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Atletas paraolímpicos do Rio Grande do Norte

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Academic year: 2021

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciências da Saúde

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

JOÃO BATISTA DE AMORIM

ATLETAS PARAOLÍMPICOS DO RIO GRANDE DO NORTE

NATAL- RN 2019

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JOÃO BATISTA DE AMORIM

ATLETAS PARAOLÍMPICOS DO RIO GRANDE DO NORTE

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.

Orientador:

Prof. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas – DEF/UFRN

NATAL - RN 2019

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DEDICATÓRIA

À Deus, por ter iluminado com sua proteção, nos momentos mais difíceis dessa jornada, dando-me força e coragem para que nunca desistisse das minhas batalhas, mesmo quando essas pareciam impossíveis;

À minha esposa, Juliene e aos meus filhos, Janaína, Leonardo e Marcelo, pelo incentivo e apoio ao longo de toda essa jornada, amo muito vocês;

Aos meus pais (biológicos) José Fernandes e Maria Mafalda (in memoriam), bem como, aos (adotivos) Alípio Fernandes (in memoriam) e Iracema Nobre, raízes e árvore da minha vida e educação;

Aos meus irmãos e irmãs, que direta ou indiretamente ajudaram no meu crescimento como pessoa, acreditando sempre no meu potencial;

Aos meus sogros, Deocleciano e Julieta (ela, in memoriam), além de genro, sempre me tiveram como um filho.

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AGRADECIMENTOS

Ao Professor Dr. Paulo Moreira Silva Dantas, pela orientação, confiança por ter acreditado no meu potencial e nunca ter me deixado desistir, bem como, aos demais integrantes da Banca, Professores Doutores Aldo da Cunha Medeiros e Patrícia Froes Meyer, por expandir nossos conhecimentos.

Aos componentes do Laboratório de Pesquisa do Movimento Humano do DEF/UFRN, que muito contribuíram com esta pesquisa;

Aos Professores Doutores, Henio Ferreira, Marcos Aurélio e Roberto Cabral, grandes incentivadores e colegas de turma no PPGCSa;

À família do DEF/CCS/UFRN, professores e funcionários, pelo incentivo e colaboração que me ajudaram a seguir em frente;

Às Instituições e Atletas do Esporte Paraolímpico Brasileiro, em especial no Rio Grande do Norte, pelo seu desenvolvimento exponencial;

A todos os amigos, em especial ao colega Danilo Felipe e o Dr. Roberto Vital, que acreditaram no meu trabalho e me incentivaram a escrevê-lo.

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“O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis”. (Autor desconhecido).

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS RESUMO ABSTRACT 1 INTRODUÇÃO ... 11 2 JUSTIFICATIVA ... 15 3 OBJETIVOS... 17 3.1 Objetivo geral ... 17 3.2 Objetivos específicos ... 17 4 MÉTODO ... 18

5 ARTIGO PRODUZIDO NO LABORATÓRIO DE PESQUISA DE BIODINÂMICA DO MOVIMENTO (DEF/CCS/UFRN). ... 21

6 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E CONCLUSÕES ... 31

REFERÊNCIAS ... 34 APÊNDICES

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RESUMO

O objetivo deste estudo centra-se na relação entre envergadura e ativação mioelétrica dos músculos serrátil anterior, tríceps braquial, bíceps braquial, deltoide anterior e peitoral maior em diferentes intensidades, do levantamento supino em para-atletas. Trata-se de um estudo transversal de cunho descritivo, tipologia investigativa e delineamento comparativo. Os indivíduos investigados foram 17 para-atletas do sexo masculino e de todas as categorias de uma população de 55 participantes do Circuito Caixa de Halterofilismo Paraolímpico realizado em Natal, Rio Grande do Norte, no ano de 2011. Foi realizado um teste a 50% dado um intervalo de 4 minutos e repetiu-se o teste com a maior carga levantada na competição (considerada 100%). A medida de envergadura foi realizada pelo protocolo da PROESP-BRA. A eletromiografia foi realizada nos músculos deltoide anterior, tríceps, bíceps, serrátil anterior e peitoral maior, sendo verificado a análise pelo valor do RMS, ou seja, a elevação ao quadrado dos dados obtidos em porcentagem. A partir dos resultados, foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) para comparar as ativações entre as musculaturas analisadas a 50% e 100%. Foi utilizada também a correlação de Pearson, para verificar a existência de relação entre a envergadura e ativação muscular. Os resultados encontrados revelaram que o músculo peitoral maior obteve a maior ativação tanto a 50% quanto a 100%, o deltoide anterior apresentou-se como o de menor ativação quando o exercício foi realizado a 50%, o bíceps braquial menos ativado a 100% e o serrátil anterior apresentou-se com um alto intervalo de confiança (IC95) na execução do supino nas duas intensidades. Baseado nos achados do estudo, conclui-se que há relação de causa e efeito entre a envergadura e ativação mioelétrica na musculatura investigada para o grupo amostral, evidenciando a importância da envergadura como critério de seleção natural à para-atletas de levantamento supino.

PALAVRAS-CHAVE: Pessoas com Deficiência, Envergadura, Força, Halterofilismo, Paraolímpico, Ativação Mioelétrica.

