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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ALISSON DOUGLAS DA NÓBREGA CORREIA

MONITORAMENTO DO IMPACTO DA COVID-19 NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

SANTA CRUZ - RN 2022

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Alisson Douglas da Nóbrega Correia

MONITORAMENTO DO IMPACTO DA COVID-19 NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Artigo científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Enfermagem.

Professor Orientador: Prof. Dr. Cecília Nogueira Valença.

SANTA CRUZ/RN 2022

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\Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial da Faculdade de Ciências da Saúde doTrairi - FACISA - Santa Cruz

Correia, Alisson Douglas da Nóbrega.

Monitoramento do impacto da COVID-19 na estratégia saúde da família / Alisson Douglas da Nóbrega Correia. - 2022.

27f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Curso de Enfermagem. Santa Cruz, RN, 2022.

Orientadora: Cecília Nogueira Valença.

1. Atenção Primária em Saúde - Trabalho de Conclusão de Curso. 2.

COVID-19 - Trabalho de Conclusão de Curso. 3. Programa Mais Médicos - Trabalho de Conclusão de Curso. I. Valença, Cecília Nogueira. II.

Título.

RN/UF/FACISA CDU 614

Elaborado por José Gláucio Brito Tavares de Oliveira - CRB-15/321

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Alisson Douglas da Nóbrega Correia

MONITORAMENTO DO IMPACTO DA COVID-19 NA ESTRATÉ GIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Artigo científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Enfermagem.

Aprovado em: 01 de julho de 2022.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Cecília Nogueira Valença – Orientadora Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Prof. Mr. Laianny Krizia Maia Pereira Lopes Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_______________________________________________________________

Prof. Mr. Eva Emanuela Lopes Cavalcante Feitosa Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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SUMÁRIO

RESUMO ... 6

ABSTRACT ... 6

1 INTRODUÇÃO ... 8

2 JUSTIFICATIVA ... 9

3 OBJETIVOS ... 10

4 MÉTODOS ... 10

5 RESULTADOS ... 12

6 DISCUSSÃO ... 17

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 19

REFERÊNCIAS ... 19

ANEXOS ... 23

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MONITORAMENTO DO IMPACTO DA COVID-19 NA ESTRATÉ GIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Alisson Douglas da Nóbrega Correia Cecília Nogueira Valença

RESUMO

Objetivo: Identificar quais foram os impactos da pandemia de COVID-19 no contexto da Atenção Primária à Saúde brasileira de acordo com a percepção dos médicos especializandos do Programa de Educação Permanente do SUS (PEPSUS).

Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva com uma abordagem quantitativa desenvolvidas a partir da plataforma do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (AVASUS) realizada com o auxílio de um questionário virtual.

Resultados: A amostra é composta de 296 especializandos das turmas 3 e 4 do curso de especialização em Saúde da Família (PEPSUS). A maioria dos profissionais era recém formada e trabalhava no serviço há menos de 3 anos em locais de trabalho que tiveram dificuldades em prover atendimento a população adoecida em meio à pandemia.

Também foi observada uma precarização do trabalho e um eventual aumento na jornada de trabalho após o início da pandemia do COVID-19. Conclusão: Os dados expostos nesse estudo foram coletados no período do início da pandemia do COVID-19 no Brasil e apresentam situações e problemáticas muito debatidas na época, contudo, ainda nessa época foi possível identificar o grande impacto da pandemia do COVID-19 no contexto da Atenção Primária à saúde.

Palavras chave: Atenção Primária em saúde; COVID-19; Programa Mais Médicos.

ABSTRACT

Objective: To identify the impacts of the COVID-19 pandemic in the context of Brazilian Primary Health Care according to the perception of doctors specializing in the SUS Permanent Education Program (PEPSUS). Methodology: This is a descriptive research with a quantitative approach developed from the platform of the Virtual

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Learning Environment of the Unified Health System (AVASUS) carried out with the aid of a virtual questionnaire. Results: The sample is composed of 296 students from classes 3 and 4 of the specialization course in Family Health (PEPSUS). Most professionals were newly graduated and had worked in the service for less than 3 years in workplaces that had difficulties in providing care to the sick population in the midst of the pandemic. It was also observed a precariousness of work and an eventual increase in the working day after the beginning of the COVID-19 pandemic. Conclusion: The data exposed in this study were collected in the period of the beginning of the COVID- 19 pandemic in Brazil and present situations and problems much debated at the time, however, even at that time it was possible to identify the great impact of the COVID-19 pandemic in the context of Primary Health Care.

Keywords: Primary health care; COVID-19; More Doctors Program.

