UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DENTRD DE CIÊNCIAS AGRARIAS
DEPARTAMENTO DE FITDTECNTA , .
SETUR DE HDRTICULTURA
DISCIPLINA: ESTAGIO SUPERVISIDNADD - FIT 5140 A
"~ f ...._..@,, .-_.,. _ ...J --›'‹ T A Nf .¬\ - . o .T ._ R E~L A T.o R 1 D E š E A Í T . 653'5 .z _...- 282 O z . ;.- PRDDUÇAD
E
ÇDMERCIALÍZAÇAD DEI;;: T. PLANTAS DRNAMENTAIS
\ HU â SC- UF . T ' I _
§‹
E ”DRIENTADDR: MARCELO MARASCHIN ACADÊMICA : MARIA HELENA FERMINU
D
J ' A G.R A D E C I M E N~T U 5
. ..Ao Rrofessor Ademir Reis pela sugestão
oiígí-'
hal?ooiteña¿,~z lt'.¶l *_li L
1
~
Ao colega e amigo Rogério Guerino Franchíni
pelo incentivo, sugestões e críticas objetivas ao trabalho.
Ao Professor e colega Marcelo Maraschint pela
APRESENTAÇÃO
0 presente relatório é fruto de trabalho de
senvolvido durante o Estágio Curricular, atividade exigida pe-
lo atual Currículo Minimo do Curso de Agronomia (Resolução n9
oõ/_c-FE-, de 11 de abril de 1984). _
"' O Estágio Curricular tem por objetivo colo-
car o estudante e futuro profissional da área em contato com a
realidade profissional existente fora da Universidade, .tendo ainda, aquele, a oportunidade de retornar à Escola e aqui dis-
cutir e avaliar a realidade encontrada, além de questionar sua
própria formação e a Universidade_enquanto instituição educa-
cional. _. .
`
-Z
ÍNDICE Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h . . . . . . . . . . . . . .. Mercado Mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Mercado Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Mercado Estadual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . rs.. Material e Métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ~ Resultados e Discussão ...-. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...
*« Análise das Empresas Comercíalizadoras
. . . . . . . . . . . ..
Orquídeas e Bromélias,,z» . . . . ..¢z . . . . . . . ... . . . . ..
Análise das Empresas Produtoras e Comercializadoras
Considerações_Sobre o Perfil dos Recursos Humanos Envol-
vídos na Produção e/ou Comercialízação de Plantas <0rna- mentais ....
~ Conclusao ..
| ¢ Q n u ø . . . Q ¢ o ø n u . n Q | o o ~ Q - | Q Q na-nçúúwoøøn-ao c o z u u o ¢ n Q . Q o o ø ¢ o o Q o - n n Q o ‹ ú › ú ¢ o . q ¢ | n o o o o n o
Sugestões à Coordenação do Estágio Curricular . . . . . . . . ..
Bibliografia Anexos ;....
- ¡ n « ¢ ‹ . ‹ Q ¢ « o ¢ o Q | ¢ Q ¢ Q ¢ ¢ ; . . . ¢ u ‹ n . ‹ n Q . Q n ¢ ¢ 1. n o ø o n c Q u o u › | ó ¢ Q ¢ ¢ | « Q n u Q z Q Q ¢ ¢ u u ¢ ø o ø c o o o ø no
A
ÍNDICE DE TABELAS
Estabelecimentos Comercializadores
Espécies Comercializadas ..;;; . . . . . . . . . . . ..;.. Tabela
'
Tabela Público Consumidor e Comércio . . . . . . . . . . . . . . . .. Tabela ' ` '
"Tabela
Embalagem e-Transporte ,. . . . . . . . . . . . . . .. ' u A .... Tabela ' ` Í z.- _ .z ;r TabelaFornecedor e Oferta de Produtos . . . . . . . . . . ..,. Tabela
- _
T
~
__ _ Tabela
Margem de Lucro, Área de Atuação e PerspectivasTabelaz
. z l ~
A '
. _ Tabela
Estabelecimentos Produtores e Comercializadores
'
Espécies Comercializadas e/ou Produzidas ... Tabela Público Consumidor e Comércio . . . . . . . . . . . . . . .. Tabela
Embalagem e Transporte . . . . . . . . . . . . . . . .. Tabela
Fornecedores e Oferta de Produtos . . . . . V . . . . . .. Tabela
Margem de Lucro, Área de Atuaçãoe2Perspectivas Tabela
Ol Gl 02 O2 U3 O3 04 O4 U5 105 O6 U7 O8 O9 10 -A -B -A -B -A -e -A -B AA -B
INTRODUÇÃO
A comercialização de.plantas ornamentais S8
constitui numa atividade de significativo vulto para alguns|DQ§ ses no panorama mundial e para alguns estados brasileiros, SB-
, _ . _
ja ela desenvolvida por estabelecimentos que apenas comercialg
_'
› › ._
V 2amÇ*oufpor~aque1es que também produzem. _
lf~
_ 1 _ A atividade além de gerar empregos e divi-
sas, promove o intercâmbio entre estados e paises.
MERCADO MUNDIAL
TABELA 01 - Comércio Mundial de Flores de Corte, em milhões de
E
dólares, para o período l98l - 1985.
~
1981 % 1982 - 19 83 1984 1985 % PAISES IMPO . Rep.Fed.Alemanha E. U. A. _ França f~ Reino Unido Suiça u 596,02 128,58 79,39 59,03 59,34 50,5 553,90 10,9 158,77 6,7 85,31 5,0 59,73 5,0 63,26 554,41 196,85 84,34 67,91 66,08 516,04 467,35 266,56 283,64 83,22 95,47 73,65 91,03 63,34 63,70 36,0 21,9 7,4 7,0 4,9 M u N 0 0 u 1. 180,59 100,0 1.188,10 1. 236,55 1.291,63 1.297,10 1 00,0 PAisEs ExP0RT. L 1 Holanda .Colômbia .Israel Itália Espanha Brasil _ 681,86 108,57 81,64 70,87 11,99 3,30 64,1 682,07 10,21 111,48 7,7 81,29 V6,7 74,78, 1,1 15,05 0,3 2,26 697,76 120,55 73,16 85,34 18,29 1,87.___--___
701,52 744,35 129,49 138,30 65,08 65,371 78,02' 57,75 22,24 22,22 * ' * 1,80 Í 2,30 64,8 12,0 5,7 5,0 1,9 0,2 M U N D 0 1 .063.04 100,0 1.070,99 1. 106,47 1.118,87 1.149,59 1 00,0* Estimativa ITC (International Trade Center).
Adaptado de Floricultural Products: a study of mayor markets (I§
TERNATIDNAL TRADE CENTER UNCTAD/GATT, 1987).
A nível mundial, no período 1981-1985, a Repg
blica Federativa da Alemanha e os E.U.A. apresentaram-se como os
maiores importadores de flores de corte, responsáveis por, apro- ximadamente, 60% do valor total. Com valores muito inferiores se guem-se a França, 0 Reino Unido e a Suiça.
A Holanda e a Colômbia, dominaram, no período de l98l-1985, a exportação de flores de corte (76,8%) seguidos por Israel, Itália e Espanha, esses últimos com um volume bem menor. O Brasil, com um volume de exportação relativamente menog
TABELA 92 - Comércio de Flores de Corte, em milhares de dólares, para o período l98l - 1985. ~ ESPÉCIES CRAVO _ s RosAs cR1sÃNTEM0s PAÍs.E×P. 1981 1985 %e1._ 981 985 er 1981 Í1985
ÊÊL
colômbia 68,586~ 70,59 5,2 911,618 56,610 215,1 -,402 42078 n.à. Holanda 66,290 565,72 -0,8 86,217102,807 19,2 666,11úA74722 0.6. Brasil ~ _ ~ _ - 577 545 -9,0 - _- _EUCNDD
82358125191 -7›661f1z812r178z¢40 828,5 62995 252860-9-Adaptado de Floricultural products: a study ofmayor markets
(INTERN/1T10NAL TRAUE cEN'TERí uNcT/-io/GATT, 1987).