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ABSTRACT

The aim of this study is focus on the relation between wingspan and myoelectric activation of serratus anterior, brachial triceps, brachial biceps, deltoid anterior and pectoralis major muscles in different intensity, of supine in the para-athletes. It is descriptive cross section, investigative typology and randomized comparative study. The individuals investigated were 17 para-athletes men and all of categories in the population of 55 participants of Circuito Caixa de Halterofilismo Paraolímpico carried out in Natal, Rio Grande do Norte, 2011. It was made a test of 50% with a break of 4 minutes and it was repeated with a heavier load in the competition (considered 100%). The wingspan measure was carried out according to the protocol of PROESP-BRA. The electromyography was carried out in the deltoid anterior, triceps, biceps, serratus anterior and pectoralis major muscles, where was verified the analisys by the RMS value, that is, squaring the data obtained in percentage. According to the results, analysis of variance (ANOVA) was applied to compare the activation between the muscles analyzed with 50% and 100%. The Pearson relation was used to verify the existence of relationship between the wingspan and muscles activation. The results revealed that the pectoralis major muscle obtained the higher activation in both study 50% as 100%, the deltoid anterior showed as the lower activation when the exercise was carried out with 50%, the biceps brachial low activated with 100% and serratus anterior presented with high interval of confidence (IC95) with the execution of supine in both intensities. Based on the results, it concluded that is a relation of cause and affect between the wingspan and myoelectric activation in the muscles studied to the population investigated, evidencing the importance of wingspan as a natural selection criteria in para-athletes of supine.

KEY-WORDS: Para-athletes, Wingspan, Strength, Weightlifting, Paralympics, Myoelectric Activation.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABDC – Associação Brasileira de Desportos para Cegos

ABDEM – Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais ABRADECAR – Associação Brasileira de Desportos para Cadeirantes ABVP – Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico

ADOTE – Associação de Orientação aos Deficientes

ANDE – Associação Brasileira de Desportos para Deficientes ANOVA – Análise de Variância

APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais CADEF – Centro de Apoio do Deficiente Físico

CBBC – Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas CBT – Confederação Brasileira de Tênis

CPB – Comitê Paraolímpico Brasileiro CPHC – Clínica Pedagógica Heitor Carrilho DEF – Departamento de Educação Física EUA – Estados Unidos da América

FBVM – Federação Brasileira de Vela e Motor FR – Força Relativa

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IC/95 – Intervalo de Confiança

IPC – International Paralympic Committee PC – Paralisia Cerebral

PPGCSa – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde PROESP-BRA – Projeto Esporte Brasil

RMS – Root Mean Square – Tipo de derivação de dados SADEF – Sociedade Amigos do Deficiente Físico

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1 INTRODUÇÃO

A história do desporto para pessoas portadoras de deficiência teve início na cidade de Aylesbury - Inglaterra. A pedido do governo britânico, o neurologista Ludwig Guttmann, que fugira da perseguição aos judeus na Alemanha Nazista, criou o Centro Nacional de Lesionados Medulares do Hospital de Stoke Mandeville, destinado a tratar soldados do exército inglês, feridos na segunda guerra mundial. Embora já se promovessem atividades esportivas para os portadores de deficiência, principalmente na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Alemanha, foi em 1948 que este conceito ganhou caráter oficial com a realização dos Jogos de Stoke Mandeville. Os médicos de Aylesbury começavam a adotar, definitivamente, a prática sistemática do esporte como parte essencial da reabilitação médica e social dos pacientes1-9.

Dados do Censo do IBGE 2000 já apresentava a existência de 14,48% da população brasileira com algum grau de deficiência, sendo 13.179.712 mulheres e 11.420,544 homens, amostragem essa com potencialidades para a prática de atividades físicas e desportivas10.

Conforme dados do Censo do IBGE 2010, no Brasil um quarto da população tem algum tipo de deficiência, o equivalente a 45 milhões de pessoas, enquanto que no Rio Grande do Norte dos 3.168.027 habitantes, 882.022 potiguares, ou seja, 27,8%, possuem pelo menos algum tipo de deficiência11.

O movimento paraolímpico nasceu com a finalidade de melhoria das condições de reabilitação e reinserção social das pessoas com deficiência, tendo recentemente atingido o reconhecimento da sociedade como esporte de alto nível, com a participação crescente da mídia, patrocinadores e audiência, aumentando cada vez mais a atenção de profissionais das mais diversas áreas relacionadas à prática esportiva3, 5-9.

A história do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) é recente e já repleta de glórias. Criado em 1995, a partir do crescimento natural das associações nacionais, já soma 76 medalhas nas participações das três ultimas paraolimpíadas de Atlanta (2 ouro, 6 prata e 13 bronze – 37º lugar), Sydney (6 ouro, 10 prata e 06 bronze – 24º lugar) e Atenas (14 ouro, 12 prata e 07 bronze – 14º lugar) estando associado às seguintes entidades: Associação Brasileira de Desportos para Cegos (ABDC), Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico (ABVP), Associação Brasileira de

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Desportos para Cadeirantes (ABRADECAR), Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais (ABDEM), Associação Brasileira de Desportos para Deficientes (ANDE), Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC), Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e Federação Brasileira de Vela e Motor (FBVM), entre outras4. Nesse contexto, nas Paraolimpíadas de Pequim, em

2008, os atletas brasileiros conquistaram 16 medalhas de ouro (8 na natação, 4 no atletismo, 1 no judô e 1 no futebol de 5 e 2 na bocha), 14 de prata (4 no atletismo, 7 na natação, 2 no judô e 1 no tênis de mesa) e 17 de bronze (7 no atletismo, 4 na natação e 2 no judô, 1 na bocha, 2 na equitação e 1 no remo), conquistando o 9º lugar no quadro de medalhas. E em Londres, 2012, conquistaram 21 medalhas de ouro, 14 de prata e 8 de bronze, destacando-se no 7º lugar no quadro de medalhas, com 43 medalhas conquistadas¹².

