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PROVA INSTRUÇÕES. Médico Gastroenterologia. Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos VOCÊ DEVE ATENÇÃO

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Médico - Gastroenterologia

Concurso Público para provimento de cargos de

Maio/2016

Quando autorizado pelo fiscal de sala, transcreva a frase ao lado, com sua caligrafia usual, no espaço apropriado na Folha de Respostas.

I N S T R U Ç Õ E S

PROVA Conhecimentos Gerais

Conhecimentos Específicos

A C D E - Verifique se este caderno:

- corresponde a sua opção de cargo.

- contém 60 questões, numeradas de 1 a 60.

Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

Não serão aceitas reclamações posteriores.

- Para cada questão existe apenas UMA resposta certa.

- Leia cuidadosamente cada uma das questões e escolha a resposta certa.

- Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.

- Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.

- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.

- Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

- Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta ou azul. Não será permitido o uso de lápis, lapiseira, marca-texto, borracha ou líquido corretor de texto durante a realização da prova.

- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.

- Responda a todas as questões.

- A duração da prova é de 4 horas para responder a todas as questões objetivas e preencher a Folha de Respostas . - Ao término da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

VOCÊ DEVE

ATENÇÃO

- Não será permitido qualquer tipo de consulta ou comunicação entre os candidatos, nem a utilização de livros, códigos, manuais, impressos ou quaisquer anotações. nem máquina calculadora ou similar.

Um esforço comum é necessário à construção de ideais.

Maio/2016

N do Cadernoo N de Inscriçãoo

ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documentoo

Nome do Candidato

Caderno de Prova ’94370’, Tipo 001 MODELO

0000000000000000

TIPO−001

00001 0001 0001

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1

Conhecimentos Gerais

1. A frase: é identificada quando o paciente consegue exer- cer – mesmo com prejuízo do desempenho – várias ativi- dades (por exemplo, dirigir automóveis) com uma concen- tração de álcool no sangue tão elevada que normalmente incapacitaria o bebedor normal, corresponde ao conceito de:

(A) estreitamento do repertório.

(B) síndrome de abstinência.

(C) fissura ou craving.

(D) evidência de tolerância.

(E) saliência do comportamento de busca.

_________________________________________________________

2. Segundo o documento “Estratégias para o cuidado da pes- soa com doença crônica. O cuidado da pessoa tabagista”

do Ministério da Saúde, publicado em 2015, são critérios para utilização de farmacoterapia na cessação de taba- gismo, EXCETO:

(A) Ser fumante pesado, definido pelo consumo de 30 ou mais cigarros ao dia.

(B) Fumar o primeiro cigarro até 30 minutos após acor- dar, com consumo mínimo de dez cigarros por dia.

(C) Escore de Fagerström igual ou maior a cinco, ou de- pendência moderada ou grave, segundo avaliação individual.

(D) Tentativa de cessação anterior sem êxito devido a sintomas de abstinência a nicotina.

(E) Não haver contraindicações clínicas para o trata- mento.

_________________________________________________________

3. São contraindicações absolutas ao uso de bupropiona, EXCETO:

(A) Antecedente convulsivo, ou epilepsia, ou qualquer outro risco para convulsão.

(B) Alcoolistas em fase de retirada do álcool.

(C) Doença cerebrovascular.

(D) Bulimia ou anorexia nervosa.

(E) Diabetes mellitus em uso de hipoglicemiante oral.

_________________________________________________________

4. O documento “Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Obesidade” do Ministério da Saúde, publi- cado em 2014, identifica os pontos de corte para as cate- gorias do estado nutricional para adultos (20 a 60 anos).

Analise os dados a seguir:

I. Baixo peso: < 19.5 kg/m2. II. Eutrófico ≥ 19,5 e < 25 kg/m2. III. Sobrepeso ≥ 25 e < 30 kg/m2.

IV. Obesidade I≥ 30 e < 35 kg/m2. V. Obesidade II≥ 35 e < 40 kg/m2. VI. Obesidade III ≥ 40 kg/m2.

Estão em DESACORDO com o documento citado, o que consta em:

(A) I e II. (B) II e III. (C) I e IV. (D) IV e V. (E) II e VI.

