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Academic year: 2022

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(2)

n°"°,

Excellentisjimo

Senhor

Doutor"

não é o Presideme da Hepuhlica, diz Stellinha. /.' apenas o nosso medico, o />r.

Pedro Calvo. I'apae o trata de tez em quando de **! Otta Ex' cellencia" porque, diz elle: "fl o medico e amigo mais 'excel•

lente' deste mundo"Perfeita•

mente, di\se outro dia o />r.

Pedro, mas isto não me adeanta quando eu chegar no ceu.—,.. ? Aii» saltem nu ês que t nu-me r«r em apurot quando lá chegar? — Porque Dr.? — Quando São Pedro perguntar:

"quem *slií 'hlf

e eu lhe responder: "sou eu, Pedro ("alt o." ha de pensar S. Pedro que eu esteja zombando e 'fazendo

pnuco' deite"

* I

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Ç-.°/co

<=>0 Vrtocía o 20^3».

O CEU campo de actividade nâo

O sáo as clinicas luxuosas nem

as salas solemnes de cirurgia; a sua acçãcT e nos lares.

Diariamente visita-os, distribuindo consolo e allivio, com a solicitude de um verdadeiro pae.

Quando se trata de dores de cabeça, de dentes, de ouvido, nevralgias etc., elle receita, invariavelmente,

0FIJ1 SPIRINA

sabendo que esse remedio não só dá allivio rápido e restaura as forças depri- midas pela dór, como jamais põe em perigo a saúde dos clientes, porque a Cafiaspirina nào affecta o coração nem os rins.

E o Dr. Pedro Calvo está sempre repetindo com um benevolo sorriso por baixo do seu bigode grisalho: "á

meia noite é que apparecem as bruxas e as:

dòres. Ora, á meia noite as pharmacias estão fechadas; por isso é preciso ter sempre em casa agua benta contra as bruxas e Cafiaspirina contra as dòres."

O í>(

CAFIASPIRINA é o analgésico tio lar. Os metlicos a receitam com enthusiasmo e Io- io o mundo a toma com absoluta confiança, para as dòres de cabeça, dentes e ouvidos;

as nevralgias, as conseqüências de noitadas, de excessos alcoolicos, etc.

BAYER

ISa próxima vez Stellinha lhes apresentará o carinho de sua vida, o "amor

de seus amores'"'—a sua llttbá. FS a mais humilde, porém, a mais encantadora da casa. Não deixem de conhecei-a!

I I

(3)

1P>cktci lodior.

CARLOS

Directores : AL V. ARO MOREYRA e J x

Dlrfrtor.Gmnlc: ANTOMO A. DK SOIZA K SILVA

AwHHi.iUr— — Br—II; 1 «ano, 4M*000; 0 mexo. 251000 _ Estrangeiro: 1 aiuio. 7HSOOO; o mcac», lOfiMMI Am anitnaturu comeram sempre no dia 1 do mcz em que forem tomadas e

acrfto acceltas annual ou semestralmente. Toda a correspondência, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por vale postal ou carta registra, da com valor declarado), deve aer dirigida á Sociedade Anonjrma O MALHO

— Hua do Ouvidor, 164. Endereço telegraphico: O MALHO — Rio. Te.

lephones: Ueirucia: Norte 5402; Escriptorio: Norte 6818; Annunclos: Nor.

te 6131; Officinas: Vllla 6247.

Succursal em S&o Paulo dirigida por Uust&o Moreira Rua Bar&o de Ua- petinlnga a. 1S — VI andar. — Sala 617. — Caixa Postal Q.

homem quando pensa fica nostálgico. An- na Maria nasceu numa manhã ano- mica dum inverno triste numa cidadesi- nha velha ás margens do Danúbio.

Recordar c arranhar uma cicatriz que já não dóe...

Anna Maria era um nome muito extenso e para encurtal-o seccionou- se as tres ultimas letras e Anna Ma- ria ficou sendo apenas a Annamá.

Annamá — auanta irrisão neste nonie!

? * ?

Annamá veiu para o Brasil peque- nininha e foi morar numa ladeira penosa e escura nos fundos do An- darahy.

Annamá tinha os olhos pardos. As vezes eram amarelos cor de mantei- ga...

? * ?

O homem quando pensa uca nos- talgico. A nostalgia faz bem... Eu gosto de pensar.

? * *

Um piano ao longe, numa casa po- bre de vidradas rachadas e sem cor- tinas nas janellas, toca um tango. O tango é triste. Todas as musicas são tristes.

Penetra no tango na valsa no fa- do, no samba no fox-trot e espia lá dentro.

O fundo é o mesmo.

Em todas ha de se encontrar sempre a toada do negro que geme e chora, um pedaço de céo com estrellas, uma lua pallida, uma paixão, uma dor, uma saudade, uma paysagem com flores bizarras aguas orystallinas e arvores acadêmicas.

[• ¦

íPara o Sii.va Costa)

Todas as musicas são triste^. ..

* * *

Annamá tinha os cabellos c<»r de cobre azinhavrado. Eram compridos c macios. Eu gostava de brincar com os cabellos de Annamá porque chei- ravam a qualquer cousa de opereta de Franz Inchar.

¦ ¦ l « ¦¦ ¦ ¦ fl

'Esta revista contam CO pagiwi.s)

Annamá cresceu sob » sol e a poei- ra do Andarahy. Quando eu olha\a para Annamá pensava no Danúbio que eu nunca vi. Sonhava com uma cidade loura cheirando a chopp mos- tarda salada de batatas e salchichas de Vienna.