No Estado do Rio Grande do Norte, esse tipo de prática desportiva tem merecido especial atenção, tendo contribuído, de forma exponencial, para a consecução dos resultados acima mencionados, citando-se como prova inequívoca para tais feitos, as excelentes participações dos atletas potiguares4.

Percebe-se, com o crescimento desta atividade na vida diária de pessoas com deficiência, que esses indivíduos poderiam obter as mesmas vantagens físicas e emocionais dos atletas não deficientes. Com isso, cresceu cada vez mais a necessidade da superação das suas limitações, dos adversários e dos recordes, tornando-se, então, o chamado “esporte de alto nível”, ou seja, esporte que demandava, além de tudo, andar próximo aos limites físicos e psicológicos. Tais exigências levaram ao incremento dos treinamentos e de competições, o que impulsiona, ainda mais, a necessidade de um suporte na preparação desportiva do para-atleta norte-rio-grandense1, 3-5, 13-15.

As pessoas com deficiência enfrentam muitas barreiras, tanto físicas como ambientais e sociais. O esporte aparece como um meio para diminuir essas barreiras, pois o possibilita ao praticante vivenciar sensações e movimentos que não lhe são oferecidos nas situações cotidianas1.

Além da reabilitação inserida no processo terapêutico, a inserção social também é considerada um objetivo de grande destaque entre os praticantes de atividades físicas e/ou esportivas para pessoas com deficiência. Embora essas atividades não devam ser consideradas apenas como meio de inserção social, mas

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principalmente como meio de promoção a saúde, à medida que possibilita a prevenção de incapacidades1, 6, 13, 16.

Existem várias modalidades de esportes adaptados. Uma modalidade que se destaca é o Levantamento Supino, onde os atletas são categorizados por peso corporal e não pelo nível de lesão, tornando-o assim mais próximo do esporte para atletas sem deficiências. Já que a realidade em que se inserem os atletas paraolímpicos não se difere em nada do mundo competitivo desses atletas4.

As pesquisas afirmam que o Levantamento Supino se destaca ainda por ser um esporte que possibilita aos seus praticantes não apenas desempenho, mas principalmente um maior desenvolvimento e independência funcional, já que proporcionam aumento da força e conseqüente diminuição da gordura corporal13, 17.

Dentre os atletas que competem na modalidade de Levantamento Supino, segundo os Comitês Paraolímpicos Brasileiro e Internacional, estão: pessoas com lesão medular, pessoas com amputação, les autres (inclui todos os atletas com alguma deficiência de mobilidade não incluída em outras categorias) e pessoas com paralisia cerebral (PC). O que significa que os mesmos devem possuir alguma deficiência ou limitação motora nos membros inferiores ou possuírem PC1, 4.

Diante dos diferentes graus de comprometimento presentes nos atletas paraolímpicos praticantes de Levantamento Supino, o controle das variáveis do treinamento torna-se imprescindível para que as mesmas não só se adéqüem as necessidades de seus praticantes como forneça subsídios para a melhora da performance atlética1, 4.

Dentre estas variáveis, as características antropométricas e a força são ferramentas precisas para elaboração de programas de treinamento, e quando melhoradas ou modificadas servem inclusive como resposta ao mesmo17.

A composição corporal é uma das características antropométricas, e pode servir como parâmetro de análise da performance atlética, mas também da estrutura morfológica e as funções que estas desempenham no organismo13.

Segundo a literatura, a composição corporal pode ser modificada em resposta ao treinamento com pesos, que tem como objetivo principal o ganho de força muscular13.

Força muscular é a quantidade máxima de força que um músculo ou grupo muscular pode gerar em um padrão específico de movimento e velocidade na realização do mesmo. A força e as características antropométricas são importantes

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indicadores de saúde para todas as pessoas, especialmente aquelas que possuem deficiência ou limitações nos membros inferiores, com consequente ausência de movimentação, já que a funcionalidade é transmitida para os membros superiores e o tronco13.

As características morfofuncionais dos atletas paraolímpicos praticantes da modalidade de levantamento supino tornam-se muito heterogêneas, já que os mesmos apresentam diferentes graus de lesões instaladas, o que pode interferir nestas características4.

Nesse sentido, e baseado nas referências ora citadas, esse estudo observou as nuanças que caracterizam o atleta paraolímpico, utilizando como foco o levantamento supino quanto às características morfofuncionais, tendo como ponto de corte o nível de qualificação esportiva.

