Ministério das Finanças
Lei nº 6/07 de 31de Dezembro
O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica e financeira que, expresso em termos de valores, para um período de tempo definido, demonstra o programa de operações do Governo e as fontes de financiamento desse programa.
Nestes termos, ao abrigo da alínea d) do artigo 88º da Lei Constitucional, a Assembleia Nacional aprova a seguinte:
Lei do Orçamento Geral do Estado para o ano 2008
CAPÍTULO I
Constituição do Orçamento
Artigo 1º
(Composição do Orçamento)
1. A presente lei aprova a estimativa da receita e a fixação da Despesa do Orçamento Geral do Estado para o ano fiscal de 2008, doravante designado Orçamento Geral do Estado/2008, para vigorar a partir de 1 de Janeiro de 2008.
2. O Orçamento Geral do Estado/2008 comporta receitas estimadas em Kz: 2 544 768 949 743,00 e despesas fixadas em igual montante para o mesmo período.
3. O Orçamento Geral do Estado/2008 é integrado pelos orçamentos dos órgãos da administração central e local do Estado, dos institutos públicos, serviços e fundos autónomos e pelos subsídios e transferências a realizar para empresas públicas e instituições de utilidade pública.
4. O Governo é autorizado, durante o ano fiscal de 2008, a cobrar os impostos, as taxas e contribuições previstos nos códigos e demais legislação em vigor.
5. As receitas provenientes de doações em espécie, bens e serviços, integram
obrigatoriamente o Orçamento Geral do Estado.
Artigo 2º (Peças integrantes)
1. O Orçamento Geral do Estado/2008 é constituído por dois volumes:
a) O Volume I – apresenta os quadros orçamentais consolidados a nível nacional;
b) O Volume II – Tomo I – apresenta os quadros orçamentais detalhados dos órgãos da administração central do Estado;
c) O Volume II – Tomo II – apresenta os quadros orçamentais detalhados dos órgãos da administração do Estado.
2. As peças que integram o Orçamento Geral do Estado/2008 obedecem à seguinte estrutura:
2.1. Volume I – Orçamento Consolidado – Resumos e Demonstrativos Orçamentais:
a) Resumo da Receita por Natureza Económica;
b) Resumo da Despesa por Natureza Económica;
c) Resumo da Despesa por Fonte de Recursos;
d) Resumo da Despesa por Função;
e) Resumo da Despesa por Programa;
f) Resumo da Despesa por Função e Programa;
g) Resumo da Despesa por Local;
h) Resumo da Despesa por Província e Função;
i) Resumo do Programa de Investimentos Públicos por Unidade Orçamental por Fontes de Financiamento;
j) Demonstrativo do Programa de Investimentos PIP por Fonte de Financiamento;
k) Demonstrativo das Despesas de Funcionamento;
l) Resumo das Admissões nos Órgãos da Administração Central do Estado;
m) Resumo da Despesa com Programa de Investimentos Públicos;
n) Resumo da Despesa por Natureza Económica e Poder;
o) Resumo da Despesa do Órgão por Natureza Económica;
p) Resumo da Origem dos Recursos por Órgão;
q) Resumo da Despesa da Unidade Orçamental por Categoria Económica.
2.2 – Volume II – Tomo I – Orçamento dos Órgãos da Administração Central do Estado:
a) Receita por Natureza Económica;
b) Despesa por Natureza Económica;
c) Despesa por Fonte de Recursos;
d) Despesa por Função;
e) Despesa por Programa;
f) Despesa por Unidade Orçamental, Função e Programa;
g) Despesa por Unidade Orçamental e Natureza Económica;
h) Demonstrativo do Programa de Investimentos Públicos por Município;
i) Órgão Dependente por Unidade Orçamental.
2.3 Volume II — Torno II — Orçamento dos Órgãos da Administração Local do Estado:
a) Receita por Natureza Económica;
b) Despesa por Natureza Económica;
c) Despesa por Fonte de Recursos;
d) Despesa por Função;
e) Despesa por Programa;
f) Despesa por Unidade Orçamental, Função e Programa;
g) Despesa por Unidade Orçamental e Natureza Económica;
h) Demonstrativo do Programa de Investimentos Públicos por Munícipio;
i) Órgão Dependente por Unidade Orçamental.
CAPÍTULO II Ajustes Orçamentais
Artigo 3º (Regras básicas)
Para a execução do Orçamento Geral do Estado durante o ano fiscal de 2008, o Governo é autorizado a:
a) Fixar o limite trimestral de cabimentação da despesa, com base na previsão de receitas de programação financeira;
b) Proceder aos ajustes, sempre que necessário, nos valores inseridos nas peças constantes do artigo 2º da presente lei, com vista à plena execução das regras orçamentais, mormente a unicidade e universalidade;
c) Ajustar o orçamento para suplementar despesas autorizadas quando ocorrer variações de receitas por alterações;
d) Ajustar o orçamento para suplementar despesas necessárias para a utilização de desembolsos correspondentes a doações não previstas.
CAPÍTULO III Operações de crédito
Artigo 4º (Financiamentos)
1. O Governo é autorizado a contrair empréstimos no mercado interno e externo
para fazer face às necessidades de financiamento decorrentes dos investimentos
públicos e da amortização da dívida pública, previstos no Orçamento Geral do
Estado/2008.
