Anexo 1.1
DGEG.DSEE.Mod_Ident.Projeto_v2018.1 1/1
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR
(artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)
1 Promotor / Entidade Exploradora
Nome: DALJEET MULTANO
Telefone: E-mail: NIF: 247091260
Morada: RUA ANTERO DE QUENTAL N.º7 5.ºD, em Oeiras C. Postal:
2 Técnico responsável pelo projeto
Nome: Ricardo Jorge Gaspar Esperto N.º BI/CC: 11229861
Telefone: 965048055 E-mail: resperto.silvamendes@gmail.com NIF: 207515824 N.º DGEG: 44903 N.º OE: 41297 N.º OET: -
Morada: Rua 5 de Outubro , S/N-Carapuções C. Postal: 2100-673 Santana do Mato
3 Identificação do imóvel
Lugar/Rua: Galeria Comercial Estação do Oriente,Lojas N.º: 213/214, 1990-084 Lisboa Freguesia: Parque das Nações
Concelho: Lisboa Distrito: Lisboa
Coordenadas GPS: NIP:
Tipo de estabelecimento: Estabelecimento de Restauração e Bebidas
Tensão da RESP [kV]: 0,400 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 20,7
4 Identificação da instalação elétrica Tipo de instalação Instalação
nova
Instalação
existente Observações SE/PS/PTC
Rede MT/AT Rede BT
Instalação de utilização MT/AT
Instalação de utilização BT 1 Grupos geradores
Declaro que a informação apresentada identifica a instalação elétrica.
18/8/2019
(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)
Legenda:
SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo.
RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão.
Assinado por : RICARDO JORGE GASPAR ESPERTO Num. de Identificação Civil: BI112298613
Data: 2019.08.18 11:48:40 Hora de Verão de GMT
Nome:
Telefone: E-Mail:
Morada:
C. Postal:
Nome:
Telefone: E-Mail:
Freguesia:
E1 Coordenadas GPS:
Coordenadas GPS:
Tipo da Instalação
(3)
Entrada do Imóvel
Ramal
N.º Andar Fração Entrada
Total Instalado
(kVA)
Fator de Simulta- neidade
Potência a Alimentar (kVA)
C E1 1 0 0 Trif 20,70 1,00 20,70
0,00 0,00 0,00 0,00
2019/08/18
FE_v.20190102 (1) Localização (Rua e numeração de porta ou Lugar) do(s) ponto(s) de entrega ao imóvel (ramais de alimentação).
Caso a instalação de utilização seja alimentada por um ramal próprio, deve mencionar a respetiva localização.
(2) Conforme Anexo I do Despacho n.º 1/2018 da DGEG.
(3) Conforme art.º 3.º do Decreto-Lei nº 96/2017. Para instalações do "Tipo A", de socorro ou segurança, indicar a "Entrada", "Ramal N.º", "NIP" e "CPE" da instalação de utilização a que está associado.
(4) NIP - Número de Identificação do Prédio. Caso ainda não esteja atribuído, colocar "-".
(5) CPE - Código do Ponto de Entrega (conforme art.º 229º do RRC). Caso ainda não esteja atribuído, colocar "-".
(6) Conforme Anexo II do Despacho n.º 1/2018 da DGEG.
1 - Requerente/Entidade Exploradora
NIF/NIPC: 247091260 DALJEET MULTANO
2 - Técnico Responsável
N.º DGEG: 44903
NIF:
resperto@vodafone.pt
Ricardo Jorge Gaspar Esperto 207515824
RUA ANTERO DE QUENTAL N.º7 5.ºD, em Oeiras
Colectivo Instalação: Existente
3 - Localização do imóvel
Entrada(1) principal (Lugar/Rua):
Outra Entrada(1) do Imóvel:
Concelho:
Parque das Nações Lisboa
Galeria Comercial Estação do Oriente,Lojas N.º: 213/214, 1990-084 Lisboa Lisboa
FICHA ELETROTÉCNICA
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR
(emitido nos termos do disposto no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)
965048055
Restaurante CPE(5)
(existente) Descrição do Imóvel:
Classificação das instalações(2):
-
0,00
20,70 Tipo B: instalações alimentadas em MT/AT/MAT
Tipo C: instalações alimentadas em BT
Potência Total Instalada (kVA)
Distrito:
(Data e assinatura do técnico responsável)
Declaro que a informação apresentada caracteriza a instalação elétrica.
