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EDITAL NORMATIVO DO PROCESSO SELETIVO PÚBLICO Nº

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Academic year: 2022

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CURITIBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA DO ESTADO DO PARANÁ

Enfermeiro – Área De Atuação: Saúde

EDITAL NORMATIVO DO PROCESSO SELETIVO PÚBLICO Nº 10/2022 CÓD: SL-150JL-22

7908433224914

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ÍNDICE

Língua Portuguesa

1. À Apreensão Do Significado Global Dos Textos; Ao Estabelecimento De Relações Intratextuais E Intertextuais; Ao Reconhecimento Da Função Desempenhada Por Diferentes Recursos Gramaticais No Texto, Nos Níveis Fonológico, Morfológico, Sintático, Semântico E Textual/Discursivo; À Apreensão Dos Efeitos De Sentido Decorrentes Do Uso De Recursos Verbais Em Textos De Diferentes Gêner- os; À Identificação Das Ideias Expressas No Texto, Bem Como De Sua Hierarquia (Principal Ou Secundária) E Das Relações Entre Elas (Oposição, Restrição, Causa/Consequência, Exemplificação Etc.); À Análise Da Organização Argumentativa Do Texto: Identificação Do Ponto De Vista (Tese) Do Autor, Reconhecimento E Avaliação Dos Argumentos Usados Para Fundamentá-Lo; À Dedução De Ideias E Pontos De Vista Implícitos No Texto; Ao Reconhecimento Das Diferentes “Vozes” Dentro De Um Texto, Bem Como Dos Recursos Linguísticos Empregados Para Demarcá-Las; Ao Reconhecimento Da Posição Do Autor Frente Às Informações Apresentadas No Texto (Fato Ou Opinião; Sério Ou Ridículo; Concordância Ou Discordância Etc.), Bem Como Dos Recursos Linguísticos Indicadores Dessas

Avaliações . . . .7

2. À Identificação Do Significado De Palavras, Expressões Ou Estruturas Frasais Em Determinados Contextos. . . .22

3. À Identificação Dos Recursos Coesivos Do Texto (Expressões, Formas Pronominais, Relatores) E Das Relações De Sentido Que Esta- belecem. . . 23

4. Ao Domínio Da Variedade Padrão Escrita: Normas De Concordância . . . .24

5. Regência . . . .24

6. Ortografia . . . .25

7. Pontuação Etc . . . 26

8. Ao Reconhecimento De Relações Estruturais E Semânticas Entre Frases Ou Expressões. . . .27

9. À Identificação, Em Textos De Diferentes Gêneros, Das Marcas Linguísticas Que Singularizam As Variedades Linguísticas Sociais, Re- gionais Ou De Registro . . . 34

Noções De Informática

1. Conceitos básicos de operação com arquivos utilizando o Windows Explorer para as versões do Windows 7, 8 ou 10. Noções básicas de navegação na internet, para as versões do Windows 7, 8 ou 10 . Noções consistentes de trabalho com computadores em rede in- terna, ambiente Windows para as versões do Windows 7, 8 ou 10. Noções básicas, como usuário, dos sistemas operacionais Windows (versões 7, 8 ou 10) . . . 41

2. Noções consistentes de escrita e editoração de texto utilizando o Microsoft Word (versões 2007, 2010 ou 2013) . . . .48

3. Noções consistentes de cálculo e organização de dados em planilhas eletrônicas utilizando o Microsoft Excel (versões 2007, 2010 ou 2013) . . . 68

4. Noções básicas, como usuário, do funcionamento de computadores e de periféricos . . . 81

5. Noções de segurança em rede (invasão, vírus, spyware, malware e correlatos). . . 83

6. segurança da informação. . . .85

Conhecimentos Específicos Enfermeiro – Área De Atuação: Saúde

1. Aspectos Legais E Éticos De Exercício Da Enfermagem: Código De Ética Dos Profissionais De Enfermagem . . . 91

2. Lei N.º 7.498 De 25/06/1986 (Dispõe Sobre A Regulamentação Do Exercício Da Enfermagem). . . .97

3. Decreto N.º 94.406/87 (Regulamenta A Lei N.º 7.498/86) . . . .98

4. Processo Saúde Doença, Prevenção E Promoção De Saúde . . . .100

5. Gerenciamento Dos Serviços De Saúde E De Enfermagem Na Atenção Primária À Saúde(Aps) . . . .105

6. Modelos De Atenção À Saúde . . . 112

7. Políticas Públicas De Saúde E Bases Legais Do Sistema Único De Saúde (Sus) . . . .112

8. Atenção Domiciliar, Abordagem Familiar E Abordagem Comunitária . . . .120

9. Educação Em Saúde Para O Autocuidado . . . .123

10. Prescrições E Interações Medicamentosas De Acordo Com A Normativa Da Sms- Curitiba Para O Enfermeiro. . . .127

11. Sistematização Da Assistência De Enfermagem . . . .127

12. Consulta Do Enfermeiro Em Saúde Coletiva. . . .129

13. Atenção À Pessoa Que Fuma, Abordagem Em Grupos . . . .144

14. Atenção À Pessoa Com Deficiência E Ao Idoso E Identificação De Fragilidade . . . .147

15. Atenção Às Condições Crônicas: Diabetes Melitus, Hipertensão Arterial Crônica, Saúde Mental, Câncer Entre Outros. . . .166