As principais espécies de corte comercializa das mundialmente, no periodo 1981 - 1985, foram:
cravos (Dianthus caryophyllus), principal exportador Colômbia; rosas (Rosa sp) e crísantêmos(Chrysanthemum sp), principal ex-
portador Holanda.
O Brasil apresentou-se como décimo_segundo
exportador de rosas no período em questão.
TABELA 03 - Comércio Mundial de Folhagens de Corte, em milhões de dólares, para 0 período l98l - 1985.
' AN0 PAÍSES
IMG
. 1981 % 1982 1983 1984 1985 Rep.Fed E. U. A Holanda Suiça" Áustria .Alemanha o .57,55. 25,85 17,20 5,37 ,6,40 40,0 16,6 12,0 4,1 “.4,5 55,77 24,80 `19,87 6,22 6,19 -55,66 21,42 20,65 6,59 5,99 54,80 29,26 21,18 6,96 5,94 55,40 55,41 22,05 7,85 6,55 M u N D 0 * -1 45,72 100,0 145,46 158,40 151,60 155,78 PAÍSES EXPO _ Itália E.U.A. Canadá Dinamarca Costa R ica ' (20%) Brasil . 27,07 25,46 11,9? 18,75 1,57 0,75 21,5 20,5 9,5 14,9 1,2 0,6 '24,41 25,17 15,5E 16,42 2,77 0,50 21,50 25,04 12,89 15,61 5,25 0,52 22,05 21,62 17,65 15,26 6,69 0,63 26,04 19,58 18,62 16,71 7,55 8 0,75 M U N D 0 E 1 25,65 10,0 118,56 117,95 126,88 150,50a - Estimativa ITC (International Trade Center)
b ~ Baseado em Figuras dos maiores importadores mundiais. .
Adaptado de Floricultural products: a study of mayor markets (IN-
YERNATIUNAL TRADE CENTER UNCTAD/GATT, 1987).
Os principais importadores de folhagens de cor
te, no período 1981 » 1985, foram: República Federativa da Alema-
nha, Estados Unidos e Holanda. Já a exportação foi dominada pela
TABELA 04 _ comércio Mondial
de dólares, para
de Folhagens Inteiras, em milhões
o período 1981 - 1985 - AN0 PAÍSES
rmo
1981 % 1982 1983 1984 1985 9% Rep.Fed.Alemanha França Reino Unido Itália. Holanda. 205,54 107,54 69,55 46,00 48,51 24,4 12,8 * 8,2 5,5 5,8 222,25 110,14 75,75 50,18 48,29 235,74 111,98 79,87 49,97 47,06 234,85 112,99 86,00 55,49 51,05 244,80 138,34 89,07 86,06 60,03 25,6 15,4 8,6 8,5 5,8 M U NFD 0 845,22 À100,0 880,65 896,95 922,72 ,J 035,29 100,0 v I PAÍSES ExPo ,_ Holanda Dinamarca Bélgica 'Rep.Fed.A1emanha França (19%) Brasil 553,34 117,87 90,70 49,81 40,29 1,91 45,1 14,4 11,1 6,1 4,9 0,2 371,21 121,47 87,72 50,45 37,56 1,44 582,02 122,19 86,70 50,54 55,11 1,60 595,92 122,57 91,20 51,05 54,63 1,70 448,01 134,75 106,80 57,46 58,89 * 2,20 45,5 15,6 10,8 5,8 3,9 0,2 M U N-D 0 820,58 |100,0 V 847,á4 860,19 895,21 '989,3l 100,0* Estimativa ITC (International Trade Center)
Adaptado de Floricultural products: a study of mayor markets (IQ
TERNATIUNAL TRADE CENTER UNCTAD/GATT, 1987). '
. 4
A República Federativa da Alemanha, a França, 0 Reino Unido e a Itália foram os principais importadores de ar-
bustos, musgos e gramas, no período de 1981 » 1985. Já a exporta
ção dessas espécies foi feita predominantemente pela Holanda, Di namarca e Bélgica.
TABELA 05 - Exportação
MERCADO NA CIUNAL
ea
de Sementes de Ornamentais, em quilos(l988)
‹
~
1;* S`P¡~ ~ wsfc,,¿ QQ. "Í- ;R J BRASIL GQERU _ W Archontophoenixz Ardísia _' ;__ Areoa ~ ' *76. Arecastrum - Asparagus Caryota Coffea Euterpe l. Monstera , _ Musa Philodendron Phoenix Schizolobíumn~ Syagrus 550,00,, 575,00 919,00 210,00 775,00 `793,00 5,00 .1,00 ., ¿500,00 . _2e,00 « -4.220,00 240,00 50,00 205,00 2.830,00 , 968,00 .80;00 “5,00 5 50,00 C 2.005 1 ,00 .1.050,00 A ~ A 28,00 a0;900,00 240,00 969,00 210,00 205,00 , 4 605,00 * 1.761,00. ;;‹a0,00 5,00 4,00 50,00 2-005,00 92.113,00 TOTAL . ^ 80.929,00 éh 9.174,00 W2.0l0,Adaptado de Relatório de Atividades da DIFIV (BRAS IL, 1988)
A nível nacional, no ano de 1988, 0 Eštado de
São Paulo se apresentou como 0 maior exportador de sementes de
ornamentais, com 80.929 quilos, representando 87,86% do volume exportado.
U maior volume exportado deu-se.com Areca spp
TABELA 06 - Exportação de Mudas de Ornamentais, em unídades(l988) 5
TA0
\\\4äÂ×.\\\" s¬P R J . R s PzR s'c _GÊEBO 1 BRASIL Blechnum - Cactus, . Calathea Chrysanthem Cordyline Dícksonia Dracaena Euphorbía Orquídea Polypodium Syagrus ` Tillandsía-__---
Um 2.262 .059 - 4.227.371 - 8.827 6.142 .000 f - .052 é _ _ .42 92 - .20 Íl. =4l 4.000 z _ ›5.0o0 _ _ - “1;350 33.000 - - 3.700 - ~ 42.569 _..___...._.¡...._.¡-_._ 5.200 2.262.059 4.227.371» 8.827.000 6.142.052 _ 1.350 .516.661 46.020 96.792 3.800 170.380 - 84.929 T 0 T Â L lz 4.708.546 , 212.158 14.00
33.00 57.039 25.014.743Aóaptàúo de Relatório de Atividades da o1F1v_(8RAs1L, 1988).
referência à exportação de mudas de ornamentais, com
24.708.546 unidades, 0 que corresponde a 98,78% das exportaçoes
Entre as espécies, deve-se destacar as do gê-
nero Chrysanthemum com 8.827.000 mudas, ou seja, 35,29% do to-
tal, vindo a seguir as do gênero Cordyline com 6.142.052 unida
São Paulo também foi o principal destaque com c n ø o o - 1 n
~
TABELA 07 - Importação de Sementes de Ornamentais, em quilos, . (1988). .. S P R Í 1 GÊNERO ` J R s_ s c BRASIL _ Axonopus - _ - 5.000,00 -- 5.000,00 Calendula Çállistephus Cynodon_ oíàfithus. Gypsophila Salvia Tagetes Viola Zinnía 31,38 .17,04 ¢34,00 20f78 ,100,o0 453,03 _15,08 .15,ô0 52,20 25,00 25,00 000,00 100,00 _50,00 2,00 130,00 20,00 95,00 3,00 _13,00 1.000,00 .98,00 ~28,00 - 14,00 2,50 88,00 - 20,50 12,00 5,00 2,00 4,00 4,00 l2,l0 llf 71,38 .zõo,0ú 034,00 220;78 182,00 473,03 59,68 123,60 187,70 T0TAL.` *,925,95 10.821,00 ~õ.õ55,50 59,01 18 .46l,46
Adaptado de Relatório de Atividades da DIFIV (BRASIL, 1988).
Os Estados do Rio de Janeiro e Rio* Grande do Sul destacaram-se com 10.821,00 quilos e 6.655,00 quilos, re-
presentando respectivamente 58,61% e 36,05% do total de impor- tações de sementes de plantas ornamentais.
. As espécies que mais apareceram foram a grama
bermuda (Cynodon dactylon) e a grama missianeira (Axonopus affinis).