0,00 Tipo A: geradores de segurança e de socorro
Tipo de Instalação 5 - Instalação Eletrica
Tipo utilização individual (6)
Total Ramais: 0 4 - Caraterização do imóvel
Estabelecimentos recebendo público
NIP(4) (existente)
-
Inserir linha Inserir linha
Ficha Eletrotécnica 18-08-2019 1/1
Anexo 1
DGEG.DSEE.Mod_TermoRespProjeto_v2018.1 1/1
TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR
(artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)
1 Promotor / Entidade Exploradora Nome: DALJEET MULTANO
Telefone: E-mail: NIF: 247091260
2 Técnico responsável pelo projeto Nome: Ricardo Jorge Gaspar Esperto N.º BI/CC: 11229861
Telefone: 965048055 E-mail: Resperto.silvamendes@gmail.com NIF: 207515824
N.º DGEG: N.º OE: 41297 N.º OET:
Morada: R.5 Outubro,S/N
C. Postal: 2100-673 Santana do Mato
3 Identificação do imóvel
Lugar/Rua: Galeria Comercial Estação do Oriente,Lojas N.º: 213/214, 1990-084 Lisboa Freguesia: Parque das Nações
Concelho: Lisboa Distrito: Lisboa
Tipo de estabelecimento: Restauração e Bebidas
4 Identificação da instalação elétrica
NIP: Instalação nova
CPE(s): Instalação existente x
Declaro que se observam, no projeto de execução, as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável.
Declaro também que o projeto simplificado está em conformidade com o projeto de execução, no que respeita às disposições regulamentares de segurança aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção.
18/08/2019
(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)
Para efeitos de validação desta declaração, aceder sigoe.ordemdosengenheiros.pt e introduzir na pesquisa o código de validação acima mencionado, verificando que o documento obtido corresponde a esta declaração.
D E C L A R A Ç Ã O
O Conselho Diretivo da Região Sul da Ordem dos Engenheiros declara que o Engenheiro Ricardo Jorge Gaspar Esperto está como Membro Efetivo, nesta associação pública profissional, sendo portador da Cédula Profissional n.º 41297, titular do curso de Engenharia Electrotécnica e de Computadores pelo(a) Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa em 14-05- 2002, agrupado na(s) Especialidade(s) de Eletrotécnica desde 02-10-2002, com o título de qualificação de Engenheiro Nível 2 , está na efetividade dos seus direitos como Engenheiro.
Validade
Projeto de instalações elétricas de acordo com a Lei n.º 14/2015, de 16 de fevereiro, do artigo 19.º, condicionado pela Lei nº 40/2015, de 1 de Junho.
Execução de instalações elétricas de acordo com a Lei n.º 14/2015, de 16 de fevereiro, do artigo 4.º e artigo 5.º, condicionado pela Lei nº 41/2015, de 3 de Junho.
Exploração de instalações elétricas de acordo com a Lei n.º 14/2015, de 16 de fevereiro, do artigo 20.º.
A responsabilidade pela execução, em nome individual, está limitada a instalações elétricas de potência até 41,4 KVA inclusivé, desde que disponha de um seguro de responsabilidade civil no valor mínimo de 50 000 €. Para potências superiores a 41,4KVA pode ser responsável desde que pertença ao quadro técnico de uma Entidade Instaladora, tendo em conta as condicionantes da Lei nº 41/2015, de 3 de Junho.
A presente declaração destina-se a ser exibida perante as entidades competentes, apenas para efeitos da prática do(s) ato(s) de engenharia nela descritos e é válida pelo prazo de 1 ano.
