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Rev. Bras. Cardiol. Invasiva vol.18 número4

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Academic year: 2018

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Pedra CAC. Dispositivo Reabsorvível: um Passo Adiante em Direção ao Modo Ideal para Fechar Orifícios no Septo Atrial. Rev Bras Cardiol Invasiva. 2010;18(4):xxx.

Dispositivo Reabsorvível: um Passo Adiante

em Direção ao Modo Ideal para

Fechar Orifícios no Septo Atrial

Rev Bras Cardiol Invasiva. 2010;18(4):378.

Mario Carminati

1

Editorial

1 IRCCS Policlinico San Donato – San Donato Milanese, Milão, Itália.

Correspondência: Mario Carminati. Via Morandi, 30 – San Donato Milanese, Milano, Italia – 20097 E-mail: mario.carminati@grupposandonato.it

Recebido em: 6/12/2010 • Aceito em: 7/12/2010

O

fechamento transcateter do forame oval paten-te em pacienpaten-tes com episódios anpaten-teriores de ataque isquêmico transitório/acidente vascular cerebral criptogênicos é um procedimento bem difun-dido. Diversos dispositivos são atualmente utilizados na prática clínica, geralmente com bons resultados; entretanto, para se obter aperfeiçoamento adicional, o ideal seria poder contar com um dispositivo com alta taxa de fechamento, baixo número de complicações, fácil de usar, construído com a menor quantidade de material estranho possível e, talvez, com capacidade de “desaparecer” (ser reabsorvido) após prover arca-bouço para o crescimento das células endoteliais do paciente.

Nesta edição da Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva, Queiroz et al.1 descrevem sua experiência

no fechamento de forame oval patente em 9 pacientes usando a prótese BioSTARTM, uma evolução da prótese

STARflexTM.2 Ambos os dispositivos têm estrutura

me-tálica idêntica, feita de MP35N, embora a BioSTARTM

incorpore colágeno bioabsorvível sobre a estrutura metálica. A técnica de implante, claramente descrita na publicação, é bem conhecida e relativamente fácil em mãos experientes. No caso de má colocação do dispositivo ou mesmo de embolização (observada em um paciente), a retirada transcateter é possível, sem maiores dificuldades. A taxa de fechamento imediato e a médio prazo é muito satisfatória. Não houve inter-ferência do dispositivo em estruturas adjacentes, as-sim como não foram observadas complicações trombóticas, o que reforça a característica de “baixa trombogenicidade” do dispositivo, embora o número de pacientes seja muito pequeno e o seguimento muito curto para alegar superioridade da prótese BioSTARTM

em relação à STARflexTM nesse aspecto. Por ser

reab-sorvível, o dispositivo BioSTARTM pode oferecer a im-Ver artigo relacionado

na página 448

portante vantagem de permitir acesso transeptal ao átrio esquerdo em caso de necessidade de terapias ablativas em pacientes3 que possam desenvolver

fi-brilação atrial em uma fase mais tardia da vida. Considerando-se a característica atraente de um dispositivo reabsorvível com pequena quantidade de metal, o uso do dispositivo BioSTARTM poderia ser

estendido também ao fechamento dos defeitos do septo atrial, embora possivelmente limitado a defeitos de tamanho pequeno a moderado.4

No geral, essa experiência com o BioSTARTM, um

dis-positivo com características promissoras e não tão co-mumente usado em todo o mundo, é muito interessante.

CONFLITO DE INTERESSES

O autor declarou inexistência de conflito de inte-resses relacionado a este manuscrito.

REFERÊNCIAS

1. Queiroz FJAC, Simões LCN, Queiroz DSC, Mattos R, Ramos S, Tress JC, et al. Utilização de prótese bioabsorvível para oclusão de defeitos do septo atrial: um passo em direção ao futuro. Rev Bras Cardiol Invasiva. 2010;18(4):448-55. 2. Carminati M, Chessa M, Butera G, Bini RM, Giusti S, Festa

P, et al. Transcatheter closure of atrial septal defects with the STARflex device: early results and follow-up. J Interv Cardiol. 2001;14(3):319-24.

3. Mullen MJ, Hildick-Smith D, De Giovanni JV, Duke C, Hillis WS, Morrison WL, et al. BioSTAR Evaluation Study (BEST): a prospective, multicenter, phase I clinical trial to evaluate the feasibility, efficacy, and safety of the BioSTAR bioabsorbable septal repair implant for the closure of atrial-level shunts. Circulation. 2006;114(18):1962-7.

Referências

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