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CONTRATO 028/CIDADES/2016 RELATÓRIO DIRETRIZES E PROPOSTAS

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Elaboração do Plano Diretor Municipal com o de Mobilidade Urbana para Jaguaruana e Quixeré; e a revisão/complementação do Plano Diretor Municipal, incluindo o de Mobilidade Urbana dos municípios de Massapê,

Santana do Acaraú, Irauçuba, Russas, Morada Nova, Limoeiro do Norte, Tabuleiro do Norte e Jaguaribe

CONTRATO 028/CIDADES/2016

RELATÓRIO 4.1 - DIRETRIZES E PROPOSTAS

VOLUME I - DIRETRIZES E PROPOSTAS PARA REVISÃO/ELABORAÇÃO DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E AMBIENTAL

JAGUARIBE

Junho 2017

(2)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ GOVERNADOR

Camilo Sobreira de Santana VICE-GOVERNADORA

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho SECRETARIA DAS CIDADES Secretário das Cidades Lucio Ferreira Gomes

Secretário Adjunto das Cidades Francisco Quintino Vieira Neto Secretário Executivo das Cidades Ronaldo Lima Moreira Borges Coordenadora do Programa de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do Jaguaribe/Vale do Acaraú

Carolina Gondim Rocha

Supervisor do Componente de Fortalecimento Institucional Rômulo Cordeiro Cabral

Analista de Desenvolvimento Urbano Anderson Tavares de Freitas

COORDENAÇÃO GERAL André Luiz de Oliveira Barra - Engenheiro Civil - CREA 19.226/D Mônica Maria Cadaval Bedê - Arquiteta Urbanista - CAU A7746-1

Ricardo Mendanha Ladeira - Engenheiro Civil - CREA 23.665/D - MG

EQUIPE TÉCNICA PRINCIPAL Brenner Henrique Maia Rodrigues - Geógrafo - CREA 141.975/D - MG Geraldo José Calmon de Moura - Arquiteto - CAU A27602-2

Geraldo Luís Spagno Guimarães - Advogado - OAB/MG 40.851

João Luiz da Silva Dias - CORECON - MG - RD/357-3

Liane Nunes Born - Engenheira Civil - CREA 27233/D - SC

Maria de Lourdes Lourenço Moreira - CREA 34862/D - MG

EQUIPE TÉCNICA COMPLEMENTAR Adir Moreira - Engenheiro Sanitarista CREA-MG 37.513/D

Ana Flávia Moreira Barra - CREA 186.206/D - MG

Cláudia de Sanctis Viana - Geóloga - CREA/MG: 58.059/D

Claudinéia Ferreira Jacinto - Assistente Social

Cristina Angélica de Paula Serra - CREA 65.223/D - MG

Daniele Nunes de Britto Marangoni - Arquiteta Urbanista - CAU A66626-2 Flávia Cristina Silveira Braga - Geóloga - CREA/MG: 127708D

Fernanda Lima Bandeira de Mello - Arquiteta Urbanista - CAU A107504-7 Gabriela Aparecida de Fátima Drumond Horta - CREA 102.665/D - MG

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EQUIPE TÉCNICA

Representante do SAAE Cleudo Martins de Barros Representante da SETAS Eva Marques Silva

Representante do SEDRAMA Zircônio Peixoto dos Santos Representantes da SEINFRA

Francisco Hucinário Diógenes Patrício Walbber Nogueira Gomes

Glaydistone Fernando Silva - Tecnólogo de Informação

Isnard Monteiro Horta - Engenheiro Civil - CREA MG 9211/D

José Abílio Belo Pereira - Arquiteto Urbanista - CAU A113948-7

Leonardo Bedê Lotti - Advogado - OAB/MG 141084

Luis Alberto São Thiago Rodrigues - CREA 29.171/D - MG

Maria Angélica Franco Prado - Socióloga Maria Auxiliadora de Vieira - Arquiteta Urbanista

Pedro Henrique Pereira Silva - Arquiteto Urbanista - CAU 166239-2

Renata Avelar Barra - Engenheira civil - CREA 104.920/D - MG

Renata Silva Oliveira - Arquiteta Urbanista - CAU A69911-0 ESTAGIÁRIOS

Ariel Garcias Barbosa - Estudante de Arquitetura e Urbanismo

Gabriel Vasconcelos Silva - Estudante de Engenharia Civil

EQUIPE DE APOIO

Edina de Souza Guimarães - Geógrafa - geoprocessamento

Elizabeth de Souza Guimarães - Fellipe Horta Parreiras - Administrador de Empresas

Maria Lucia de Carvalho Guerra - Secretária

Patrícia de Souza Viana - Cadista Pedro Lemos de Paula - Técnico -

Estudante de Engenharia de Transportes Pollyanne Pereira de Amorim Loiola

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LISTA DE SIGLAS AI: Ações Integradas

APA: Área de Proteção Ambiental

APP: Áreas de Preservação Permanente

BID: Banco Interamericano de Desenvolvimento CAU: Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo CE: Ceará

COEMA: Conselho Estadual de Meio Ambiente

COGERH: Companhia de Gestão de Recursos Hídricos

COMDEMA: Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente CPRM: Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

CREA: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia ETA: Estação de Tratamento de Água

FUNCEME: Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos OAB: Ordem dos Advogados do Brasil

OE: Objetivos Estratégicos

PDM: Plano Diretor e de Mobilidade

PDR: Plano de Desenvolvimento Regional

PLHIS: Plano Local de Habitação de Interesse Social PPD: Potencial poluidor-degradador

RAP: Região Agrícola Produtiva

RMF: Região Metropolitana de Fortaleza SDP: Solicitação de Propostas

SEBRAE: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 6 

1  REFERÊNCIAS CONCEITUAIS E METODOLÓGICAS ... 8 

2  EIXOS ESTRATÉGICOS ... 13 

3  DIRETRIZES TEMÁTICAS ... 16 

3.1  DIRETRIZES REFERENTES AOS ASPECTOS AMBIENTAIS ... 16 

3.2  DIRETRIZES REFERENTES AOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS19  3.3  DIRETRIZES REFERENTES AOS ASPECTOS TERRITORIAIS ... 21 

3.3.1  Estrutura urbana ... 21 

3.3.1.1  Crescimento da cidade: expansão e adensamento ... 21 

3.3.1.2  Centros e atividades ... 22 

3.3.1.3  Articulação do território ... 24 

3.3.2  Patrimônio histórico-cultural e natural ... 24 

3.3.3  Habitação ... 25 

3.3.4  Mobilidade urbana ... 26 

3.3.5  Saneamento ... 27 

3.3.6  Outras diretrizes ... 29 

3.4  DIRETRIZES REFERENTES À GESTÃO URBANA E AMBIENTAL ... 29 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 31 

ANEXOS ... 33 

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

APRESENTAÇÃO

Apresenta-se neste documento o Relatório nº 4.1 – Diretrizes e Propostas do Município de Jaguaribe. Este produto foi desenvolvido pelo Consórcio Prodeurb Ceará, constituído pelas empresas Tecnotran Engenheiros Consultores LTDA, Instituto da Mobilidade Sustentável – Rua Viva e Cadaval Arquitetura e Urbanismo LTDA e vencedor do processo público de seleção instituído pelo edital de Manifestação de Interesse Nº 20140012/CEL 04/SCIDADES/CE Solicitação de Propostas (SDP) Nº 01 promovido pela Secretaria das Cidades do Governo do Estado do Ceará e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para elaboração e/ou revisão dos Planos Diretores e de Mobilidade Urbana para os municípios cearenses Jaguaruana, Quixeré, Massapê, Santana do Acaraú, Irauçuba, Russas, Morada Nova, Limoeiro do Norte, Tabuleiro do Norte e Jaguaribe, por meio do contrato nº 028/CIDADES/2016.