2. O Governo é autorizado a emitir títulos do tesouro nacional e a contrair empréstimos internos de instituições financeiras para socorrer as necessidades de tesouraria de acordo com os montantes a propor pelo Ministro das Finanças, a reembolsar durante o exercício fiscal.
3. Os encargos a assumir com os empréstimos referidos no número anterior, não podem ser mais gravosos do que os praticados no mercado, em matéria de prazos, taxas de juro e demais custos.
Artigo 5º
(Gestão da Dívida Pública)
O Governo deve tomar as medidas adequadas à eficiente gestão da dívida pública, ficando para o efeito autorizado a adoptar medidas conducentes a:
a) Reforçar as dotações orçamentais para amortização do capital e juros, caso seja necessário;
b) Pagar antecipadamente, total ou parcialmente, a dívida já contraída, sempre que os benefícios o justificarem;
c) Contratar novas operações destinadas ao pagamento antecipado ou à transferência das responsabilidades da dívida, sempre que os benefícios o justificarem;
d) Renegociar as condições da dívida com garantias reais, para possibilitar uma reprogramação do serviço da dívida com prestações fixas e a rentabilização das garantias afectas.
Capítulo IV Disciplina Orçamental
Artigo 6º
(Execução Orçamental)
1. Os órgãos da administração central e local do Estado, incluindo os órgãos de
soberania dependentes do Orçamento Geral do Estado, devem observar
rigorosamente os critérios de gestão em vigor, por forma a que seja assegurada cada
vez mais a racional aplicação dos recursos públicos disponíveis.
2. É vedada a realização de despesas, o início de obras, a celebração de contratos ou a requisição de bens e serviços, sem a prévia cabimentação, nos termos das disposições legais.
3. É vedada a aprovação de quaisquer regimes remuneratórios indexados à moeda externa e deve ser salvaguardado o reajustamento periódico do salário nominal, por forma à preservar o seu valor real.
4. É vedada a realização de despesas variáveis com valores indexados à moeda externa.
5. Qualquer encargo em moeda externa apenas pode ser assumido desde que o mesmo tenha como base contrato resultante de concurso público internacional ou decisão do Conselho de Ministros, celebrado com entidade não residente cambial.
6. Os fornecedores de bens ou prestadores de serviços devem exigir dos respectivos ordenadores da despesa a competente via da nota de cabimentação da despesa.
7. O incumprimento do disposto nos nº 2, 3, 4, 5 e 6 do presente artigo não vincula o Estado a obrigação de pagamento.
8. A eventual necessidade de actualização do valor da despesa realizada é feita por aplicação da Unidade de Correcção Fiscal (U.C.F.) que vigorar no período em que se efectuar o pagamento.
9. A admissão de novos funcionários para a administração central e local do Estado, deverá ser feita nos termos do DecretoLei Nº 5/02, de 1 de Fevereiro, devendo ocorrer apenas no primeiro semestre;
10. As doações que sejam recebidas no decorrer do ano fiscal, não previstas no Orçamento Geral do Estado, devem ser informadas ao Ministro das Finanças de modo a que sejam incorporadas no orçamento, com vista a garantir o princípio orçamental da universalidade.
11. A emissão de garantias a favor de terceiros, pelos Institutos Públicos, Serviços e Fundos Autónomos carece de prévia autorização do Ministro das Finanças mediante parecer favorável do Ministro de tutela.
12. As despesas especiais de segurança interna e externa de protecção do Estado,
constantes do Orçamento Geral do Estado, estarão sujeitas a um regime especial de
execução e controle orçamental, de acordo com o que vier a ser estabelecido pelo
Conselho de Ministros.
13. Os órgãos da administração central e local do Estado devem enviar ao Ministério das Finanças os elementos necessários à avaliação da execução das despesas incluídas no programa de investimentos públicos.
14. A contabilidade deve registar os actos e factos relativos à gestão orçamental e financeira efectivamente ocorridos.
15. A inobservância do disposto nos números anteriores faz incorrer os seus autores em responsabilidade disciplinar, civil e criminal nos termos da lei.
Artigo 7º
(Publicidade Orçamental)
1. O Ministério das Finanças deve dar publicidade, trimestralmente, do resultado da execução do Orçamento Geral do Estado, devendo para o efeito regulamentar os respectivos modelos de demonstrativos e a forma de divulgação dos dados referentes aos órgãos da administração central e local do Estado, Institutos Públicos, Serviços e Fundos Autónomos e Empresas Públicas.
2. As informações relativas a cada trimestre do ano fiscal devem ser publicadas no prazo máximo de 60 dias após o encerramento do trimestre.
3. Para atender o disposto no nº 1 do presente artigo, os Institutos Públicos, os Serviços e Fundos Autónomos e as Empresas Públicas devem remeter, trimestralmente, ao Ministério das Finanças os elementos de avaliação periódica, à luz das instruções para a execução do Orçamento Geral do Estado a aprovar pelo Governo.