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2 JUSTIFICATIVA

Verifica-se a carência de informações de cunho científico acerca do desporto paraolímpico no Brasil e no Estado do Rio Grande do Norte e em especial àquelas relacionadas às características morfofuncionais de atletas paraolímpicos de levantamento de supino com diferentes níveis de qualificação esportiva.

No Estado do Rio Grande do Norte, esse tipo de prática desportiva tem merecido especial atenção, tendo contribuído, de forma exponencial, para a consecução dos resultados acima mencionados, citando-se como prova inequívoca para tais feitos, as excelentes participações dos para-atletas potiguares4.

Percebe-se, com o crescimento desta atividade na vida diária dessas pessoas com deficiência, que esses indivíduos poderiam obter as mesmas vantagens físicas e emocionais dos atletas não deficientes. Com isso, cresceu cada vez mais a necessidade da superação das suas limitações, dos adversários e dos recordes, tornando-se, então, o chamado “esporte de alto nível”, ou seja, esporte que demandava, além de tudo, andar próximo aos limites físicos e psicológicos. Tais exigências levaram ao incremento dos treinamentos e de competições, o que impulsiona, ainda mais, a necessidade de um suporte na preparação desportiva do para-atleta norte-rio-grandense1, 3-5, 13-15.

A relevância do presente estudo está demonstrada nas inúmeras possibilidades de aproveitamento das informações aqui obtidas. A correta aplicação destes conhecimentos pode contribuir para a evolução dessa modalidade paraolímpica, especialmente nas áreas de estratégias de treinamento, de orientação e seleção de talentos, tendo como base nosso ingresso como aluno regular no curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2011, bem como, integrante do grupo de estudos do Laboratório do Movimento Humano, do Departamento de Educação Física da UFRN, considerando a existência limitada de produção científica publicada na literatura nacional e internacional, não obstante a crescente tendência do esporte paraolímpico no contexto universal.

A importância de um estudo mais aprofundado e de caráter plenamente científico sobre o assunto fica patente, tanto pela ausência no Brasil de material suficiente a respeito desta modalidade, quanto pela projeção que esta atividade pode adquirir através dos resultados internacionais que evoluem a cada ano e a

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cada competição. Na perspectiva de outros estudos e/ou pesquisas, partindo dos conhecimentos adquiridos neste campo de investigação, através da produção de outros artigos na área específica publicados em periódicos indexados, certamente se abrirão amplas possibilidades para que este esporte evolua até a excelência, trazendo maiores probabilidades de êxito aos para-atletas e colaborando assim com os profissionais que atuam nesta área.

O impacto esperado sobre a qualidade das intervenções técnicas e funcionais para desempenho do deficiente está na qualidade de uma instituição de ensino que contempla suas ações capazes de promover junto à sociedade.

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

O objetivo geral deste estudo centra-se na relação entre envergadura e ativação mioelétrica dos músculos serrátil anterior, tríceps braquial, bíceps braquial, deltoide anterior e peitoral maior em diferentes intensidades, do levantamento supino em paratletas.

3.2 Objetivos específicos

 Identificar a envergadura em atletas de Halterofilismo Paralímpico;

 Medir o comportamento mioelétrico a 50% e 100% dos músculos serrátil anterior, tríceps braquial, bíceps braquial, deltoide anterior e peitoral maior em atletas de Halterofilismo Paralímpico;

 Comparar as ativações entre os percentuais de carga para as musculaturas analisadas em atletas de Halterofilismo Paralímpico;

 Correlacionar a envergadura com a ativação muscular em atletas de Halterofilismo Paralímpico.

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4 MÉTODO

Os indivíduos investigados foram para-atletas n =17 do sexo masculino, escolhidos em uma população de para-atletas (N =55) do Circuito Caixa de Halterofilismo Paraolímpico realizado em Natal, Rio grande do Norte. A amostra calculada foi determinada utilizando a equação n = ((z *d)/E)2, onde n=amostra,

Z=intervalo de confiança 95 %, d=desvio padrão de estimativa, E=Erro padrão de estimativa. O critério de escolha de quais os sujeitos a serem investigados, foi aleatória, utilizando o critério de convite a todos e deixando a aderência ao estudo de forma livre e consentida. Desta forma foi feito da seguinte maneira: aqueles que aderiam eram avaliados de 12 a 24 horas após a participação na competição e durante a avaliação era calculado a carga a 50% da melhor carga levantada pelo para-atleta (obedecendo às regras oficiais).

Após a realização do teste a 50%, foi dado um intervalo de 4 minutos para a recuperação dos substratos energéticos e repetiu-se o teste com a maior carga levantada na competição (considerada 100%). A categoria dos avaliados não era dada pelo tipo de patologia, mas pela sua massa corporal, obedecendo assim às regras oficiais da competição (Manual IPC Powerlifting Rules and Regulations 2011-2012)13. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética 576/11 do ano de 2011.

A medida de envergadura foi realizada pelo protocolo da PROESP-BRA (2007) 14, o qual os braços devem estar em abdução de 90 graus em relação ao

tronco, os cotovelos estendidos e os antebraços supinados. A aferição foi realizada pela parte posterior do tronco através da fita métrica de marca sanny, sendo mensurada a distância da extremidade do dedo médio esquerdo à extremidade do dedo médio direito. Para adaptar o protocolo aos paratletas foi padronizada a aferição na posição sentada para abranger os atletas cadeirantes e não cadeirantes. Os cadeirantes foram avaliados na própria cadeira de rodas, e os demais numa cadeira posta no ambiente da avaliação.

