A linguagem da
modernidade na
literatura em
A linguagem da modernidade na literatura em língua portuguesa
Sumário
Introdução... Pág4. ‘’Presságio’’... Pág5. Fernando pessoa...Pág6. Análise’’ Presságio’’... Pág7. ‘’Aceitaras o amor como o encaro?’’... Pág8. Mário de Andrade...Pág9. Análise ‘’Aceitaras o amor como o encaro?’’ ...Pág10. ‘’Arte de amar’’... Pág11. Manuel Bandeira...Pág12. Análise ‘’Arte de amar'' ...Pág13. ‘’Memória’’... Pág14. Carlos Drummond de Andrade ...Pág15. Análise’’ Memória’’... Pág16. ‘’Timidez ‘...Pág17. Cecília Meireles...Pág18. Análise’’ Timidez’’...Pág19. Essa nega fulô... Pág20. Jorge de Lima ...Pág24. 2
Análise’’Essa Negra Fulô’’... Pág25. ‘’Traduzir-se ‘’... Pág26. Ferreira Gullar... Pág28. Análise ‘’traduzir-se'' ...Pág29. ‘’Ternura’’... Pág30. Vinícius de Moraes... Pág31. Análise’’Ternura ‘’...Pág32. ‘’Poeminha sentimental’’... Pág33. Mário Quintana... Pág34 Análise ‘’Poeminha sentimental’’... Pág35. ‘’Mistérios de amor’’... Pág36. Jose Paulo Paes ...Pág37. Análise ‘’mistérios de amor ...Pág38. Modernidade... Pág39. Biografia crítica dos colaboradores ...Pág43. Bibliografia... Pág44.
Introdução:
Como é a linguagem literária da modernidade?
A linguagem de hoje procura usar palavras simples e objetivas, de forma que até as pessoas menos estudadas compreendam o conteúdo. Antigamente a linguagem era mais rebuscada e regrada; hoje em dia, a linguagem está mais livre e "solta". A linguagem da modernidade tanto na estética quanto na vida social apresenta um
inconvencionalismo temático, e inovação dos conteúdos que encontra correspondência também nesta linguagem. Além das inovações técnicas, a linguagem torna-se
coloquial e espontânea, mesclando expressões da língua culta com termos populares, o estilo elevado com o estilo vulgar. Há uma forte aproximação com a fala, isto é, com a oralidade, e geralmente desejam denunciar a realidade como ela é, nua e crua. Assim, liberto da escrita nobre, o artista volta-se para uma forma prosaica de dizer, feita de palavras simples e que, inclusive, admite erros gramaticais. Essa antologia possui obras com o tema ''amor'' exceto em algumas exceções que esse tema foge um pouco.
Presságio
O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p'ra ela, Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente... Cala: parece esquecer... Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse P'ra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala,
Fernando Pessoa
Nasceu e morreu em Lisboa, Portugal. De sua genialidade nasceram vários heterônimos com biografias e estilo peculiar. É considerado um dos maiores poetas da literatura universal. Figura
enigmática criou diversos heterônimos, deixando uma complexa e incomparável obra literária.
Análise literária do poema’’ presságio’’
O poema retrata sobre a indefinição em relação ao amor... Algo que pode ser sentido, mas não expressado com as palavras concretas. Ele segue em prosa como se estivesse citando algo que viesse em sua mente, e ao final, se revela autor para a pessoa amada,
mostrando assim que a sua percepção sobre o amor também seria inexplicável.
Aceitarás o amor como eu o encaro?...
Aceitarás o amor como eu o encaro?... .. .Azul bem leve, um nimbo, suavemente Guarda-te a imagem, como um anteparo Contra estes móveis de banal presente. Tudo o que há de melhor e de mais raro Vive em teu corpo nu de adolescente, A perna assim jogada e o braço, o claro Olhar preso no meu, perdidamente. Não exijas mais nada. Não desejo
Também mais nada, só te olhar, enquanto A realidade é simples, e isto apenas. Que grandeza... a evasão total do pejo Que nasce das imperfeições. O encanto Que nasce das adorações serenas.