* ? ?

< > Ri.» Joanna canalisauo a cimcn- to armado pela Munici]>alidade tem muito mais poesia do que o Danúbio da terra de Annamá. Ninguém sabe onde elle nasce. Não tem pae não tem mãe. Vem por abi ignorado atravessando ruas movimentadas e jardins artificiaes erguidos a sòro Yoronoff. Aqui recebe os detritos de uma casa de commodos, ali os residi->s de uma grande fabrica e mais além se transforma em parque nadando em suas águas mestiças cys- nes brancos c peixes dourados. Rio de cidade civilisada, elegante, alnio- fadinha e poltrão. Bonachão razo e inoTíensivo.

As vezes com as costas quentes por uma tromba d\agua sc revolta. Arra- sa a muralha de concreto e invade as ruas e entra pelas casas ameaçadora- mente dando vivas á liberdade. Fogo de palha. Pouco depois volta á sua calma habitual tremendo de medo en- remorçado e continua na sua vida de sempre apenas com as aguas engros- sadas por um sem numero de obje- ctos alvitrantes arrebanhados na sua

fúria de cordeiro manso.

* * *

Annamá nasceu nas margens do Danúbio e eriou-se nas margens do Joanna. Eu sou patriota e bairrista.

O Rio Joanna é nosso e Annamá se esqueceu do Danúbio e ficou sendo Rio Joanna e carioca...

(4)

4 1.1 _ VIU 103?

Todas as noites mc encontrava com Anita má junto a um paredão velho com ares de ruínas de Potnpeia, for- rado com cartazes annunciando pro- duetos phainiaceu ticos em máo por- tuguez c rabiscado a giz, annuncian- do oUcnidadcs.

I)e lá fica vamos olhando as agi ias do Joanna cheirando a pantano. Ella ficava alegre e eu sentimental. Eu lhe recitava poesias de Bilac e cila me contava enredos de fitas de ci- nema.

* * *

Um dia Annainá apparcccu-me com «»s olhos roxos.

Anuamá,

me dá um pouco de teu soffriinento.

Minha mãe morreu.

Annamá,

quero soffrer comti- Bo-

Eu não soffro. Nã ? gostava de minha mãe. Me latia.

Annamá. tua mãe morreu...

Não gostava de minha mãe.

Annama. .. Annainá, tua mãe morreu...

* ? *

Anuamá cortou <»> cabellos côr de cobre azinhavrado e vestiu vestidos curtos i»or cima dos joelhos..

* ? »

Um dia beijei Annamá. Senti na líocca um g««sto esquisito de farinha de trigo breu e io 1 >.

• * *

Não ha homens botnem homens máos. . .

O homem c bom ou máo conforme a temperatura. K' uma questão de opportunidade. Quantas vezes um indivíduo salva acjui uma barata pres- tes a se afogar numa i>oça dagua e mata ali a bengaladas um |>obre cão so porque o bichinho numa mani- festaçto iimocente de medo mostrou- lhe a denttiÇa hostil.

Não lia homens bons. nem mãos.. . E' 4ima questão de oppor- t unidade.

* * #

Annamá entregue á protecçSo de uma tia de ultima hora estava des- protegida. Seria do primeiro que ap- parecesse. Eu então resolvi ser o primeiro... ão ha homens bons, nem máos. K' uma questão de op- portunidade

* * *

Depois veiu o segundo e logo após o terceiro. Os outros vieram succes-

si vãmente obedecendo ás leis da me- canica.

Annainá I...

S. Paulo!...

Ha quanto tempo...

* * *

Todos os sentidos do homem de- vem funccionar regularmente. Go- /ar hoje e soffrer amanhã. Se o ho- inem gozasse sempre teria o outro sentido atrophiado. Seria incomple-

ver... Uma mulher com cara de morphctica e pelle de kaolin reco- nheceu-a. Aqui está a ficha: Anua Maria Becker, húngara, 25 annos, solteira... Causa mortis: asphixia por submersão. Esteve dois dias na

^(ladeira e como ninguém quiz fa-

¦/cr

o enterro foi enterrada como in- digente. Estava horrível. Foi bom o Senhor não a ver. Já não tinha mais

^ A l\flAn)&0u

«rrroç6UXn/

R píüjjàxcjoj

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Cinc

ttr te S.WSAAAAAA^i to. Deve-se soffrer um pouco por

phisiologia. Ao menos, por curiosi- dade...

* * *

Tens dez tostões trocados?...

Tenho. Para quê?

Tara dar ao guarda...

* * * Entra...

* * *

— Quando o corpo chegou estava, horrível. Foi bom o senhor não a

cabellos nem olhos nem lábios. Os jK-ixes comeram...

— Os cabellos de Annamá eram côr de cobre azinhavrado. Os olhos de Annamá eram pardos. As vezes eram amarelos, côr de manteiga.

Um dia beijei Annamá e senti na l»occa um gosto exquisito de farinha de trigo breu e iodo.

Annamá... Annamá... Como cs- tou contente!...

Noronha Motta

(5)

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ARAÚJO FREITAS fc C.

RIO DE JANEIRO

Um menino que lê sempre O TICO-TICO aprende a ser homem de bem

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(6)

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"CHOROORAPHIA

DO BRASIL"

JHJR (JjODOMIRO DE vasconcmxos Ivilitor: Pimniln ili» Mello «V Cia.