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ÍNDICE

16. Doenças Infectocontagiosas E Transmitidas Por Vetores: Hiv/Aids, Hepatites Virais, Zica, Chikungunya, Dengue, Tuberculose, Han-

seníase, Coronavírus. . . 197

17. Cuidados Paliativos. . . 219

18. Morte E Luto . . . .222

19. Rede De Proteção . . . 223

20. Assistência De Enfermagem Nas Diferentes Etapas Do Ciclo De Vida. Saúde Reprodutiva. Pré-Natal, Puerpério, Climatério E Menopau- sa . . . 223

21. Assistência De Enfermagem Nos Agravos Cardiovasculares, Neurológicos, Saúde Mental, Reprodutor, Respiratório, Vias Urinárias, Digestório, Endócrinos E Metabólicos, Olhos, Ouvidos, Nariz E Garganta, Pele, Musculoesquelético, Neurológico, Infectocontagiosos E Hematológicos . . . .254

22. Crescimento E Desenvolvimento Na Infância E Adolescência. Aleitamento Materno . . . .270

23. Programa Nacional De Imunização: Imunização Básica De Crianças, Adultos E Idosos, Rede De Frio. . . .291

24. Calendário De Vacinação Em Curitiba E Eventos Adversos . . . .304

25. Realização Do Teste Do Pezinho (Fenilcetonúria, Fibrose Cística, Hipotireoidismo Congênito, Doença Falciforme E Outras Hemoglob- inopatias, Deficiência De Biotinidase). . . .304

26. Fundamentos Da Enfermagem: Medidas Antropométricas, Sinais Vitais, Passagem De Sonda Nasogástrica E Enteral, Cateterismo Ves- ical, Troca De Sonda De Cistostomia, Oxigenoterapia E Curativos. Técnicas Ásicas: Sinais Vitais . . . .305

27. Administração De Medicamentos Oral, Ocular, Inalatório E Injetáveis, Aplicação De Imunobiológicos, Coleta De Material Para Real- ização Do Citopatológico Cérvico Uterino, Coleta De Material Para Exames (Urina, Fezes, Sangue E Escarro) . . . .328

28. Atenção Integral À Saúde Do Trabalhador . . . .338

29. Assistência De Enfermagem Às Demandas Agudas E Em Urgências E Emergências: Queimaduras, Parada Ardiorrespiratória, Crise Convulsiva, Corpos Estranhos, Agressão Por Animais, Intoxicações, Trauma, Eações Alérgicas Graves, Choque, Crise Hipertensiva 354 30. Reprocessamento De Materiais, Prevenção E Controle De Infecção E Biossegurança . . . .402

31. Segurança Do Paciente. . . 408

Material Digital Legislação

1. Portaria De Consolidação N.º 2, De 28 De Setembro De 2017. Consolidação Das Normas Sobre As Políticas Nacionais De Saúde Do Sistema Único De Saúde. Brasil. . . . 3

2. Princípios E Diretrizes Do Sistema Único De Saúde – Lei N.º 8.080, De 19 De Setembro De 1990. Dispõe Sobre As Condições Para A Promoção E Recuperação Da Saúde E Dá Outras Providências. . . 18

3. Decreto Nº 7.508, De 28 De Junho De 2011 – Regulamenta A Lei N.º 8.080, De 19 De Setembro De 1990, Para Dispor Sobre A Organi- zação Do Sistema Único De Saúde (Sus), O Planejamento Da Saúde, A Assistência À Saúde E A Articulação Interfederativa, E Dá Outras Providências. . . . .27

4. Conselho Municipal De Saúde: Composição E Importância – Lei N.º 8.142, De 28 De Dezembro De 1990. Dispõe Sobre A Participação Da Comunidade Na Gestão Do Sistema Único De Saúde (Sus) E Sobre As Transferências Intergovernamentais De Recursos Financeiros Na Área Da Saúde E Dá Outras Providências. . . . 30

5. Portaria N.º 2.436, De 21 De Setembro De 2017. Aprova A Política Nacional De Atenção Básica, Estabelecendo A Revisão De Diretrizes Para A Organização Da Atenção Básica, No Âmbito Do Sistema Único De Saúde (Sus). . . . 31

6. Brasil. Portaria N.º 2048, De 5 De Novembro De 2002. Regulamento Técnico Dos Sistemas Estaduais De Urgência E Emergência. 52 7. Portaria N.º 2.979, De 12 De Novembro De 2019 – Institui O Programa Previne Brasil, Que Estabelece Novo Modelo De Financiamento De Custeio Da Atenção Primária À Saúde No Âmbito Do Sistema Único De Saúde, Por Meio Da Alteração Da Portaria De Consolidação N.º 6/Gm/Ms, De 28 De Setembro De 2017. . . 73