A eletromiografia utilizou inicialmente o procedimento de tricotomia, quando necessário, e assepsia com álcool 70% para a remoção de células mortas e diminuição da resistência da pele à passagem do sinal. Um intervalo de três minutos foi dado para a secagem. Em seguida, foram marcados os pontos anatômicos de acordo com o protocolo de Seniam nos músculos deltoide anterior, tríceps, bíceps, serrátil anterior e peitoral maior. Após estes procedimentos iniciais, os eletrodos de

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marca 3M® com gel pra facilitar a aquisição do sinal foram fixados nos pontos

anatômicos demarcados juntamente com uma fita micropore, para amenizar os ruídos dos cabos (jacarés) por ser movimento dinâmico, seguindo um padrão de vinte milímetros de distância entre seus polos (2cm).

Um eletrodo de referência foi fixado em um ponto ósseo mais próximo da musculatura analisada. O teste em análise foi o levantamento supino reto, o qual foi realizado seguindo o manual IPC powerlifting rules e regulations 2011-2012. Os para-atletas realizaram o teste com os equipamentos oficiais utilizados na competição. O banco de supino reto oficial é robusto e possui uma superfície estável. Ele mede 210 cm de comprimento total, sendo dividido em duas partes: o encosto para a cabeça, com dimensões de 70,5 x 30,5 cm e a parte principal com dimensões de 138,5 x 61 cm. Sua altura mede entre 48/50 cm, partindo do solo ao topo da superfície plana do banco. E o suporte para as barras mede uma altura entre 70/110 cm, partindo do solo ao descanso da barra, com uma largura interna de 110 cm. A barra olímpica do IPC powerlifting é serrilhada e apresenta sulcos em seu material. Ela possui 220 cm de comprimento total, distância interna entre 131/132 cm, com diâmetro entre 2,8cm (preferencialmente) e 2,9 cm, parte externa de 41,5 cm, com diâmetro entre 5/5,2 cm, pesando 20kg. Existem na barra as marcações referentes à pegada mais estreita e mais larga que o atleta possa fazer, o que varia entre 42 cm e 81 cm, existindo uma tendência de pegadas sempre mais próximas ao limite superior, de acordo com as envergaduras dos atletas. O exercício foi realizado na posição decúbito dorsal e os joelhos em extensão, porém, eram fixados com um cinto especifico ao bando para a modalidade. O teste foi realizado pelo menos 24h

após os atletas competirem e consistiu numa única repetição com a movimentação completa do exercício a 50% e 100% da carga máxima levantada pelos atletas durante a competição. Os atletas receberam auxílio para o descolamento da barra e monitorização dos auxiliares, caso ocorresse falha biomecânica durante a execução das fases concêntrica e excêntrica, este procedimento faz parte das medidas de segurança adotadas pelo IPC powerlifting (Manual IPC Powerlifting Rules and Regulation 2011-2012).

Para a aquisição dos sinais eletromiográficos foi utilizado um eletromiógrafo Miotool® 200/400 (MIOTEC Equipamentos Biomédicos, Porto Alegre/Brasil),

composto por um sistema de 4 canais, com frequência de amostragem de 2000 Hz por canal, isolamento de 3000 V(RMS) e 14 bits de resolução com filtro online ligado.

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Os dados coletados foram transmitidos em conexão para dois notebooks, de marca Philco e Lg. Foi realizada uma copia de cada dado que foi tratado no próprio equipamento da Miotool® 200/400 onde, foi feito o tratamento do dado com os filtros

de Passa bande 20 e 500 no RAW (o sinal menor que 20 e maior que 500 era descartados), passando para o FFT que foi usado o filtro Noth onde, retirava o ruído especifico da magnitude, observando um sinal com uma disparidade muito diferente das demais. Depois de feito esse tratamento, voltava para o RAW e fazia a normalização por média de pico onde, se tirava o valor do RMS em porcentagem %.

Para verificar a normalidade dos dados foi realizado o teste de Shapiro-Wilk, o qual se observou a distribuição normal em uma curva gaussiana. A partir dos resultados, com evidências em dados paramétricos, foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) para comparar as ativações entre as musculaturas analisadas a 50% e 100%. Foi utilizada também a relação de Pearson, para verificar a existência de correlação entre a envergadura e ativação muscular. Para garantir as afirmativas ou negativas denotadas no teste de hipótese foi estabelecido o nível de significância de p<0,05, ou seja mais 95% de probabilidade de não se cometer o erro do tipo I. Toda a análise estatística foi realizada através do programa IBM SPSS Statistics 20.

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5 ARTIGO PRODUZIDO NO LABORATÓRIO DE PESQUISA DE BIODINÂMICA DO MOVIMENTO (DEF/CCS/UFRN).

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6 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E CONCLUSÕES

A experiência vivenciada na área do movimento paraolímpico, sempre esteve presente na minha vida acadêmica e profissional.

Em 2001, na condição de docente do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, participamos do evento esportivo, Olimpíadas Especiais Brasil em Natal (RN), junto às Entidades que lidam com os esportes adaptados, Clínica Pedagógica Heitor Carrilho (CPHC), (APAE), (ADOTE), Sociedade Amigos do Deficiente Físico (SADEF), Centro de Apoio do Deficiente Físico (CADEF), dentre outras.