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1 INTRODUÇÃO

A priori, identificado na cidade de Wuhan, mais especificamente em dezembro de 2019, na província de Hubei, o patógeno se trata de um novo tipo de vírus da família dos Coronaviridae denominado SARS-Cov-2 capaz de causar dentre outras sintomatologias a infecções do trato respiratório (VASCONCELOS, 2020; LIMA, 2020).

Por se tratar de um vírus respiratório de alta transmissibilidade associado uma taxa de mortalidade relativamente alta, 119,9 para cada 100 mil habitantes segundo o estudo de SANCHEZ em 2021, esse vírus foi capaz de desencadear a maior pandemia do século XXI, trazendo significáveis impactos econômicos, culturais e sociais. Em 11 de março de 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de COVID-19 (CALÓ, 2020; SANCHEZ, 2021).

No Brasil, trazido do exterior pela parcela economicamente mais favorecida da população brasileira, o vírus causou o primeiro caso de infecção confirmada no dia 26 de fevereiro de 2020, a partir daí a doença rapidamente se espalhou pela heterogênea população e em 20 de março do mesmo ano já existia transmissão comunitária do COVID-19 em todo território nacional (BRASIL, 2021; CALÓ, 2020).

Em virtude das consequências da pandemia que se propagava e de seus impactos na sociedade, principalmente no setor da saúde pública, o mundo compreendeu a urgente necessidade de adaptar os mais diversos serviços. A partir disso, emerge a necessidade do cumprimento de um protocolo de distanciamento social, visando à minimização do contato físico e redução da probabilidade de transmissão, estratégia essa que possuía a objetivo final de minimizar os impactos da pandemia no sistema de saúde, evitando o colapso do mesmo (MOURA, et al, 2020; PALACIO, 2020).

O Brasil munido de um Sistema Único de Saúde (SUS) eficiente e acessível para toda população, possuiu uma larga vantagem quanto ao manejo da pandemia do novo coronavírus, quando comparado com os demais países do mundo que não possuem sistema de saúde pública. Entretanto, possuir um sistema de saúde acessível não foi o suficiente, muitas adequações necessitaram ser feitas para garantir efetividade da assistência à população durante na pandemia do novo coronavírus (SILVA, 2020).

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Embora o SUS garanta a assistência à saúde da população, algumas dificuldades são sistematicamente evidenciadas ao longo dos anos, como por exemplo o desfalque de profissionais na cobertura da Atenção Primária, principalmente médicos.

Visando atender essa demanda surgiu em julho de 2013, por meio de uma medida provisória posteriormente convertida na lei 12.871 pelo congresso nacional em outubro do mesmo ano, o Programa Mais Médicos (PMM) que se somou a outras estratégias do governo para enfrentar os desafios da expansão e desenvolvimento da atenção básica. O PMM deu resolutividade às problemáticas de insuficiência de profissionais médicos, vagas de graduação, residência médica e estabeleceu novos parâmetros para a formação médica no Brasil, além de promover o aperfeiçoamento de médicos na área da atenção primária com a participação de iniciativas de integração ensino-serviço (PINTO, 2017;

OLIVEIRA, 2019).

Todos os profissionais médicos do PMM cursam especialização lato sensu oferecida por uma Instituição de Ensino Superior pública utilizando-se de plataformas, como o AVASUS. Além disso, a educação permanente dos profissionais é realizada por supervisores e tutores pedagógicos, ligados a instituições de ensino do sistema educacional ou do SUS. Dentre os cursos desenvolvidos para esse público, destaca-se o PEPSUS, cujos trabalhos de conclusão de curso de projetos de intervenção construídos junto com as equipes voltados para o fortalecimento da Atenção Primária (PINTO, 2019).

O presente trabalho tem como objetivo primário identificar como se deu o impacto da pandemia de COVID-19 na Atenção Primária a Saúde de acordo com percepção dos especializandos do Programa de Educação Permanente do SUS (PEPSUS).

2 JUSTIFICATIVA

No atual contexto pandêmico, as medidas de isolamento social e a alta carga de trabalho dos profissionais da assistência à saúde tornaram-se problemas que impactaram diretamente na assistência em saúde no Brasil, mais especificamente na Atenção Primária à Saúde. Tais problemas, até então, trataram de ser agravados devido à atitude negacionista de parcela significativa da população que atrapalhou significativamente o combate ao vírus. Enquanto isso, os profissionais da saúde estavam vivenciando diariamente a necessidade de atualização e capacitações para lidar com o COVID-19,

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visando reduzir a taxa de mortalidade e aumentar a eficácia do tratamento para uma doença na qual ainda não existiam protocolos claros.

Esse cenário aumentou, ainda mais, a carga desses trabalhadores, sobrecarregando-os e causando impactos ainda mais expressivos nos serviços de saúde. Dessa forma, faz-se necessário entender como se deu o impacto da pandemia do COVID-19 na Atenção Primária à saúde de acordo com a percepção desses profissionais que se posicionaram na linha de frente do combate a pandemia.

