FEHUNAJ¶D()FU)NLAFU1ZFEFUREHRM\
ESTUDO DE LIGAÇÃO
MOLECULAR
DO
RIM
POLICÍSTICO
DO ADULTO
(ADPKD)
COM
PRIMERS
DO
CROMOSSOMO
16
(PKD1)
E
4
(PKD2)
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
FLORIANÓPOLIS
ESTUDO
DE
LIGAÇAO
MOLECULAR
DO
RIM
POLICÍSTICO
DO
ADULTO
(ADPKD)
COM
PRIMERS
DO
CROMOSSOMO
16
(PKD1)
E
4
(PKD2)
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
Presidente do Colegiado do Curso de Medicina -
UFSC:
Dr. Edson J. CardosoOrientadora: Dra. Eliana Ternes Pereira.
PhD
Co-orientadora: Dra. Tânia Lúcia Viana DiasFLORIANÓPOLIS
AGRADECIMENTOS
Agradeço
àminha
orientadora, Dra. ElianaTemes
Pereira, pelosensinamentos e experiências repassadas a
mim,
assimcomo
peloexemplo
depessoa
humana.
Aos meus
pais, queno
instigar dawda
sempre
me
apoiaram,educando
e instruindo omáximo
possível.Aos meus
amigos, Filipinho e Felipão, que deuma
maneiraou
de outra,nunca
me
deixaram namão.
Por
fim,
àquela queme
apoiou, maisdo
que ninguém,em
todos osmomentos
da
minha
história junto a ela.Àquela
cujo coração e' compartilhado comigo.Àquela
cuja vida está para passarcomigo
até a eternidade, Rafaela.I.
INTRODUCÀO..
2.OBJETIVO
... ._ 3.MÉTODO
... .. 4.RESULTADOS...
5.DISCUSSÃO
.... .. ó.CONCLUSÃO...
7.REFERÊNCIAS..
8.Normas
Adotadas
... .. 9.RESUMO
... .. Io.SUMMARY
.... .. II.APÊNDICE
... .. ... ..23 ..ó 14 15 19 2526
32 33 34 35LINTRODUÇÃO
A
Doença
AutossôrnicaDominante do
Rim
Policístico(ADPKD), também
conhecida
como
Doença
Renal Policisticado
Adulto, éuma
das mais frequentesdesordens monogênicas.
A
prevalência estimada dessa condição, na populaçãocaucasiana. e da
ordem
de 111000 indiv1'duosl`2'3'4; e cerca de 8 a 10%
dos casosde insuficiência renal temrinal
têm
como
causa a ADPKD3`5¬ó.A ADPKD
caracteriza-se por seruma
desordem
cujo acometirnento ésistêmicol” 418,
podendo
ocorrerem
qualquermomento
da vida, incluindo intraúterow.
É
caracterizada pelaformação
de cistosem
Órgãos ductais,particularmente rins e figado, associado a anormalidades gastrointestinais, cardiovasculares e musculo-esqueléticas”, principalmente nos tecidos conectivosm.
O
principal Órgão afetado é o rim,onde
podemos
encontrar anormalidadesestruturais, fimcionais e endócrinas,
podendo
ainda apresentar complicações.A
alteração renal principal éna
sua estrutura, corn aformação
dos cistos, os quais variamem
tamanho,número
e aspecto. Ocorreum
aumento do tamanho
renal,
podendo
atingir até 8kg
de pesoz.Funcionahnente, o rim perde sua capacidade de concentração osrnótica,
evoluindo para insuficiência renal na maioria dos pacientes.
São
descritas pelomenos
duas alterações endócrinas, ligadas aos rins: oaumento
da secreção de renina, ativando o sistema renina-angiotensina- aldosteronall, e urnamanutenção
dos níveis de eritropoetina, atrave' deum
aurnento de secreção destehormônio
pelas células remanescentesno
rim afetado?Encontram-se ainda alterações extrarrenais,
como
fonnações de cistosem
figado, pâncreas, baço, sistema nervoso central, ovário, testículo e vesícula
seminalz.
Os
cistos hepáticos, por sua vez, incidemem
aproximadamente
50%
dospacientes
em
azotemia, atingindo cerca de10%
dos pacientes entre20
e29
anos e75%
dos paciente maiores de 60 anos de idadez.O
aneurisma sacular intracraniano - cisto de aracnóide - parece ser maisfreqüente
em
pacientescom
ADPKD
do
que na população geral,mas
alguns autorestêm
sugeridoque
não existeum
fator de riscoaumentado
em
relação a esta evidência,não
havendo
a necessidade de tratamento dos pacientes assintomáticos, portadores desta condiçãomz.Dentre as alterações não císticas associadas à doença,
temos
asanormalidades de valvulas cardíacas,
como
o prolapso das válvulas mitral e/ouaortica,
ou
uma
degeneraçãomixomatosa
dessas válvulasz.O
divertículo de cólon constitui a principal mariifestaçãonão
císticano
trato gastro-intestinal, determinandoum
risco de perfuraçãodo
colonz.Os
principais achados clínicos e suas respectivas freqüências sãoTABELA
1GASTROINTESTINAL
Cistos HepáticosC
olangiocarcinoma íííííí ea _;eeFer§§1i¶êfl9i§,ë@S M§_I1if§§}â§ë§ãd§Á¬P2ÊlSBcvãB_cccãë9c1£9ã.1cceuu_u1.1 1 1.+/-
50%
(aumentacom
idade)raro
Fibrose Hepática Congênita raro
Cisto Pancreático Diverticulo de cólon
CARDIOVASCULAR
Anormalidades valvulares Aneurismas intracranianos Aneurismas de AortaGENITAL
Cistos ovarianos Cistos testicularesCistos da vesícula seminal
OUTROS
Cisto aracnóide Cisto pineal Cisto esplênicoRENAL
ANATÓMICOS
Cistos renais Adenomas renais Calcificações de cistosFUNCIONAIS
+/-10%
80%
dcs pctescom IRCT
26°/o 5-10% desconhecido desconhecido desconhecido desconhecido
5%
raro raro 100%
21%
comum
Diminuição capacidade concentração potencialmente todos os adultos
Diminuição excreção de citrato
67%
Prejuízo à acidificação renal desconhecido
HORMONAIS
Aumento produção de renina provavelmente todos adultos hipertensos
Manutenção produção de
COMPLICAÇÕES
Hipertensão
Hematúria, hemorragia
Dor
aguda ou crônica Infecção do trato urinário NefrolitíaseNefromegalia
klëêfieišvsiífiëflal
eritropoietina provavelmente todos
com IRCT
>80%
pctescom IRCT
e30%
crianças50%
60%
‹30mUm20%
100%
O W , 1, 1 ,ãlâf/f›si2st⧚a§.Qâ99.âra 1A
doença
apresentauma
heterogeneidade clínica importante, tanto intracomo
inter-familialm. Existeuma
grande variabilidadena
idade de instalação dos sinaise sintomas clínicos.
