&v
I'NTVERSIDADE
DE
ÉVORA
EsTRATÉcras
DE
TNTERNACToNALTzAÇÃo DAs
MrcRo
E
PEQUENAS EMPRESAS DO SECTOR DE
MODA PRAIA
DE
SALVADOR
Elizângela Cerqueira B arboza
Orientadora: Professora Doutora Luísa Margarida Cag1ca Canralho
Évora
-Portugal
2010
ESTRATÉCNS
DE
INTERNACIONALIZAÇÃO
DAS
MICRO
E
PEQUENAS EMPRESAS DO SECTOR DE
MODA PRAIA
DE
SALVADOR
Dissertação
apresentadaa
Universidade
deEvora como
requisito obrigatório
püa
a obte,nçãodo
título
de Mestre e,m GestiÍo comespecialização
em
Empreendedorismo
elnovação,
sob
a
orientação
da
Professora DoutoraLúsa
Margarida Cag1ca Carvalho.)Yo
36)
Évora
-PoÉugal
2010
meu espírito energia positiva, tornando-me, assim, sempre guerreira.
euando
começo a pensar em todas as dificuldades e obstáculos quetive
de e'nfrentar paraconcluir
este mestrado, alista
de pessoas queconfiibuiram
não para de crescer-
começopor agradecer a Deus por ter me dado força, saúde e coragem para levar o meu projecto de
úda
à frente.A
minha família, meu pai(in
memorian)Carlito
e ao meu irmão(in
memorian) Dene, queforarn
os meuse*"*plos
de persistência, determinação ehombridaie; a
mirúa
máe(in
memorian) Genice
e
asminhas irmãs,
que mesmoà
distância,me
apoiarame
sempre acreditaramno
meu potencial; e ao meunoivo
Rui
Duarte, pela compreensãoe
carinho,pelo
apoio e ajuda,por
estar do meu lado em todos os mome,ntos, e, principalmente,por
não me ter deixado desistir.Mzus
agradecimentos aos professores, principalmente aoProf
Soumodip Sarkar,e
aoscolegas
da
Universidade
de
Évora,
que
permitiram
a
ffoca
de
experiências
ecorúecimentos, muitos foram importantes pela sabedoria, alguns pela experi&rcia prática'
oufros pela alegfia de
üver,
todos foram importantes à zua maneira e contribuírarn com o seu melhor.A
minha orientadoraProf
Df
Luísa Carvalho, que me conduziu com paci&rcia e carinhode
modo
atirar o
máximo
deproveito do
tema,e, aléln
detudo,
memotivou
e
ajudoumuito
a continuar.As
miúas
amigas e colegas de trabalho, Sónia Duarte e Marisa David, por me escutarem sempree
sem reclamar, a lamentar das dificuldades quetive
paÍa e§crever esta tese, me danão forças quando zu mais precisava, e me motivaram a terminar dentro do prazo.E, por
último,
meus agradecimentosa
todas asi pessoas que faze'm parte daminha
üda,
dirãcta
ou
indirectamerte,
de
forma positiva
ou
não, que
me
ajudaramfacilitando
oudificultando o
meucamiúo,
para que eu possa recorüecer mais facilmente quecamiúo
trilhar
e qual deles vai me levar ao sucesso.quando
falhar,
nêio tenha receio dechorar;
quando chorar, repense a sua vida, mas ntiorecue. Dê sempre uma nova chance
para sí
mesmo."v
Este estudo tern
por objectivo
coúecer
as estratégias de internaciormrlizaçáo dasmicro
epequenas empresas
do
sectorde
moda praia
de
Salvador, procurando compreender e ãesenvolveras
condições parapromover uma cultura de
internacionalizaçãa.O
estudocaracteiza-se
por uma
abordagemmista,
conciliandouma
análisequalitativq
com
trmaquantitativa, sendo
o
inquérito,
o
métodoutilizado
paÍa a recolha de dados. Pretende-seóbto
ioforn
ações sobre- as características destas empresascom
intuito
de
analisa-las eidentificar
a
etapa em que se enconüam relativamente ao processo de internacionalização. Como resultado verificou-se que estas empresas ainda estão num processomuito
inicial
deinternacionalização,
a
exportação configura-se apenasicomo
uma
actividade
acessória, aquém de uma estratégia consolidada de internacionaTízação. Estas empresͧ acabam por oáodirpo.
de uma esffutura e dimensão que permita encetar esses esforços sem o apoio deconjnnto de políticas de incentivo e suporte à internacionalízaçáo.
Palavras-chave: EstratéSas
-
Internacionalízação-
Micro
e Pequanas Empresas-
Sector de Moda PraiaThe
objectiveof this
studyis
to identiff
the intemationalization stategiesof
Salvador'smicro and small
enterprisesof
Beachwear, seekingto
comprehendand
develop
theconditions
to
promote
ã
culture
of
internationalization.The
studyis
characterizedby
amixed
upproú,
combining a qualitative analysiswith
a quantitative, being theinquiry,
themethod used to collect the áata. The aim is to obtain
information's
about the characteristicsof
this
e,nterprises,with
the
goal
to
analysethem
and
identiff
in
which
stageof
theinternation alúatíonprocess their sittrated in. As a result,
it
was verified that this enterprises arestill in
avery primary
stageof
internationalization, the exportationis
viewedonly
hasan
accessoryuõti"ity,
úcking
in
a
consolidatedstrategy
of
internationalization.
