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6. A Legislação Municipal e Específica

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Academic year: 2022

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6. A Legislação Municipal e Específica

6.1 Lei de Uso e Ocupação do Solo

A Área Escolhida para a implantação do Projeto da Nova Rodoviária de Campinas se divide em 3 partes :

ƒ Área 1 e 2 : pertencem à Concessionária da Rodovia Anhangüera – AutoBan - e qualquer projeto a se implantar nestas áreas serão regidos pelo Manual de Normas do DNER (DNIT), o qual está, parcialmente, incluso no item 6.3.

ƒ Área 3 : pertence à Zona 11 do Mapa de Zoneamento de Campinas e segue a Legislação Municipal.

Portanto, as Seções descritas a seguir pertencem à legislação de Uso e Ocupação do Solo do Município, sendo que serão destacadas as seções gerais e específicas referentes à área escolhida.

Seção I

Das Definições

Artigo 1

Para os efeitos da presente Lei serão adotadas as seguintes definições:

II - LOTE - é a área de terra resultante do arruamento e loteamento de glebas, ou do desmembramento ou remembramento de lotes;

III - LOGRADOURO PÚBLICO - é todo e qualquer espaço de uso comum do povo;

IV - VIA PÚBLICA DE CIRCULAÇÃO - é o logradouro público destinado à circulação de veículos ou de veículos e pedestres;

V - VIA PARTICULAR DE CIRCULAÇÃO - é a via de circulação de veículos e/ou pedestres, de propriedade privada;

VI - VIA DE PEDESTRES - é o logradouro público destinado à circulação de pedestres;

VII - ALINHAMENTO - é a divisa entre o lote ou gleba e o logradouro público;

VIII - TESTADA OU FRENTE DO LOTE OU GLEBA - é o alinhamento correspondente à via pública de circulação, sendo que, nos lotes ou glebas voltados para mais de uma via pública de circulação, será considerado como testada o alinhamento em que situar-se o acesso principal do imóvel;

IX - FUNDO DE LOTE OU GLEBA - é a divisa oposta à frente;

X - PROFUNDIDADE DO LOTE OU GLEBA - é a distância entre a frente e o fundo do lote ou gleba;

ƒ se a forma do lote ou gleba for irregular, adota-se a profundidade media;

(2)

XI - RECUOS - são as distâncias entre as projeções horizontais dos perímetros externos das edificações e os alinhamentos, medidas perpendicularmente a estes:

a) os recuos mínimos são definidos por linhas paralelas aos alinhamentos;

b) o recuo frontal é aquele correspondente à frente do lote ou gleba;

c) o recuo de fundo é o correspondente ao alinhamento oposto à frente ou testada e terá sempre o d) mesmo tratamento do recuo frontal;

e) os recuos laterais são aqueles correspondentes aos demais alinhamentos;

f) quando se tratar de lotes voltados para 2 (duas) ou mais vias públicas, os recuos

g) deverão ser concordados por meio de curvas, cujos raios serão determinados pela expressão:

rR = rA - (R1+R2)/2 onde:

rR = raio de concordância dos recuos rA = raio de concordância dos alinhamentos R1 e R2 = recuos mínimos correspondentes

XII - AFASTAMENTOS - são as distâncias entre as projeções horizontais dos perímetros externos das edificações e as divisas entre lotes ou glebas, medidas perpendicularmente às divisas; podem ser também as distâncias entre edificações de um mesmo lote ou gleba, ou ainda, as distâncias entre as edificações e as vias particulares de circulação:

a) os afastamentos mínimos em relação às divisas são definidos por linhas paralelas às mesmas;

b) os afastamentos mínimos, entre edificações de um mesmo lote ou gleba, são definidos por linhas paralelas às projeções horizontais dos respectivos perímetros; nos cantos externos será feita a concordância das linhas com raio igual ao menor dos afastamentos;

c) os afastamentos mínimos, entre as edificações e as vias particulares de circulação, são definidos por linhas paralelas às vias;

d) os afastamentos laterais são aqueles correspondentes às divisas laterais do lote ou gleba;

e) o afastamento de fundo é aquele correspondente à divisa de fundo do lote ou gleba;

f) o afastamento de fundo para os lotes de esquina será o mesmo exigido para os afastamentos laterais.

(acrescido pelo art. 1 o da Lei n o 6367/90)

XIII - ÁREA OCUPADA DO LOTE OU GLEBA - é a área das superfícies correspondentes às projeções, no plano do piso do pavimento térreo, das edificações situadas acima desse plano;

XIV - TAXA DE OCUPAÇÃO - é o fator pelo qual deve ser multiplicada a área do lote ou gleba para se obter a área ocupada máxima, sendo que:

a) te - taxa de ocupação da edificação ou edificações no pavimento térreo;

b) to - taxa de ocupação dos pavimentos superiores (torre), referente à área das projeções das edificações situadas acima do pavimento térreo.

XV - ÁREA LIVRE - é toda superfície, em qualquer plano, não ocupada por edificações acima desse plano;

XVI - ÁREA LIVRE DO LOTE OU GLEBA - é o total das áreas livres ao nível do piso do pavimento térreo; corresponde à diferença entre a área do lote ou gleba e sua área ocupada;

XVII - ÁREA DE INSOLAÇÃO - é a área livre, ao nível do piso do compartimento a ser insolado, cujo perímetro corresponde a uma poligonal fechada de ângulos internos sempre menores de 180º (cento e oitenta graus), sendo que as divisas do lote ou gleba constituem limites obrigatórios de qualquer área livre contígua a elas;

XVIII - ÁREA ABERTA DE INSOLAÇÃO - é a área de insolação em que um dos lados de seu perímetro coincide com uma parte ou com o todo do alinhamento do lote ou gleba;

(3)

XIX - ÁREA CONSTRUÍDA DO PAVIMENTO - é a área da superfície correspondente à projeção horizontal das áreas cobertas do pavimento, sendo que a área construída do pavimento térreo é a área ocupada do lote ou gleba;

XX - ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL - é a somatória das áreas construídas dos diversos pavimentos da edificação;

XXI - COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO - é o fator pelo qual deve ser multiplicada a área do lote ou gleba para se obter a área máxima de construção permitida para os andares de uma edificação,

excluindo-se: (conforme redação dada pelo art. 2 o da Lei n o 6367/90)

a) a área correspondente aos andares de serviço destinados a reservatórios d’água, casas de máquinas, instalações para funcionários e apartamento do zelador;

b) as áreas de terraços, varandas ou balcões correspondentes a até 5% (cinco por cento) da somatória das áreas dos andares.

XXII - PAVIMENTO - qualquer plano utilizável de uma edificação, sendo que um pavimento poderá desenvolver-se em dois ou mais planos, com a condição de que a diferença entre as cotas extremas não seja superior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);

XXIII - PAVIMENTO TÉRREO - é aquele definido pelo projeto, para cada edificação isoladamente, respeitando-se uma diferença não superior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) acima e 1,00m (um metro) abaixo do nível mediano do terreno natural, na linha de projeção horizontal da fachada da edificação; (conforme redação dada pelo art. 2 o da Lei n o 10.733/00)

XXIV - ANDAR - qualquer pavimento situado acima do pavimento térreo; (conforme redação dada pelo art. 2 o da Lei n o 10.733/00)

XXV - SUBSOLO - qualquer pavimento situado abaixo do pavimento térreo;

XXVI - SOBRELOJA - pavimento intermediário situado entre o pavimento térreo e o 1 o (primeiro) andar da edificação; (conforme redação dada pelo art. 2 o da Lei n o 10.733/00)

XXVII - BALANÇO - é toda construção, em qualquer pavimento acima do térreo, cuja projeção horizontal situa-se fora do perímetro determinado pelos elementos estruturais ou de vedação do pavimento

térreo;

XXVIII - UNIDADE AUTÔNOMA OU MÓDULO COMERCIAL - é a parte da edificação, vinculada ou não a uma fração ideal de terreno, constituída de áreas de uso privativo, podendo ou não ter dependências e instalações de uso comum; (acrescido pelo art. 1 o da Lei n o 9.785/98)

XXIX - DESNÍVEL ACENTUADO DO TERRENO – é quando a relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas e sua distância horizontal for superior a 8% (oito por cento). (acrescido pelo art. 2 o da Lei n o 10.733/00)

Seção II

Das Categorias de Uso do Solo Artigo 4

A Categoria de Uso Comercial compreende três Subcategorias:

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I - COMÉRCIO DE ÂMBITO LOCAL – CL

Comércio exclusivamente varejista, de produtos de consumo diretamente relacionados ao uso residencial, podendo ser:

a) CL-1 - Comércio Local Básico;

b) CL-2 - Comércio Local Ocasional.