A realização do trabalho está estruturada nas seguintes etapas:

 Etapa 1: Plano Executivo de Trabalho;

 Etapa 2: Perfil e Diagnóstico;

 Etapa 3: Audiência Pública 01;

 Etapa 4: Diretrizes e Propostas;

 Etapa 5: Audiência Pública 02;

 Etapa 6: Proposta para Legislação Básica;

 Etapa 7: Audiência Pública 03;

 Etapa 8: Elaboração de Estratégias de Implementação do PDM, Gestão Municipal e Priorização de Investimentos;

 Etapa 9: Consolidação da Consulta Pública On-line;

 Etapa 10: Treinamento sobre Plano Diretor;

 Etapa 11: Planos Diretores Municipais Consolidados.

Este Produto insere-se na Etapa 4: Diretrizes e Propostas e inclui os seguintes conteúdos:

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 Introdução apresentando as principais referências técnicas, legais e conceituais utilizadas para elaboração das diretrizes e propostas;

 Apresentação de eixos estratégicos e respectivas macro diretrizes estratégicas, que deverão nortear o desenvolvimento do Município;

 Detalhamento das diretrizes por tema.

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

1 REFERÊNCIAS CONCEITUAIS E METODOLÓGICAS

Este item tem como objetivo indicar caminhos e processos visando ao desenvolvimento urbano do Município de Jaguaribe. Diante disso, entende-se necessário expor a construção conceitual e metodológica trilhada para se chegar ao resultado aqui apresentado.

Os pressupostos que levaram à adoção dos conceitos e metodologias empregados são indicados na resposta ao questionamento: a que comando e a que necessidade atende o termo “desenvolvimento urbano”? Pode-se dizer que a necessidade é indicada na realidade do Município, que é dinâmica e demanda orientação para o sentido do desenvolvimento. O comando é indicado pela Constituição Federal, que em seu artigo 182 determina que essa realidade dinâmica se transforme orientada no sentido de um desenvolvimento legalmente definido:

diretrizes gerais fixadas em lei e no plano diretor.

Os pressupostos que se busca, portanto, vêm da articulação da realidade com a ordem jurídica. Juntas, a realidade e a ordem jurídica devem inspirar um conceito de desenvolvimento urbano e, simultaneamente, uma metodologia para a sua realização. As expressões dessa articulação serão os princípios e os instrumentos do desenvolvimento urbano, sendo o plano diretor o principal dentre esses.

Como ponto de partida para a construção dos conceitos e metodologias, será necessária a análise de todo o ordenamento jurídico afeto à matéria do desenvolvimento urbano, que é de ordem pública. Essa consideração se dá no bojo do fundamento básico do Estado Democrático de Direito, que se define pela supremacia da lei em favor das garantias individuais, das garantias sociais e das garantias difusas. Dessa forma, o desenvolvimento urbano, que diz respeito a todas essas garantias, deve se submeter à supremacia da lei. Impõem-se, portanto, as questões colocadas a seguir.

Quais são os comandos constitucionais e quais são os comandos legais que determinam o desenvolvimento urbano? Como se define legalmente o desenvolvimento urbano? Quais são os meios e instrumentos legais do desenvolvimento urbano? Qual é o objetivo do desenvolvimento urbano?

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As respostas a essas questões darão os fundamentos legais do conceito de desenvolvimento urbano e levarão, a partir de sua projeção sobre a realidade municipal, à elaboração de uma metodologia de construção dos princípios e diretrizes para o desenvolvimento urbano específico de Jaguaribe.

É no artigo 182 da Constituição Federal, no Capítulo II do Título VII, da Política Urbana, que se tem o comando constitucional sobre o desenvolvimento urbano. Determina que a política de desenvolvimento urbano visa ao cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana e ao bem-estar dos seus habitantes. Sabe-se que essa lei específica é o Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/2002). Nos parágrafos do artigo 182 da Constituição Federal temos o esclarecimento de que o plano diretor é o instrumento principal do desenvolvimento urbano e que ele é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes, além de definir a função social da propriedade.

A interpretação ampla do artigo 182 da Constituição Federal já traz uma ideia do contorno do que seja desenvolvimento urbano. Entende-se que ele deve ter como consequência o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana e garantir o bem-estar de seus habitantes. As funções sociais da cidade e da propriedade urbana, portanto, são elementos de construção do conceito de desenvolvimento urbano ao mesmo tempo em que são, elas mesmas, parte do seu objetivo. A garantia de bem-estar, por sua vez, traz o elemento material do conceito na Constituição, no sentido de indicar o que se busca de palpável com o desenvolvimento urbano.

O Estatuto da Cidade vem trazer contornos e conteúdos mais precisos ao conceito de desenvolvimento urbano, determinado pelo artigo 182 da Constituição Federal. Em seu artigo 2º o Estatuto da Cidade reafirma a Constituição, ao indicar que política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana através de diversas diretrizes. Dentre essas diretrizes, as que se prestam à construção do conceito de desenvolvimento urbano estão no inciso I e inciso II:

Art. 2oA política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ – I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;

II – gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;

(...)

No inciso I temos a garantia do direito a cidades sustentáveis, indicada por direitos sociais, econômicos e ambientais. Essa prescrição define, portanto, que o desenvolvimento urbano é sustentável, ou culmina em cidades sustentáveis, ao garantir equilibradamente direitos de aspectos sociais, econômicos e ambientais.

No inciso II temos a gestão democrática como elemento definidor do conceito de desenvolvimento urbano. Dessa forma, o desenvolvimento urbano não se define só na materialidade do ordenamento do território, determinado pela função social da propriedade, induzindo transformações que busquem o equilíbrio social, econômico e ambiental da cidade sustentável, mas também se define na legitimidade da produção e da execução dos planos e programas urbanísticos. Estes devem ser produzidos e executados sob a tutela da participação dos diversos setores da sociedade, sem a qual lhe carecerá legitimidade.