A motivação dos pesquisadores envolvidos neste estudo se origina da participação no projeto de extensão da UFRN intitulado “2021 - A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE MEDIADA POR TECNOLOGIA”, desenvolvido com os estudantes do PEPSUS.

3 OBJETIVOS

3.1Objetivo primário

Identificar os impactos da pandemia de COVID-19 no contexto da Atenção Primária a Saúde brasileira de acordo com a percepção dos médicos especializandos do Programa de Educação Permanente do SUS (PEPSUS).

3.2 Objetivo secundário

Identificar as adaptações implementadas nas unidades de saúde durante a pandemia global.

4 MÉTODOS

Este estudo é um recorte de uma pesquisa maior, denominada “A formação em serviço e a qualificação do sistema de saúde do Brasil, a partir do ensino a distância do Programa de Educação Permanente em Saúde da Família (PEPSUS)”, que possui como objetivo analisar a formação em serviço e a qualificação dos sistemas de saúde do Brasil, a partir do Programa de Educação Permanente em Saúde da Família.

Trata-se de uma pesquisa descritiva com uma abordagem quantitativa, desenvolvida a partir de um questionário de múltipla escolha disponibilizado na plataforma do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (AVASUS), mais especificamente nas turmas 3 e 4 do PEPSUS, durante o primeiro semestre de 2020. As

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turmas 1 e 2 não participaram pois o projeto de pesquisa ainda não possuía TCLE e a turma 5 não atendia aos critérios de inclusão deste estudo.

A utilização de uma abordagem quantitativa permite a coleta sistemática de informações, possibilitando testar hipóteses, analisar a realidade de forma objetiva e generalizar os resultados pesquisados, por meio de procedimentos estatísticos realizados, avaliando os dados obtidos no processo de investigação. Dessa forma, o estudo quantitativo objetiva trazer à luz dados, indicadores e tendências observáveis (NASCIMENTO, 2018).

A população do estudo foi composta pelos discentes matriculados no PEPSUS que aceitaram participar da pesquisa. O PEPSUS possuia um total de 2.107 estudantes matriculados, distribuídos em cinco turmas.

Para este recorte, utilizaram-se as respostas do questionário “Monitoramento da COVID-19 na Atenção Primária em Saúde” aplicado nas turmas 3 e 4 do Curso de especialização do PEPSUS, que totalizou um quantitativo de 296 respondentes.

O questionário analisado possui 27 perguntas que versam sobre: a) O perfil do profissional que se encontra na Atenção Primária à Saúde, b) Estrutura física presente no local de trabalho desse profissional; e c) Impactos da pandemia na organização do serviço e atenção à saúde nas Unidades Básicas de Saúde.

As variáveis selecionadas desse recorte foram: faixa etária, sexo, estado, nível de escolaridade, tempo de atuação em serviço, quantidade de locais de trabalho, forma de linha de frente, recebeu treinamento, disponibilidade de equipamentos de proteção individual, normas de biossegurança do serviço, já adoeceu de COVID-19, padrão de adoecimento, aumento da jornada de trabalho, adaptação do serviço, condição de infraestrutura do local de trabalho, medidas de proteção no local de trabalho, monitoramento de casos de COVID-19 no serviço e tipo de adaptação do serviço.

Os dados, coletados em formulário digital no AVASUS, foram organizados em um banco de dados eletrônico por meio de planilha do Microsoft Excel®, em que foram excluídos os dados de identificação dos respondentes, em seguida foi realizada a correção e verificação de erros de digitação por processo de validação por dupla digitação. Após este processo, os dados foram exportados para Software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 22.0®. A análise deu-se por meio de estatística descritiva com cálculo de frequência absoluta e relativa.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio grande do Norte- HUOL/ UFRN sob o

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número do parecer 3.996.389. Todos os respondentes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido eletrônico (TCLE).

5 RESULTADOS

5.1 Caracterização sociodemográfica

A amostra do presente estudo delineou-se a partir dos alunos das turmas 3 e 4 do curso de especialização em Saúde da Família (PEPSUS), totalizando um quantitativo de 296 respondentes. Dentre a população estudada 55,74% (n= 165) dos participantes eram do sexo masculino, enquanto 44,25% (n= 131) eram do sexo feminino.

Tabela 1 - Disposição dos profissionais segundo a região em que atua.