O
início da manifestação dadoença
gerahnente ocorreem
tomo
dos vinte a trinta anos de idade5°6*7°8,com
o aparecimentodo aumento
dapressão arterial,
podendo
ou
não estar associado à. hematúria, cefaléia, náuseas evômitos, dor abdominal e lombarm.
Em
45 a50%
dos pacientes o quadro culminacom
a Insuficiência Renal Crônica Terminal (IRCT),tomando-se
dependente desessões de diálise (geralmente hemodiálise) e candidato a transplante renal”.
Existem ao
menos
três genes responsáveis pela origem desta doença:um
no
braço curto
do
cromossomo
ló"2'3*4*9°14*l5*l6'l7(lópl3.3), outrono
braço longodo
cromossomo
418”
(4q2l-23) e outroem
local aindanão
determinado”. Estes genes,quando
mutados, originarão a doença.O
genedo
cromossomo
ló(nomeado
genePKDI)
foi identificado einl9855'“'l9
,como
ligado ao gene da alfa-globinazo.Em
1994 o Consórcio europeuda
ADPKD
identificouuma
translocação cromossomial associado aoADPKD,
o qual separou o genePBP
(ponto de quebra policistico),codificando
um
transcrito de l4 kilobases (kb),sendo
identificado assim o genePKDIZLZZ.
E
em
1995, oConsórcio
intemacional daADPKD
descreveu a estrutura completado
genePKDI,
corn46
éxons, assimcomo
a proteina originada desse gene - apolicistinan.
A
mutação
deste gene é responsável por cerca de 85%
das famílias afetadas estudadasz. Subsequenteinente foram descritas várias famílias portadorasdo
ADPKD
que, ao estudo de ligação gênica,não demonstravam serem
ligadas aocromossomo
ló.Em
1993,um
segundo
locusADPKD,
que
foi descrito na região 4ql3-q23.Peters et al, 1993 localizaram
um
29 gene paraADPKD,
ligado aocromossomo
4,através
da
análise de ligaçãocom
marcadores destecromossomo (D4S231
e10
gene para
ADPKD
no
braço longodo
cromossoírno 4, utilizando os marcadoresD4S23l
eD4S4l4.
Foidefinindo
um
segmento
deaproximadamente
9cM
-denominado PKD4l8.
Este gene foi clonado e caracterizado porMochizuki
et al,em
l996. consistindonum
gene de 15 exons,com
2904
pares de base”.Responsável por
menos
de15%
das familias afetadaszf *"“8`19, admite-se que amutação
deste gene determineum
curso clínico mais brando,com uma
evolução dos sinais e sintomas mais lenta2'3'4.uma |‹›‹ Al nriv vo ‹~||n‹mn‹‹m› 4,, W! \ HI __- Exmo/xa ioissam ›--'If DJS I: Gfifll CMMGSB lDl6525"ll lDl8S64|
_-
wxoi i ` ./7///1 zw, ázzíšfz zõwnox imusizsi_-
_0z Cvksb iniõsw zieswa imsszasi `.z:_ :Í cm 0.121Ç'
qonssszn f H ' .U2 (`.f\| 090.1 i › ¡o|ss4s› H; Genellc Llnknga Map n¶\
”' -3Hvn|D|ssa5› :mvri missas) "` ' ou EKMDA2 lD16SB3I GGGI lDI6S2S9| CMMGSU (DIGS04) JCL9 NSÀ |DI5Sl39) GGGH PKDI GGGIZ JAÍ 25 GUIS 2% 6F'nOXlU\6S|25l VK5b ll)IG$94I 2|8EPG lDIGS2fl6l N2 (OIGSIJU) CT"-0127 lDI6S6Jl CI'l|-09041 (0155-i5| Physical Map . -- -›o‹1.=.3v2 - Í! .__,¬« › :J ---Àiíz " f - --|Nr=|o Ill 6! in ._ _--- D/13/K7) '" Z. _, -onsafrs 1 z | 11 , -I ~-Dúszsifil
¶ I I V /DASAIA, (_¬.1_m123 4 DAS4 IO ¬\ 0454?!\
Dâszu1--í
-_
ser _ LDÁSAOÓ. 0115407 ADH3_ " I - -045430 I - *M5422 ‹:¿5
Figura
1:Crom.
16 emarcadores
Figura
2:Crom.
4 emarcadores
Muitos
autorestêm
descrito fainílias apresentandouma
forma
mais branda deADPKD
onde
o estudo de ligação para oscromossomos
ló e 4 não foram positivos. indicandoque
um
39 locusPKD
está envolvidono
desenvolvimento da doenca25':ó`27.Devido
ao baixonúmero
de casos por famílias,sendo
casos mais leves,levam
a pensarque
a frequência deve ser maiordo que
o indicado.Através da técnica de Biologia Molecular, utilizando marcadores relacionados aos loci específicos
do
cromossomos
16 e 4, pode-se determinar aorigem da anomalia na família e reconhecer o diagnóstico de portador
ou
não damutação
geradora da doençal`3'4`9`1ó`21`28. Para isso, e necessária a execução deum
estudo familiar, analisando os
polimorfismos
característicosdo
DNA
demarcadores intragênicos
ou
que flanqueiam os genesem
cadamutação”.
