PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO EM UMA FARMÁCIA DE
DISPENSAÇÃO EM BARBALHA-CE
PROFILE ON A SELF MEDICATION DISPENSING PHARMACY
BARBALHA-CE
D’Avilla Patrícia Souza Duarte; Alberto Malta Junior.
Revista e-ciência
Volume 3
Número 2
Artigo 02
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1-PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO EM UMA FARMÁCIA DE DISPENSAÇÃO EM
BARBALHA-CE
PROFILE ON A SELF MEDICATION DISPENSING PHARMACY BARBALHA-CE
D’Avilla Patrícia Souza Duarte1, Alberto Malta Junior2.
DOI:http://dx.doi.org/10.19095/rec.v3i2.65
RESUMO
A automedicação é uma decisão do paciente, ou de seu responsável, em consumir um medicamento com a finalidade de tratamento de doenças ou alívio de sintomas. O objetivo desse trabalho foi determinar o perfil da automedicação em clientes de um estabelecimento comercial farmacêutico em Barbalha-CE. Foi realizada a coleta de dados em uma área reservada da farmácia junto aos consumidores durante o mês de abril de 2015. Foi aplicado um questionário padronizado a 60 consumidores que fizeram uso de medicamentos sem a prescrição médica, de ambos os sexos, com idade entre 18 a 69 anos. Mediante resultados obtidos na pesquisa, pode-se observar que entre os adeptos da prática da automedicação, há uma prevalência de pessoas do sexo feminino (60%), indivíduos com baixa escolaridade (30%), pessoas com dificuldade de acesso à consulta médica (40%), influência de balconistas de farmácia (30%) e reutilização de medicamentos (48%). Os medicamentos sem prescrição do tipo analgésicos e antitérmicos (75%) foram os mais utilizados. São necessárias intervenções que busquem diminuir a prática da automedicação, orientação da população sobre os riscos e promovam o uso correto dos medicamentos.
Palavras-chave: Automedicação. Uso de medicamentos. Medicamentos sem Prescrição. ABSTRACT
Self-medication is a decision of the patient, or parents, to consume a drug for the purpose of treating disease or relieving symptoms. The aim of this study was to determine the profile of self-medication customers of a pharmaceutical commercial establishment in Barbalha-CE. Data collection was held in a reserved area of the pharmacy to consumers during the month of April 2015. A standardized questionnaire was applied to 60 consumers who used drugs without a prescription, of both sexes, aged 18 to 69 years. By results obtained in the research, it can be observed that among the supporters of self-medication, there is a prevalence of females (60%), individuals with low education (30%), individuals with low access to medical consultation (40%), influence of pharmacy clerks (30%) and reuse of medicines (48.3%). The non-prescription analgesics and antipyretics type (75%) were the most used. Interventions are needed that seek to reduce the practice of self-medication, orientation of the population about the risks and promote the correct use of medicines.
Keywords: Self medication. Drug utilization. Nonprescription Drugs.
1 Farmacêutica, Farmácia Pague Menos, Juazeiro do Norte-CE. E-mail correspondente: maltaj@yahoo.com
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2-ARTIGO ORIGINAL rev. e-ciênc. v.3, n.2, 2015, p.66-73
INTRODUÇÃO
A automedicação é definida pela Organização Mundial da Saúde como a prática na qual o indivíduo seleciona e usa medicamentos para tratar sintomas ou problemas de saúde menores, reconhecidos por eles mesmos (WHO, 1998; LOYOLA et al., 2002). Nesse processo, o paciente decide qual fármaco utilizar. Inclui-se nessa designação a indicação de medicamentos por pessoas não habilitadas como amigos, familiares ou atendentes de farmácia (VITOR et al., 2008).
As razões pelas quais as pessoas se automedicam são: propagandas atrativas de medicamentos, a dificuldade e o custo de conseguir a consulta médica, a angústia desencadeada por sintomas ou pela possibilidade de se adquirir uma doença, informações sobre medicamentos obtidos na internet ou em outros meios de comunicação. A falta de regulamentação e fiscalização daqueles que vendem e a falta de programas educativos sobre os efeitos colaterais de um medicamento, são também motivos que levam as pessoas a utilizarem medicamentos sem prescrição médica (FREITAS; ANCANARO, 2012).
Trabalhos vêm mostrando que a automedicação pode estar relacionada com vários fatores como dificuldade em conseguir acesso ao Sistema Único de Saúde consulta médica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o armazenamento doméstico de medicamentos obtidos ou não com receita médica (FERRAZ et al., 2008; TAMIETTI et al., 2012).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, o mercado brasileiro dispõe de mais de 32 mil medicamentos. Desses medicamentos muitos só poderiam ser utilizados apenas com prescrição médica, no entanto alguns estabelecimentos comerciais farmacêuticos descumprem essa norma e continuam vendendo os medicamentos, sem receita médica, favorecendo a automedicação (FREITAS; ANCANARO, 2012).