Acaba de ser publicada a Chorografhia do Brasil, de autoria do professor Clodomiro H. de Vasconcello*, e de que recebemos um exemplar.

O trabalho do Sr. Clodomiro de Vasconcellos tem tido o mais elogioso acolhimento, por parte da imprensa e do»

professores.

De tal valor o julgou o governo do Estado do Rio, pela palavra autoris.ula do Director da Instrucção daquelle Estado, que dispeu-ando quaesquer formalidades, adquiriu numeroso* exemplares que estão sendo distribuídos pela*

escola* publicas.

Além do texto, ha no recente livro do Sr. Vasconcellos, 30 mappas colorido-,

Tudo quanto se contém no texto, ha nos mappas, o que facilita o estudo e não fatiga o alumno.

A edição, feita pela firma Pimenta <!e Mello & Cia . e uma prova do progresso das artes graphicas no Brasil — rivali-a o trabalho com os melhore*, que no^ vêm da Europa

Preço 10$000 — Pelo Correio ll$0O0.

Aconselhamos aos nossos leitores a acquisição da ex- cellente Chorographia do Brasil, do Sr. Clodomiro de Vasconcellos.

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C I N E A R T E

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A revista mais perfeita em assumptos da cinematographia moderna.

Edição da Sociedade Anonyma "O

Malho"

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1

NERVOS CALMOS.

DESAPPARECEU A

IRRITACAO Agora ja dorme oem, já vive satisfeita. O mal estar de outr'ora era simples consequencia do mau equilíbrio das regras. A Hémocléine.

o novo regulador francez, apresen- tado em granulados de gosto agra- davel. corrige as regras defeituosas e combate as doenças de senhoras em geral.

Hlmocleine

O REGULADOR VICTORIOSO NAS U

MOLÉSTIAS DE SENHORAS

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(7)

Grapholofiia A V / 5 O

Temos inutiÜsado tnnu meras canas, mm as escnptas em papel pautado, ou- tias não ossignadas com o nom? legal,

* outras, finalmente, escnptas a laptj.

1 asemos este atiso para que os con- sulentes não percam mais tempo espe- tando respostas, e tratem de ent iar ou- tros pedidos regularment : as aguados e em papel Itso. O pseudonymo só i per- ttiittido Para a resposta.

CAVEIRA (Rio) — A tua pcrsonali- dade impõe-se p<»r muitos requisito*, sendo o principal o da originalidade: é muito garrido e até pittoresco cm seu modo de ser. Costa de sc destacar do

**ommum dos mortacs. Não faz isso por mal, nem mesmo por orgulho ou vaida- dc. Ha apenas um pouco dc presumpção.

de intimo amor proprio. que não cscan- dalisa ninguém E' materialista dc natu- reza c um tanto de sentimento, mas a sua garridice e a sua propensão para o que é decorativo forram-no de uma cas- quinha idealista c sentimental, com que illudc o meio em que vive, desde que seja composto dc estranhos

Tem uma vontade fortíssima e atnbi- ciosa, mas affccta fragilidades e desin- teresses, que está longe de ter E"

egoísta e desconfiado. Muitas vezes, por este ultimo defeito, corta repentina- mente o fio de conversas ou de acçõci cm que está mettido... Quando dá para ser expansivo é um encanto! Tem um coração frio; e tudo quanto parece con- trario a isso não é mais que um prodi- gio de dissimulação.

CARVALHINHO (Pctropolisi — Tem a bossa negocista muito desenvolvida mas é de pouca audacia. Uma pruden- cia demasiada lhe tolhe as iniciativas, principalmente as que demandarem de capitacs .. próprios. Com os alheios ain- da poderia mudar um pouco .. E não falta quem Ih os confie. A sua timidez, porém, tem sido mais forte Parece o seu anjo protector... De resto, um ex-

Para

Revigorar

as Forcas,

Vitalidade

€ Energia-- UseSorct

»SAAAAA/\AAAAAAAAAA^AAAAAAAAA^A/v^yN^\A^^

Scmanario popular, poli- tico e humorístico. Re- portagem photograoliica

de todos os Estados.

Redacção t administração Ouvidor, 164 — Rio

N

4

S

UMA PUBLICAÇAO LUXUO SISSIMA.' COM CENTENAS DE RETRATOS A CORES DOS ARTISTAS MAIS NOTÁVEIS DA TSLA, SERA O "CINEAR- TE-ÁLBUM" PARA 1928, JA EM . ORGANISAÇAO E QUE SERA POSTO A VENDA NAS PROXIMIDADES DO NATAL.

^AAA^AA^AA/SAAA. 'A^^AA/V^VAAA^AAAAAAA^^

ccllentc coração — muito bondoso, mui- to cheio dc amor c muito sincero.

EGO (Cantagallo) — Homem dc von- tade forte e pertinaz mas bastante dis- crcta, apesar da expansibilidade que lhe vae no espirito. E' que tem consciência nitida das conveniências sociaes e sabe dominar-se. Tem muito amor proprio misturado com ímpetos coléricos, que, felizmente, sabe reprimir ou, pelo me- nos, evitar que elles produzam escanda- lo. Sua natureza é idealista, não obstan- te o senso pratico de que dispõe para tirar o máximo partido das opportuni-

dados que lhe proporcionem interesses inateriacs E' de fácil approximação e não esconde a verdade cm seu trato in- tiino.

