagem ou de

outras áreas de conhecimentos,

ou

até

mesmo

originado das próprias

crenças e valores daqueles

que o concebem,

para utilização na sua prática

com

indivíduos,

famílias, grupos

ou

comunidade, atendendo as situações gerais

ou

específicas

na

área de as- sistência, administração

ou

ensino de enfermagem.” Neste estudo, tais definições e concei- tos estão fundamentados na teoria

do

auto-cuidado de

Dorothea

Orem

e

foram

adaptados

do marco

conceitual elaborado por Santos (1991).

Os

mesmos

foram

utilizados para direci-

onar a assistência de

enfermagem

prestada à gestante internada na triagem

da

maternidade

do

Hospital Universitário.

Passamos

então a apresentar os pressupostos selecionados

da

teoria e os pes-

soais para posteriormente, explicarmos os conceitos

que

darão

forma

e conteúdo ao presen-

te marco.

IV.l -

PRESSUPOSTOS

DA

TEORIA

DE

OREM

0

O

auto-cuidado é

uma

necessidade universal dos seres humanos.

0

O

auto-cuidado é

uma

ação deliberada que possui propósito padrão e seqüencia,

que

(22)

As

atividades de auto-cuidado são aprendidos de acordo

com

as crenças hábitos e práti- cas

que

caracterizam o estilo de vida , cultura

do

grupo ao qual o indivíduo pertence

(Orem

1985; pg. 108).

As

maneiras de encontrar as necessidades de auto-cuidado (processos, tecnológicos e

práticas de auto-cuidado) são elementos culturais e variam

com

os indivíduos e grupos

sociais maiores

(Orem

apud

Santos 1980; pg. 29).

Os

fatores individualizados

de

saúde, idade, estágio de desenvolvimento, conhecimento e

habilidades, valores e metas, motivação e

o

padrão estabelecido para responder os esti-

mulos

internos e externos influenciam as decisões e ações ao auto-cuidado

(Orem

1985;

pg. 109).

Fatores

como

ambiente, hereditariedade, conhecimentos sobre saúde, crenças, valores,

atividades e

comportamentos

influem na

saúde

do

indivíduo

(Orem

apud

Santos; 1980).

A

Enfermagem

é

um

serviço de ajuda

(Orem

apud

Santos 1980; pg. 30).

IV

.2 -

PRESSUPOSTOS

PESSOAIS

A

gestante

não

é

um

ser divisível

mas

sim,

um

ser integral

que

está

em

integração cons-

tante

com

o meio

ambiente

em

que

vive, além disso a gestante é

um

ser

que

possui cren-

ças e aspectos psicológicos, biológicos e sociais que é influenciada pela família e

sociedade.

As

gestantes

tem

necessidades de desenvolver ações de auto-cuidado.

Os

valores culturais, crenças e hábitos de vida das gestantes influenciam nas ações de auto-cuidado ao qual se refere as orientações às gestantes.

O

auto-cuidado

que

é desenvolvido pelas gestantes consiste

em uma

ação deliberada para ela

mesma, que

busca metas e resultados.

(23)

18

0

O

recém-nascido precisa

de

uma

maior atenção

em

relação aos cuidados por parte

da

mãe. Esta

mãe

é

um

ser

que

está

em

constante relação

com

o

filho, e ele é influenciado

no meio

em

que

vive,

podendo

inclusive modificá-lo.

o

As

gestantes

tem

necessidades de aprender e desenvolver ações de auto-cuidado

em

re- lação ao recém-nascido e conhecê-lo melhor através dessas ações, necessitando para tal

~

orientaçoes acerca

do

cuidado

com

o

recém-nascido.

IV.3 -

CONCEITOS

SER

H

UMANO

“Seres

humanos

diferem de outras coisas vivas por causa

da

capacidade de re-

fletir acerca

de

si

mesmo

e de seu

meio

ambiente, de simbolizar aquilo

que

vivenciam, de

usar criações simbólicas (palavras, idéias)

no

pensamento,

na comunicação

e

no

direciona-

mento de

esforços para realizar e fazer coisas

que

trazem “beneficios a si

mesmos

e aos ou-

tros” (George, 1993).

Para

Orem

(1980, pg. 120), “o ser

humano

é

um

todo integrado,

uma

unidade funcionando biologicamente, simbolicamente e socialmente,

em

intima relação

com

o meio

ambiente”.