Assinatura Lisboa, 30 de abril de 2019.
Jorge Grade Mendes Presidente do Conselho Diretivo
Elementos de validação Código: UMH6IKWX Ref.ª: IE0001
Declaração n.º: RS22219/2019
Avenida António Augusto de Aguiar, N.º 3-D 213132600 www.ordemengenheiros.pt
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6HGH 5XD *RQoDOR 6DPSDLR $SDUW 3RUWR 7HO
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$JHDV3RUWXJDO&RPSDQKLDGH6HJXURVGH9LGD6$
6HGH(GLItFLR$JHDV$YGR0HGLWHUUkQHR3DUTXHGDV1Do}HV$SDUW/LVERD7HO 0DWUtFXOD3HVVRD&ROHWLYD1&RQVHUYDWyULDGH5HJLVWR&RPHUFLDOGH/LVERD&DSLWDO6RFLDO(XURV
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PROJECTO DE ELETRICIDADE
ALTERAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO E BEBIDAS Galeria Comercial Estação do Oriente, Lojas N.º: 213/214
1990-084 Lisboa
REQUERENTE DALJEET MULTANO
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ... 3
2. DISPOSIÇÕES NORMATIVAS E REGULAMENTARES ... 3
3. INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS ... 3
4. ALIMENTAÇÃO E CONTAGEM DE ENERGIA ... 3
5. DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ... 4
6. -ILUMINAÇÃO ... 4
7. TOMADAS E ALIMENTAÇÕES ESPECÍFICAS... 5
8. -PROTECÇÃO DAS INSTALAÇÕES ... 5
9. PROTECÇÃO DAS PESSOAS ... 5
10. QUADROS ELÉCTRICOS ... 6
11. Circuitos Eléctricos ... 6
12. CONFORMIDADE DO MATERIAL ... 7
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1. INTRODUÇÃO
O presente texto refere-se à descrição das opções para o conjunto das instalações técnicas de um estabelecimento comercial tipo restauração e bebidas a prever em Galeria Comercial Estação do Oriente, Lojas N.º: 213/214, 1990-084 Lisboa.
2. DISPOSIÇÕESNORMATIVASEREGULAMENTARES
Tiveram-se em linha de conta as características próprias do estabelecimento e as disposições relativas às normas e regulamentos aplicáveis, nomeadamente:
- Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT);
- Normas Portuguesas (NP) e Normas Europeias (EN);
- Recomendações técnicas do CENELEC e da IEC;
- Conformidade dos materiais com as Directiva de Baixa Tensão e a Directiva da - Compatibilidade Electromagnética, atestados com a marcação CE;
- Determinações standard da EDP e DGEG/DRE.
3. INSTALAÇÕESELÉCTRICAS
Na definição das instalações eléctricas, por influência do tipo de utilização em causa classifica-se como
“estabelecimento comercial” dando-se cumprindo ao definido na secção 801.2.5 das RTIEBT.
Trata-se de uma instalação Tipo C.
Segundo a secção 801.2.5.0.3 das RTIEBT e como o estabelecimento terá lotação inferior a 50 pessoas trata-se assim de um estabelecimento de categoria 5.
4. ALIMENTAÇÃOECONTAGEMDEENERGIA
A forma de alimentação eléctrica será aquela que for definida no projecto das instalações eléctricas do próprio centro, considerando-se simplesmente que corresponde a uma entrada trifásica em baixa tensão.
Pode-se fazer o corte geral da energia elétrica na loja através de botoneira de corte geral instalada à entrada da loja.
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Será efetuado o corte de alimentação aos aparelhos de cocção sempre que atue um dos seguintes sistemas, deteção de incêndio, atuação da extinção da hotte e paragem/falha do sistema de exaustão.
A entrada existente está dimensionada para a PMA de 20,7 KVA.