II - COMÉRCIO EM GERAL – CG

Comércio exclusivamente varejista, de produtos diversos, podendo ser:

a) CG-1 - Comércio Ocasional;

b) CG-2 - Comércio de Materiais em Geral;

c) CG-3 - Comércio de Produtos Perigosos.

III - COMÉRCIO ATACADISTA - CA

Comércio exclusivamente atacadista ou atacadista e varejista simultaneamente, podendo ser:

a) CA-1 - Comércio de Produtos Alimentícios;

b) CA-2 - Comércio de Produtos de Pequeno e Médio Porte;

c) CA-3 - Comércio de Produtos de Grande Porte;

d) CA-4 - Comércio de Produtos Perigosos;

d) CA-5 - Comércio de Produtos Agropecuários e Extrativos.

Artigo 5

A Categoria de Uso de Serviços compreende quatro Subcategorias:

I - SERVIÇOS PROFISSIONAIS - SP

Serviços prestados por profissionais de nível universitário ou técnico, de forma autônoma ou associativa,em estabelecimentos específicos ou na própria residência, podendo ser:

a) SP-1 - Serviços exercidos de forma autônoma, na própria residência do profissional, desde que esta pertença à subcategoria das Habitações Unifamiliares - H;

b) SP-2 - Serviços exercidos de forma autônoma ou associativa, em locais apropriados.

II - SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL - SL

Serviços direta e exclusivamente relacionados ao uso residencial, podendo ser:

a) SL-1 - Serviços Pessoais e Domiciliares;

b) SL-2 - Serviços de Educação Informal;

c) SL-3 - Serviços de Reparação e Conservação;

d) SL-4 - Condomínios Habitacionais com Serviços Próprios de Hotelaria.

III - SERVIÇOS EM GERAL - SG Serviços diversos, podendo ser:

a) SG-1 - Serviços Administrativos, Financeiros e Empresariais;

b) SG-2 - Serviços Pessoais e de Saúde;

c) SG-3 - Serviços de Hotelaria;

d) SG-4 - Serviços de Lazer e de Diversões;

e) SG-5 - Serviços de Instrução Esportiva e de Preparação Física;

f) SG-6 - Serviços de Estúdios, Laboratórios e Oficinas Técnicas;

g) SG-7 - Serviços de Reparação e Conservação em Geral;

h) SG-8 - Serviços de Aluguel e de Distribuição de Bens Móveis;

i) SG-9 - Serviços de Guarda de Bens Móveis;

j) SG-10 - Serviços de Oficina.

(5)

IV - SERVIÇOS ESPECIAIS - SE

Serviços incompatíveis, por sua natureza, com o uso residencial, podendo ser:

a) SE-1 - Serviços de Manutenção de Frotas e Garagens de Empresas de Transportes;

b) SE-2 - Serviços de Armazenagens e de Depósitos;

c) SE-3 - Serviços de Motéis e Estabelecimentos Congêneres.

Artigo 6

A Categoria de Uso Institucional compreende quatro Subcategorias:

I - INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO LOCAL - EL

Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionam-se às populações localizadas em áreas restritas;

II - INSTITUIÇÕES EM GERAL - EG

Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades relacionam-se às populações diversificadamente localizadas;

III - INSTITUIÇÕES ESPECIAIS – EE

Instituições destinadas à educação, à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, turismo, à assistência social, a cultos religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas atividades realizam- se em instalações que, por suas características, necessitam de localização especial;

Seção III

Da Classificação das Edificações quanto à Ocupação do Solo Artigo 11

As edificações destinadas aos Usos Comercial, de Serviços e Institucional classificam-se, quanto à ocupação do solo, nos tipos CSE, CSE-1, CSE-2, CSE-3, CSE-4, CSE-5 e CSE-6.

Artigo 13

As edificações destinadas ao Uso Misto, assim entendidas aquelas em que uma parte de sua área construída destina-se a unidades habitacionais e a outra parte a unidades comerciais, de serviços ou institucionais, classificam-se, quanto à ocupação do solo, nos tipos: HCSE, HCSE-1, HCSE-2, HCSE-3, HCSE-4 e HCSE-5. (conforme redação dada pelo art. 4 o da Lei n o 6.367/90)

Seção IV

Da Classificação dos Estabelecimentos Quanto à Área Construída

Artigo14

Os estabelecimentos Comerciais, de Serviços e Institucionais a serem instalados nas edificações classificam-se, em função do porte, em: (conforme redação dada pelo art.2 o da Lei n o 9.785/98)

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I - ESTABELECIMENTO DE PEQUENO PORTE : estabelecimento instalado em unidade autônoma ou módulo comercial, com área privativa máxima de 500,00m², para atividades comerciais e de serviços, e de 1.000,00m², para atividades institucionais;

II - ESTABELECIMENTO DE MÉDIO PORTE : estabelecimento instalado em unidade autônoma ou módulo comercial, com área privativa máxima de 1.000,00m², para atividades comerciais e de serviços, e de 2.500,00m², para atividades institucionais;

III - ESTABELECIMENTO DE GRANDE PORTE : estabelecimento instalado em unidade autônoma ou módulo comercial, com área privativa acima de 1.000,00m², para atividades comerciais e de serviços, e acima de 2.500,00m², para atividades institucionais.

PARÁGRAFO ÚNICO – Não serão consideradas, para cálculo do porte do estabelecimento, as áreas das garagens a ele vinculadas.

Seção V

Da Adequação dos Usos do Solo ao Zoneamento Legal Artigo 16

Os Usos do Solo classificam-se, quanto ao grau de adequação ao zoneamento legal, em:

I – PERMITIDOS : usos já existentes ou não, enquadrados em categorias ou subcategorias incluídas no zoneamento da área;

II – TOLERADOS : usos legalmente existentes ou usos estabelecidos a mais de 01 (um) ano, não enquadrados em categorias e subcategorias permitidas no zoneamento da área, aceitando-se sua permanência desde que não haja aumento de áreas edificadas; (conforme redação dada pela Lei Complementar n o 03 de

19 de setembro de 1991)

III – PROIBIDOS : usos não enquadrados nas categorias e subcategorias permitidas ou toleradas no zoneamento da área, não sendo aceita sua permanência após prazo a ser estabelecido para cada caso. (conforme redação dada pelo art. 5 o da Lei n o 6367/90)

Seção VI

Das Disposições Construtivas e dos Parâmetros de Ocupação do Solo

Artigo 17

As edificações deverão obedecer as disposições construtivas e os parâmetros de ocupação do solo correspondentes ao tipo em que cada uma se classificar.

PARÁGRAFO ÚNICO - Nos lotes existentes antes da vigência da Lei 6031/88, independentemente de suas dimensões, poderão ser feitas edificações segundo os tipos de ocupação H-3, CSE, CSE-1, HCSE, HCSE-1 e HMV-1, desde que permitidos na zona em que se situem e obedecidas as disposições construtivas e os parâmetros de ocupação do solo respectivos. (acrescido pelo art. 6 o da Lei n o6.367/90)

(7)

Artigo 22

As Disposições Construtivas e os Parâmetros de Ocupação do Solo para as edificações destinadas aos Usos Comerciais, Serviços e Institucionais são os seguintes:

I - TIPO CSE

a) área e testada do lote, respectivamente, maior ou igual a 250,00m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e 10,00m (dez metros);

b) taxa de ocupação (te) menor ou igual a 0,75 (setenta e cinco centésimos);

c) área total construída menor ou igual à área do lote, sendo excluída do cálculo: (conforme redação dada pelo art. 3 o da Lei n o 9.785/98)

1. área do pavimento até o limite 25% (vinte e cinco por centro) da área do lote, quando motivado por declive acentuado do terreno;

2. as áreas de subsolo destinadas a garagem vinculada ao uso da edificação;

d) número máximo de pavimentos igual a 02 (dois), podendo haver: (conforme redação dada pelo art. 1 o da Lei n o 10.733/00)

1. acréscimo de um pavimento quando motivado por desnível acentuado do terreno; (conforme redação dada pelo art. 19 da Lei n o 6.367/90)

II - TIPO CSE-1

a) área e testada do lote, respectivamente, maior ou igual a 250,00m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e 10,00m (dez metros);

b) taxa de ocupação (te = to) menor ou igual a:

1. 0,75 (setenta e cinco centésimos), quando a edificação possuir além do pavimento térreo, com ou sem sobreloja, apenas um pavimento elevado;

2. 0,5 (cinco décimos), quando a edificação possuir além do pavimento térreo, com ou sem sobreloja, mais dois pavimentos elevados.

c) coeficiente de aproveitamento menor ou igual a 01 (um);

d) número máximo de pavimentos igual a 3 (três), excetuados a sobreloja e o(s) subsolo(s);

e) recuos maiores ou iguais a 6,00m (seis metros) quando frontal e a 3,00m (três metros) quando lateral, com exceção dos subsolos destinados às garagens e/ou ao uso comercial, que poderão ocupar as faixas mínimas de recuos e afastamentos: (conforme redação dada pelo art. 4 o da Lei n o 10.733/00)

1. nas faixas correspondentes aos recuos mínimos, os níveis superiores da laje de cobertura do subsolo não se situem acima de 0,50m (cinqüenta centímetros) dos níveis medianos correspondentes do passeio público, junto aos respectivos alinhamentos;

2. não existam aberturas para insolação e ventilação nas faces voltadas para as vias públicas.