A função social da propriedade e a gestão democrática informam princípios, aquele ligado ao território e este ligado à gestão. São eles os princípios da função social da propriedade e o princípio da gestão democrática da cidade. Trata-se dos princípios basilares do Direito Urbanístico, o qual tem por finalidade tutelar a garantia a cidades sustentáveis1.

Chega-se, por fim, a uma proposição de conceito legal para desenvolvimento urbano. É o processo que produz transformações sociais, econômicas e ambientais sustentáveis através de sua territorialização, planificada e aplicada por meio de uma gestão democrática.

Território, gestão e sustentabilidade são as palavras-chave extraídas do conceito de desenvolvimento urbano que fundamentaram o processo de elaboração dos planos objetos deste trabalho.

1 FERNANDES e ALFONSIN, 2010.

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Uma vez apresentado o fundamento conceitual básico das propostas de desenvolvimento urbano, é necessário apresentar também outros referenciais legais, institucionais e técnicos.

Além do Estatuto da Cidade, que também é um importante referencial técnico e institucional, há outras diversas leis federais que constituem referências sobre o desenvolvimento urbano: Lei 11.124/2005, sobre Habitação de Interesse Social; Lei 11.888/2008, sobre Assistência Técnica à população de baixa renda; Lei 11.445/2007, sobre Saneamento Básico; Lei 12.305/2009 sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos; Lei 12.587/2012, sobre Mobilidade Urbana; Leis 10.048/2000 e 10.09/2000, sobre Acessibilidade; Lei 12.608/2012, sobre a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.

No âmbito da competência estadual para legislar sobre o assunto, deve-se mencionar a Constituição do Estado do Ceará que apresenta, em seu Capítulo X do Título VIII, Da Política Urbana, prescrições de grande repercussão na elaboração da legislação urbanística no âmbito municipal. Os artigos 288 e 289 cuidam de estabelecer diretrizes gerais para a política de desenvolvimento urbano que refletem a principiologia da Constituição da República e do Estatuto da Cidade:

Art. 288. A política urbana, executada pelo Poder Público Municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

Art. 289. A execução da política urbana está condicionada ao direito de todo cidadão a moradia, transporte público, saneamento, energia elétrica, gás, abastecimento, iluminação pública, comunicação, educação, saúde, lazer e segurança.

Parágrafo único. A propriedade urbana cumpre sua função social, quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade, expressas no plano diretor.

O artigo 290 prescreve matérias relativamente às quais o Plano Diretor deve se debruçar.

O artigo 291 estabelece diretrizes relativas às políticas de habitação, ordenamento territorial e políticas de acessibilidade de pessoas com necessidades especiais. O artigo 293 institui limitações ao direito de construir. O artigo 297 determina ao poder público garantir o direito à moradia e deve ser lido em conjunto com o artigo 300, que institui a obrigatoriedade de o ente público garantir recursos

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

para a habitação de interesse social. Por fim, há o artigo 305, que institui a obrigatoriedade de órgão municipal instituir zoneamento ambiental.

Outro referencial de âmbito regional é o Plano de Desenvolvimento Regional (PDR) do Vale do Jaguaribe, elaborado através de um importante esforço de planejamento do Estado do Ceará. O PDR foi apresentado em 2006, quando efetuou-se o diagnóstico da região e definiu-se o papel e a vocação de cada município integrante. Em 2016 o PDR foi revisto e estabeleceu uma visão para a Região do Vale do Jaguaribe e um conjunto de 14 Objetivos Estratégicos (OE), organizados por áreas temáticas - ambiental, social, econômica, infraestrutura, científico-tecnológica e político institucional - seguidos de 15 Ações Integradas (AI), conforme transcrito nos Quadros 1 a 6 apresentados como anexo deste documento.

Como visão o PDR define que “O Vale do Jaguaribe será uma região integrada, socialmente justa e economicamente desenvolvida, através da valorização dos recursos naturais, do turismo sustentável e da qualidade de vida do seu território”.

Por fim, ressalta-se a importância de considerar como referência, ainda que não tenha sido sancionada à época pelo Prefeito Municipal, a Lei de Diretrizes para o desenvolvimento urbano de Jaguaribe aprovada em 2001. Isso porque, de certa forma, essas diretrizes expressam o pacto extraído das discussões no âmbito do poder público e da sociedade civil então realizadas.

Com base no que foi apresentado, foram estabelecidas e organizadas as diretrizes para a revisão e/ou elaboração da legislação urbanística e ambiental do Município, a partir dos conceitos expostos e dos resultados do Diagnóstico realizado (Leitura Técnica e Comunitária), consolidadas a partir da Primeira Audiência Pública, efetuada em abril de 2017. Definiu-se, em primeiro lugar, os eixos estratégicos de desenvolvimento do Município que compõem o cenário desejado, bem como as diretrizes estratégicas correspondentes a cada um. Em seguida, as diretrizes foram detalhadas por temas e subtemas referentes aos aspectos ambientais, socioeconômicos, territoriais e de gestão, considerando-se que as questões ambientais e socioeconômicas sempre terão rebatimento no campo do território ou da gestão.

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2 EIXOS ESTRATÉGICOS

Os eixos estratégicos de desenvolvimento apresentados abaixo expressam o cenário desejado para o Município:

I. Fortalecimento econômico do Município, com destaque para o setor da agroindústria;

II. Desenvolvimento urbano sustentável;

III. Desenvolvimento rural sustentável;

IV. Preservação da identidade municipal e do patrimônio histórico-cultural e natural.

Diretrizes estratégicas para o Eixo Estratégico I

Para o fortalecimento econômico do Município, deve-se considerar as seguintes diretrizes estratégicas:

 Aperfeiçoamento e qualificação da Administração Municipal, com apoio do Estado, como foco maior da estratégia de desenvolvimento;

 Estímulo e atração de atividades industriais, com destaque para a agroindústria;

 Fortalecimento da produção agropecuária com maior valor agregado no Município;

 Apoio à produção local de artesanato, com destaque para a “renda de filé”.

Diretrizes estratégicas para o Eixo Estratégico II

Para o desenvolvimento urbano com sustentabilidade social, ambiental e econômica, deve-se considerar as seguintes diretrizes estratégicas:

 Controle da expansão e do adensamento da cidade, estimulando a ocupação dos vazios urbanos - especialmente na porção sul da Sede - e compatibilizando esses processos com as condições do meio físico, a

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

disponibilidade de infraestrutura e as projeções de crescimento populacional e econômico da cidade;

 Estímulo à diversidade de usos e à descentralização das atividades de comércio e serviços, com minimização de conflitos entre usos não residenciais e moradia, com estaque para o entorno do Distrito Industrial;

 Ampliação dos espaços livres de uso público para lazer e convivência, especialmente nos bairros mais afastados da Sede, como em Expedito Diógenes;

 Garantia de condições adequadas de moradia nos bairros existentes por meio de ações de regularização fundiária, urbanização - especialmente no que se refere à ampliação da cobertura de sistemas de saneamento – e melhorias habitacionais;

 Previsão de normas e instrumentos legais que favoreçam a provisão habitacional de interesse social;

 Melhoria das condições de circulação de veículos e pedestres, especialmente em relação ao trânsito da área central, às travessias da BR-116 e da CE-275/368 bem como às calçadas em geral;

 Criação de um sistema local de transporte coletivo;

 Melhoria da articulação entre sede e distritos, especialmente Mapuá;

 Melhoria do serviço de coleta e resolução adequada da destinação final de resíduos sólidos.

