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PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES - 4ª CÂMARA EMENTÁRIO DOS ACÓRDÃOS FORMALIZADOS NO MÊS DE NOVEMBRO DE 2007:

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PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES - 4ª CÂMARA

EMENTÁRIO DOS ACÓRDÃOS FORMALIZADOS NO MÊS DE NOVEMBRO DE 2007:

Processo nº.: 10980.010912/2004-99 Recurso nº.: 147421

Matéria: IRPF - Ex(s): 2000

Recorrente: RONALD THADEU RAVEDUTTI Recorrida: 4ª TURMA/DRJ-CURITIBA/PR Sessão de: 7 de dezembro de 2006 Acórdão nº.: 104-22121

OMISSÃO DE RENDIMENTOS - LANÇAMENTO COM BASE EM DEPÓSITOS BANCÁRIOS - COMPROVAÇÃO - Devem ser excluídos da autuação os depósitos de origem comprovada.

MULTA DE OFÍCIO - INCONSTITUCIONALIDADE - O

Primeiro Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária (Súmula 1º CC nº. 2).

JUROS DE MORA - SELIC - A partir de 1º de abril de

1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº. 4).

Recurso parcialmente provido.

Por maioria de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para reduzir a base de cálculo ao valor de R$ 151.294,84. Vencida a Conselheira Maria Beatriz Andrade de Carvalho, que provia parcialmente o recurso em menor extensão, reduzindo a base de cálculo ao valor de R$ 236.106,88.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Gustavo Lian Haddad - Relator

Processo nº.: 15374.000983/2001-01 Recurso nº.: 148972

Matéria: IRF/LL - Ano(s): 1991

Recorrente: BELLETTI ENGENHARIA DE INSTALAÇÕES LTDA. Recorrida: 9ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I

Sessão de: 7 de dezembro de 2006 Acórdão nº.: 104-22124

DECADÊNCIA - AUTUAÇÃO ANULADA POR VÍCIO FORMAL - Tratando-se de auto de infração substitutivo de autuação anterior anulada por vício formal, a contagem de prazo decadencial para constituição do crédito tributário dá-se na forma do art. 173, II, do CTN.

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AÇÃO JUDICIAL - CONCOMITÂNCIA COM INSTÂNCIA

ADMINISTRATIVA - RENÚNCIA - Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial (Súmula 1º CC nº. 1).

Preliminar rejeitada.

Recurso não conhecido no mérito.

Por unanimidade de votos, REJEITAR a preliminar de decadência e, no mérito, NÃO CONHECER do recurso, tendo em vista a opção do Recorrente pela via judicial.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Gustavo Lian Haddad - Relator

Processo nº.: 15374.001934/00-61 Recurso nº.: 146866

Matéria: IRPF - Ex(s): 1996 a 1998

Recorrente: HOMERO COSTA DA SILVA

Recorrida: 3ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ II Sessão de: 7 de dezembro de 2006

Acórdão nº.: 104-22145

RECUPERAÇÃO DA ESPONTANEIDADE - É incabível a aplicação da multa de ofício sobre valor recolhido após transcorrido período superior a 60 dias sem que tenha havido ato escrito que dê continuidade ao procedimento fiscal, readquirindo o contribuinte a espontaneidade.

Recurso parcialmente provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para excluir a multa de ofício relativamente ao valor recolhido cuja espontaneidade foi readquirida.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Gustavo Lian Haddad - Relator

Processo nº.: 10675.002754/2005-38 Recurso nº.: 151991

Matéria: IRPF - Ex(s): 2001 a 2004 Recorrente: GILVAN BRAGA SOARES

Recorrida: 4ª TURMA/DRJ-JUIZ DE FORA/MG Sessão de: 25 de janeiro de 2007

Acórdão nº.: 104-22203

DECADÊNCIA - AJUSTE ANUAL - LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO - Sendo a tributação das pessoas físicas sujeita a ajuste na declaração anual e independente de exame prévio da autoridade administrativa, o lançamento é por homologação, hipótese em que o direito de a Fazenda Nacional lançar decai após cinco anos, contados de 31 de dezembro de cada ano-calendário questionado.

APLICAÇÃO DA NORMA NO TEMPO - RETROATIVIDADE

DA LEI Nº. 10.174, DE 2001 - Ao suprimir a vedação existente no art. 11 da Lei nº. 9.311, de 1996, a Lei nº. 10.174, de 2001, nada mais fez do que ampliar os

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poderes de investigação do Fisco, aplicando-se, no caso, a hipótese prevista no § 1º do art. 144 do Código Tributário Nacional.

IRPF - OMISSÃO DE RENDIMENTOS - LANÇAMENTO

COM BASE EM DEPÓSITOS BANCÁRIOS - COMPROVAÇÃO - Devem ser excluídos da base de cálculo da autuação os depósitos de origem comprovada. Preliminares rejeitadas.

Recurso parcialmente provido.

Por maioria de votos, REJEITAR a preliminar de decadência, vencidos os Conselheiros Gustavo Lian Haddad (Relator) e Heloísa Guarita Souza, que a acolhiam até setembro de 2000 e, por unanimidade de votos, REJEITAR as demais preliminares. No mérito, por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para reduzir as bases de cálculo aos valores de R$ 462.862,22 e R$ 1.011.742,49, nos anos-calendário de 2002 e 2003, respectivamente. Designado para redigir o voto vencedor quanto à decadência o Conselheiro Nelson Mallmann.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Gustavo Lian Haddad - Relator

Processo nº.: 10820.002102/99-46 Recurso nº.: 145107

Matéria: IRPF - Ex(s): 1995 a 1997 Recorrente: ÉLIO JESUS LOPES

Recorrida: 6ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP II Sessão de: 25 de janeiro de 2007

Acórdão nº.: 104-22216

IRPF - ACRÉSCIMO PATRIMONIAL A DESCOBERTO -

ATIVIDADE RURAL - APURAÇÃO ANUAL - No caso de contribuinte que exerce atividade rural o acréscimo patrimonial deve ser apurado em peridiocidade anual (artigo 49, da Lei nº. 7.713, de 1988, c/c Lei nº. 8.023, de 1990).