Estado Que Atua n Percentual %

AC 4 1,35%

AP 8 2,70%

AM 18 6,08%

BA 0 0%

CE 141 47,63%

ES 0 0%

GO 2 0,06%

MA 0 0%

MT 0 0%

MS 0 0%

MG 0 0%

PA 46 15,54%

PB 10 3,37%

PR 0 0%

PE 51 17,22%

PI 1 0,03%

RJ 0 0%

RN 5 1,68%

RS 0 0%

RO 2 0,06%

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RR 6 2,02%

SC 0 0%

SP 0 0%

SE 2 0,06%

TO 0 0%

DF 0 0%

Total 296 100,0

Fonte: dados da pesquisa, 2021.

Quanto à localização de atuação, todos eram profissionais ativos atuantes na atenção primária a Saúde no Brasil dispostos conforma a tabela1. Já quando relacionado a faixa etária, a maior parte dos profissionais que fazem parte da amostra é composta de adultos jovens, como demonstra a tabela 2:

Tabela 2: Disposição dos profissionais por faixa etária

Faixa Rtária n Percentual %

20 a 25 anos 15 5,06%

26 a 30 anos 87 29,39%

31 a 35 anos 61 20,60%

36 a 40 anos 55 18,58%

41 a 45 anos 39 13,17%

46 a 50 anos 15 5,06%

51 a 55 anos 12 4,05%

56 a 60 anos 2 0,06%

Acima de 60 anos 10 3,37%

Total 296 100,0

Fonte: dados da pesquisa, 2021.

Quando questionado sobre o nível de escolaridade 85,81% dos profissionais que fazem parte da amostra possuía apenas graduação (n=254), enquanto 2,70% possuíam residência (n=8), 9,12% possuíam especialização (n=27), 0,03% estavam com mestrado em andamento (n=1), 1,68% possuíam mestrado (n=5) e 0,03% possuíam doutorado.

De acordo com o tempo de atuação 30,74% (n=91) trabalham na sua unidade há menos de 1 ano, 52,36% (n= 155) trabalham na sua unidade entre 1 a 3 anos, 9,12% (n= 27) trabalham na sua unidade entre 4 a 8 anos, 2,70% (n=8) trabalham na sua unidade entre

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9 a 12 anos, 1,35% (n= 4) trabalham em sua unidade entre 13 a 16 anos e 3,71% (n=11) trabalham em sua unidade entre 17 a 20 anos.

Sobre os locais de atuação 68,58% (n= 203) dos respondentes relataram atuar apenas na Atenção Primária à Saúde; enquanto 31, 42% (n=93) referiram atuar em outras áreas de assistência em paralelo ao serviço na atenção primária. Já quanto à forma de atuação na linha de frente contra o COVID-19; 17,90% (n=53) responderam que participaram da realização de testes; 37,83% (n= 112) relataram participar das atividades de educação permanente; 88,17% (n=261) relataram participar dos atendimentos diretos à pacientes suspeitos; 50,33% (n= 149) relataram realizar atendimentos diretos a pacientes domiciliares confirmados para COVID-19; 18,58% (n= 55) alegam realizar atendimentos diretos a pacientes em internamento clínico em decorrência do COVID-19 e 4,70% (n=14) relatam realizar assistências em unidades de terapia intensiva.

Quando questionados acerca de recebimento de treinamento para tratar de pacientes com COVID-19 as respostas foram dispostas conforme a tabela 3.

Tabela 3: Tipo de treinamento recebido pelos profissionais.

Tipo de Treinamento N Percentual %

Treinamento presencial 52 17,56%

Treinamento remoto 170 57,43%

Pesquisa por conta própria 72 24,32%

Não realizou treinamento 2 0,06 %

Total 296 100,0

Fonte: dados da pesquisa, 2021.

Quando questionados sobre os equipamentos de proteção individual no serviço 37,83%

(n=112) alegaram que os equipamentos de proteção individuais (EPIs) são suficientes para prevenir a contaminação pelo COVID-19, enquanto 38,51% (n=114) relataram não acreditar que apenas EPIs são suficientes para prevenir a infecção pelos profissionais e 23,64% (n= 70) relataram não possuir certeza sobre o assunto.

Sobre a distribuição de EPIs no serviço 43,91% (n=130) relataram que foram disponibilizados EPIs em quantidade suficiente para a execução de suas atividades assistenciais, enquanto 56,09% (n= 166) dos participantes alegaram não ter acesso a EPIs em quantidade suficiente para a execução de suas atividades de assistência na sua unidade.

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Perguntados sobre as normas de biossegurança no serviço em que atuam 25,67% (n=75) afirmaram que essas eram suficientes para prevenir o contágio da COVID-19 pelos profissionais, enquanto 34,79% (n=103) afirmaram que não eram suficientes e 39,52%

(n=117) alegaram normas parcialmente eficientes.

Questionados sobre se já contraíram a COVID-19 25,67% (n=76) afirmaram que sim mediante testagem positiva; 5,74% (n=17) afirmaram que sim, entretanto, não realizaram testagem; 48,64% afirmaram que não mediante testagem negativa e 19,93%

(n=59) afirmaram que não contraíram, mas não realizaram testagem.