TABELA 08 - Importação de Mudas Ornamentais, em unidades(l988) . EsTAooA " GÊNERO . S P 'R J R R » B A BRÂSIL Anthurium Cactus Calla Carnation Chrysanthemum Datura Díanthus Dieffenbachia Dracaena Orquídea Rosas Saintpaulia Viola l0 5 100. 7 64 35 6 5 5 9 5 ooo 050 ooo soo 500 80 000 500 250 942 000 000 - 19 200 - - 300.000 2 507 10.000 5.050 100.000 7.800 64.500 99 35.000 6.500 5.250 ~8.649 300.000 9.000 5.000
TOTAL VÇJ77. 711 1oo p2oo.o19 2. 507 580.448
Adaptado de Relatório de Atividades da DIFIV (BRASIL, 1988)
Paraná e São Paulo, juntos, participaram com "
d t
99,53% da totalidade de impcrtaçoes de mu as ornamen ais.
tações de rosas com um total de 300.000 unidades.
impor-MERCADO ESTADUAL
O Estado de Santa Catarina apesar da considerá vel expressão no panorama nacional no que se refere à exporta-
ção de sementes de ornamentais (aproximadamente 10% do volume total) e mudas (O,23%)¿ além da importação de sementes (0,§2%).
z- ~*seEgu'ndø“"Re1~~at‹51~i»ú*de-,~A.1;ív-tiaaaes da or-F-Iva (.BRAsI|_., 1988)/__ver
ftabelas U5, 06 e O7 4 não possui um registro oficial da comer-
cialização dos produtos finais. Essa ausência de registro impg de a análise da importância da atividade no Estado.
Feitas as considerações acima descritas, jus-
~ ' ~
tificafse a realizaçao-deste trabalho, nao.como um fim em psi,
mas como um documento inicial que pretende caracterizar, predg
~
minantemente, a importância da atividade de comercializaçao de
MATERIAL E MÉToDos
Com o intuito de tornar a pesquisa uniforme,
optou-se pela elaboração de um questionário (Anexo Gl) cujos te
mas centrais eram os seguintes: espécies comercializadas e/ou produzidas (questões l, 2, 3 e 7); público consumidor e comér-
cio, propriamente dito (questões 5, 6 e 8); aspectos referentes
a embalagem e transporte (questões 4, 12, 13 e 14); fornecedores e oferta de produtos (questões 9, 10 e ll); margem de lucro e
área de atuação/perspectivas da empresa (15, l6, 17, 18, 19 e
20). '
s
A existência do questionário não pressupunha que as entrevistas ficassem restritas às perguntas nele conti- das, mas que estas servissem como referência.
-
, '. De posse do questionário, o passo seguinte se
constituiu em saber quais os estabelecimentos a serem visitados
fossem esses comercializadores e/ou produtores.
A pesquisa deu¬se no periodo de 25 de feverei ro a 25 de março e englobou as seguintes localidades: Florianó-
polis (lü estabelecimentos), Blumenau ›(O9 estabelecimentos), Joinville (U8 estabelecimentos), Brusque (U3 estabelecimentos),
Criciúma (O5 estabelecimentos), Tubarão (02 estabelecimentos),e
Imbituba (Dl estabelecimento) - Anexo O2.
As entrevistas não foram marcadas com antece- dência, embora em alguns poucos casos isso ocorresse quando da primeira visita não havia possibilidades, por quaisquer motivos, para a realização das mesmas. _
A
dois artifícios, quais sejam, o uso de gravador, guando os entre vistados não se opunham, e anotações escritas no decorrer da con versa.
Ao final de cada dia de entrevistas, as grava-
ções e/ou anotações eram transcritas para formulários individua-
à .
'
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ANÁLISE DAS EMPRESAS CDMERCIALIZADORAS
Dentre a grande maioria de espécies ornamen-
tais conhecidas e comercializadas, percebe-se claramente o pre-
dominio de 20 a 30 plantas entre as quais: Samambaias(Asplenium
sp; Nephuroleps sp; Flatycerium sp; Polypodium sp; Pteris sp ;
Dicksonia sp; Blechhum sp); Cheflera (Schefflera digitalis);
Dracenas (Dracaena sp); Jibóias (Scindapsus sp; Phylodendrum sm
Raphidophora sp; Palmeiras (Chrysolidocarpuslutescensflkmmaaxmea
sp; Livistona sp; Ptychosperma sp; Chamaerops sp; Roystonea sp;
Carioün sp; Archontophoenix sp); Cactos (Pereskia sp;Notocactus sp, Hylocereus sp); Gérbera (Gerbera sp); Cimbidios (Cymbidium
sp); Crisântemos (Chrysanthemum sp); Violetas (Saintpaulia sp);
Flor~dofespirito-santo (Euphorbia sp); Gloxínias (Sinningia sp)
Azaléias (Rhododendron sp); Rosas (Rosa sp); Árvore-da-felicida de (Polyscia fruticosa); Flores do campo, além das Orquídeas e,
em alguns casos, frutíferas. (Tabelas Ol-A e Ol-B).
V
É mais comum encontrar comerciantes que tra-
balhem com folhagens e flores (corte e/ou vaso), do que apenas
com um tipo desses produtos. Este fato não foi verificado nasci_ dades visitadas no Sul do Estado e, no entanto, bastante comum
em cidades como Blumenau e Brusque. É perceptível a preferência
da população dessas cidades, de origem predominantemente alemã, pelas flores de corte e/ou vaso, as quais são oferecidas tradi- cionalmente como presentes (Tabelas O1-A e OL-B). Nessas cidades
flo-res de corte e/ou vaso, atendendo a um público de poder aqui-
sitivo bem variado (Tabelas 02-A e O2-B; O5-A e O5-B).
` `
A cidade de Joinville, apesar de também ser de origem alemã, apresenta um comportamento de mercado se
melhante ao Sul do Estado. Uma possivel causa disso é o gran-
de crescimento industrial que a cidade vem sofrendo, acarre-
tando a imigração de um grande contingente humano de outras origens e por conseguinte com outros hábitos (Tabelas Ol-A e
Ol-B). A
~~v
Í
~ As populações do Sul do Estado mantêm uma
preferência por flores de corte e/ou vaso e folhagens, princi
palmente, samambaias. Este comportamento pode ter sua origem
no fato de, nessas cidades (Imbituba, Tubarão e Criciúma), a
população não manter o costume de cultivar plantas em suas re
sidêncías, fato este muito comum entre os descendentes de ale mães. r
'
Analisando-se o público consumidor percebe-
se um certo predomínio da classe alta e média, fato este que
deve tornar-se mais acentuado, com a permanência ou o agrava-
mento da crise econômica que o país vive (Tabelas 02-A `
e
U2-B).
As plantas comercializadas se destinam prin- cipalmente: à decoração de escritórios e residências, .para
presentear, na forma de buquê, e para decoração de festas, as
mais diversas, além de funerais (Tabelas 02-A e U2-B).
