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Composição química e valores energéticos de alguns alimentos para suínos

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Academic year: 2021

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ELIASTADEU FIALHO2 , LUIZ FERNANQO TEIXEIRA ALBINO 3 e ELENA BLUME4 RESUMO - Determinou-se a composição química, os minerais e os aminoácidos de 21-ingredientes, assim como os valores do coeficiente de digestibilidade da proteína bruta (CDI'B), de energia digestí-vel (ED) e metabolizádigestí-vel (EM), através de ensaios de metabolismo, em suínos. Foi usada a metodolo-gia da coleta total de fezes. Os valores médios de CDPB (%) e (ED) (kcal/kg), expressos na base de matéria seca, foram, respectivamente: ( Vigna unguiculata), 66,10 e 3487; caupi cozido, 78.15 e 3629; caupi tostado, 69,43 e 3310; guandu (Cajanus cajan), 71,45 e 3413; guandu cozido, 81,60 e 3705; guandu torrado, 76,31 e 3690; cevada (Hordeum vulgare) moída, 76,22 e 3803; farelo de arroz (Oryza sativa L.) integral, 71,20 e 4117; farelo de arroz desengordurado, 70,43 e 3136; farelo de algodão

(Gossypium hirsutum L.), 46,44 e 2608; farelo de soja (Glycine max Merrill), 86,26 e 3953; farelo de trigo (Tflticum sp) 74,11 e 2928; farinha de carne e ossos bovinos, 69,43 e 2977; farinha de penas hidrolisada, 81,72 e 4012; feno de confrei (Synphytum peregrinum), 4557 e 2202; levedura de álcool clara, 89,08 e 4050; levedura de álcool escura. 80,16 e 3713; milho (Zea mays L.) moído, 84,28 e 4039; radícula de malte com casca, 60,73 e 2818. Os valores da ED e EM foram, respectivamente, 6886 e 6807 para a lecitina, e, para o "soapstock" da soja, 6694 e 6599.

Termos para indexação: análise proximal, ensaio de metabolismo, digestibilidade. CHEMICAL COMPOSITION AND ENERGETIC VALUES

OF SOME FEEDSTUFFS FOR SWINE

ABSTRACT - Proximal, mineral and aminoacid analysis of crude protein digestibility coefficient (CPDC), digestibleenergy (DE) and metabolizable energy (ME) were determined for 21 feedstuffs for swine by metabolism assay. The method of total fecal coilection was used. For both weight groups the average values expressed on a dry matter basis for CPDC (%) and DE (kcal/kg) were, respectively, 66.10 and 3487 cowpea bean (Vigna unguiculata); 78.16 and 3629 cooked cowpea bean; 69.43 and 3310 toasted cowpea; 71.45 and 3413, pigeon pea bean (Cajanus cajan); 81.60 and 3705 cooked pigeon pea bean, 76.31 and 3690 toasted pigeon pea bean; 76.22 and 3803 ground barley (1-lordeum

vulgare)f 71.20 and 4117 integral rice bran (Oryza sativa Li; 70.43 and 3136 degreased rice bran; 46.44 and 2608 cottonseed bran (Gossypium hirsutum LI; 86.26 and 3953 soybean bran (Glycine

inax Merrill); 74.11 and 2928 wheat bran (Triticuin sp); 69.43 and 2977 cattle meat-and-bone meal 81.72 and 401Z hydrolysed feather meal; 45.57 and 2202 confrey hay (Synp/iytum peregrinum);

89.08 and 4050 alcohol white yeast; 80.16 and 3713 alcohol black yeast; 84,28 and 4039 grdund com (Zea mays L); 60.73 and-2818 malt -sptouts with hulls. The DE and ME (kcal/kg) were, respec-tively, 6686 and 6807 for leclthih and 6694 and 6599 for soybean soapstock.