Para os participantes que afirmaram terem contraído a COVID-19 28,97% (n= 31) afirmaram terem sido assintomáticos; 56,07% (n=60) afirmaram ter tido sintomas leves (fadiga, diarreia, cefaleia, anosmia, febre menor que 37,8°); 14,95% (n= 16) alegaram terem desenvolvidos sintomas graves (Mialgia, tosse secretiva, dispneia, cefaleia, febre maior que 37,8°, dor torácica e cansaço aos mínimos esforços) e 0% (n=0) afirmaram terem desenvolvidos sintomas críticos (dispneia grave com necessidade de intubação e ventilação mecânica, mialgia, febre, inapetência).

Quando questionados sobre o aumento na jornada de trabalho 53,71% (n=159) dos participantes afirmaram terem tido sua jornada de trabalho aumentada em virtude da necessidade de atendimento de pacientes com COVID-19, enquanto 46,28% (n=137) afirmaram não terem tido alterações na sua jornada de trabalho.

Sobre adaptações no serviço para atendimento de pacientes com COVID-19; 91,21%

(n=270) dos participantes afirmaram que houveram adaptações no serviço enquanto 8,78% (n=26) afirmaram que não existiram adaptações do serviço.

Quanto à estrutura da unidade; 10,13% (n=30) afirmaram que a unidade possui estrutura adequada para atender pacientes com COVID-19; 36,14% (n=107) afirmaram que a unidade necessita de pequenos ajustes para possuir estrutura suficiente e 53,73%

(n=159) alegaram que sua unidade não possui estrutura suficiente para atendimento de pacientes com COVID-19.

Quanto a medidas protetivas adotadas na Unidade Básica em que atuam; 76,68%

(n=227) dos participantes afirmaram realizar a separação dos usuários sintomáticos respiratórios dos demais; 37,16% (n=110) afirmaram que sua unidade entrega máscaras cirúrgicas para todos os usuários; 54,05% (n=160) afirmaram que os pacientes realizam higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel; 58,44% (n=173) dos participantes afirmaram que existe um funcionário responsável pela organização da demanda de atendimento; 43,56% (n=126) alegam que em sua unidade são realizadas

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medidas de precaução de contatos; 16,55% (n=49) afirmam que suas unidades realizam outras medidas protetivas.

De acordo com o tipo de monitoramento de casos de COVID-19 na unidade em que trabalham; 40,87% (n= 121) afirmaram que a unidade realiza testagem rápida; 53,4%

(n= 157) afirmaram que são realizados testes rápidos em outros serviços de saúde, 73,64% (n=218) utilizam diagnóstico clínico; 42,90% (n=127) baseiam-se em exames complementares; 42,56% (n=126) realizam busca ativa na comunidade; 43,24%

(n=128) fazem visitas domiciliares; 77,02% (n=228) realizam a notificação, 82,09%

(n=243) fazem o acompanhamento de casos suspeitos de COVID-19; 76,68% (n=227) realizam encaminhamentos para centros de referência; 58,44% (n= 173) acompanham os casos de pacientes que voltaram dos centros de referência; 80,74% (n=239) prescrevem medicamentos para pacientes sintomáticos e 13,17% (n=39) exercem outras formas de monitoramento.

Sobre os tipos de adaptações feitas para melhor atender os pacientes com COVID-19;

31,75% (n=94) afirmaram que sua unidade se utiliza de teleatendimentos ou telesaúde;

72,63% (n=215) afirmaram que a unidade estava realizando renovações de receitas com o auxílio do agente comunitário de saúde; 75,00% (n=222) relataram que houve diminuição dos atendimentos de demanda espontânea; 55,06% (n=163) afirmaram que as consultas estavam acontecendo apenas mediante agendamento; 54,05% (n= 160) relataram que houve afastamento de móveis ou remoção e assentos; 30,06% (n=89) relataram que sua unidade realizava controle de temperatura dos paciente na entrada;

82,43% (n= 244) afirmaram que sua unidade suspendeu atividades em grupo durante o período.

Quanto aos monitoramentos 54,39% (n=161) afirmara que a unidade realizou monitoramento de idosos ou doentes crônicos em seu território; 75,00% (n=222) relataram diminuição de visitas domiciliares; 77,36% (n=229) relataram que a unidade realizava organização de fluxo de atendimento; 18,58% (n=55) afirmavam que sua unidade realizava revezamento de funcionários em postos de trabalho; 18,58% (n=55) afirmaram que sua unidade possuía horário alternativo de atendimento; 89,18% (n=264) afirmaram que em sua unidade era obrigatória a utilização de máscara; 72,63% (n=215) relataram que foi desenvolvida uma nova rotina de higienização de mãos em sua unidade; 61,82% (n=183) afirmaram que era realizado o controle de entrada de pessoas na unidade; 70,27% (n= 208) afirmaram que era realizada a dispersão de aglomerações na unidade; 7,77% (n=23) afirmara que sua unidade tinha preferência por atendimentos

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domiciliares e 14,52% (n=43) afirmaram que realizaram outros tipos de adaptações para atender paciente com COVID-19.