Recurso provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Gustavo Lian Haddad - Relator Processo nº.: 10380.010182/2003-12 Recurso nº.: 144221

Matéria: IRPF - Ex(s): 2000 e 2001

Recorrente: LUIZ SÉRGIO ROBERTO PORTO Recorrida: 1ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CE Sessão de: 24 de maio de 2007

Acórdão nº.: 104-22437

APLICAÇÃO DA NORMA NO TEMPO - RETROATIVIDADE DA LEI Nº. 10.174, DE 2001 - Ao suprimir a vedação existente no art. 11 da Lei nº. 9.311, de 1996, a Lei nº. 10.174, de 2001, nada mais fez do que ampliar os poderes de investigação do Fisco, aplicando-se, no caso, a hipótese prevista no § 1º do art. 144 do Código Tributário Nacional.

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DEPÓSITOS BANCÁRIOS - PRESUNÇÃO DE OMISSÃO

DE RENDIMENTOS - Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º/01/97, a Lei nº. 9.430, de 1996, em seu art. 42, autoriza a presunção de omissão de rendimentos com base nos valores depositados em conta bancária para os quais o titular, regularmente intimado, não comprove, mediante documentação hábil e idônea, a respectiva origem. Preliminar rejeitada.

Recurso negado.

Por unanimidade de votos, REJEITAR a preliminar argüida pelo Recorrente e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Gustavo Lian Haddad - Relator

Processo nº.: 19515.000495/2002-75 Recurso nº.: 151594

Matéria: IRPF - Ex(s): 1998 e 1999

Recorrente: PAULO ROBERTO JULIÃO DOS SANTOS Recorrida: 3ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP II

Sessão de: 12 de setembro de 2007 Acórdão nº.: 104-22584

IRFONTE - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA - Constatada a omissão de rendimentos sujeitos à incidência do imposto de renda na declaração de ajuste anual, é legítima a constituição do crédito tributário na pessoa física do beneficiário, ainda que a fonte pagadora não tenha procedido à respectiva retenção (Súmula 1ºCC nº 12).

NATUREZA INDENIZATÓRIA - Não logrando o contribuinte comprovar a natureza indenizatória/reparatória dos rendimentos recebidos a título de ajuda de custo paga com habitualidade a membros do Poder Legislativo Estadual, constituem eles acréscimo patrimonial incluído no âmbito de incidência do imposto de renda. AJUDA DE CUSTO - ISENÇÃO - Se não for comprovado que a ajuda de custo se destina a atender despesas com transporte, frete e locomoção do contribuinte e de sua família, no caso de mudança permanente de um para outro município, não se aplica a isenção prevista na legislação tributária (Lei nº. 7.713, de 1988, art. 6º, XX).

IR - COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL - A repartição do produto da arrecadação entre os entes federados não altera a competência tributária da União para instituir, arrecadar e fiscalizar o Imposto sobre a Renda.

JUROS MORATÓRIOS - SELIC - A partir de 1º de abril de

1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais. (Súmula 1º CC nº 4, publicada no DOU, Seção 1, de 26, 27 e 28/06/2006). MULTA DE OFÍCIO - ERRO ESCUSÁVEL - Se o contribuinte, induzido pelas informações prestadas pela fonte pagadora, incorreu em erro escusável quanto à tributação e classificação dos rendimentos recebidos, não deve ser penalizado pela aplicação da multa de ofício.

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Por maioria de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para excluir da exigência a multa de ofício. Vencidos os Conselheiros Pedro Paulo Pereira Barbosa (Relator), que negava provimento ao recurso, e Remis Almeida Estol, que provia integralmente o recurso. Designado para redigir o voto vencedor quanto à exclusão da multa de ofício o Conselheiro Gustavo Lian Haddad. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Gustavo Lian Haddad - Redator-designado Processo nº.: 10680.014891/2001-12 Recurso nº.: 151792

Matéria: IRPF - Ex(s): 1997 e 1998

Recorrente: ELBES DE SOUZA CARVALHO

Recorrida: 4ª TURMA/DRJ-BELO HORIZONTE/MG Sessão de: 12 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22587

DECADÊNCIA - GANHO DE CAPITAL - Sendo a tributação sobre o ganho de capital definitiva, não sujeita a ajuste na declaração e independente de prévio exame da autoridade administrativa, o lançamento é por homologação (art. 150, § 4º, do CTN), devendo o prazo decadencial ser contado do fato gerador. A aquisição realizada a prazo difere a ocorrência do fato gerador ao momento do recebimento.

DECLARAÇÃO DE BENS - REAVALIAÇÃO DE BENS

IMÓVEIS - A única permissão legal para reavaliação de bens na declaração de rendimentos foi aquela dada pelo art. 96, da Lei nº 8.383, de 1991, que vinculava tal prerrogativa à Declaração de Rendimentos do exercício de 1992, ano-calendário de 1991.

RETIFICAÇÃO DE DECLARAÇÃO - A autoridade administrativa poderá autorizar a retificação da declaração de rendimentos, quando comprovado erro nela contido, desde que antes de iniciado o processo de lançamento de ofício. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE - O Primeiro Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre inconstitucionalidade de lei tributária (Súmula 1º CC nº 2). Argüição de decadência acolhida.

Recurso negado.

Por maioria de votos, ACOLHER a argüição de decadência relativamente aos fatos geradores ocorridos de setembro a novembro de 1996, vencido o Conselheiro Pedro Paulo Pereira Barbosa. No mérito, por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 11080.005695/2001-89 Recurso nº.: 152521

Matéria: IRPF - Ex(s): 1997 a 2000

Recorrente: VERA REGINA DE AZEVEDO REDA Recorrida: 4ª TURMA/DRJ-PORTO ALEGRE/RS Sessão de: 12 de setembro de 2007

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NULIDADE - É livre a formação do convencimento do julgador, e a decisão proferida com a fundamentação devida e necessária ao deslinde da controvérsia não propicia o cerceamento do direito de defesa.