Artigo 8º
(Prestação de Contas)
O Governo deve apresentar à Assembleia Nacional o balanço da execução do
Orçamento Geral do Estado/2007, nos termos do disposto no artigo 58º da Lei n.º
9/97, de 17 de Outubro (Lei Quadro do Orçamento Geral do Estado), bem com uma
informação circunstanciada sobre as alterações e actualizações que efectuar nos
termos do disposto nos artigos 3º e 6º da presente lei.
Capítulo VI
Disposições Finais e Transitórias
Artigo 9º
(Revisão Orçamental)
Sob proposta fundamentada do Governo, o Orçamento Geral do Estado/2008, pode ser objecto de revisão e aprovação pela Assembleia Nacional.
Artigo 10º
(Dúvidas e Omissões)
As dúvidas e omissões que se suscitarem da interpretação e aplicação da presente lei são resolvidas pela Assembleia Nacional.
Artigo 11º (Entrada em vigor)
A presente lei entra em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2008.
I. Evolução recente, situação actual e perspectivas da economia mundial
1. A economia mundial continua a apresentar sinais de vitalidade do seu crescimento. Na última metade do terceiro trimestre de 2007 o mercado financeiro mundial registou uma crise provocada pela queda do mercado do crédito hipotecário imobiliário de alto risco nos E.U.A. que ameaçava estenderse ao sector real da economia. Entretanto, a intervenção enérgica dos bancos centrais das principais economias mundiais, bem como o facto de tal crise não ter afectado os mercados emergentes, minimizaram esse risco. Assim, dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para um crescimento real da economia mundial de 5,2 % em 2007 e em 2008, depois de observar taxas de crescimento da ordem dos 4,9 e 5,5 %, respectivamente, em 2005 e 2006. As economias emergentes continuam e continuarão a mostrar a sua vitalidade, destacandose aqui as economias da China, Índia e Rússia com taxas de crescimento entre 7 e 11 %, tanto em 2007 como em 2008. As taxas de crescimento da economia africana estão projectadas, respectivamente, em 6,4 e 6,2 % em 2007 e 2008.
2. Não obstante os níveis de crescimento projectados e o aumento dos preços de petróleo bruto no mercado internacional – estes que atingiram um record de mais US$
81,00/barril (o WTI), em razão da limitada capacidade de produção face à demanda global – a inflação mostrase controlada. Avaliase que, em termos de Índice de Preços no Consumidor, as taxas anuais médias de inflação deverão atingir 2,0 e 2,1
%, em 2007 e 2008, respectivamente, nas economias avançadas, 5,7 e 5,0 %, nas economias emergentes e em desenvolvimento.
3. O comércio mundial deverá ter um crescimento real de 7,1 e 7,4 % em 2007 e 2008, respectivamente, comparativamente a um crescimento de 7,5 e 9,4 % registado em 2005 e 2006, respectivamente.
4. Quanto às taxas de juro aferidas com base na LIBOR para depósitos, quando comparadas com as observadas em 2006, elas deverão aumentar para o Euro e o Yen, que deverão situarse, respectivamente, em torno do 3,8 e 0,8 %, em 2007, e dos 3,7 e 1,2 %, em 2008, contra os 3,1 e 0,4 % observados em 2006. A taxa de juro para o Dólar do EUA deverá situarse entre os 5,4 e os 5,3 %, respectivamente em 2007 e 2008.
5. Entre os riscos potenciais para a economia mundial identificados pelo staff do
FMI há a referir ( i ) a pressão inflacionista que decorre do forte crescimento e
constrangimentos da oferta, o que aumenta possibilidade do aumento das taxas de
juro, ( ii ) o aumento dos preços de petróleo e ( iii ) o aumento da volatilidade do
mercado financeiro, dada a deterioração da qualidade do crédito nalguns sectores.
II. Evolução recente e quadro actual da situação macreoconómica e financeira interna
6. A projecção referente a 2007 mostra que o Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIB) deverá crescer a uma taxa real de 24,4 %, o que corresponde a um aumento de 5,8 pontos percentuais comparativamente a 2006. Tal crescimento se deverá ao aumento da produção petrolífera, em cerca de 21,8 %, e da produção não petrolífera, em 27,9 % (cf. o Quadro 1).
Quadro 1
Produto Interno Bruto 20052007
Designação 2005
Estimativa
2006 Estimativa
2007 Projecção
Produto Interno Bruto a preços correntes de mercado (milhões de Kz) 2.669.619 3990344 4006886
Taxa de crescimento real (preços do ano anterior) (%) 20,6 18,6 24,4
Sector petrolífero 26,0 13,1 21,8
Sector não petrolífero 14,1 25,7 27,9
Composição (%) 100 100 100
Agricultura, Sivicultura e Pescas 7,2 7,8 9,8
Indústria extractivas 67,3 59,4 58,8
Petróleo Bruto e Gás 62,9 57,1 57,1
Outras 4,3 2,3 1,7
Indústria transformadora 3,6 4,9 4,9
Energia eléctrica 0 0,1 0,8
Construção 3,1 4,4 5,8
Serviços Mercantis 12,4 15,2 13,7
Serviços não Mercantis 6,3 8,1 6,2
Direitos e taxas de Importação 0 0 0
Fontes: Instituto Nacional de Estatística, Ministério do Planeamento e estimativas do GEREI/Ministério das Finanças.