Os equipamentos a utilizar nas entradas serão ligados directamente à terra TT, do tipo Caixas de Contador, e Quadros de Entrada e todos os Quadros Eléctricos, devem para além das regras indicadas na secção 511 das RTIEBT, ser de classe II de isolamento ou de isolamento equivalente, satisfazendo as condições indicadas na secção 413.2 das RTIEBT.
5. DISTRIBUIÇÃODEENERGIA
A distribuição de energia baseia-se numa estrutura radial, com origem no quadro eléctrico da fracção, tendo em consideração os critérios de segurança, qualidade de serviço, flexibilidade e economia, conforme se evidencia nas peças desenhadas.
As opções de estabelecimento das canalizações e definição dos traçados terão em consideração os elementos característicos da construção, nomeadamente:
- Tipo de construção tradicional de pilar, viga e laje;
- Existência de tectos falsos;
Paredes em alvenaria e reboco.
A generalidade das canalizações é mista, sendo constituídas por condutores enfiados em tubos embebidos ou à vista fixos por braçadeiras e por cabos isolados fixos directamente por braçadeiras ou protegidos por tubos ou ainda suportados em caminhos de cabos e calhas.
6. -ILUMINAÇÃO -Iluminação Normal
A iluminação será assegurada por vários circuitos, conforme a funcionalidade dos espaços e potências
específicas (W/m2), permitindo preferencialmente a utilização por escalões através da exploração de comandos centralizados ou dispersos.
As soluções de iluminação interior são de reflexão directa, utilizando diferentes tipos de luminárias de modelos correntes, equipadas com fontes luminosas fluorescentes com temperatura <3000ºK.
Os balastros das lâmpadas flourescentes deverão ser de alta frequência.
A potência instalada de iluminação será inferior a 45 W/m2.
Nas zonas de realce a iluminância deverá ser inferior a 1500 Lux e nas restantes zonas inferior a 500 Lux.
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3.3.2 -Iluminação de Segurança
Segundo as recomendações da EN 1838, o nível da iluminação de circulação para orientação para as saídas é de 1lux. Os blocos autónomos devem garantir como mínimo mínimo 60 Lm / 3 horas.
7. TOMADASEALIMENTAÇÕESESPECÍFICAS
De um modo geral, a alimentação eléctrica a aparelhos de utilização (móveis ou fixos) é feita através de tomadas isoladas ou agrupadas, em função das características eléctricas dos aparelhos (tomadas tipo schuko ou tomadas industriais).
Sempre que as recomendações para determinados aparelhos exijam outras formas de ligação (ponta de cabo ou caixa de ligação), isso é naturalmente considerado.
8. -PROTECÇÃODASINSTALAÇÕES Contra Sobrecargas
Para a protecção das sobrecargas, provocadas pelo uso simultâneo de muitos receptores ou defeito de
isolamento, excedendo-se assim as condições de funcionamento normal previstas para a instalação, são usados fusíveis e disjuntores com disparadores térmicos. Dever-se-á ter em conta o exposto nas secções 433 e 473 das RTIEBT.
Contra Curtos-circuitos
Para a protecção aos curtos-circuitos, provocados pelo aumento brusco da intensidade da corrente eléctrica devido à diminuição anómala da resistência eléctrica do circuito, são usados fusíveis e disjuntores com disparadores magnéticos.
O tipo de protecção contra curtos-circuitos deverá garantir que a sua duração seja limitada a um tempo suficientemente curto, para não alterar de forma permanente as características das canalizações e dos aparelhos. Dever-se-á ter em conta o exposto nas secções 434 e 473 das RTIEBT.
9. PROTECÇÃODASPESSOAS Contra Contactos Directos
A protecção das pessoas contra contactos directos será assegurada, regra geral, pela utilização de aparelhos e materiais com as partes activas devidamente isoladas e por colocação de anteparos, resultantes da forma
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construtiva desses equipamentos, assim como no decorrer da montagem a utilização de materiais isolantes que conservam as suas propriedades ao longo do tempo.