VI - TIPO CSE-6

a) área do lote ou gleba maior ou igual a 5.000,00m² (cinco mil metros quadrados), admitindo-se uma variação máxima de até 5% (cinco por cento); (conforme redação dada pelo art. 27 da Lei n o 6.367/90)

b) taxa de ocupação (te = to) de todo o conjunto menor ou igual a 0,5 (cinco décimos);

c) coeficiente de aproveitamento menor ou igual a 01 (um);

d) altura da edificação, menor ou igual a:

H = L + R

(8)

onde:

H = altura máxima da edificação L = largura da via pública de circulação

R = recuo frontal, respeitadas, ainda, as seguintes condições:

1. a altura da edificação será a medida entre a soleira de entrada do pavimento térreo e o teto do último andar, excluindo-se o ático; (conforme redação dada pelo art. 1 o da Lei n o 10.727/00)

2. o recuo será necessariamente maior ou igual ao recuo frontal mínimo;

3. havendo 2 (dois) ou mais blocos de edificação no mesmo lote, a expressão da altura será obedecida para cada bloco isoladamente;

4. quando a edificação apresentar corpos com recuos e alturas diferentes entre si, a verificação da altura será feita para cada corpo isoladamente, sendo R o recuo correspondente a cada um;

5. quando a edificação apresentar pavimentos escalonados, a verificação da altura será feita isoladamente, para cada pavimento ou grupo de pavimentos igualmente recuados;

6. quando as edificações estiverem localizadas em lotes de esquina, a altura será verificada para a testada do lote; (conforme redação dada pelo art. 1 o da Lei n o 10.727/00)

7. quando as edificações estiverem localizadas em lotes de esquina voltados para 03 (três) logradouros públicos, a altura será verificada apenas para a testada do lote, quando for considerado o alinhamento intermediário como testada, caso contrário, a altura será também verificada para alinhamento oposto à testada; (conforme redação dada pelo art. 1 o da Lei n o 10.727/00)

8. quando as edificações estiverem localizadas em lotes de meio de quadra, voltados para vias públicas, a altura será verificada para ambas as vias; (renumerado pelo art. 1 o da Lei n o 10.727/00)

9. quando as edificações estiverem localizadas em lotes que ocupem a área total do quarteirão, a altura será verificada para as vias públicas correspondentes a 02 (dois) alinhamentos opostos entre si, sendo um deles o alinhamento considerado como testada do lote;

(conforme redação dada pelo art. 1 o da Lei n o 10.727/00)

10. quando as edificações estiverem localizadas em lotes que ocupem a área total de quarteirão envolvido por 03 (três) vias públicas, a altura será verificada apenas para uma delas;

(conforme redação dada pelo art. 1 o da Lei n o 10.727/00)

11. quando as edificações estiverem localizadas em lotes com frente para praças públicas, a largura (L) será considerada igual a 20,00m (vinte metros) ou igual à largura da via pública correspondente, se esta for maior do que 20,00m (vinte metros); (renumerado pelo art. 1 o da Lei n o 10.727/00)

12. quando as edificações estiverem localizadas em lotes com frente para vias públicas com largura superior a 30,00m (trinta metros), a largura (L) será considerada igual a 30,00m (trinta metros); (renumerado pelo art. 1 o da Lei n o 10.727/00)

13. quando as edificações estiverem localizadas em lotes com frente para vias públicas com largura inferior a 14,00m (quatorze metros), a largura (L) será considerada igual a 14,00m (quatorze metros). (renumerado pelo art. 1 o da Lei n o 10.727/00)

e) recuos maiores ou iguais a 10,00m (dez metros) quando frontal e a 6,00m (seis metros) quando lateral;

f) afastamentos maiores ou iguais a:

1. 6,00m (seis metros), em relação às divisas laterais;

2. 10,00m (dez metros), em relação às divisas de fundo;

3. 10,00m (dez metros), entre blocos de edificações, com exceção dos subsolos;

4. 10,00m (dez metros), em relação às vias particulares frontais, com exceção do subsolos;

5. 6,00m (seis metros), em relação às vias particulares laterais, com exceção dos subsolos.

(9)

g) local destinado à guarda de veículos, na proporção de 01 (uma) vaga para cada 60,00m² (sessenta metros quadrados) de área construída, sendo que:

1. se o estacionamento for coberto, a área correspondente poderá ser deduzida da área de construção, para o cálculo do número de vagas;

2. o resultado será aproximado para mais quando a fração for igual ou maior que 0,5 (cinco décimos);

3. será vedada a utilização das faixas de recuos mínimos.

h) as vias particulares de circulação, terão as seguintes características: (conforme redação dada pelo art. 28 da Lei n o 6.367/90)

1. largura maior ou igual a 12,00m (doze metros) e leito carroçável de 8,00m (oito metros);

2. vias sem saída com balão de retorno “cul de sac” - extensão menor ou igual a 120,00m (cento e vinte metros) e diâmetro do leito carroçável do balão de retorno maior ou igual a 18,00m (dezoito metros);

3. balões de retorno com área interna não carroçável - diâmetro da área maior ou igual a 12,00m (doze metros) e largura do leito carroçável do retorno maior ou igual a 8,00m (oito metros);

4. para efeito do Inciso 2, será considerada como extensão a medida entre o centro do balão de retorno e o eixo da via transversal mais próxima.

i) portaria, com área maior ou igual a 5,00m² (cinco metros quadrados),dotada de instalação sanitária:

1. a portaria do conjunto poderá localizar-se junto ao alinhamento, desde que a sua área não exceda a 5,00m² (cinco metros quadrados);

2. quando existir cobertura para proteção de veículos, a área não será computada no cálculo da área da portaria;

3. havendo mais de uma portaria, as demais poderão ser dispensadas de instalação sanitária e ter área inferior a 5,00m² (cinco metros quadrados).

Artigo 23

As Disposições Construtivas e os Parâmetros de Ocupação do Solo para as edificações destinadas ao Uso Misto são os seguintes:

I - HCSE (acrescido pelo art. 29 da Lei n o 6.367/90)

a) área e testada do lote, respectivamente, maior ou igual a 250,00m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e 10,00m (dez metros);

b) taxa de ocupação (te) menor ou igual a 0,75 (setenta e cinco centésimos);

c) área total de construção menor ou igual a área do lote, sendo excluída do cálculo: (conforme redação dada pelo art. 5 o da Lei n o 10.733/00)

1. a área do pavimento motivado por desnível acentuado do terreno, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) da área do lote;

2. a área do pavimento subsolo destinado à garagem vinculada ao uso da edificação.

d) número máximo de pavimentos igual a 02 (dois), excetuando-se a sobreloja e 01 (um) pavimento subsolo, quando destinado a garagem vinculada ao uso da edificação, podendo haver:

(conforme redação dada pelo art. 5 o da Lei n o 10.733/00)

1. acréscimo de um pavimento, quando motivado por desnível acentuado do terreno;

2. acréscimo de 01 (um) subsolo, quando destinado à garagem vinculada ao uso da edificação.