ç As empresas apenas comercializadoras que pres tam serviços de projetos de jardins(elaboração/e×ecução/manu-
tenção), ocorrem predominantemente no Sul do Estado. Este fato não foi verificado na região Norte do Estado (Blumenau, Join- ville e Brusque), onde há uma maior especialização do trabalhq
sendo esse serviço oferecido, principalmente, por empresas pro dutoras de plantas ornamentais (Tabelas_O2-A e O2-B; Q5-A e
U5-B). .
i `
. -Em todas as entrevistas realizadas, quando
levantada a questão do motivo que poderia levar a uma eventual
não efetivação da venda, a resposta sempre foi devida ao preço
elevado, inacessível ao provável comprador. E, não surpreenden
temente, estas respostas sempre foram dadas pelos comerciantes que atendem a um público predominantemente de poder aquisitivo baixo, o que dispensa maiores comentários (Tabelas 02-A e O2-E
^
Há um consenso entre os comerciantes quanto
aos fatores que dificultam a comercialização, sejam esses: a
escassez de determinadas espécies, principalmente flores de corte, em determinadas épocas do ano, o que acarreta uma eleva
ção no seu preço. Exemplo disso,.ocorre com a rosa que, em da-
tas festivas como o Dia das Mães, tem sua procura elevada, mo-
tivo suficiente para os fornecedores subirem o preço, ou ainda
espécies que em determinadas épocas do ano ten ham sua produ- ção limitada por condições desfavoráveis de clima. Outra difi- culdade da área diz respeito a manutenção das plantas e mais
especificamente das flores de corte, principalmente rosas. Es-
sas precisam de ambiente com temperatura e umidade controladas
sendo que rápidas exposições à temperaturas elevadas provocam a abertura dos botões e conseqüênte rejeição pelo comprador: é
U
Uma terceira dificuldade se dá com a venda de espécies em vaso cujo atrativo maior-são as flores. Essas espécies exigem lo- cais para sua recuperação caso ultrapassem o periodo de flora-
ção sem serem vendidas, ou a venda por preços inferiores ao
normalmente efetuado quando comercializadas floridas. Exemplo disso se dá com a violeta sem flor que é comercializada, em al
gumas floriculturas, por preços, às vezes, 50% mais
baratosque
quando com flor. Um quarto atributo do comerciante de plantas
ornamentais deve ser o de saber o quanto, o quê e de quem com-
prar; a quem, por quanto e como vender; além do aspecto de ma-
nutenção das plantas, já discutido anteriormente. Uma outra di ficuldade levantada diz respeito ã contratação de mão-de-obra especializada, porém este ítem será discutido -.posteriormente~
( Tabelas O2-A e O2-B). *
Em se tratando de um trabalho com seres vivos
~
as perdas sao naturais, porém estas podem ocorrer em graus va
riados de acordo com a espécie em questão, forma de cultivo ,
manutenção; enfim, serão determinadas pelo grau de conhecimen- to da espécie e pelo grau de cuidado a ela dispensada.
~ Consultando
as Tabelas O3-A e U3-B, nota-se
~
que na maioria dos casos as perdas sao baixas, sítuando-se em torno de 5 a 10%, devido principalmente à: quebra no transpor- te ocasionada pelo manuseio ao se colocar e/ou retirar a merca
doria do caminhão; ocorrência de termperaturas elevadas quando ~
em exposiçao nas lojas (esse problema pouco ocorre no transpor
te haja vista este ser feito em caminhões climatizados - cami-
nhões-baú); envelhecimento das flores não comercializadas; flu
.és
tuação da procura, o que pode fazer com que numa semana normal,
fora das épocas de maior procura, tudo o que for comprado seja
vendido, e noutra, que certa quantidade deixe de ser vendida e
seja perdida (flores de corte predominantemente); estoque em excesso em expectativa a datas e/ou acontecimentos especiais
(as perdas podem atingir valores altos como 60 a 80%); e, fi-
nalmente,enrai2amento.mndemasia, em se tratando de mudas em sa
cos ou torrões, depositados em canteiros temporários que ai fi cam por longo tempo; inviabilizando as mudas devido ao excessi vo enovelamento do seu sistema radicular. i
A forma como a mercadoria é apresentada é fa
~
tor determinado pelas caracteristicas da espécie em questao,pÊ lo fim e poder aquisitivo do consumidor a que se destina. .Em
vista disso podem ser as mais variadas; Xaxim de vários tama- nhos; papéis e plásticos de cores e padrões os mais distintos; sacos e torrões para mudas; até as mais sofisticadas como ces-
tas e caixinhas (Tabelas 03-A e O3-B).
De maneira geral as plantas são comercializa das em vasos, flores e folhagens; em xaxim, principalmente, sa
mambaias; e papéis e plásticos coloridos, no caso das flores de
\ .
corte em forma de buquês(Tabelas 03-A e O3-B). -
As tabelas 05-A e O5-B reforçam a discussão
~
já levantada anteriormente quanto a área de atuaçao das empre sas comercializadoras. Analisando-as torna-se evidente que
maioria dessas empresas, trabalhando principal ou unicamente com flores, atuam predominantemente na execução de serviços de de-
z v z
coração e venda direta ao publico. Essa caracteristica e muito
mais forte nas cidades de origem alemã, por motivos já levanta
l7
I
dos. Muito pouco é feito, por essas empresas, em,termos de pro-
jetos de ajardinamento. Esse aspecto é mais fortemente eviden-
ciado por empresas.sítuadas no Sul do Estado.
Muitas dessas empresas já trabalharam com e-
laboração, execução e manutenção de projetos de ajardinamento. Os motivos que as levaram a deixar de oferecer tal serviço po- dem ser assim descritos: dificuldade de se obter mão-de-obra *permanente e-especializada - como é um trabalho que muitas ve-
,zes-deve.ser concluido em dado periodo, independente das condi ções ambientais, os trabalhadores muitas vezes o rejeitam por
preferirem trabalho com duração horária limitada, longe das ad versidades naturais do clima -; pouca valorização do trabalho-
geralmente o consumidor subvaloriza estes serviços, não levan-
do em consideração todo trabalho dispendido nas várias etapas
que incluem a execução de um jardim -; a mão-de-obra é
muitoca
_
'
o
ra,_considerando-se todos os encargos sociais, o que encarece o
projeto dificultando ainda mais um retorno financeiro satisfa- tório: o consumidor não se dispõe a pagar o custo desse servi- ço; e por último, o fato de que outras empresas se especializa
ram neste trabalho, não sendo compensador e, principalmente,
não havendo condições próprias para uma competição por essa á-
rea do mercado, sendo muito mais conveniente se dedicar e/ou especializar em outra atividade do ramo.
Tendo conhecimento dos fatos acima levantados
é fácil compreender porque cada uma delas tem intenção de man-
ter sua área de atuação, seja pela necessidade de especializa- ção do trabalho, ou seja pelas dificuldades que uma possível ¿
f
A venda de insumos simples é uma prática mais
comum em floriculturas pouco especializadas, ou melhor, naque- las que oferecem os mais variados serviços, e ocorrem predomí-
, X .
nantemente nas cidades ao Sul do Estado, sendo pouco comum nas floriculturas de Blumenau e Brusque (Tabelas O5-A e U5-B).
Os motivos que levam a não comercialização de
insumos são, predominantemente, a falta de interesse e, em al-
guns casos, a preferência dos proprietários por tratamentos big lógicos aos químicos. _
'
O abastecimento das floriculturas se dá basi-
camente de duas maneiras: através de fornecedores e/ou compra direta de produtores do Estado. Os principais fornecedores pare cem concentrar-se nas localidades próximas à Florianópolis e em
Curitiba, mantendo um raio de atuação bastante grande. Neste ca
so o transporte da mercadoria se faz em caminhões climatizados,
~
(caminhoes baú), com embalagens especiais, segundo a espécie,que garantem a entrega em perfeitas condições. As embalagens vão des de folhas de jornal envolvendo maços de flores de corte, caixas
de madeira para pequenos vasos, até caixas de isopor contendo vasos envoltos em espumas. Neste caso, entrega por fornecedores,
há constância de oferta das espécies frequentemente comerciali- zadas (Tabelas 04-A e 04-B).
Quando o fornecimento se dá pela compra dire-
ta de produtores do Estado (Alto Vale do Rio Itajai - Rio d'-
Oeste e Laurentino - ; Corupá; Joinville; Florianópolis; Curiti
banos; Tijuquinhas, entre outros) ou fora dele (São Paulo,prin- cipalmente), esta se faz em caminhões - baú ou em carros comuns
tão sofisticadas ocorrendo, em muitos casos, de as plantas se- rem acomodadas precariamente, além de não ocorrer uma constân- cia de oferta tão rigorosa quanto aquela existente quando a en
trega se faz através de fornecedores.