Thisenterprises end up
útfr
hu"i"g
no
structure and dimensionto
enabletherr to
accomplish thosáefitorts,without
a set of internationalizatton incentive and support policies.Keywords: Strategies
-
Internationalization-
Micro
and Small Enterprises-
BeachwearInternationalizatíon strategies
of
Salvador's Small andMicro
Enterprises of Beachwear SectorPARTE
I
1.1t.2
1.3 1.3.1 1.3.2 RESUMOABSTRACT
LISTA
DE FIGURASLISTA
DE QUADROS SIGLAScoNSrDEnaçÕEs INICIAIS
lnfrodução Justificação do ternaCaracterização geral da região estudada Caracteização geral da
Búia
Caracteização geral de Salvador
15 18
t9
t9
20 PARTEtI
2.1 2.1.1 2.1.2 2.2 2.2.1 2.2.2 2.2.2.1 2.3 2.3.1 2.3.1.1 2.3.2 2.4 2.5FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Reüsão de literatura: micro e pequenas empresasl Classificação das micro e pequenas empresas
Ciclo
deúda
das micro e pequenas empresͧ O processo de internacionalizaçãa de empresas Estratégias de internac ionalizaçáoMercado intemacional
Promoção comercial e marketing internacional
O Processo de internacionalização no Brasil
Micro
e pequenas empresas brasileirasCiclo
deüda
das micro e pequenas empresas brasileirasMicro
e pequenas empresas brasileiras e a exportaçãoMicro
e pequenas empresas do sector de moda praiaMicro
e pequenas empresas exportadoras daBúia
METODOLOGIA
Metodologia
Processo de recolha de dados
ESTIJDO
EMPÍRICO
Caracteização das micro e pequenas empresas do sector de moda
praia
67Recolha de
dados
67Caracteização da
arnostra
68O processo de internacionalização das empresas
estudadas
72Análise dos
resultados
7922 23 26 29 33 37 39
4t
45 47 51 56 60 63 64 PARTEIII
3.1 3.1.1 PARTEIV
4.1 4.1.1 4.1.2 4.2 4.3 v1llnrrpnÊuclAs
emrtocRÁTICAS
ANEXOS
Anexo
I
- QuestionárioAnexo
II
- Relação das Empresas de Moda Praia de SalvadorAnexo
III
- Balança Comercial Brasileira - Dados Consolidados 2008Anexo
IV
-Historial
do Desernpeúo Exportador dasMicro
ePequenas Empresas Brasileira.s
-
1998'2007Anexo
V
- Dados do QuestionárioAnexo
VI
- Respostas ao QuestionrírioAnexo
VII
- Cálculos das Aniílises e dos Testes de Hipóteses9l
100
Figura 1 2 3 4 5 6 7 9
l0
ll
Aspectos para definição de estratégias de internacionalizaçío
Aspectos para definição de estratégias de internacionaTízação
Principais mercados de destino das exportações brasileiras (%) Situação da empresa extinta na Junta Comercial (Brasil
-
Região)Total de MPEs (Indúshia, Comercio e Serviços)
Participação das MPEs nas exportações brasileiras 1998'2007 (o/o)
Evolução da participação de exportadoras contínuas no número de empresas e no valor exportado pelas MPEs
-
1998-2007Distibuição
das exportações das MPEs de acordo com blocos económicos dedestino em2007 (%)
Exportação brasileira de biquínis por Estado exportador (2004)
Principais destinos das exportações de biquínis brasileiros (2004)
Perce,ntual de crescimento das exportações por país de 2000 para2005 e
valor
absoluto exportado em 2005 (1000 US$)Evolução das exportações brasileiras moda praia
Evolução
do
número
de
ernpresase
do valor
exportado pelas
PMEs
-199812007
Dime'nsão da empresa Idade da empresa Capacidade de produção Tempo de exportação Exportação por região
Motivos
pdÍaa empresa exPortarObstáculos e'nfrentado pelas empresa§i na exportação Razões para não exportar
Teste de hipótese bilateral da hipótese
I
Teste de hipótese bilateral da hipótese
II
Teste de hipótese unilateral a direita da hipótese
IV
34 43
4
49 50 51 53 8 54 57 58 58 59 60 L2t3
t4
15l6
t7
l8
t9
202t
22 23 24 69 69 70 72 73 74 76 77 80 81 83x
Quadro
I
Criterios para definição de MPEs no Brasil2
Definição de PME segundo as recomendações da Comissão Europeia de 1996e2003
3
Estratégiasdeinternacionalização4
Grau de envolvimento dos diferentes modos de entrada no exterior5
Principais mercados de destino das exportações brasileiraserr
US$
milhões (2008)6
Taxa de mortalidade para o Brasil das MPEs7
Taxa de sobrevivêncraparao Brasil das MPEs8
Taxa de mortalidade e sobrevivârcia das MPEs, segundo as regiões doBrasil
9
Principais factores paÍa o encerramento de uma empresal0
Motivos
da empresa extinta para não dar baixa dos actos constitutivosl1
Número de empresas informais nos principais Estados brasileiros25 26 35 37 43 47 47 48 48 49 50
xl
Tabela
I
Amostra: Empresas do sector de moda praia de Salvador2
TabelaAnova
68 82
AL
ALADI
BEI
CEBRAECNAE
ECINF
FEI
FIEB
GEM
IBGE
IEMI
MDIC
MPE
NAFTA
NCM
OCDE PIB PME PROMO SEBRAE SECEXSINDVEST
SPSS América LatinaAssociação Latino Americana de lntegração Banco Europeu de Investimento
Cenho Brasileiro de Assist&rcia Gerencial à Pequena e Media Empresa
Classificação Nacional de Actividades Económicas Economia Informal Urbana
Fundo Europeu de Investimento
Federação Industrial das Indusüias do Estado da
Búia
Globat Entreprenetrship
Monitor
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísüca
Instituto de Marketing Industrial
Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e ComercioExterior
Micro
e Peque,na EmPresaTratado Norte-Americano de
Liwe
ComercioNomenclatura Comum do Mercosul
organrzaçáo para acooperação e Desenvolvimento Económico
Produto Intemo Bruto
Pequena e Média EmPresa
Ce,ntro Intemacional de Negócios da
Búia
Serviço Brasileiro de
Apoio
àsMicro
e Pequenas Empresas Secretária de Comercio ExteriorSindicato do Vestuário da
Búia
Statistical Package the Social Sciencesr.r
TNTRoDUÇÃO
A
conquista do mercado externo, através do processo de internacionalização, tem que se tornar realidade paÍaum número
cada vezmaior
de empresas brasileiras.'?aÍa
atingir
oobjectivo, no
entanto,é
fundamental que estes novos exportadores te'nham condições decompetição neste
mundo
de
economia$obalizada"
('â
Búia
hoje e
amanhã", 2004,p.48).
"O
importante
é
quemuitos
ernpreendedores brasileiros passarama ter
consci&rcia darelevância
do
comercio exterior nos seus negócios, anteslimitados
ao mercadointerno"
(Atorq
2OO3,p.l5). É positiva a presença de um número considerável de miqro e pequenos empreendedoresbrasileiros
num
mercadoem
que
predominam,no
mundo
inteiro,
as médiase
grandes empresasi.No
segmentoda indústria
do
vestuário, nomeadarnente, osector
de
moda
praiq
não é
diferente, predominamas
empresasde
mfiia
e
pequena dimensão, e a abertura do mercado internacional é um factor positivo de desenvolvimento,no
entanto,a
Búia
está ainda aquérndo
restantedo
território brasileiro, particular,
da região de São Paulo.Do sucesso mundial
já
alcançado dos biquínis brasileiros, asmicro
e pequenas empresas dosector
de
moda praia
de
Salvador,têm
ainda de
percorreruma
grande distância para aumentarema
sua parcelade
participaçãono
comercio inte'rnacional. Segundo Borges(2005), num país com
quÍse
1,2 milháo de pequenos negócios, dos quais 50% costumam desaparecer nos dois primeiros anos e somente 6,5%o chegarn aos dez anos, sendo que noNordeste
a
taxa de mortalidade chegaa
18,9%orpor
esbarraremno
excesso de impostos,burocracia e
na
escassez de credito barato, factoresdificultam
aindamais
a inserção das empresas no mercado internacional.O
objectivo geral deste estudo éo
de tentar compreender as estratégias e os processos de internacionalizaçdo nas micro e pequenas empresas do sector moda praia de Salvador. Esteobjectivo justifica-se
por
esteser
um
sector emergentena
cidadede
Salvadore
com expressivas chances de sucesso no mercado externo.I
Assim
sendo indaga-se: Quais são as estratégias e os processos de internacionalização dasmicro
e
pequenas empresasdo
sector
moda
praidl,
e,
em
que medida
poderernos estabelecer uma forma de incentivar asmicro
e pequenas empresasi do sector de moda praiade
Salvador
a
internacionalizarem-se fornecendo-lhesmais
informação sobre
esse processo?O objectivo
geral dese,rnbocanum
conjunto de objectivos específicos, os quais aparecerndescitos
a seguir:r'
Identificar
as principais dificuldades ebareiras
que asmicro
e peque,nas empresas do sector de moda praia de Salvador enfrentam quando decideÍn exportar;/
Identificar os principais mercados do produto do sector de moda praia de Salvador;/
Inventariar os meios existentes para o incentivo de internacionalização, dasmicro
epequenas empresas
-
Salvador;{
Desenhar operfil
das empresas do sector de moda praia de Salvador.Para enriquecer
o
estudo, everificar
cientificamente os resultados da pesqüsa, tererros asseguintes proposições a serem testadas:
Hipótese
I:
Não
existe
associação e,ntrea
dimensão das enrpresase a
capacidade para exportarem.Hipóteses
II:
Não
há
associação entrea
idadeda
empresae
as razõespaÍa
começü
aexportar.