Index terms: proximal analysis, metabolism assay, digestible nutriente

INTRODUÇÃO

Para desenvolver sistemas de alimentação alter-nativos através da melhoria na formulação de rações dos suínos, é necessário conhecer os valores nutricionais dos ingredientes potencialmente dis-poníveis a nível de mercado, suas limitações bio-

1 Aceito para publicação em 22 de agosto de 1985. 2 Eng. - Agr., M.Sc., EMBRAPA/Centro Nacional de

Pesquisa de Suínos e Aves (CNPSA),Caixa Postal D-3, CEP 89700 Concórdia, SC.

Zoot., M.Sc., EMBRAPA/CNPSA.

Enga. - Agra., Bolsista CNPq/EMBRAPA/CNPSA.

lógicas, bem como os requerimentos nutricionais dos suínos. Entretanto, nem todos os alimentos caracterizados como alternativos possuem os da-dos de composição química e valores energéticos determinados, e isto dificulta a sua recomendação técnica quando da formulação das rações para suí-nos.

Os valores energéticos dos alimentos disponíveis no Brasil nem sempre estão referidos nas tabelas estrangeiras, como as do National Research Coun-cil (1979), Mlen (1984) e Institut National de la Recherche Agronomique (1984); e quando refe-renciados, têm-se constatado diferenças, tanto na composição química quanto na disponibilidade dos nutrientes em relação aos obtidos nos traba- Pesq. agropec. bras., Brasilia, 20(12):1419-1431, dez. 1985.

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1420 E.T. FIALHO et ai.

lhos e tabelas desenvolvidos no Brasil (Colnago et ai. 1979, Fialho et ai. 1982 a, b, Fialho & Albino 1983, Rostagno et al. 1983).

A formulação de rações de custo mínimo para aves (Franqueira et

ai.

1979, Franqueira & Rostag- no 1981, Albino et aL 1984) e para suínos (Fia-lho et ai. 1984), utilizando dados de composição química e valores energéticos de ingredientes d-terminados no Brasil, permitiu, segundo os auto-res, uma redução no custo de produção das aves e suínos, em relação às rações formuladas com dados compilados de tabelas estrangeiras, o que confirma a vantagem técnica de utilizar dados nacionais para formulação de rações.

Desta forma, fica evidenciada a importincia de determinar o valor nutricional dos ingredientes obtidos em condições brasileiras. O presente tra- balho foi desenvolvido visando determinar a com-posição química e valores energéticos de alguns in-gredientes, com suínos de diferentes pesos.

MATERIAL E MÉTODOS

Conduziu-se, no Centro Nacional de Pesquisa de Suí-nos e Aves (CNPSA), no período de março a dezembro de 1983, uma série de ensaios sobre metabolismo em suínos. No laboratório de nutrição do CNPSA, efetuou-se a análise proximal da energia bruta (EB) e dos minerais dos ingredientes utilizados em rações de suínos, com exceção do triptofano, que foi determinado segundo Tafuri &Bru-me (1971); os demais aminoácidos foram analisados no Laboratório de Rações Anhangüera, em Campinas, SP.

Determinaram-se os valores de digestibilidade de 21 ingredientes e de sete rações-referência, utilizando-se 168 suínos mestiços (Landrace x Large White (L x LW), ma-chos castrados, a saber: 84 na fase de crescimento, e 84 na fase de terminção.

Dada a limitação do nlmero de gaiolas de metabolis-mo, foram testados, por vez, três ingredientes e uma ra-ção-referôncia, com três repetições, utilizando-se doze suí-nos com peso médio inicial de 31,9 ± 0,81 kg e 12 com peso inicial médio de 68,7 ± 0,8 kg. Os animais foram dis-tribuídos individualmente em gaiolas de metabolismo. O período experimental constou de doze dias, sendo sete de adaptação dos animais às gaiolas e às rações experimentais, e cinco dias de coleta de fezes e urina.