: Esta baixa constância de oferta pode ser de-
corrente da não utilização de tecnologias mais competitivas por parte de produtores do Estado, quando comparados aos produtores altamente especializados e tecnificados do Estado de São Paulo que, reconhecidamente, dominam o mercado nacional.
z O pagamento dos produtores e/ou fornecedores
se dá ou no ato da compra ou semanal, sendo este último reali-.
zado uma vez por semana, em dia pré-determinado e fixo, inde- pendente do número de entregas durante a semana. Há uma tendên
cia de tornar o pagamento-semanal em pagamento à vista (Tabe-
las 04-A e U4-B);
_«=%§> '
Em decorrência da existência no mercado de um grande número de fornecedores e/ou produtores, da maior ou me- nor qualidade da mercadoria comercializada, da constância da o-
ferta e forma de pagamento oferecidas as floriculturas não man- tém os mesmos pedidos (quantidade e espécies) aos mesmos forne- cedores e/ou produtores, variando, pois, de acordo com as vanta
gens encontradas.
à
A análise da margem de lucro exige uma aten- ção especial, porque os valores mencionados nas Tabelas U5-A e
O5-B não refletem a realidade. Isto ocorre devido ao entendi-
mento do que seja margem de lucro por parte das pessoas entre- vistadas e, até, pela falta de controle contábil nas empresas.
tas, a confusão conceitual entre lucro líquido e margem de lu
cro. No entanto, ficou evidente pela unanimidade das respostas
que a margem de lucro varia com a espécie, sendo menor para
Ê
quelas.espécies com maior volume de comercialização, retorno mais rápido (exemplo rosas), e maior para aquelas menos comer,
cializadas (exemplo orquídeas).
ud
I `
V' *'”p -Em geral a margem.de lucro, situa-se em tor
no de 100% podendo, em casos especiais, como plantas "exóti- cas";-chegar a 200% ou até mais.
URQUÍDEAS E BRoMÉLrAs
_ A comercialização de orquídeas encontra sérios
obstáculos culturais, econômicos e agronõmicos (técnicos). Os
culturais dizem respeito a idéia de extrema delicadeza da plan-
ta, existente entre a população em geral, que acredita haver um
nível de exigência bastante elevado nos tratos culturais. `
Os
econômicos correspondem ao elevado preço que a planta atinge no
comércio e tem intima relação com os aspectos agronômicos da cultura. Isto ocorre porque as orquídeas não são produzidas em
grande escala, o que onera seu custo de produção.
- A procura de orquídeas é reduzidíssima, fazen-
do com que as floriculturas entrevistadas, em.sua grande 'maio-
ria, só as comprem de fornecedores, principalmente, ou, em al-
guns casos, de orquidófilos da região sob encomenda. Segundo al guns comerciantes, a procura recebe um pequeno incremento
quan-~
do da época de floraçao. '
Só aquelas poucas floriculturas que atendem a
um público bastante elitizado mantém algumas plantas em
exposi-~
çao.
Um outro aspecto levantado por uns poucos co- merciantes diz respeito ao florescimento anual da orquidea, o
que contribui para o desestimulo a compra. Ou ainda, para al-
guns, a dificuldade da aquisição mesmo havendo a procura por-par te do público.
_ Já as bromélias encontram o maior entrave na sua comercialização no desconhecimento dos próprios comerciantes
setos na água contida em sua roseta foliar, que intimida o pú-
blico e, em alguns casos, o gosto do proprietário que não as
considera como planta decorativa, por seu pouco colorido, exi gindo um grande número de plantas para se obter algum efeito.
Em alguns poucos casos, aquelas floriculturas que atendem a consumidores de poder aquisitivo bastante eleva-
do, comercializam ocasionalmente algumas plantas e/ou mantém eš
ANÁLISE DAS EMPRESAS PRUDUTORAS É COMERCIALIZADORAS
Embora haja no Estado um número razoável de
produtores, esta produção mostra-se insignificante frente à de
manda existente. Como mostra a Tabela O6, poucos floricultores
chegam a produzir grande parte daquilo que comercializam, além
do que, esta produção compõem-se principalmente de folhagens ,
arbustos, plantas de pequeno porte, cujo maior atrativo são suas flores; flores de vaso, frutíferas, forrações e em apenas
um caso (Tubarão), existiu a produção de rosas vermelhas para
corte. '
Quando se compara o que é produzido por estes
produtores e o que é comercializado em maior escala nas flori-
culturas visitadas - flores de corte - (Tabela O6), percebe-se
um claro desencontro. Isso mostra, em parte, o porque da gran- de abrangência no Estado dos produtos oriundos do Estado de
São Paulo. Outro motivo determinante para esta dominância pau- lista parece ser as altas tecnologias empregadas por estes prg dutores, o que torna possível uma produção de alta escala, com grande aproveitamento e baixos custos. Em Santa Catarina V os
produtores visitados, em geral, não investem muito em instala- ções, técnicas de cultivo, mão-de-obra, planejamento e adminis
tração, principalmente no que se refere ao controle do custo de produção.
Na Tabela 07 constata-se que a produção deäms
firmas destina-se principalmente ao público em geral, ou seja, pessoas que compram um número reduzido de plantas para suas prá prias casas, ou ainda paisagistas responsáveis por jardins de
residências da classe alta. Outros consumidores são empresas que contratam os serviços destes produtores para a realização
de projetos, ou apenas para o fornecimento de plantas para a
execução destes por terceiros. Existe ainda um pequeno forne-
cimento para floriculturas, embora este se resuma, principal- mente, à folhagens, arbustos e flores de vaso.
'
Como se vê,o público consumidor amostrado se
compõem de membros de classes sociais as mais variadas, embora com predomínio da classe média e alta (Tabela O7).
Analisando-se a Tabela 08 percebe-se que as
embalagens utilizadas são as mais variadas desde vasos, os mais diversos, até papéis e plásticos coloridos. Há uma diferençano que se refere ao uso de sacos plásticos a torrões, utilizados, por aqueles produtores que cultivam/comercializam espécies pa-
ra plantio direto no solo - mudas -, e papéis e plásticos colg
ridos, usados para embalar, principalmente, flores de corte e
pequenos vasos. .
~
'
A produçao de plantas, destinam se elas aos
mais diversos fins, apresenta uma característica inerente ao
~
setor, em maior ou menor grau, que sao as perdas. Essas, acom- panham o processo produtivo nas suas inúmeras fases podendo a
tingir até 50%, de acordo com os resultados oriundos das entre vistas. Os valores apresentados na Tabela O8 devem ser analisa
~
dos com cuidado haja visto nao serem sustentados, na maioria
dos casos, por um controle rigoroso do aproveitamento nas di- versas fases: plantío (semeadura/estaquia), enxertia, transplql
tes, embalamento, transporte e comercializaçao.
temperatu-ras extremas a que são expostos esses produtos,-não existindo
na maioria dessas firmas ambientes climatizados, adequados a
evitar estresse causado pelas variações climáticas.
Comparando-se as Tabelas O6 e G9, constata-se
que aquelas firmas que produzem de 50 a90% do total comerciali zado, compram diretamente de produtores do Estado ou fora dele
ou adquirem parte através de fornecedores. Já aquelas que pro- duzem poucas espécies complementam o necessário à comercializa
~
çao através de um ou vários fornecedores.
à ~ ~
Levando se em consideraçao a produçao própria
em maior ou menor escala, a compra direta de produtores e/ou o
fornecimento através de intermediários, é mantida a constância
de oferta para as espécies de maior demanda (Tabela O6). A
ç
. As condições de pagamento são predominantemen
te à vista, fato esse decorrente da atual e crítica
situaçãoin
flacionária pela qual passamos (Tabela 09).
Os floricultores destinam sua produção aosnmis diversos fins, predominando, a venda a varejo: pequeno número
de plantas adquiridas principalmente pela classe média destina das ao uso em interiores ou em pequenos jardins; projetos de
residências e empresas (estatais ou privados) - elaboração e/ou
execução e/ou manutenção ou apenas fornecimento para execução de projetos por terceiros -; decoração de festas e/ou interio-
res, principalmente para aqueles produtores que cultivam pou-
cas espécies adquirindo grande parte do que é comercializado
Ê
través de fornecedores; ou ainda venda por atacado: abasteci- mento de floriculturas de folhagens, plantas de pequeno porte com flores ou ainda flores de corte (Tabela 10);
Em geral aquelas firmas que realizam ajardina- mento oferecem trabalho completo: elaboram, executam, e prestam
manutenção. Quando não há prestação desses serviços as empresas
dedicam especial atenção à venda a varejo (Tabela 10).
a Há um evidente interesse por parte daquelas fir
mas com pouca produção própria em aumentá-la, diminuindo a de-~
pendência de terceiros- Já aquelas com produçao própria girando
em torno de 50% tendem a mantê-la. Estas são empresas antigas ,
que já atuaram de maneira mais abrangente e, no decorrer dos
anos, optaram pela especialização em algumas espécies, além de terem um público já selecionado, sobre o qual determinou-sermmis
as.espécíes a serem produzidas predominantemente (Tabela 10).