7. A contribuição do sector petrolífero no produto deverá manter ao mesmo nível de
57,1 % atingido em 2006, sendo entretanto inferior ao nível de 2005 em cerca de 5,8
pontos percentuais. Notase um aumento da contribuição do sector da Agricultura,
Silvicultura e Pescas de 7,8 para 9,8 %, da Construção de 4,4 para 5,8 % e da
Energia Eléctrica de 0,1 para 0,8 %, constituindo tais sectores os que se apresentam
com maior dinâmica de crescimento.
8. A inflação acumulada anual – medida pelo Índice de Preços no Consumidor
(IPC) da cidade de Luanda –, depois de ter registado uma queda dos 18,5 %, em
Dezembro de 2005, para 12,2 %, em Dezembro de 2006, deu mostras de se manter
estagnada a tal nível, de tal modo que a média da inflação anual entre Janeiro e
Setembro de 2007 foi 12,42 %. Entre os factores identificados como podendo estar
subjacentes a tal comportamento encontramse a expansão da procura agregada, por
um lado, e a existência de constrangimentos do lado da oferta, por outro. A expansão
da procura agregada pode ser justificada pelo aumento dos meios de pagamento
induzidos pela expansão do crédito, enquanto os constrangimentos do lado da oferta
estão relacionados com problemas de circulação de bens, dado que o grande volume
de importações de bens de capital e de consumo confrontase com a limitação de
capacidade dos portos.
9. A taxa de câmbio registou, entre Dezembro de 2006 e Agosto de 2007 uma apreciação nominal que se calcula em cerca de 6,6 % e uma apreciação real de cerca de 12,6 %. No mesmo período, as Reservas Internacionais Líquidas do Banco Central aumentaram em cerca de US$2,06 mil milhões, para cerca de US$10,2 mil milhões, o que corresponde a cerca de 6,7 meses de importação de bens e serviços.
10. Por seu turno, os Meios de Pagamento (M3) aumentaram, no período em referência, em cerca de 26,4% – sendo os Títulos, com 83,0%, a componente com um aumento mais significativo –, como resultado do aumento dos Activos Externos Líquidos em 8,3% e a redução dos Activos Internos Líquidos em cerca de 54,3%. O Crédito a Economia aumentou, no período, em cerca de 41,1%.
11. Embora a Taxa de Inflação anualizada tenha dado mostra de se manter em torno dos 12%, as Taxas de Juro domésticas, tanto para crédito em moeda nacional, como para créditos em moeda estrangeira, mostraram uma cerca volatilidade, sendo que a Taxa de Redesconto do Banco Central manifestou um comportamento simétrico àquelas (cf. o Gráfico 2). É assim que a Taxa de Redesconto passou de 18,0 para 19,6%, de Dezembro de 2006 a Agosto de 2007, com o seu nível mais baixo – 14,0%
– ocorrendo em Janeiro. Já as taxas de juro dos Títulos do Banco Central passaram de entre 6,3 a 9,5% para 12,6 a 15,0%, para títulos de maturidades que variam entre 14 a 364 dias. Entretanto, as taxas de juro dos banco comerciais passaram, no mesmo período, de entre 6,3 e 31,0%, para entre 10,2 e 16,7%.
12. Estimase que as contas do Governo deverão registar em 2007, tal como em 2005 e 2006, um saldo positivo. O saldo deverá ser equivalente a 2,0 % do PIB, depois de em 2005 e 2006 de ter registado 8,5 e 9,9%, respectivamente.
13. Tal desempenho decorre do facto de se estimar que a Receitas Fiscais se situem em torno dos 40,7 % do PIB e as Despesas Fiscais em torno 38,8%.
Comparativamente a 2006, a proporção das receitas deverá registar uma redução de 1,4 pontos percentuais (pp) como resultado da redução da proporção das receitas petrolíferas, pois a da receita não petrolífera deverá aumentar em 1,6pp. Já no que diz respeitos às despesas, estimase que as Despesas Correntes deverão ver a sua proporção no PIB aumentar cerca de 7,1pp – para 28,5% do PIB –, enquanto que as de Capital um redução ligeira de 0,6pp – para 10,3% do PIB.
14. Quanto as contas externas, as estimativas apontam que a Conta Corrente da
Balança de Pagamentos deverá registar um saldo positivo equivalente a de 9,7 % do
PIB que, entretanto, é menor que os 23,3 % do PIB registado em 2006.
III. Desempenho das finanças do estado nos anos de 2005 e 2006 e Perspectivas para o ano de 2007 Quadro 2
Balanço Fiscal 20052007
Mil milhões de kwanzas correntes % do PIB
Código P.F.