Hipótese
III:
As
dificuldades
e
barreiras existentesno
processode
internaaonalizaçãoafectam na decisão de intemacionalização tanto as
miqo
e pequenas empresas, como paraas medias empresas do sector de moda praia de Salvador.
Hipótese
[V:
Mais do
que
a
metade dasmicro
e
pequenas empresasde
Salvador nãocoúecem
totalme,nte os meios existentes para incentivar a internacionalização.Hipótese
V:
A
maioria
dasmicro e
pequenas empresasdo
sectorde
moda
praia
de Salvador possuiperfil
exportador.Para
elucidar
o
ternaproposto,
estetrabalho
está organizadoem
quaffo
partes, sendo apresentados na primeira parte, as considerações gerais do estudo, o terna, oproblemq
osobjectivos propostos,
a justificação
do
tema,
a
metodologia
utilizada,
e
uma
brevecaracterização
do
estadoda
Batria
e
da
cidade
de
Salvador,para possibilitar
melhorenquadrar o tem na região onde se desenvolve o estudo.
A
segunda parte é dedicada à fundamentação teórica, a paÍttÍ dos assuntos que suportam aideia do estudo, mais especificamente aplicado às
micro
e pequenas empresas, ao processode internacionalizaçãa
e
ao
sector de moda praia.A
terceira parte apresentaum
estudoempírico,
onde se procura mostrara
caracterizaçío dasmicro
e
pequenas errpresas dosector
de moda praia
de
Salvador,objecto
deste estudo, affavésda
aniílisedos
dados recolhidos.E, finalmente, a quarta parte corresponde às considerações finais do estudo realizado.
As
evidências apreendidasneste
estudopermitem
concluir que
as
micro
e
pequenas empresasdo
sector de moda praia de Salvador ainda precisamreflectir
sobre as decisões perante a internacionalização, pois ainda estão numa fasemuito inicial
do processo. E numsegundo momento, este esfudo seÍve para
incentivar
mais pesqúsas relacionadascom
otemq üsto
queo
sector de modaprua
éum
segmento que te,ndea
crescer e possui umgrande potencial no mercado extemo.
O
ternainicialmente
foi
escolhidopelo
interesse pessoalem,
futuramente,iniciar
umaempresa de consultoria ern internacionalizaçáo, voltada para
à
micro
e pequenas empresasdo
sector de modaprai4
ern Salvador, e destaformq
obter mais informações e corúecer melhor o te,rna, para servir como base neste empreendimentofuturo.
Salvadorfoi
a cidade escolhida"por
ser a minha cidade origem e porquefoi
possível perceber que ainda existemuito para
explomr
efazer quanto ao processo de internacionalizaçío, nomeadaÍlente, nasmicro
e
pequenÍui empresas. Acrescedo
ponto de
üsta
tórico
a
vontadede
estudar arealidade
das
micro
e
pequenas empresas entEndendoà
sua
importância
no
tecido empresarial de muitos países.1.2
rusTrFrcAÇÃo
Do TEMA
O
processode internacionalizaçio, incluindo
o
comportamento exportador dasmicro
e pequenas empresas do sector de moda praia de Salvador,foi
escolhidopor
apresentarum
potencial
ainda pouco explorado,ao contriírio
do
quejá
ocorreem
São Paulo, onde se concentralÍI a maioria dasmicro
e pequenas empresas doBrasil
(AnexoIV
-
Quadros 5 e 6),pois
este estado fornece infra-estnrturas e apoio e,rn níveis bastante desenvolüdos, ousej4
para Salvador ainda existe espaço para um dese'nvolümento do sector não sendo este comparável ao do estado de São Paulo,por
ser constituído por elevado número demicro
epequenas empresas.
Outo
ponto
levadoem
questão,foi
a
necessidadede corúecer melhor
as estratégias eprocessos
de
internacionalização,
visando
adquirir
conhecimentos
suficientes
pü4-futtrramente,
dar
um
apoio as
micro
e
pequenasi empresasi,como uma
empresa deconsultoriq
de suporte aos processos de internacionalização.E
por
fim,
o Mestrado em Gestão com Especializaçãa em Empreendedorismo e Inovação, se'nriu como base e apoio no desenvolvimento do projecto, e uma vez estando fora do país, tornar-se-ia possível pesqúsar everificar
como seria a inserção no mercado intemracional,1.3
CARACTERIZAÇÃO GERAL
DA
REGIÃO ESTUDADA
1.3.1 Caracterização geral da
Búia
Foi
naBúia,
na região de Porto Seguroe
SantaCruz de
Cabráiia, quea frota
de PedroÁlvares Cabral chegou, ern 1500, marcando o descobrimento do
Brasil.
Écoúecida
comoa,,Aterra
da felicidade'1
issopor
causade
sua população alegree festiv4
factos quecontribuem para
o
seu
alto
potencial turístico, alern das
belezasnaturais
e
de
valor
histórico e cultural.
A
Bahia éuma
das 27(vinte
e sete) unidades federativas doBrasil.
Está situada ao sul daregião
Nordeste,
a
capital
estadualé
Salvador.
Com mais
de
560
mil
quilómefrosquadrados, sendo pouco
maior
quea
França.A
Búia
é
um
estadorico
e com
amaior
exploração turistica de todo o nordeste.De
acordocom
estimativasde
2007do IBGE, a
Búia
é
o
estadomais populoso
do Nordeste e o quarto do país, com uma população de mais de 14 milhões de habitantes. É osexto
estadobrasileiro mais
rico, com
o
PIB
superior
a
90
mil
milhões de
reais2.A
economia
do
estado baseia-se
tra
indústria
(qúmica, petroqúmicq
informática,automobilística
e
peças),
agropecuária(mandiocq feijão,
cacau
e
coco),
mineração, turismo e serviços.Na
Búia,
existem cercade
269rillmisro
e pequenas empresas-
o equivalente a 98Yo dototal
de
empresasno
Estado-
que geram 164mil
empregos3.Do total,
40%
estão em Salvador (107mil)
e são responsáveis por 47%odos empregos formais na cidade (6a0mil).