_ Aquelas firmas que atingiram um alto nivel de
diversidade produtiva mais recentemente, tendem agora a buscar a especialização em campos menos concorridos como a produção de
palmeiras, das mais variadas espécies, ou competir com fornece- dores pelo abastecimento de floricultores da região (Tabela 10)
Parece haver um comportamento' :característico quanto ã área de atuação das empresas do ramo: inicialmente uma
procura pela diversidade em escala e num segundo momento a bus-
ca de especialização em campos menos concorridos.
~
A venda de insumos simples não representa uma área de grande concentração de esforçospor parte dos produtores servindo apenas como um detalhe a completar as necessidades do
consumidor, evitando assim a necessidade deste ter que se deslg
car a outros recintos comerciais (Tabela 10).
Estes insumos simples são: adubos líquidos em `
pequenos frascos; inseticidas; fítormônios; utensílios para o
manejo: pás, garfos, aspersores, vasos os mais variados, pra-
tos, xaxins, correntes para suspensão, suportes de parede e
chão; solos para os mais diversos fins e das mais variadas com posições.
CONSIDERAÇOES SOBRE O PERFIL DOS RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NA
PRODUÇÃO E/OU COMERCIALIZAÇÃO DE PLANTAS ORNAMENTAIS
Faz-se interessante e oportuna uma análise do
perfil das pessoas que se dedicam à atbúdadetm produzir e/ou co
mercializar plantas ornamentais. No que se refere às floricultu
\. N
ras, as pessoas que nelas trabalham e/ou as possuem, além do fa
tor econômico, muitas vezes determinante para a escolha da ati- vidade, apresentam outro também de igual importância, o prazer
no trabalho com as plantas. Isto se reflete muitas vezes no ni-
vel de manejo dado às plantas e na atenção dispensada no atendi
mento ao público. »
'
Quanto ao perfil dos produtores, além das carac terísticas já ressaltadas, outras, inerentes a atividade de pro
duzir, exigem uma análise precisa. Como empresas produtoras, es
tas, pela legislação necessitam possuir em seu quadro de pessoal
um profissional de nível superior da área de agronomia, porém este, muitas vezes, existe "pro formae", sendo suas funções exe cutadas por um técnico de segundo grau ou mesmo por um engenhei
ro florestal. Além do que, na maioria dos casos, os projetos de
._
ajardinamento sao elaborados por profissionais da área de arqui tetura. Estes embora tenham formação 7 para criar ambientes este
_
ticamente adequados, desconhecem e ignoram, muitas vezes, as ne cessidades biológicas das plantas. ' *~ Esta análise reflete um problema cultural com
influências profundas na formação acadêmica dos profissionaisda área de agronomia, principalmente da nossa Escola. Temos por i-
to demográfico, expansão das áreas urbanas e crescente êxodo do
meio rural. Porém, a produção de plantas ornamentais se mostra
como uma atividade promissora seja pelo aumento da oferta de em
pregos; aumento na arrecadação de impostos; manutenção e divul-
gação de espécies nativas; melhoria das condições de vida nas cidades, seja pela execução dgkjardins particulares e públicos,
parques, hortas, ou decoração de ambientes internos em casas ou
apartamentos. - -
'
Especial atenção deve ser dada à arborização dr
bana, haja visto as plantas auxiliarem na melhoria da
~
do ar; atuarem como minimizadoras da poluiçao sonora;
maíor'infiltração_da água da chuva e conseqüentemente a ocorrência de enxurradas, tão comuns em cidades com
qualidade promoverem atenuarem alta con- centração demográfica; diminuíram o efeito das altas temperatu-
ras seja direta ou indiretamente; constituírem ambientes de la- zer e finalmente criarem um ambiente mais agradável diminuindo
o impacto do concreto e possibilitando a vida de certos.animais
como pássaros. '
`
à
CUNCLUSAO
Finalizando o presente trabalho faz-se neces
sário algumas ressalvas. Inicialmente as empresas comercializa- doras necessitam constituir locais para a reabilitação das plan
tas, além de lojas com ambientes adequados evitando que as plan
tas fiquem expostas à temperaturas extremas, ausência de venti-
lação e umidade adequadas. U que se observa atualmente é que
os estabelecimentos que comercializam plantas ornamentais anão
se diferenciam em muito daqueles que comercializam outros produ
tos, em se tratando do ambiente em que estes produtos se encon-
tram. - '_
_ ¿
. . Já as empresas produtoras necessitam .buscar
técnicas de cultivo mais eficientes e competitivas que lhes pro
piciem diminuir custos, diversificar as espécies produzidas .e
melhorar sua qualidade além de, aumentar a produtividade. Supri
das estas deficiências estes produtores se encontrarão em condi ções de competir com aqueles de outros estados, principalmente
de São Paulo, pelo mercado já existente e outros em potencial.
Os estabelecimentos produtores e comerciali-
zadores, ou apenas comercializadores, necessitam manter um con- trole de custos. Em geral os estabelecimentos visitados não fa- zem este tipo de controle. Deve-se ressaltar aqui que, de todas
as empresas visitadas, apenas uma, de produção e comercializa-
ção, mantinha um controle do custo de produção. E claro que es-
te tipo de serviço exige a contratação de um profissional habi-
litado, o que onera ainda mais os custos da atividade. No entan
aproveita-mento de cada etapa do processo produtivo, produtividade da mão- de-obra e seu custo, quantidade de insumos necessários e preço
pago na sua aquisição, além da determinação do preço minimo do
produto final e margem de lucro adequada a cada espécie, em se
tratando de emprgsas produtoras; preço de compra do produto e ig
sumos, custo da mão-de-obra, aluguel da loja e conseqüentemente
o preço minimo de venda, no caso de estabelecimentos comerciali-
zadores. . _.
O controle dos custos, além de ser um item de terminante na organização interna da empresa, se faz prioritário
quando situamos esta ou qualquer outra atividade numa economia desestabilizada como a nossa.
Poucas empresas oferecem serviços de paisagis mo, seja pela dificuldade na aquisição de mão-de-obra qualifica- da e/ou pelo ônus que tal serviço acarreta. Em geral o público
~
consumidor nao valoriza devidamente esses serviços não se dispon do, pois, a efetuar o pagamento proposto. Portanto, torna-se evi
dente e necessário esclarecer e incentivar o público de manei- ra a valorizar este tipo de atividade, além de, buscar-se técni- ca e/ou meios que minimizem os custos, reduzindo em última análi
se o preço final do serviço.
Finalmente, faz-se necessário reafirmar a cri
tica anteriormente feita a formação profissional dos técnicos da
área, que terminam o curso de graduação em nossa Escola com pou-
ca informação a respeito da atividade de produção e comercializa
ção de plantas ornamentais. Tal atividade se apresenta como um campo em potencial para nosso desempenho profissional.
'2.59`.'
~¬._
9¡n5Ífiã'šÉ4§
à
SUGESTÕES À cooRoENAçÃo oo EsTÁc1o cuRRícu1_A5-
Constituir imediatamente a Coordenação do Estágio Curricular.
Compor um Úcadastro" de possíveis empresas e/ou produtores que ofereçam possibilidades de estágio.
viabilizar através das empresas e/ou produtores, ou através de
recursos proprios, ajuda de custo, seja via salário, forneci- mento de alimentação, moradia e/ou passagens. ,
conseqüentemente o orientador e o A Coordenação de estágio e
antemão (antes da ida do estagiá-
estagiário, devem.saber de
rio ao local do estágio) o que o espera: quais as atividades que a empresa desempenha e,em qual ou quaís.delas o estagiá-
rio irá atuar; quem será o acompanhante/supervísor do está-
BIBLIOGRAFIA
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% I ÍEMPRESA: . . . . . . . . . . .... . . . . . . . ... . . . ..