(10)

e) recuos maiores ou iguais a 5,00m (cinco metros) quando frontal e 2,00m (dois metros) quando lateral, com exceção do subsolo destinado à garagem, que poderá ocupar as faixas mínimas de recuos e afastamentos, desde que: (conforme redação dada pelo art. 5 o da Lei n o 10.733/00)

1. nas faixas correspondentes aos recuos mínimos, os níveis superiores da laje de cobertura do subsolo não se situem acima de 0,50m (cinqüenta centímetros) dos níveis medianos correspondentes do passeio público, junto aos respectivos alinhamentos;

2. não existam aberturas para insolação e ventilação nas faces voltadas para as vias públicas;

3. as vias públicas para a qual o terreno estiver voltado não sejam objeto de legislação que impeça a ocupação ao longo do alinhamento e até profundidades determinadas.

f) local destinado à guarda de veículos na proporção de 01 (uma) vaga para cada unidade habitacional e 01 (uma) vaga para cada 100,00m² (cem metros quadrados) de área construída destinada aos usos comercial, de serviço ou institucional, sendo que:

1. se o estacionamento referente aos usos comerciais, de serviços e institucionais for coberto, a área correspondente poderá ser deduzida da área de construção destinada aos usos mencionados, para o cálculo do número de vagas;

2. o resultado será aproximado para mais, quando a fração for igual ou maior que 0,5 (cinco décimos);

3. será permitida a utilização da faixa de recuo frontal como estacionamento descoberto, para os usos comerciais, de serviços e institucionais, desde que permaneça livre uma faixa de aceso de pessoas à edificação, com largura mínima de 02 (dois) metros; (conforme redação dada pelo art. 8 o da Lei n o 10.405/00)

g) as áreas reservadas aos uso habitacional deverão ter acessos e circulações independentes das áreas de usos comerciais, de serviços e institucionais; (conforme redação dada pelo art. 5 o da Lei n o 10.733/00)

h) os usos comerciais, de serviços e institucionais só poderão ocupar o pavimento térreo e a sobreloja;

i) afastamentos maiores ou igual a: (acrescida pelo art. 5 o da Lei n o 10.733/00)

1. 3,00m (três metros) de fundo, sendo permitida a ocupação da faixa, no pavimento térreo, por estacionamento coberto;

2. 3,00m (três metros) nas laterais, para o pavimento situado acima dos pavimentos térreo e sobreloja.

II - HCSE-1

a) área e testada do lote, respectivamente, maior ou igual a 250,00m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e 10,00m (dez metros);

b) taxa de ocupação (te = to) menor ou igual a :

1. 0,75 (setenta e cinco centésimos), quando a edificação possuir além do pavimento térreo, com ou sem sobreloja, mais um pavimento elevado;

2. 0,5 (cinco décimos), quando a edificação possuir além do pavimento térreo, com ou sem sobreloja, mais dois pavimentos elevados.

c) coeficiente de aproveitamento menor ou igual a 01 (um);

d) número máximo de pavimentos igual a 3 (três), excetuados a sobreloja e o(s) subsolo(s);

e) recuos maiores ou iguais a 6,00m (seis metros) quando frontal e a 3,00m (três metros) quando lateral, com exceção dos subsolos destinados às garagens e/ou ao uso comercial, que poderão ocupar as faixas mínimas de recuos e afastamentos, desde que: (conforme redação dada pelo art. 6 o da Lei n o 10.733/00)

(11)

1. nas faixas correspondentes aos recuos mínimos, os níveis superiores da laje de cobertura do subsolo não se situem acima de 0,50m (cinqüenta centímetros) dos níveis medianos correspondentes do passeio público, junto aos respectivos alinhamentos; (conforme redação dada pelo art. 6 o da Lei n o 10.733/00)

2. não existam aberturas para insolação e ventilação nas faces voltadas para as vias públicas;

3. as vias públicas, para as quais os terrenos estiverem voltados, não sejam objeto de legislação que impeça a ocupação do solo ao longo dos alinhamentos e até profundidades determinadas.

f) a edificação destinada à portaria poderá ficar localizada junto ao alinhamento, desde que sua área não exceda a 5,00m² (cinco metros quadrados);

g) afastamentos maiores ou iguais a :

1. 3,00m (três metros) de fundo, sendo permitida a ocupação da faixa, no pavimento térreo, por estacionamento coberto;

2. 3,00m (três metros),lateral, para os pavimentos situados acima do pavimento térreo e sobreloja.

3. local destinado à guarda de veículos, na proporção de 01 (uma) vaga para cada unidade de habitação e 01 (uma) vaga para cada 60,00m² (sessenta metros quadrados) de área de construção destinada aos usos comerciais, de serviços e institucionais, sendo que:

3.1. se o estacionamento referente aos usos comerciais, de serviços e institucionais for coberto, a área correspondente poderá ser deduzida da área de construção destinada aos usos mencionados, para o cálculo do número de vagas;

3.2. o resultado será aproximado para mais quando a fração for igual ou maior que 0,5 (cinco décimos);

3.3. será vedada a utilização das faixas de recuos mínimos, com exceção dos subsolos previstos na alínea “e”.

h) as áreas reservadas ao uso habitacional deverão ter acessos e circulações independentes das áreas de usos comerciais, de serviços e institucionais, sendo que as áreas de estacionamento vinculadas ao uso habitacional deverão ficar separadas das destinadas aos usos comerciais, de serviços e institucionais, quando houver acesso direto às circulações das áreas de uso habitacional;

i) os usos comerciais, de serviços e institucionais só poderão ocupar o pavimento térreo e a sobreloja.

Artigo 25

As edificações habitacionais, comerciais, de serviços, institucionais, mistas e industriais deverão obedecer, além destas disposições, todas aquelas constantes do Código de Obras e Urbanismo (Lei n o 1.993/59), não conflitantes com a presente legislação.

(Obs. A referida lei foi parcialmente revogada e substituída pela Lei n o 7.413/92, que estabelece o Código de Projetos e Execução de Obras e Edificações do Município de Campinas).

Seção VII Do Zoneamento

Artigo 26

Ficam instituídas as seguintes Zonas de Uso do Solo, nas áreas urbanas e de expansão urbana do Município:

(12)

XI - ZONA 11 - zona destinada basicamente aos usos comercial, de serviços e institucional, de pequeno

e médio porte;

Artigo 27

Ficam estabelecidos, para cada zona, as seguintes Categorias de Uso e os correspondentes Tipos de Ocupação do Solo:

XI - ZONA 11

( ver tabelas referentes na Seção X )

a) quanto ao uso na categoria habitacional serão permitidos os usos unifamiliares e multifamiliares;

b) quanto ao uso nas categorias comercial, de serviços e institucional serão:

1. permitidos os usos:

ƒ CL-1 e CL-2;

ƒ CG-1, CG-2 e CG-3;

ƒ SP-1 e SP-2;

ƒ SL-1, SL-2, SL-3, e SL-4;

ƒ SG-1, SG-2, SG-3, SG-4, SG-5, SG-6, SG-7, SG-8, SG-9, e SG-10;

ƒ EL, EG.

2. tolerados os usos:

ƒ CA-1, CA-2, CA-3, CA-4 e CA-5;

ƒ SE-1 e SE-2;

ƒ EE.

3. proibidos todos os demais usos.

c) quanto à ocupação:

1. para o uso habitacional serão permitidos os tipos HMV-1, H-3 e HMH-3;

2. para os usos comercial, de serviços e institucionais serão permitidos os tipos CSE, CSE-1, para estabelecimentos de pequeno e médio porte, e CSE-6; (conforme redação dada pelo art.

45 daLei n o 6367/90)

3. para o uso misto serão permitidos os tipos HCSE e HCSE-1; (conforme redação dada pelo art. 45 da Lei n o 6367/90)

4. o tipo CSE-6 somente poderá ser permitido após estudos específicos, efetuados pelos órgãos técnicos de Planejamento da Prefeitura Municipal de Campinas, por solicitação dos interessados. ( verificar Decreto n o 10.554/91)

Seção VIII

Das Disposições Finais

Artigo 28

Através da Planta Básica de Zoneamento, composta de 59 (cinqüenta e nove) folhas na escala 1:5.000 e 20 (vinte) folhas na escala 1:10.000, ficam delimitadas as diversas Zonas de Uso do Solo, instituídas pela presente Lei.

(13)

PARÁGRAFO 1 : as descrições dos perímetros das zonas de uso do solo e o detalhamento por quarteirões serão estabelecidos por decreto do Executivo , no prazo de 15 (quinze) dias contados a partir da publicação da Lei.

PARÁGRAFO 2 : as zonas de uso do solo poderão ser modificadas, quando motivos de interesse público assim exigirem. Essas alterações serão efetuadas por Lei Municipal, após estudos realizados pela Secretaria de Planejamento e Coordenação.

PARÁGRAFO 3 : toda alteração de zoneamento deverá ser acompanhada de prévio e documentado parecer da Comissão do Código de Obras e Urbanismo, a qual decidirá de acordo com o disposto no Artigo 1.2.3.03 da Lei n o 1.993/59.