Para o gene
PKDI,
apenasum
pequeno
numero
demutações tem
sidodescrito
no
final 3°da cópia única deste gene29*3°'31`32'33°34, incluindo deleçõeszlsi,mutações
em
splicingll”, substituições35,mutações
em
sentido contrário35'3°37 emutações
sem
sentido35¬3(”¬37.Para o gene
PKD4,
Veldliuisen et al, 1997 descreveram20 mutações
ligadas~ ~
ao
cromossomo
4.A
maioria dasmutaçoes parecem
sermutaçoes
únicasocorrendo através
do
gene,sem
evidência deagrupamento”. Pequenas
deleções,inserções e substituições” que
levam
a paradas prematurasem
translação,uma
substituição de aminoácido e cinco possíveismutações
em
sítios de splicingforam
encontradas”.Estes achados
sugerem que
o 19 passo parafomiação
dos cistosno
PKD2
é aperda de
uma
cópia fundamental da Policistina 238.A
patogênese daADPKD
permanece pouco compreendido”.
Existeuma
grande variedade de anormalidades no desenvolvimento das células epiteliais,
mas
omecanismo
molecular envolvidopermanece
ol)sc11ro4°*“.O
genePKD1
produz
uma
nova
proteina - policistina 1- cuja estrutura e deuma
grande glicoproteina (quecontem 4302
aminoácidos)com
domínios extra-celulares e multiplas regiões transmembrana,
podendo
estar envolvida nas interações célula - celula e célula - matriz”.12
Geng
et al,1996
encontrou esta proteína(com
460 nDa) no
epitílio tubularrenal, ductos liepáticos, ductos pancreáticos, assim
como
na pele, sendo superexpresso na maioria,
mas
não
em
todos, dos cistos renais daADPKD42.
Existe tuna distribuição sistêmica da policistina, condizendo
com
a natureza sitêmica daADPKD
e a regra para células epiteliais na doençam.Estudos recentes
demonstraram
que a policistina é detectadaem
celulasepiteliais de fetos normais, adultos e rins policisticosum.
Qian
et al, ein 1997 descreveu o domínio final espiralado da policistina l edemonstrou
que ela se liga especificamente aoC
terminal da Policistina 2.Referiu ainda que
uma
mutação
em
mn
dos dois genes desfaz a associação entreas policistinas,
demonstrando
assim a interligação entre os dois genes daPi<D“~**. ,M2 mn. C-ty-pl locun 19 um opuu rmrry 11› Fmu - I , '''''''' ` ` ~ ` ` rnlnlnfl \ domnm ` \ _) \ coou z/ `. \ I» \ Piu I mn A PI!1 . ' non ' \ vamo " i
ii
'i i " on: I mas '_ vu W,-,¡¡,, oxum .nú ouFigura
3:POLICISTINA
O
reconhecimento das famílias afetadas e a possibilidade de investigação imediata dasmutações
gênicas,assume
grande importância devido a variabilidadede evolução clinica
da doença
(de acordocom
amutação
gênica)2'4”45.Também
permite o
acompanhamento
precocedo
paciente e o aconselhamento genéticoadequado, visto que os
métodos
deimagem
(ultrassonografia, urografia excretora.Tomografia
AxialComputadorizada
e Ressonância Nuclear Magnética) são rnétodos de diagnostico precoce da doença,mas
dificihnente são realizados antes dealgum
sintoma aparecer4ó. Aliado a isto,temos
que a ultrassonografia, mellhormétodo
de screening da doença, apresentauma
baixa especificidade,quando
realizadosem
familiarescom
suspeita deADPKD
menores
de 30 anos de idade46. Assim, o estudo de ligação molecularassume
importante papelno
diagnóstico precoce da doença, assim
como
no
diagnóstico de possíveis doadoresrenais”.
O
St. George”s HospitalMedical
Schoolda
Universidade de Londres, nalnglaterra, desenvolve há alguns anos
uma
pesquisano
estudo de haplotipos genéticosem
familias inglesas, utilizando as sondas deDNA
especificas de cadalócus responsável pela
ADPKD.
Um
trabalho paralelo,em
colaboração, foi idealizado pela orientadora deste trabalho - Dra. ElianaTemes
Pereira.Com
a aceitação de colaboração pelo Dr.Steve Jeffery (responsável pelo
programa
naquele hospital), aliado ao apoiocientífico-financeiro
do
CNPq,
desenvolve-seum
projeto de pesquisa visando a realização deum
estudo clinico e molecular de famílias catarinenses portadorasde
ADPKD,
corn possibilidade de expansão para todoo
Brasil,no
decorrer dosl-l
2.
OBJETIVO
O
objetivo deste trabalho e apresentarum
modelo
de análise de ligação gênica naDoença
Autossômica Dominante do
Rim
Policístico, descrevendo os3.
Miirono
O
estudo molecular apresentado neste trabalho foi realizadoem
uma
das l0(dez) familias
com
aDoença
Autossômica Dominante do
Rim
Policísticodo
Adulto
que
estão sendoacompanhadas no Núcleo
de Genética Clínicado
Hospital Universitario,
UFSC.
O
estudo é partedo
projeto de pesquisadenominado
“Estudo Clínico e Molecular de Pacientes portadoresda
Doença
Autossômica Dominante do
Rirn Policístico”, apoiado peloCNPq
(processosnúmeros
530053/93-4 e 520856/95-3), sob orientaçãoda
professora Dra. ElianaTemes
Pereira.O
autordo
trabalho,Femando
Romariz
Ferreira, é parte dapesquisa
como
aluno de inicação científicado
CNPq,
participando de todas asetapas
do
mesmo.
As
famílias foram indicadas para o atendimento através dos ambulatóriosdo
I-IU
ou encaminhadas do
interiordo
Estado de Santa Catarina pormedicos
interessados.Foi realizado o contato
com
a família a partir de ima pacientedo
serviço denefrologia
do
Hospital Universitário, o qual apresentou-se a este setorcom
o diagnóstico clínico deDoença
Renal Policísticado
Adulto, sendo este realizadoaos
45
anos de idade.A
família analisada neste trabalho foiencaminhada
de Criciruna. Inicialrnentefoi
confirmado
o diagnósticono
paciente índice atravesdo
estudoultrassonográfico
do
rim.Os
pacientes foram considerados afetados peladoença
quando
oexame
demonstrava a presença de pelomenos
5 cistosem
cada rim.Os
ló
A
seguir, foi realizado oheredograma da
família, sendo contatados osfamiliares interessados na investigação para avaliação, da
mesma
forma
queno
paciente índice.