2 Disponível em http://www.ibge.gov.br/homdesüatistica/economia/pibmunicipios/2005/tab0l.pdf. Acesso ern Agosto 2009.
3
1.3.2
Cwacteizaçáo geral de SalvadorSalvador é capital do Estado da
Búia, já foi
a primeira capital do Brasil, é uma metrópole nacional com quase três milhões de habitantes, sendo a cidade mais populosa do Nordeste.Na
sua area urbana localizam-se quase 34km
de praias. Constituio
centro económico do estado e é também porto exportador, centro industrial, administrativo e turístico.Salvador
é a
cidade economicamentemais desenvolüda
do
Estado,deüdo à
histórica participação comercial e industrial. Apresenta uma curya asce,ndente de crescimentomuito
superior
à media
nacional.Em
2004o
PIB
foi
de
RS
14.218,15milhões,
obtendo um crescimentode
6,7Yo ern relaçãoà
média nacional quefoi
de3,2oÁ, tendoo
estado daBúia
registradoert2006,um
PIB deR$
96,609 milhõesa.Cerca
de
4OYo dasmicro
e peque,nas empresas que existemno
Estado daBúia
estãoert
Salvador
(107
mil).
Destes 4Oo/o, 45Yo correspondemao
sectorde
confecção/vestuiârio, l6Yo ao sector de serviços e os restantes 39Yo para oufros sectoress. O quesejustifica
umestudo mais pormenorizado dentro do sector de confecçãoivesturário, por este ser a maioria das micro e pequenas empresaÍi em Salvador.
No
que concerne às relações internacionais, Salvadorintegrq
entre outras organizações, oMercado
Comum de
Cidades(ou
simplesmente Mercocidades)se a
União
das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas..
"-.""",
ell,.t*rr""-"*-*or.ba-gov.br/index.php
Acesso ern Agosto 2009.
,
ítnr"
rede que*"
uu-
grupo de muniúpios dos países que participam do Mercosul, sejam eles membros ou2.1
REVISÃO
OELITERATURA: MICRO
E PEQUENAS EMPRESASAs
micro
e
pequenas empresascontinuam
a
representaruma
parcela significativa
da geração e manutenção de ernpregos, estas acabam por ser uma alternativa de ocupação para uma parcela da população que desenvolve o seu próprio negócio como forma alternativa deemprego
formal ou informal,
pela
vontadede tornar
seuspróprios
paüões,tomaÍ
suas decisões,e
colher
o
resultadode
seus esforços,e, paÍa uma
grandeparte de força
de frabalho excedente, que não consegue encontrar emprego(Lottr,
1980).As micro
e
pequenas empresas são comr:nsem muitos
países, depende'ndodo
sistemaeconómico
em
funcionamento,e
cadavez mais,
aumenta-seo
interessede
estudiosos arespeito
do
assunto devido à relevante importância que as mesmas passaram ata
par:a ainovação, emprego e
flexibilidade
na economia(Reid,
1993;Lohr,
1980; Abouzeedab&
Busler,2003).
O
recoúecimento
destaimportância
é
ao nível mundial, devido
à
sua
contribuiçãosignificativa pífia
diferentes
contextos,tanto
sociais
como
económicos@as,
Shil
&
Pramanik, 2007)."IJma
estrutura comercial poderá sermais produtiva num país
se aspequenas empresas preancherern, pelas suas características próprias, as lacunas deixadas pelas grandes" (Dutra
&
Guagliardi, 1984, p.125).Além
da importância socio-económicq asmicro
e pequenas empresas desernpenham ouffa importante função, pois representam uma parcela significativa da geraçãa e manutenção de empregos (Das,Shil
&
Pramanik,2007). De
acordocom
Cezarinoe
Campomar (2006),nos Estados
Unidos,
asmicro
e pequenasi empresas respondernpor
50% dos e,rnpregos e90o/o do total das empresas, na União
Etropeia
esse número é de 92% e no Japão de 98%.No Brasil, representam 70o/o daforça de trabalho e cerca de98o/o do total das empresas.
As micro e pequenas empresas são mais incidentes
an
alguns sectores err particular, comoo
comercioe
senriços,pela
exigência debaixo
investimentoe flexibilidade
operacional (Abouzeedab&
Busler, 2003), e, actualmente, exportam os seus produtos para umntlnero
cadavez maior de países, tornando-se até indispensáveis, nos seus respectivos mercados de actuação.
Em
resumo
poderíamosdizer que as micro
e
pequenas empresas, normalmente, são propriedades privadas, que possuem um ntfunero pequeno de ernpregados e um re,ndimento relativame,ntebaixo,
contudo as definições e classificações demicro
e pequeÍns empresasdiferem de
un
país para outro, pois dependem de vários factores e da perspectiva do país,como
o
ambiente,disponibilidade
de
capital,
alternativasde
investimentos,nível
deemprego, etc.
(Shetty,
1982). Paraefeito
de base teórica, sãoutilizados
como exernplos neste estudo, as definições utilizadaspelo
Brasil
(SEBRAE), pela
Comissão Europeia epela Organização pdra a Cooperação e Desenvolvime,nto Económico (OCDE).
2.1.1 Classificação das misro e pequenas empresas
Para um objectivo ser alcançado e para quantificar os resultados da
políticq
deveria apenasexistir
uma definição. Contudo,
o
que pode
notar-seé
que
há
uma multiplicidade
de conceitos paradefinir
mic:ro e pequenas empresas, desde a facturação ao pessoal afecto à empresa."E
não
há
no
mundo, uma
unanimidadeno que
serefere
à
conceituação eclassificação das
micro
e pequenas empresasi, pois cada país adopta formas particulares ede acordo com suas realidades de mercado" (Leone, 1999,p.92).
Na
literatura e
publicações pertinentes sobreo
assunto, existemvários
parâmeüos paradefinir
e classificar asmicro
e pequenas empresas, tanto parafins
de estudos, como paraento
das próprias
leis
existentesno
país
de
origem. Três
parâmetros são considerados universaispara
a
classificação.O
primeiro
parâmefroa
ser
considerado, refere-se à estrutura da organização das micro e pequenas empresas, na qual quase todas as actiüdades são centralizadas em numa unica pessoa, nomeadamente, o proprietrário, o qual acabapor
exercer várias funções ern simultâneo.O
segundo parâmetro, éo
que rfirlíza ovolume monetário ou económico da empresa, esta classificaçáo
éltílizadarprincipalmente,
para
efeitos legislativos
e
para
fins
de
aplicaçãode
impostos.
O
terceiro
parâmetroutilizado
é
afravésda
definição
da
quantidadede
frabalhadoresna
empresa, sendoestipulado
um
intervalo
de
valorespÍra
a
definição da
mesma@alermo,
2001,; Lohr,Estes parâmefros
podan
variar tanto na ordem, como grau de importÍincia, porque comofoi
referido,
cada país adoptaa
classificaçãode
acordocom a
suaprópna
realidade enecessidade.
Como exernplos práticos, podemos tomar as classificações utilizadas
pelo Brasil,
país ao qual refere o estudo e a União Europeia, para efeitos de comparação.O
conceito demicro
empresa noBrasil
foi
criado pelaLei n"
7.256184, também reguladapela
aprovaçãodo
Estatuto
da
Micro
e
Pequena Empresa,na
Lei
no
9.841199, com fundamento nos artigos 170e
179 da Constituigão Federal, regulamentada pelo Decteto no 3.474100e
actralizada
pelo
Decreto
no
5.028120M,de
3l
de Março de 2004,
que estabelece nonnastambán
paÍa pequenÍui empresas6.Em
2006, coma
aprovação daLei
Geral, tal conceitofoi
aprimorado.O projecto da
Lei
Geralfoi
elaboradopelo
SEBRAE apartir
deum
consenso, constnrídojunto
a 6mil
lideranças e,rnpresariais de todo País, sobre a importância do e,lnpreendedor e damicro
e
pequena empresapaÍa
o
desenvolvimento económico sustentáveldo
Brasil. Com a novalei,
deixou deexistir
o antigo Estatuto daMicro
e Pequena empresa e apartir
de
01107107, deixarão deexistir
ostributos
actuais, passandoa existir um tributo
tmico:Simples NacionalT.