O

foco central deste estudo são as gestantes vistas

em

seus aspectos biológicos,

psicológicos, sociológicos e

em

interação

com

o meio

de acordo

com

a teoria de

Orem. Ob-

seiva-se,

no

entanto,

que

os profissionais de saúde, muitas vezes, centram os cuidados

principalmente nos aspectos biológicos.

Assim

sendo, utilizando a teoria de

Orem,

buscou-

se ultrapassar os aspectos biológicos, incentivando

o

auto-cuidado

em

todos osrequisitos

(24)

As

ações

de

auto-cuidado se

fazem

necessárias para que a gestante

em

quais-

quer dos casos, resgate para si a capacidade de desenvolver essas ações e auto-cuidado

mantendo

sua vida sua saúde e

o

bem

estar seu e

do

concepto.

A

U

T

0-'CUIDADO

É

definido por

Orem

como,

“a prática das ações

que

os indivíduos iniciam e

executam

por si

mesmos

para manter a vida, a saúde e

o

bem

estar”.

(Orem,

1980).

Os

propósitos a serem alcançados através de ações denominadas auto-cuidado são designados por

Orem

(1985)

de

requisitos de auto-cuidado,

que

são:

1 - Requisitos de auto-cuidado universais,

que

são

comuns

a todos os seres hu-

manos

durante os estágios

do

ciclo vital, ajustados à idade, estado de desenvolvimento,

fatores ambientais e outros fatores;

2 - Requisitos de auto-cuidado desenvolvimentais

humanos

estão relacionados

às condições e eventos

que

ocorram

durante os vários estágios

do

ciclo vital e

que

possam

afetar adversamente

o

desenvolvimento; _

3 - Requisitos de auto-cuidado relativos aos desvios de saúde,

que

estão associ-

ados

com

defeitos genéticos, constitucionais e desvios estruturais e funcionais

humanos,

com

os seus efeitos e

com

medidas de diagnóstico e tratamento

médico

(Orem, 1985).

Auto-cuidado à gestante refere-se a prática

de

ações

em

beneficio das gestantes

que

são deliberadas

eficazmente

para a

manutenção da

saúde e

bem

estar destas.

Neste trabalho

foram

adotados os requisitos propostos por

Orem

voltados a si-

tuação da gestante,

como

pode

ser objetivado

no

processo de

enfermagem

(ANEXO

3)

ENFERMAGEM

Para

Orem

(1985, pg. 55 e 1980; pg.7) “o indivíduo adulto necessita da Enfer-

(25)

quan-¡_!

20

tidade e qualidade de auto-cuidado

que

é terapêutico na

manutenção

da vida e da saúde, na recuperação

da doença

ou

dano ou na

maneira de enfrentar seus efeitos.”

Segundo

a teoria, a

enfermagem

é “Serviço, arte e tecnologia.”

Como

Serviço, “a

enfermagem

é a maneira de ajudar

ao

ser

humano,

facilitada pela efetiva relação inter pessoal entre enfermeiros, seus pacientes, pessoas significativas

para eles (famílias, amigos),”

(Orem

.l980; pg. 120).

Como

arte, a

enfermagem

frente a gestante exige que o profissional de saúde desenvolva as ações de auto cuidado através de

um

método

de assistência planejada e ge- renciada pelos sistemas de auto-cuidado capacitando-a para

o

auto-cuidado.

Então

a enfer-

meira

tem

a necessidade de estar teoricamente

embasada

para poder prestar assistência

adequada

à gestante e portanto assim conseguir subsídos para a

promoção,

proteção e

bem

estar geral

da

gestante e concepto.

Como

tecnologia a

Enfermagem

diante da gestante utiliza-se das informações

referentes a

alguma

complicação durante a gestação através das consultas de

enfermagem

e

exames

fisicos obstétricos e por

fim

o

tratamento destas complicações.

SA

ÚDE-DOENÇA

Segundo

Orem

(1985,

pg

132)

“Saúde

é o estado de totalidade

ou

integridade

do

homem.

Vigor e força

permitem

o funcionamento estrutural e

como

um

todo,

ou

seja,

agir em' conjunto biológica, psicológica, interpessoal e socialmente”.

Assistência à saúde

da

gestante deve levar

em

conta

uma

série de fatores visan-

do

a

manutenção

desta,

como:

fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Nos

desvios

de

saúde *devem ser utilizados instrumentos,

métodos

e tecnologias

disponíveis e específicos

da

área

que vão

dar condições para que as ações de auto-cuidado

(26)

MEIO AMBIENTE

Para

Orem

(1980, pg. 121).