Mário de Andrade
Mário Raul de Morais Andrade nasceu em 1893 , em São Paulo. ... Nesse mesmo ano publicou o Livro Há uma gota de sangue em cada poema, sob o pseudônimo de Mário Sobral. Dando prosseguimento à carreira de escritor,
publicou Paulicéia Desvairada, em 1922 – sua primeira obra considerada tipicamente modernista.
Análise literária do poema’’ Aceitarás o amor como eu o encaro?...’’
Ele fala de um amor inconsequente... Com uma adolescente... ele é contra as regras, apenas o encanto, o olhar, uma perna sobre a dele num
abandonar de apaixonados e confiantes. Ele retrata a beleza do amor de um momento. Só não sabemos se ela encara este grande amor como ele, ou se está vivendo um mero presente...
Arte de amar
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem,
Manuel Bandeira
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho, conhecido apenas como Manuel Bandeira, foi um crítico literário, poeta, artista, tradutor e professor de literatura brasileiro. Natural de Recife – Pernambuco, Manuel Bandeira nasceu em abril de 1886 e faleceu em 13 de outubro de 1968, no Rio de Janeiro. Manoel Bandeira teve um de seus poemas – mais especificamente, o poema ‘Os Sapos’ – como “abre-alas” na Semana de Arte Moderna realizada em território brasileiro no ano de 1922. Sendo assim, ele integra os artistas que participaram de alguma forma do evento que consolidou a literatura moderna em todo o Brasil.
Análise literária do poema’’ A arte de amar’’ O sujeito lírico por meio dos versos quer passar uma idéia do que ele entende por amor, de como se dá essa arte. Antes de mais nada, é importante definirmos o que entender-se-á por alma no decorrer destes versos. Este substantivo quando empregados em certos contextos pode ganhar significados e usos diferentes. Neste poema,
optamos por compreender alma através do conceito
socrático, ou seja, a alma que tem a capacidade de exercer um comportamento ético é dotada de faculdades distintas e hierarquizadas: sentido, liberdade e inteligência. E para complementar este conceito elencado pelo filósofo grego, poder-se-á dizer que a alma seria a psique, isto é, um conjunto de fenômenos psíquicos, conscientes e
Memória
Amar o perdido deixa confundido este coração.
Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não.
As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão Mas as coisas findas muito mais que lindas, essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade
Cronista, jornalista, funcionário público e,
principalmente, poeta. Um dos maiores nomes da literatura brasileira apostou em versos livres e linguagem objetiva nas suas obras.Drummond, além de poemas, escreveu livros em prosa e alguns de temática infantil.
Análise literária do poema’’ Memória’’
Neste poema de Carlos Drummond de Andrade,
o eu - lírico se apresenta apaixonado,sofreu por um
amor que não foi correspondido , mas que não
adianta ficar sofrendo por isso,porque o que
importa,não é a solidão ou a dor,e sim os bons
momentos que passou,as coisas bonitas que
presenciou ,as coisas que realmente `valem a pena.
Timidez
Basta-me um pequeno gesto, feito de longe e de leve,
para que venhas comigo e eu para sempre te leve… – mas só esse eu não farei. Uma palavra caída
das montanhas dos instantes desmancha todos os mares e une as terras mais distantes… – palavra que não direi.
Para que tu me adivinhes, entre os ventos taciturnos, apago meus pensamentos, ponho vestidos noturnos, – que amargamente inventei . E, enquanto não me descobres, os mundos vão navegando
Cecília Meireles
Seus poemas encantam os leitores de todas as idades. Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro e seu nome completo era Cecília Benevides de
Carvalho Meireles. ... No ano de 1922, Cecília casou-se com o pintor Fernando Correia Dias. Com ele, a escritora teve três filhas.