6 DISCUSSÃO

Para poder entender como se deu o impacto da COVID-19 no cenário da Atenção Primária à Saúde se faz necessário analisar o perfil dos profissionais que estavam atuando sobre este contexto. A maior parte da amostra eram de profissionais que possuíam apenas o ensino superior, fato esse que pode ser explicado tendo em vista que o PMM é composto majoritariamente por profissionais jovens, recém formados que encontram na educação em saúde por meios digitais uma forma de aprimorar seus conhecimentos através do ensino em saúde a distância proporcionado graças ao avanço das ferramentas tecnológicas e digitais (GRANJEIRO et al 2020).

Esses profissionais consideram o Programa Mais Médicos como uma oportunidade de formação, que permite a ampliação do conhecimento sobre os princípios e as diretrizes do SUS (MOURÃO NETO, 2018).

Sobre o tempo de atuação no serviço a grande maioria dos profissionais, 83,1%

afirmaram possuir entre 0 a 3 anos de trabalho na unidade. Isso pode ser explicado devido o PMM ser voltado formação e capacitação profissional que ajuda a levar assistência à saúde em áreas de difícil acesso do país, onde os profissionais envolvidos buscam por formação experiências para que possam melhor desempenhar suas atividades no futuro. Assim, por apresentar como um meio para resolução de um grave problema estrutural que é acesso à saúde pelas populações de áreas remotas, esse programa não consegue abarcar um dos princípios fundamentais da Atenção Primária à Saúde, que é a criação de um vínculo entre a equipe com a população (MOURÃO NETO, 2018; SANTOS, 2019; MACINKO, 2018).

De acordo com a pesquisa com os profissionais do PMM 56,09% dos respondentes alegaram que não possuíam em seus serviços equipamentos de proteção individual suficientes para realizar suas atividades laborais de maneira segura. Esse resultado está de acordo com os achados de SOARES, 2020 que explica que durante esse período de pandemia diversos países tiveram dificuldades para ter acesso a EPI’s, uma vez que todos os países aumentaram sua demanda por esses equipamentos e o principal fornecedor desse material é a China, onde se localizou o epicentro do da pandemia.

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Ademais, outro fator que merece destaque é o despreparo dos profissionais em lidar com estes EPIs, que apesar de já serem preconizados nos mais diversos níveis de assistência à saúde, por vezes são manejados de maneira incorreta, levando a desperdícios e deixando o profissional exposto aos patógenos (ROCHA, 2020).

Sobre as infecções de profissionais da saúde por COVID-19 em seus ambientes de trabalho, 31,41% dos entrevistados relataram que contraíram a doença durante o período que esteve na assistência.

Esse resultado está um pouco além do encontrado na revisão sistemática que até o ano de 2020 10,7% das infecções por coronavírus na Itália, 14% das infecções das infecções da Espanha, 19% das infecções dos EUA e 13% das infecções do Brasil eram de Profissionais da Saúde (SANT’ANA, 2020).

Durante a análise amostral do padrão de adoecimento por COVID-19 nos participantes do estudo o resultado foi semelhante ao padrão internacional, onde cerca de 85% dos acometimentos pela COVID-19 se dá de forma assintomática ou com a manifestação de sintomas leves que incluem: fadiga, diarreia, cefaleia, anosmia, febre menor que 37,8°, enquanto cerca de 15% desenvolvem sintomas mais graves incluindo Mialgia, tosse secretiva, dispneia, cefaleia, febre maior que 37,8°, dor torácica e cansaço aos mínimos esforços, podendo assim necessitar de atendimento especializado (SILVA, 2021;

MOREIRA, 2021; ALMEIDA, 2021).

Durante o período de atuação em meio a pandemia, a maior parte dos entrevistados relatou que houve um aumento significativo na jornada de trabalho, dificuldades de adaptação e cumprimento das normas de biossegurança e dificuldades devido a estrutura inadequada do ambiente físico das unidades, o que corrobora com outros estudos que durante esse período pandêmico também demonstraram uma tendência a precarização do trabalho associados ao aumento da jornada de trabalho de profissionais de diversas áreas, não sendo assim uma exclusividade das profissões da saúde (SOUZA, 2020;

MANZANO, 2020).