NULIDADE DA DECISÃO A QUO - PEDIDO DE PERÍCIA

- Não procede a alegação de cerceamento do direito de defesa postulada com supedâneo na recusa à produção de prova pericial, quando a decisão recorrida motiva adequadamente o indeferimento respectivo e o contribuinte deixa de apontar conclusivamente os fatos que dariam ensejo à realização da prova. DESPESAS MÉDICAS - COMPROVAÇÃO - A validade da dedução de despesa médica depende da comprovação do efetivo dispêndio do contribuinte e, à luz do artigo 29, do Decreto 70.235, de 1972, na apreciação de provas a autoridade julgadora tem a prerrogativa de formar livremente sua convicção. MULTA DE OFÍCIO - É cabível a aplicação de multa no percentual de 75%, nos casos de lançamento de ofício. (art. 44, inciso I, da Lei nº 9.430, de 1996). JUROS DE MORA - TAXA SELIC - A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº 4).

ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE - O Primeiro Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre inconstitucionalidade de lei tributária (Súmula 1º CC nº 2). Preliminar rejeitada.

Recurso negado.

Por unanimidade de votos, REJEITAR a preliminar argüida pela Recorrente e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 13851.000355/2005-42 Recurso nº.: 153106

Matéria: IRPF - Ex(s): 2001 a 2004

Recorrente: RUTE LEME DA COSTA CAMARGO PEREIRA Recorrida: 6ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP II

Sessão de: 12 de setembro de 2007 Acórdão nº.: 104-22591

JUROS DE MORA - TAXA SELIC - A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº 4).

ÔNUS DA PROVA - CONTRIBUINTE - Tendo a fiscalização apresentado provas do cometimento da infração, a apresentação de contra-prova, objetivando desacreditar o suporte probatório juntado aos autos, é do contribuinte.

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DESPESAS MÉDICAS - COMPROVAÇÃO - A validade da dedução de despesas médicas depende da comprovação do efetivo dispêndio do contribuinte.

ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE - O Primeiro Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre inconstitucionalidade de lei tributária (Súmula 1º CC nº 2). MULTA QUALIFICADA - APLICABILIDADE - Aplicarse-á a multa qualificada, em um percentual de 150%, sempre que ficar evidenciado o intuito de fraude, com a conseqüente redução do montante do imposto devido.

Preliminar rejeitada. Recurso negado.

Por unanimidade de votos, REJEITAR a preliminar argüida pela Recorrente e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 10850.002043/2005-95 Recurso nº.: 151377

Matéria: IRPF - Ex(s): 2000 a 2004

Recorrente: EVARISTO DANE DE OLIVEIRA Recorrida: 4ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP II Sessão de: 12 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22611

DECADÊNCIA - Na modalidade de lançamento por homologação, o prazo decadencial para a constituição do crédito tributário expira após cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador, que, no caso do IRPF, se perfaz em 31 de dezembro de cada anocalendário. Não ocorrendo a homologação expressa, o crédito tributário é atingido pela decadência após cinco anos da ocorrência do fato gerador. Com a qualificação da multa, a contagem do prazo decadencial desloca-se para o primeiro dia do exercício seguinte, àquele em que o lançamento poderia ser efetuado (arts. 173, I e 150, § 4º, do CTN).

DESPESAS MÉDICAS - COMPROVAÇÃO - A validade da dedução de despesa médica depende da comprovação do efetivo dispêndio do contribuinte e, à luz do artigo 29, do Decreto 70.235, de 1972, na apreciação de provas a autoridade julgadora tem a prerrogativa de formar livremente sua convicção. Argüição de decadência acolhida.

Recurso negado.

Por maioria de votos, ACOLHER a argüição de decadência relativamente ao ano-calendário de 1999, vencido o Conselheiro Pedro Paulo Pereira Barbosa. No mérito, por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 10840.002773/2005-13 Recurso nº.: 151512

Matéria: IRPF - Ex(s): 2001 a 2003

Recorrente: JAIRO ROSA E SILVA JÚNIOR Recorrida: 4ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP II Sessão de: 12 de setembro de 2007

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DECADÊNCIA - Mantida a qualificação da multa, a contagem do prazo decadencial desloca-se para o primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado (art. 173, I do CTN).

ÔNUS DA PROVA - CONTRIBUINTE - Tendo a fiscalização apresentado provas do cometimento da infração, a apresentação de contra-prova, objetivando desacreditar o suporte probatório juntado aos autos, é do contribuinte.

DESPESAS MÉDICAS - COMPROVAÇÃO - A validade da dedução de despesas médicas depende da comprovação do efetivo dispêndio do contribuinte.

MULTA QUALIFICADA - Comprovado por meio de intimações dirigidas às pessoas físicas supostamente beneficiárias dos pagamentos, que nenhum serviço foi prestado, fica caracterizada fraude a justificar a qualificação da multa.

JUROS DE MORA - TAXA SELIC - A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº 4).

Preliminares rejeitadas. Recurso negado.

Por unanimidade de votos, REJEITAR as preliminares argüidas pelo Recorrente e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 10380.011792/2004-14 Recurso nº.: 152310

Matéria: IRPF - Ex(s): 2000 e 2001

Recorrente: SAMUEL ELÁDIO DE OLIVEIRA Recorrida: 1ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CE Sessão de: 12 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22614

MANDADO DE SEGURANÇA - AUSÊNCIA DA UNIÃO

COMO PARTE DA DEMANDA - IMPOSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO DE EFEITOS - Não tendo a União sido parte no Mandado de Segurança onde se discutiu a incidência do Imposto de Renda sobre as verbas recebidas pelo recorrente, não pode ela sofrer os efeitos da respectiva decisão, quando sequer foi chamada a compor o litígio.