2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj, 2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj,
1. Receitas 1.085,80 1.685,00 1.634,00 40,7 42,2 40,8
1.1 Impostos 1.050,30 1.589,50 1.549,20 39,3 39,8 38,7
1.1.1 Petrolíferos 862,1 1.350,60 1.211,20 32,3 33,8 30,2
1.1.1.1 Dos quais: Direitos de Concessionária 287,8 527,4 676,5 10,8 13,2 16,9
1.1.2 Não petrolíferos 188,2 238,90 338,00 7,1 6,0 8,4
1.2 Contribuições sociais 21,0 63,70 56,70 0,8 1,6 1,4
1.3 Doações 6,4 0,00 4,30 0,2 0 0,1
1.4 Outras receitas 8,2 31,80 23,80 0,3 0,8 0,6
2. Despesa Total 859,7 1.288,40 1.554,30 32,2 32,3 38,8
2.1 Despesas correntes 725 852,40 1.143,00 27,2 21,4 28,5
2.1.1 Remuneração de empregados 246,7 311,30 385,70 9,2 7,8 9,6
2.1.1.1 Vencimentos 238,2 299,00 368,80 8,9 7,5 9,2
2.1.1.2 Contribuições sociais 8,5 12,30 17,00 0,3 0,3 0,4
2.1.2 Uso de bens e serviços 245,1 308,40 468,30 9,2 7,7 11,7
2.1.3 Juros 53,5 53,30 47,40 2,0 1,3 1,2
2.1.3.1 Externos 39,4 40,20 34,70 1,5 1,0 0,9
2.1.3.2 Internos 14,1 13,1 12,7 0,5 0,3 0,3
2.1.4 Transferências Correntes 179,7 179,30 241,60 6,7 4,5 6,0
2.1.4.1 Subsídios 115,7 127,40 176,80 4,3 3,2 4,4
Código P.F.
2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj, 2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj,
2.1.4.3 Prestações sociais 38,6 47,00 62,70 1,4 1,2 1,6
2.1.4.4 Outras despesas 25,4 4,90 2,00 1,0 0,1 0,1
2.2 Aquisição de activos não financeiros 134,7 436,00 411,30 5,0 10,9 10,3
2.2.1 Activos fixos 134,7 436,00 411,30 5,0 10,9 10,3
Saldo Global sem doações 219,8 396,70 75,40 8,2 9,9 1,9
Saldo Global (compromisso) 226,2 396,70 79,70 8,5 9,9 2
3. Variação de atrasados 32,6 265,80 82,30 1,2 607 2,1
3.1 Internos 54,4 295,30 94,60 2 7,4 2,4
3.2 Externos 21,8 29,50 12,30 0,8 0,7 0,3
Saldo Global (caixa) 193,6 130,90 2,60 7,3 3,3 0,1
4. Financiamento líquido 193,6 130,90 203,00 7,3 3,3 0,1
4.1 Financiamento interno (liquido) 60,8 430,10 45,1 2,3 10,8 1,1
4.1.1 Bancos 30,9 411,20 76,8 1,2 10,3 1,9
4.1.1 Banco Central 7,4 299,10 76,8 0,3 7,5 1,9
4.1.1.1.1 Activos 4,3 299,10 76,8 0,2 7,5 1,9
4.1.1.1.2 Passivos 3,1 0,00 0,00 0,1 0,0 0,0
4.1.1.2 Outras instituições financeiras 23,5 112,20 0,00 0,9 2,8 0,0
4.1.1.2.1 Activos 21,3 112,20 0,00 0,8 2,8 0,9
4.1.1.2.2 Passivos 44,8 0,00 0,00 1,7 0,0 0,0
4.1.2 Outros 29,9 18,90 31,80 1,1 0,5 0,8
4.1.2.1 Activos 2,7 18,90 55,70 0,1 0,5 1,4
4.1.2.2 Passivos 32,7 0,00 23,90 1,2 0,0 0,6
Código P.F.
2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj, 2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj,
4.2 Financiamento Externo (líquido) 70,8 114,7 42,5 2,7 2,9 1,1
4.2.2 Passivos 70,8 114,7 42,5 2,7 2,9 1,1
4.2.2.1 Empréstimos líquidos recebidos 83,7 114,7 42,5 3,1 2,9 1,1
4.2.2.1.1 Desembolsos 65,0 262,3 198,9 2,4 6,6 5,0
4.2.2.1.1.1 Empréstimos Financeiros 2,8 76,5 0,0 0,1 1,9 0,0
4.2.2.1.1.2 Linhas de Crédito 44,9 185,80 198,9 1,7 4,7 5,0
4.2.2.1.1.3 Projectos 2,7 0,00 _ 0,1 0,0 0,0
4.2.2.1.1.4 Outros 14,5 _ _ 0,5 0,0 0,0
4.2.2.1.2 Amortizações 148,6 147,60 241,4 5,6 3,7 6,0
Memo:
Inflação (%) 18,5 12,2 10,0
Taxa de câmbio média (Kz/US$) 87,16 80,50 75,50 Produção de Petróleo Bruto (milhões de barris) 454,9 514,6 626,6 Preço de petróleo bruto (US$/barril) 50,63 61,37
PIB (mil milhões de kwanzas) 2.669,6 3.990,3 4.006,9
15. As Receitas Fiscais Totais elevaramse de 40,7 para 42,2% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2005 para 2006; as projecções indicam que elas deverão corresponder, no ano de 2007, a 40,8 % do PIB. A arrecadação de Receitas Fiscais não petrolíferas mostra um aumento de um nível de 6,0 % do PIB em 2006, para cerca de 8,4 % em 2006. Por seu turno, a taxa de arrecadação efectiva das receitas petrolíferas continua a mostrarse variável por influência do comportamento da produção e da sua estrutura e dos preços no mercado internacional, dada a natureza dos regimes fiscais existentes. É assim que a arrecadação estimada para 2007 deverá situarse em cerca de 30,2 % do PIB, depois de em 2005 e 2006 ter registado, respectivamente, 32,3 e 33,8 % do PIB.