Os dados foram analisados conjuntamente; o mo-delo estatístico foi Yijk - P + I + Pi (1P) + Eijk. com: 1-1 ---21; 1-1.2; k - 12.3.sendoYijk.valor observado no I-ésimo ingrediente, no j-ésimo peso, na k-ísima repetição; Ii - efeito da média; I - efeito do i-ési-mo ingrediente; PJ - efeito do j-ésii-ési-mo peso; (IP)ij- efeito

da interação do i-ésimo ingrediente e o j-ésimo peso; Eijkc erro, sendo Eijk 11 N(0, &).

Os ingredientes lecitina e "soapstock" da soja substi-tuíram 15% na base de matéria seca da ração-referência; os demais ingredientes testados substituíram 30% dessa ração.

A ração-referência contendo 18% de proteína bruta (PU) foi formulada à base de milho e farelo de soja e su-plementada com minerais e vitaminas (Tabela 1).

Na Tabela 2, são apresentados os ingredientes, segui-dos de uma descrição sucinta do método de obtenção segui-dos mesmos.

Os ingredientes analisados foram: arroz, farelo desen-gordurado; farelo de arroz integral; farelo de algodão; fa-rinha de carne e ossos bovinos (40% PB); caupi; caupi cozido; caupi tostado; cevada integral; feno de confrei; feijão-guandu; feijão-guandu cozido; feijão-guandu tosta-do; lecitina de soja refinada; levedura de álcool clara; leve-dura de álcool escura; radícula de malte; milho moido; farinha de penas hidrolisada; farelo de soja; "soapstock" da soja, e farelo de trigo.

TABELA 1. Composição perentual média das rações re-ferências utilizadas nos ensaios de digestibi-lidade. Incredientes Milho triturado 70,00 Farelo de soja 27,00 Fosfato bicálcico 2,3 Mistura mineral' 0,5

Mistura vitam (nica2 0.2

Valores analisados3

Matéria seca, % 88,09

Proteína bruta, % 18,07

Energia bruta, kcal/kg 38,31 Energia digestível, kcal/kg 33,12

Fibra bruta,% 3,20

Extrato etéreo, % 2,88

Matéria mineral, % 4,26

Total Ca, % 0,60

Total P, % 0,73

Fornecendo por quilograma de ração: 4,2 g de NaCI; 6 mg de Cu; 2 mg de Mn; 60 mg de Zn; 60 mg de Fe, 05 mg de Se.

2

Fornecendo por quilograma de ração: Vit. A 5000 Ul; Vit. D3, 400 Ul; Vit. E, 11 Ul; Riboflavina, 3 mg, Niacina, 14 rio; Ácido Pantotênico, 11 mg, Vit. 812.

11 pg; Colina, 700 mg; Tiamina, 1.1 mg; Biotina, 0.10 mg, Folacina 0,6 mg.

Análises realizadas no Laboratório de Nutrição do Cen-tro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves.

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1424 E.T. FIALHO et ai.

O fornecimento de ração, em todos os ensaios, foi

fei-to com base no peso metabólico (kg °'" ) de cada animaL dentro de uma mesma repetição.

Nos ensaios de metabolismo, utilizou-se o método de coleta total de fezes. Para defmir o início e o final de cada período de coleta, utilizou-se 2% de óxido férrico (Fe 203)

como marcador fecal, de acordo com a mettdologia des-crita por Fialho et ai. (1979).

Foram determinadas as variáveis matéria seca digestí-vel (MSD) e o coeficiente de digestibilidade da proteína bruta (CDPB); a energia digestível (ED) e a energia meta-bolizável (EM) foram determinadas segundo as equações citadas por Matterson et ai. (1965).

As análises das rações, dos ingredientes e dos

excre-mentos foram realizadas conforme os métodos descritos pela Association of Officiai Analytical Chemists (1980).

Para discutir os resultados obtidos neste ensaio, ado-tou-se o critério de comparar os valores médios da compo-sição química e dos dados de digestibilidade expressos na base de matéria seca (MS).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados de composição química e EB e das analises dos minerais e aminoácidos dos ingredien-tes encontram-se nas Tabelas 2, 3 e 4, respectiva-mente -

Constatou-se que os ingredieiites de origem vegetal apresentaram teores de umidade mais altos do que os citados pelo National Research Council (1979), Alien (1984) e lnstitut National de la Recherche Agronomique (1984), porém si-milares aos referenciados por Rostagno et aI. (1983) e Fialho & Albino (1983). As condições inadequadas de armazenamento e o processamen-to industrial na obtenção destes ingredientes po-dem ter propiciado maior umidade aos mesmos.