Contra Contactos Indirectos
A protecção de pessoas contra contactos indirectos será assegurada pela ligação de todas as massas à terra e instalação de protecções sensíveis a correntes diferenciais, de modo a qualquer massa nunca ficar, em relação à terra, a uma tensão superior a 50V. O regime de terras definido para a instalação é o TT, conforme definido nas secções 413.1.4 e 531.1.2 das RTIEBT.
Os aparelhos diferenciais a utilizar serão de diferentes sensibilidades, monofásicos ou trifásicos consoante o tipo de circuito em que são inseridos. O tempo de actuação dos aparelhos diferenciais é inferior a 0,5s para uma corrente de defeito pelo menos igual a I. n do aparelho.
10.QUADROSELÉCTRICOS
O quadro será instalado no local assinalado nas peças desenhadas, em montagem saliente. Deverá ser de classe II de isolamento conforme indicado em 6.1.1. O quadro será do tipo modular e dimensionado para satisfazer o número de protecções, que se apresentam nas peças desenhadas respectivas. O invólucro terá um índice de protecção mínimo IP 23 e construído com material isolante não propagador de chama. Possuirá barramentos de fase, neutro e terra, com tantos ligadores de aperto por parafuso, quantos os condutores a ligar.
Os circuitos até à secção de 16 mm2, serão ligados a régua de bornes, devidamente dimensionados,
identificados por circuito e com as cores regulamentares. Para secções superiores a 16 mm2, as ligações serão efectuadas directamente à aparelhagem de manobra, sendo os circuitos identificados nos condutores.
Os seus barramentos terão secção de modo a suportarem uma densidade de corrente de 2A/mm2, e ter um número de barras equivalente ao número de fases, neutro e terra e deverão ser devidamente fixados, para suportarem os esforços electrodinâmicos a que possam ser sujeitos. Na sua parte frontal, será protegido por placa de material isolante e transparente.
11.CIRCUITOS ELÉCTRICOS
Os circuitos devem terminar sempre em: caixas de aparelhagem, de interruptores, de comutadores, de tomadas, etc.; caixas terminais dotadas de ligadores; aparelhos de utilização que estejam preparados para esse fim;
quadros parciais.
Cada tubo deve conter, apenas, os condutores pertencentes ao mesmo circuito.
Todos os circuitos considerados neste projecto, serão estabelecidos com linha de terra, para ligação de todas as massas à terra de protecção.
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Todos os circuitos foram estabelecidos tendo em consideração a queda de tensão total dos mesmos (3% para circuitos de iluminação e 5% para os restantes circuitos), e os limites máximos admitidos para a densidade de corrente nos condutores de cobre isolados que os constituem.
12.CONFORMIDADEDOMATERIAL
Os equipamentos utilizados nas instalações eléctricas devem estar em conformidade com as regras de arte no que respeita à segurança, cumprindo os requisitos de segurança aplicáveis ou forem fabricados segundo as normas em vigor e forem seleccionados e instalados de acordo com as RTIEBT.
A selecção dos equipamentos deverá ser feita em função das condições de serviço e influências externas aplicáveis em função do local.
As armaduras de iluminação da copa deveão ter como mínimo IP20,IK04.
Alcochete, Agosto de 2019
Ricardo Esperto, Engº OE41297
Anexo A
MAPA DE CÁLCULOS
Quadro Colunas do Centro QE 20,70 XV-R5G10 1 30,00 32 69 51,2 100,05 B 52-C7
Os Disjuntores utilizados serão do tipo Modular.