Nas cidades de Sorocaba e Votorantim no Estado de São Paulo, em julho de 2002, participamos na equipe técnica da seleção norte-rio-grandense integrantes dos Jogos Nacionais das Olimpíadas Especiais Brasil, onde esta seleção teve uma atuação brilhante e grandes conquistas de medalhas e premiação nesta competição nacional.

Na condição de professor formador do Projeto Segundo Tempo do Ministério dos Esportes, realizamos diversos cursos de capacitação neste país, na área da educação física inclusiva e do esporte adaptado, nos anos de 2009 e 2010.

Desde 1978, como docente no Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e, a partir de 2005 com experiência também nas disciplinas educação física adaptada, educação física inclusiva e práticas corporais para grupos especiais.

Na área do movimento paraolímpico no Brasil, entre 2008 a 2012, promovido pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro, tivemos a participação em diversos eventos para-desportivos, tais como, Etapas de Circuito Paraolímpicos Regionais e Nacionais Caixa, em Seminários e Workshop de Capacitação de projetos e recursos, culminando, obviamente, neste ano como membro da Comissão Organizadora do III Congresso Paralímpico Brasileiro e II Congresso Paradesportivo Internacional, promovido pela Academia Paralímpica Brasileira do CPB, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

O halterofilismo paraolímpico é praticado atualmente apenas pelos atletas deficientes físicos de ambos os sexos, com acometimento dos membros inferiores, ou paralisia cerebral, em que o gesto técnico é realizado na posição supino, tendo como divisão dez categoriais de acordo com o peso corporal, como no halterofilismo

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convencional, vence quem levantar o maior peso. Deitados num banco, os atletas executam o movimento conhecido como supino. A prova começa quando a barra de apoio é retirada (com ou sem ajuda do auxiliar central) deixando os braços totalmente estendidos. O atleta, então, deve flexionar os braços, descendo a barra até a altura do peito, e retornar à posição inicial.

A possibilidade de desenvolver um estudo referente ao esporte paraolímpico no Rio Grande do Norte, tendo como foco, especificamente na modalidade de para-halterofilismo, além dessas experiências anteriormente citadas, surgiu com o nosso ingresso como aluno regular no curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCSa) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no ano de 2011 e integrante do Laboratório de Pesquisa do Movimento Humano, coordenado pelo Professor Doutor Paulo Moreira da Silva Dantas, nosso orientador, o qual nos levou a estimular e incentivar a pesquisa e a ciência, fundamentando nossa experiência e vivência prática na área do movimento paraolímpico e, em especial, no esporte na modalidade do halterofilismo para pessoas com deficiência.

Decisivamente, o aprendizado nas atividades teóricas e práticas do curso de mestrado no PPGCSa, contribuiu significativamente à nossa formação de qualificação, pelo enriquecimento científico, intelectual e social, viabilizando a necessidade de outras investigações científicas, que contemplem uma melhoria do nível de aptidão física e qualidade de vida dos atletas paraolímpicos e de novos paradigmas na formação e capacitação dos profissionais envolvidos nessa área de pesquisa.

A pesquisa em apreço poderá contribuir para um impacto nos conhecimentos acadêmico e social, sobretudo na qualidade das intervenções técnicas, funcionais e científicas para um desempenho adequado desse esporte adaptado às pessoas com deficiência, envolvendo uma equipe multidisciplinar de saúde e atividade física, fortalecendo na qualidade de uma instituição que contempla suas ações nas áreas do ensino, pesquisa e extensão capazes de promover junto à sociedade.

Com base nos resultados do estudo, conclui-se que há relação entre a envergadura e ativação mioelétrica na musculatura investigada para o grupo amostral, evidenciando a importância da envergadura como critério de seleção natural para para-atletas levantamento supino. Sugere-se, portanto, a continuidade do trabalho, através de outras investigações científicas, certamente numa perspectiva de um doutorado, em que deverá separar os grupos por deficiência,

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considerando-se a classificação funcional do atleta, visto que, estas podem gerar diferentes respostas para uma análise estratificada do comportamento muscular. Uma possível forma de separação seria: lesados medular, sequela de polio, paralisados cerebrais, amputados e les autres (outras deficiências).

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REFERÊNCIAS

1. Nylan, JA. The paralympic movement: addition by subtraction. J Orthop Sports Phys Ther. 2009;39(4):243-5.

2. Fulton SK, Pyne D, Hopkins W, Burkett B. Variability and progression in competitive performance of Paralympic swimmers. J Sports Sci. 2009. 27 (5) : 535 -539.

3. Succo G, Crosetti E, Mattiazzo A, Riontino E, Massazza G. Torino 2006. XX Olympic and IX Paralympic Winter Games: the ENT experience. Acta Otorhinolaryngol Ital. 2008, 28 (3). 101-9.

4. CPB. Comitê Paraolímpico Brasieliro. Rio de Janeiro: CPB; 2009 [cited 2009 Setembro]; Available from: http://www.cpb.org.br/.