PARÁGRAFO 4 : as glebas com áreas maiores ou iguais a 10.000,00m² (dez mil metros quadrados), localizadas nas zonas 2 (dois) a 16 (dezesseis) ou lindeiras a elas, poderão, no ato do cadastramento ou no de solicitação de diretrizes, ter o respectivo zoneamento confirmado por ato do Poder Executivo ou revisto mediante Lei, tendo-se em conta os usos predominantes adotados em áreas envoltórias. (conforme redação dada pelo art. 51 da Lei no 6.367/90)

PARÁGRAFO 5 : após a promulgação desta lei, a Prefeitura Municipal de Campinas, através da Secretaria de Planejamento e Coordenação, poderá emitir “Fichas de Informação” com as novas diretrizes desta lei, com a finalidade de instruir processos de requerimentos de aprovação para novas construções, mesmo antes do prazo de entrada em vigor da presente Lei.

PARÁGRAFO 6 : os loteamentos destinados a usos urbanos localizados fora da Zona de Expansão Urbana do Município, registrados no Cartório competente antes da vigência desta Lei, ficam definidos como “Zona 3” (três) para efeito do uso e ocupação do solo. (conforme redação dada pelo art.

51 da Lei n o 6.367/90)

PARÁGRAFO 7 : procedam-se as seguintes alterações de zoneamento na planta básica:

Os quarteirões - 5.211, 5.230, 5.250, 5.394, 5.345, 5.228, 5.275, 5.256, 5.197, 5.177, 5.147, 4.288, 1.209, 5.179, 2.340, 2.320, 2.413, 2.443, 2.463, 2.482, 3.312, 3.322, 3.305, 2.499, 2.282, 3.357, 3.130, 3.386, 3.117, 3.137, 3.155, 3.185, 3.204, 3.223, 3.229, 3.248, passarão a ter Zona 3 (três). Os quarteirões 5.294, 5.258, 5.199, 2.300, 5.108, 1.481, passarão a ter Zona 11 (onze).

Ficam mantidas as situações atuais das destinações dos imóveis já construídos, a regularizar, cujos processos encontram-se protocolados ou daqueles cujos “status quo” comprovem construção a regularizar.

Artigo 29

Fazem parte integrante desta Lei os Anexos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e a Planta Básica de Zoneamento referida no “caput” do Artigo 28.

Artigo 30

Os requerimentos de aprovação de plantas de construção devidamente protocolados no período de 90 (noventa) dias anteriores à vigência desta Lei serão analisados e terão sua aprovação dentro dos parâmetros da legislação anterior, tendo os respectivos alvarás de construção validade de 6 (seis) meses, findos os quais perderão seu efeito.

Artigo 31

Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial o Título 8 o (oitavo) da Lei n o 1.993 de 20 de janeiro de 59 (Artigo 8.1.1.01 a 8.7.2.03). JOSÉ ROBERTO MAGALHÃES TEIXEIRA, PREFEITO MUNICIPAL - CAMPINAS, 28 DE DEZEMBRO DE 1.988

(14)

Seção IX

Listagem das Categorias de Uso

I ) C – Uso Comercial

a) CL – Comércio Varejista de Âmbito Local 1. CL1 – Comércio Local Básico

ƒ armazém, empório, mercearia,

ƒ casas de carne, açougues, avícolas,

ƒ peixaria,

ƒ quitanda, frutaria,

ƒ padaria, panificadora,

ƒ farmácia.

2. CL2 – Comércio Local Ocasional

ƒ bar, lanchonete, pastelaria, aperitivos, petiscos,

ƒ sucos e refrescos,

ƒ restaurante, pizzaria, churrascaria, cantina,

ƒ bazar, armarinhos, aviamentos,

ƒ casa lotérica,

ƒ charutaria, tabacaria, confeitaria, doceria, chocolates,

ƒ sorveteria,

ƒ casa de massas e pratos prontos quentes ou congelados,

ƒ drogaria, perfumaria, cosméticos,

ƒ floricultura,

ƒ jornais, revistas,

ƒ livraria, papelaria.

b) CG – Comércio em Geral 1. CG1 – Comércio Ocasional

ƒ artigos de couro, calçados,

ƒ artigos de vestuário,

ƒ artigos esportivos, recreativos,

ƒ artigos religiosos,

ƒ artigos para cabeleireiros,

ƒ artigos para festas,

ƒ artigos para piscinas, bicicletas,

ƒ presentes, artesanatos, “souvenirs”,

ƒ móveis e artigos de decoração,

ƒ eletrodomésticos, utensílios, louças,

ƒ porcelanas e cristais,

ƒ discos, fitas, equipamentos de som,

ƒ joalheria, relojoaria, bijouteria,

ƒ caça e pesca, armas e munições, cutelaria, selas e arreios,

ƒ ferragens, ferramentas,

ƒ instrumentos, aparelhos e materiais médicos e odontológicos,

ƒ instrumentos eletrônicos e de precisão,

ƒ instrumentos musicais,

ƒ materiais de limpeza,

ƒ ar condicionado,

(15)

ƒ aquecedores,

ƒ material hidráulico,

ƒ material elétrico,

ƒ material de acabamento para construção,

ƒ roupas profissionais de proteção, uniformes,

ƒ equipamentos de segurança,

ƒ agências, peças e acessórios para veículos (baterias, câmaras de ar, pneus para veículos de passeio, etc.),

ƒ adubos, materiais agrícolas,

ƒ mercados, supermercados,

ƒ centro de compras, shopping,

ƒ loja de departamentos.

2. CG2 – Comércio de Materiais em Geral

ƒ materiais e artefatos para construção,

ƒ ferro velho, sucata,

ƒ garrafas e outros recipientes,

ƒ metais e ligas metálicas, acessórios para máquinas e instalações mecânicas,

ƒ implementos agrícolas,

ƒ máquinas e equipamentos para agricultura e indústria.

3. CG3 – Comércio de Produtos Perigosos

ƒ álcool (depósito),

ƒ artefatos de borracha e plásticos,

ƒ carvão,

ƒ gás engarrafado,

ƒ graxas,

ƒ inseticida,

ƒ combustível,

ƒ materiais lubrificantes,

ƒ pneus,

ƒ produtos químicos,

ƒ resinas, gomas,

ƒ tintas, vernizes.

c) CA – Comércio Atacadista

1. CA1 – Comércio de Produtos Alimentícios

ƒ animais abatidos,

ƒ bebidas,

ƒ café, chá,

ƒ cereais,

ƒ hortaliças, legumes, verduras, frutas, leite, laticínios, frios,

ƒ óleos, latarias.

2. CA2 – Comércio de Produtos de Pequeno e Médio Porte

ƒ acessórios e peças de automóveis,

ƒ artefatos de borracha, metal, plástico,

ƒ aviamento,

ƒ bijuterias,

ƒ brinquedo,

ƒ cabeleireiro (artigos),

(16)

ƒ caça e pesca, selas e arreios, armas e munições,

ƒ cutelaria,

ƒ jóias, relógios e fornitura,

ƒ material de desenho e para escritório,

ƒ perfumaria, artigos de toucador,

ƒ preparados de uso dentário,

ƒ tabaco,

ƒ utensílios domésticos,

ƒ artigos de couro,

ƒ camping (equipamentos),

ƒ artigos de vestuário, tecidos,

ƒ discos e fitas,

ƒ artigos esportivos e recreativos,

ƒ fios têxteis,

ƒ flores, fotografia, cinematografia (material),

ƒ garrafas,

ƒ instrumentos musicais,

ƒ louças, porcelanas, cristais,

ƒ material de limpeza, óptica,

ƒ papel de parede,

ƒ roupas de cama, mesa e banho,

ƒ sacos, produtos químicos (não perigosos),

ƒ adubos e fertilizantes.

3. CA3 – Comércio de Produtos de Grande Porte

ƒ acessórios para máquinas e instalações mecânicas,

ƒ aparelhos elétricos e eletrônicos,

ƒ aparelhos e equipamentos de som,

ƒ aquecedores de ar condicionado (equipamento),

ƒ artefatos de borracha, metal, plástico,

ƒ artefatos e materiais para construção em geral,

ƒ acessórios e peças para veículos automotores,

ƒ acessórios e peças, veículos não motorizados,

ƒ balanças,

ƒ eletrodomésticos,

ƒ equipamentos para combate ao fogo,

ƒ equipamentos para jardim,

ƒ ferragens,

ƒ ferramentas,

ƒ ferro,

ƒ implementos agrícolas,

ƒ instrumentos de mecânica - técnica e controle,

ƒ madeira aparelhada,

ƒ máquinas e equipamentos para uso agrícola, comercial e industrial,

ƒ material elétrico,

ƒ material hidráulico,

ƒ metais e ligas metálicas,

ƒ móveis,

ƒ vidros.