5. Um importante componente de risco para a fragilidade da pessoa idosa é a perda expressiva de peso em um curto período de tempo. O valor de perda de peso mínima, não intencional, no último ano, que exige medidas para es- tabilizar e/ou recuperar o peso corporal, por meio da promoção de uma alimentação saudável e da prática de exercícios físicos sob orientação profissional, é, em kg, (A) 2.5 kg

(B) 7.5 kg (C) 4.5 kg (D) 5.5 kg (E) 1.0 kg

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6. Segundo o documento “Estratégias para o cuidado da pes- soa com doença crônica. Hipertensão arterial sistêmica”

do Ministério da Saúde de 2013, o diagnóstico da hiper- tensão arterial sistêmica requer pelo menos três aferições, em dias diferentes, com intervalo mínimo de uma semana entre as medidas.

Considere as seguintes medidas, em mmHg, de pressão arterial sistólica e/ou diastólica:

Categoria

Medidas em mmHg de pressão arterial sistólica e diastólica I. Ótima < 120 e < 80 II. Normal < 135 e < 85 III. Limítrofe 135-139 e 85-89 IV. Hipertensão estágio 1 140-159 e 90-99 V. Hipertensão estágio 2 160-179 e 100-109 VI. Hipertensão estágio 3 ≥ 180 e ≥ 110

A categoria e as respectivas medidas de pressão arterial NÃO estão corretamente relacionadas em

(A) I e II. (B) II e III. (C) III e IV. (D) IV e V. (E) V e VI.

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7. A variável que NÃO faz parte do Escore de Risco Car- diovascular de Framingham:

(A) Idade.

(B) Colesterol total.

(C) Tabagismo.

(D) Colesterol HDL.

(E) Triglicérides.

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8. A meta do tratamento de adultos com Diabetes Mellitus tipo II, consiste em alcançar valor de hemoglobina glicada (HbA1c)

(A) < 9%

(B) < 7%

(C) < 8%

(D) < 10%

(E) < 6%

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1

9. NÃO é complicação macrovascular da Diabetes Mellitus:

(A) angina.

(B) infarto agudo de miocárdio.

(C) doença cerebrovascular.

(D) doença arterial periférica.

(E) nefropatia diabética.

10. NÃO faz parte da “Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública” em todo o território nacional:

(A) toxoplasmose gestacional congênita.

(B) doença de Chagas crônica.

(C) sífilis adquirida.

(D) síndrome de paralisia flácida aguda.

(E) hepatites virais.

11. Indivíduo do sexo masculino, 36 anos de idade, assintomático, fez sorologias em avaliação ambulatorial “de rotina”, mostrando resultados não reagentes para o HIV e os vírus das hepatites A, B e C. Entretanto, tem VDRL de 1:2. Levando em conta este último resultado, o(s) teste(s) mais adequado(s) a ser(em) solicitado(s) deve(m) ser:

(A) repetir VDRL.

(B) teste treponêmico.

(C) líquor com quimiocitológico, VDRL e teste treponêmico.

(D) FAN-HEP2.

(E) TSH e T4 livre.

12. Profissional da saúde, 30 anos de idade, hígido e sem antecedentes de hepatites virais, recebeu 3 doses de vacina contra hepatite B. O padrão sorológico mais provável é:

(A) AgHBs(−), AntiHBc(total)(−), AntiHBcIgM(−), Anti-HBs(+) (B) AgHBs(+), AntiHBc(total)(+), AntiHBcIgM(+), Anti-HBs(+) (C) AgHBs(+), AntiHBc(total)(+/−), AntiHBcIgM(+/−), Anti-HBs(+) (D) AgHBs(−), AntiHBc(total)(+), AntiHBcIgM(−), Anti-HBs(−) (E) AgHBs(−), AntiHBc(total)(−), AntiHBcIgM(+), Anti-HBs(+)

13. Mulher foi internada por apresentar, no quarto dia pós-parto vaginal espontâneo, febre (39.3 °C), dor pélvica e eliminação de secreção vaginal com odor fétido. Foi diagnosticado endometrite puerperal e foi realizada curetagem uterina para retirada de restos placentários. Na evolução apresentou quadro de choque séptico sendo realizada histerectomia. Após 3 dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva, apresentou falência de múltiplos órgãos e evoluiu para óbito.