5. Enock KE, Jacobs J. The Olympic and Paralympic Games 2012: literature review of the logistical planning and operational challenges for public health. Public Health. 2008;122(11):1229-38.

6. Vanlandewijck Y. Sport science in the Paralympic movement. J Rehabil Res Dev. 2006 Nov-Dec;43(7):xvii-xxiv.

7. Stiel D, Trethowan P, Vance N. Medical planning for the Sydney 2000 Olympic and Paralympic Games. Med J Aust. 1997, 1-15;167(11-12):593-4.

8. Reynolds J, Stirk A, Thomas A, Geary F. Paralympics--Barcelona 1992. Br J Sports Med. 1994,28(1):14-7.

9. Preston C. 21st International Paralympic Games--Heidelberg--1972. 24 medals won by Australian team. Australas Nurses J. 1972;2(17):10-1.

10. IBGE. Censo Demográfico 2000, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso no dia 17/11/2012.

(36)

11. IBGE. Censo Demográfico 2010, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso no dia 17/11/2012.

12. CPB. Comitê Paraolímpico Brasieliro. Rio de Janeiro: CPB; 2012 [cited 2012 Novembro]; Available from: http://www.cpb.org.br/.

13. Porto YC, Almeida M, de Sa CK, Schwingel PA, Zoppi CC. Anthropometric and physical characteristics of motor disabilited paralympic rowers. Res Sports Med. 2008;16(3):203-12.

14. Waterman L. London 2012: occupational health in the construction programme. J R Soc Promot Health. 2007;127(3):113-8.

15. Shipway R. Sustainable legacies for the 2012 Olympic Games. J R Soc Promot Health. 2007;127(3):119-24.

16. Jacob T, Hutzler Y. Sports-medical assessment for athletes with a disability. Disabil Rehabil. 1998;20(3):116-9.

17. Ferrara MS, Palutsis GR, Snouse S, Davis RW. A longitudinal study of injuries to athletes with disabilities. Int J Sports Med. 2000;21(3):221- 4.

(37)

36

APÊNDICES

FAGUNDES, R. L. M. C., AMORIM, J. B. de, SILVA FILHO, L., NUNES, R. L. Level of physical activity practice and variables of physical fitness linked to health policies in the city of Natal/RN - Brazil. The FIEP bulletin. , v.75, p.351 - 354, 2005.

SILVA DANTAS, P. M.; Dantas Vale; Amorim, J. B.; BRÜCH, Vera Lúcia; MIRANDA, Hênio Ferreira de; Vital, R. Características morfofuncionais de atletas paraolímpicos de levantamento supino com diferentes níveis de qualificação. In: congresso Paraolímpico Brasileiro, 2010, Campinas. ANAIS DO I CONGRESSO PARAOLÍMPICO BRASILEIRO. Brasília: Academia Paraolímpica Brasileira, 2010. v. 1. p. 1-86.

Artigo enviado à Revista Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy (JOSPT)*, no dia 22 de Outubro de 2012, de título e autores: Relação entre envergadura e ativação muscular durante o levantamento supino em atletas de Para-halterofilismo. João Batista de Amorim, Daniele Coutinho, José Carlos Gomes, Jason Azevedo de Medeiros, Breno Araújo Tinoco Cabral, Paulo Moreira Silva Dantas.

*JOSPT é a mais recente da Journal Citation Reports (JCR), com fator de impacto de 3,000, colocando o Jornal em oitavo em um campo de 58 revistas de reabilitação, sétimo de 63 em publicações ortopédicas e em nono lugar entre 84 revistas com tema relacionado à ciência do esporte.

(38)
(39)

38

ANEXO 1

Ministério da Educação

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes

H HUUOOLL

CARTA DE ENCAMINHAMENTO

Venho por meio desta, solicitar a apreciação por parte do COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA do Hospital Universitário Onofre Lopes, do Projeto de Pesquisa ATLETAS PARAOLIMPICOS DO RIO GRANDE DO NORTE, integrante do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCSa) do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Natal, 03 de maio de 2011

João Batista de Amorim Pesquisador Responsável

(40)

ANEXO 2

Ministério da Educação

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes

H HUUOOLL

FORMULÁRIO CEP-HUOL 1. DADOS CADASTRAIS:

1.1. Protocolo: ____________I____ CEP-HUOL

1.2. Folha de Rosto (FR) 415906 SISNEP

1.3. Título do

Projeto:

Atletas Paraolímpicos do Rio Grande do Norte

1.4 Dados do Pesquisador Responsável

NOME: João Batista de Amorim

RG 133.562 SSP/RN CPF 086.024.764-34 ENDEREÇO

Rua/Av: Av. Gerânios No 122

Bairro Capim Macio CEP 59.078-040

Cidade Natal Estad

o RN Telefon e 84 3234-6051 Fax 84 3215-3450 e-mail amorimjba@ufrnet.br

Nomes dos demais pesquisadores:

Prof. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas - DEF/UFRN

(41)

40

ANEXO 3

HHUUOOLL

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCL ARECIDO

(modelo - serve apenas como sugestão, podendo ser adaptado a várias situações)

Título do Projeto: “Atletas Paraolímpicos do Rio Grande do Norte”.

O(a) Sr(a) está sendo convidado(a) a participar, voluntariamente, de uma pesquisa que visa avaliar e prescrever treinamento especializado para atletas paraolímpicos com deficiência física de seleções potiguares.