Foi explicado para a farnília a origem da
doença
e a sua heterogeneidadegenética e oferecido o estudo molecular aos individuos interessados.
Os
interessados permitiram a coleta de sangue para estudodo
DNA.
O
acompanhamento
clínico de rotina continuou sendo realizado nosindivíduos afetados pelo
médico
que fez a indicação da família para oHU.
Periodicamente a família foi avaliada pelo grupo de pesquisa para coleta de
dados
relacionados a evolução da doença,como
paite da metodologia da pesquisa.Realizou-se então o estudo molecular da família nuclear
do probando
O
processo de investigação molecular foi realizadoem
duas etapas:.lê Etapa: Isolamento
do
DNA
de leucócitos sanguíneos, realizadono
Laboratório de Citogenetica
Humana
do
Hospital Universitario -UFSC,
peloautor deste traballio, seguindo o
método
descrito porSAMBROOK
et al.em
1989
(vide apêndice)5l..ZÊ Etapa: Análise molecular, atraves
do
estudo dos haplotipos de cadaindividuo,
com
a técnica dePCR
(PolymeraseChain
Reaction).Foram
utilizadasas sondas marcadoras de
DNA,
específicos de cada locus gênico.Para o lócus
PKDI
(lóp) foram utilizadas as sondas:KG8
(intragênico),CW4AC2.5
eSW7
(flanqueiam
o gene etem
fração derecombinação
zero).Para o lócus
PKD4
(4q)foram
utilizadas as sondasD4Sl
534
eD4S423.
As
características de cada sondapode
ser observada nas tabelas 2 e 3, queTABELA
2 - Caracteristicas dos marcadores utilizadosno
trabalho.Nome
domarcador
Alelos
Comprimento
HeterozigoseDescritos (bp) esperada
Referências
KG8
8 116A130
0.501 Snarey et al, 1994 38SM7
118lal07
0.62 Harris et al, 1991 1°CW4AC2.5
10 154a 170 0.79 Thompson et al, 199239D4SlS34
6 l46a 158 0.76CEPH
MAP,
1997 ““D4S423
9 103 a 125 0.82 Peters et al, 1993 18TABELA
3 - Sequência dos indicadores utilizadosno
PCR
Nome
doMarcador
Iniciador Dianteiro Iniciador Reverso
KG8
TCTCCCAGGGTGGAGGAACGTG
5”GCAGGACAGCCAGC
TCC
GAG
SM7
5'ACAAGAGTGAATCTCTGACAG
5'ACATATGTAGTCTTCTGCAGG
AC2.5
5'AAGGCTGGCAGAGGAGGGA
5”CTAATCGGCGGCGAGCTCTA
D4Sl534
5”ATTCAGTTTCAGCCCCAT
5°ACCAGCCCAAGGTAGAGG
D4S-423 5"
TTGAGTAGTTCCTGAAGC
5°CAAAGTCCTCCATCTTGAGTG
Todas
as amplificações foram realizadascom
o primeiro ciclo de95°C
por minuto, seguido porum
teinpo de espera a80°C
para adiçãoda
enzima,fiald
`dl0
reiniciando
com
um
ciclo de94“C
por minuto,um
ciclon
e extensao eminutos a
72°C
e 25 ciclos intermediários apóscomo
demonstrado
abaixo, nais
TABELA
4 -Condições do
PCR
Nome
do Temperatura de Temperatura de Temperatura deMarcador
desnaturação annealing extensãoKG8
94°C - 1 minuto 65°C - 1 minuto 72°C - 1 minutoSM7
94°C - 1 minuto 60°C - 1 minuto 72°C - 30 segundosAC2.5
94°C - 1 minuto 57°C - 1 minuto 72°C -30 segundosD4Sl534
94°C - 1 minuto 55°C - 30 segundos 72°C - 1 minutoD4S-123 94°C - l minuto 55°C - 30 segundos 72°C - l minuto
Esta etapa foi realizada
no
St. C1eorge”s Hospital Medical School, pelaorientadora deste projeto
(em
visita ao setor), sob supervisãodo
Dr. Steve Jeffery.Após
a obtençãodo
haplotipo de cada individuo, osdados
foram digitadosno programa
MegaBASE
e a análise de ligação foi realizadacom
0programa
MLINK
como
descrito por Fenton e Sandkuijhl, 1992 5°.Os
programas
utilizadossão de propriedade da
Unidade
deMedicina
Moleculardo
St. George°s HospitalMedical
School, daLondon
University,com
o qual a orientadoratem
um
trabalho de colaboração.4.
RESULTADOS
O
probando
foium
pacienteque
apresentou a primeira manifestaçãoda
doença
renal policistica - hematúria - aos30
anos de idade,sem
quaisquer outrasqueixas anteriormente.
A
partir dai, foi diagnosticadoum
quadro de hipertensãoarterial sistêmica. Iniciando investigação para a
nova
condição,foram
realizadosexames
de urografia excretora e ultrassonografia(USG),
sendo visualizados vários cistos renais bilateralmente.Aos
35 anos de idade o paciente apresentou úlcera duodenal, o qual foicontrolado clinicamente.
Aos
42
anos de idade, ainda sob tratamento para hipertensão arterialsistêmica, o paciente índice evoluiu
com
sintomas de náuseas e notouum
aparecimento de
massa
abdominalem
flancos.Aos
43 anos de idade o paciente evoluiucom
insuficiência renal crônica,iniciando o
programa
de hemodiálise e aguardando na fila para tun possivel transplante renal, o qual quase foi realizado por 2 vezes;não
o sendo por falta dediagnóstico preciso
do
familiar,menor
de 30 anos de idade, candidato a doador.Realizou hemodiálise por mais 2 anos, havendo, aos
45
anos de idade,complicações dialíticas - SIC, indo a Óbito.
O
paciente apresentava, à ultrassonografia realizada aos40
anos de idade, cerca de 10 cistosem
cada rim,medindo
entre 2 e 5 centímetros de diâmetrozo
Figura
4:heredograma
da
famflia
A A 4 '
“dii-
il 12 ;3É4
ä
ÉS??