Estruturalmente os locais de trabalho não se encontravam adequados para a realização do trabalho de atendimento à população conforme as avaliações dos entrevistados, esse achado corrobora com os trabalhos que explicitam que embora na teoria o Brasil tivesse um ótimo sistema universal de saúde e seguridade social na prática várias adequações tiveram que ser realizadas para o enfrentamento da pandemia de COVID-19, como estabelecimento de protocolos, contratação profissionais, realização de um trabalho

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multiprofissional e aperfeiçoamento da utilização das mídias digitais como aliadas (COSSA, 2021; MENEZES, 2021).

Para além dos desafios impostos pela fragilidade do sistema se faz necessário pontuar as adaptações realizadas durante o período emergencial. No presente estudo foi observado que além do uso de máscaras a rotina de higienização de mãos seguidos por dispersão de aglomerações foram as medidas com maior porcentagem de adoção, semelhante ao que foi encontrado no estudo de GERALDO, 2021. que buscou analisar a atuação da APS no Brasil durante a pandemia demonstrou que medidas como atendimentos por horário agendado, reorganização de fluxo de atendimento, suspensão de atendimentos eletivos, triagem e separação dos pacientes sintomáticos, estratégias para proteção e assistência dos trabalhadores foram estratégias adotadas em diferentes unidades como forma de fortalecer a APS para a garantia do cuidado integral a saúde.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dados expostos nesse estudo foram coletados no período do início da pandemia do COVID-19 no Brasil e apresentam situações e problemáticas muito debatidas na época, como a da precariedade no fornecimento dos EPIs, estrutura inadequada das unidades de saúde, escassez de treinamentos e aperfeiçoamentos para o enfrentamento da pandemia, afastamento dos profissionais e testagem positivas dos trabalhadores.

Alguns dos problemas percebidos durante a análise da amostra foram resolvidos ou mitigados perante estratégias dos Governos Federal e Estadual, como por exemplo, a contratação de profissionais e abertura de centros especializados em síndromes gripais que visaram reduzir a quantidade de sintomáticos respiratórios nas Unidades Básicas de Saúde.

Por outro lado, percebe-se que o impacto causado na saúde dos trabalhadores foi de sobrecarga de trabalho, uma vez que o contingente de pessoas necessitando de assistência na COVID-19 se acumulou à rotina de demanda reprimida da atenção primária à saúde.

REFERÊNCIAS

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ANEXOS

ANEXO 1 – QUESTIONÁRIO

MONITORAMENTO COVID-19 NA APS

Idade: ( ) 20-25 anos ( ) 26-30 anos ( ) 31-35 anos ( ) 36-40 anos ( ) 41-45 anos ( ) 46-50 anos ( ) 51-55 anos ( ) 56-60 anos ( ) acima de 60 anos

Estado: ( ) AC ( ) AP ( ) AM ( ) BA ( ) CE ( ) ES ( ) GO ( ) MA ( ) MT ( ) MS ( ) MG ( ) PA ( ) PB ( ) PR ( ) PE ( ) PI ( ) RJ ( ) RN ( ) RS ( ) RO ( ) RR ( ) SC ( ) SP ( ) SE ( ) TO ( ) DF

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Nível de escolaridade: ( ) Graduação ( ) Residência concluída ( ) Especialização concluída ( ) Mestrado em andamento ( ) Mestrado concluído ( ) Doutorado em andamento ( ) Doutorado concluído

Tempo de atuação em serviço: ( ) até um ano ( ) 1-3 anos ( ) 4-8 anos ( ) 9-12 anos ( ) 13-16 anos ( ) 17-20 anos

Você trabalha só na APS? ( ) Sim ( ) Não, trabalho também em consultório privado ( ) Não, trabalho também na alta complexidade ( ) Não, trabalho também na média complexidade

De que forma está na linha de frente para tratamento de pacientes com COVID-19?

[pode marcar mais de uma resposta]

( ) Realização de testes ( ) Promoção de atividades de educação permanente ( ) Atendimento direto aos pacientes suspeitos

( ) Atendimento direto aos pacientes confirmados domiciliares

( ) Assistência direta em internamento clínico ( ) Assistência na unidade de terapia intensiva

Você recebeu algum treinamento para tratar/cuidar de pacientes com COVID-19?

( ) Sim, de forma presencial ( ) Sim, de forma remota ( ) Não, pesquisei por conta própria

( ) Não pude participar no dia do treinamento

(24)

Você considera que os equipamentos de proteção individual convencionais (luvas, gorro, avental, máscara, óculos de proteção e face shield) são suficientes para prevenir a contaminação da COVID-19 no seu ambiente de trabalho?

( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez

No seu local de trabalho, são disponibilizados equipamentos de proteção individual em quantidade suficiente para a execução de suas atividades?

( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente

Você considera que as normas de biossegurança adotadas no seu local de trabalho são suficientes para prevenir o contágio pela COVID-19 nos profissionais de saúde?

( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente

Você já contraiu a COVID-19 no seu ambiente de trabalho?

( ) Sim, com teste laboratorial positivo ( ) Sim, mas não realizei testagem ( ) Não, fiz o teste laboratorial negativo ( ) Não, sem teste laboratorial

Em caso afirmativo, classifique sua doença a partir da presença de dois ou mais sinais e sintomas abaixo:

( ) Leve Assintomático

( ) Leve Sintomático (fadiga, diarréia, cefaléia, perda de olfato e paladar, febre menor que 37,8ºC, inapetência )

( ) Grave ( Mialgia, tosse com catarro, dispnéia, cefaléia, febre maior que 37,8ºC, dor no peito, cansaço aos mínimos esforços)

( ) Crítico ( Dispnéia grave necessitando entubação e ventilação mecânica , mialgia, febre, esforços, inapetência)

Em caso negativo, você considera que pode se infectar com o novo coronavírus no seu ambiente de trabalho?

( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez

Em relação à sua família, alguém já apresentou sintomas de COVID-19?

( ) Sim ( ) Não

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Sua família realiza o distanciamento social?

( ) Sim ( ) Sim, mas tem membro(s) que está(ão) trabalhando em atividades essenciais

( ) Sim, mas tem membros que está(ão) trabalhando em atividades não- essenciais ( ) Não

Você se encontra afastado do seu núcleo familiar para preveni-los da COVID-19?

( ) Sim ( ) Não

No seu ambiente de trabalho, algum colega de trabalho confirmou testagem positiva para COVID-19?

( ) Sim ( ) Não

No seu ambiente de trabalho, tem algum profissional de saúde afastado com COVID- 19?

( ) Sim ( ) Não

No seu ambiente de trabalho, tem algum profissional de saúde internado para tratamento de COVID-19?

( ) Sim ( ) Não

No seu ambiente de trabalho, houve algum óbito de profissional de saúde por COVID- 19?

( ) Sim ( ) Não

Houve aumento da sua jornada de trabalho decorrente da necessidade de atender pacientes com COVID-19?

( ) Sim ( ) Não

Houve adaptação do serviço de saúde que você trabalha para atender pacientes de COVID-19?

( ) Sim ( ) Não

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Você considera a infraestrutura da UBS adequada para atender COVID-19?

( ) Sim, é espaçosa e ventilada ( ) Sim, com pequenos ajustes ( ) Não, tem aglomerações

( ) Não, é apertada e com pouca ventilação

Na UBS que você trabalha são tomadas essas medidas de proteção? [pode marcar mais de uma resposta]

( ) Pacientes com sintomas respiratórios são separados dos demais ( ) Entregamos máscaras para todos os pacientes na entrada da UBS

( ) Paciente faz a higienização imediata das mãos com álcool em gel ou água e sabão ( ) Existe um funcionário organizando a demanda de atendimento

( ) Existem medidas de precaução de contato em toda a UBS ( ) Outro. Qual? ____________________________

Como você monitora os casos de COVID-19 na sua UBS? [pode marcar mais de uma resposta]

( ) Testagem na UBS

( ) Testagem em outro serviço de saúde ( ) Diagnóstico clínico

( ) Exames complementares (raio X, tomografia etc) ( ) Busca ativa

( ) Visita domiciliar ( ) Notificação

( ) Acompanhamento de casos suspeitos

( ) Encaminha casos graves para centro de referência ( ) Acompanha casos que voltaram do centro de referência ( ) Prescrição de medicamentos sintomáticos

( ) Outro. Qual? ____________________________

Que tipo de adaptação foi feita o atendimento a pacientes COVID-19 na sua UBS?

[pode marcar mais de uma resposta]

( ) Teleatendimento ou telessaúde

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( ) Renovação de receitas via agentes comunitários ( ) Diminuição dos atendimentos de demanda espontânea ( ) Consultas mediante agendamento

( ) Afastamento de móveis e retirada de móveis ou assentos ( ) Controle de temperatura na entrada da UBS

( ) Suspensão das atividades com grupos

( ) Monitoramento de idosos ou doentes crônicos ( ) Diminuição das visitas domiciliares

( ) Organização de fluxo de atendimento

( ) Revezamento de colegas de trabalho no local de trabalho ( ) Horários alternativos de atendimento

( ) Uso de máscara obrigatório

( ) Nova rotina de higiene das mãos na unidade ( ) Controle da entrada de pessoas

( ) Dispersão de aglomerações na unidade ( ) Preferência por atendimento domiciliar

( ) Outro. Qual? ____________________________

Referências

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