O
enquadramento das empresas pÍrssou a ser único, sendo classificadacomo
micro
empresa aquela empresa que te,nha receita anualno
montante de atéR$
240mil
e como pequena empresa, aquela que tenha a receita anual acima deR$
240mil
e
até 2,4 milhões.Actualmelrte, segundo
o IBGE,
e doproprio
SEBRAE,püd
cada empresaforrral
existem duas na informalidade.No
Brasil
existem 4,5 milhões demicro
e pequenas e,mpresas. Se somar os informais e os candidatos a enrpreender, este número sobe para 5,5 milhões.O
quadro
I
apresentauma
síntesepüa
melhor
compreeÍsãodas
diversas definições existentes.6
Fonte: Disponível em <www.sebrae.com.br>
7 O Simples Nacional é o Regime Especial Unificado de Anecadação de Tributos e Contribuições deüdos pelas Microempresas e Empresas de Peque'no Portg instituído pela Lei Geral
-
Lei Complementr n" 123, de 14 de Dezembro1
-
CritériosEstatuto da Micro e Peque'lra Empresa Receita bruta anual
Receita Federal Receita bruta anual Simples Receitabruta anual MPEs no
Brasil
RS 2,1 milhões R$ 1,2 milhões R$ 2,4 milhões Banco Nacional de Dese,nvolvimelrtoEconómico e Social (BNDESf
Receitabruta anual R$ 10,5 milhões SEBRAE 20
-99
industria SEBRAE 20-49
Empregadoscomélcio e ,sç1q9-o_lMDIC-Receita bruta anual - Indústria
US$ 3,5 milhões
MDIC
Receita bruta anual
-
Comércio eAté US$ 1,5 milhões
MDIC
Empregados industria
MDIC
6-30
comerclo e Fonte: Elaborado pela autora.
No
ânrbito de uma definição europeia,terros
a recomeÍrdação da Comissão Europeia, que adoptou emMaio
de 2003 uma definição demicro
empresas, bem como, de pequenas e médias empresas, que entrou e,múgor
ern Janeirode
2005. Esta definição manteve os diferentes limiares de efectivos que determinam as categorias demicÍo
empresa, pequenaou
média
empresa,mas
fez
subir
consideravelmenteos limites
mánimos
financeiros(volume
de negócios e balançototal),
designadamentedevido à
subida dainflação e
daprodutividade desde
1996,
dataa
que
remonta
a
primeira definição
comwritária
depequenasi
e
médias
empresas.O
quadro
2
apresentaa
definição
segundo
estas recomendações.8
Valores definido pelo MERCOSUL - Mercado Comum do Sul e Ir,tOIC
- Ivtinistério do Desenvolümento, Indristria e Comercio Exterior.
11
-40
2
AtéUS$ 200mil
RS 433mil
RS 120 mil RS 240 mil R$ 1,2 milhão0-19
0-19
US$ 440mil
0-10
ts-0-5
<250
(inalterado) <= 50 milhões de euros (ern 1996: 40 milhões)<50
(inalterado) <= 10 milhões de euros (ern 1996: 7 milhões)<10
(inalterado)<:2
milhões de euros (anteriormente não defrnido)Quadro
2-
Definição dePME
segundo as recomendações da Comissão Europeia de 1996e2003
Média empresa <= 43 milhões de euros
1996:27
Pequena
<:
10 milhões de eurosem1996:5
Microernpresa <= 2 milhões de euros
(anteriormente não definido)
Fonte: Ernope
A
Comissão Europeia recomendaaos
Estados-Mernbros,ao
BEI
@anco Er.ropeu de Investimento)e
aoFEI
(Fundo Etropeude
Investimento) queapüquern uma definição comum de micro, pequenas e
mflias
empresas. No elrtanto,os
Estados-Membrose
as
duas instituições financeirasnão
sãoobrigados
a
respeitar esta definição. (Ministério da Economia de Portugal, 2oo9)ttA
Organização para a Cooperação e Desenvolümento Económico(OCDE)
define comomicro
as empresas quetern
até 19 empregados, pequena empresa as que possuem enüe 20 e 99 empregados, e, de 100 a499 empregados como média empresal2.A
classificação atrLizada para especificar a amostra analisada neste trabalho,por
se tratarde
um
estudo voltado àsmicro
e pequenas empresas no Brasil, é a definida pelo SEBRAE-
Brasil, utilizando-se como referência o número de ernpregados existentes na empresa.2.1.2 Ciclo de vida das
micro
e pequenas empresasO
estudo está direccionado asmicro
e
pe{penas empresas,e
compreendercomo
elassurgem
e
evoluem aologo
do
período, éum
ponto relevante para tentarmos perceber aimportância do processo de internacionalizaçio, e como este pode
vir
a ser um diferencialpara gaÍantir a sobrevivência da empresa.
De
acordocom os
estudos realizados,a
discussão acurcada sobreüvàrcia
dasmicro
epeque,nas empresas
evoluiu e
o
seu enfoque passou deuma'?is!ío
exfremista para umal0 Disponível em <http://www.enterpriseeuropenetworlcpíinfo> Acesso em Julho 2009.
ll Disponível em <http://www.min-economia.píinnerPage.aspx?idCat=138&idMasterCaFl9&idlan5l> Acesso ern Junho 2009.
12
üsão
contemporâneo de alinhamento dessas empresasno
mercado"(Versiani
&
Gaspar,2000, p.257).
A
primeira
questiona
a
possibilidade
de
sobreviv&rcia
dos
peque'nosnegócios perante
a
concentraçãoe
a
cenfralizaçãodo
capital
inerenteao
processo de acumulaçãoe
ao modo de produgão capitalista.E,
a segunda aponta paÍaa
extinção dasmicro e pequenas empresas ou para a suÍI pennanência terrporiária.
Segundo
Versiani
e
Gaspar(2000),
o
crescimentodas
empresas dar-se-ia através daevoluçÍio natural, onde as empresÍÉ 'nascem', 'srescem' até determinado tamanho, depois começam a dectescer e acabam
por 'morrer'.
O
crescimento dar-se-iapor
etapas, apartir
da
divisão
do
trabalho,
da
especializaçãode
funções
e
dos
ganlros
decorrentes de economias externas à empresa.Há condições para a sobrwivência das MPE apesar das probabilidades reduzidas
de
seu crescimelrto decorrentes principalmente da pouca disponibilidade decapital próprio, a baixa capacidade de obter financiame'ntos a longo pra:zo e a
limitação em relação aos prazos na amortização dos empréstimos. (Versiani
&
Gaspar,2000, p.290)Neste sentido, pode-se
inferir
de umamaneira
Eqú,
que asmicro
e pequenas empresas seriam as mais frágeis dentro de um mercado, pois teriarn que enfre'ntar e resistir à posiçãodas grandes empresas existentes no mercado, além da burocracia e barreiras
já
existentes, eaindq
que não existern garantias factuais de que possam crescer,múto
menosmanterem-se.