ÓSÓS
É10 III I Iqo
11
3 4 5 S 3 9 IV [ 1 2 3 4 5 S Í 8 9 1Ú 11 12 1314 15 13 1? 1319Ao
exame
ultrassonográficoda
família nucleardo
probando; encontramos:II; -
USG
+;com
l cisto renal bilateral (+/-3cmj), aos44
anos de idade;IV4 -
USG
-; aos20
anos de idade;IV5 -
USG
-, aos l7 anos de idade;IVÓ -
USG
+,com
1+
2 cistos renais (<2cm), aos 13 anos de idade.Os
descendentesdo probando permaneceram
assintomáticos.A
mãe
do probando
(Hz) diagnosticou hipertensão arterial sistêmica aos 27anos de idade, sendo controlada apenas
com
tratamento clínico. Apresentouhistória de infecções
do
trato urinário de repetição (vários episódios),história de úlcera duodenal, tratada clinicamente. Paciente referiu diagnóstico de
doença
renal policística aos46
anos de idade, por estudo de investigação familiar, apresentando ultrassonografiacom
l cisto renal bilateral,ambos
maioresque
5 centímetros de diâmetro.O
últimoexame
de creatinina sérica realizado foide 2,6 mg/dl (ref. 0,4 a 1,4 mg/dl).
O
filho maisnovo do probando
(IVÔ) manteve-se assintomático,com
o últimoexame
de creatinina sérica de 0,82 mg/dl (ref. 0,4 a l,4 mg/dl).Os
resultadosdo heredograma
nuclear edo
padrão genotípico da familia edemonstrado
nas figuras 4 e 5,com
os marcadores para oscromossomos
ló e 4,respectivamente. Il 2 ll 2 22 23 IJ _ ___ L) IQEJ'-' J-IQ'-^ .WM UJIQ --Is) um °° D4S423 D4Sl 534 RGS SM7 ~ CW4.-\C2.5 NN v~¡›_ú -N --:zé IV
456
LH-‹}×) ._.;,¡_. -u bi.-5) ›-‹g,¡._.U'¡ G7 BJIQ'-' ._-\,.›.- NN -IQ Ldlfi ›-IQ NN NNFigura
5:Marcad0res
PKDI
(l6p)Figura
6:Marcad0res
PKD4
(4q)Figuras 4 e 5:
Heredogramas da
família,demonstrando
os genótipos definidos pelos marcadores ligados aosPKDI
(fig. 4) ePKD4
(fig 5).Os
números
junto àparte superior dos símbolos representam a idade dos indivíduos.
Aos
alelos sãodados
níuneros arbitrários, arranjados de acordo corn os haplotipos.Os
símbolosNa
análise de ligação ao genePKDl
,no programa
MLINK,
verificou-se: Tabela 5:marcador
KG8:
'37 Fração (9) 0,500Recombinação
0,000 0,010Lod
score (Z) 0,000 0,531 0,530 Tabela 6:marcador
CW4/~\C2.5: Fração (9) 0,500Recombinação
0,000 0,010Lod
score (Z) 0,000 0,531 0,523 Tabela 7:marcador
SM7:
Fração (S) 0,500Recombinação
0,000 0,010Lod
score (Z) 0,000 0,531 0,523Na
análise de ligação ao genePKD4,
no
mesmo
programa, foram obtidos5.
DISCUSSÃO
Os
marcadoresdo
cromossomo
4 utilizados não segregaramcom
adoença
nessa família, fornecendo
um
lod score negativo, indicandoque
o gene alteradonessa família
não
e oPKD4.
Na
figura 5,verificamos
que omarcador
D4S-423não
foi informativo.O
pai carreador erahomozigoto
para esse alelo.SÓ
omarcador
D4Sl534
foi o informativo por ser o pai heterozigoto.A
filha IV4,não
afetada e o filho IV<, apresentaram omesmo
haplótipopatemo.
Sendo
discordanteem
relação a doença, indica que o gene alterado não foi oPKD4.
Os
marcadoresdo
cromossomo
ló segregaramcom
amutação
do genePKDI,
nessa família,com
lod score positivo,como
demonstrado
nas tabelas 5, 6e 7.
O
liaplotipocomum
nos pacientes afetados foi 1.2.2, respectivamente para osmarcadores
KG8,
SM7
eCW4AC2.5.
O
ideal seria obter lod score maiorque
1,0. Entretanto, nessa familia.não
conseguimos
coletar amostras de outros familiares afetados enão
afetados.Do
ponto de vista clínico, o resultado molecularconcordou
com
os dados daliteratura, que refere que a
forma
PKDI
e mais precoce e evolui maisrapidamente para insuficiência renal
O
probando
(IIIz), na idade de 43 anos, já iniciou as sessões de hemodiálise,2-l›
Entretanto, na
mãe
do probando
eno
seu filho, a condiçãonão
parece ser grave.Nessa
família, o estudo clínico continuará para termos mais informações.Somente
a avaliação sistemática de váiias famílias portadorasdo
genePKDI
e
PKD4
poderãofomecer
dados relevantes queconfinnem
a diferença deA
importânciado
estudo molecular dos portadores deDoença
RenalPolicistica
do
Adulto, assimcomo
de seus familiares, reside no diagnósticoprecoce, pois evidencia os portadores da
doença
mesmo
antesdo
aparecimentodos cistos renais.
A
origemPKDI
ou
PKD4
pode
ter importância prognóstica (deacordo
com
a ligação gênica especifica)da
doença. Issopode
auxiliar na melhororientação dos portadores da condição.
O
tratamento precoce visa minimizar amorbidade
damesma.
Concluímos
sugerindo que,uma
vez quenão
existeum
tratamento específicopara a
doença do
rim policístico, o tratamento dos sinais e sintomas iniciais, paraevitar
uma
progressão mais agressiva da doença,como
ocorre nos casos associados a hipertensão arterial sistêmicanão
tratada, é fundamental nesses pacientes.Como
aADPKD
evolui para a insuficiência renal terminal, concluímos que ede grande valia a detemiinação dos familiares
não
portadoresdo
gene mutante,por este ser iun potencial doador de rim.