Análise literária do poema’’ Timidez’’
A autora fala sobre um amor que não se consuma pelo silêncio do amante que opta por não revelar seus reais sentimentos, preferindo nada demonstrar,
esperando que o alvo de sua paixão descubra por si mesmo o sentimento que sente por ele. Há novamente uma evocação ao poder das palavras (que, no caso dos amantes, serviria para consumar o amor entre os dois). Como talvez pela timidez o eu poético se mantém em silêncio, parece que este amor não triunfará. E enquanto nada acontece, observamos o passar do tempo quase um lamento da autora: E, enquanto não me descobres, os mundos vão navegando nos ares certos do tempo, até não se sabe quando... E um dia me acabarei. Um final que sugere a desesperança de esperar em vão.
Essa Negra Fulô Ora, se deu que chegou (isso já faz muito tempo)
no bangüê dum meu avô uma negra bonitinha chamada negra Fulô.
Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá)
— Vai forrar a minha cama, pentear os meus cabelos, vem ajudar a tirar
a minha roupa, Fulô! Essa negra Fulô! Essa negrinha Fulô ficou logo pra mucama, pra vigiar a Sinhá
pra engomar pro Sinhô! Ó Fulô! Ó Fulô!
vem me ajudar, ó Fulô, vem abanar o meu corpo que eu estou suada, Fulô! vem coçar minha coceira, vem me catar cafuné, vem balançar minha rede, vem me contar uma história, que eu estou com sono, Fulô! Essa negra Fulô!
“Era um dia uma princesa que vivia num castelo que possuía um vestido com os peixinhos do mar. Entrou na perna dum pato saiu na perna dum pinto o Rei-Sinhô me mandou
pelos figos da figueira que o Sabiá beliscou. ” Ó Fulô? Ó Fulô? (Era a fala da Sinhá
Chamando a negra Fulô.) Cadê meu frasco de cheiro Que teu Sinhô me mandou? — Ah! Foi você que roubou! Ah! Foi você que roubou! O Sinhô foi ver a negra levar couro do feitor. A negra tirou a roupa. O Sinhô disse: Fulô! (A vista se escureceu que nem a negra Fulô.) Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô!
Cadê meu lenço de rendas,
Cadê o meu terço de ouro que teu Sinhô me mandou? Ah! foi você que roubou. Ah! foi você que roubou. Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô! O Sinhô foi açoitar sozinho a negra Fulô. A negra tirou a saia e tirou o cabeção, de dentro dêle pulou nuinha a negra Fulô. Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô!
Cadê, cadê teu Sinhô
Jorge de Lima
Nascido em União dos Palmares no dia 23 de abril de 1893, Jorge Mateus de Lima atuou como pintor, tradutor, escritor, poeta e médico. No início de sua produção poética, utilizava versos alexandrinos, mas, posteriormente, tornou-se um poeta modernista.
Análise literária do poema’’ Essa Negra Fulô’’ Observe que o eu - lírico (narrador do poema) começa relatando a história da negra Fulô com as seguintes palavras: “Ora se deu...” Esta forma de iniciar seu texto lembra outras narrativas populares que têm como início “Era um vez...”, “Certo dia...”, “Um dia...”, denunciando o vínculo do poema com a tradição das narrativas orais. Se você observar como as pessoas iniciam sua história, quando querem contar um “causo”, verá que elas se utilizam de expressões semelhantes. Aliás, Negra Fulô nada mais é que um “causo” contado em forma de poema!
Traduzir-se Uma parte de mim é todo mundo;
outra parte é ninguém: fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão:
outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera; outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta; outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente;
outra parte
se sabe de repente. Uma parte de mim é só vertigem; outra parte, linguagem.
Traduzir-se uma parte na outra parte
— que é uma questão de vida ou morte — será arte?