8. Portaria De Consolidação N.º 4, De 28 De Setembro De 2017 – Ministério Da Saúde: Anexo Iii – Ações E Serviços De Vigilância Em Saúde. . . . .77

9. Resolução Cns Nº 588, De 12 De Julho De 2018 - Ministério Da Saúde/Conselho Nacional De Saúde . . . 81

10. Lei Municipal N.º 9000, De 27 De Dezembro De 1996. . . . .87

11. Norma Operacional Da Assistência À Saúde/Sus – Noas-Sus De 2002. . . .105

Atenção

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LÍNGUA PORTUGUESA

8 Além de saber desses conceitos, é importante sabermos identificar quando um texto é baseado em outro. O nome que damos a este processo é intertextualidade.

Interpretação de Texto

Interpretar um texto quer dizer dar sentido, inferir, chegar a uma conclusão do que se lê. A interpretação é muito ligada ao subentendido. Sendo assim, ela trabalha com o que se pode deduzir de um texto.

A interpretação implica a mobilização dos conhecimentos prévios que cada pessoa possui antes da leitura de um determinado texto, pressupõe que a aquisição do novo conteúdo lido estabeleça uma relação com a informação já possuída, o que leva ao crescimento do conhecimento do leitor, e espera que haja uma apreciação pessoal e crítica sobre a análise do novo conteúdo lido, afetando de alguma forma o leitor.

Sendo assim, podemos dizer que existem diferentes tipos de leitura: uma leitura prévia, uma leitura seletiva, uma leitura analítica e, por fim, uma leitura interpretativa.

É muito importante que você:

- Assista os mais diferenciados jornais sobre a sua cidade, estado, país e mundo;

- Se possível, procure por jornais escritos para saber de notícias (e também da estrutura das palavras para dar opiniões);

- Leia livros sobre diversos temas para sugar informações ortográficas, gramaticais e interpretativas;

- Procure estar sempre informado sobre os assuntos mais polêmicos;

- Procure debater ou conversar com diversas pessoas sobre qualquer tema para presenciar opiniões diversas das suas.

Dicas para interpretar um texto:

– Leia lentamente o texto todo.

No primeiro contato com o texto, o mais importante é tentar compreender o sentido global do texto e identificar o seu objetivo.

– Releia o texto quantas vezes forem necessárias.

Assim, será mais fácil identificar as ideias principais de cada parágrafo e compreender o desenvolvimento do texto.

– Sublinhe as ideias mais importantes.

Sublinhar apenas quando já se tiver uma boa noção da ideia principal e das ideias secundárias do texto.

– Separe fatos de opiniões.

O leitor precisa separar o que é um fato (verdadeiro, objetivo e comprovável) do que é uma opinião (pessoal, tendenciosa e mutável).

– Retorne ao texto sempre que necessário.

Além disso, é importante entender com cuidado e atenção os enunciados das questões.

– Reescreva o conteúdo lido.

Para uma melhor compreensão, podem ser feitos resumos, tópicos ou esquemas.

Além dessas dicas importantes, você também pode grifar palavras novas, e procurar seu significado para aumentar seu vocabulário, fazer atividades como caça-palavras, ou cruzadinhas são uma distração, mas também um aprendizado.

Não se esqueça, além da prática da leitura aprimorar a compreensão do texto e ajudar a aprovação, ela também estimula nossa imaginação, distrai, relaxa, informa, educa, atualiza, melhora nosso foco, cria perspectivas, nos torna reflexivos, pensantes, além de melhorar nossa habilidade de fala, de escrita e de memória.

Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pela ideia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a conclusão do texto.

O primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Compreendido tudo isso, interpretar significa extrair um significado. Ou seja, a ideia está lá, às vezes escondida, e por isso o candidato só precisa entendê-la – e não a complementar com algum valor individual. Portanto, apegue-se tão somente ao texto, e nunca extrapole a visão dele.

IDENTIFICANDO O TEMA DE UM TEXTO

O tema é a ideia principal do texto. É com base nessa ideia principal que o texto será desenvolvido. Para que você consiga identificar o tema de um texto, é necessário relacionar as diferen- tes informações de forma a construir o seu sentido global, ou seja, você precisa relacionar as múltiplas partes que compõem um todo significativo, que é o texto.

Em muitas situações, por exemplo, você foi estimulado a ler um texto por sentir-se atraído pela temática resumida no título. Pois o título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre o assunto que será tratado no texto.

Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura por- que achou o título pouco atraente ou, ao contrário, sentiu-se atraí- do pelo título de um livro ou de um filme, por exemplo. É muito comum as pessoas se interessarem por temáticas diferentes, de- pendendo do sexo, da idade, escolaridade, profissão, preferências pessoais e experiência de mundo, entre outros fatores.

Mas, sobre que tema você gosta de ler? Esportes, namoro, se- xualidade, tecnologia, ciências, jogos, novelas, moda, cuidados com o corpo? Perceba, portanto, que as temáticas são praticamente in- finitas e saber reconhecer o tema de um texto é condição essen- cial para se tornar um leitor hábil. Vamos, então, começar nossos estudos?