4. CA4 – Comércio de Produtos Perigosos

ƒ álcool,

ƒ petróleo,

ƒ carvão,

(17)

ƒ combustível,

ƒ gás engarrafado,

ƒ inseticidas,

ƒ lubrificantes,

ƒ papel e derivados,

ƒ pneus,

ƒ produtos químicos,

ƒ resinas, gomas,

ƒ tintas, vernizes.

5. CA5 – Comércio de Produtos Agropecuários e Extrativos

ƒ algodão,

ƒ borracha natural,

ƒ carvão mineral,

ƒ carvão vegetal,

ƒ chifres, ossos,

ƒ couros crus, peles,

ƒ feno, forragens,

ƒ fibras vegetais, juta e sisal,

ƒ gado: bovino, eqüino, suíno,

ƒ goma vegetal,

ƒ lenha,

ƒ madeira bruta,

ƒ produtos e resíduos de origem animal,

ƒ sementes, grãos, frutos,

ƒ tabaco.

II ) S – SERVIÇOS

a) SP – Serviços Profissionais 1. SP1 – Serviços Profissionais

ƒ serviços de profissionais liberais, técnicos ou universitários, e outras atividades não incômodas exercidas na própria residência, desde que esta não se situe em condomínios habitacionais;

endereços comerciais, referências fiscais.

2. SP2 – Serviços Profissionais

ƒ escritórios, consultórios, clínicas médicas e dentárias de pequeno porte, ateliês e serviços de profissionais liberais e técnicos.

b) SL – Serviços de Âmbito Local 1. SL1 – Serviços Pessoais e Domiciliares

ƒ alfaiate, costureiro,

ƒ ateliê de costura, bordado, tricô,

ƒ chaveiro,

ƒ eletricista,

ƒ encanador,

ƒ instituto de beleza, barbearia, manicure,

ƒ lavanderia, tinturaria (não industrial),

ƒ sapateiro.

(18)

2. SL2 – Serviços de Educação Informal

ƒ escola de arte,

ƒ escola de dança, música,

ƒ escola de datilografia academia de ginástica,

ƒ cursos de línguas.

3. SL3 – Estúdios, Oficinas de Reparação e Conservação

ƒ aparelhos eletrodomésticos, rádios, TV, instalações elétricas, hidráulicas, gás,

ƒ cutelaria, amoladores,

ƒ brinquedos,

ƒ guarda - chuvas, chapéus, jóias, relógios, ourivesaria,

ƒ tapetes, cortinas, estofados, colchões.

4. SL4 – Condomínios Habitacionais com Serviços Próprios de Hotelaria

ƒ hotel – residência.

c) SG – Serviços Gerais

1. SG1 – Serviços Administrativos, Financeiros e Empresariais

ƒ administradoras de bens e negócios,

ƒ aerofotogrametria,

ƒ agências de anúncios de jornal,

ƒ agência de cobrança,

ƒ agência de emprego e mão-de-obra temporária, treinamento,

ƒ agentes de propriedade industrial (marcas e patentes),

ƒ análise e pesquisa de mercado,

ƒ caderneta de poupança,

ƒ estabelecimento de câmbio,

ƒ cartório de registro civil,

ƒ despachante,

ƒ empreiteira,

ƒ ações e valores,

ƒ agência bancária de capitalização, financeiras,

ƒ agências de passagens e turismo,

ƒ auditores, peritos e avaliadoras, assessorias,

ƒ consulados e legações,

ƒ cooperativas de produção,

ƒ corretores, crédito imobiliário, incorporadores,

ƒ editores de livros, jornais e revistas (administração e redação),

ƒ empresas de seguros,

ƒ escritórios representativos ou administrativos de indústrias, comércio,

ƒ prestação de serviços e agricultura,

ƒ montepio, pecúlios,

ƒ organização de congressos e feiras,

ƒ processamento de dados,

ƒ promoção de vendas,

ƒ reflorestamento,

ƒ serviços de datilografia e taquigrafia,

ƒ vigilância, segurança.

(19)

2. SG2 – Serviços Pessoais e de Saúde

ƒ abreugrafia, raio X,

ƒ ambulatório,

ƒ banco de sangue,

ƒ banhos, saunas, duchas, massagens,

ƒ centro de reabilitação,

ƒ clínicas dentárias e médicas,

ƒ clínicas de repouso,

ƒ clínicas veterinárias e hospital veterinário,

ƒ eletroterapia e radioterapia,

ƒ fisioterapia e hidroterapia,

ƒ institutos psicotécnicos,

ƒ laboratório de análises clínicas,

ƒ pronto-socorro,

ƒ laboratório de transformação de insumos para biotecnologia.

3. SG3 – Serviços de Hotelaria

ƒ hotéis, pensões

4. SG4 – Serviços de Lazer e Diversão

ƒ autocine,

ƒ boliche,

ƒ cinemas, teatros, auditórios,

ƒ diversões eletrônicas,

ƒ “drive-in”,

ƒ casa de jogos,

ƒ salão de festas, bailes, “buffet”.

5. SG5 – Serviços de Esportes

ƒ academias de ginástica,

ƒ quadras de esportes,

ƒ academias de lutas marciais,

ƒ academias de recondicionamento físico.

6. SG6 – Serviços de Estúdios, Laboratório e Oficinas Técnicas

ƒ estúdio de fotografia, cinema,

ƒ gravação de filmes e de som,

ƒ instrumentos científicos e técnicos,

ƒ laboratório de análise química,

ƒ lapidação,

ƒ microfilmagem.

7. SG7 – Serviços de Reparação e Conservação em Geral

ƒ balanças,

ƒ barcos e lanchas,

ƒ compressores,

ƒ desratização, dedetização, higienização,

ƒ elevadores,

ƒ extintores,

ƒ encadernação, douração,

ƒ copiadora, fotocópia, plastificação,

(20)

ƒ aparelhos e equipamentos hidráulicos,

ƒ maquetista, pintura de placas e letreiros,

ƒ molduras e vidros,

ƒ estúdios de reparação de obras, objetos de arte,

ƒ instrumentos musicais,

ƒ raspagem e lustração de assoalhos,

ƒ taxidermia,

ƒ vidraçaria.

8. SG8 – Serviços de Aluguel, Distribuição e Guarda de Bens Móveis

ƒ aluguel de veículos leves,

ƒ equipamentos de som, elétrico e eletrônico,

ƒ aluguel de filmes, vídeos,

ƒ distribuição de filmes,

ƒ distribuição de jornais e revistas,

ƒ guarda de veículos, estacionamento.

9. SG9 – Serviços de Guarda de Bens Móveis

ƒ depósito de equipamentos de “buffet”,

ƒ depósito de móveis, guarda-móveis.

10. SG10 – Serviços de Oficina

ƒ cantaria, marmoraria,

ƒ carpintaria, marcenaria,

ƒ entalhadores,

ƒ funilaria,

ƒ galvanoplastia,

ƒ embalagem, rotulagem e encaixotamento,

ƒ gráfica, clicheria, linotipia, fotolito,

ƒ litografia,

ƒ tipografia,

ƒ serralheria,

ƒ soldagens,

ƒ tanoaria,

ƒ torneadores,

ƒ veículos automotores.

d) SE – Serviços Especiais

1. SE1 – Serviços de Manutenção de Frotas e Garagens de Empresas de Transporte

ƒ empresas de mudança, transportadoras, garagem de frota de caminhões,

ƒ garagem de frota de taxi,

ƒ garagem de ônibus,

ƒ garagem de tratores e máquinas afins,

ƒ terminal de transportes de cargas.

2. SE2 – Serviços de Armazenagem e de Depósitos

ƒ aluguel de máquinas e equipamentos pesados - guindastes, gruas, tratores e afins,

ƒ aluguel de veículos pesados,

ƒ armazenagem alfandegada,

ƒ armazenagem de estocagem de mercadorias,

ƒ depósito de despachos,

(21)

ƒ depósito de materiais e equipamentos de empresas, construtoras e afins,

ƒ depósito de resíduos industriais,

ƒ guarda de animais.