Na declaração de óbito, a causa básica do óbito deverá ser preenchida com (A) curetagem uterina.

(B) parto vaginal.

(C) choque séptico.

(D) falência de múltiplos órgãos.

(E) infecção puerperal.

14. Mulher de 35 anos, hipertensão arterial crônica, em uso de nifedipina. Na semana 32 de gestação foi internada com diagnóstico de toxemia gravídica, com PA: 160 × 110 mmHg. Uma semana após a internação a cardiotocografia apresentou padrão normal, o feto estava ativo, PA: 160 × 80 mmHg, e recebeu alta. No dia seguinte, retornou ao hospital com epigastralgia, vômito, plaquetopenia, alteração de enzimas hepáticas e PA: 160 × 110 mmHg. Foi realizada cesariana, retirando o feto morto. Durante a cirurgia, apresentou PA: 220 × 130 mmHg, foi feito bloqueio com anestesia peridural. A PA baixou para 170 × 100 mmHg. Foi hidratada com ringer lactato 500 mL. No pós-operatótio imediato apresentou anúria, sem resposta ao diurético e infusão de volume. Foi encaminhada para Unidade de Terapia Intensiva em hipotensão refratária, evoluindo para óbito.

Visando o preenchimento da declaração de óbito, o diagnóstico a ser preenchido na Parte II será:

(A) insuficiência renal aguda.

(B) hipertensão arterial crônica.

(C) síndrome HELLP.

(D) gestação de 32 semanas.

(E) choque hipovolêmico.

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1

15. Segundo o “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de risco à infecção pelo HIV”, de 2015, do Ministério da Saúde, é INCORRETO:

(A) São considerados materiais biológicos sem risco de transmissão do HIV: suor, lágrima, fezes, urina, vô- mitos e secreções nasais. A presença de sangue nesses líquidos torna esses materiais potencial- mente infectantes, exposições nas quais o uso de profilaxia pós-exposição pode ser indicado.

(B) A exposição exclusivamente cutânea, em que a pele exposta encontra-se íntegra, não apresenta risco de transmissão do HIV.

(C) O primeiro atendimento após a exposição ao HIV é uma urgência médica. A profilaxia pós-exposição deve ser iniciada o mais precocemente possível, idealmente nas primeiras 2 horas após a exposição, tendo como limite as 72 horas subsequentes à ex- posição.

(D) A profilaxia pós-exposição não está indicada quando a pessoa exposta já se encontra infectada pelo HIV (infecção prévia à exposição) ou quando a infecção pelo HIV pode ser descartada na pessoa fonte.

(E) Após exposição com paciente fonte infectado pelo HIV, deve ser realizar a testagem inicialmente com um teste rápido de triagem. Caso o resultado seja reagente, o diagnóstico estará definido como po- sitivo.

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16. Os “princípios finalísticos” do Sistema Único de Saúde são aqueles que dizem respeito à natureza do sistema que se pretende conformar. Entretanto, os chamados “princípios estratégicos”, dizem respeito à diretrizes políticas, organi- zativas e operacionais, que apontam “como” deve vir a ser construído o “sistema” que se quer conformar. É princípio finalístico:

(A) Descentralização.

(B) Regionalização.

(C) Hierarquização.

(D) Participação social.

(E) Equidade.

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17. O conjunto de ações possíveis para a promoção da saúde, prevenção de riscos e agravos e assistência a doentes, implicando a sistematização do conjunto de práticas que vem sendo desenvolvidas para o enfrentamento dos problemas e o atendimento das necessidades de saúde.

Essa definição corresponde ao princípio do Sistema Único de Saúde da

(A) integralidade.

(B) universalidade.

(C) hierarquização.

(D) participação social.

(E) equidade.

18. O Sistema Único de Saúde − SUS tem sua história marcada por diversos acontecimentos. NÃO está correta a relação ano: acontecimento:

(A) 2002: “Norma Operacional de Assistência à Saú- de/NOAS-SUS”.

(B) 1992: Criação do SUS.

(C) 1982: Implantação do “Programa de Ações Integra- das de Saúde (PAIS)”.

(D) 1986: VIII Conferência Nacional de Saúde.