16. Quanto às Despesas Orçamentais Totais, depois de um ligeiro aumento de 2005 para 2006 de 0,1pp, estimase que em 2007 o aumento seja de 6,5pp para 38,8 % do PIB. Esse aumento projectado da proporção das Despesas Orçamentais no PIB é influenciado pelo aumento da proporção das Despesas Correntes de 21,4 para 28,5
% do PIB – o que é consequência do aumento dos gastos recorrentes ligados ao aumento do stock de activos não financeiros do Estado, bem como dos subsídios –, pois a Despesa de Capital deverá manterse em torno dos 10 % do PIB.
17. Esperase assim que o saldo orçamental em 2007 seja um de cerca de 79,7 mil milhões de kwanzas, o que equivale a 2,0 % do PIB. Contudo, o saldo de caixa projectado corresponde a um défice de 0,1 % do PIB que corresponde a variação de atrasados internos e externos.
18. As operações financeiras previstas – desembolsos e amortização da dívida
pública – deverão gerar, no conjunto, um aumento líquido do stock de dívida
equivalente a apenas US$34,3 milhões. Em 2006 e em 2005, entretanto, o
endividamento público diminuiu em cerca de US$1,63 e US$2,22 mil milhões,
respectivamente.
19. O Quadro 3 mostra que a estrutura funcional da despesa projectada para 2007 tem favorecida a despesa com o Sector Social com uma proporção de 30,6 % do total, o que representa um aumento, em comparação com o ano de 2006, de 1,7 pp; a despesa com o sector Económico deverá registar também um aumento, desta feita de 1pp.
IV. Política orçamental e orçamento geral do estado de 2008 4.1. Enquadramento Geral
20. A Política Orçamental a ser seguida no ano de 2008 tem o seu enquadramento geral nos objectivos gerais e específicos indicados no Programa Geral do Governo para os anos de 2007 e 2008, de que o Orçamento Geral do Estado 2008 constitui o envelope financeiro para o ano considerado. Tais objectivos são os seguintes:
1. Gerais:
1.1. Consolidação da paz e da reconciliação nacional;
1.2. Edificação das bases para a construção de uma economia autosustentada;
1.3. Restabelecimento da administração do Estado em todo o país;
1.4. Desenvolvimento dos recursos humanos;
1.5. Desenvolvimento harmonioso do território; e 1.6. Consolidação do processo democrático.
2. Específicos:
1.7. Continuação da reintegração social e produtiva dos desmobilizados e das pessoas deslocadas durante a guerra;
1.8. Melhoramento da prestação dos serviços sociais básicos e promoção da harmonia social;
1.9. Consolidação do processo de estabilização macroeconómica garantindo a estabilidade monetária, cambial e a redução da inflação;
1.10. Reabilitação das infraestruturas;
1.11. Diversificação e aumento da produção interna de bens e serviços;
1.12. Revitalização da economia rural e restabelecimento dos circuitos económicos e comerciais em todo o território nacional;
1.13. Erradicação ou redução significativa da fome e da miséria;
1.14. Apoio ao desenvolvimento do sector privado;
1.15. Aumento do nível geral do emprego e melhorar progressivamente a
remuneração do trabalho;
1.16. Aprofundamento da reforma da administração pública, do sistema financeiro e da justiça;
1.17. Execução célere da reforma do sistema de educação e ensino;
1.18. Distribuição equilibrada do rendimento nacional e diminuição progressiva das assimetrias regionais;
1.19. Começo da reforma da comunicação social;
1.20. Reforço da capacidade institucional e técnicomaterial dos meios de comunicação social; e
1.21. Criação das condições materiais e técnicas a realização das eleições.
21. Assim, estabeleceuse o seguinte Quadro Macroeconómico de enquadramento do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o ano de 2008:
4.2. A Política e as Medidas de Política Orçamental
22. Tendo em conta o enquadramento geral feito do OGE 2008 nos objectivos gerais e específicos estabelecidos no Programa Geral do Governo 20072008, mantêmse, em 2008, a Política e as Medidas de Política Orçamental enunciadas no OGE 2007.
23. Deste modo, os eixos principais da Política Orçamental continuarão a ser: ( i ) a
preparação de uma reforma tributária abrangente; ( ii ) implementação de medidas de
melhoria dos serviços da administração tributária e de alargamento da tributação de
rendimentos e consumo; ( iii ) adequação dos benefícios fiscais ao investimento
produtivo; ( iv ) cobertura financeira das acções do Governo para realizar os objectivos
gerais e específicos estabelecidos, atendendo o limite da capacidade de absorção
buscando a eficácia da despesa pública e evitando a geração de pressões
inflacionistas.