Diretrizes estratégicas para o Eixo Estratégico III

Para o desenvolvimento rural com sustentabilidade social, ambiental e econômica, deve-se considerar as seguintes diretrizes estratégicas:

 Melhoria da gestão do uso da água, envolvendo elaboração de estudos hidrológicos, planos de contingência, intensificação da fiscalização e retomada dos Comitês de Bacia;

 Apoio à atividade agropecuária, com restrição ao uso excessivo de agrotóxicos principalmente nas regiões de depósitos aluvionares;

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 Intensificação do controle das atividades de extração de areia e granito;

 Incentivo à exploração sustentável do potencial turístico na região da Serra do Pereiro.

Diretrizes estratégicas para o Eixo Estratégico IV

Para a preservação da identidade municipal e do patrimônio histórico-cultural deve-se considerar as seguintes diretrizes estratégicas:

 Identificação e divulgação dos bens de interesse histórico-cultural;

 Criação de políticas de preservação, proteção e recuperação do patrimônio municipal;

 Valorização do patrimônio imaterial como o artesanato em “renda de filé” e a produção de queijo coalho.

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

3 DIRETRIZES TEMÁTICAS

3.1 Diretrizes referentes aos aspectos ambientais

 Articulação junto a municípios vizinhos e Estado na perspectiva da melhoria da gestão do uso da água, por meio da elaboração de um plano de bacia hidrográfica e/ou um plano de gestão de recursos hídricos englobando, entre outras medidas:

 a realização de estudos hidrológicos visando dimensionar as vazões do rio Jaguaribe, e de seus principais afluentes, em cenários de estiagem e de cheias, englobando toda a bacia hidrográfica do Rio Jaguaribe. O dimensionamento das vazões em períodos de estiagem visa obter um plano para a distribuição racional da água em períodos de escassez, tendo em vista os múltiplos usos das águas superficiais dessa bacia hidrográfica (abastecimento - inclusive da RMF, irrigação, dessedentação de animais, aquicultura, etc.). Tal situação agrava-se em períodos de estiagem extrema, como o vivido atualmente, em função do longo período que poderá ser necessário para a recuperação dos níveis de água nos grandes açudes como o Castanhão e o Orós. A possibilidade de expansão e o fomento à recuperação da atividade agropecuária nas áreas que se encontram desativadas (sofrendo processos de desertificação) deve ser associada à realização de tais estudos para evitar-se o estímulo à esta atividade sem a devida garantia de suprimento de água;

 elaboração de planos de contingência associados à realização dos estudos hidrológicos para os cenários de cheias. A topografia suavizada da planície aluvionar ao longo do rio Jaguaribe em seu médio e baixo curso, o assoreamento das calhas fluviais, o histórico de grandes cheias na região e a presença de intervenções antrópicas nos núcleos urbanos, tais como aterramento e desvios de canais fluviais de braços e afluentes do rio Jaguaribe, podem propiciar a ocorrência de inundações de várias proporções, de acordo com o período de recorrência considerado. A existência dos açudes de Orós e Castanhão pode contribuir para o

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controle de cheias nos municípios situados a jusante dos mesmos até o limite da segurança da estabilidade dos barramentos desses açudes. Um plano de contingencia deve considerar a possibilidade, mesmo que muito remota, da ruptura desses barramentos. O dimensionamento mais preciso das vazões de cheia, a partir dos estudos a serem realizados, poderá orientar revisões futuras no Plano Diretor; a partir das projeções de manchas de inundação disponíveis atualmente pode-se definir áreas com restrições à ocupação, áreas com uso compatível (áreas de lazer e práticas esportivas ou plantio, por exemplo) e áreas com adoção de medidas mitigadoras (coleta e armazenamento de águas de chuva, adoção de pavimentos permeáveis e uso de trincheiras de infiltração, por exemplo) para a permissão da ocupação

 elaboração de estudos hidrológicos em sub-bacias, em escala regional ou local, visando a utilização sustentável dos recursos hídricos superficiais e compreendendo as correlações entre os diversos mecanismos utilizados para esse aproveitamento, tais como a construção de açudes e a adução para canais de abastecimento. Tal avaliação objetiva evitar interferências entre esses empreendimentos e disputas pelo uso da água. A construção indiscriminada de açudes, por exemplo, impacta diretamente a sobrevida de açudes previamente existentes a jusante;

 fiscalização municipal e ou estadual para assegurar o licenciamento ambiental para a execução de açudes com áreas maiores que 5 hectares, considerados como empreendimentos de médio potencial poluidor- degradador (PPD) pela Resolução COEMA No 10, de 11 de junho de 2015;

 retomada ou reforço dos comitês de bacia hidrográfica para discussão conjunta das necessidades e possibilidades do uso da água na bacia hidrográfica do Rio Jaguaribe;

 Articulação junto a municípios vizinhos e Estado na perspectiva da recuperação ambiental de áreas de agricultura em desuso ou promoção gradual, respaldada nos estudos hidrogeológico anteriormente citados, da recuperação da atividade agrícola e/ou expansão de áreas agricultáveis,

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

apesar do município de Jaguaribe não possuir muitas áreas de agricultura em desuso.

 Intensificação do controle das atividades de extração de areia e granito, por meio de:

 promoção e/ou fiscalização dos licenciamentos mineral e ambiental, tanto para as atividades de cata, principalmente de areia;

 cobrança acerca da adoção de medidas de recuperação das áreas degradadas, inclusive as provenientes de catas abandonadas;

 restrição à mecanização da extração de areia e adoção de ações de associativismo para a atividade de “cata” de areia, visando a conscientização ambiental para a minimização dos impactos gerados pela utilização desse recurso mineral.

 Impedimento da ocupação em APP por meio de fiscalização e educação ambiental. Observa-se, porém, que praticamente toda a mancha urbana da Sede encontra-se em área de APP, em especial no caso do Rio Jaguaribe tendo em vista sua grande largura ao longo da cidade. Dessa forma, em função da consolidação da ocupação já existente, recomenda-se:

 garantia da preservação das margens do Riacho Cajá, bem como do Açude Pitombeira e do Açude Riacho Cajá, ao longo de todo percurso urbano, protegendo-os dos processos de aterramento e ocupação.

 no que se refere ao Rio Jaguaribe, garantia de:

o tratamento de toda a área da margem não ocupada do Rio Jaguaribe ao longo da mancha urbana – basicamente a faixa ao longo da Avenida Beira Rio - e fiscalização rigorosa para evitar sua ocupação além das edificações já existentes na altura do Bairro Aldeota e na chegada da CE 275/368;

o fiscalização intensa para evitar a ocupação das faixas de APP na margem oposta do Rio Jaguaribe bem como a montante e jusante da mancha urbana;

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o manutenção de uma faixa mínima de preservação de 30 metros da APP de cursos d´água nas áreas já ocupadas mas com menor adensamento.