“O

meio

ambiente está intimamente ligado ao ser

humano

formando

juntos

um

sistema integrado relacionado ao auto-cuidado”.

A

gestante está

em

constante relação

com

o

meio,

ocupando

os possíveis espa- ços fisicos e geográficos e trocando consigo experiências sociais e culturais que incluem

todo o

sistema de relações sociais nas suas várias dimensões,

que

vão

desde a relação fami-

liar até

o

profissional

de

saúde. 9

COMPETÊNCIA

Do

INDIVÍD

U0

PARA

0

AUTO-CUIDADO

' z . . z , . .

“E

o

poder, a competencia

ou

potencial

do

individuo para se engajar

no

auto- cuidado ~(..) é

um

símbolo para

uma

característica

humana,

uma

capacidade para

uma

forma

de

ação

que

começa

a se desenvolver

na

infância, atinge

uma

grande perfeição

como

adulto

e declina

com

o

avanço

da

idade.”

(Orem

1980; 83,

NDCG

1979; 181).

A

capacidade para a gestante se engajar nas ações de

enfermagem depende

de

que

a

enfermagem

realize

um

trabalho integrado junto a esta e de

forma

gradual, para

que

_a

A

mesma

possa vir a adquirir a capacidade para desenvolver estas ações de auto-cuidado de acordo

com

suas possibilidades, desde

que

estas ações

venham

a satisfazer suas necessida- des de auto-cuidado.

DEM4NDA

TERAPÊUTICA

Do

AUTO-CUIDADO

Orem

(1980, 39, 1985, 89) coloca

que

a “totalidade das ações de auto-cuidado requeiida pelo indivíduo

em

determindado periodo.

de

modo

a satisfazer-os requisitos de auto cuidado”, constituem a

demanda

terapêutica

do

auto-cuidado, .o

que

exige

em

essência a prescrição de ações contínuas

de

auto-cuidado, através

do

qual os requisitos de

(27)

auto-22

cuidado identificados

podem

ser satisfeitos dentro de certo grau de efetividade

(Orem

1980;

pg.

39-40

e 1985; pg. 89).

A

demanda

terapêutica

do

auto-cuidado

da

gestante refere-se à ações integrais

de saúde,

que

são

desempenhadas

com

finalidades de satisfazer a recuperação da saúde,

através

dos

requisitos

de

auto-cuidado. Estas ações

podem

estar voltadas

não

só para

o

tratamento,

mas

também

para os obstáculos que dificultam a recuperação

da

saúde da ges-

tante, sendo

também

um

dos objetivos fundamentais

da

assistência

em

enfermagem.

coMPETÉNc1A

OU

PODER DA

ENFERMAGEM

Refere-se a capacidade

ou

potencial

que

a

enfermagem

tem

para desempenhar

as ações

de

auto-cuidado para, pelo e

com

o

indivíduo.

Os

componentes

e indicadores deste conceito incluem conhecimentos

de

enfermagem, experiência domínio

de

operações (procedimentos)

da

prática de enfermagem, repertório de habilidades sociais, interpessoais e

de

enfermagem

e ainda motivação e desejo 'de cuidar

(Orem

1985; pg. 44).

Assim

sendo,

Orem

(1980, 96-101, 1985; 152-159) estabelece três tipos de sis-

temas de

enfermagem

relacionados

com

a dinâmica

do

auto-cuidado. Estes sistemas refe-

rem

como

determinar os déficits dos indivíduos para atendimento

da

demanda

da

~ terapêutica

do

auto cuidado.

Sao

eles:

1 - sistema de

compensação

parcial

quando o

cliente apresenta algumas dificuldades de competência para atender suas necessidades de auto-cuidado.

2 - sistema de

compensação

total

quando o

indivíduo está totalmente incapacitado para

(28)

3 - sistema

de

suporte educativo

quando o

cliente necessita

de

asstistência de

enfermagem

para adquirir habilidade, poder decisório e

comportamento

de controle

em

relação às ne- cessidades de auto-cuidado.

A

determinação

do

sistema

de

assistência de

enfermagem

relacionados ao auto- cuidado indica

uma

espécie

de

métodos.

O

profissional de

enfermagem

deve utilizar para

instituir e manter a assistência ao cliente.