(E) 1988: “Constituição Cidadã”, que estabeleceu a saú- de como “Direito de todos e dever do Estado”

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19. INCORRETA prescrição para tratamento de corrimento vaginal:

(A) Vaginose bacteriana: metronidazol 100 mg/g, gel va- ginal, à noite, por 5 dias.

(B) Candidíase vulvovaginal: nistatina 100.000 UI, via vaginal, à noite, por 14 dias.

(C) Vaginose bacteriana: metronidazol 500 mg, VO, 2 vezes por dia, por 7 dias.

(D) Candidíase vulvovaginal: miconazol creme a 2%, via vaginal, à noite, por 3 dias.

(E) Tricomoníase: metronidazol 2 g, dose única.

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20. Paciente de sexo masculino, 20 anos de idade, refere relações sexuais desprotegidas nas últimas semanas. Ao exame genital, observa-se, no corpo do pênis, lesão única, exulcerada, de fundo limpo, sem fenômenos inflamatórios e sem dor. Na palpação, a lesão apresenta-se com con- sistência dura, cartilaginosa. Agente etiológico mais pro- vável:

(A) Chlamydia trachomatis.

(B) Haemophilus ducreyi.

(C) Calymatobacterium granulomatis.

(D) Treponema pallidum.

(E) Neisseria gonorrhoeae.

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21. A grande e rápida ingestão de alimentos com sensação de perda do controle, acompanhados de métodos compensatórios inadequados para o controle de peso, como o vômito autoinduzido, o uso de medicamentos, dietas e exercícios físicos”, correlaciona-se melhor com o seguinte transtorno:

(A) Anorexia nervosa.

(B) Bulimia nervosa.

(C) Transtorno da compulsão alimentar periódica.

(D) Vigorexia.

(E) Transtorno do comer compulsivo.

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1

22. Agente etiológico da vaginose bacteriana:

(A) Gardenella vaginalis.

(B) Neisseria gonorrhoeae.

(C) Trichomonas vaginalis.

(D) Chlamydia trachomatis.

(E) Treponema pallidum.

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23. Segundo as “Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil”, do Ministério da Saúde, de 2015, quais as faixas etárias nas quais se recomenda o rastreamento com mamografia:

I. < de 50 anos.

II. de 50 a 59 anos.

III. de 60 a 69 anos.

IV. de 70 a 74 anos.

V. 75 anos ou mais.

(A) I e II.

(B) II e III.

(C) III e IV.

(D) IV eV.

(E) I, II e III.

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24. Para interromper a cadeia de transmissão da tuberculose é fundamental a descoberta precoce dos casos bacilíferos.

A busca ativa em pessoas com tosse prolongada deve ser uma estratégia priorizada nos serviços de saúde. O tempo necessário para definir um sintomático respiratório, segundo o Ministério da Saúde, é:

(A) 2 semanas.

(B) 4 semanas.

(C) 5 semanas.

(D) 7 semanas.

(E) 3 semanas.

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25. Segundo o “Protocolo de tratamento de Influenza”, do Ministério da Saúde, de 2015, classifica-se como síndro- me respiratória aguda grave aqueles indivíduos de qualquer idade, com síndrome gripal e que apresenta dispneia ou os seguintes sinais de gravidade, EXCETO:

(A) saturação de SpO2 < 95% em ar ambiente.

(B) sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória, avaliada de acordo com a idade.

(C) leucocitose com desvio à esquerda.

(D) piora nas condições clínicas da doença de base.

(E) hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente.

26. Segundo as “Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral” do Ministério da Saúde, de 2013, existem “grupos de risco não modi- ficável”, “grupos de risco modificável” e “grupos de risco potencial” para essa doença. NÃO constitui “grupo de risco modificável” para acidente vascular cerebral:

(A) fibrilação atrial.

(B) hipertensão arterial sistêmica.

(C) tabagismo.

(D) alcoolismo.

(E) Diabetes Mellitus.

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27. NÃO corresponde à anemia ferropriva o seguinte achado:

(A) volume corpuscular médio baixo.

(B) ferritina baixa.

(C) capacidade total de ligação do ferro baixo.

(D) ferro sérico baixo.

(E) hemoglobina corpuscular média baixa.