 Restrição à ocupação de áreas inundáveis por meio de fiscalização e educação ambiental. O estudo de mancha de inundação para vários cenários poderá ditar os níveis de restrição à ocupação e uso dessas áreas que podem variar desde desocupação e proibição de ocupação, usos compatíveis com a convivência com o risco como áreas de lazer e cultivo, até usos com a adoção de medidas de minimização de impactos e com possibilidade de convivência com planos de contingência em caso de cheias excepcionais.

 Fiscalização pelos órgãos municipais responsáveis pelas políticas de agricultura e meio ambiente em relação ao uso excessivo de agrotóxicos nas áreas de cultivo, com principal enfoque para as áreas de depósitos aluvionares, dada a grande permeabilidade desse tipo de substrato e a grande possibilidade de contaminação do lençol freático.

 Promoção de incentivos à exploração sustentável do potencial turístico na região da Serra do Pereiro e das serras situadas no sudoeste do Município, o que pode ser de forma consorciada com os municípios serranos do entorno.

3.2 Diretrizes referentes aos aspectos socioeconômicos

 Aperfeiçoamento e qualificação da Administração Municipal como foco maior da estratégia de desenvolvimento econômico e social de Jaguaribe, de forma a irradiar positivamente para a economia do Município, buscando:

 melhoria na gestão das políticas urbanas (planejamento e controle urbano, habitação, mobilidade, saneamento e patrimônio histórico- cultural) e políticas sociais (educação, saúde, assistência social);

 melhoria da qualidade do gasto público:

o investimento no consumo de bens e serviços locais ou regionais, investindo na rede de cidades complementares;

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

o investimento no apoio a economia privada - agricultura familiar, criadores rurais, agroindústria, artesões - buscando parcerias com instituições como SEBRAE-CE, Escola Estadual de Educação Profissional, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia e outros;

o gestão cuidadosa das despesas de pessoal, de forma a investir no comprometimento dos servidores públicos e na qualidade dos serviços prestados bem como atender as demais despesas de custeio e funcionamento;

 melhoria do sistema de gestão e fiscalização tributária, especialmente no que se refere ao Imposto sobre Serviços, que mede a economia formal.

 Fortalecimento da produção agropecuária com maior valor agregado no Município:

 incentivo à agricultura familiar e ao pequeno produtor como estratégia para reverter a situação da população rural (34% em situação de extrema pobreza em 2010), promovendo resultados econômicos com promoção social por meio de apoio em assistência técnica, sementes, crédito, canais de comercialização, infraestruturas viária, de energia e comunicações;

 valorização dos rebanhos de Jaguaribe, com investimento junto aos proprietários rurais em genética e aprimoramento das espécies animais aclimatadas à região;

 exigência do compromisso das grandes empresas criadoras de animais associadas ao capital financeiro, que visam ao retorno máximo e rápido, com a localidade e sua gente, de modo que suas atividades irradiem positivamente para outros setores da economia local e não esgotem ou degradem os recursos naturais do Município.

 Estímulo e atração de atividades industriais, com destaque para as ligadas à agroindústria, por meio de estratégias como a complementação da

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infraestrutura do Distrito Industrial e a capacitação da mão-de-obra local para ocupar os postos de trabalho gerados pelo setor.

 Fortalecimento da produção local de artesanato, com destaque para a

“renda de filé”, por meio de políticas de organização e capacitação dos artesãos bem como de articulação dos canais de comercialização.

3.3 Diretrizes referentes aos aspectos territoriais 3.3.1 Estrutura urbana

3.3.1.1 Crescimento da cidade: expansão e adensamento

 Compatibilização da expansão urbana e o adensamento com:

 as condições do meio físico, evitando a ocupação de áreas inundáveis ou de áreas com afloramentos rochosos;

 a disponibilidade de infraestrutura viária e de saneamento bem como a viabilidade de sua ampliação;

 a demanda habitacional atual (déficit habitacional) e futura (demanda demográfica), de forma a evitar a ampliação desnecessária da área passível de ocupação urbana.

 Revisão do perímetro urbano observando as seguintes indicações:

 definir como área preferencial para expansão urbana na Sede os vazios existentes na região do Bairro Nova Brasília e na direção a leste dos Bairros Expedito Diógenes e Manoel Costa Moraes;

 restringir a expansão urbana na Sede principalmente sobre as áreas vazias inundáveis, faixas de APP de curso d´água - especialmente entre a Avenida Beira Rio e a calha do Rio Jaguaribe - e a leste do Riacho Cajá;

 propor como alternativa a delimitação de poligonais de perímetro urbano isoladas e descontínuas em relação à mancha urbana da Sede

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

inserindo os núcleos urbanos consolidados dos demais distritos e localidades.

 Criação, internamente ao perímetro urbano, de:

 zonas adensáveis, em virtude de condições favoráveis do meio físico, acessibilidade, infraestruturas e características do uso do solo;

 zonas de adensamento restrito, em virtude de restrições ambientais e condições desfavoráveis de acessibilidade, infraestruturas e características do uso do solo;

 áreas especiais cujos parâmetros urbanísticos se sobreporão aos das zonas, visando à implementação de políticas de intervenção específicas.

 Criação de normas de parcelamento e ocupação que contemplem os objetivos de cada zona e área definidas, contemplando área mínima de lote que contribua para viabilizar o acesso à moradia por populações de baixa renda.

 Estímulo à ocupação dos vazios urbanos que oferecem condições adequadas para tal, de modo a otimizar e qualificar o funcionamento da estrutura urbana já existente.

 Controle da expansão urbana por meio da regulamentação do parcelamento e da ocupação do solo bem como da intensificação da fiscalização, de forma a evitar o surgimento de novos assentamentos em áreas inadequadas.

3.3.1.2 Centros e atividades

 Estímulo à diversidade de usos, com minimização de conflitos entre atividades residenciais e não residenciais.

 Restrição à localização de indústrias impactantes próximas a áreas residenciais e seu entorno imediato.

 Restrição do uso residencial no entorno imediato do Distrito Industrial, aliada por meio de regulamentação específica relativa a ocupação e uso

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do solo nessa área de forma a garantir uma faixa de transição e minimizar os impactos negativos.

 Regulamentação específica de funcionamento e localização de atividades especiais tais como postos de gasolina e outras.

