Modelagem de conectvidade na paisagem
A configuração da paisagem é
importante!
Organismos precisam ser capazes de mover-se em várias escalas
Movementos intra-territoriais
• Busca de recursos do habitat
Movementos inter-territoriais
• Metapopulação • Dispersão • Mudança na distribuição Intr od uç ão
Definições de conectividade
Taylor et al. 1993: Grau em que a paisagem impede
ou facilita o movimento entre as manchas de recurso.
With et al. 1997: Relacionamento funcional entre manchas de hábitat, permitindo o contágio do
hábitat e a resposta de movimento dos organismos à estrutura da paisagem.
Singleton et al. 2002: A qualidade de uma área
heterogênea para prover passagem aos organismos (permeabilidade da paisagem).
Intr
od
uç
Conectividade
Estrutural
:
foco no arranjo espacial de
diferentes tipos de hábitata ou outros
elementos na paisagem.
Funcional
:
foco na resposta comportamental
de indivíduos, espécies ou processos
ecológicos a estruturas físicas da paisagem
3
Intr
od
uç
Teoria de Biogeografia de Ilhas
• MacArthur & Wilson 1967 - The Theory of Island
Biogeography
Desenho de reservas
• Soule 1987 - Viable Populations for Conservation
• Meffe & Carroll 1994 - Conservation Biology Textbook
Conservação de corredores
• Servheen & Sandstrom 1993 - Linkage Zones for
Grizzly Bears… End. Sp. Bul. 18
• Walker & Craighead 1997 - Analyzing Wildlife
Movement Corridors… Proc. ESRI Users Conf.
• Anos 2000 – muitas publicações sobre corredores e conectividade
Conectividade
Intr od uç ãoProcessos na paisagem
• Final dos anos 2000 – maturação de técnicas em genética de paisagem e modelagem
Futuro?
Mais dados empíricos relacionando processos e padrões na paisagem
Simulações e modelagens mais sofisticados Foco em adaptação à mudanças climáticas
Conectividade
Intr
od
uç
Abordagens de análise
1. Métricas
2. Teoria de Grafos
3. Análises de distância-custo
• Combinando teoria de grafos e distância-custo
4. Teoria de Cirucito
5. Modelos Baseados no Indivíduo
Abo rdage ns de aná li se
Abordagens de análise
1. Métricas
2. Teoria de Grafos
3. Análises de distância-custo
• Combinando teoria de grafos e distância-custo
4. Teoria de Cirucito
5. Modelos Baseados no Indivíduo
Abo rdage ns de aná li se Simples Poucas Assunções
Poucos dados de entrada Foco estrutural
Complexo
Muitas Assunções
Mais dados de entrada Foco no processo
Abo rdage ns de aná li se
Métricas de paisagem
• Busca quantificar o relacionamento entre manchas
• Mais focada no processo
• Baseada em sólida teoria matemática com muitas aplicações em outros campos (e.g. geografia, ciências da computação)
• Provê uma linguagem para descrever o relacionamento entre manchas
Abo rdage ns de aná li se
Teoria de Grafos
Abo rdage ns de aná li se
Teoria de Grafos
Vocabulário:Nó (Node, Patch) – os pontos de interesse
Ligação (Link,Edge) – as conecções entre os nós
Grafo conectado (Connected Graph) – um grafo com um caminho
entre cada par de nós
Componente (Component,Subgraph) – parte de um grafo em que
cada nó é adjacente a outro nó naquela parte do grafo
Teoria de Grafos
Abo rdage ns de aná li se• Mais foco na matriz
• Busca quantificar o isolamento entre as manchas • Pode identificar rotas e gargalos de maneira
espacialmente explícita
• Baseada no conceito de “custo de movimento” ,
com algum fundamento em teoria do forrageio, mas ainda com pouca documentação empírica
Abo rdage ns de aná li se
Análise de distância-custo
Passo da análise:
1) Identificar as manchas 2) Desenvolver a superfície de fricção 3) Avaliar a paisagem 3 1 2 10 1 0 2 1 1 1 3 3 10 3 1 2 1 3 2 10 3 0 2 3 3 3 1 1 10 1 3 2 Habitat Suitability: 0 = Barrier 1 = Poor 2 = Moderate 3 = Good 10 = Source Travel Cost: 0 = 99 1 = 3 2 = 2 3 = 1 10 = Source 6 5 2 10 6 103 4 3 3 4 5 4 10 1 4 6 Cost-distance 22 16Análise de distância-custo
Abo rdage ns de aná li sePasso 1: Identificar manchas fonte Abo rdage ns de aná li se
Análise de distância-custo
Singleton et al. 2002Cost Model Parameters: Population Density 0 - 10 people/mi2 1.0 10 - 25 people/mi2 0.8 25 - 50 people/mi2 0.5 50 - 100 people/mi2 0.3 >100 people/mi2 0.1 Road Density < 1mi/mi2 1.0 1 - 2 mi/mi2 0.8 2 - 6 mi/mi2 0.5 6 - 10 mi/mi2 0.2 >10 mi/mi2 0.1 Land Cover
All Forest & Wetlands 1.0 Alpine, shrub, 0.8
grasslands
Agriculture, bare 0.3 Water, urban, ice 0.1 Slope 0 - 20% 1.0 20 - 40% 0.8 >40% 0.6 Road Density Land Cover Abo rdage ns de aná li se
Análise de distância-custo
Passo 2: Desenvolver superfície de fricçãoAbo rdage ns de aná li se
Análise de distância-custo
Passo 2: Desenvolver superfície de fricção0 900 1800 2700 3600 4500 5400 6300 7200 8100 9000 0.01 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00