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28. No tratamento do transtorno de ansiedade generalizada é MENOS indicado o uso de

(A) fluoxetina.

(B) sertralina.

(C) lorazepam.

(D) alprazolam.

(E) valproato de sódio.

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29. Manifestação clínica que NÃO corresponde ao hipoti- reoidismo:

(A) menstruação irregular.

(B) sonolência excessiva.

(C) ganho de peso.

(D) mãos trêmulas e sudoreicas.

(E) cansaço excessivo.

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30. NÃO é protozoário:

(A) Strongyloides stercoralis.

(B) Cyclospora cayetanensis.

(C) Isospora belli.

(D) Entamoeba histolytica.

(E) Giardia lamblia.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

31. Uma mulher de 50 anos tem história de pirose de longa data e dor abdominal recorrente, que melhora com antiáci- dos. A endoscopia digestiva alta evidenciou esofagite ero- siva Grau C de Los Angeles.

A conduta inicial deve ser:

(A) Encaminhar a cirurgião do aparelho digestivo para fundoplicatura.

(B) Iniciar bloqueador H2 para melhora da acidez gástrica.

(C) Iniciar inibidor de bomba de prótons para supressão ácida.

(D) Manter terapia apenas com antiácido de demanda.

(E) Aguardar e repetir a endoscopia em 1 mês após pa- rada do uso de antiácido.

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32. A respeito da definição do esôfago de Barrett, é correto afirmar:

(A) É considerado uma metaplasia intestinal especializa- da com células caliciformes na coloração hematoxili- na-eosina.

(B) O esôfago de Barrett longo é a metaplasia intestinal com mais de 1 cm de comprimento.

(C) É um precursor do carcinoma de células escamosas do esôfago.

(D) É um epitélio colunar com mucosa tipo gástrica no esôfago.

(E) O primeiro diagnóstico foi em 1950 e não houve aumento de sua incidência nos últimos anos.

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33. Paciente de 26 anos, portador de rinite alérgica, é admiti- do no pronto-socorro por impactação alimentar há 2 horas.

Realizou endoscopia digestiva alta que evidenciou, além do bolo alimentar impactado, também anéis esofágicos e aspecto sugestivo de traqueização esofágica. O tratamen- to inicial desta condição deve ser

(A) terapia com inibidor de bomba de prótons em dose dobrada por 8 semanas.

(B) corticoterapia sistêmica com prednisona em doses altas.

(C) dilatação esofágica com balão hidrostático.

(D) dieta isenta de glúten, trigo, ovo, soja, frutos do mar e castanhas.

(E) fluticasona e broncodilatador inalatório de forma contínua.

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34. Uma paciente de 52 anos foi diagnosticada com Síndrome CREST (Esclerodermia). É esperado o seguinte achado na manometria esofágica:

(A) Motilidade esofágica ineficaz.

(B) Hipomotilidade da faringe e do esfíncter esofágico superior.

(C) Contrações esofágicas de alta amplitude com relaxa- mento incompleto do esfíncter esofágico inferior.

(D) Hipotonia do esfíncter esofágico inferior com peris- taltismo esofágico normal.

(E) Redução na amplitude de contração peristáltica ao longo do esôfago distal com hipotonia do esfíncter esofágico inferior.

35. A respeito do uso de inibidores de bomba de prótons (IBP), é correto afirmar:

(A) A hipergastrinemia devido à supressão ácida não leva a aumento no número de tumores carcinoides gástricos.

(B) Na insuficiência renal e hepática não requer ajuste de dose.

(C) O uso crônico está associado a aumento na inci- dência de Doença de Alzheimer.

(D) Não há relação do uso do IBP com maior predisposi- ção ao surgimento de Síndrome Hepatorrenal em cirróticos.

(E) Se a terapia a longo prazo for necessária, o FDA não recomenda o tratamento do H. pylori.

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36. A respeito do câncer gástrico, é correto afirmar:

(A) Quando precoce, é definido como o câncer que invade até a muscular própria.

(B) Pacientescommenosde40 anos possuem prognóstico melhor.

(C) Taxas de sobrevida são piores para homens do que para mulheres.

(D) A profundidade da invasão é indicador primário de prognóstico.