Os medicamentos isentos de prescrição são muito consumidos, porque se tem a impressão comum de baixo risco. Dados da FIOCRUZ mostram que, para o ano de 2012, os casos de intoxicação por medicamentos foram responsáveis por 21% das mortes no Brasil (SINITOX, 2012).
A automedicação é também muitas vezes influenciada pelo acúmulo de medicamentos nas residências. Esse fato pode ocasionar intoxicação por ingestão acidental, especialmente em crianças. Some-se isso ao fato de que o armazenamento inadequado pode comprometer a eficiência e a qualidade do produto. Outro motivo que contribui para o crescimento dessa prática é a propaganda comercial de alguns medicamentos, seja ele na internet, ou em outros meios de comunicação induzindo o consumidor a adquirir o produto sem orientações sobre os riscos inerentes (CHEHUEN NETO et al., 2006).
A crença de que o medicamento seja capaz de eliminar ou, pelo menos, amenizar o problema é um fator que estimula o consumo. Também os médicos são alvos das técnicas comerciais da indústria farmacêutica. Afinal, a escolha de um ou outro medicamento depende de sua indicação. Os argumentos mais utilizados são, em geral, eficácia, segurança, comodidade, rapidez de ação e alta tolerabilidade (AQUINO et al., 2010).
Nos últimos tempos, a aquisição de medicamentos sem receita médica tem se tornado uma prática muito comum, sendo vários fatores responsáveis por essa conduta, como a dificuldade em conseguir consulta médica, acomodação por parte do paciente, indicação de medicamentos por amigos, familiares ou balconistas, reutilização de medicamento que se tem em casa e as propagandas comerciais, tornando assim a automedicação uma conduta comum para as pessoas.
O uso indevido de medicamentos de forma indiscriminada tem contribuído para o agravamento de doenças, intoxicações medicamentosas, complicações pelo uso concomitante com outros
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3-medicamentos, índice elevado de internações por reações adversas, além de gastos desnecessários.
Dado o exposto, o objetivo desse trabalho foi determinar o perfil da automedicação de clientes de um estabelecimento comercial farmacêutico em Barbalha-CE.
MÉTODO
O presente trabalho constituiu uma pesquisa de campo descritiva com abordagem quantitativa que entrevistou 60 pessoas em um estabelecimento comercial no mês de abril em Barbalha-CE. O questionário apresentou oito questões objetivas. As questões investigaram variáveis demográficas (idade, sexo, etnia e nível de escolaridade) e aquelas relacionadas com o medicamento (Medicamentos sem prescrição mais usados, influenciador da automedicação, justificativa para automedicação, poder influenciador da propaganda). Para inclusão foram eleitos os seguintes critérios: consumidores com idade entre 18 a 69 anos, de ambos os sexos que fazem uso de medicamentos sem a prescrição médica. Foram excluídos da entrevista: crianças, gestantes, jovens abaixo de 18 anos, idosos acima de 70 anos e pessoas que apresentaram prescrição médica.
Os dados foram analisados de acordo com uma estatística descritiva e formatado no software Excel®.
Os consumidores foram convidados a preencher o questionário em uma área reservada da farmácia. Foram informados do conteúdo do questionário, dos requisitos necessários e, voluntariamente preencheram os quesitos propostos. Para os que apresentaram dificuldade de leitura e compreensão, foi feita a leitura do mesmo e as explicações necessárias sem intervenção ou direcionamento das respostas.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Juazeiro do Norte com parecer consubstanciado no 1.095.987.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
TABELA 1 – Distribuição dos entrevistados de
acordo com o sexo, faixa etária e etnia em uma farmácia comercial em Barbalha-CE, 2015.
Variável n % Sexo Feminino 36 60 Masculino 24 40 Total 60 100 Faixa etária 10 a 19 04 7 20 a 29 21 35 30 a 39 17 28 40 a 49 04 7 50 a 59 09 15 60 e + 05 8 Total 60 100 Etnia Branca 0 0 Negra 0 0 Parda 60 100 Amarela 0 0 Total 60 100
O perfil de pacientes que praticam a automedicação na farmácia mostrou uma maioria de mulheres (60%), faixa etária entre 20 a 39 anos (63%) e predominantemente da cor parda.