Observou-se, também, que o processamento in-fluenciou na composição química dos feijões-cau-pi, sendo que o teor de P8 do feijão-caupi in

natu-ra foi maior do que quando submetido ao cozi-mento ou à tostagem. No entanto, sua composição química foi similar à citada por Rações Fri-Ribe 8/A (1982). Quanto ao feijão guandu, não foram constatadas influências do processamento sobre os dados de análise química; estes foram similares aos .citados por Ariki eta!- (1979).

Com exceção da cevada, do farelo de arroz de-sengordurado e de arroz integral, que apresentaram teores superiores em P8, os demais ingredientes

continham níveis de PB similares aos citados por Fialho & Albino (1983) e Rostagno eta'. (1983).

Quanto aos teores de fibra bruta (FB) e extrato etéreo (EE) dos farelos de arroz intezral, e os de soja e da farinha de carne e ossos bovinos, obser-vou-se que foram superiores, enquanto os demais ingredientes apresentaram teores similares aos mencionados nos trabalhos e tabelas nacionais consultadas.

Quando se fez a comparação dos teores de com-posição química dos ingredientes estudados, em relação aos citados por Diggs et al (1965), Morgan et a!- (1975), Ewan (s.n.t), National Research Council (1979), Allen (1984) e lnstitut National de la Recherche Agronomique (1984), observou-se que os níveis de PB dos farelos de arroz desengor-durado, de arroz integral e de farelo de trigo, assim como da cevada, foram superiores, e a farinha de penas hidrolisada, inferior, sendo que os demais iii-gredientes apresentaram níveis similares neste nu-triente.

Com exceção dos farelos de soja, de trigo, de arroz desengordurado e da radícula de malte, que apresentaram níveis de FB inferiores, os demais ingredientes apresentaram valores similares. Com relação ao EE, somente os farelos de soja, de arroz desengordurado e de arroz integral apresentaram níveis mais elevados deste nutriente, em relação aos mencionados nas literaturas estrangeiras con-sultadas.

Dos ingredientes analisados, constatou-se que a farinha de carne e ossos bovinos foi o que apresen-tou maiores variações na composição química em relação aos citados nas diferentes tabelas, tanto na-cional como estrangeiras. Esta variação possivel-mente está relacionada com os diferentes níveis de inclusão de carne ou ossos, assim como o pro-cessamento a que o referido ingrediente foi subme-tido.

Na Tabela 5, encontram-se relacionados os va-lores de MW, CDPB, ED e EM dos ingredientes analisados.

De acordo com os resultados obtidos, somente os feijões-caupi in natura, cozido, e guandu cozido,

feno de confrei, milho, farinha de penas hidrolisa-da, farelo de soja e o "soapstock" da soja não tive-ram os valores de digestibilidade dos nutrientes in-fluenciados (P > 0,05) pelo aumento de peso dos

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animais. De acordo com Morgan et ai. (1975), Colnago et ai. (1979) e Fiaijio et aI. (1982a, b), a efetiva utilização dos nutrientes nos alimentos po-de variar em função do peso ou idapo-de dos suínos.

Os valores de MSD e CDPB foram mais baixos. para os ingredientes radícula de malte, farelo de algodão, farelo de trigo e feno de confrei. É possí-vel que estes resultados estejam relacionados com os altos teores de EB (acima de.9%) presente nes-tes ingrediennes-tes. De acordo com Kennelly & Aher-ne (1980), Monte (1981), Kass et ai. (1980) e Ravindran et al. (1984), os níveis elevados de EB propiciam uma diminuição efetiva na utilização dos nutrientes nos alimentos, com a conseqüente redução da digestibilidade da MS e proteína nestes alimentos, possivelmente em função do aumento da velocidade de passagem da digesta pelo trato digestivo.