Recurso negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Antonio Lopo Martinez - Relator Processo nº.: 10680.011240/2005-02 Recurso nº.: 152635

Matéria: IRPF - Ex(s): 2001, 2002 e 2004 Recorrente: FRANCISCO JOSÉ PENNA

Recorrida: 5ª TURMA/DRJ-BELO HORIZONTE/MG Sessão de: 12 de setembro de 2007

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Acórdão nº.: 104-22615

DESPESAS MÉDICAS - COMPROVAÇÃO - A validade da dedução de despesa médica depende da comprovação do efetivo dispêndio do contribuinte e, à luz do artigo 29, do Decreto 70.235, de 1972, na apreciação de provas a autoridade julgadora tem a prerrogativa de formar livremente sua convicção. JUROS DE MORA - TAXA SELIC - A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº 4).

Recurso negado.

Por maioria de votos, NEGAR provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Gustavo Lian Haddad, Heloísa Guarita Souza e Renato Coelho Borelli (Suplente convocado), que restabeleciam as deduções de despesas médicas relativas aos recibos objeto de declaração por parte dos prestadores dos serviços.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 10730.005914/99-15 Recurso nº.: 152923

Matéria: IRPF - Ex(s): 1997

Recorrente: MARIA ACELY BARROSO TOSTES Recorrida: 1ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ II Sessão de: 13 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22633

DESPESAS MÉDICAS - COMPROVAÇÃO - A validade da dedução de despesas médicas depende da comprovação do efetivo dispêndio do contribuinte.

Recurso negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Antonio Lopo Martinez - Relator Processo nº.: 10805.000811/00-36 Recurso nº.: 153390

Matéria: IRPF - Ex(s): 1995 a 1999

Recorrente: RUBENS ÂNGELO PASSADOR Recorrida: 6ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP II Sessão de: 13 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22634

ACRÉSCIMO PATRIMONIAL A DESCOBERTO - APURAÇÃO - A partir do ano-calendário 1989, o acréscimo patrimonial deve ser apurado mensalmente, devendo os valores apurados compor a determinação da base de cálculo anual do tributo. GANHO DE CAPITAL - ALIENAÇÃO DE BENS - São tributáveis os ganhos auferidos na alienação de bens, representados pela diferença entre o valor da venda e o custo de aquisição. Recurso parcialmente provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para excluir da exigência o Acréscimo Patrimonial a Descoberto.

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Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez – Relator

Processo nº.: 13855.002305/2005-60 Recurso nº.: 151301

Matéria: IRPF - Ex(s): 2001

Recorrente: ROSELI APARECIDA SANZOVO DO CARMO Recorrida: 7ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP II

Sessão de: 13 de setembro de 2007 Acórdão nº.: 104-22657

GLOSA DE DEDUÇÃO DE DESPESAS MÉDICAS - SÚ-MULA DE DOCUMENTAÇÃO TRIBUTARIAMENTE INEFICAZ - A existência de “Súmula de Documentação Tributariamente Ineficaz” e a declaração de inaptidão de empresa prestadora de serviços médicos, impedem a utilização de documentos de emissão do respectivo profissional como prova de serviços prestados, quando apresentados isoladamente, sem apoio em outros elementos. Na falta de comprovação, por outros documentos hábeis da efetiva prestação dos serviços médicos, é de se manter o lançamento nos exatos termos em que efetuado.

MULTA DE OFÍCIO - É cabível a aplicação de multa no percentual de 75%, nos casos de lançamento de ofício (art. 44, inciso I, da Lei nº 9.430, de 1996). EVIDENTE INTUITO DE FRAUDE - MULTA QUALIFICADA

- A utilização de documentos inidôneos para a comprovação de despesas caracteriza o evidente intuito de fraude e determina a aplicação da multa de ofício qualificada.

JUROS DE MORA - TAXA SELIC - A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários, administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº 4).

Recurso negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Antonio Lopo Martinez - Relator Processo nº.: 10825.002718/2005-11 Recurso nº.: 152246

Matéria: IRPF - Ex(s): 2001 a 2003 Recorrente: DIVINO CARLOS DA SILVA Recorrida: 6ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP II Sessão de: 13 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22660

DESPESAS MÉDICAS - COMPROVAÇÃO - A validade da dedução de despesa médica depende da comprovação do efetivo dispêndio do contribuinte e, à luz do artigo 29, do Decreto 70.235, de 1972, na apreciação de provas a autoridade julgadora tem a prerrogativa de formar livremente sua convicção. Recurso parcialmente provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para restabelecer as deduções de despesas odontológicas nos valores de R$

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1.800,00, R$ 1.500,00 e R$ 2.000,00, relativos aos anos-calendário de 2000, 2001 e 2002, respectivamente.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 10650.000135/2006-78 Recurso nº.: 153164

Matéria: IRPF - Ex(s): 2002

Recorrente: JOÃO TIAGO DE QUEIROZ

Recorrida: 1ª TURMA/DRJ-JUIZ DE FORA/MG Sessão de: 13 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22661

GLOSA DE DEDUÇÃO DE DESPESAS MÉDICAS - SÚ-MULA DE DOCUMENTAÇÃO TRIBUTARIAMENTE INEFICAZ - A existência de “Súmula de Documentação Tributariamente Ineficaz” e a declaração de inaptidão de empresa prestadora de serviços médicos impedem a utilização de documentos de emissão do respectivo profissional como prova de serviços prestados, quando apresentados isoladamente, sem apoio em outros elementos. Na falta de comprovação, por outros documentos hábeis, da efetiva prestação dos serviços médicos, é de se manter o lançamento nos exatos termos em que efetuado.

DESPESAS MÉDICAS - COMPROVAÇÃO - A validade da dedução de despesas médicas depende da comprovação do efetivo dispêndio do contribuinte.

EVIDENTE INTUITO DE FRAUDE - MULTA QUALIFICADA

- A utilização de documentos inidôneos para a comprovação de despesas caracteriza o evidente intuito de fraude e determina a aplicação da multa de ofício qualificada.