Com

base nesta determinação a enfermeira pode-

rá intervir através de açoes deliberadas e sistematizadas junto ao cliente procurando estimu- lar seus potenciais, já existentes para a prática

do

auto-cuidado utilizando

métodos

de ajuda adequados, planejando a assistência da

enfermagem

e prescrevendo cuidados,

ou

seja,

utilizando

o

processo de

enfermagem

(diagnósticos e provisão, planejamento,

implementa-~

ção e avaliaçao).

(Orem

1985; pg. 31). W

~

Na

prática junto a gestante, a competência

ou

poder

que

a

enfermagem tem

para

desempenhar

ações de auto-cuidado, para, pela e

com

a gestante dependerá

da

situa-

ção específica,

em

que

ela se encontra.

rv.4 -

PROCESSO

DE

ENFERMAGEM

Para operacionalizar o

marco

conceitural descrito anteriormente, utilizeio o

processo de

enfermagem na forma

como

é preconizado por

Orem

(1980, 1985).

Em

grandes linhas

o

processo

de enfermagem

segundo

Orem

(1985) é sustenta-

do

pela base teórica de

que

as ações que

foram

realizadas devam:

a) Estar

em

consonância

com

objetivos desejados;

~ b) Considerar os fatores ambientais, tecnológicos e

humanos

para a obtençao

destes objetivos; E

'

c) Ser

desempenhado

de acordo

com

o planejamento, fazendo ajustes e revi-

(29)

24

d) Ser controladas para verificar se os objetivos foram sendo alcançados. Etapas

do

processo

de

enfermagem:

A

estrutura

do

Processo de

Enfermagem,

de acordo

com Orem

(1980, 1985),

consiste

em

diferentes etapas, sendo

que

as

mesmas compreendem

duas fases:

Uma

primeira

denominada

fase Intelectual,

que

em

linhas gerais consiste

em

3 passos básicos.

Em

primei-

ro lugar,

na

determinação inicial e contínua

do

porque

uma

pessoa deve estar sob cuidados

de

enfermagem

considerando sua história e estilo de vida.

Em

segundo, na detemiinação de

como

esta pessoa

pode

ser ajudada pela enfermagem,

ou

seja, através

da

projeção de

um

sistema

de

enfermagem que

efetivamente contribua para a obtenção de objetivos de sáude pelo indivíduo, através

do

auto-cuidado terapêutico e a aquisição

de

objetivos de ação tanto de auto-cuidado,

como

auto-cuidado dependente (para

o

paciente

ou

família).

Em

ter-

ceiro,

no

planejamento da assistência

de enfermagem

de acordo

com

o

sistema projetado,

inclui especificações

de

papéis (do indivíduo e

da

enfennagem), recursos, coordenação de

atividades pela enfermeira, indivíduos

ou

outros.

A

segunda fase,

denominada

fase prática, inclui especificamente a iniciação, a

condução

e

o

controle das ações

de

assistência visando

compensar

as limitações de auto-

cuidado

do

paciente, assegurando

que o

auto-cuidado fornecido seja terapêutico, e dar iní-

cio à adaptação comportamental

do

paciente diante das limitações existentes; superar quan-

do

possível as limitações de auto-cuidado

do

paciente e/ou de sua família de

modo

que

no

futuro, a curto

ou

a longo prazo as ações

de

auto-cuidado terapêutico sejam efetivos, e es-

timular e proteger as habilidades de auto-cuidado

do

paciente e prevenir

o

desenvolvimento de novas limitações

de

auto-cuidado

(Orem

1985; 224).

A

estrutura

do

processo de enfer-

magem

de

Orem

(1980 1985)

com

suas diferentes fases e etapas

podem

ser representadas pelo

esquema

a seguir: .

(30)

FASE

INTELECTUAL

/

”\

1” Etapa, Etapa iagnóstico e Prescri ã0_ rojeção e planejamen

----i---›

o de

assistência

d

(levantamento de

da

Ufefmagem- dos).

Fase

Prática (Fase 2) 3” Etapa rovisão e Controle

d

^ sistência de Enfer › agem.

FASE

INTELECTUAL

I*

ETAPA:

Diagnóstico e Prescrição

A

primeira etapa

do

processo de

enfermagem

está constituida de operações de diagnóstico e prescrição.

O

diagnóstico implica

em

uma

operação investigadora que permite as enfermeiras fazerem avaliações e julgamentos quanto a situação existente

em

relação ao cuidado à saúde e

tomar

decisões sobre

o que

pode

e

o que

deve ser feito.