Justificativa e objetivos da pesquisa: Trata-se de uma pesquisa importante, pois tem o objetivo de identificar a relação das características morfofuncionais de atletas paraolímpicos de levantamento de supino com diferentes níveis de qualificação esportiva. Justifica-se esse estudo, pois, no Rio Grande do Norte essa prática esportiva tem merecido especial atenção, tendo contribuído, de forma exponencial, para as excelentes participações dos atletas potiguares.

Desconfortos, riscos e benefícios: A pesquisa oferece risco mínimo aos sujeitos do estudo. Para a proteção dos mesmos, os pesquisadores só realizarão as avaliações e treinamentos físicos nos sujeitos em perfeitas condições de saúde. Para minimizar os riscos psicológicos e morais, os sujeitos da pesquisa estarão livres para realizar apenas as atividades das quais estiverem dispostos. O impacto esperado sobre a qualidade das intervenções técnicas e funcionais para desempenho do deficiente vem ao encontro da excelência que uma instituição de ensino que contempla o ensino, a pesquisa e a extensão, é capaz de promover junto à sociedade. Contemplando, portanto, a melhoria das condições de treinamento físico-técnico, aprimoramento da condição atlético-funcional, produção de trabalho científico na área de ciências da saúde, com temas ligados ao treinamento esportivo, avaliação física e educação física especial, além da aplicação dos conhecimentos teóricos na prática do treinamento do atleta com deficiência.

Participação voluntária: Sua participação neste estudo é totalmente voluntária, podendo recusar-se a fazer parte do mesmo ou interromper se julgar conveniente, sem prejuízo para o andamento do trabalho de pesquisa.

(42)

Confidencialidade do estudo: Os registros de sua participação no estudo serão mantidos confidenciais. Eles serão guardados e somente os pesquisadores trabalhando com a pesquisa terão acesso. Se qualquer relatório ou publicação resultar deste trabalho, a identificação dos pacientes não será revelada.

Forma de acompanhamento: Durante e após o término da pesquisa você receberá toda assistência e acompanhamento por parte da equipe responsável pela pesquisa, podendo entrar em contato com o Professor Dr. Paulo Moreira Silva Dantas, através do telefone (9917-5135), e no ambulatório localizado na Divisão de Atividades Desportivas do DEF/UFRN. Se algum dano ocorrer, decorrente da pesquisa, toda assistência lhe será assegurada pelo pesquisador e pela instituição.

Ressarcimento de despesas: (Quando for o caso). A participação na pesquisa não será remunerada. Caso venha o participante arcar com despesas de alguma espécie, com relação a realização da pesquisa, será ressarcido o valor integral. Ocorrendo algum tipo de dano, possuindo relação com a pesquisa, será ele devidamente indenizado, por exemplo, fornecimento de vale refeição, vale transporte, lanche, etc.

Comitê de Ética: Este projeto foi avaliado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes-Natal, RN. Informações adicionais podem ser obtidas pelo telefone CEP-HUOL, 32023719 - ramal 242.

CONSENTIMENTO PARA PARTICIPAÇÃO

Estou de acordo com a participação no estudo descrito acima. Fui devidamente esclarecido(a) quanto aos objetivos da pesquisa, aos procedimentos aos quais serei submetido(a) e dos possíveis riscos que possam ocorrer.

Foram garantidos esclarecimentos que eu venha a solicitar durante o curso da pesquisa e o direito de desistir da participação a qualquer momento, sem que minha desistência implique em qualquer prejuízo à minha pessoa ou à minha família.

A minha participação na pesquisa não implicará em custos ou prejuízos adicionais, sejam eles de caráter econômico, social, psicológico ou moral. Foi-me garantido o anonimato, o sigilo dos dados referentes a minha identificação e o compromisso de que serei contactado(a) para avaliação de estudo futuro usando as amostras biológicas obtidas.

(43)

42

_______________________________ Paciente ou Responsável

Compromisso do investigador:

Eu discuti as questões acima com o(a) paciente participante do presente estudo ou com seus responsáveis legais. É minha convicção que o paciente entende os riscos, benefícios e obrigações relacionados com este projeto.

Prof. João Batista de Amorim

Pesquisador responsável Data: 27 de Abril de 2011 Assinatura e carimbo

(44)

ANEXO 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CARTA DE ANUÊNCIA

A Chefia do Departamento de Educação Física tem conhecimento da vinculação do Prof. João Batista de Amorim no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – PPGCSa/CCS/UFRN, no qual desenvolve seus estudos sob a orientação do Prof. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas.

No desenvolvimento da pesquisa para a elaboração de Dissertação de Mestrado, intitulada Atletas Paraolímpicos do Rio Grande do Norte, tendo-se como sujeitos da pesquisa os atletas paraolímpicos do estado do Rio Grande do Norte, o Prof. João Batista de Amorim (Pesquisador Responsável) e o Prof. Dr. Paulo Moreira Silva Dantas (Orientador da Pesquisa), utilizarão as dependências do Departamento de Educação Física/UFRN, no período de abril/2011 a janeiro/2012, com nossa total anuência.

Natal, 03 de maio de 2011.

Prof. Dr. José Pereira de Melo

(45)

44

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