(E) Os níveis séricos do antígeno carcinoembrioná- rio > 5 ng/mL são encontrados em quase 50% dos pacientes com câncer gástrico ressecável.

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37. Paciente de 28anos encaminhado ao ambulatório de gas- troenterologista para avaliação de diarreia crônica há 1 ano, com mais de 10 evacuações ao dia, sem produtos patológicos, associada a sintomas dispépticos de empa- chamento e distensão abdominal. Refere, ainda, perda de 1 kg nesse período. Traz resultados de exames comple- mentares que evidenciam: anemia ferropriva, deficiência de Vit B12, imunoglobulinas normais, PPF negativo, pes- quisa de gordura fecal SUDAM III positiva. Além disso, endoscopia com aspecto atrófico em segunda porção duodenal e colonoscopia completamente normal.

Diagnóstico mais provável:

(A) Doença celíaca.

(B) Pancreatite crônica autoimune com distrofia cística da parede duodenal.

(C) Doença de Crohn localizada em intestino delgado.

(D) Imunodeficiência comum variável.

(E) Linfoma intestinal com sítio primário em duodeno.

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38. Em relação aos cistos pancreáticos, é correto afirmar:

(A) O tumor de Franz (neoplasia solidocística pseudo- papilar) é considerado altamente invasivo e ocorre em homens idosos.

(B) O cistoadenoma seroso possui menor grau de dife- renciação e pior prognóstico, quando comparado ao cistoadenoma mucinoso.

(C) O cistoadenoma mucinoso classicamente se apresenta com comunicação com o ducto pancreático principal.

(D) A prevalência da neoplasia mucinosa papilar intra- ductal (IPMN) vem diminuindo nos últimos anos.

(E) Os pseudocistos pancreáticos geralmente são en- contrados após episódio de pancreatite aguda e apresentam altos níveis de amilase, em punção por ultrassonografia endoscópica.

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39. Em relação à colite microscópica, é INCORRETO afirmar:

(A) Observa-se deposição de colágeno e aumento do número de linfócitos intraepiteliais em lâmina pró- pria.

(B) O quadro clínico é de diarreia aquosa abundante.

(C) Presença de sangue nas fezes é muito comum.

(D) Dor abdominal é um sintoma frequente.

(E) O tratamento pode ser realizado com corticoterapia sistêmica.

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40. Achado endoscópico mais sugestivo de retocolite ulcera- tiva:

(A) Ileíte de refluxo muito frequente.

(B) Presença de úlceras longitudinais profundas e cir- cunferenciais.

(C) Estenose em cólon transverso intransponível ao aparelho.

(D) Processo inflamatório com erosões superficiais e contínuas, que envolvem inicialmente o cólon distal.

(E) A mucosa entre as erosões geralmente é preser- vada, o que confere um aspecto de pedra de calça- mento.

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41. Paciente de 25 anos, portador de retocolite ulcerativa, foi submetido a colonoscopia que evidenciou lesão de cres- cimento lateral (LST) de 2,0 cm, com resultado anatomo- patológico, após mucosectomia, de adenoma tubular com displasia de baixo grau. O seguimento deste paciente deve ser

(A) repetir a colonoscopia apenas em 1 ano.

(B) repetir a colonoscopia em 3 a 6 meses, com cromos- copia para confirmar a retirada completa da lesão.

(C) a cromoscopia com índigo carmin não ajuda nestes casos.

(D) não há necessidade de repetir colonoscopia, porque a lesão foi ressecada por completo.

(E) repetir a colonoscopia de rastreio a cada 3 a 5 anos.

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42. Sobre doença de Crohn, é correto afirmar:

(A) A espondiloartropatia axial geralmente não se correlaciona com o grau de atividade da doença inflamatória intestinal.

(B) O pioderma gangrenoso acontece de forma mais fre- quente do que na retocolite ulcerativa.

(C) O tratamento com mesalazina ainda é preconizado e tem se demonstrado altamente eficaz.

(D) É muito mais frequente no sexo feminino.

(E) Os familiares dos pacientes com doença de Crohn não precisam fazer rastreio diagnóstico, já que a doença não é influenciada por mutações genéticas.