Recurso negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Antonio Lopo Martinez - Relator Processo nº.: 10680.007351/2002-63 Recurso nº.: 153189

Matéria: IRPF - Ex(s): 2000

Recorrente: MARIA CRISTINA APGÁUA

Recorrida: 5ª TURMA/DRJ-BELO HORIZONTE/MG Sessão de: 13 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22662

MULTA ISOLADA DO CARNÊ-LEÃO E MULTA DE OFÍ-CIO - Incabível a aplicação da multa isolada (art. 44, § 1º, inciso III, da Lei nº 9.430, de 1996), quando em concomitância com a multa de ofício (inciso II do mesmo dispositivo legal), ambas incidindo sobre a mesma base de cálculo.

JUROS DE MORA - TAXA SELIC - A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº 4).

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ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE - O Primeiro Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre inconstitucionalidade de lei tributária (Súmula 1º CC nº 2). Recurso parcialmente provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para excluir da exigência a multa isolada do carnê-leão, aplicada concomitantemente com a multa de ofício.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 10680.011009/2005-19 Recurso nº.: 151793

Matéria: IRPF - Ex(s): 2000 a 2004

Recorrente: ALDO COELHO CARVALHO

Recorrida: 5ª TURMA/DRJ-BELO HORIZONTE/MG Sessão de: 14 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22678

DESPESAS MÉDICAS - COMPROVAÇÃO - A validade da dedução de despesa médica depende da comprovação do efetivo dispêndio do contribuinte e, à luz do artigo 29, do Decreto 70.235, de 1972, na apreciação de provas a autoridade julgadora tem a prerrogativa de formar livremente sua convicção. Recurso negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Antonio Lopo Martinez - Relator Processo nº.: 13710.002769/2005-11 Recurso nº.: 152952

Matéria: IRPF - Ex(s): 2004

Recorrente: CRISTIANE SILVA CHAGAS

Recorrida: 1ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ II Sessão de: 14 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22680

MULTA POR ATRASO NA APRESENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL - TITULAR DE EMPRESA INDIVIDUAL COM SITUAÇÃO CADASTRAL DE INAPTA - OBRIGATORIEDADE - INAPLICABILIDADE - Descabe a aplicação da multa prevista no art. 88, inciso II, da Lei nº 8.981, de 1995, quando ficar comprovado que a empresa na qual o contribuinte, figura como sócio ou titular, se encontra na situação de inapta, desde que não se enquadre em nenhuma das demais hipóteses de obrigatoriedade. Recurso provido. Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 11080.013687/2001-14 Recurso nº.: 153072

Matéria: IRPF - Ex(s): 2000

Recorrente: JOSÉ CÉSAR RIMOLO SIMÕES Recorrida: 4ª TURMA/DRJ-PORTO ALEGRE/RS Sessão de: 14 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22681

IMPOSTO DE RENDA NA FONTE - ANTECIPAÇÃO DO IMPOSTO DEVIDO PELO BENEFICIÁRIO - FALTA DE RETENÇÃO - Constatada a omissão de

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rendimentos sujeitos à incidência do imposto de renda na declaração de ajuste anual, é legítima a constituição do crédito tributário na pessoa física do beneficiário, ainda que a fonte pagadora não tenha procedido à respectiva retenção (Súmula 1ºCC nº 12).

Recurso negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Antonio Lopo Martinez - Relator Processo nº.: 10725.000044/2001-15 Recurso nº.: 152921

Matéria: IRPF - Ex(s): 1996

Recorrente: HAMILTON CHAGAS JÚNIOR

Recorrida: 2ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ II Sessão de: 14 de setembro de 2007

Acórdão nº.: 104-22697

ALTERAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO - HORAS EXTRAS EM ACORDO COM A PETROBRAS - RENDIMENTO TRIBUTÁVEL - A tributação do imposto de renda independente da denominação do rendimento ou provento e da forma de sua percepção, bastando o benefício do contribuinte por qualquer forma e a qualquer título. A mera denominação da verba como indenizatória não exclui a incidência do imposto, quando se verifica, pela materialidade dos fatos, que o pagamento se deu como contraprestação pelo cumprimento de jornada de trabalho.

Recurso negado.

Por maioria de votos, NEGAR provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Heloísa Guarita Souza e Gustavo Lian Haddad, que proviam integralmente o recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 13768.000154/2003-22 Recurso nº.: 152409

Matéria: IRF - Ano(s): 1998

Recorrente: PIANNA VEÍCULOS LTDA.

Recorrida: 1ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I Sessão de: 17 de outubro de 2007

Acórdão nº.: 104-22701

NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO - RETROATIVIDADE BENIGNA DA LEI - EXTINÇÃO DE PENALIDADE - MULTA DE OFÍCIO ISOLADA POR FALTA DO RECOLHIMENTO DA MULTA DE MORA - Com a edição da Lei nº. 11.488, de 2007, cujo artigo 14 deu nova redação ao artigo 44 da Lei nº 9.430, de 1996, deixou de existir a exigência da multa de ofício isolada de setenta e cinco por cento por recolhimento de tributos em atraso sem o acréscimo da multa de mora. Portanto, as multas aplicadas com base nas regras anteriores devem ser adaptadas às novas determinações, conforme preceitua o art. 106, inciso II, alínea “a”, do Código Tributário Nacional.