24. Algumas das medidas específicas identificadas incluem:
a) Implementação de um Plano de Construção e Reabilitação de Repartições Fiscais e instalação do correspondente Sistema de Gestão Tributária;
b) Implementação de acções de modernização e simplificação do Imposto de Selo e de revisão dos Impostos Industrial e de Rendimento do Trabalho;
c) Padronização da informação requerida na cadeia de comércio internacional, propor a redução do número de intervenientes e taxas cobradas e iniciar o estabelecimento de um centro de aconselhamento e processamento (Guiché Único) para facilitação do comércio;
d) Introdução do Acordo de Avaliação de Mercadorias da Organização Mundial do Comércio GATT;
e) Introdução de meios para o reforço dos sistemas de controlo aduaneiro, incluindo o uso de equipamento de raiox para a visualização de contentores e cargas ( Scanners );
f) Introdução do conceito das Regras de Origem para a concessão de taxas preferenciais;
g) Aprovação e implementação do Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Automóvel e seu Fundo de Garantia e do Seguro de Responsabilidade Civil Aviação e Infraestruturas Aeronáuticas;
h) Regulamentação de diversas matérias no âmbito da legislação da protecção social obrigatória tutelada pelo MAPESS;
i) Enquadramento fiscal para os Seguros e Fundos de Pensões inseridos no Projecto do Código Fiscal;
j) Adopção de uma política direccionada para o controlo estratégico dos grandes agregados, de forma a proceder ao acompanhamento e controlo sistematizado da actividade financeira do Estado, explorando o novo sistema de informação integrado no SIGFE, a fim de permitir conhecer a eficiência e eficácia na obtenção das Receitas e avaliação na realização das Despesas;
k) Resolver os constrangimentos estruturais do desenvolvimento nacional,
dando prioridade e coordenado os projecto de investimento público e
privados;
l) Reestruturação do sistema de logística e de distribuição de produtos essenciais à população;
m) Criação de Novos Complexos Industriais;
n) Relançamento da actividade Agrícola e Pecuária de grande escala, com o
desenvolvimento de projectos agrícolas para a produção, por exemplo, de açúcar, soja e arroz; e
o) O início do aumento do poder de compra dos vencimentos da função pública,
com um aumento dos valores nominais 4,0 % acima da inflação, depois de nos últimos quatro anos se ter assegurado a preservação do poder de compra com aumentos nominais ao nível da inflação.
4.3. O Orçamento (Cf. os Quadros 4 e 5)
25. As Receitas Fiscais para o ano de 2008 estão projectadas em cerca de Kz1.891,3 mil milhões, o que corresponde a 46,0 % do PIB. Entre elas, as Receitas Petrolíferas representam 77,2 %, enquanto que as Receitas Não Petrolíferas 22,8 %.
Comparativamente ao montante projectados para 2007, as Receitas Totais deverão aumentar, em termos reais, em cerca de 5,2 %.
26. As Despesas Orçamentais programadas estão fixadas em cerca de Kz2.245,2 mil milhões, equivalentes a 54,6 % do PIB. Do total, 57,1 % constituem Despesas Correntes e 42,9 % Despesas de Capital. A Despesa Total aumenta em termos reais, comparativamente ao projectado para 2007, em cerca de 31,3 %; o aumento das Despesas Correntes é de 1,9 %, enquanto que o da Despesa de Capital é de 113,1
%.
Quadro 4:
Balanço Orçamental, 20052008
Kwanzas correntes % do PIB
Cód. P F
2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj, 2008 Prog. 2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj. 2008 Prog.
1. Receitas 1 085,8 1 685,0 1 634,0 1 891,3 40,7 42,2 40,8 46,0
1.1 Impostos 1 050,3 1 589,5 1 549,2 1 839,8 39,3 39,8 38,7 44,7
1.1.1 Petrolíferos 862,1 1 350,6 1 211,2 1 460,7 32,3 33,8 30,2 35,5
1.1.1.1 Dos quais: Direitos de Concessionária 287,8 527,4 676,5 805,1 10,8 13,2 16,9 19,6
1.1.2 Não petrolíferos 188,2 238,9 338,0 379,0 7,1 6,0 8,4 9,2
1.1.2.1 Imposto sobre rendimentos, lucros e ganhos de capital 62,2 82,5 100,4 153,6 2,3 2,1 2,5 3,7
1.1.2.3 Imposto sobre Propriedades 1 1,2 1,7 2,8 0,0 0,0 0,0 0,1
1.1.2.4 Impostos sobre bens e serviços 54,9 67,0 111,4 106,6 2,1 1,7 2,8 2,6
1.1.2.5 Impostos sobre transacções e comércio internacional 47 58,2 82,4 73,0 1,8 1,5 2,1 1,8
1.1.2.6 Outros impostos 23,1 30,0 42,0 43,0 0,9 0,8 1,0 1,0
1.2 Contribuições sociais 21 63,7 56,7 24,7 0,8 1,6 1,4 0,6
1.3 Doações 6,4 0,0 4,3 0,7 0,2 0,0 0,1 0,0
1.4 Outras receitas 8,2 31,8 23,8 26,2 0,3 0,8 0,6 0,6
2. Despesa Total 859,7 1.288,40 1.554,30 2.245,20 32,2 32,3 38,8 54,6
2.1 Despesas correntes 725 852,4 1.143,00 1.281 27,2 21,4 28,5 31,1
2.1.1 Remuneração de empregados 246,7 311,3 385,7 524,00 9,2 7,8 9,6 12,7
2.1.1.1 Vencimentos 238,2 299 368,8 507,50 8,9 7,5 9,2 2,3
2.1.1.2 Contribuições sociais 8,5 12,3 17 16,60 0,3 0,3 0,4 0,4
2.1.2 Bens e Serviços 245,1 308,4 468,3 442,10 9,2 7,7 11,7 10,7
Cód. P F
2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj, 2008 Prog. 2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj. 2008 Prog.