Dispersal Habitat Suitability
C e ll W e ig h te d D is ta n c e ( m ) 90 Singleton et al. 2002
Passo 3: avaliar a paisagem
Análise de distância-custo
Abo rdage ns de aná li se Singleton et al. 2002• Baseada em teoria da engenharia elétrica • Busca quantificar uma
medida de “fluxo” através de cada célula da paisagem
• Considera todos os possíveis caminhos
• Corresponde bem aos
modelos com random-walk • Medidas de resistência
podem ser usada em aplicações de grafos McRae et al. 2008 Abo rdage ns de aná li se
Teoria de circuito
Alta
Baixa
Fonte: Brad McRae
Teoria de circuito
Resistência Abo rdage ns de aná li se• Modelos de movimento baseados no indivíduo (IBM)
– Simula movimentos de um indivíduo através da paisagem – Muitas escalas, de dispersão (grosseira) até forrageio (fina) • Análises de Viabilidade de Populações (PVA)
– Usa informação demográfica para projetar persistência das populações
• Modelos de População Espacialmente Explícitos (SEPMs)
– Integra PVA com a abordagem de uma paisagem heterogênea onde as taxas vitais variam (e.g. Ramas GIS)
Modelos Baseados no Indivíduo e outras
análises
Abo rdage ns de aná li seMétricas de disponi bil idade de habi ta t
Novas métricas de disponibilidade de habitat
(habitat availability)
Índices de conectividade analisavam apenas posição da mancha
Área X Posição
Proposta de novos índices que consideram área e posição da mancha na mesma métrica
Conceito de disponibilidade de habitat
Índice Integral de Conectividade (IIC) (Pascual-Hortal & Saura 2006)
Probabilidade de Conectividade (PC) (Saura & Pascual-Hortal 2007)
Novas métricas de disponibilidade de habitat
(habitat availability)
Índice Integral de Conectividade (IIC)
(Pascual-Hortal & Saura 2006)
2 1 1 (1 ) L n i n j ij j i A nl a a IIC
Onde: ai é o atributo (área) do nó i; aj é o atributo (área) do nó j;nl é o número de conexões entre os nós i e j ;
AL é o valor máximo dos atributos da paisagem (área total da paisagem).
i a 100 (%) ' I I I dIIC Para a paisagem Onde:
I é o valor do índice após a
remoção de cada nó da paisagem
IIC – 0 a 1 Métricas de disponi bil idade de habi ta t
Novas métricas de disponibilidade de habitat
(habitat availability)
Onde: n é o número de nós da paisagem; ai é o atributo (área) do nó i; aj é o atributo (área) do nó j;P*ij é o valor máximo do produto das probabilidades de todos os caminhos possíveis entre os fragmentos i e j ;
AL é o valor máximo dos atributos da paisagem (área total da paisagem).
i a
Para a paisagem
Probabilidade de Conectividade (PC)
(Saura & Pascual-Hortal 2007)
100 (%) ' I I I dIIC dPC (%) Onde:
I é o valor do índice após a remoção de cada mancha da paisagem
PC – 0 a 1 2 1 1 L n i n j i j ij A a a PC
P* Métricas de disponi bil idade de habi ta tNovas métricas de disponibilidade de habitat
(habitat availability)
i a Probabilidade de Conectividade (PC) Índice Integral de Conectividade (IIC) BINÁRIOLigações SIM / NÃO
PROBABILÍSTICO 0 - 1 Probabilidades Conefor manual Métricas de disponi bil idade de habi ta t
Novas métricas de disponibilidade de habitat
(habitat availability)
i a
Índice Integral de Conectividade (IIC)
Tambosi et al. 2012 Métricas de disponi bil idade de habi ta t
i a
Probabilidade de Conectividade (PC)
Índice Integral de Conectividade (IIC)
Conefor manual Conefor Sensinode (www.conefor.org) Métricas de disponi bil idade de habi ta t
i a
Particionando as métricas de disponibilidade de habitat (IIC, PC) em três diferentes frações
dIICk = dIICintrak + dIICfluxk + dIICconnectork
Fração Definição / contribuição Topologia
na rede?
Atributo intrínseco do nó?
dIICintra Área de habitat disponível pelo nó k
através da área por ele compreendida (conectividade intra-mancha).
Não Sim
dIICflux Fluxo das conexões do nó k com todos
os outros nós quando k é o nó inicial ou final de um caminho.
Sim Sim
dIICconnector Contribuição de k para a conectividade
entre outros nós, como elemento de conexão / stepping stone. Somente se
k está em um caminho ótimo entre
eles. Depende de caminhos alternativos após a perda de k.
Sim (nó + ligações) Não Métricas de disponi bil idade de habi ta t
i a
Maneiras em que um nó pode contribuir para a conectividade e disponibilidade do habitat
Métricas de disponi bil idade de habi ta t
Três diferentes papéis / frações medidos nas mesmas unidades
i a
Probabilidade de Conectividade (PC)
Índice Integral de Conectividade (IIC) Dezenas de aplicações em conservação e restauração Métricas de disponi bil idade de habi ta t
i a
Probabilidade de Conectividade (PC)
Índice Integral de Conectividade (IIC)
Métricas de disponi bil idade de habi ta t Dezenas de aplicações em conservação e restauração
Dúvidas?
Obrigada pela atenção!