Propomos, inicialmente, que você acompanhe um exercício bem simples, que, intuitivamente, todo leitor faz ao ler um texto:

reconhecer o seu tema. Vamos ler o texto a seguir?

CACHORROS

Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa ami- zade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.

Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o pos- sível assunto abordado no texto. Embora você imagine que o tex- to vai falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que ele falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo do texto: a hipótese dos zoólogos sobre a origem dos cães, a asso- ciação entre eles e os seres humanos, a disseminação dos cães pelo mundo, as vantagens da convivência entre cães e homens.

As informações que se relacionam com o tema chamamos de subtemas (ou ideias secundárias). Essas informações se integram, ou seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma unida-

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LÍNGUA PORTUGUESA

9 de de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto fala? Qual seu assunto, qual seu tema? Certamente você chegou à conclusão de que o texto fala sobre a relação entre homens e cães.

Se foi isso que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi capaz de identificar o tema do texto!

Fonte: https://portuguesrapido.com/tema-ideia-central-e-ideias-se- cundarias/

IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS DE IRONIA OU HUMOR EM TEXTOS VARIADOS

Ironia

Ironia é o recurso pelo qual o emissor diz o contrário do que está pensando ou sentindo (ou por pudor em relação a si próprio ou com intenção depreciativa e sarcástica em relação a outrem).

A ironia consiste na utilização de determinada palavra ou ex- pressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um novo sentido, gerando um efeito de humor.

Exemplo:

Na construção de um texto, ela pode aparecer em três mo- dos: ironia verbal, ironia de situação e ironia dramática (ou satírica).

Ironia verbal

Ocorre quando se diz algo pretendendo expressar outro sig- nificado, normalmente oposto ao sentido literal. A expressão e a intenção são diferentes.

Exemplo: Você foi tão bem na prova! Tirou um zero incrível!

Ironia de situação

A intenção e resultado da ação não estão alinhados, ou seja, o resultado é contrário ao que se espera ou que se planeja.

Exemplo: Quando num texto literário uma personagem planeja uma ação, mas os resultados não saem como o esperado. No li- vro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, a personagem título tem obsessão por ficar conhecida. Ao longo da vida, tenta de muitas maneiras alcançar a notoriedade sem suces- so. Após a morte, a personagem se torna conhecida. A ironia é que planejou ficar famoso antes de morrer e se tornou famoso após a morte.

Ironia dramática (ou satírica)

A ironia dramática é um efeito de sentido que ocorre nos textos literários quando o leitor, a audiência, tem mais informações do que tem um personagem sobre os eventos da narrativa e sobre inten- ções de outros personagens. É um recurso usado para aprofundar os significados ocultos em diálogos e ações e que, quando captado pelo leitor, gera um clima de suspense, tragédia ou mesmo comé- dia, visto que um personagem é posto em situações que geram con- flitos e mal-entendidos porque ele mesmo não tem ciência do todo da narrativa.

Exemplo: Em livros com narrador onisciente, que sabe tudo o que se passa na história com todas as personagens, é mais fácil apa- recer esse tipo de ironia. A peça como Romeu e Julieta, por exem- plo, se inicia com a fala que relata que os protagonistas da história irão morrer em decorrência do seu amor. As personagens agem ao longo da peça esperando conseguir atingir seus objetivos, mas a plateia já sabe que eles não serão bem-sucedidos.

Humor

Nesse caso, é muito comum a utilização de situações que pare- çam cômicas ou surpreendentes para provocar o efeito de humor.

Situações cômicas ou potencialmente humorísticas comparti- lham da característica do efeito surpresa. O humor reside em ocor- rer algo fora do esperado numa situação.

Há diversas situações em que o humor pode aparecer. Há as ti- rinhas e charges, que aliam texto e imagem para criar efeito cômico;

há anedotas ou pequenos contos; e há as crônicas, frequentemente acessadas como forma de gerar o riso.

Os textos com finalidade humorística podem ser divididos em quatro categorias: anedotas, cartuns, tiras e charges.

Exemplo:

ANÁLISE E A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO SEGUNDO O GÊ- NERO EM QUE SE INSCREVE

Compreender um texto trata da análise e decodificação do que de fato está escrito, seja das frases ou das ideias presentes. Inter- pretar um texto, está ligado às conclusões que se pode chegar ao conectar as ideias do texto com a realidade. Interpretação trabalha com a subjetividade, com o que se entendeu sobre o texto.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

42 Área de trabalho do Windows 7

Área de transferência

A área de transferência é muito importante e funciona em se- gundo plano. Ela funciona de forma temporária guardando vários tipos de itens, tais como arquivos, informações etc.

– Quando executamos comandos como “Copiar” ou “Ctrl + C”, estamos copiando dados para esta área intermediária.

– Quando executamos comandos como “Colar” ou “Ctrl + V”, estamos colando, isto é, estamos pegando o que está gravado na área de transferência.