Concluímos
também
que e importante o aconselhamento genético das famílias, para orientaçãí das gerações futuras.Finahnente, concluímos que
somente
a avaliação sistemática de varias famílias portadorasdo
genePKDI
ePKD2
poderãofomecer dados
relevantesO1 02 03
04
O5O6
07
O8
09
26 7.REFERÊNCIAS
Coto
E,Aguiado
S, Alvarez J,Diaz
MJM,
LarreaCL.
Geneticand
clinicalstudies in autossomal dominant polycystic kidney disease type 1
(ADPKD).
Journal of
Medical
Genetic, 1992, 291243-246.Gabow
PA. Autossomal
dominant polycystic kidney disease.The
New
Englan Journal os Medicine, 1993, 329(5):332-343.
Parfrey PS,
Bear
JC,Morgan
J,Cramer
BC,
McManamon
PJ, GaultMH;
etal. Tlie diagnosis
and
prognosis of autossomal dominant polycystic kidneydisease.
The
New
England
Journal of Medicine, 1990; 323(16): 1085-1090.Ravien
D,Walker
RG,
Gibson
RN,
ForrestSM,
Richards RI, Friend K, et al.Phenotype and
genotype heterogeneity in autossomal doniinant polycystickidney disease.
The
Lancet, 1992; 34011330-1333.Bear
JC, Parfrey PS,Morgan JM,
Martin CJ,Cramer
BC.
Autossomal
dominant polycystic kidney disease:
new
infonnation for genetic counselling.American
Journal of Medical Genetics, 1992, 4Iš:548-553.Gabow
PA,
Chapman AB,
JolmsonAM,
Tangel DJ,Duley
IT,Kaehny
WD,
et al. Renal structure
and
hypertension in autossomaldominant
polycystickidney disease.
Kidney
Intemational, 1990; 38:1177-1180.Chapman
AB,
Rubinstein D,Hughes
R, Stears JC,Eamest
MP,
Johnson
AM,
et al. Intracranial
aneurysms
in autossomal dorninant polycystic kidney disease.The
New
England
Journal of Medicine, 1992. .327(13): 916-920.Ravine D,
Gibson
RN,
Walker
RG,
Sheffield LJ, SmithPK,
Danks
DM.
Evaluation of ultrassonographic diagnostic criteria for autossomal dominant polycystic kidney disease 1.
The
Lancet, 1994;343:824-827.Breuning
MH.
SnijdewintPGM,
Dauwerse
JG, Saris JJ,Bakker
E, Pearsonwith polymorphic
DNA
markers on both side of the gene. Journal of MedicalGenetic, 1990; 27:ó14-617.
10.
Weston
BS,
Jeffery S, Jeffery I, SharafSFA,
Carter N, Saggar-Malik A, et al.Polycystin expression during
embiyonic development
ofhuman
kidney inadult tissues
and
ADPKD
tissue. Histochemical Joumal, 1997, 29: 847-856.11.
Chapman AB,
Johnson
A,Gabow
PA,
SchrieifRW.
The
renin - angiotensi -aldosterone
and
autosomal dominat polycystic kidney disease.The
New
England
Journal of Medicine, 1989, 323 (16): 1091.12. Schievink
WI, Huston
III J, TorresVE, Marsh
R. lntracranial cysts inautosomal polycystic kidney disease. J. Neurosurg, 1995, 83: 1004-1007.
13. Breuning
MH,
Devoto
M,
Romeo
G. Polycystic kidney disease. ContribNeprol. Basel, Karger, 1992, 97: 128-139.
14.
Gabow
PA,
IkléDW,
HOLMES
JH. Polycystic kidney disease: prospectiveanalysis of nonazotemic patients
and
familymembers. Annals
of lntemalMedicine, 1984; 101:238-247.
15.
Grantham
JJ,Davidow
C,Foo
I, Dirks JH. Forefronts in Nephrology:The
molecular basis of renal cystic disease.
Kidney
Intemational, 1995; 47:715-732.
16. Harris
PC,
Thomas
S, Ratcliffe PJ, BreuningMH,
Coto
E, LarreaCL. Rapid
genetic analysis of families with polycystic kidney disease 1by
means
of amicrosatellite marker.
The
Lancet, 1991 ;338:1484-1487.17.
Germino
GG,
Weinstat-Saslow D,Himmelbauer
H, GillespieGAJ,
Somlo
S,Wirth B, et al.
The
gene for autosomal dominat polycystic kidney disease liesin a 750-kb
CpG-rich
region.Genomics,
1992, 13: 144-151.18. Kimberling
WJ,
Kumar
S,Gabow
PA,
Kenyon
JB, Cormolly CJ, Soinlo S.Autossomal dominant
polycystic kidney disease: Localization of the second19.
20
21 22 2324
2526
28Peters
DJM,
Spmit
L, Saris D, RavineLA,
Sandkuijil R, Fossdal R, et al.Chromossomo
4 localization of a second gene for autossomal dominantpolycystic kidney disease. Nature Genetics, 1993; 5:359-362.
Reeders ST, Breuning
MH,
DaviesMH,
NichollsKE,
Jarman
RD,
HiggsAP.
et al.
A
highly polymorphicDNA
marker
linked to adult polycystic kidneydisease on
chromosome
16. Nature, 1985, 317: 542-544.The
European
PolycysticKidney
Disease Consortium.The
polycystic kidneydisease 1 gene encodes a 14
kb
transcriptand
lies within a duplicated regionon
chromosome
16. Cell, 1994; 772881-894.Brook-Carter PT, Peral B,
Ward
CJ,Thompson
P,Hughes
J,Maheshwar
MM
et al. Deletion of theTSC2
and
PKD1
genes assciated with severeinfantile polycystic kidney disease - a contiguous gene syndrome. Nature
Genetics, 1994, 8: 328-332.
The
lntemational PolycysticKidney
Disease Consortium. Polycystic kidney disease: the complete structure of thePKDI
geneand
its protein. Cell, 1995,81: 289-298.
Mochizuki
T,Wu
G, Hayashi T,Xenophontos
SL, Veldhuisen B, Saris JJ, etal.