 Estímulo à descentralização das atividades de comércio e serviços de modo a contemplar a demanda existente em bairros mais afastados na Sede e núcleos urbanos dos demais distritos e localidades.

 Ampliação dos espaços livres de uso público para lazer e convivência, contemplando, entre outros:

 atendimento das demandas dos bairros da Sede fora da área central bem como os núcleos urbanos dos demais distritos e localidades onde identifica-se essa demanda;

 implantação de praça prevista no Bairro Expedito Diógenes, na porção nordeste da cidade;

 conclusão das obras paralisadas da Praça da Juventude, do Governo Estadual, na Rua Doze de Agosto, na porção sul da cidade;

 exigência legal de transferência obrigatória de áreas para essa finalidade quando da aprovação de novos parcelamentos.

 Regulamentação das atividades de comércio ambulante e feiras quanto à localização e ao funcionamento, de modo a garantir a preservar a apropriação de praças, calçadas e pistas de rolamento prioritariamente dentro das funções previstas para esses espaços.

 Reestruturação e revitalização dos mercados existentes no Centro, pois encontram-se esvaziados.

 Resolução dos conflitos existentes entre a rodoviária e a realização de eventos de grande porte em seu entorno imediato.

 Restrição à localização de pocilgas na área urbana, em especial as já existentes às margens da BR-116, acesso principal à Sede.

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ – 3.3.1.3 Articulação do território

Melhoria das alternativas para o transporte público coletivo e das condições das rodovias internas ao Município, facilitando deslocamentos entre sede, distritos e localidades. 

 Hierarquização e classificação viária nas áreas urbanas.

 Garantia de articulação viária adequada entre a malha existente e a expansão do sistema viário nos novos loteamentos.

3.3.2 Patrimônio histórico-cultural e natural

 Criação de uma política de preservação, proteção e recuperação do patrimônio municipal, prevendo ações como, dentre outras:

 identificação dos bens de interesse histórico-cultural, incluindo: o Palácio da Intendência, situado na Praça Tenente Barreira; a Igreja Matriz, ao lado da Praça N. Sra. das Candeias; o Teatro Paroquial, a sede dos Correios, o Hotel Glória e um conjunto de três residências na esquina com a Travessa Gilardi Teixeira Bastos, sendo todos esses situados na Rua Savino Barreira;

 identificação e valorização do Rio Jaguaribe e da Serra do Pereiro como patrimônios naturais do Município, inclusive na perspectiva de exploração de seu potencial turístico por meio de ações conjuntas com municípios vizinhos;

 adoção de instrumentos como tombamento e outros, que garantam a proteção e viabilizem a manutenção/preservação do patrimônio;

 realização de campanhas de divulgação e conscientização sobre o patrimônio;

 realização de ações voltadas à preservação de aspectos importantes do patrimônio imaterial local, como a valorização e promoção dos seguintes elementos, dentre outros:

o festas religiosas de maior destaque do Município, como a de Nossa Senhora das Candeias;

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o artesanato em renda de “filé” e queijo coalho, por meio de estratégias como: criação de uma parada dos ônibus intermunicipais junto ao centro de artesanato existente; apoio à produção de queijo coalho com a criação de selo específico;

o manifestações culturais locais no campo de teatro, música, artes plásticas, entre outras, por meio de incentivos como a divulgação desses trabalhos em eventos e espaços públicos;

o história do Município, por meio de seu resgate e divulgação.

3.3.3 Habitação

 Garantia de condições mínimas de moradia adequada aos bairros existentes por meio da complementação da urbanização e da regularização fundiária, com destaque para os Bairros Expedito Diógenes (Mutirão I, II e III), João Paulo II (conhecido como Curralinho), José P. da Silva e José P. Filho (conhecidos como Placa Verde) e Vila José Pinheiro.

 Qualificação ou substituição das casas de taipa ainda existentes no Município.

 Previsão de normas e instrumentos legais que favoreçam a provisão habitacional de interesse social, entre os quais:

 percentual obrigatório de transferência de área destinada a habitação de interesse social quando da aprovação de novos parcelamentos ou, como contrapartida, quando da regularização fundiária de interesse específico de loteamentos privados;

 parâmetros urbanísticos especiais para empreendimentos habitacionais de interesse social que viabilizem a moradia econômica e garantam as condições mínimas de qualidade da habitação;

 definição de áreas vazias com a função social de destinar-se à habitação de interesse social.

 Implantação, por meio de parcerias com instituições afins, do serviço público de assistência técnica em arquitetura e engenharia visando

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

qualificar a produção individual da habitação de interesse social, principal estratégia de acesso à moradia no Município.

 Revisão periódica do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) do Município.

 Definição de órgão ou setor municipal voltado especificamente para a habitação.

3.3.4 Mobilidade urbana

 Implementação de um Programa de Regularização e Qualificação das Calçadas que estabeleça, entre outras questões, a rede prioritária para tratamento, que será realizado pela Prefeitura Municipal.

 Tratamento e sinalização das travessias da BR-116, abrangendo todos os modos de circulação, com tratamento especial focado na segurança de pedestres e ciclistas.

 Desenvolvimento do Plano da Rede Ciclável com implantação de paraciclos e bicicletários e compartilhamento de vias e calçadas.

 Criação do serviço de transporte público coletivo na sede e entre a sede e os distritos com a criação de linhas de ônibus planejadas, regulamentadas e tarifadas pela Prefeitura Municipal.

 Garantia da integração e da modicidade tarifária na rede de transporte criada para atrair usuários do transporte individual e do mototaxi.

 Estruturação do serviço de taxi, mototaxi e escolar, fortalecendo a gestão pública sobre os mesmos.

 Desenvolvimento de um programa de paz no trânsito com ênfase nos motociclistas, contemplando medidas de educação, engenharia de tráfego e fiscalização.

 Organização e regulamentação do estacionamento, da circulação de veículos pesados e da operação de carga e descarga em Jaguaribe.

 Tratamento das Ligações distritais e rodoviárias, inclusive com iluminação pública.

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 Implantação de melhorias na circulação e no sistema viário de articulação da cidade e nas interseções críticas.

 Revisão e aplicação do plano de sinalização viária, estabelecendo etapas de implantação previamente.

 Estabelecimento da hierarquização viária de Jaguaribe.

 Construção de uma estrutura institucional que permita à municipalidade atender as demandas impostas na gestão cotidiana do sistema de mobilidade urbana.

3.3.5 Saneamento

 Elaboração do Plano Municipal de Saneamento juntamente com Municípios vizinhos, quando couber, nos termos da Lei Federal do Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007) e do Plano Nacional de Saneamento Básico. O Plano Municipal de Saneamento deverá subsidiar os projetos já existentes ou a serem elaborados, em todo o município.

 Garantia do acesso da população às ações e serviços de saneamento, associado a programas de saúde pública e educação sanitária, em consonância com as normas de proteção ao meio ambiente.