Recurso provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

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Nelson Mallmann - Relator

Processo nº.: 10726.000505/2001-31 Recurso nº.: 152819

Matéria: IRPF - Ex(s): 1999

Recorrente: ANDRÉ LUIZ DE FRANÇA

Recorrida: 3ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ II Sessão de: 17 de outubro de 2007

Acórdão nº.: 104-22702

DESPESAS MÉDICAS - REQUISITOS PARA DEDUÇÃO - As despesas médicas, assim como as demais deduções, dizem respeito à base de cálculo do imposto que, à luz do disposto no art. 97, IV, do Código Tributário Nacional, estão sob reserva de lei em sentido formal. A intenção do legislador foi permitir a dedução de despesas com a manutenção da saúde humana, desde que devidamente comprovadas por meio de documentação hábil e idônea, podendo a autoridade fiscal perquirir se os serviços efetivamente foram prestados ao declarante ou a seus dependentes, rejeitando de pronto aqueles que não identificam o pagador, os serviços prestados ou não identifica, na forma da lei, os prestadores de serviços ou quando esses não sejam habilitados.

DEDUÇÃO - DEPENDENTES - A dedução das despesas com dependentes, como qualquer outro abatimento do rendimento bruto, é matéria sob reserva legal. Assim, se o contribuinte foi intimado a fazer a comprovação, que na época da ocorrência do fato, determinada pessoa era seu dependente e não o fez, cabe a glosa da dedução de dependente.

Recurso negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Nelson Mallmann - Relator

Processo nº.: 15374.003734/00-43 Recurso nº.: 153008

Matéria: IRPF - Ex(s): 1996 a 1998

Recorrente: SÉRGIO LUIZ MARTINS CARNEIRO Recorrida: 3ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ II Sessão de: 17 de outubro de 2007

Acórdão nº.: 104-22703

IMPOSTO DE RENDA NA FONTE - 13º SALÁRIO - MOLÉSTIA GRAVE - COMPROVAÇÃO DA DOENÇA POR MEIO DE LAUDO MÉDICO OFICIAL - A isenção por moléstia grave, concedida aos rendimentos de aposentadoria ou reforma, limita-se aos casos de acidente em serviço e das doenças previstas em lei, com base em conclusão da medicina especializada. Assim, para fazer jus à norma isencional, cabe ao requerente o ônus da prova de que sua situação está prevista na legislação tributária que trata do assunto.

ESPÓLIO - FALTA DE RECOLHIMENTO DE IMPOSTO -

SUCESSOR A QUALQUER TÍTULO E CÔNJUGE MEEIRO - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA - O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são responsáveis pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha, limitada a responsabilidade ao montante do quinhão ou da meação. Recurso negado.

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Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Nelson Mallmann - Relator

Processo nº.: 10680.000706/2003-74 Recurso nº.: 142479

Matéria: EMBARGOS DECLARATÓRIOS Embargante: FAZENDA NACIONAL

Embargada: QUARTA CÂMARA DO PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES

Interessado: GILBERTO MASCARENHAS CURI Sessão de: 17 de outubro de 2007

Acórdão nº.: 104-22704

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - RETIFICAÇÃO DE

ACÓRDÃO - Constatando-se que houve contradição entre os fundamentos da decisão e as provas constantes dos autos, devem ser acolhidos os embargos. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA - DECLARAÇÃO DE AJUSTE

ANUAL - ATRASO NA ENTREGA - MULTA - BASE DE CÁLCULO - A base de cálculo da multa por atraso na entrega da Declaração de Ajuste Anual é o Imposto Devido apurado antes da compensação com o tributo antecipado (art. 88, inciso I, da Lei nº 8.981, de 1995).

Embargos acolhidos. Acórdão rerratificado. Recurso negado.

Por unanimidade de votos, ACOLHER os Embargos Declaratórios para, rerratificando o Acórdão nº. 104-21.037, de 13/09/2005, NEGAR provimento ao recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Heloísa Guarita Souza - Relatora

Processo nº.: 11831.000229/99-64 Recurso nº.: 126684

Matéria: EMBARGOS INOMINADOS Embargante: DRJ-SÃO PAULO/SP

Embargada: QUARTA CÂMARA DO PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES

Interessados: FAZENDA NACIONAL e LUIZ CARLOS BASTOS DE MELLO

Sessão de: 17 de outubro de 2007 Acórdão nº.: 104-22705

EMBARGOS INOMINADOS - OMISSÃO DE FATO RELEVANTE NO PROCESSO - ACOLHIMENTO - EFEITOS INFRINGENTES - Constatada a omissão, no curso do processo administrativo, de informação fundamental para a tomada de decisão do colegiado, é de se acolher os Embargos Inominados, inclusive com efeitos infringentes.

AÇÃO JUDICIAL - CONCOMITÂNCIA COM INSTÂNCIA

ADMINISTRATIVA - RENÚNCIA - Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de matéria distinta da constante do

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processo judicial (Súmula 1º CC nº 1, DOU Seção 1, dos dias 26, 27 e 28/06/2006). Embargos acolhidos.

Acórdão retificado. Recurso não conhecido.

Por unanimidade de votos, ACOLHER os Embargos Inominados para, retificando o Acórdão nº. 104-18.707, de 18/04/2002, NÃO CONHECER do recurso, tendo em vista a opção do Contribuinte pela via judicial.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Pedro Paulo Pereira Barbosa - Relator Processo nº.: 13603.001893/2001-52 Recurso nº.: 146797

Matéria: EMBARGOS DECLARATÓRIOS Embargante: FAZENDA NACIONAL

Embargada: QUARTA CÂMARA DO PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES Interessado: REAUTO REPRESENTAÇÃO DE AUTOMÓ-VEIS LTDA.

Sessão de: 17 de outubro de 2007 Acórdão nº.: 104-22706

PAF - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - CONTRADIÇÃO ENTRE AS CONCLUSÕES DO ACÓRDÃO E SEUS FUNDAMENTOS LEGAIS - NECESSIDADE DE CORREÇÃO - Constatada a indicação como fundamento do voto condutor do acórdão, de Medida Provisória que perdera eficácia antes da data do julgamento, é de se acolher os embargos para o reexame do processo.

PAGAMENTO DE TRIBUTO COM ATRASO SEM MULTA

DE MORA - MULTA EXIGIDA ISOLADADAMENTE - LEI Nº 11.488, DE 2007 - RETROATIVIDADE BENIGNA - Aplica-se ao ato ou fato pretérito, não definitivamente julgado, a legislação que deixe de defini-lo como infração ou que lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo de sua prática. Embargos acolhidos.