Manipulação de arquivos e pastas

A caminho mais rápido para acessar e manipular arquivos e pastas e outros objetos é através do “Meu Computador”. Podemos executar tarefas tais como: copiar, colar, mover arquivos, criar pas- tas, criar atalhos etc.

Uso dos menus

Programas e aplicativos

• Media Player

• Media Center

• Limpeza de disco

• Desfragmentador de disco

• Os jogos do Windows.

• Ferramenta de captura

• Backup e Restore

Interação com o conjunto de aplicativos

Vamos separar esta interação do usuário por categoria para en- tendermos melhor as funções categorizadas.

Facilidades

O Windows possui um recurso muito interessante que é o Cap- turador de Tela , simplesmente podemos, com o mouse, recortar a parte desejada e colar em outro lugar.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

43 Música e Vídeo

Temos o Media Player como player nativo para ouvir músicas e assistir vídeos. O Windows Media Player é uma excelente expe- riência de entretenimento, nele pode-se administrar bibliotecas de música, fotografia, vídeos no seu computador, copiar CDs, criar playlists e etc., isso também é válido para o media center.

Ferramentas do sistema

• A limpeza de disco é uma ferramenta importante, pois o pró- prio Windows sugere arquivos inúteis e podemos simplesmente confirmar sua exclusão.

• O desfragmentador de disco é uma ferramenta muito impor- tante, pois conforme vamos utilizando o computador os arquivos ficam internamente desorganizados, isto faz que o computador fi- que lento. Utilizando o desfragmentador o Windows se reorganiza internamente tornando o computador mais rápido e fazendo com que o Windows acesse os arquivos com maior rapidez.

• O recurso de backup e restauração do Windows é muito im- portante pois pode ajudar na recuperação do sistema, ou até mes- mo escolher seus arquivos para serem salvos, tendo assim uma có- pia de segurança.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

95 Art. 78 Administrar medicamentos sem conhecer indicação, ação da droga, via de administração e potenciais riscos, respei- tados os graus de formação do profissional.

Art. 79 Prescrever medicamentos que não estejam estabele- cidos em programas de saúde pública e/ou em rotina aprovada em instituição de saúde, exceto em situações de emergência.

Art. 80 Executar prescrições e procedimentos de qualquer natureza que comprometam a segurança da pessoa.

Art. 81 Prestar serviços que, por sua natureza, competem a outro profissional, exceto em caso de emergência, ou que esti- verem expressamente autorizados na legislação vigente.

Art. 82 Colaborar, direta ou indiretamente, com outros pro- fissionais de saúde ou áreas vinculadas, no descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esteri- lização humana, reprodução assistida ou manipulação genética.

Art. 83 Praticar, individual ou coletivamente, quando no exercício profissional, assédio moral, sexual ou de qualquer na- tureza, contra pessoa, família, coletividade ou qualquer mem- bro da equipe de saúde, seja por meio de atos ou expressões que tenham por consequência atingir a dignidade ou criar condi- ções humilhantes e constrangedoras.

Art. 84 Anunciar formação profissional, qualificação e título que não possa comprovar.

Art. 85 Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio das organizações da categoria.

Art. 86 Produzir, inserir ou divulgar informação inverídica ou de conteúdo duvidoso sobre assunto de sua área profissional.

Parágrafo único. Fazer referência a casos, situações ou fatos, e inserir imagens que possam identificar pessoas ou instituições sem prévia autorização, em qualquer meio de comunicação.

Art. 87 Registrar informações incompletas, imprecisas ou in- verídicas sobre a assistência de Enfermagem prestada à pessoa, família ou coletividade.

Art. 88 Registrar e assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional.

Art. 89 Disponibilizar o acesso a informações e documentos a terceiros que não estão diretamente envolvidos na prestação da assistência de saúde ao paciente, exceto quando autorizado pelo paciente, representante legal ou responsável legal, por de- terminação judicial.

Art. 90 Negar, omitir informações ou emitir falsas declara- ções sobre o exercício profissional quando solicitado pelo Con- selho Regional de Enfermagem e/ou Comissão de Ética de En- fermagem.

Art. 91 Delegar atividades privativas do(a) Enfermeiro(a) a outro membro da equipe de Enfermagem, exceto nos casos de emergência.

Parágrafo único. Fica proibido delegar atividades privativas a outros membros da equipe de saúde.

Art. 92 Delegar atribuições dos(as) profissionais de enfer- magem, previstas na legislação, para acompanhantes e/ou res- ponsáveis pelo paciente.

Parágrafo único. O dispositivo no caput não se aplica nos casos da atenção domiciliar para o autocuidado apoiado.

Art. 93 Eximir-se da responsabilidade legal da assistência prestada aos pacientes sob seus cuidados realizados por alunos e/ou estagiários sob sua supervisão e/ou orientação.

Art. 94 Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imó- vel, público ou particular, que esteja sob sua responsabilidade em razão do cargo ou do exercício profissional, bem como des- viá-lo em proveito próprio ou de outrem.