PKD2,
a gene for polycystic kidney disease that encodesna
integralmembrane
protein. Science, 1996, 272: 1339-1342.Almeida
S,Ahneida
E, Peters D, Pinto JR,Távora
1, Lavinha J et al.Autosomal
dominant polycystic kidney disease: evidence for the existence ofa third locus in a Portuguese family.
Hum
Genet, 1995, 96: 83-88.Ariza
M,
Alvarez V,Marin
R,Aguado
S, Lopez-Larrea C, Alvarez J et al.A
family with a lider
fonn
of adult dorninant polycystic disease not linked to the27
28
29
30
31 32 3334
Turco
AE,
ClementiM,
Rosseti S, Tenconi R, Pignatti PF.An
italian family with autosomal dominat polycystic kidney disease unlinked to either thePKDI
orPKD2
gene.American
Journal ofKidney
Diseases,28
(5): 759-761.Grantham
JJ . Polycystic kidney disease - There goes the neighborhood.The
New
England Journal ofMedicine, 1995; 333(1):56-57.Breuning
MH,
SnijdewintFGM,
Brunner H,Verwest
A, ljdoJW,
Saris JJ etal.
Map
of 16 polymorphic locion
the shortarm
ofchromosome
16 close to the polycystic kidney disease gene(PKDl).
J.Med.
Gent, 1990, 27: 603-613.Somlo
S, Wirth B,Gemiino
GG,
Weinstat-Saslow D, GillespieGAJ,
Himmelbauer
H
et al. Fine genetic localization of the gene for autosomaldomiat polycystic kidney disease
(PKDI)
with respect to physicallymapped
markers.
Genomics,
1992, 13: 152-158.Harris PC,
Ward
CJ, Peral B,Hughes
J.Autosomal
dominat polycystickidney disease: molecular analysis.
Human
Molecular Genetics, 1995. 4:1745-1749.
Peral B, Millian JLS,
Ong
ACM,
Gamble
V,Ward
CJ, Strong C. Screening the 3°region of the polycystic kidney disease 1(PKDl)
gene reveals six novelmutations.
Am.
J. Genet., 1996, 58: 86-96.Watnick
TJ, PiontekKB,
CordalTm,
Weber
H,Gandolph
MA,
Qian
F, et al.Na
unusual pattern of mutation in the duplicated portion ofPKD1
is revealedby
use of a novel strategy for mutation detection.Human
Molecular Genetic, 1997, 619): 1473-1481.Turco
AE,
Rosseti S, Bresin E, Englisch S, Corra S, Pignatti PF. Three novelmutations of the
PKDI
gene in Italian families with autosomal dominat30
Peral B,
Ong
ACM,
Millian JL,Gamble
V,Rees
L,Hams
PC.
A
stable,nonsense mutation associated with a case
on
:infatile onset polycystic kidneydisease 1
(PKD1).
Human
Molecular Genetics, 1996, 5 (4): 539-542.Turco
AE,
Rosseti S, Bresin E, Corra S,Gammaro
L,Maschio
G.A
novelnonsence
mutation in thePKD1
gene(C38l7T)
is associated with autosomaldominat polycystic kidney disease
(ADPKD)
in a large tliree-generationItalian family.
Human
Molecular Genetic, 1995, 4 (8): 1331-1335.Rosseti S, Bresin E, Restagno G, Carbonara
A,
Corra S,De
Prisco O, et al.Autosomal
dominat polycystic kidney disease(ADPKD)
in na Italian family cariying a novel nonsence mutation andtwo
inissense changes in exons44
and
45 of thePKD1
gene. Ainerican Journal ofMedical
Genetics, 1996, 65:155-159.
Veldhuisen B, Saris JJ, Haij S, Hayashi T,
Reynolds
DM,
Mochizuki
T
et al.A
specmim
of mutations in the second gene for autosomal dominat polycystickidney disease
(PKD2).
Am.
J.Hum.
Genet, 1997, 61: 547-555.Xenophontos
S, Constantinides R, hayashi T,Mochizuki
T,Somlo
S, Pieiides A.A
translation frameshifi inutation inducedby
a cytosine insertion in the Polycystic Disease 2 gene(PKD2).
Human
Molecular Genetics , 1997, 6 (6):949-952.
Sandford R, Sgotto B, Aparicio S, Bremier S,
Vaudin
M,
Wilson
RK
et al.Comparative
analysis of the polycystic kidney disease 1(PKD1)
gene revealsna
integralmembrane
glycoprotein with multiple evolutionary conserveddomains.
Human
Molecular
Genetics, 1997, 6 (9): 1483-1489.Brasler LJ,
Henske
EP.Loss
of the polycystic kidney disease(PKD1)
regionof
chromosome
l6pl3
in renal cyst cells supports; a loss-of-fimctionmodel
for cyst pathogenesis. J. Clin. Invest, 1997,99
(2): 194-199.Geng
L, Segal Y, Peissel B,Deng
N, Pei Y,Carone
F
et al. Identification ofPolycystin, the
PKD1
Gene
Product. J. Clin. Invest, 1996,98
(12): 2674-2682.
Qian
F,Gennino
FJ, Cai Y,Zhang
X,Somlo
S,Germino
GG.
PKD1
Interactswith
PKD2
through a probable coiled-coil domain. Nature Genetics, 1997,16: 179-183.
Qian
F,Watnick
TJ, nuchic LF,Germino
GG.
The
molecular basis of focal cyst formation inhuman
autosomal dominat polycystic kidney disease type 1.Cell, 1996, 87: 979-987.
Pereira ET.
Doença
autossômicado
rim policísticodo
adulto: heterogenei-dade
clinica e perspectivas futuras. Arquivos Catarinenses de Medicina, 1994, 23 (2): 139-142.Bear
JC,McManamon
P,Morgan
J,Payne
RH,
Lewis
H, GaultMH.
Age
atclinical onset
and
at ultrasonographic detectionod
adult polycystic kidney disease: data for genetic counselling.American
Journal ofMedical
Genetics,1984,18:-15-53.
Breuning
MH,
SnijdewintFGM,
Dauwerse
JG, Saris JJ,Bakker
E, PearsonPL, et al.
Two
step procedure for early diagnosis of polycystic kidney diseasewith polymorphic
DNA
markers on both sides of the gene. J.Med.