Há muito tempo que se percebe ser a mulher alvo de propaganda de medicamentos para indução da automedicação. Isso decorre da constatação que é a mulher a responsável para prover a saúde da família. (ARRAIS et al., 1997). Além disso, diversos estudos têm descrito que as mulheres fazem mais o uso de medicamentos por automedicação, já que estas possuem maior preocupação com a manutenção da saúde (MAYOLO; FERNANDES, 2012).
TABELA 2 - Distribuição dos entrevistados quanto
ao nível de escolaridade em uma farmácia comercial em Barbalha-CE, 2015.
Escolaridade n %
Analfabeto 02 3
Ensino Fund. Completo 04 7
Ensino Fund. Incompleto 15 25
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Ensino Médio Incompleto 18 30
Ensino Superior 07 12
Total 60 200
A maioria dos entrevistados apresentou baixa escolaridade ou escolaridade incompleta. Esse fator favorece a pouca compreensão dos perigos causados pelos medicamentos e suas consequências à saúde. O resultado obtido aqui está bem próximo daquele obtido por Gonçalves et al (2009), 33,9%; por outro lado, pesquisa de Bortolon et al (2008) e Cascaes et al. (2009) encontraram respectivamente 67% e 66% de usuários praticantes da automedicação com baixa escolaridade.
TABELA 3 - Distribuição de medicamentos
consumidos sem prescrição pelo usuário em uma farmácia comercial em Barbalha-CE, 2015.
Medicamento n % Antibiótico 08 13 Anti-inflamatório 13 22 Analgésico / Antitérmico 45 75 Ansiolítico 02 3 Antidepressivo 01 2 Emagrecedores 06 10 Outros 03 5 Total 60 100
Nesse estudo, analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios formam o conjunto de medicamentos mais utilizados. Isso exige que o farmacêutico seja um conhecedor dessas classes de medicamentos para orientar o consumidor, fazendo as intervenções necessárias na dispensação. A maioria dos entrevistados (75%) relataram que utilizam com mais frequência a classe dos medicamentos analgésicos / antitérmicos, enquanto que a classe dos medicamentos menos utilizados foram os antidepressivos (tabela 3).
Provavelmente, a ausência de prescrição, a propaganda de medicamentos e o fato de que a dor e a febre são sintomas muito inespecíficos contribuem fortemente para esta realidade. Estudos revelam que há uma predominância do uso de analgésicos entre os medicamentos mais
procurados (ARRAIS et al., 1997; ZANETTI,
2010; CARMO et al., 2013).
Apesar de sua natureza comum, a dor e a febre precisam ser melhor interpretadas porque podem esconder doenças mais graves e a automedicação pode conduzir o indivíduo a uma situação de ordem mais complexa (PROLUNGATTI et al., 2014). Esse é um grande desafio da atualidade, pois percebe-se que medidas educativas não são suficientes para deter o elevado consumo (CARMO et al., 2013). Esse fato reforça a necessidade de acompanhamento profissional para a dispensação deste e de outros medicamentos, nesse caso, o Farmacêutico.
Neste estudo os idosos foram minoria, mas é digno de destaque que essa população já consome outros medicamentos, especialmente os de uso crônico. A associação com analgésicos / antitérmicos pode resultar em interações medicamentosas perigosas e expor esse grupo a reações adversas e/ou intoxicações (PAULA et al., 2012).
A análise dos dados mostrou que os motivos para uso de medicamentos sem prescrição médica são vários. A tabela 4 mostra que, a influência do balconista na automedicação é um aspecto predominante junto com a vontade própria.
TABELA 4 – Distribuição das entrevistas segundo o
agente influenciador da automedicação em uma farmácia comercial em Barbalha-CE, 2015.
Variável n % Própria 18 30 Mãe e Pai 07 12 Médicos 03 5 Farmacêuticos 02 3 Balconistas de Farmácia 18 30 Amigos 08 13 Internet 03 5 Outros 01 2 Total 60 100
Nesta pesquisa os balconistas de farmácia exerceram forte influência sobre a automedicação (30%) diferente de resultados obtidos em outros estudos como o de Carrasco (2011), o qual
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5-encontrou 10%. Neste estudo, familiares e amigos representaram o agente influenciador mais expressivo com 44%.
É comum que balconistas de farmácia desempenhem o papel de prescritores, facilitando o uso inadequado dos medicamentos, o que se deve à persistência de um conjunto de fatores que fazem a população optar pelos medicamentos como fonte de saúde e pela farmácia como substituto dos serviços de saúde e do médico. O próprio paciente favorece essa situação, devido à busca de soluções rápidas para os sintomas relatados e por pensar que os medicamentos são a cura de todos seus males, sem levar em consideração que esta atitude pode trazer prejuízos para a própria saúde (SABINO; CARDOSO, 2010).