Art. 95 Realizar ou participar de atividades de ensino, pes- quisa e extensão, em que os direitos inalienáveis da pessoa, fa- mília e coletividade sejam desrespeitados ou ofereçam quais- quer tipos de riscos ou danos previsíveis aos envolvidos.

Art. 96 Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segu- rança da pessoa, família e coletividade.

Art. 97 Falsificar ou manipular resultados de pesquisa, bem como usá-los para fins diferentes dos objetivos previamente es- tabelecidos.

Art. 98 Publicar resultados de pesquisas que identifiquem o participante do estudo e/ou instituição envolvida, sem a autori- zação prévia.

Art. 99 Divulgar ou publicar, em seu nome, produção técni- co-científica ou instrumento de organização formal do qual não tenha participado ou omitir nomes de coautores e colaborado- res.Art. 100 Utilizar dados, informações, ou opiniões ainda não publicadas, sem referência do autor ou sem a sua autorização.

Art. 101 Apropriar-se ou utilizar produções técnico-cientí- ficas, das quais tenha ou não participado como autor, sem con- cordância ou concessão dos demais partícipes.

Art. 102 Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome como autor ou coautor em obra técnico-cien- tífica.

CAPÍTULO IV

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 103 A caracterização das infrações éticas e disciplina- res, bem como a aplicação das respectivas penalidades regem- -se por este Código, sem prejuízo das sanções previstas em ou- tros dispositivos legais.

Art. 104 Considera-se infração ética e disciplinar a ação, omissão ou conivência que implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética dos Profissio- nais de Enfermagem, bem como a inobservância das normas do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem.

Art. 105 O(a) Profissional de Enfermagem responde pela infração ética e/ou disciplinar, que cometer ou contribuir para sua prática, e, quando cometida(s) por outrem, dela(s) obtiver benefício.

Art. 106 A gravidade da infração é caracterizada por meio da análise do(s) fato(s), do(s) ato(s) praticado(s) ou ato(s) omis- sivo(s), e do(s) resultado(s).

Art. 107 A infração é apurada em processo instaurado e conduzido nos termos do Código de Processo Ético-Disciplinar vigente, aprovado pelo Conselho Federal de Enfermagem.

Art. 108 As penalidades a serem impostas pelo Sistema Co- fen/Conselhos Regionais de Enfermagem, conforme o que de- termina o art. 18, da Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973, são as seguintes:

I – Advertência verbal;

II – Multa;

III – Censura;

IV – Suspensão do Exercício Profissional;

V – Cassação do direito ao Exercício Profissional.

§ 1º A advertência verbal consiste na admoestação ao infra- tor, de forma reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas.

§ 2º A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profis- sional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

96

§ 3º A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação.

§ 4º A suspensão consiste na proibição do exercício profis- sional da Enfermagem por um período de até 90 (noventa) dias e será divulgada nas publicações oficiais do Sistema Cofen/Con- selhos Regionais de Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos empregadores.

§ 5º A cassação consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem por um período de até 30 anos e será divulgada nas publicações do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enferma- gem e em jornais de grande circulação.

§ 6º As penalidades aplicadas deverão ser registradas no prontuário do infrator.

§ 7º Nas penalidades de suspensão e cassação, o profissional terá sua carteira retida no ato da notificação, em todas as cate- gorias em que for inscrito, sendo devolvida após o cumprimento da pena e, no caso da cassação, após o processo de reabilitação.

Art. 109 As penalidades, referentes à advertência verbal, multa, censura e suspensão do exercício profissional, são da res- ponsabilidade do Conselho Regional de Enfermagem, serão re- gistradas no prontuário do profissional de Enfermagem; a pena de cassação do direito ao exercício profissional é de competên- cia do Conselho Federal de Enfermagem, conforme o disposto no art. 18, parágrafo primeiro, da Lei n° 5.905/73.

Parágrafo único. Na situação em que o processo tiver ori- gem no Conselho Federal de Enfermagem e nos casos de cas- sação do exercício profissional, terá como instância superior a Assembleia de Presidentes dos Conselhos de Enfermagem.

Art. 110 Para a graduação da penalidade e respectiva impo- sição consideram-se:

I – A gravidade da infração;

II – As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração;

III – O dano causado e o resultado;

IV – Os antecedentes do infrator.

Art. 111 As infrações serão consideradas leves, moderadas, graves ou gravíssimas, segundo a natureza do ato e a circunstân- cia de cada caso.

§ 1º São consideradas infrações leves as que ofendam a in- tegridade física, mental ou moral de qualquer pessoa, sem cau- sar debilidade ou aquelas que venham a difamar organizações da categoria ou instituições ou ainda que causem danos patri- moniais ou financeiros.

§ 2º São consideradas infrações moderadas as que provo- quem debilidade temporária de membro, sentido ou função na pessoa ou ainda as que causem danos mentais, morais, patrimo- niais ou financeiros.