— Quanto á matéria para que enviou cnveloppe scllado, vamos tratar dc ver quaes são os livros e lhe responderemos.

Desde já, porém, fica avisado de que nem tudo sc pôde aprender nelles E'- preciso haver também intuição própria.

OIRAM (Bcllo Horizonte) — Envolta numa apparcncia simples e até modes- ta. mal sc occulta uma individualidade vaidosa, dessa vaidade intima que fór-

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Leiam O TICO-TICO

Jornal exclusivamente para crianças

ra a person ílidade '!e uma couraça in- vcneivel: nSo ha adversidade que a fa<;a suecumbtr, Seu espirito de «rande acti- vidade, dc grande força expansiva, está sempre na brecha e sempre a reagir con- tra qualquer desanimo E' visceralmen- te um revoltado contra as imposições do m< io, e, embora venha a ter de concor- dar com elles. nunca o confessa senão a si mesmo e sentindo-se como que humi- ihado. . Sua vontade e hábil: affccta desinteresse quando mais procura inte- ressar-sc. Embriaga-o um idealismo que muitas vezes não sabe definir mas que quasi sempre se reiluz á posse dc íortu- na E' um chefe dc família exemplar c tem um coração muito bondoso, dc fre- quentes impulsos caritativos.

ROLDÃO (Cantagallo) — Verifica-se, pela sua grapliia, que e uni homem que

VELHICE?

"lodalb 19

(IODO ALBUMINA DO LETTE) 1'.' uma nova combinação de iodo nutalico com aibumina do leite. Não produz iodismo e deve ser usado annos a eito.

Evita o endurecimento dos vasos san- puineos e por consegunte prolonga a vida.

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Arteriosclerose — Angina pectoris — Doenças do coração e dos vasos — Ar- thritismo — Cirrhose hepatica — Em- physema pulmonar — Asthma — Obe- sidade —• Affecções glandulares — Es- crophulose — Papeiras — Rachitismc

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izciluicntc se apaixona... mas só na discussão dc assumptos. Não tem a ne- cesariii ponderação de espirito para evi- tar arrebatamentos Sua vontade í ex- tensa, um tanto ambiciosa, mas não tem a energia precisa para se manter sem- pre firme Todavia, alcança mais ou menos aquiMo que deseja. Sabe dissi- mular a vaidade que tem e fazer-se pas- snr por modesto c até humilde e, graças a essa perspicacia, alcança facilmente po- pular idade entre as camadas inferiores

I. intclligente, mas dc pouca cultura por ef feito da preguiça. Seu coração è optimo

CARLOTA (Macahé) — Muito sen- sivel a elogios e muito fácil de ser" cn- ganada Sua presumpção é quasi ridi- cuia Só o não é, dc todo, por entrar nclla muita ingenuidade e por andar sem- pre controlada pelas doçuras de um es- pirito amavel e dc um coração muito bondoso. Tem veia poética, se não para fazer versos, ao menos para os apreciar do fundo d'alma. No entanto, seus in- stinetos sensuaes, dc grande intimidade, não consentem a classificação dc quem os possue na classe dos idealitas. Já dissemos da sua bondade cordial mas repetimos que esse traço é o mais attra- hente da sua personalidade.

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DE MUSICA

{Fim)

Fechou a semana, o recital de apresentação da senhurita Dóra Be-

•/ilacqua, Primeiro Prêmio recente do instituto. E' um bcllo talento que

«urge e que promette, desde que con- núe dedicada ao estudo do instru- mento que escolheu. O recital de- correu num ambiente de applausos, estimulando a joven pianista na sua estréa mais do que auspiciosa.

Tapajós Gomes

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ICeids práticos para sc obter emprego reudo/o — Combater atraros de vida — Ter <orte ou ganhar em negocio* e loterias — Ouar bem c depressa, ou obter o amor dezejado — Descobrir o «|uc se pretende iber ou adivinhar — Fazer íitl a pessoa cujo amor se possue — I azer voltar a pessoa que se tenha separado — Ver em pensamento a imagem da pessoa que se espozari — Obter dos poderozos o que se lhes pedir — Ver em pensamento o rosto da pessoa que roubou — Des- truir malefício ou fazer vir a pessoa que cauzon o mai — Ver o que se dezeja do passado e do futuro — Saber seu dc-tino — Fazer concordia :ia família ou no negocio — Fazer com que se pague o que é devido — Curar o vicio de bebida, jogo.

sensualismo ou qualquer moléstia — Atrahir a f regue/ia — Augmentar a vi?ta e a memória — Ganhar demandas — Fazer de-apparecer inclina- çõe-. vicio/as ou condemnaveis — Desfazer feitiça- ria ou influencias nociva-* de inveja, odio. .que- branto, mau-o!hado e obsessões de espíritos — Hypnotizar, magnetizar e. transmittir mentalmente cm distancia o pensamento ou um recado — Desço- brir logares onde existem thezeuros ou minas de ouro, diamantes e pedras precioms. Todas estas in- t>trtic(j«"K"» estão nos I.I\ ROS DAS INM.L IiNC IAS MARAVILHOSAS.

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Têm apparecido em varias festas e banquetes photographos que se dizem representantes da "Sociedade Anonyma O MALHO", e que, depois de batidas as chapas, vendem logo as provas ou pedem gratificação pelo serviço, fazen.

do desse expediente um meio de vida.

Devemos declarar que os photogra- phos de "Para todos..." e "O Ma.

llio", nunca fazem semelhante pedido, nem tão pouco tiram photographias com o intuito de venderem cópias.