Entretanto, a posição das
micro
e pequeÍras empresas em relação às grandes empresas, emmuitos
casos, parecem esconder,não só
o
recorúecimentoque
elas possuem algumas características e particularidades que podem thes assegurar algumas vantagens, mas que tarnbém percebern e avaliam o arnbiente de forma diferenciada e, deste modofabalham
asoportunidades e enfrentam as ameaças e
bareiras
distintamente.Como
dito, a
internacionalização seriaum factor de
diferenciaçãodentro
do
mercadocompetitivo, que poderia
vir
a garantir a sobrevivência da empresa. De acordo com as tesesdesenvolüdas
por Vernon
(1966),"a
internacionalizaçáo da produção seria uma decisãoracional de
una
empresa ern determinada fase de sua expansão, relacionada àteoria
doVernon (1966)
baseia-senesta
teoria paÍa explicar
por
que
é
que
o
processo
deinternacionalização empresarial se dese,nvolve
ao longo de várias
etapas, explicando asmudanças de localização das empresas em função do produto oferecido que, segundo ele, sofre uma evolução no seu ciclo de
üda,
da mesma forma que as empresas também passampor uma evolução natural, onde nascem, crescem, e moÍTem
(Vasiani
&
Gaspar, 2000).A
teoria de Vemon (1966) prediz que o
ciclo
de vida de um produto passa por quaüo etapas sucessivas: infrodução, crescimento, amadurecimento e declínio.O ciclo
devida
do produto
está geralmenteinterligado com
o ciclo
de
üda
da própriaempresa,
pois
estemodelo
de teoria permiteter
uma previsão sobre as tendência de um produto sobo
ponto deüsta
do
comercio internacional, assim como as sucessivas etapas pelas quais possivelmente passará. Podendo assim, visualizar quais as probabilidades da empresavir
manter-se mais terrnpo no mercado, ou de ser extinta.Os pressupostos acima citados, servem como base
teóricaparu
a análise da sobreviv&rciada
empresa afravés dastaras
de
natalidadee
mortalidade,que
é um
dos
indicadoresutilizados para
viírios
estudos, como normalmenteo
Eurostate OCDE utilizam
nas suas pesquisas,que
analisa desde suacriação
atéao
encerramento,contudo
este indicador "deverá ser olhado com cuidado trma vez que ataxa de mortalidade pode ser reduzidapor
razões de natureza burocrática que retardamo
crescimento das eÍnpresas" (Sarkar, 2007,p.96).
A
partir
desta análise,é
possívelverificar o ciclo
de
vida
dasmisro
e pequenasr empresas, sendo quea maioria
enceÍra suas actividadescom
atédois
anos de exercício social.A
taxa defal&rcia
entre as pequenas emicro
empresÍul é sempre elevada(Morú,
2000), eos
factores que contribuempaÍa
o
encerame,nto de umamisro
e pequenaanpresa
sãovários e
dependemdo
contexto de mercadode
cada país, onde actuam.As
causas mais citadas para issovariam,
evão
desdeafalta
detecnologa,
a burocracia, impostos, até àfalta de experiência em gestão
(Monk,2000;
Orser, Hogar"th-Scott&
Riding, 2000).Verernos
com mais
detalhe este assunto direccionado, nomeadaÍrente, para asmicro
e2.2 O PROCESSO DE
INTERNACIONALIZAÇAO
DE EMPRESASDurante
asultimas
décadas,o
fenómenoda
internacionalaaçào te,rnsido
estudado deforma intensiva. De acordo com Gjellerup (2000), o
terrro
intemacionalização passou a serutilizado,
quando substitui gradualmenteo
imperialismo, como organização dominante na interacção entre fronteiras do mercado económico, noinício da
dércada devinte
do séculopassado.
O
processo aceleradode
internacionalizaçãono
pós-segunda-guerra-mundial,parecia
inigualável
atéo
início
dos
anos setenta, quando começoua
emergirum
novofenómeno -
a
globalízação.Entretanto,
a
globalização passoua
ser maisum
factor de
impulso, juntamentecom
arinápidas mudanças tecnológicas, com o cliente cadavez mais exigente e a intensificaçãa da
concorr&rcia, tanto nacional, como internacional.
As
empresas passaram a ter umamaior
consciência das oportunidades económicas internacionais, ampliando, destaforma, a
suaparticipação
em
novos
mercadose
contribuindo
para
o
crescimentofuturo.
SegundoAnsoff
(1965),"o
desenvolvimento de novos mercados éuma estatégia
que pernrite às empresasum
crescimento
mais
veloz
do
que
a
adopção
de
uma
estratégia
do desenvolvimento de novos produtos" (p.120).A
internacionalização também pennite às empresas minimizat'o
risco devolatilidade
do
mercadointemo,
aumentara
capacidade inovadora, aperfeiçoar os recursos humanos, os processos industriaise
comerciais e melhorara
imagemda
empresano
mercado doméstico. (Ministério das Relações Exteriores MDIC],2004, p. 1l)t3Internacionalizaçío
é
definida
por
Brasil, Goulart e
Amrda
(1994) "como
nm
processo qrescente e continuado de envolvimento de uma empresa nas operaSes com outros paísesfora de sua base de
origem"
(p.302). De acordo com Deresky (1994), a internacionalizaçãrotambém
é
nrn
processoem qual
a
empresamud4 de
forma
gradual,
en
razão
dacompetição externa,
a
saturaçãodo
mercado domésticoe a
vontadede
expansão para mercados inte'rnacionais. São encontradas difere,ntes definições de internacionalização que a relacionama
adaptação(Calof
&
Beamish, 1995), a diversificação(Hitt et
a7., 2007), a13 Exportaçâo passo
inovação (Jones
&
Coviello,
2005),a
hansferârcia
internacionalde
recursos(Cuervo-Caaxraet
a1., 2007).Os conceitos apresurtados por diversos autores, são
mútos
e variados, tanrbém são viíriosos
modelos existentesque conffibuem como
suporteteorico
paraos
estudos realizadosrefentes
à
internacionalização, destes osmais
corúecidose utilizados
sãoo
Modelo
daUniversidade de Uppsala
(U
model ou ModeloU
)
e Inovation-Related Model, ou ModeloI.
Esta correnteteórica
representauma
parte
substancialda
pesqüsa no
âmbito
dos negócios internacionais, com potencial para explicar a faseinicial
de entrada ern mercadosintemacionais (Andersen, 1993;
Johanson
&
Vúne,
1977;
1990;
Johanson
&
Wiedersheim-Paul, 1975). O modelo de Uppsala surgiu no
início
dos anosl970,nos
paísesnórdicos,
na
Universidade
de Uppsalq
atravésde
estudos realizadospor
Johanson e Wiedersheim-Paul(1975) reformulado
por
Johansone
Vúne
(1977;
1990),
estavarn interessados em estudaro
processo de internacionalização das empresasi, em particular o processo interno de pequenas empresas. O estudo de Johanson e Wiedersheim-Paul (1975)identificou
comoa
falta de conhecimento, de recursos, e a incertezapoden
constituir rmrobstáculo
à
internacionúizaçío. Farias
e
Santos
(2006),
corroboram
os
resultadosapresentados
por
estes autores,
quando afirma
que
o
coúecimento
é
um
factorfundarnental, e a sua falta poderia ser um obstáculo para a internacionúização pretendida, que pode ser reflectida em dois factores:
o
comprometimento da empresa com o mercado esfiangeiro(coúecimento
de mercado) e o sucessivo incremento da sua operação, ou seja,a
quantidade de recursose de
esforços quea
empresa esteja dispostaa investir,
quantomaior fossem os recursos aplicados, maior seria o comprometimento da empresa.