43. Paciente do sexo feminino, 42 anos, branca, cirrótica CHILD A, por hepatite C crônica genótipo 1a, virgem de tratamento, tem antecedente de diabetes, dislipidemia e obesidade. O tratamento e o tempo preconizado, segundo a portaria do Ministério da Saúde de 2015, é:

(A) Sofosbuvir em monoterapia por 24 semanas.

(B) Sofosbuvir + Simeprevir + Ribavirina por 48 semanas.

(C) Interferon peguilado + Sofosbuvir + Ribavirina por 24 semanas.

(D) Sofosbuvir + Ribavirina por 12 semanas.

(E) Sofosbuvir + Daclatasvir por 12 semanas.

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44. A recorrência do vírus da hepatite C pós-transplante hepático é próxima de

(A) 100%.

(B) 10%.

(C) 50%.

(D) 75%.

(E) 0,5%.

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45. As células da musculatura lisa em cada camada muscular do intestino formam um sincício, cuja atividade é coorde- nada

(A) pelo plexo mioentérico.

(B) pelo sistema nervoso entérico.

(C) por neurônios intrínsecos.

(D) por células intersticiais de Cajal − CICSs.

(E) por neurônios extrínsecos.

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46. Causa que responde por mais de 50% de todos os casos de obstrução de cólon:

(A) estreitamento de diverticulite.

(B) volvo.

(C) adenocarcinoma.

(D) doença de Crohn.

(E) impactação fecal.

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47. Os critérios de Roma III para a síndrome do intestino irritável são dor abdominal recorrente ou desconforto por pelo menos três dias por mês nos últimos três meses, associados com

(A) diarreia no início da dor e distensão abdominal.

(B) dor que alivia com a defecação, início associado com mudança na frequência das evacuações ou no formato das fezes.

(C) mulher com menos de 30 anos e alívio da dor ao evacuar.

(D) edema, fissuras e hemorroidas de esforço.

(E) evacuação de muco e distensão abdominal.

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48. Elemento que, em pacientes com supercrescimento bacte- riano, tende estar elevado:

(A) Vitamina B6.

(B) Zinco.

(C) Vitamina D.

(D) Biotina.

(E) Folato.

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49. Em relação à doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), é correto afirmar:

(A) Os sensibilizadores da insulina, como metformina, e os agonistas do PPAR-gama (pioglitazona e rosigli- tazona) parecem exercer efeito benéfico no grau de fibrose hepática.

(B) Em pacientes com obesidade mórbida, a cirurgia ba- riátrica de escolha é o bypass jejunoileal, já que acarreta grande perda de peso rapidamente.

(C) As principais medicações utilizadas no seu tratamen- to agem melhorando a resistência à insulina e aumentando o estresse oxidativo.

(D) Sabe-se atualmente que a dieta balanceada e a ati- vidade física não têm efeito benéfico na redução do grau de inflamação lobular e de fibrose hepática.

(E) Apesar do aumento da prevalência da obesidade nos Estados Unidos, a cirrose secundária à esteato- hepatite ainda pode ser considerada rara.

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50. Na doença hepática alcoólica,

(A) o percentual de progressão para cirrose para a mes- ma quantidade de álcool ingerida é semelhante entre o sexo feminino e o masculino, devido à ativida-de semelhante da enzima álcool-desidrogenase.

(B) apesar da nomenclatura, o quadro clínico geral- mente não inclui febre, leucocitose ou icterícia.

(C) as aminotransferases costumam elevar-se acima de 10 vezes o valor de referência.

(D) os achados histológicos são de esteatose macro e microvesicular, balonização, inflamação lobular mis- ta e corpúsculos de Mallory-Denk.

(E) a prednisona não é mais recomendada para o trata- mento, principalmente por aumentar o risco de in- fecçao bacteriana hospitalar.

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51. São manifestações frequentes da doença de Wilson, EXCETO:

(A) Anemia hemolítica.

(B) Hepatite fulminante.

(C) Associação com pneumopatias.

(D) Acidose tubular renal.

(E) Ataxia cerebelar.

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52. Por definição, na hepatite fulminante, o tempo máximo entre os primeiros sintomas e a encefalopatia hepática NÃO deve exceder a

(A) 1 mês.

(B) 1 semana.

(C) 3 meses.

(D) 6 meses.

(E) 1 ano.