É notável a busca pela automedicação em decorrência da dificuldade de acesso aos serviços de saúde e até pela crença do consumidor de ter conhecimentos suficientes para essa prática (tabela 5).
TABELA 5 – Justificativa para a prática da
automedicação em uma farmácia comercial em Barbalha-CE, 2015.
Justificativa n %
Não gostar de ir ao médico 9 15 Influência de pessoas não
habilitadas
10 17 Dificuldade em conseguir consulta
médica
24 40 Acredita ter conhecimentos
suficientes 17 28
Total 60 100
A dificuldade que a população encontra para conseguir rapidamente uma consulta médica no sistema de saúde é a principal causa da automedicação. Esse resultado coincide com outros já encontrados na literatura (FERRAZ et al., 2008; LOYOLA et al., 2002). Há estudos inclusive mostrando uma correlação negativa da percepção de melhor acesso a serviços de saúde (facilidade para conseguir um médico à noite e menor tempo
de espera para obtenção de consulta médica, entre outros) com automedicação (LOYOLA et al., 2002).
Nos últimos anos, a propaganda de produtos medicamentosos tem crescido e investido em informações diversificadas atraindo cada vez mais os consumidores que buscam o bem-estar e a manutenção da saúde (tabela 6).
TABELA 6 – Poder influenciador das propagandas
na automedicação entre os entrevistados em uma farmácia comercial em Barbalha-CE, 2015.
Variável n %
Sim 40 67
Não 20 33
Total 60 100
Os recursos visuais e o marketing investido nas farmácias têm se tornado um atrativo para o consumidor, despertando o interesse em adquirir medicamentos. A propaganda de medicamentos estimula o consumidor a entender um medicamento como um produto de consumo qualquer fazendo-o pensar que pode ter todos os seus problemas resolvidos com esta compra, mas sem levar em consideração dos riscos associado ao uso (BATISTA; CARVALHO, 2013).
Diante dos medicamentos isentos de prescrição, a Resolução 586 de 29 de agosto de 2013 prevê a prescrição farmacêutica e orientação sobre o uso desses medicamentos. Essa resolução deve contribuir para qualificar o uso dos medicamentos isentos de prescrição médica (BRANDÃO, 2010).
O estudo da automedicação no Brasil é relevante, porque representa um problema de saúde pública (CARMO et al., 2013). Dentro do contexto da automedicação, tem se discutido muitas alternativas para enfrentamento do problema. Uma dessas medidas é a automedicação responsável.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define automedicação responsável como o ato da pessoa em tratar seus próprios sintomas e males menores com medicamentos aprovados e
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disponíveis sem a necessidade da prescrição médica. Apesar disso, considera-se que esses medicamentos oferecem riscos à saúde dos pacientes e que precisam de uma orientação para o uso (FERRAZ, et al., 2008; GALATO et al., 2009). Entre os profissionais da saúde, o Farmacêutico possui papel importante na redução do impacto da automedicação e na orientação para automedicação responsável. A intervenção deste profissional pode ser elemento chave para orientar o uso e a melhor escolha, no contexto de medicamentos livres de prescrição (GALATO et al., 2009).
Apesar dos resultados obtidos, faz-se necessário outras investigações ampliar o conhecimento do perfil. Esse estudo ficou limitado no pequeno tempo para entrevistas, poucas pessoas entrevistadas e reflete a realidade de apenas uma farmácia comercial do município de Barbalha-CE. Além disso, não fez estudo estatístico inferencial.
Estudos quantitativos e qualitativos sobre a automedicação em estabelecimentos comerciais farmacêuticos podem contribuir no futuro para adoção de estratégias que visem o uso racional de medicamentos e à proteção da saúde das pessoas.
CONCLUSÃO
Nesse trabalho foi constatado que o perfil da automedicação de clientes de um estabelecimento comercial farmacêutico em Barbalha-CE envolve a prevalência de pessoas do sexo feminino, com escolaridade incompleta e da cor parda. Entre as classes de medicamentos mais utilizados, estão os analgésicos e antitérmicos, seguidos pelos anti-inflamatórios.
A automedicação é uma prática comum e os motivos que levam o indivíduo a se automedicar são: vontade própria, influência do balconista, dificuldade de acesso ao atendimento médico e as propagandas comerciais destes produtos.
No intuito de reduzir o número de indivíduos que fazem uso da automedicação, o
profissional farmacêutico deve orientar sobre os riscos dessa prática e os aspectos relacionados aos medicamentos.
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