§ 3º São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de morte, debilidade permanente de membro, sentido ou função, dano moral irremediável na pessoa ou ainda as que causem danos mentais, morais, patrimoniais ou financeiros.

§ 4º São consideradas infrações gravíssimas as que provo- quem a morte, debilidade permanente de membro, sentido ou função, dano moral irremediável na pessoa.

Art. 112 São consideradas circunstâncias atenuantes:

I – Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com eficiência, evitar ou minorar as con- sequências do seu ato;

II – Ter bons antecedentes profissionais;

III – Realizar atos sob coação e/ou intimidação ou grave ameaça;

IV – Realizar atos sob emprego real de força física;

V – Ter confessado espontaneamente a autoria da infração;

VI – Ter colaborado espontaneamente com a elucidação dos fatos.

Art. 113 São consideradas circunstâncias agravantes:

I – Ser reincidente;

II – Causar danos irreparáveis;

III – Cometer infração dolosamente;

IV – Cometer a infração por motivo fútil ou torpe;

V – Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impuni- dade ou a vantagem de outra infração;

VI – Aproveitar-se da fragilidade da vítima;

VII – Cometer a infração com abuso de autoridade ou vio- lação do dever inerente ao cargo ou função ou exercício profis- sional;

VIII – Ter maus antecedentes profissionais;

IX – Alterar ou falsificar prova, ou concorrer para a descons- trução de fato que se relacione com o apurado na denúncia du- rante a condução do processo ético.

CAPÍTULO V

DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES

Art. 114 As penalidades previstas neste Código somente po- derão ser aplicadas, cumulativamente, quando houver infração a mais de um artigo.

Art. 115 A pena de Advertência verbal é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos:, 26, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 46, 48, 47, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57,58, 59, 60, 61, 62, 65, 66, 67, 69, 76, 77, 78, 79, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 98, 99, 100, 101 e 102.

Art. 116 A pena de Multa é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 28, 29, 30, 31, 32, 35, 36, 38, 39, 41, 42, 43, 44, 45, 50, 51, 52, 57, 58, 59, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101 e 102.

Art. 117 A pena de Censura é aplicável nos casos de infra- ções ao que está estabelecido nos artigos: 31, 41, 42, 43, 44, 45, 50, 51, 52, 57, 58, 59, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67,68, 69, 70, 71, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 88, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 97, 99, 100, 101 e 102.

Art. 118 A pena de Suspensão do Exercício Profissional é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 32, 41, 42, 43, 44, 45, 50, 51, 52, 59, 61, 62, 63, 64, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78,79, 80, 81, 82, 83, 85, 87, 89, 90, 91, 92, 93, 94 e 95.

Art. 119 A pena de Cassação do Direito ao Exercício Profis- sional é aplicável nos casos de infrações ao que está estabele- cido nos artigos: 45, 64, 70, 72, 73, 74, 80, 82, 83, 94, 96 e 97.

(10)

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

97 LEI N.º 7.498 DE 25/06/1986 (DISPÕE SOBRE A

REGULAMENTAÇÃO DO EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM) LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL: LEI Nº 7498, DE 1986

LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

A Lei do Exercício profissional salienta as especificidades quanto as classes na área da enfermagem, o que cada um pode e deve fazer ou participar dentro de uma equipe.

Costuma ser cobrado em concursos ações privativas dos profissionais e ações cotidianas onde eles são inseridos na equi- pe. O Decreto 94.406/1987 regulamenta a Lei 7.498/1986 (Lei do Exercício Profissional)

Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enferma- gem e dá outras providências.

O presidente da República.

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º – É livre o exercício da Enfermagem em todo o terri- tório nacional, observadas as disposições desta Lei.

Art. 2º – A Enfermagem e suas atividades Auxiliares somen- te podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício.

Parágrafo único. A Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação.

Art. 3º – O planejamento e a programação das instituições e serviços de saúde incluem planejamento e programação de En- fermagem.

Art. 4º – A programação de Enfermagem inclui a prescrição da assistência de Enfermagem.

Art. 5º – (vetado)

§ 1º (vetado)

§ 2º (vetado)

Art. 6º – São enfermeiros:

I – o titular do diploma de enfermeiro conferido por institui- ção de ensino, nos termos da lei;

II – o titular do diploma ou certificado de obstetriz ou de enfermeira obstétrica, conferidos nos termos da lei;

III – o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de in- tercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de En- fermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz;

IV – aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores, obtiverem título de Enfermeiro conforme o disposto na alínea

“”d”” do Art. 3º do Decreto nº 50.387, de 28 de março de 1961.

Art. 7º – São técnicos de Enfermagem:

I – o titular do diploma ou do certificado de Técnico de En- fermagem, expedido de acordo com a legislação e registrado pelo órgão competente;

II – o titular do diploma ou do certificado legalmente con- ferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como di- ploma de Técnico de Enfermagem.