Ferreira Gullar
Pseudônimo de José Ribamar Ferreira é um escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro e um dos fundadores do
neoconcretismo. Nasceu no dia 10 de setembro de 1930 e continua e atividade.
Análise literária do poema ‘’Traduzir-se’’ Traduzir-se pode ser considerada uma síntese da dicotomia da vida, preponderante na poesia Gullariana. Essa inquietação sobre a existência humana não é
exclusiva de Gullar, mas pertence a todo e cada indivíduo. É exatamente essa característica que confere ao poema em análise, amplitude, que conquista a empatia do leitor, aproximando o poeta do seu público alvo. Conhecer a si mesmo é tarefa árdua e contínua e o poema transmite bem esse aspecto, ao sugerir a existência de dois seres
ambíguos num só. Juntas, essas partes compõem a identidade de Gullar, mas ao mesmo tempo é também a identidade de qualquer homem. Isso porque ser múltiplo é inerente ao ser humano.
Ternura
Eu te peço perdão por te amar de repente Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente. E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade
Vinícius de Moraes
Nascido no dia 19 de Outubro do ano de 1913, no Rio de Janeiro, Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes, conhecido popularmente apenas como Vinicius de
Moraes, foi um grande dramaturga, compositor brasileiro e poeta brasileiro do século XX.
Análise literária do poema’’ Ternura’’
O autor pede perdão por estar completamente apaixonado pela moça e o motivo do perdão é
compreendido à medida que ele acha que o amor ao mesmo tempo é benéfico e perturbador aos dois, pelo fato de causar muita euforia em ambos.
Poeminha Sentimental
O meu amor, o meu amor, Maria É como um fio telegráfico da estrada Aonde vêm pousar as andorinhas... De vez em quando chega uma E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!) Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora. A última que passou
Limitou-se a fazer cocô No meu pobre fio de vida! No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
Mário Quintana
Foi um importante escritor, jornalista e poeta
gaúcho. Nasceu na cidade de Alegrete (Rio Grande do Sul) no dia 30 de julho de 1906. Trabalhou também como tradutor de importantes obras literárias. ... Durante sua vida traduziu mais de cem obras da literatura mundial.
Análise literária do poema’’ Poeminha Sentimental’’
O eu - lírico diz à Maria como é seu amor,
comparando-o com um fio telegráfico da estrada. As andorinhas fazem alusão às mulheres que passaram pela sua vida. Ele diz que essas mulheres chegaram e rapidamente foram embora, a última sujando sua vida. Porém, ele afirma à sua interlocutora que seu amor não muda, apenas as mulheres que mudam.
Mistério de amor É o beija-flor
que beija a flor ou é a flor
que beija o beija-flor?
José Paulo Paes
Poeta, ensaísta, jornalista e tradutor, José Paulo Paes nasceu em 22 de julho de 1926 em Taquaritinga, SP. Transferiu-se para Curitiba em 1944, onde conviveu com vários intelectuais da época, dentre eles o poeta Glauco Flores de Brito e Dalton Trevisan. Iniciou sua carreira literária com o livro O aluno. Retornou a São Paulo em 1949, e após trabalhar em uma indústria
farmacêutica,iniciou sua carreira como editor na Editora Cultrix, onde permaneceu por mais de vinte anos.
Autodidata no aprendizado das línguas inglesa,
Análise literária do poema’’ mistério de amor'' Na primeira oração beija-flor é sujeito e flor é objeto, e o contrário, na segunda. Todavia. Tanto o beija-flor como a flor são sujeito e objeto ao mesmo tempo. Se a temática do texto é o encontro amoroso, no qual o beija-flor e a flor constituem-se numa metáfora do amor.