Na
liúa
do Modelo de Uppsala é referido que,...
as empresas que se intemacionalizam enfrentam grande urargem de incertezae
por
essemotivo
são resistentesa
realizar grandes investimentos iniciais, optando por desenvolver o processo de internacionalizaçáo gradualmente. Osinvestimentos realizados são graduais
e
estabelecem runa cadeia sequencial(inicio,
expansãoe
consolidação) queé
determinadapelo
sucessoda
fase imediatamente anterior. (Carvalho&
Sarkar, 2008, p.9)Os
autores Eriksson, Johansone Majktird
(1997)
concluíramque
é
importante,em
um processode
internacionúização,tanto
conhecero
mercadoonde se
vai
actuar, comoNeste contexto,
a
aprendízagem e as redes são considerados factores que podemfacilitar
oprocesso
de
internacionalização (Johanson&
MattssorU1988; Chetty
&
Holm,
2000).Estudos
de
diversos
autores (Johanson&
Vúlne,
1990;
Shanna&
Johanson, 1987;Shanna
&
Blomstermo,2003i
Johanson&
Vúlne,
2003; Zahra et al., 2000) consideram a aptandizagem como um factorcrítico pdraasobreüvârcia
e ctescimento das empresas que se internacionalizam. Paralelamente, as teorias mais recentestân
vindo
a estudar como a internacionalízaçáo pode afectar o comportamento das empresÍls (Zahra et a1.,2000)
e quetipo de indicadores deverão ser usados para aferir esses efeitos (
Hadjilüani,
1997).As
novas teorias de internacionalizaçío defendem que asi empresasborn globals
enüamnos
mercados internacionaiscom
baseno
seucoúecimento
e
qualificações especiais(McDougall
&
Oüatt,2000;
Oviatt
&
McDougall,
1997)e
alguns estudos mostram quenão
elrtram
apenasem
sectoresde
alta tecnologi4 mas tarnbérr
em
sectores maisfradicionais
(McAulley,
1999;
Rialp
et
â1.,
20011'Rialp
et
a1.,
2002; Simões
&
Dominguirúos,
2001). Dominguinhos e Simões (2004), referem o papel do e,rnpreendedor nasborn globals
e
a
sua "capacidadevisionária e
o
stockde
compet&rcias acumuladas através das suas carreirasno
cÍrmpo dos negóciosou no
campo academico, remetendo tarnbém pilÍa a importância do capital social" (p. 8).A
reüsão
de
literatura sobre
internacionalizaçáo
eüdencia também
o
papel
do empreendedor eo
seu carácter decisivo na decisão de intemacionalizaçáo, nomeadamentena
identificação,
exploração,
e
tomada
de
decisão
relativamente
à
oportunidadeidentificada
no
mercado
(Haris
&
Wheeler,
2005;
Spence,2003; Leonidou,
1995;Katsikeas,
1996;Dimihatos
&
Plakoyiannaki,2003;Crick
&
Spencer, 2004).As
relações interpessoais(Ellis
&
Pecotich, 2001) podern ser fundamentais parao
acessoao
coúecimento
de novos mercados (Hakansson&
Snehotq
1995;Walter et al.,
2001), esta te,ndârcia temvindo a
serrecoúecida
pelos autoresra
área de gestão internacional (Bartlett&
Goshal, 1989), especialmente pelosjá
enunciados autores da escola de Uppsala (Johanson&
Vahlne, 1977'1990;
2003;2006). De acordo com Johanson eVúlne
(1990; 2003), o Modelo de Uppsala tem influenciado de maneira considerável os estudos quevàn
sendo realizados sobre intemacionalizaçáo
das
empresas, entretanto,não
escaparam amostrou-se determinista,
e,
se as
empresÍur se desenvolvernde
acordocom
o
modelo,ficariam
sem
escolhasde
estratégias,alán
de
que,
actualmentemuitas
empresas não seguem o padrão tradicional de internacionalização.Reid
(1981)
observou
que
além
do
modelo
de
Uppsala,
outros
modelos
deinternacionalização apresentavam
pontos fracos,
e
baseavam-seem
comportamentos passados numa série de comportamentosfixos.
Com base nestas observações,iniciou
um estudo onde defendiq o Inovation-related Model.A
expressão Inovation-RelatedModel,
denvadado trabalho de Everett Rogerla (1962), queconsidera
cada fase
da
intemacionalizaçáocomo uma inovação para
a
e'rnpresa, estemodelo
tambémfoi
defendidopor
oufros
pesqúsadores(Ruzzier,
Hisrich
&
Antonic,2006).
Para Reid (1981), a empresa passa
por
algumas fases durante a sua actuação no mercadointernacional, primeiramente
a
empresaterr
quetomar
coúecimento
das oportunidadesnoutos
países-
para
o
autor as
vendaspara
o
exterior podem
suÍglr de um
pedido inesperado,de
participaçõesem
feiras
ou
pela
üsita
a
ouúos
países.Em
seguida, asmotivações e expectativas do gestor tem fortes influências sobre a decisão da ernpresa em
internacionalizar-se, as experiências do gestor e da empresa como
um
todo, influenciarn aescolha de mercado.
A
fase que se segue, éa
avaliação dos resultados, a qual conterrplariadiversos indicadores,
além
do
uso
do
percentual
de
vendas,
que seria:
a
ta:ra
decrescimento
da
empresa,o nível
absoluto das exportações,a
ta:rade
expansãodo
novomercado,
ente
outros.Acrescenta-se, que, no entanto, as teorias principais de internacionalizaçáo na maioria dos casos não dedicam os seus estudos às pequenas e médias empresas (8e11 et al., 2003) e são
ainda
escassosos
estudos aplicadasa
empresas desta dimensãonas
novÍtÍt economias emergentes(Child
&
Rodrigues,2005,Hitt
et a1.,2006) onde seinclui
o Brasil.Não
existe
um
receituário que indique
seum
modelo
ou oufro é
o
melhor e
o
mais adequadopaÍa
se
iniciar um
processode
internacionalizaçáo, as estratégias escolhidasra Everett M. Rogers (March 6, lg3l - October 21, 2OM), communications scholar, pioneer of diffirsion of innovations theory writer, and teacher. (disponível em <htp://en.wikipediaorg/wiki/Everett-Rog€rP)
podem derivar de
um
conjunto de factores, a depender da situação e de qualo
objectivoque a empresa prete,nde
utúg..
2.2.1 Estatégias de internacion alizaçãro
Quando uma empresa decide participar no processo de internacionúizaçdo, pode optar por
vfuios
modos
estratégicos
de
entradq
desenvolvimento
e
actuação
em
mercadosestrangeiros.