Os valores de ED e EM do caupi e do guandu, sob diferentes processamentos, assim como da ra-dícula de malte e do "soapstock" da soja, por não serem referenciados em trabalhos desenvolvidos no Brasil, não nos foi possível discuti-los; entretanto, em função dos valores energéticos obtidos, o cau-

pi e o guandu fontes alternativas de alimentos no arraçoamento de suínos.

Quanto aos demais ingredientes, observou-se que a ED dos farelos de arroz desengordurado, de arroz integral, de algodão, a farinha de carne e ossos bovinos e a levedura escura foram superiores aos citados por Fialho & Albino (1983) e Rostag-no et ai. (1983), e os demais apresentaram níveis energéticos similares aosreferidos por esses autores. Pela comparação dos valores energéticos (ED e EM) dos ingredientes analisados no presente en-saio, ficou evidenciado que a radícula de malte, a cevada e a farinha de penas hidrolisada foram superiores, e que os farelos de arroz desengordu-rado, de algodão, levedura de álcool escura foram inferiores, •e os demais ingredientes apresentaram níveis energéticos similares aos citados nas tabelas do National Research Coundil (1979), AlIen 1984 e lnstitut National de la Recherche Agronomique (1984), assim como aos obtidos por Diggs et al. (1965), Ewan (s.n.t.) e Young etal- (1977).

As diferenças nos valores energéticos dos ingre-dientes em relação aos referendados nas tabelas estrangeiras talvez se expliquem pela variação da TABELA 3. Composição química de minerais nos ingredientes (matéria natural).

In edientes gr Cálcio % Fósforo % Cobre mglkg Ferro mg/kg Manganês mglkg Zinco mg/kg Farelo de arroz desengordurado 0,60 2,24 10,33 218,9 103,70 60.63

Farelo de arroz integral 0,03 1.23 19,46 235,21 130.60 120,21

Farelo de algodão 0,25 1,36 8,05 277,16 23,41 244,70

Farinha de carne e ossos bovinos 10,35 5,81 6,26 405,27 7,10 77,24

Faijãocaupi 0,08 0,38 8.2 969,0 10,00 25,8

Feijãocaupi cozido 0,08 0,31 4,5 128,6 22,20 22,5

Feijão-caupi tostado 0,01 0,34 6,8 414,2 18,30 26,9

Cevada integral 0,05 0,44 6,40 794,97 17,24 25,02

Feno de conf rei 1,63 0,73 20,22 3.703,6 188,60 208,71

Feijão-guandu 0,11 0,33 10,5 276.1 30,50 26,0

Feijão-guandu cozido 0,08 0,31 84 284.1 38,30 19,4

Feijão-guandu tostado 0,09 0,31 10,9 462,0 42,90 22,4

Lecitina de soja - 1,10

Levedura de álcool, clara- Indústria A 0,12 0,54 11,30 237,0 22,33 67,98

Levedura de álcool, eura'Indústria - O 0,14 0,70 11,02 220,0 56.30 70,07

Radícula de malte 0,07 0,69 8,87 176,76 51,10 67,06

Milho amarelo moído 0,03 0,24 3,55 37,87 6,20 18,32

Farinha de penas hidrolisada 0,26 0,18 8,24 124.0 8,00 58.2

Farelo de soja 0,22 0,64 15.85 288,6 18,30 42,38

"Soapstock" de soja . 0,28

Farelo de trigo 0.08 0,93 14,93 175.49 160,10 96,43

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Pesq. agropec. bras., Brasília, 20(12):1419-1431, dez. 1985. co