LOCAL: ... . . . . . . ... . . . . . . ... . . . ... .
INFORMANTE: . . . . ... . . . . . . . . . . . . . ... ... . . . . . . . ...
DATA: . . . . . . ... . . . . . ... . . . . ... . . . . . . . .... . . . ..
1) Quais as espécies ornamentais comercializadas na empresa? 2) Quais ás espécies_ornamentais mais procuradas pelo público
consumidor? ~ f
3) Dentre essas, alguma (s) variedade-(s) em especial?
4) Quais as condições de apresentação da mercadoria ao público consumidor (vaso de barro, plástico, ×a×im, etc.)?
5) Público alvo: colecionadores, uso doméstico, presentes, uso
comercial (decoração dereoüüoscomerciais), empresas de pai- sagismo, etc.? Quantificar em termos percentuais, se possí-
vel, cada uma dessas categorias.
6) Em não sendo efetivada a venda, qual a possivel razão? Há re
clamação do preço?
7) A empresa comercializa bromélías e orquídeas? Em caso nega-
tivo, por qual razão? Se possível, determinar em termos per
centuais o valor de participação dessas espécies no montan-
te comercializado total.
V
8) 9 10 ll 12) 3 14) 5 16)
Quais os maiores entraves durante o processo de comerciali-
zação: manutenção das mudas em boas condições,época de flora
ção, preço, variedade, tamanho, etc?~
Quais os principais fornecedores?
Há constância de oferta no mercado para as principais espé- cies comercializadas? `
_
Nesse contexto; quantas unidades são adquiridas em média pa
ra as principais espécies? Quais as condições de pagamento?
Quais as condições de transporte e acondicionamento da mer-~ cadoria em todas as etapas do processo de comercializaçao?
Qual a estimativa de perda? Estabelecer um valor geral mé- dio e especificar para as principais espécies em estudo (da
do percentual). `
Quais os principais motivos determinantes dos valores acima mencionados?
Qual a margem de lucro? Estabelecer um valor geral médio e
especificar para as principais espécies em estudo (dado per centual);
Qual a área de atuação da empresa? Há perspectivas de amplia
17) A empresa pratica um sistema de venda casada de insumos?
18) Há prestação de serviços de manutenção de jardins e paisa-
gístícos (elaboração e execução de projetos)? Em caso nega
tivo, por quê? '
19) Há perspectiva de atuação nesse mercado?
20) Quais as perspectivas de atuação no mercado externo (onde,
TABELA`Ul-A ESTABELECIENTUS spp cowERc1AL1zAoAs (cidade) spp MAIS PRocuRApAs ' Florianópolis l /-\ flores - 19 rosas 29 flores do campo folhagens - samambaias 2 A víoletas - crisântemos rosas "3 B z 19 flores do campo 29 crisântemos 39 orquídeas 49 Violetas 4 C verão - flores inverno ~ frutíferas ' roseiras e violetas . 5 A
flores - Violetas, prímulas,glo
'
xíneas, begõnias e cri
santemos. folhagens-samambaia filerac 3_1_b ou» |-Inn m-w m*“ cus,che- dnxxres 6 A I`OS8S 4 ~' crisântemos palmas e violetas 7 B rosas e samambaias 8 B B Criciúma '
l B crisântemos, rosas e samambaias
Tubarão
1 A
samambaias, rosas, violetas,
crísântemos e flores do campo.
Imbituba
1 A violetas, cheflera
e
TABELA D1-B ESTABELECIMENTOS Spp CDMERCIALIZADDS ff (cidade) V spp MAIS PRUCURADAS Joinville 1 ›Â ›
víoletas, gloxínias, margarldas
crísântemos, prímulas, bergo-
nias e cactos. 2 . 'D A rosas e samambaias
se
A E rosas e jíbóías '4 B rosas e flores do campo
5 B
flor-do-espírito-santo, crlsân-
temos, prímulas, rosas e
oérberas
Blumenau
l D rosas e flores do cmapo
2 A
u
19 rosas
29 samambaías
39 violetas
3 E D rosas e flores do campo
4 D
19 crísântemos
29 rosas e cravos
5 B víoletas
6 E jíbóia
7 A rosas e flores do cmaoo
Brusque -›
l B flores de corte e vaso:
crísântemos e rosas ×
2 D D
LEGENDAE A _ 3 _
C-
D _ E _Rosas, flores do campo, crisântemos, violetas, gloxínias, azaléias, prímulas, ...
Samambaías, palmeiras, cheflera, jibóia, .. (poucas spp)
Samambaias, cheflera, árvore da felicidade, dracenas, ji- bóia, palmeiras, cactos, ficus, ...
Orquídeas, gérberas, cimbídio, flores do campo (margaridas brancas e colombianas), rosas, crisântemos, violetas, flor
-do-espírito-santo, gloxínias, ...
( maior número de spp que a anterior ).
Grande número de spp (1000 "tipos" diferentes), inclusive frutíferas.
Não trabalham com flores de corte.
Basicamente, ou apenas flores de corte.
Grande variedade de folhagens e flores em vaso, inclusive
TABELA U2-A 4
ESTABELECIMENTOS
(cídade)
PÚBLICO ALvo MT1vo DA NAU
VENDA
MAIORES ENTRAVES DURANTE
A coRc1AL1zAçÂo
Florianópolis
-l Al preço
escassez em determinadas
épocas do ano, causa ete
vação do preço
2 «Al preço
escassez em determinadas
épocas do ano, causa ete
vação do preço.
3 B? _
Know-how na compra, manu
tenção e venda da merca-
doríaz
t~4 .Cl _
5 Al _
spp com flor só vendecom
flor: há necessidade de
ambiente para recuperação
6 * Al V _ ~ manutençao,.princípalmeQ te de rosas. 7 D2 _
perdas de flores em vaso
manutenção das de corte
e venda de sp sem flor.
8 ~C2 _ Criciúma l D2 -~ Tubarao l A2 - Imbituba 1 D2 _
TABELA O2 -
ESTABELECIMENTOS PÚBLICO ALVO MOTIVO DA NAO MAIORES ENTRAVES DURANTE
(cidade) VENDA A A COMERCIALIZAÇÃO Joinville ` l . 2 escassez em determinadas
preço épocas do ano, causa da
elevação do preço. 3 A 4 5 Blumenau l escassez em determinadas
épocas do ano, causa da
_ __, ~ _ 2 manutenção de flores de corte A 3. 4.. 1 _____ ._ __ ,_, manutençao de flores de DIBÇO corte. ` 5 ~
manutençao das plantas
preço em geral.
6 manutenção em geral. das plantas
7 ~ ~ ú ~ manutençao e aquisiçao - em determinadas épocas. Brusque 1 ' 2
LEGENDA:
A - Escritórios; residências; presentes (buquês); decoração de festas e funerais.
B - Escritórios; residências (vasos e jardineiras); presentes.
~
(buquês); decoraçao de festas e lojas; além de caixinhas
*decoradas (orquídeas) e cestas especiais (com vinhos, cho-
colates, passas, doces, etc).
C - Residências (vasos e jardineiras); projetos para casas e
firmas (criação e/ou execução). “
D - Presentes (buquês); residências; projetos para casas e fir
mas (criação e/ou execução).
E - Presentes (buquês).
_ F - Escritórios e residências.
l - classe média à baixa. 2 + classe média à alta.
TABELA O3 - A ESTABELECIENTUS (cidade) «_ APRESENTAÇAO DA ESTIMATIVA DE MERCADURIA PERDAS
MOTIVO DAS PERDAS Florianópolis 1 A -10% -quebra no transporte - ação do calor 2 A -10% -quebra no transporte - ação do calor l3 ip B 10% quebra no transporte 4 TlU% pl.grande ' C 30% pl.pequenas enraizamento em dema sia nos canteiros.