(Orem

1980; 205, 1985; 225).

(31)

26

Nesta

etapa

Orem

(1985)

propõe que

as enfermeiras

façam

os seguintes questi-

onamentos: -

1.

Qual

é a

demanda

terapêutica

do

auto-cuidado

do

paciente?

Agora?

Futura-

mente?

2.

O

paciente apresenta

algum

déficit para se engajar

no

auto-cuidado?

3.

Se

tem, qual a natureza e as razões para sua existência?

4.

Deve

o

paciente ser impedido

de

se engajar

no

auto-cuidado e deveria prote-

ger capacidades de auto-cuidado já desenvolvidas para propostas terapêuticas?

5.

Qual

é

o

potencial

do

paciente para se engajar nas ações de auto cuidado

em

periodo fiituro?

Aumentar ou

aprofundar

o

conhecimento de auto-cuidado?

É

benéfica

a vontade para se engajar

no

auto-cuidado? Incorporações de medidas efetivas de auto- cuidado e

na

vida diária relacionadas aos aspectos psicológicos, espirituais, sócio econômi-

cos e culturais

(Orem

1985; 2225).

II”

ETAPA:

Projeção

e

Planejamento

do

Sistema

de

Assistência

de

Enfermagem

Segundo

Orem

(1985), a segunda etapa

do

processo de enfermagem, envolve a

projeção e

o

planejamento de sistemas

de

enfermagem.

A

projeção consiste essencialmente

em

um

processo de seleção de alternativas válidas para a implementação

da

assistência de

enfermagem

a

um

cliente, tão logo seus requisitos de limitação

de

auto-cuidado sejam

identificados e descritos.

O

mesmo

envolve basicamente duas operações 1” fazer ocorrer

uma

boa

organi-

zação

dos componentes

da

demanda

terapêutica

do

auto-cuidado dos clientes e a 2” consiste

na combinação

de maneiras de ajuda

que

deverão ser tanto efetivas quanto eficientes para

compensar

ou

superar os déficts

de

auto-cuidado. Neste sentido

Orem

(l980; 96, 101 e

(32)

do

auto-cuidado

que

são: sistema totalmente compensatório; sistema parcialmente

compen-

satório e sistema apoio-educação.

III”

ETAPA:

Provisão e Controle

da

Assistência

de

Enfermagem

O

processo

de

Orem

(1985)

na

3” Etapa envolve a iniciação, a assistência e

o

controle

do

cuidado de

enfermagem

baseado

no

sistema de assistência de

enfermagem

pro- jetado e nos detalhes

do

plano

de

cuidados de enfermagem. Essa fase constitui-se

em

um

ciclo de assitir, checar, ajustar e avaliar as atividades desenvolvidas.

Neste trabalho esta etapa,

que

se constitui na fase prática

do

processo de enfer-

magem,

foi operacionalizado

buscando

checar se as ações de

enfermagem

planejadas para

o

atendimento à gestante

foram

ou

não

realizadas, determinar os resultados, dados, essenciais

para

o

replanejamento

ou

reajuste

do

sistema de assistência de

enfermagem ou

plano para

(33)

V

-

METODOLOGIA

v.1

-

LOCAL

DE

1‹:sTÁGro

O

estágio foi realizado

no

Hospital Universitário, localizado

no

Campus

Universi-

tário,

no

bairro

da

Trindade,

em

Florianópolis - SC.

O

Hospital Universitário é

um

órgão Suplementar

da

Universidade Federal de Santa Catarina (U.F.S.C.). Trata-se de

um

hospital escola,

que

atende toda a

comunidades

de Florianópolis e cidades vizinhas.

Este

tem

várias portas de entradas para internação de pacientes externos,

onde

predominam

as emergências adulto e pediátrica, triagem obstétrica e

o

ambulatório,

que

atende

diversas especialidades.

Além

deste hospital possuir estas entradas para internação, possui clínicas médicas

e cirúrgicas para

ambos

os sexos, maternidade

que

inclui triagem, centro obstétrico, alojamen-

to conjunto,

que

possui

no

total

22

leitos

que

inclui nestes, alto risco e para curetagem e

Neo-

natologia.

Também

existe

uma

unidade

de

intemação ginecológica,

que

tem

ao total 6 leitos,

uma

Unidade de

Terapia Intensiva (U.T.I.),

que

tem

no

total 6 leitos,

mas

um

leito deste é para

isolamento,

Unidade de

Tratamento Dialítico

(U

.T.D.), e ainda

uma

unidade pediátrica.