Acórdão rerratificado.

Por unanimidade de votos, ACOLHER os Embargos Declaratórios para, rerratificando o Acórdão nº. 104-22.028, de 09/11/2006, sanar o vício contido no voto condutor do aresto, mantida a decisão original.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Pedro Paulo Pereira Barbosa - Relator Processo nº.: 10830.001629/2001-47 Recurso nº.: 151544

Matéria: IRPF - Ex(s): 1999

Recorrente: JOSÉ FERNANDO BARCHESI Recorrida: 6ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP II Sessão de: 17 de outubro de 2007

Acórdão nº.: 104-22707

VERBAS PAGAS POR LIBERALIDADE DO EMPREGADOR - INCIDÊNCIA DO IMPOSTO - Estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda, na fonte e na Declaração de Rendimentos, os valores pagos ao empregado, por mera liberalidade do empregador, salvo se o benefício tiver sido previamente

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oferecido a determinados grupos de empregados, como parte de um programa de incentivo à demissão, de adesão voluntária.

Recurso negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Pedro Paulo Pereira Barbosa - Relator Processo nº.: 10070.000509/2001-71 Recurso nº.: 149112

Matéria: IRPF - Ex(s): 1999

Recorrente: REGINA CÉLIA DOS SANTOS

Recorrida: 1ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I Sessão de: 17 de outubro de 2007

Acórdão nº.: 104-22708

IRPF - COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA PAGA POR ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - Sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte e na Declaração de Ajuste Anual os benefícios recebidos de entidade de previdência privada a partir do ano-calendário de 1996.

Recurso negado.

Por maioria de votos, NEGAR provimento ao recurso. Vencida a Conselheira Heloísa Guarita Souza, que provia integralmente o recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Gustavo Lian Haddad - Relator

Processo nº.: 10166.008932/2002-31 Recurso nº.: 149253

Matéria: IRF - Ano(s): 1998

Recorrente: GRAVIA INDÚSTRIA DE PERFILADOS DE AÇO LTDA. Recorrida: 4ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DF

Sessão de: 17 de outubro de 2007 Acórdão nº.: 104-22709

RECOLHIMENTO EXTEMPORÂNEO DE TRIBUTO DESACOMPANHADO DE MULTA DE MORA - MULTA DE OFÍCIO ISOLADA - INAPLICABILIDADE - RETROATIVIDADE BENIGNA - Tratando-se de penalidade cuja exigência se encontra pendente de julgamento, aplica-se a legislação superveniente que venha a beneficiar o contribuinte, em respeito ao princípio da retroatividade benigna (Lei nº. 11.488, de 15/06/2007, e art. 106 do CTN) Recurso provido. Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Gustavo Lian Haddad - Relator

Processo nº.: 13707.001250/00-25 Recurso nº.: 149276

Matéria: IRPF - Ex(s): 1998

Recorrente: GERALDO CLAUDINO LINDOTE SANTANA Recorrida: 1ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ II

Sessão de: 17 de outubro de 2007 Acórdão nº.: 104-22710

IRPF - TRANSPORTE AUTÔNOMO DE CARGA - A base de cálculo dos rendimentos recebidos pela prestação de serviços decorrentes do transporte de carga limita-se a 40% do montante bruto recebido.

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Recurso negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Gustavo Lian Haddad - Relator Processo nº.: 13886.000491/00-41 Recurso nº.: 151441

Matéria: IRPF - Ex(s): 2000

Recorrente: HARRY BRECHMACHER JÚNIOR Recorrida: 2ªTURMA/DRJ-CAMPO GRANDE/MS Sessão de: 17 de outubro de 2007

Acórdão nº.: 104-22711

OMISSÃO DE RENDIMENTOS - É improcedente o lançamento cuja omissão de rendimentos é ilidida por meio de provas hábeis e idôneas apresentadas pelo sujeito passivo. Recurso provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Antonio Lopo Martinez - Relator Processo nº.: 10073.001145/2002-06 Recurso nº.: 153832

Matéria: IRPF - Ex(s): 2001

Recorrente: LUIZ FERNANDO DE MOURA Recorrida: 4ª TURMA/DRJ-CURITIBA/PR Sessão de: 17 de outubro de 2007

Acórdão nº.: 104-22712

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - NULIDADE DA DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA - CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA - É nula a decisão de primeira instância quando não é aberta, ao sujeito passivo, a possibilidade de se manifestar sobre o resultado de diligência realizada.

Acórdão de primeira instância anulado.

Por unanimidade de votos, DECLARAR A NULIDADE do acórdão de primeira instância.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Antonio Lopo Martinez - Relator

Processo nº.: 11020.005016/2002-67 Recurso nº.: 135197

Matéria: IRPF - Ex(s): 1999

Recorrente: MAURÍCIO DE OLIVEIRA

Recorrida: 4ª TURMA/DRJ-PORTO ALEGRE/RS Sessão de: 17 de outubro de 2007

Acórdão nº.: 104-22714

OMISSÃO DE RENDIMENTOS - DEPÓSITOS BANCÁ-RIOS DE ORIGEM NÃO COMPROVADA - ARTIGO 42, DA LEI Nº. 9.430, DE 1996 - Caracteriza omissão de rendimentos a existência de valores creditados em conta de depósito ou de investimento mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais o titular, pessoa física ou jurídica, regularmente intimado, não comprove, mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações.