III ) E – Uso Institucional

a) EL – Instituições em Âmbito Local

ƒ ensino básico de 1 o (primeiro) e 2 o (segundo) graus,

ƒ ensino pré-escolar,

ƒ parque infantil,

ƒ biblioteca,

ƒ clubes associativos, recreativos e esportivos,

ƒ quadras, salões de esportes e piscinas,

ƒ posto de saúde,

ƒ creches,

ƒ dispensário,

ƒ igreja, locais de culto,

ƒ agência de correios e telégrafos,

ƒ instalações de concessionárias de serviços públicos,

ƒ postos policiais e de bombeiros.

b) EG – Instituições em Geral

ƒ ensino técnico-profissional,

ƒ cursos de madureza,

ƒ cursos preparatórios,

ƒ campo, ginásio, parque, pistas de esportes,

ƒ cinemateca, filmoteca,

ƒ associações e fundações científicas,

ƒ organizações associativas de profissionais,

ƒ sindicatos ou organizações similares do trabalho,

ƒ pinacoteca, museu,

ƒ observatório,

ƒ quadra de escola de samba,

ƒ centro de saúde,

ƒ hospital, maternidade, casas de saúde,

ƒ sanatório,

ƒ albergue, asilos, orfanatos,

ƒ centro de orientação familiar, profissional,

ƒ centro de reintegração social,

ƒ agência de órgãos de previdência social,

ƒ delegacia de ensino,

ƒ delegacia de polícia,

ƒ junta de alistamento eleitoral e militar,

ƒ órgãos da administração pública federal, estadual e municipal,

ƒ postos de identificação e documentação,

ƒ serviço funerário,

ƒ vara distrital,

ƒ estação de rádio - difusão,

ƒ instalações de concessionárias de serviços públicos,

ƒ postos de bombeiros.

(22)

c) EE – Instituições Especiais

ƒ faculdade,

ƒ universidade,

ƒ auditório para convenções, congressos e conferências,

ƒ espaços e edificações para exposições,

ƒ juizado de menores,

ƒ estúdios de rádio e TV,

ƒ terminal rodoviário urbano e interurbano,

ƒ central de correio,

ƒ central de polícia,

ƒ corpo de bombeiro,

ƒ instalações de concessionárias de serviços públicos,

ƒ aeroporto,

ƒ base aérea militar,

ƒ base de treinamento militar,

ƒ casa de detenção,

ƒ cemitérios,

ƒ estádios,

ƒ hipódromo,

ƒ instalações, terminais e pátio de manobras de ferrovias,

ƒ institutos correcionais,

ƒ quartéis,

ƒ velódromo, cartódromo.

Seção X

(23)
(24)

6.2 Código de Obras

Título 4 - Do projeto

Seção 4.1 - Implantação, arejamento e insolação das edificações Capítulo 4.1.1 - Condições gerais de implantação

Artigo 4.1.1.1 - Além do atendimento às disposições previstas na LUOS e dos afastamentos em relação às águas correntes ou dormentes, faixas de domínio público de rodovias e ferrovias, linhas de alta tensão, dutos e canalizações, a implantação de qualquer edificação no lote deverá respeitar as normas previstas neste Código de modo a minimizar sua interferência sobre as edificações vizinhas.

Parágrafo único - As normas constantes deste Título relativas à higiene, salubridade, conforto e segurança da edificação, deverão ser respeitadas quando implicarem na qualidade de vida das edificações vizinhas e da comunidade.

Artigo 4.1.1.2 - A edificação, no todo ou em parte, que possuir, junto às divisas, altura superior a 9,00 m (nove metros) medidos a partir da conformação original do terreno, ficará condicionada, a partir dessa altura, a afastamento mínimo de 3,00 m (três metros) no trecho em que ocorrer tal situação. (Nova redação pela Lei N° 7.558 de 09/07/93 - Art. 8º - I).

Parágrafo 1º - A edificação situada em zona para qual a LUOS exige afastamento em relação às suas divisas não poderá possuir, junto às mesmas, muros com altura superior a 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros), medidos a partir do piso que se apresentar mais alto;

Parágrafo 2º - O disposto no "caput" deste artigo não se aplica à edificação situada em zona para a qual haja expressa dispensa, pela LUOS, de recuos e afastamentos.

Artigo 4.1.1.3 - Os elementos que apresentarem superfície vazada, uniformemente distribuída, inferior a 80% (oitenta por cento) de sua superfície total, serão considerados como elementos opacos e, como tal, considerados como integrantes do conjunto edificado do imóvel para fins do disposto na presente Seção.

Parágrafo 1º - Incluem-se no disposto no presente Artigo, dentre outros, os gradis, os muros vazados e as pérgolas;

Parágrafo 2º - É livre a utilização de elementos que apresentarem superfície vazada uniformemente distribuída igual ou superior a 80% (oitenta por cento) de sua superfície total.

Artigo 4.1.1.4 - Para os terrenos edificados será facultativa a construção de muro de fecho em suas divisas.

Parágrafo único - Os muros observarão apenas o disposto no artigo anterior, qualquer que seja sua disposição no lote.

Artigo 4.1.1.5 - Nos cruzamentos dos logradouros públicos deverá ser previsto canto chanfrado de 3,50m (três metros e cincoenta centímetros) normal à bissetriz do ângulo formado pelo prolongamento dos alinhamentos, salvo se tal concordância tiver sido fixada de forma diversa em arruamento ou plano de melhoramento público.

Parágrafo único - Em zonas sujeitas a diretrizes urbanísticas próprias para as quais haja expressa dispensa da observância dos recuos previstos na LUOS, será admitido o avanço sobre o canto chanfrado da parte da edificação que se situar a altura superior a 3,00 m (três metros) do passeio.

(25)

Artigo 4.1.1.6 - Respeitados os limites indicados para cada caso, é livre a implantação e execução, ainda que em recuos, afastamentos ou espaços exigidos por este Código ou pela LUOS, de:

a) saliências, floreiras e ornatos com avanço máximo de 0,40 m (quarenta centímetros);

b) beirais com avanço máximo de 1,00 m (hum metro); (Ver Resolução n° 03, de 26/08/2001) c) piscinas descobertas. (Nova redação pela Lei N° 7.558 de 09/07/93 - Art. 8º - II)

Artigo 4.1.1.7 - Respeitados os limites indicados individualmente para cada caso, e os limites coletivos indicados nos parágrafos do presente artigo, é livre a execução, ainda que em recuos, afastamentos ou espaços exigidos por este Código, ou pela LUOS, de:

a) pérgolas cujas nervuras tenham altura máxima de 0,60 m (sessenta centímetros) e ocupem até 15% (quinze por cento) da área contida em seu perímetro;

b) ligação coberta entre o logradouro e a edificação, ou ligando blocos entre si, aberta lateralmente e com largura máxima de 3,00 m (três metros);

c) abrigos de gás, guarda de lixo e guarita de segurança (Nova redação pela Lei N° 7.558 de 09/07/93 - Art. 8º - III).

Parágrafo 1º - A execução, individual ou em conjunto destes elementos, deverá respeitar as seguintes disposições:

I) não poderá ocupar área superior à porcentagem "P" da área não ocupável do terreno fixada pela LUOS, obtida pela fórmula:

P = 500S S sendo "S" área do terreno;

II) respeitada a porcentagem "P" máxima obtida, não poderá ocupar mais de 60% (sessenta por cento) da faixa de recuo em que se situarem (Ver resolução 001 de 25 de março de 1994, item 3.3.6,pg 104);

Parágrafo 2º - Será considerado como parte integrante da edificação, para efeito deste Código e dos índices da LUOS, tudo aquilo que ultrapassar os limites previstos neste artigo e no parágrafo anterior.

Artigo 4.1.1.8 - Em atendimento ao Código Civil Brasileiro, deverá ser observado que:

a) nenhuma abertura poderá estar voltada para a divisa do lote e dela distar menos de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), exceto divisa com logradouro;

b) haverá previsão para passagem de canalização de águas pluviais provenientes de lotes a montante.

Artigo 4.1.1.9 - Fica permitida a implantação de coberturas, toldos ou similares no recuo, em locais de atividade comercial, prestação de serviços ou institucional desde que:

I) sejam compostos de materiais removíveis, tais como: ferro, alumínio, plástico, vidro, acrílico, policarbonato, madeira, cimento amianto, tecidos ou similares;

II) não haja possibilidade de circulação ou permanência sobre os mesmos;

III) as coberturas não despejem águas pluviais sobre o passeio e;

não acarretem prejuízos ao atendimento das exigências da Lei N° 8.232/94.

Parágrafo 1º - As coberturas, toldos ou similares de que trata o "caput" serão consideradas edificações transitórias e não serão permitidas nas zonas 4, 8 e 18 definidas pela Lei do Zoneamento.