Genet.,1990, 27: 614-617.
Snarey A,
Thomas
S, SchneiderMC,
Pound
SE, BartonN, Wright
AF
et al.Linkage disequilibnum in the regio of the autosomal dominat polycystic
kidney disease gene
(PKD1).
Am.
J.Hum.
Genet., 1994, 55: 365-371.Thompson AD,
Shen
Y,Holman
K, SutherlandGR,
CallenDF,
Richards RI.Isolation
and
chacarterisation of(AC)n
microsatellite genetic markersfiom
32
50. Fenton I, Sandkuijl
LA,
Megabase/pkd:
a genetic data base for polycystickidney disease. Contrib Nephrol, 1992, 97: 118-127.
51.
Sambrook
J, et al. Molecular cloning:A
laboratory manual. 2“d ed.Cold
Spring
Harbor
Laboratory Press, 1989.Normas
Adotadas:
Foram
adotadas asnormas
daConvenção
deVancouver
- Canadá,conforme
a
5Ledição
dos “RequisitosUniformes
para Originais submetidos a RevistasRESUMO
A
Doença
Autossômica Dominante do
Rim
.Policístico(ADPKD)
euma
dasmais freüentes desordens monogênicas,
com
uma
prevalência de l:l000.Caracteriza-se pela
formação
de cistosem
Órgãos ductais (rins, figado, entreoutros). Existem ao
menos
3 genes responsaveis pela origem da doença:um
no
cromossomo
l6p13.3(PKDI),
outrono
cromossomo
4q2l-23
(PKD4)
e outroem
local aindanão
determinado.Apresentamos
runmodelo
de estudo de ligação noADPKD,
analisando e interpretando os resultados encontradosem uma
farnília portadora destacondição.
Obtivemos
lod score positivo para a ligação ao genePKDI
e lod score negativo para a ligação ao genePKD4.
Do
ponto de vista clínico, o resultado molecularconcordou
com
os dados daliteratura.
onde
oPKDI
é mais precoce e evolui mais rapidamente para a insuficiência renal.A
importânciado
estudo molecular, para determinação da origem gênica dadoença,
pode
auxiliarna melhor
orientação dos portadores da condição.Concluírnos sugerindo
que
o tratamento dos sinais e sintomas iniciais éftmdamental nos portadores
da
ADPKD.
Concluímos
ainda que e importanteobter o resultado molecular para orientações para as gerações futuras e
também
34
SUMMARY
The
Autossomal
Dominant
PolycysticKidney
Disease(ADPKD)
is one of themost
frequentmonogenic
disorders, with a prevalence of 111000.The
basic caracteristic is the presence of cysts in ductal organs (kidneys, liver and others).There are at least 3 genes responsible for the
development
of the disease: one inthe
chromossome
l6pl3.3(PKDl),
other in thechromossome
4q2l-23 (PKD4),
and
another in a unindetifyed locus.We
present amodel
of study of linkage inADPKD,
analysingand
interpreting the results found in a family carrier of this condition.We
acquired a positive lod score to the linkage to thePKDI
geneand
a negative lod score to the linkage toPKD4
gene.In the clinic point of view, the molecular
outcome
agreed with the literaturedata,
wher
thePKDI
is prematureand
develop earlier toend
stage renal failure.The
importance of the molecular study, to determinate the disease°s geneticcause, could help in the better orientation to the condition°s carrier.
We
concludesuggering that the earliest treatment of the signs
and symptons
is fundamental inthe carriers of
ADPKD.
We
still conclude that it is important to obtain themolecular pattem to give the correct orientations to the next generations
and
toAPÊNDICE
ISOLAMENTO
DE
DNA
DE
SANGUE
tsambmok
ei ai.,1939)”
1)
Método
para 10ml
de sangue cohidocom
EDTA.
2)
Antes
de iniciar, agite o tubo várias vezescom
movimentos
de inversão para teruma
soluçãohomogênea.
3) Diluir 10
ml
de sanguecom
35ml
detampão
de lisedo
sangueem
um
tubo de50 ml.
4)
A
lise das celulas vermelhas ocorreem
5 minutos a temperatura ambiente. 5) Centrifugar a 1500rpm
por 10 minutos (centrífiigaCELME).
6) Desprezar o sobrenadante (colocar
em
solução de hipoclorito de sódio).7 )
Lavar
o tubo e o sedimentocom
tampão
de lisedo
sangue (10 ml).8)
C
entrifugarnovamente
a1500
rpm
por 10 minutos.9) Desprezar o o sobrenadante.
10)
Ressuspender
o sedimentocom
3ml
detampão
de lise nuclear (utilizar rtex).1 1) Adicionar 100 ul de pronase e agitar o tubo levemente.
12) Adicionar 150 ul de
SDS
20%
e agitar o tubo levemente.13) Incubar a
37°C
por48
hs.A
solução deve estar clara e viscosa.› Adicionar 1
ml
deNaCl
saturado (6M).) Agitar o tubo vigorosamente por 15 segundos
com
movimentos
de inversão.vo
14] 15,
16) Ceritrifugar por 15 minutos a
2500
rpm.17) Transferir o sobrenadante para outro tubo.
Enquanto
o sobrenadante estiver36
18) Precipitar o
DNA
adicionando 2volumes
de etanol absoluto a temperaturaambiente. Precipitar o
DNA
por 3 vezes para retirar o excesso de sal.19) Dissolver o
DNA
em
400
a 1000 ul de TE-4.20) Incubar a
65°C
(einbanho
maria) por 30 minutos para excluir qualquercontaminação
com DNAse.
21) Dissolver na geladeira por 2 dias, antes de utilizar para análise.
Soluçoes:
1)
TAMPÀO
DE
LISE
Do
SANGUE;
1s5mM
Nmci
1omM
i<Hco3
1mM EDTA
pH
7,42)
TAMPÃD
DE
LISE
Dos
NÚcLEoSz
1omM
rnsci
4oomM
Naci
2mM
EDTA
pH
8,2 3)SDS
20%
4)NaCl
ÕM
5)TE-4
0343
E\J 972303490 Ac 253497 I: .\_ I UFSC BSCCSM