Art. 8º – São Auxiliares de Enfermagem:

I – o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem confe- rido por instituição de ensino, nos termos da Lei e registrado no órgão competente;

II – o titular do diploma a que se refere a Lei nº 2.822, de 14 de junho de 1956;

III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do Art. 2º da Lei nº 2.604, de 17 de setembro de 1955, expedido até a publicação da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961;

IV – o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Práti- co de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da Fe- deração, nos termos do Decreto-lei nº 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;

V – o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-lei nº 299, de 28 de fevereiro de 1967;

VI – o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em vir- tude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem.

Art. 9º – São Parteiras:

I – a titular de certificado previsto no Art. 1º do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1946, observado o disposto na Lei nº 3.640, de 10 de outubro de 1959;

II – a titular do diploma ou certificado de Parteira, ou equi- valente, conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil, até 2 (dois) anos após a publicação desta Lei, como certificado de Parteira.

Art. 10 – (vetado)

Art. 11. O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfer- magem, cabendo-lhe:

I – privativamente:

a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de ser- viço e de unidade de enfermagem;

b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem;

d) (VETADO);

e) (VETADO);

f) (VETADO);

g) (VETADO);

h) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;

i) consulta de enfermagem;

j) prescrição da assistência de enfermagem;

l) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

m) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas;

II – como integrante da equipe de saúde:

(11)

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

98 a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;

b) participação na elaboração, execução e avaliação dos pla- nos assistenciais de saúde;

c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;

d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;

e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral;

f) prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela durante a assistência de enfermagem;

g) assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera;

h) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;

i) execução do parto sem distocia;

j) educação visando à melhoria de saúde da população.

Parágrafo único. As profissionais referidas no inciso II do art.

6º desta lei incumbe, ainda:

a) assistência à parturiente e ao parto normal;

b) identificação das distocias obstétricas e tomada de provi- dências até a chegada do médico;

c) realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando necessária.

Art. 12 – O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamen- to da assistência de Enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

§ 1º Participar da programação da assistência de Enferma- gem;§ 2º Executar ações assistenciais de Enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, observado o disposto no Parágrafo único do Art. 11 desta Lei;

§ 3º Participar da orientação e supervisão do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar;

§ 4º Participar da equipe de saúde.

Art. 13 – O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza repetitiva, envolvendo serviços auxi- liares de Enfermagem sob supervisão, bem como a participação em nível de execução simples, em processos de tratamento, ca- bendo-lhe especialmente:

§ 1º Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;

§ 2º Executar ações de tratamento simples;

§ 3º Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;

§ 4º Participar da equipe de saúde.

Art. 14 – (vetado)

Art. 15 – As atividades referidas nos arts. 12 e 13 desta Lei, quando exercidas em instituições de saúde, públicas e privadas, e em programas de saúde, somente podem ser desempenhadas sob orientação e supervisão de Enfermeiro.

Art. 16 – (vetado) Art. 17 – (vetado) Art. 18 – (vetado) Parágrafo único. (vetado) Art. 19 – (vetado)

Art. 20 – Os órgãos de pessoal da administração pública di- reta e indireta, federal, estadual, municipal, do Distrito Federal e dos Territórios observarão, no provimento de cargos e funções e na contratação de pessoal de Enfermagem, de todos os graus, os preceitos desta Lei.

Parágrafo único – Os órgãos a que se refere este artigo pro- moverão as medidas necessárias à harmonização das situações já existentes com as disposições desta Lei, respeitados os direi- tos adquiridos quanto a vencimentos e salários.

Art. 21 – (vetado) Art. 22 – (vetado)

Art. 23 – O pessoal que se encontra executando tarefas de Enfermagem, em virtude de carência de recursos humanos de nível médio nesta área, sem possuir formação específica regu- lada em lei, será autorizado, pelo Conselho Federal de Enferma- gem, a exercer atividades elementares de Enfermagem, obser- vado o disposto no Art. 15 desta Lei.

Parágrafo único – A autorização referida neste artigo, que obedecerá aos critérios baixados pelo Conselho Federal de En- fermagem, somente poderá ser concedida durante o prazo de 10 (dez) anos, a contar da promulgação desta Lei.

Art. 24 – (vetado)

Parágrafo único – (vetado)

Art. 25 – O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de sua publicação.

Art. 26 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 27 – Revogam-se (vetado) as demais disposições em contrário.

DECRETO N.º 94.406/87 (REGULAMENTA A LEI N.º 7.498/86)

DECRETO N° 94.406/87

Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providên- cias

O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o Art. 81, item III, da Constituição, e tendo em vista o disposto no Art. 25 da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986,

Decreta:

Art. 1º – O exercício da atividade de Enfermagem, obser- vadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação, é privativo de Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiro e só será permitido ao profissional inscrito no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva região.

Art. 2º – As instituições e serviços de saúde incluirão a ativi- dade de Enfermagem no seu planejamento e programação.

Art. 3º – A prescrição da assistência de Enfermagem é parte integrante do programa de Enfermagem.

Art. 4º – São Enfermeiros:

I – o titular do diploma de Enfermeiro conferido por institui- ção de ensino, nos termos da lei;

II – o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, conferidos nos termos da lei;

III – o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundo as respectivas leis, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz;

Referências

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