Modernismo
A Literatura Brasileira do século XIX foi caracterizada pelo Realismo, pelo Naturalismo, pelo Parnasianismo e pelo Simbolismo. No século XX, surgiu um movimento que queria renovar o estilo da Literatura, rompendo com a Literatura tradicional do século XIX (Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo), buscando, assim, inovações modernas para o novo século: é o Modernismo (antes houve um momento de transição chamado de
Pré-Modernismo). Os modernistas queriam uma Literatura livre, sem "fórmulas" e sem regras, sem palavras cultas e
formais demais, sem o rebuscamento do vocabulário, sem a cultura tradicional e acadêmica. O Modernismo no Brasil começou com a Semana de Arte Moderna de 1922, que foi a reunião de vários artistas (pintura, literatura, música, arquitetura, escultura, etc.) de várias tendências artísticas que buscavam renovar as artes, difundindo suas idéias e rompendo, assim, com a cultura tradicional e conservadora
1ª Geração Modernista (1922 - 1930)
Os principais nomes dessa geração foram: Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mário de Andrade, As principais características dessa geração foram: linguagem livre (poesia sem regras de rima e de métrica), linguagem coloquial (livre de formalismos e de palavras cultas), gírias e até erros gramaticais (porque os erros de gramática e a linguagem coloquial é a linguagem usada pelos brasileiros). Temas tratados com irreverência e ironia (bom-humor, piada, paródia), temas inspirados no cotidiano das pessoas e poemas "relâmpagos" (curtíssimos e breves). Claro que tudo isso irritava os mais conservadores e tradicionais. Observe que: não existe rima, nem métrica, nem
formalismos. A linguagem é coloquial e também é
impregnada de irreverência e ironia. Não há preocupação com erros de português. Enquanto que a gramática diz que o correto é "dê-me", o poeta zomba da gramática e
escreve "me dá". Ele está mais interessado na gramática coloquial que é usada no cotidiano das pessoas, ou seja: o poeta prefere a modalidade linguística mais adequada à realidade brasileira.
2ª Geração Modernista (1930 - 1945)
Essa geração também é conhecida como Geração de 30. É nessa fase que o Modernismo ganha mais força no Brasil. Os principais autores dessa geração foram: na poesia, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles; na prosa, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz e José Lins do Rego. Na parte da prosa, os modernistas se
interessaram por temas nacionais e usaram uma linguagem mais brasileira (uma linguagem mais
regionalista). Destaque para o regionalismo nordestino, que retratou os problemas da região (seca e migração). Também podemos destacar o romance urbano (histórias das cidades grandes), que retratou a vida das famílias urbanas. Na poesia, continuamos com o verso livre, mas também encontramos uma poesia mais amadurecida e sensível à realidade, que questiona a existência humana e a inquietação social.
3ª Geração Modernista (1945 - 1960)
Essa geração também é conhecida como Geração de 45. Os principais autores do período foram: Clarice
Lispector, João Guimarães Rosa e Nelson Rodrigues, além de Ariano Suassuna e Lygia Fagundes Telles. A poesia volta a ficar um pouco mais formal (efeito "poesia é a arte da palavra") e há uma preocupação maior com o estilo e com a estética da poesia. Na prosa, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles trabalharam o aprofundamento psicológico dos personagens e inovaram as técnicas narrativas,
quebrando o tradicional "início, meio e fim". Guimarães Rosa se dedicou ao regionalismo (ele é o autor de Grande Sertão: Veredas) e inovou a narrativa ao empregar o discurso indireto livre. O teatro ganhou força com Nelson Rodrigues.
Biografia crítica dos colaboradores
Essa antologia ao meu parecer está visivelmente preenchida por grandes nomes da literatura são obras reflexivas e rica de conteúdo e cultura.
Os poemas de Vinicius de Moraes um dos meus poetas favoritos são recheados de personalidade sentimento, quando eu leio um poema trato de buscar , oque o autor estaria sentindo quando escreveu aquilo? oque o levou a escrever sobre isso? é algo singelamente inexplicável,a leitura cria-se uma conexão mesmo que indiretamente com o escritor trazendo um sentimento de identificação,um sentimento de afinidade com o autor os unindo através da literatura....
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