Parágrafo 2º - Nas zonas de uso 6 e 7 somente será permitida a implantação de coberturas, toldos ou similares na faixa de recuo para acesso à edificação com largura de 1,50 m.

(26)

Parágrafo 3º - Na hipótese de desapropriação, o proprietário não fará jus a qualquer valor indenizatório relativo a esse tipo de edificação.

Parágrafo 4º - Os interessados deverão protocolar, na Prefeitura, requerimento, com as respectivas plantas, para obterem a devida autorização para a implantação. (Nova redação pela Lei N° 8.870 de 28/06/96 - Art. 1º).

Artigo 4.1.1.10 - Fica permitida a implantação de coberturas, toldos ou similares no passeio, para acesso protegido, em locais de atividade comercial, de prestação de serviços ou institucional, desde que sejam compostos de materiais removíveis, tais como: ferro, alumínio, plástico, vidro, acrílico, policarbonato, madeira, cimento amianto, tecidos ou similares.

Parágrafo 1º - As coberturas, toldos ou similares de que trata o "caput" serão consideradas edificações transitórias que não serão computadas como áreas construídas para fins fiscais.

Parágrafo 2º - Os interessados deverão protocolar, na Prefeitura, requerimento com as respectivas plantas, para obterem a devida autorização para a implantação, pagando uma taxa especial de uso anual de 250 UFIRs.

Parágrafo 3º - Na hipótese de desapropriação o proprietário não fará jus a qualquer valor indenizatório, bem como ficará obrigado a remover de imediato a cobertura quando for intimado pelo Município. (Nova redação pela Lei N° 8.870 de 28/06/96 - Art. 2

Artigo 4.1.01.11 - A autorização para implantação de coberturas, toldos ou similares no recuo ou no passeio, será concedida mediante parecer circunstanciado dos Órgãos Técnicos da Prefeitura Municipal levando em consideração critérios urbanísticos que visem a preservação estética e paisagística da cidade. (Acrescido pela Lei N° 8.870 de 28/06/96 - Art. 3º).

Capítulo 4.1.2 - Método de arejar e insolar uma edificação

Artigo 4.1.2.1 - O arejamento da edificação e a insolação de seus compartimentos deverão ser proporcionados por uma das seguintes opções, em razão da volumetría apresentada:

a) recuos obrigatórios previstos na LUOS;

b) áreas livres internas do lote;

c) espaço dos logradouros;

d) faixa de arejamento "A";

e) espaço de insolação "I";

f) arejamento indireto;

g) alternativa que garanta desempenho equivalente ou superior aos métodos previstos neste Código.

Parágrafo único - As reentrâncias em fachadas, com largura igual ou superior a uma vez e meia sua profundidade, serão integradas ao espaço lindeiro.

Capítulo 4.1.3 - Volumes da edificação

Artigo 4.1.3.1 - A volumetria da edificação, que determinará os afastamentos necessários ao arejamento e insolação, será obtida em razão da altura apresentada pelos andares a partir:

a) do desnível "d", medido em metros, de piso a piso entre pavimentos consecutivos;

b) do índice volumétrico "v" de cada andar da edificação, cujo valor será:

v = l, se 2,00m < d < 3,00m;

v = 1+1/3 (d - 2), se d < 2,00 m;

(27)

v = 1+1/3 (d - 3), se d > 3,00 m;

c) dos índices volumétricos "Vp" (parcial) e "Vt" (total) da edificação, determinados pela somatória, parcial ou total, dos índices "v" dos andares considerados.

Parágrafo 1º - Quando se tratar de andar único ou de cobertura, o desnível "d" será o pé - direito do andar;

Parágrafo 2º - Quando o piso ou o teto forem inclinados, o desnível "d" será considerado como a média da altura do andar.

Artigo 4.1.3.2 - Os volumes que uma edificação poderá apresentar são:

a) volume inferior - o volume cujo índice volumétrico "Vp" ou "Vt", obtido a contar do piso do pavimento térreo, não ultrapasse o valor 3 (três);

b) volume superior - o volume cujo índice volumétrico "Vp" ou "Vt", obtido a contar do piso do pavimento térreo, ultrapasse o valor 3 (três).

Capítulo 4.1.4 - Arejamento e insolação do volume inferior

Artigo 4.1.4.1 - Os compartimentos situados no Volume Inferior, ou em andares abaixo do pavimento térreo, terão arejamento e insolação naturais proporcionados por:

a) espaços constituídos pelos recuos obrigatórios previstos na LUOS;

b) espaço livre dos logradouros públicos, quando a LUOS admitir Implantação de edificação no alinhamento;

c) espaços livres internos aos lotes que possuírem área mínima de 9,00 m2 (nove metros quadrados), e largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros).

Capítulo 4.1.5 - Arejamento do volume superior - faixa de arejamento "A"

Artigo 4.1.5.1 - O Volume Superior de uma edificação deverá ser sempre contornado por uma faixa de arejamento "A", livre de qualquer interferência, destinado ao arejamento da edificação e de seu entorno, independentemente da existência de aberturas, cuja dimensão será expressa em metros e obtido pela fórmula:

A = 3 + 0,35 (Vt - 14)

ƒ respeitada a dimensão mínima de 3,00 m (três metros).

Parágrafo 1º - A faixa "A" não poderá ser reduzida ou desatendida quando da aplicação de solução alternativa de arejamento e insolação;

Parágrafo 2º - O coroamento das edificações, as torres em geral e as chaminés, isoladas ou não, bem como as caixas d'água isoladas, deverão observar as faixas "A";

Parágrafo 3º - O disposto neste Capítulo não se aplica a fachada voltada para divisa ou alinhamento para a qual haja expressa dispensa, pela LUOS, da observância de recuo ou afastamento em relação à divisa considerada.

Artigo 4.1.5.2 - Será permitido o escalonamento da faixa "A" considerando - se, no cálculo parcial, o índice volumétrico "Vp" obtido a contar do piso do andar térreo até o andar considerado, inclusive.

(28)

Parágrafo único - O ático deverá observar, no mínimo, a faixa "A", necessária ao andar mais elevado da edificação.

Artigo 4.1.5.3 - A faixa "A" não poderá ultrapassar as divisas do lote nem poderá interferir com as faixas "A" de outra edificação do mesmo lote.

Parágrafo único - Será admitido o avanço de 20% (vinte por cento) da largura da faixa "A" sobre o logradouro público em até 1/3 (um terço) da largura deste, desde que o avanço seja acrescido à faixa

"A" lindeira à face oposta da edificação, caracterizando o deslocamento da edificação em direção ao mesmo.

Capítulo 4.1.6 - Insolação do volume superior - espaço de insolação "I"

Artigo 4.1.6.1 - Os compartimentos situados no Volume Superior que, em razão da classificação determinada na Seção 4.4, necessitem de condições privilegiadas de arejamento e insolação naturais, deverão ser insolados por um espaço "I", livre de qualquer interferência, fronteira às aberturas (janelas) de tais compartimentos.

Artigo 4.1.6.2 - O espaço "I", cujo valor será expresso em metros, deverá ser dimensionado de forma a conter um semicírculo de raio "I", obtido pela fórmula:

I = 3 + 0,70 (Vt - 8)

ƒ respeitado o raio mínimo de 3,00 m (três metros) cujo centro deverá estar situado em plano vertical que contenha, em projeção horizontal, no mínimo um ponto da fachada.

Parágrafo único - Será integrado ao espaço "I" o espaço contado a partir do limite do semicírculo que apresente profundidade:

a) igual ao recuo da edificação;

b) igual à distância entre a edificação e a faixa "A" de outra edificação do mesmo lote.

Artigo 4.1.6.3 - Será permitido o escalonamento do espaço "I" considerando - se, neste cálculo parcial, o índice volumétrico "Vp" obtido a contar do piso do andar mais baixo a ser insolado, independente do volume em que se situe, até o andar considerado, inclusive.

Parágrafo único - O ático não poderá interferir no espaço "I" necessário ao andar mais elevado da edificação.

Artigo 4.1.6.4 - O espaço "I" não poderá ultrapassar as divisas do lote nem poderá interferir com as faixas "A" de outra edificação do mesmo lote.

Parágrafo único - Será admitido avanço de 20% (vinte por cento) do raio "I" sobre logradouro público em até 1/3 (um terço) da largura deste.

Capítulo 4.1.7 - Arejamento indireto

Artigo 4.1.7.1 - Os compartimentos que não necessitarem de arejamento e insolação privilegiados, poderão ser arejados por:

a) poço descoberto;

b) duto de exaustão vertical;

c) duto de exaustão horizontal;

d) meios mecânicos.

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