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DEPÓSITOS BANCÁRIOS - PERÍODO-BASE DE INCIDÊNCIA

- APURAÇÃO MENSAL - TRIBUTAÇÃO NO AJUSTE ANUAL - Os valores dos depósitos bancários não justificados, a partir de 1º de janeiro de 1997, serão apurados, mensalmente, à medida que forem creditados em conta bancária e tributados como rendimentos sujeitos à tabela progressiva anual (ajuste anual). PRESUNÇÕES LEGAIS RELATIVAS - DO ÔNUS DA

PROVA - As presunções legais relativas obrigam a autoridade fiscal a comprovar, tão-somente, a ocorrência das hipóteses sobre as quais se sustentam as referidas presunções, atribuindo ao contribuinte o ônus de provar que os fatos concretos não ocorreram na forma como presumidos pela lei. SANÇÃO TRIBUTÁRIA - MULTA QUALIFICADA - JUSTIFICATIVA

PARA APLICAÇÃO - EVIDENTE INTUITO DE

FRAUDE - A simples apuração de omissão de receita ou de rendimentos, por si só, não autoriza a qualificação da multa de ofício, sendo necessária a comprovação do evidente intuito de fraude do sujeito passivo (Súmula 1ºCC nº. 14).

MULTA DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO - AGRAVAMENTO

DE PENALIDADE - FALTA DE ATENDIMENTO DE INTIMAÇÃO PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS - A falta de atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, à intimação formulada pela autoridade lançadora para prestar esclarecimentos, autoriza o agravamento da multa de lançamento de ofício, quando a irregularidade apurada é decorrente de matéria questionada na referida intimação.

INCONSTITUCIONALIDADE - O Primeiro Conselho de

Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária (Súmula 1º CC nº. 2).

ACRÉSCIMOS LEGAIS - JUROS MORATÓRIOS - A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº. 4).

Recurso parcialmente provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para desqualificar a multa de ofício agravada, reduzindo-a ao percentual de 112,5%. Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente

Nelson Mallmann - Relator

Processo nº.: 11065.000330/2003-18 Recurso nº.: 137640

Matéria: EMBARGOS DECLARATÓRIOS Embargante: FAZENDA NACIONAL

Embargada: QUARTA CÂMARA DO PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES

Interessado: JORGE FERNANDO CÂMARA FERLA Sessão de: 17 de outubro de 2007

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Acórdão nº.: 104-22715

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - Verificada a existência de contradição no julgado, é de se acolher os Embargos de Declaração opostos pela Fazenda Nacional.

DEPÓSITOS BANCÁRIOS - CONTA CONJUNTA - A partir da vigência da Medida Provisória nº. 66, de 2002, nos casos de conta corrente bancária com mais de um titular, os depósitos bancários de origem não comprovada deverão, necessariamente, ser imputados em proporções iguais entre os titulares, salvo quando estes apresentarem declaração em conjunto. É indispensável, para tanto, a regular e prévia intimação de todos os titulares para comprovar a origem dos depósitos bancários.

DEPÓSITOS BANCÁRIOS - OMISSÃO DE RENDIMENTOS

- DEPÓSITO IGUAL OU INFERIOR A R$ 12.000,00 - LIMITE DE R$ 80.000,00 - CONTA CONJUNTA - Para efeito de determinação do valor dos rendimentos omitidos, não será considerado o crédito de valor individual igual ou inferior a R$ 12.000,00, desde que o somatório desses créditos não comprovados não ultrapasse o valor de R$ 80.000,00, dentro do ano-calendário. Quando se tratar de conta conjunta, o limite anual de R$ 80.000,00 é dirigido a cada um dos titulares.

Embargos acolhidos. Acórdão retificado. Recurso provido.

Por unanimidade de votos, ACOLHER os Embargos Declaratórios para, retificando o Acórdão nº. 104-20.159, de 15/09/2004, DAR provimento ao recurso.

Maria Helena Cotta Cardozo - Presidente Nelson Mallmann - Relator

Processo nº.: 19515.000460/2002-36 Recurso nº.: 151070

Matéria: IRPF - Ex(s): 1998 e 1999 Recorrente: JOSÉ CARLOS VAZ LIMA

Recorrida: 3ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP II Sessão de: 17 de outubro de 2007

Acórdão nº.: 104-22716

IMPOSTO DE RENDA NA FONTE - ANTECIPAÇÃO DO DEVIDO NA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL - FALTA DE RETENÇÃO - RESPONSABILIDADE DA FONTE PAGADORA - Constatada a omissão de rendimentos sujeitos à incidência do imposto de renda na declaração de ajuste anual, é legitima a constituição do crédito tributário na pessoa física do beneficiário, ainda que a fonte pagadora não tenha procedido ä respectiva retenção (Súmula 1 CC n 12).

RENDIMENTOS DO TRABALHO ASSALARIADO -

AJUDA DE GABINETE E AJUDA DE CUSTO PAGAS COM HABITUALIDADE A MEMBROS DO PODER LEGISLATIVO ESTADUAL - COMPROVAÇÃO DOS GASTOS - TRIBUTAÇÃO - ISENÇÃO - Ajuda de gabinete e ajuda de custo pagas com habitualidade a membros do Poder Legislativo Estadual estão contidas no âmbito da incidência tributária e, portanto, devem ser consideradas

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como rendimento tributável na Declaração Ajuste Anual, quando não comprovado que ditas verbas destinam-se a atender despesas de gabinete, despesas com transporte, frete e locomoção do contribuinte e sua família, no caso de mudança permanente de um para outro município. COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL - O fato de o produto da arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte pelos Estados e Municípios, integrar sua receita orçamentária por força de disposições constitucionais, não implica na atribuição de competência às unidades da Federação para ditar normas a respeito de sua fiscalização e cobrança.

MULTA DE OFÍCIO - CONTRIBUINTE INDUZIDO A

ERRO PELA FONTE PAGADORA - Não comporta multa de ofício o lançamento constituído com base em valores espontaneamente declarados pelo contribuinte que, induzido pelas informações prestadas pela fonte pagadora, incorreu em erro escusável no preenchimento da declaração de rendimentos.

INCONSTITUCIONALIDADE - O Primeiro Conselho de

Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária (Súmula 1º CC nº. 2).

ACRÉSCIMOS LEGAIS - JUROS MORATÓRIOS - A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº. 4).

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