Enüetanto, como
já
foi
referido,
não
existe
um
caminho
a
seguir,
ne,ln garantias de que o escolhido seja ocamirúo
que traga os resultados esperados. O que está assente, é que se bem definida e planeada a estratégiq ahavés de uma lógica baseada nocoúecimento
dos recursos e oportunidades, aumenta as hipóteses de obtenção de sucesso.De
acordocom
Melin
(1992),o
processo de formação deuma
esüatégia pode envolverdiversas perspectivas de mudança ou de posicionamento de uma empresa no mercado.
A
esfratégia poderá assr:mir doistipos:
deliberadaou
emergente.As
esfatégias deliberadas são planeadas e controladas pelos gestores de topo anquanto que as emergentes surgem de acções destituídas de uma intenção definida pelos gestores de topo (Mintezberg&
Waters,1985;
Mintzberg
1998).Aplicando
a teoria esüatégica à internacionalização, obse,l:ra-seque os
processos esüatégicostanto
deliberadoscomo
ernergentesestilo incluídos
na decisão de entrada e desenvolvimento de empresas em novos mercados (Merileeset
al.,1998;
Smith
&
Zeithanrl,
1999; Spence, 2003;Crick
&
Spence, 2004). Contudo alguns autores sugerem que as decisõesde
internacionalização poderão não sertão
racionais eplaneadas
como
alguma
literanra
sugere(Crick
&
Spence,2004).
Os
estudos queinvestigaram
o
processo estratégico internacional
de
pequenase
medias
empresasi, mostraram que o planeamento formal não é deliberado, nemüsa
a adopção de um plano demarketing internacional
(Honório
&
Rodrigues,
2006).
As
estratégiastendem
a
ser planeadas à medida que os empreendedores que lideram as empresas adquirem experiênciaan
operações inte,l:racionais e à medida que aumenta o comprometimento internacional da empresa (Spence, 2003;Crick
&
Spence, 2004).Segundo
Teixeira (s.d.),
alguns dos aspectosa
considerín pdra sedefinir a
esfratégia aFigura
1- Aspectos para definição de estratégias de internaaonalizaçãoDefiniçâo da estratégia Definição da Estnrtura
Fonte: Teixeira (s.d)
Nesta perspectiva, entende-se que numa
l"
fase acontece a aniálise da cadeia de valor, que éo ponto de partida, onde a empresa
vai
procuraridentificar
as capacidades e recursos quepodem ser úteis a outras empresas, na identificação de possíveis parceiros, analisando as competências nucleares
e
as
vantagenscompetitivas,
que
irão
fornecer
os
primeiroselementos
de
informaçáo para
começar
a
definir
quais
as
alternativas
estratégicas avaliadas.Na
fase seguinte, refere-seà
definiçãodo
país, neste casoé
importanteter
em
conta ascaracterísticas dos potenciais mercados
-
cultura, forma de distribuição, formas de e,lrtradamais
adequadas,etc.
Estaé uma
análise que não pode ser subestimada,a
definição
deforma coerente do mercado que se
vai
alcançar pode ser um factor fundarnental do sucessodo processo de internacionalização da empresa. Por exemplo, a proximidade geográfica e cultural pode
vir
a ser um factorpositivo püa
a inserção do produto num novo mercado.Em
seguida,deve procuraÍ
uma melhor
soluçãopara
o
relacionamentoquer com
os concorre,ntes, quer com os clientes.Formas de coopetaçâo
Com
base nesta sequênciade
análise,a
empresa podedefinir a
esúatégta que pretende adoptar.No
quadro3,
apresentam-se as estratégias que podem ser utilizadas paÍa entrar num novo mercado externo.3-
deExportação Directa Acordos de licença, Exportação, Franchise
e
Contrato de Gestão.Exportação Indirecta Empresa comercial exportador4 trading companies, Joint
consórcios de e Fonte: adaptado de LOLIREIRO e
Das esüatégias citadas acima,
Kotler
(1998, como citado em Chitero,Previdelli
&
Meurer,s.d.)
identifica
a exportação como a forma mais simples de seiniciar
a internaciornlização,de acordo com este autores:
A
empresa pode exportar passivamente seu excesso de produção de te,mpos em tempos,ou
pode
estabelecerum
compromissoactivo
de
expandir suasexportações para um mercado específico. Nos dois casos, produz todos os seus
beru no seu país de origern, podendo ou não adaptá-los ao mercado para o qual iná exportar. (Kotler, 1998, como citado em Chitero,
Preüdelli
&
Meurec s.d., p.3)A
exportação directa diz respeito à exportação em que a venda érealizadadirectamente aosclielrtes
finais,
onde
a
própria
empresatrata
de todo
o
processode
exportação se,rn ainte'rrenção de terceiros.
Com
a
exportaçãodirectq
o
exportadortem
um
envolümento
maior, pois todo
o
serviço estará soba
sua gestão, sendo este quem delega as funçõesdentro da
própria
empresa. Terá ainda sob sua supervisãotodo
o
trabalho de pesquisa e definição de mercado, do marketing, contactos com os possíveis clientes, e,lrtre outros.Como
ponto positivo,
a
exportaçãodirecta permite
um maior controlo
sobretodo
o processo de internacionalização, contudo, a sobrecarga de senriço podeür
a ser um ponto negativo, comoum
planeamento insuficiente,o
defice de
conhecimentose
orgatrização para atender a todos os requisitos que um processo de exportação requer.Na
exportaçãoindirecta,
a
empresa preocupa-seapenÍs
e'mproduzir
o
produto
comqualidade
e
dentro dos
prazos
estipuladospara
atenderao
mercado internacional,
a empresa não precisa de sepreocupÍf
em ter qualquer estnrtura de comercio externo. Nestecaso a empresa conta
com
a intervanção de terceirospaÍa
realizar a entradano
mercadointernacional que pretende.
Muitas
empresas recorrem à internacionalização sem investimento directono
estrangeiro, ou porque não dispõern de trma estrutura adequada para esse efeito ou porque não possue,mum volume de exportação que
justifique
a criação de um departamento específico, além de que a intervenção de terceiros na expoÉação, em muitas circunstâncias, fornece opções debaixo custo de penetração dos mercados.
De acordo com Campião (s.d.) com a exportação indirecta há
um envolümento
menor da empresa, permitindo assim um baixo investimento e um grau de risco menor, e, ainda tem a vantagem de testar o produto no mercado internacional, obtendo retorno dos resultados, os quais serão úteis nos projectos futuros da anpresa na áreainternacional.De
acordo
com Branski
(1997),
no
Guia do
Exportador,
o
grau
de
envolvimento
da empresa com a exportação, depende dotipo
do modo deentada
escolhido para efectuar aexportação;
podem
ser
empresas
que
operam
exclusivamelrte
com
exportação, cooperativas, agentes autónomos, que podem funcionar como meros intermediários enhe aempresa
e o
mercado
internacional,be'm como, podem
cuidar
de todo
processo deexportação,
além
de
também
dar
assistàrcia
na
logística
e
consultoria quanto
à docume,ntação necessrária.Pode'rn
existir
diversos modos/esfratégrasde
entradano
mercado internacional,os
quais depende'm devários
factores, como característicasdo
produto,da
empresa,do
mercadointemacional, bem como dos