Convém, portanto, que os nossos amigos e leitores tomem cuidado com

os embusteiros.

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I ira-il.

Brasil, funil ia grande sein de no nome, simples. verdadeira, religiosa.

<|ue |vae ás festas da sociedade das nações mas que prefere divertir-se na intimidade.

Brasil f,eliz com a graça de Deus.

Brasil das cidades que são creaturas humanas, donas de mini.

Porto Alegre, mãe bóa que eu tive e que perdi...

São Paulo, minha namorada. ..

Rio, minha linda mulher de toda^a vida...

Bello Horizonte, titia desconfiada.. .

o

Brasil das cidades risonhas. ..

Bahia, azulejo de mil cores...

Recife, jangada que parou olhando o céo...

Maceió enfeitada de rendas.. . Fortaleza vestida de sol...

Manáos, cabeça de creança cheia de lendas..

R

O

Brasil tias cidades que |»recem começos de resas ingênuas...

São Luiz do Maranhão, Santa I.nzia de Carangola.

São José de Mipibú,

Sant'Atina do Livramento,

São Francisco de Paula de Cima da Serra...

Brasil das cidades encarquilhadas, lá em Minas,

que sabem coisas que houve no tempo dos bisavós.. .

Brasil marítimo e terrestre,

companhia de seguros do meu destino, banco das minhas economias sentimentaes.

eu quero betn á tua terra, eu quero bem á tua gente, a tudo que tu dás.

]}rasil branco, preto e amarello,

café, algodão, canna de assucar, borracha.

revoluçõesl

ALVARO MOREYRA

I j c.-:.-. i ~ :Mr.u&&sé - LMH Ü íS1

(16)

16 ia — viu — n»27 Os índices de-

mograpbicos, hoje cm «lia, preoc- cupatn tanto os cs- fadistas e sociolo- gos do Velh«»

Mundo quanto o>

diagrammas zigue- z a n ii c a n trs d< • canil >io.

E' preciso sub- stituir, nas offiel- nas e nos campos, com a possivel l>rc- vidade, o precioso material luimann inutilisado, duran- te quasi uni lustro, em liatalhas formi-

«laveis.

Dahi toda uma curiosa legis- I a ç â o especi.il.

actualmcnte em \i- gor, ou ainda em estudos: ora tor- nando obrigatorio.

mediante impostos inclassifi caveis, o matrimônio; ora, por uni lado. ta- xando com absur- do rigor os casaes sem filho e premi- ando. por outro, <»•

prolíficos: «ira, cm- fim, classificando, apenas, entre «»s animaes nocivos,

|x>r inúteis, «»s sol- teirões...

Sobre os sol- teiros e os viúvos desaba, pois. como um flagello, a co- lera dos fabrican- tes de leis.

Também nos .Estados U n i dos surgem, diariamen- te, projectos no sentido de augmen- tar a natalidade.

Admiráveis todos elles, pela ingenui- dade ou pela per- versidade inconsci- ente dos autores!

De todos os cantos do Universo apparecem, assim.

O

REPOVOAMENTO DA EUROPA,

O AMOR E A MORTE

P O K

J< >.V ) PINTO DA SILVA

ridículos e perorando, «>s Malthus ás avessas... Num dos Estados da possante e não raro humorística Inião Americana, por exemplo, um deputado. M. E. D. Smith, segundo uma revista <lc Paris, cuja redacção «> applaudiu, chegou a submetter á considerarão «l«>s seus pares um pfojecto de lei instituindo o casamento decantai, que po-

«lerá ser renovado ad libitum «Ias partes, ou j>or uma esj>ecic de re- condiacç&r» tácita ou automatica. desde que, findo «» prazo do contra- cto, fiquem os cônjuges em silencio.

* * *

Mas, a «lór das mães «jue viram os filhos «levorados ou inutili-

•a<ios

pela guerra, essa dôr nio se tthide. não se pôde illudir. Nâ«>

são poucas, na America e na Europa, as que têm tido a necessaria coragem moral |>ara protestar contra a cila.Ia dos governos.

O instituto da maternidade possne o dom «livinatorio. E não lia mulher, por mais bronca e liumiMe. que não comprehenda. 110 fundo, o verdadeiro espirito das novas leis estiniuladoras do ma- trinionio. « >s generaes e os jwditicos não desejam operários, para recOnstruirem as nações, mas soldados, para daqui ha dez«>it«> 011 vinte annos, no máximo, acabar «le «lestroçal-as...

As mães aspiram, têm o «liriâto «le aspirar. 110 mundo, a um papel superior a esse de miseráveis e dolorosas produetoras <le carne

para canhão.

( • trata 1<» da paz, assignado em \ ersailles, dá a certeza me- lancolica de tuna simples trégua, que durará unicamente o tenii>o indispensável a vencedores e vencido-., para a fabricação de novos e mais terríveis instrumentos de guerra.

Xao sera um sacrilégio imperdoável o querer transformar of- ficialmeute a fonte «!e \ i«la. que e <» Amor. em cúmplice dessa pro-

\iina obra de Morte?

Os homens não ouvem. Os homens não enxer- gam.

*

* •

O Amor ? a Vida?

Que outra coisa, afinal, fo- rani a Vida e o Amor, eni todos os Séculos, na arte e na .realidade, senão vassalos /da Morte, ojierarios inconsci- entes da Destrui- Cão?