 Ampliação dos sistemas de distribuição e reservação de água tratada visando fornecer quantidade e pressões mais adequadas na rede, bem como substituição gradativa da tubulação em cimento amianto.

 Ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA).

 Planejamento de alternativas que garantam o abastecimento de água dos distritos e localidades do município, integrando-os dentro do possível às ações regionais de recursos hídricos, e utilizando técnicas sustentáveis, como aproveitamento de água pluvial com redução da evapotranspiração, retenção de águas pluviais no lençol freático através de infiltração planejada.

 Estímulo a estratégias de reuso das águas servidas e uso das águas pluviais, tendo em vista a escassez desse recurso na região, inclusive

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

aproveitando a existência de sistema de tratamento de esgotos domésticos.

 Controle da qualidade dos esgotos tratados utilizados em irrigação, mantendo-a adequada conforme normas vigentes.

 Ampliação da cobertura de atendimento pelo sistema de esgotamento sanitário (hoje na faixa de 30%, restrito à parte central da Sede), de acordo com as etapas previstas no planejamento municipal existente, tanto na Sede quanto em Mapuá.

 Implantação de rede coletora de esgotos separada da rede de drenagem pluvial, paralelamente à fiscalização do lançamento clandestino no sistema de drenagem pluvial.

 Ampliação e adequação das ligações prediais às redes coletoras de esgoto.

 Incentivo à adesão dos moradores às redes públicas de esgotamento sanitário, por meio de subsídios na tarifa e outras estratégias.

 Ampliação da cobertura de atendimento pelo sistema de redes de drenagem pluvial na área urbana, onde for viável.

 Diante das limitações de uso de rede tubular devido à topografia extremamente plana em algumas porções do território, viabilização de técnicas sustentáveis de drenagem, como infiltração planejada, através da utilização de microreservatórios e recarga de lençol freático, trincheiras de infiltração no calçamento, entre outras técnicas avaliadas em função do conhecimento das características do solo, necessariamente acompanhadas de manutenção e fiscalização.

 Criação de aterro sanitário, preferencialmente por meio de consórcio envolvendo municípios vizinhos.

 Até que seja viabilizada a criação de um aterro sanitário, melhoria do lixão existente através do seu aterramento em valas, com cobertura dos resíduos, valas especiais para resíduos sépticos e proteções para evitar espalhamento nas vias do entorno.

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 Implantação de coleta seletiva e apoio à organização da atividade dos catadores de resíduos recicláveis, visando reduzir o volume de resíduos a serem aterrados, e estimulando ações sociais.

 Restrição à queima de resíduos sólidos, evitando poluição atmosférica.

 Manutenção de uma frota adequada de coleta e transporte dos resíduos sólidos ao destino final, de forma regular, para a Sede, distritos e localidades.

3.3.6 Outras diretrizes

 Proteção e qualificação da arborização urbana, priorizando o plantio de espécies da região e definindo critérios adequados para localização das árvores.

3.4 Diretrizes referentes à gestão urbana e ambiental

 Estruturação da administração municipal para viabilizar a efetiva implementação da legislação urbanística e ambiental do Município, preferencialmente em parceria com o Estado por meio de convênio que contemple apoio operacional e capacitação relativos aos processos de licenciamento e fiscalização.

 Garantia de funcionamento efetivo de sistema de gestão urbana e ambiental integrado pelas seguintes instâncias colegiadas:

 Conselho do Plano Diretor ou similar, a ser criado, com foco no acompanhamento da implementação da política urbana e da aplicação da legislação urbanística do Município;

 Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), criado pela Lei Municipal 852/2006, com foco no acompanhamento da implementação da política ambiental e da aplicação da legislação ambiental do Município;

 Comissão de Acompanhamento do Plano Diretor, a ser criada, composta por representantes dos órgãos municipais mais diretamente

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

afetos, para colaborar na aplicação e no cumprimento da legislação urbanística e ambiental do Município.

 Acompanhamento sistemático, por meio do sistema de gestão urbana e ambiental, da realidade da cidade e da implementação da legislação urbanística e ambiental do Município, visando subsidiar sua revisão periódica bem como o processo de planejamento urbano de maneira geral.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição Federal. Brasília, DF, 1988.

___________. Lei Federal nº 10.257/2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências (Estatuto da Cidade). Brasília, DF, 2001.

CEARÁ. Constituição Estadual do Ceará. Fortaleza, CE, 1989.

___________. Governo do Estado do Ceará, Secretaria das Cidades; Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Manifestação de Interesse Nº 20140012/CEL 04/SCIDADES/CE Solicitação de Propostas (SDP) Nº 01 referente a elaboração do Plano Diretor Municipal com o de Mobilidade Urbana para Jaguaruana e Quixeré; e a revisão/complementação do Plano Diretor Municipal, incluindo o de Mobilidade Urbana dos municípios de Massapê, Santana do Acaraú, Irauçuba, Russas, Morada Nova, Limoeiro do Norte, Tabuleiro do Norte e Jaguaribe.

Fortaleza, 2015.

___________. Secretaria das Cidades do Estado do Ceará. Atualização do Plano de Desenvolvimento Regional. Programa de Desenvolvimento Urbano de Pólos Regionais - Vale do Jaguaribe e Vale do Acaraú. Produto 2-Diagnóstico.

468p. Fortaleza, CE, 2016.

___________. Produto 1 – Plano Executivo de Trabalho e Detalhamento da Metodologia para elaboração do Plano Diretor Municipal com o de Mobilidade Urbana para Jaguaruana e Quixeré e a revisão/complementação do Plano Diretor Municipal, incluindo o de Mobilidade Urbana dos municípios de Massapê, Santana do Acaraú, Irauçuba, Russas, Morada Nova, Limoeiro do Norte, Tabuleiro do Norte e Jaguaribe. Belo Horizonte, 2016.

___________. Produto 2 – Diagnóstico (Leitura Técnica e Comunitária) para elaboração do Plano Diretor Municipal com o de Mobilidade Urbana para Jaguaruana e Quixeré e a revisão/complementação do Plano Diretor Municipal, incluindo o de Mobilidade Urbana dos municípios de Massapê, Santana do Acaraú, Irauçuba, Russas, Morada Nova, Limoeiro do Norte, Tabuleiro do Norte e Jaguaribe. Belo Horizonte, 2017.

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

FERNANDES, Edésio; ALFONSIN, Betânia (Coord.). Coletânea de legislação urbanística: normas internacionais, constitucionais e legislação ordinária. Belo Horizonte: Fórum, 2010.

TABULEIRO DO NORTE. Lei Municipal nº 882/2006, que dispõe sobre o Plano Diretor Participativo de Desenvolvimento Urbano e Rural e dá outras providências. Tabuleiro do Norte, CE, 2006.