5 A +3U% quebra no transporte
6 - ‹A -1o% ação do calor
7 A -10% -quebra no -ação do calortransporte
8 C -10% Criciúma . 1 ' ' A `-10% Tubarão l A -10% Imbituba_ l A -10%
TABELASUB-B
ESTABELECIMENTU APRESENTAÇÃU DA
(cidade) ' '
mas/xooR1A
ESTIMATIVA DAS MOTIVO DAS
PERDAS PERDAS Joinville 1 l -10% 2. « -10% ação do calor 3 --5% o -quebra no transporte
-calor e/ou envelhec.
4 -10%
-quebra no transporte
-calor e/ou envelhec.
5 -10%
.-
Blumenau
I -10% rmaior ou menor procura
2 -10% ação do calor
3 -10%
4 15-20%
-ação do calor
-maior ou menor procura
:quebra no transporte
5 15-20% -ação -maior do ou calorp menor procura
6 s/perdas 7 -10% Brusque 1 s/perdas 2 _ -10% .-3 60-80% -ação do calor
LEGENDA$
A - Vasos de plástico, porcelana, barro; xaxim; papéis e plás-
ticos coloridos.
B«- Vasos de plástico, porcelana, barco; xaxim; papéis e plás-
*
ticos coloridos; cestas e caixinhas plásticas.
C - Vasos de plástico, porcelana, barro;.×a×ím; sacos plásticos;
torrões comuns e envoltos por aninhagem. V
D - Papéis e plásticos.coloridos.
TABELA O4-A
ESIABELECIMENIU PRINCIPAIS coNsIÂNcIA
(cidade) FORNECEDORES DE OFERTA
_ zlau/INT;-\§ UNIDADES - coNoIçoEs os PAGAMENIU Florianópolis l 2 Sim rosas - 30dz/semana samambaias - 20/quinzena Paotê à Vista ` 2 5 II violetas - 30/semana Paqtg à Vista _ 3 3 Il rosas - 250dz/semana Paotg Semanal 4 compram diretamente de diversos produto ~ H res do Estado. "' Compra quinzenal 30unig.caga pl.grande
š0un¿ :ca a E .pequeno
5
compram pouco .os
produtos do Estado. " 100 violetas/mês
Paqtê à Vista 6 muitos " 500 violetas/semana 250 dz rosas/semana Pqtë à Vista 7 3 II 20 dz rosas/semana Pgtã Semanal
8 buscam em SP ou âšravés de fornece- "
â
Criciúma
l e
-I-
,produtores do Estado? nao
3
às vezes compram d HGSÍE 0850~ 20~25 pc crisantêmo/semana
Pagtg Semanal ~ Tubarao l muitos " Imbituba 1 2 || Pagt9 Semanal 49
TABELA O4-B
ESUEEIÍHMÊMJPRINCIPAIS CUNST.DE - QUANTA§ UNIDADES
(Cidade) FORNECEDORES OFERTA f CUNDIÇOES DE PAGAMENTO
Joinville
l muitos Sim Pagtë à Vista
2 2 -
II
35 dz
Pagt9 à Vista rosas/semana
3 V
muitos
as vez
prod.d o es Estado(+card compram de
35-40
Pagt9 dz rosas/semana à Vista
4
muitos
algumas flores do es
tado
-n
50-60
Pagt9 dz a Vista rosas/semana
5 '
muitos
10 dz
Pagtë rosas/semana à Vista
Blumenau 1 4 100-150 dz rosas/semana Pagt9 à Vista 2 3 e às vezes
compram do Estado 30 dz Pagtë rosas/semana à Vista
3 4
l e às vezes
compram do Estado 100 dz rosas/semana Pagt9 à Vista
5
muitos
compram do Estado Pagtë à Vista
6 muitos 12 jibóías/semana Pagtë à Vista 7 l e às vezes compram em SP Brusque
1 buscam em SP Pagt9 à Vista
2
2
compram do Estado Pagtë Semanal
3
vários, e `as vezes
TABELA'05-A
ESTABELECDEÊUU
,(cidad8)
MARGEM DE ÁREA DE VENDA DE
|_ucRo (í<)_ ATUAÇÃO SERVIÇOS DE JARDINAGEM EFWUEAGE¶D PERSPECTIVA NESSE MERCADO Florianópolis l Sim ~ ` Nao ~ Nao S/interesse
2 100% Não Não Já realizou Não
.
3 `
m6U% Não
~
Nao >
Já realizou Não_compensa Não
.AQ 4Ú% Sim elaboração, execução e ma M t nut.de projetos an er 5 30% Sim Ocasionalmente, ~ N80 8l8bOI'a€~EX€CUÍ18 Nãg Cgmpenga _
6 Sim Não Outras fazemNão
7 30-40% Sim Elaboração e execução Manter 8 60elUU% Sim ~ Elaboraçao e execução ~ Manter Criciúma A 1 Não ~ execuçao e manutenção Manter ~ Tubarao l Não Não Não S/ interesse Imbituba l Sim Não - Não Outra faz
TABELA U5-B
E¶ABH£ED%}flU V MARGEMINÉ AREA DE VENA DE
(cidade) LUCRUÔO ATUAÇÃO Iúsumos
SERVIÉÊS DE JARDI GEM E PAISAGIMO PERSPECTIVA NES- SE MRCADO Joinville l Não Não .2 Sim Nao Já realizaram Não Não compensa 3 "solos" Não ' Não S/interesse _ V4 Sim Não ` Já realizaram Não Não compensa 5 i 5 _ Sim ~ Elaboração e â « _ - ~ execução » ¬".~'§I'I-'››ø{«“-¡"š'¡« Manter - i~›¡,›'›‹-q .+\...¡._ Blumenau l Não ' Não Não . ,šš .~;¡¿- .f-› L-¬Í*," S/interesse* 2 Não Não Não S/interesse 3 Não Não ' zrš \ 'ÍÉÍB' `«ä 4 Não. Não ' =.›:+:j. . . z_fê¡' I‹ -Á* Ji-:::::â:3
5 fl.corte 100% vasos 25% Não
~ Nao Já realizaram Não C? díf.de mao-de-obra 6 Sim Nao Já realizaram Não Não compensa 7 Não Não Não S/interesse Brusque l igual para eo
dasasespécies Não Não
2 Não Não 3 igual para ro dasasespécies Não Não Já realizaram Não
'LEGENDA A B _C D Q
- Decoração, venda direta ao público (varejo).
- Decoreção, venda direta ao público, projetos (elaboração,
~ ~
execuçao com ou sem manutençao).
¬ Decoração, venda direta ao público e fornecimento a outras
floriculturas.
- Venda direta ao público e projetos (elaboração, execução
com ou sem manutenção). ~ ~
TABELA.06
ESTABELECIMENTO
(Cidade) Spp CGMRCIALIZADAS Spp MAIS PROCURADAS
BlUm@0aU plantas de pequeno porte com
1 C flores ' 2 . B crisantêmos(vaso) e pinheiros JoinvilleÍ , ' - z _›l_ “ _ Q ' palmeiras A . 2 B - Criciúma J ,_ 1 A .`"forrações» Tubarão _ -E 1 A rosas vermelhas
Florianópolis fl.: rosa, violeta e crisantêmo
1 5 (vaso); folhagens
2
,
LEGENDA:
A - Pequeno número de spp comercializadas e muito poucas de pro
dução própria. ~
B - Grande número de spp comercializadas, sendo que, aproximada
mente, 50% é oriunda de produção própria.
C - Grande número de spp comercializadas e na sua maioria, 80 -
TABELA'U7
ESTABELECIMNTO PÚBLICO MUTIVU DA NAO
ALVO VENDA
(cidade) MARIURES ENTRAVES
Blumenau Produção e manutenção
_2_
B1 Manutenção ` Joinville L « , 1' .B1 ~Baixa lucratividade do ramq
perdas no processo produtivo
2 'Al
Baixa lucratividade do ramq
perdas no processoprodutivo Criciúma 1 A2 . Concorrência e tradicionalis mo da população Tubarão
.l
C2.
Perdas no vo. processo produti-Florianópolis
1 A2 Compra.
2
LEGENDA:
A - Empresas e público em geral.
B - Floriculturas, empresas e público em geral.
C - Público em geral
1. Classe média à alta
2. Todas as classes sociais.