Cixa é bõa, gen- til, bem edu- cada e rica...

mas feia, coitadi- ilha, (jue se não vive a chorar é porque a fealdade não doe.

lia «lias ella

|>assou pela rua Gonçalves Dias, na occasião em que os dois se encontra- vam á porta da Colombo.

Dej>ois da sua passagem, travou- se o dialogo se- guinte:

Creio que essa pequena te convém. E' bôa, sensata e tem bas- tante dinheiro...

Sini, mas também é feia como ella só...

E que tem isso? A belleza dura pouco...

E o outro, tei- moso:

Assim é, de facto; mas em compensa- Ç ã o a ,fealdade dura muito.

¦ ¦ ¦ ¦ Excursionistas aru«'iiliiios no Itío

(17)

PARA TODOS... 17

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(18)

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PAGANDO AS CULPAS

— Por que é que maniáe não vue embora ? Anhíiii pnrece que mu.

niâ<> lambem cstii «!«• rMlt|io. . ,

(Desenho de J. Carlos)

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(19)

PARA TODOS... 19

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(20)

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PRO* MATRE

O cxito do festival da Pró Matrc, na noite de 3.

forçou a repetição dos me«- mo espectaculo, quarta- feira desta semana O pu- folico que não conseguira entradas para a primeira noite applaudiu a linda co- media da nossa collabora- dora Dona Maria Eugenia

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Celso e a fecrie "No mun- do da lua", dansada e can- tada por senhorinhas c ra- pazes do alto mundo cario- ca Da feérie damos photo- graphias dos interpretes. Os da comedia, não foi possível obter que posassem, depois do ensaio geral, tal a pressa com que deixaram o palco

Theatro São Pedro

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Senhorinhas e rapazes

que tomaram parte nos

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Mundo da Lua"

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< ) Dr. Antonio Pra lo funior cm mensagem que dirigiu ao Conselho Muni- cipal, sabbado jwssado, pediu a abertura de um credito de duzentos contos para des- 'envolver

a industria do estrangeiro, estimular uma corrente de turismo, p»r meio de publicidade lá íóra, c outros meios idôneos, em favor do Rio de Janeiro.

Diz S. S. que

"os ma- ravilhosos" asjiectos da na- tureza n«» Ki«» de Janeiro, constituindo parte integran- te do jíatriiiionio da nossa metrópole, precisam ser convenientemente explora- dos. Xa Europa, em todos os paizes de pittoroco na- tarai, os respectivos gover- nos encorajam a explora-

vão da pay>agem. « »ra a nossa Capital, sem talar no seu inverno suave |m»ssuc Iodos os requisitos para at- trair os que viajam p<>r prazer podendo, p<>r se tornar cm uni centro de tu- rismo e dahi nos advir con- sideraveis proveitos fitian- ceiros".

Merece applausos e ap- plausos calorosos a inicia- tiva do Prefeito, lia muito o Rio, pela extraordinaria

hellcza «la sua situação topograpliica, sua cinta de montanhas e consequen- tes vistas panoramicas, a baliia en- cantada e suas ilhas, devia >er o ponto de eonvergenci.' de europeus e ame- ricanos «1<> norte e d<« >ul no decorrer de sua longa primavera que vae de Marco a \oveinhr<». Ksta cidade é bem uma das maravilhas do mundo contemporâneo e nenhum estrangeiro que aqui aporte enthusiasmado pelo

• pie delia ouviu ou leu, terá a mesma decepção. ao contrario ha de concor- (lar em quedos elogios ficaram aqitem da realidade.

O Dr. Antonio Prado Júnior, po- rém. turista que é. sabe melhor do que eu que as hcllezas naturaes de uma cidade não Instam para recreio do viajante: as divefsdct sao impres- cindi veis e sob esse aspecto o Rio e de uma sensaboria que afflige. Ha, actualmente. no Rio, cerca de quatro

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mil argentinos que aqui se acham fugi dos dos rigores

¦do inverno buenairense.

Pois toda essa gente depois de j>crcorrer praias, ilhas e montanhas procura, em vão, onde divertir-se. Tem, ape- nas, á sua disposição,

jogo, em Copacabana, cor- rida» e football... doi- tlieatuos de comedia, dois theatros de rev istas, tre- cine-theatros e meia dúzia de cinemas. Considerada em quantidade a nossa in- dustria de diversões é pau pertima e, em qualidade, cheia de altos e baixos. < » Rio, á noite, por isso mes- mo. tem o aspecto de gran- de aldeia e isso se deve inquestionavelmente, de um lado, á Municipalidade que não facilita ao contrario difficulta. prohibe qua>i.

as iniciativas d<»s cpie de- sejariam explorar diverti-

«lentos, quando devia até auxilial-as direita ou indi- rectamente; de outro a policia, que seria excellente em Treniemhé ou Santa Rita do Passa Quatro, mata a alegria da cidade, feclian- do cabarets, perseguindo as senhoras que andam sós, com um escrúpulo mo- ralisador que se não fosse lamenta- vel. era de um ridiculo de matar...

O estrangeiro fatalmente se entédia- rá entre nós ao cabo «Ir uma semana de permanencia e daqui sahindo irá fazer, junto dos seus. grande mal á propaganda turistica do Sr. Prefeito.

declarando que realmente o Rio é lindo mas... horrivelmente tedioso!

Faça-se. portanto, a propagan la.

crie-se a corrente turistica, mas cuide-se com urgência do problema das diversões da cidade, dotando-se o Rio de uma pblicia de costumes menos pretenciosa e menos proxin- ciana.