Anexo B
Cálculo das Quedas de Tensão (Pior QE)
Expressões gerais para Cálculo das Quedas de Tensão
Monofásico (Fase Neutro) u=2xixL(p/s) Trifásico (Fase Neutro) u=ixL(p/s) Expressões Gerais para Calcular a Corrente Monofásica I=(S/U)x1000
Trifásica I=(S/(3xU))x1000 Em que:
U=Tensão nominal simples = 230V p=resistividade alma condutora-Cobre:0,0225Ohm.mm2/m i=Corrente de serviço da canalização (A) s=secção da alma condutora (mm2)
L=Comprimento da canalização (m) S=Potência (KVA)
S (KVA) i (A) L (m) s (mm2) u(V) u(%)
20,70 30,00 51,00 10,00 3,44 1,50
3,44 1,50
I2 Amperes 1.45 Iz Amperes
Total no QE (100 x u)/U
Descrição do Troço Entrada QE
Tipo de Circuito Queda de Tensão (V) Queda de Tensão(%) (100 x u)/U
ORIGEM DESTINO Pot.Normal
KVA CANALIZAÇÃO mm2 Tabela
RTIEBT Método de
Referência Factor
Correcção IB Amperes In Amperes Iz Amperes
Volume 0 Volume 1 Volume 2 Volume 3 Acesso
Edifício Escadas
Patamare s/Circulaç
ão
Não Protegida
s
Protegida s/
Terraço/
Estendal
AA 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 8 7
AB 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 8 7
AC 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
AD 1 1 1 7 5 4 2 2 1 1 7 6
AE 1 1 1 1 1 1 1 3 1 1 6 5
AF 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2
AG 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2
AH 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2
AK 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
AL 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
AM 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
AN 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 2
AP 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
AQ 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
AR 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 2
AS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 2
BA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
BB 1 1 1 3 3 2 2 1 1 1 3 2
BC 2 2 3 3 3 3 3 2 2 2 3 3
BD 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
BE 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
CA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
CB 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
IP 20 20 20 27 25 24 21 41 20 20 67 56
IK 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 07 07
Zonas Exteriores
Anexo C - Classificação dos Locais quanto ao tipo de ambiente
Salas
Corredore s Circulaçã
o Arrumos
Copa
Casa de Banho Zonas Comuns
ANEXO B: INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS B.1
Descrição Quantidade Potência
Unitária (kW) Cos(ϕ)
iluminação loja 4 0,05 1
iluminação loja 3 0,05 1
iluminação balcão 4 0,05 1
iluminação copa 4 0,05 1
0,75
9 Tomadas POS 1 0,2 1 0,2
10 Tomadas Serviço 1 1 1 1
11 Tomadas Serviço 1 1 1 1
12 0
13 0
14 0
2,2
15 HOTTE 0,6 1 1 0,6
16 0
17 0
0,6
18 VITRINE REFRIGERADA 1 1 1 1
19 tostadeira 1 1,9 1 1,9
20 MLL 1 2,9 1 2,9
21 ESPREMEDOR CITRINOS 1 0,4 1 0,4
22 MO 1 1,1 1 1,1
23 BANCADA REFRIG. 1 1,23 1 1,23
24 MOINHO CAF´É 1 0,3 1 0,3
25 MÁQ.GELO 1 0,4 1 0,4
26 MÁQ CAFÉ 1 3,9 1 3,9
27 FRITADEIRA 1 9 1 9
28 RECLAME 1 0,4 1 0,4
29 MATA MOSCAS 1 0,04 1 0,04
30 KEKAB GRILL 1 3 1 3
31 FOGÃO 1 4 1 4
32 FRYTOP 1 6 1 1
33 ARCA VERTICAL 1 0,2 1 1
34 VITRINE REFRIGERADA
VENTILADA 1 0,26 1 0,26
35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
31,83 35,38
35,38 0,6 21,228 (5) Potência TOTAL (kVA)
(6) Coeficiente de Simultaneidade Potência Mínima a Contratar (2) Total de Potência de Tomadas (kVA)
AVAC
(3) Total de Potência de Equipamentos AVAC (kVA)
Equipamentos
(4) Total de Potência de Equipamentos (kVA) Tomadas
0,2
4 0,2
5 0
6 0
7 0
8 0
(1) Total de Potência de Iluminação (kVA) Iluminação
1 0,2
2 0,15
3
Folha de Cálculo da Potência a Contratar
Tipo Circuito Número Circuito
Lâmpadas / Tomadas/Equipamentos
Potência Circuito (kVA)