O

hospital atende a população

na

parte de ambulatórios e consultas médicas de segunda à sexta

(34)

inter-das 8:00 às 18:00 horas,

ficando

a emergência adulto e pediátrica, além das unidades de inter-

nação

médica

e cirúrgica

bem como

a triagem obstétrica aberta

24

horas por dia, atendendo

qualquer tipo

de

ocorrência.

A

assistência foi desenvolvida

no

período

de

05/09/96 à 18/11/96,

onde

realizei

o

estágio

no

ambulatório de tocoginecologia

que

é destinado à consul-

tas

de

pré-natal, ginecologia e ortopedia. Neste local prestei orientações a gestantes

em

grupo

de

sala de espera, todas as quartas feitas pela

manhã

no

horário de 8:00 horas às 10:00 horas e

às terças e sextas-feiras à tarde

no

horário de 13:00 horas às 15:00 horas.

O

Hospital Universitário

tem

191 leitos ativados, sendo

que

na unidade de intema- ção ginecológica

tem

6 leitos e destes

um

destinado a isolamento e

no

alojamento conjunto possui

22

leitos

que atendem

a internação de puerpério, alto risco e curetagem.

Quanto

as consultas

no

ambulatório

de

tocoginecologia atende

em

tomo

de 10

gestantes

em

média

por mês. 3

Na

Triagem

obstétrica,

na

qual as gestantes são avaliadas para intemação na

ma-

ternidade,

o

estágio foi realizado às segundas e terças-feiras pela

manhã

no

horário das 7:00 hs

às 13:00 hs,

onde

prestei assistência direta e orientações às gestantes

que

ali se encontraram, e

também

procurei prestar assistência

na

unidade de Internação Ginecológica, já

que

a

mesma

equipe

de

enfermagem

presta assistência nesta unidade

bem como

na

triagem, sendo designado

um

funcionário

da

unidade para atender especificamente a triagem.

No

alojamento conjunto

em

que

são intemadas as puerpéras,

o

estágio foi realiza-

do

todas às terças feitas pela

manhã

com

o

intuito de prestar orientações às gestantes atendidas

na

triagem

no

dia anterior, e logo após

me

dirigia à triagem obstétrica para continuar

o

estágio.

Também

acompanhei

os encontros

do

grupo de Casais Grávidos,

que

se realizava

todas as quintas feiras à tarde

no Grêmio do H.U. no

horário de 14:30 hs às 17:00 hs

no

qual

eram

desenvolvidas Técnicas

de Relaxamento

e Exercícios Respiratórios, ministradas pela

Professora

de

Educação

Física e

que

também

tinha a presença de

uma

equipe multidisciplinar

(35)

mo-30

mento do

encontro,

algum

destes profissionais realizavam palestras sobre

o

assunto de interes-

se

do

grupo.

v.z

-

1>o1>ULAÇÃo

ALvo

O

foco central deste estudo

foram

as gestantes de 1° e último

mês

de gestação e

seus

acompanhantes

no

grupo de

sala

de

espera e triagem, as puerpéras

do

alojamento conjun- to, independente

do

seu estado civil, estado social, escolaridade, profissão, estrutura familiar,

religião e procedência.

V.3

-

INSTRUMENTOS

PARA

A COLETA

DE

DADOS

Foram

utilizados durante

o

período de estágio

como

instrumentos

de

coleta de

dados:

a) Processo de

Enfermagem

(ANEXO

3).

Este instrumento foi aplicado

em

5 gestantes na triagem, baseado

na

teoria

de Dorothea

E.

Orem

(l993; 98).

A

abordagem do

processo

de

enfermagem

de

Orem

apresenta

“um

méto-

do de

determinação das deficiências de auto-cuidado e a posterior definição dos papéis

da

pessoa

ou

enfermeira para satisfazer as exigências

de

auto-cuidado.”

b) Instrumento

de

Registro

de

orientações

em

sala

de

espera

(ANEXO

1).

Na

sala

de

espera este instrumento foi aplicado

em

104 gestantes

em

grupo de sala

de

espe-

ra. Constitui-se

de

um

tipo de entrevista semi-estruturada,

que

é utilizada

como

meio de

coleta de dados por parte

do

investigador.

Segundo

Triviños (1987) este tipo de entrevista

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