Mario Nunes

(23)

PARA TODOS 23

COMPRIMIDOS DB

PAUIS

Cinco horas do uma tarde azul- doce. Embaixada do Brasil. Avenuo Montaigne. sobre o Champs-EljaéM.

Luiz de Souza Dantas, o galhar- do Embaixador, Celso Bayma, o brlliiantisslmo par.

lamentar. Montei, ro de Andrade, o abalisado financls- ta e eu, conversa- mos nma conversa

••cock-talll'*. . •

"Rosa, meu bem!

Toda a gente põe o ouvido attento.

E a voz, na cana visinha. cantarola:

"Rosa, meu bem!

E' o maxixe bra.

sileiro cantado ao plano por unia voz feminina. Quem será ? Toda a gen- te »e alvoroça e se levanta e vae ã janella para ver, para ouvir me.

lhor.

O piano (az va- riações e a vox termina a canção.

Nós não consegui, mos ver quem can.

tava. Voltamos aos nossos "map- pies"

Ficamos em »i- lencio. Era a sau- dade do Brasil quo ainda nos repetia ao ouvido:

"Rosa, meu bem!"...

Mistinguett, a veneranda Mistin- guett, continúa a

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PAULO DB MAGALHAE8 ser o melhor ca»*, taz da revista de Paris. Fui vel-a no "Moulin-Rou- go" ao lado de Randall, que. gra- ça* & America do Sul. conseguiu sa- hlr do café can.

tante paru ter uni logar ao eol. nos theatros de Pari*.

Mixtlnguell, vh.

lhissima, espanta ainda pela agill- dade com que Re deixa remexer em dansa.-t acrobatlca*.

Não ha duvida que Mistinguett tem uma enorme boa vontade para agra.

dar ao publico, ao eeu publico de Pa.

ris que ainda nâD reparou que ella é uma respeitável matrona. . .

As "bolsas . ca.

chorro" são o ul- timo grito du Mo.

du para mulheres.

Um cachorro de lã i'.e .lellucia, de cou.

N, um cachorro perfeito, (typo

•Loulou", em ge- rui) abre-se ao meio e serve pura guurdur todos o.;

pequenos objectos femininos. Em to- da a purte a gen- te vô mulheres curregundo ca.

chorrlnhos, de va- rios tamanhos e côres varias, ca- chorrinhos b e m educados que não (Concilie no fim

«Ia revista)

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24 i.t — VIII 1917

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(25)

PARA TODOS... 25

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Terra d«>

gre... Nàci virá nula-

de outro jwiz «» corjK» de 4»aile <| u e esvoaçara pelo palco d<» Munici- pai no decorrer <la temporada Ivrica. Ma- ria (Mcneva, direcfcora da Escola de Bailados do nosso primeiro theatro. aqui o formou, o tem já ensaiado, prompto a coDier os applattsos do publico de elite, habituo da sala r«»>a e ouro* E incluiu, audaciosamente. nesse corpo de baile, seis alu- ninas da sua escola, com poucos niezes de estudo; mas notável disposição para a arte alada das Pawlovas e d<* Xijinskis.

l"nia das eleitas é Mlle. Ygia de Macedo Soares, descendente de um dos ramos <le illu—

tre familia brasileira.

Como podia ser tal cousa na terra atrazada do preconceito ferre- nho? Era preciso ouvir mademoi selle e pro- curámol-a no Munici- ]»1:

Grata á sua

%

gentileza, devo dizer- lhe que não é pequeno o numero de moças que freqüentam esta escola.

Aqui está a minha ami- guinha Ivonne Strada

a rainha dos sports que também fará a sua estréa em Agosto;

ali estão as senhoritas Orita e Olynipia Lage, Maria Brito, Lucy Rossi...

E como lhe veiu a idéa?

Ha muitos an- nos que sonho com o cinema e o theatro...

A dansa attraia-me e comquanto não houves- se, no nosso jpaiz, am- biente em que uma moça pudesse desenvol-

\er sua vocação choreographica. não perdia a esj>erança.

Houve, agora, esta opportunidade. estava resolvida, ven- erra já a resistência dos meus mai<)res e aqui estou!

— Satisfeita ?

Muito, uem imagina quanto! Sonhamos tanto e t tio diffkil realizar os sonhos! E' com enthusiastno que curso estas aulas, só j>ara dansa vivo e quero que cila seja a maior preoccupação de minha vida! Não

Bonhorlta Ygia <1<* Macedo Soares

ocwnprehendo muito bem porque deva ser um acto de coragem abraçar uma de nós a carreira theatral... Pois não é muito niais digno viver para um ideal de arte do que viver qualquer outra vida?

—* Mas. decerto!

Estamos dando um exemplo e ha nas de minha edade tanto enthusiastno pelo theatro, e pela dansa que,

muito em breve estará constituído o corpo de Iwile <lo Municipal por bailarinas brasileiras.

E o que hontem era arrojo, amanhã será um acto regular... Por mim, sinto-me feliz...

lamentando não ter co- meçado mais cedo para a jnaior certeza de sue- cesso, no futuro, sue- cesso com que sonho...

— ...e que ha de alcançar!