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ANEXOS

ANEXO 1 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS (OE) E AÇÕES INTEGRADAS (AI) DO PDR DO VALE DO JAGUARIBE 2016

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

ANEXO 1 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS (OE) E AÇÕES INTEGRADAS (AI) DO PDR DO VALE DO JAGUARIBE 2016

Quadro 1 – Diretrizes Ambientais do Plano de Desenvolvimento Regional (PDR) do Vale do Jaguaribe

DIRETRIZES AMBIENTAIS

OBJETIVOS

ESTRATÉGICOS FUNDAMENTAÇÃO OBJETIVOS EXEMPLO DE

ATIVIDADES AÇÕES INTEGRADAS

OE1: Reforçar a proteção e o uso eficiente da água ao longo da sua cadeia de valor

Conforme observado no Diagnóstico Regional, a ocupação desordenada do solo urbano e a poluição dos recursos hídricos pelo aporte de efluentes domésticos e industriais associados à ausência de tratamento de efluentes em diversos municípios da região são condições preocupantes para a preservação dos recursos hídricos.

Propor medidas de uso racional da água e combate ao desperdício

Propor medidas de fiscalização e controle de tratamento de efluentes especialmente nos setores agrícola e industrial

Campanhas educativas e de sensibilização em escolas

Campanhas educativas e de sensibilização em associações e representações empresariais

Programas de incentivo e fiscalização do tratamento de efluentes nos setores agrícola e industrial

AI1: Programa de valorização dos recursos ambientais

Desenvolver um plano de manejo de água para diferentes setores de atividade produtiva, como agricultura e indústria.

OE2: Promover o desenvolvimento de um sistema de coleta e tratamento de resíduos sólidos

95,24% dos municípios da região utilizam lixões a céu aberto para disposição final dos resíduos sólidos.

Na grande maioria dos lixões é observada a prática de incineração do lixo. Nenhum município conta com centro de triagem para separação dos resíduos recicláveis.

Quanto à coleta seletiva de resíduos sólidos, nenhum dos municípios oferta este tipo de serviço à

população.

Desenvolver plano de coleta seletiva e centros de

reciclagem conjuntamente com cooperativas de catadores

Desenvolver plano de implementação de aterros sanitários em grupos de municípios – regularizar e fiscalizar são atividades integrantes deste plano

Plano de coleta seletiva com poder público municipal

Criação de centros de reciclagem associado à cooperativas de catadores Programa de

conscientização da população para os problemas do lixo Implementação, regularização e

fiscalização dos aterros sanitários

AI2: Programa de coleta e tratamento de resíduos sólidos

Propor um plano de coleta e tratamento de resíduos sólidos para todos os municípios da região através da organização em municípios vizinhos e do investimento conjunto entre eles, objetivando um avanço ambiental

importante para o futuro do desenvolvimento da região do Vale do Jaguaribe.

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ETRI ZES AMB

OBJETIVOS

ESTRATÉGICOS FUNDAMENTAÇÃO OBJETIVOS EXEMPLO DE

ATIVIDADES AÇÕES INTEGRADAS OE3: Desenvolver planos

de ordenamento urbano para todos os municípios da região

As fragilidades arquitetônicas e

urbanísticas na região são corroboradas pela

inexistência ou ineficácia dos planejamentos urbanos. Conforme observado no Diagnóstico, apenas 6 dos 21

municípios possuem plano diretor e demais leis de regulação do solo urbano, em razão, sobretudo, do número de habitantes (menos de 20.000). Desta forma, são executados loteamentos sem nenhum controle, configurando distritos com traçados viários irregulares, sem zoneamento, de forma espontânea e

desordenada.

Desenvolver planos de ordenamento urbano para todos os municípios com diferentes níveis de detalhe e diferentes áreas tais como saneamento, habitação, estrutura viária, entre outras.

Atualização de Planos Diretores urbanos dos 5 municípios

Desenvolvimento de planos de saneamento, habitação, estrutura viária, entre outros para os demais municípios

AI3: Programa de ordenamento urbano da região

Desenvolver planos

integrados de ordenamento da região para todos os municípios, podendo incluir por exemplo: Planos Diretores, Planos de Saneamento e

Esgotamento, Planos de Mobilidade, entre outros.

Fonte: PDR, 2016.

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE POLOS REGIONAIS DO CEARÁ –

Quadro 2 – Diretrizes Econômicas do Plano de Desenvolvimento Regional (PDR) do Vale do Jaguaribe

DIRETRIZES ECONÔMICAS

OBJETIVOS

ESTRATÉGICOS FUNDAMENTAÇÃO OBJETIVOS EXEMPLO DE ATIVIDADES AÇÕES INTEGRADAS

OE4: Fomentar a organização de setores

específicos numa lógica de cadeia produtiva

Considerando a valorização dos recursos locais do Vale do Jaguaribe e a importância da atividade econômica advinda do setor primário, é importante construir e consolidar o desenvolvimento de maior processamento e industrialização de tais produtos oriundos da atividade majoritariamente agropecuária e piscicultura.

Desenvolver um ambiente propício ao alargamento das cadeias produtivas através de parcerias e investimento em pequenos empreendimentos

Fomentar a consolidação de novos empreendimentos complementares das cadeias produtivas como forma de assegurar emprego e renda na própria região

Desenvolver um ambiente propício ao alargamento das cadeias produtivas através de parcerias e investimento em pequenos

empreendimentos

Fomentar a consolidação de novos empreendimentos complementares das cadeias produtivas como forma de assegurar emprego e renda na própria região

AI4: Programa de qualificação de cadeias produtivas

Fomentar o desenvolvimento de cadeias produtivas específicas de mais valia para a região e utilizar esta lógica para promover a otimização do uso dos recursos locais e para a promoção e qualificação de emprego e renda envolvidas na cadeia.

OE5: Promover o empreendedorism o tendo em vista a maximização do aproveitamento dos recursos locais

Na região do Vale do Jaguaribe algumas atividades merecem o destaque por representarem grande peso na economia regional que são: a atividade agrícola especialmente frutícola, agropecuária, agroindústria, indústria cerâmica, piscicultura e carnicicultura e ainda o turismo, como atividade de recente desenvolvimento na região.

Fomentar a atividade empresarial na região aproveitando os recursos locais

Promover o

empreendedorismo como fonte de geração de emprego e renda e de valorização da produção local

Qualificar e dar suporte às empresas (indústrias e serviços) já existentes Qualificar a produção e incentivo à exportação

Mobilização dos diferentes atores regionais, tais como Prefeituras Municipais, centros de ensino,

associações empresariais, órgãos como SEBRAE e a sociedade civil

Programas de incentivo ao empreendedorismo considerando as potencialidades locais Programas de treinamento sobre os fundamentos do empreendedorismo e os princípios básicos de gestão Programa de apoio à qualificação da produção e exportação

AI5: Programa de promoção do empreendedorismo Intervir de forma efetiva nos diferentes domínios

estruturantes do ecossistema do empreendedorismo no sentido de fomentar a atividade empreendedora no território considerando as potencialidades locais e maximizar os resultados socioeconômicos decorrentes.

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