53. Com base no Consenso Baveno VI, em relação à he- morragia digestiva alta em pacientes cirróticos com hi- pertensão portal, é correto afirmar:

(A) A profilaxia primária de sangramento por varizes de esôfago deve ser realizada com betabloqueadores ou ligadura elástica.

(B) O uso de antibioticoterapia para profilaxia de perito- nite bacteriana espontânea (PBE) não se mostrou eficaz após episódio de hemorragia por sangramen- to de varizes de esôfago.

(C) O carvedilol não é eficaz para a profilaxia primária de sangramento por varizes de esôfago em pacien- tes cirróticos.

(D) Não se recomenda endoscopia de controle se o pa- ciente apresentar varizes esofágicas de fino calibre.

(E) Não é necessário controlar a frequência cardíaca em pacientes cirróticos que usam betabloqueador.

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54. O primeiro exame que deve ser realizado quando se suspeita de cólica biliar é

(A) colangiopancreatografia endoscópica retrógrada.

(B) ressonância de abdome com colangiopancreatogra- fia.

(C) tomografia de abdome e pelve com contraste.

(D) ultrassom endoscópico.

(E) ultrassonografia abdominal.

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55. Um paciente de 54 anos com cirrose por hepatite C foi listado recentemente na fila do transplante. Seus ou- tros achados sorológicos foram: antígeno de superfície da hepatite B (AgHBs) negativo, anticorpo de superfície HBV (Anti-HBs) positivo, anticorpo IgG do core do HBV (Anti-HBc) negativo e anti-HAV IgG negativo. A me- lhor conduta neste caso é

(A) vacinação para hepatite B, apenas.

(B) vacinação para hepatite A, apenas.

(C) imunoglobulina para hepatite A.

(D) imunoglobulina para hepatite B.

(E) vacinação para hepatites A e B.

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56. Paciente de 23 anos de idade, sem história conhecida de doença hepática, apresenta aumento da circunferência abdominal e dor no quadrante superior direito. Uma massa sólida de 10 cm é encontrada em lobo direito à tomografia.

Diagnóstico mais provável:

(A) Linfoma.

(B) Abscesso hepático.

(C) Hemangioma hepático.

(D) Carcinoma hepatocelular do tipo fibrolamelar.

(E) Adenocarcinoma metastático.

(9)

57. Um paciente de 55 anos apresenta o primeiro episódio de ascite. A análise do líquido ascítico evidencia proteína de 2,8 g/dL e albumina de 2,1 g/dL. A amostra sérica simul- tânea evidencia albumina de 3,4 g/dL. A causa da ascite neste caso é

(A) carcinomatose peritoneal.

(B) cirrose.

(C) síndrome nefrótica.

(D) doença pancreática.

(E) doença cardíaca.

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58. Paciente de 17 anos, previamente hígida, nota que sua urina começou a ficar mais escura do que o habitual e está com dificuldade de concentração na escola. Exames laboratoriais evidenciam hemoglobina de 8 g/dL, bilirrubina total de 9 mg/dL, fosfatase alcalina de 30 U/L, AST de 700 U/L e ALT de 890 U/L. Sorologias para hepatites virais foram negativas. O diagnóstico mais provável é

(A) hepatite autoimune.

(B) hepatite alcoólica.

(C) doença de Wilson.

(D) hemocromatose.

(E) deficiência de alfa-1-antitripsina.

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59. Dor abdominal periumbilical subaguda pós-alimentar, que acomete mulher de 30 anos em uso de glicocorticoide para lúpus eritematoso sistêmico é, mais provavelmente, devida a

(A) colecistite aguda.

(B) pancreatite crônica.

(C) vasculite mesentérica.

(D) apendicite aguda.

(E) abdome agudo perfurativo.

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60. Paciente de 70 anos refere disfagia e perda de 10 kg em 4 meses. Realizou endoscopia digestiva alta que eviden- ciou lesão ulcerada em terço distal do esôfago que impede a passagem do aparelho. O próximo passo na investiga- ção diagnóstica deve ser

(A) videotoracoscopia com biópsia.

(B) tomografia por emissão de pósitrons.

(C) cintilografia óssea.

(D) tomografia helicoidal ou multislice de tórax e abdome.

(E) ultrassonografia de abdome.

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