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composição química dos mesmos valores, uma vez que as variações edafo-climáticas, de variedades, de processamento e de armazenamento exercem influ-ncia na disponibilidade dos nutrientes nos alimen-tos. Verificou-se que os ingredientes (farelo de ar-roz desengordurado, arar-roz integral, de algodão e de trigo, radícula de malte e o feno confrei), que continham teores elevados de FB (acima de 9%), foram os que apresentaram níveis mais baixos em ED e EM. Segundo Bowland et ai. (1970), Just et ai. (1978), lCornegay (1978), ICass et ai. (1980) e Ravindran et al. (1984), os teores eledos de FB exercem efeitos adversos sobre os va-lores energéticos de ingredientes ou raçôes forne-cidas aos suínos. Provavelmente, o aumento da ta-xa de passagem de digesta pelo trato digestivo (Kass etal. 1980) e a redução do tempo para a efe. tiva digestão enzimtica (Ravindran et ai. 1984) contribuem para a diminuição da energia disponí-vel nos ingredientes com elevado teor de FB.

Os valores da EM dos ingredientes estudados

corresponderam, em média, a 84,87% dos valores da ED. Esta relação foi inferior às obtidas por Diggs et ai. (1965), Morgan et aI. (1975) e Just et ai. (1978), porém similar às referenciadas por Rezen-de et ai. (1980) e Fialho et al. (1983). A variabili-dade entre a composição química dos ingredientes neste ensaio talvez explique as variaçôes verificadas entre os valores energéticos.

Os valores médios de proteína digestível (PD), ED e EM dos alimentos estudados são apresenta-dos na base da matéria natural (MN) (Tabela 6) para maior facilidade quando do dlculo de rações para suínos.

CONCLUSÕES

1. A composição química dos ingredientes es-tudados neste ensaio apresentou em geral diferen-ças em relação aos referenciados em tabelas e tra-balhos nacionais ou estrangeiros.

TABELA 6.. Valores de matéria seca (MS), proteína disgestível (1'»), energia digestível (ED) e energia metab.olizável (EM) dos ingredientes (matéria mineral)'.

Ingredientes MS P0 E0 EM

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Farelo de arroz desengordurado . 88,32 12,20 2770 2663

Farelo de arroz integral 89,17 11,24 3671 3553

Farelo de algodão 88,92 18.56 2319 2147

Farinha de carne e ossos bovinos 93,47 26,07 2783 2466

Feijão-caupi 90,05 18,12 3140 2943

Feijão-caupi cozido 89.32 18,34 3241 3109

Feijão-caupi tostado 90,04 16,11 2980 2819

Ceveda integral . . 85,34 9,82 3245 3123

Feno de conf rei 84.06 9.68 1809 1781

Feijão-guandu 89,87 1528 3061 2897

Feijão-guandu cozido 89,38 16,79 3311 3105

Feijão-guandu tostado - 90,49 15,51 3339 2858

Lecitina de soja 99,43 . 6847 6768

Levedura de álcool clara. IndústriaS A 87,34 27,11 3537 3401

Levedura de álcool escura - Indústria - B 86,00 25,51 3193 2888

Rad ícula de malte 87,93 15,10 2478 2303

Milho amarelo moído 86,73 7,60 3503 3083

Farinha de penas hidrolisada 88.20 64,72 3538 . 3320

Farelodesoja 88,21 38,27 3487 3140

"Soapstock" da soja 56,65 . 3792 3738

Farelo de trigo 85,98 12,56 2517 2397

Valores médios obtidos com suínos de 19,9 ± 0,84 kg e 68,7 ± 0,19kg correspondentes à fase de crescimento e ter-minação, respectivamente.

(12)

1430 E.T. FIALI-JO et ai.

2. Os valores de digestibilidade dos nutrientes, em alguns alimentos, foram influenciados pelo peso dos animais.

3. Alimentos com teores mais elevados (acima de 9%) de FB foram os que apresentaram mais bai-xos valores de digestibilidade nos nutrientes.

4. Em média, os valores energéticos dos ingredi-entes estudados foram superiores aos citados nas tabelas estrangeiras.

S. As variações, tanto na composição química como nos valores energéticos observados neste ensaio, em relação aos referenciados na literatura, enfatizam a necessidade de determinar os valores nutricionais de alimentos disponíveis no Brasil.

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Referências

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