A essa a f formação, o alegre sorriso da es- perança iIluminou-lhe o rosto. A aula ia come- çar. Despediu-se, foi tomar o seu logar e, aos accordes compassa- dos do piano, ella e as outras, os olhos em Maria Üleneva, a sabe- doria e a graça, deixa- ram de ser creat uri ilhas encantadoras das calça- das «Ia Avenida ]>ara se*

transfigurarem, imma- teriaes e gentis em uma vaporosa expressão de arte.

As duas estão viuvas e outro dia encon- traram-se na jiorta do cemiter'o. de onde am-

l»s regressavam.

Emquanto es]>eravam O Ibonde entabolaram conversa, recahindo o assumpto sobre ps res- pectivos maridos:

• — Não me esque- cerei jámais a «lata da sua morte — disse uma.

— F^oi um dia terrível para mim...

Faço idéa — in- terrompeu a outra. E curiosa: k

Ha quanto tempo morreu elle?

Ha dois ou tres antvos — respondeu la- crimosa a inconsolavei.

(26)

26 JIS — VIII — 11)317

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hoje um «lia cinzento, triste, t>aç°... 1 *ni

«lia estrangeiro. t) céo turvo (tencira um chovisco de pene- traute humi<lade e a massa verde-cin- /.a «1«» arvoredo |>arado, como entan- guido de frio, tem qualquer cousa de verdadeiramente constipado. Sim.

a paysagem está resfriada como eu.

como todos. Deve andar gripada.

Quem, |hisí ti vãmente, anda com uma jiontinlia de febre sou eu. Na solidão de meu |>equeno touca- dor, onde friorentamente re- fugi ei o meu esboço de coryza e a minha nervosidade, deixo- me ir á preguiçosa delicia de não fazer nada. Queda-te tudo tão socegado em torno a mim e es- tou eu mesma tão immovd na tepida maciez de meu divai; que tenho a impressão de me haver tornado objecto também.

E' tal o silencio deste recan- to intimo e atapetado, que me parece descomedido, ruidoso quasi, o bater tão compassado de meu soGegadissimo coração.

I )etenho-me um longo momento a ouvil-o, divertida como |>elo tic-tac de um relógio, um

relogio novo, desconheci- do, de que não soubesse o (segredo da mola e a complicação do machinis- mo. Meu coração... Tão kjxnico meu, na realidade, que não depende da minha vontade diminuir-lhe ou accelerar-lhe o rythmo, tão pouco meu que uma diminuta parada sua, um coagulo de sangue, um na-

?la accidental, em summa, seria para mim o acaba- mento, o fim, a total des- truição... Não lhe gover- no a marcha, como não

lhe veiu de mim a sua exaggerada emotividade. Governa-me elle, sim, não só na distribução de meu sangue, como nesta inquieta, nesta assustado- ra capacidade de sentimento de que, melancolicamente, averiguo a inutili- dade. E suspiro num desalento sem motivo, suspiro como sempre suspi- rei numa oppressão de que nunca soube a causa, nesta, ancia estranha de me sentir apertada dentro de mim mesma, como numa cella demasiado exigua para todo o comprimento alor

de minhas aspirações. Sempre esti-

\e assitn na vida: dentro de um pequeno quarto atapetado e solitário, de onde não me chegavam os ruídos de f«>ra... Imaginem de minha sor- te, este quarto: acolchoado é verdade, mas tão estreito, tão estreito!... 1%

>onho então...

Evado-mc da realidade pela janella de ouro da imaginação, entrego-me

Senliorlnha Gloria Garay, noiva de Andrés Guevara, cujo enlace será no

«lia 17 deste mez.

sem restricções á subtil ebriez de crear só para mim a personagem que devia ter sido...

Assim, tranquilla e sósinha, tenho a coragem de ser eu, livremente, abertamente, doidamente. • • Pri- sioneira das convenções, liberto-me

um momento das peias que me al- gemam e, magnificamente, me reali- zo em todas as minhas possibilidades.

( > contraste entre o socego resi- gnado de minha attitude e o tumulto estrepitoso de minha fantasia faz-me sorrir agora, quando tanta vez já me tem feito gemer de indescriptivcl angustia.

Por que?... Que deus cruel se terá divertido em aprisionar no amatronaniento de meu sêr phy- sico, a leveza, a espiritualidade, a audacia. o lyrismo desta alma?...

Não lhe quero saber o nonie rpara não ter que, vingativamen- te. o anemathisar com a minha maldição!... Queria apenas, que me explicasse o porque do bi- zarro dualismo de meu eu?...

Por que?.. Por que?...

A gente vive lialisando a vida com estes porquês sem respos- ta, em vez de vivel-a, sem que- rcr explical-a.

Vivel-a [,..

Havia em mim tanta facul- de esbanjal-a, tanta desaproveitada, capacidade de viver em ardencia e acção, em paixão e toi bulicio...

Nada mais fiz, nada mais tenho feito até en- tao, senão vêl-a viver aos outros, no secreto desa- lento de não .poder sahir de nieu pequeno aposento alcocho ado; eu, que envergadura me sentia para todos os grandes vôos, de não poder, ave d u p lamente engaiolada, inébriantemente me atirar á vertigem do seu torve- linho...

E, na doçura um pouco doentia, deste baço, triste, acinzentado dia, ponho-me, sem o perceber, silencio- samente a chorar

"na

tristeza do que tenho sido"

todo o entrevisto ''esplendor

do que deixei dc ser".

Maria Eugenia Ciílso

(27)

PARA TODOS.. 27

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Aspecto nocturno do alto da tafliodral, de onde a família IUIx*iro cU* lliirriM •»

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