2.1.3. Juros 53,5 53,3 47,4 52,60 2,0 1,3 1,2 1,3
2.1.3.1 Externos 39,4 40,2 34,7 33,80 1,5 1,0 0,9 0,8
2.1.3.2 Internos 14,1 13,1 12,7 18,80 0,5 0,3 0,3 0,5
2.1.4 Transferências Correntes 179,7 179,3 241,6 262,30 6,7 4,5 6,0 6,4
2.1.4.1 Subsídios 115,7 127,4 176,8 162,60 4,3 3,2 4,4 4,0
2.1.4.3 Prestações sociais 38,6 47 62,7 86,50 1,4 1,2 1,6 2,1
2.1.4.4.Outras despesas 25,4 4,9 2,0 13,20 1,0 0,1 0,1 0,3
2.2 Aquisição de activos não financeiros 134,7 436 411,3 964,10 5,0 10,9 10,3 23,4
Saldo Global sem doações 219,8 396,7 75,4 354,60 8,2 9,9 1,9 8,6
Saldo Global (compromisso) 226,2 396,7 79,7 353,90 8,5 9,9 2,0 8,6
3. Variação de at rasados 32,6 265,8 82,3 13,00 1,2 6,7 2,01 0,3
3.1 Internos 54,4 295,3 94,6 5,90 2,0 7,4 2,4 0,1
3.2 Externos 21,8 29,5 12,3 19,00 0,8 0,7 0,3 0,5
Saldo Global (caixa) 193,6 30,9 2,6 340,80 7,3 3,3 0,1 8,3
4. Financiamento líquido 193,6 130,9 2,6 340,80 7,3 3,3 0,1 8,3
4.1 Financiamento interno (liquido) 60,8 430,1 45,1 7,00 2,3 10,8 1,1 0,2
4.1.1. Bancos 30,9 411,2 76,8 0,00 1,2 10,3 1,9 0,0
4.1.1.1 Banco Central 7,4 299,1 76,8 0,00 0,3 7,5 1,9 0,0
4.1.1.2 Outras instituições financeiras 23,5 112,2 0,0 0,00 0,9 2,8 0,0 0,0
4.1.2 Outros 29,9 18,9 1,8 7,00 1,1 0,5 0,8 0,2
4.1.2.1 Activos 2,7 18,9 55,7 56,30 0,1 0,5 1,4 1,4
Cód. P F
2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj, 2008 Prog. 2005 Exec. 2006 Exec. 2007 Proj. 2008 Prog.
4.1.2.2 Passivos 32,7 0 23,9 63,30 1,2 0 0,6 1,5
4.2 Financiamento Externo (líquido) 70,8 114,7 42,5 333,90 2,7 2,9 1,1 8,1
4.2.2. Passivos 70,8 114,7 42,5 333,90 2,7 2,9 1,1 8,1
4.2.2.1. Empréstimos líquidos recebidos 83,7 114,7 42,5 333,90 3,1 2,9 1,1 8,1
4.2.2.1.1. Desembolsos 65 262,3 198,9 522,40 2,4 6,6 5 12,7
4.2.2.1.1.1. Empréstimos Financeiros 2,8 76,5 0 0,00 0,1 1,9 0 0
4.2.2.1.1.2. Linhas de Crédito 44,9 185,8 198,9 521,30 1,7 4,7 5 12,7
4.2.2.1.1.3 Projectos 2,7 0 0 1,00 0,1 0 0 0
4.2.2.1.1.4. Outros 14,5 0 0 0,00 0,5 0 0 0
4.2.2.1.2 Amortizações 148,6 147,6 241,4 188,50 5,6 3,7 6 4,6
4.2.2.2 Outras contas a pagar 12,9 0,00 0,00 0,00 0,5 0,00 0,00 0,00
Memo
Inflação (%) 18,5 12,2 11,8 10,0 Produção de Petróleo Bruto (milhões de barris) 454,9 514,6 626,6 710,6 Preço de petróleo bruto (US$/barril) 50,6 61,4 64,5 55,0
\ PIB (mil milhões de kwanzas) 2.669,6 3.990,3 4.006,9 4.114,3
27. A despesa com Remunerações representa 23,3 % da despesa total, enquanto que a de Bens e Serviços 19,7 %, as Transferências Correntes 11,7 (7,2% os Subsídios) e os Juros 2,3 %.
28. Deste modo, o Saldo Orçamental Global, na óptica de compromisso, está calculado em cerca de Kz353,9 mil milhões (US$4.718,3 milhões), equivalente a um défice de 8,6 % do PIB. Atendendo à variação de atrasados que se calcula em cerca Kz13,0 mil milhões positivos, antecipase um Saldo de Caixa de Kz 340,8 mil milhões (US$4.544,6 milhões) negativos, equivalente a 8,3 % do PIB.
29. O défice deverá ser coberto com Desembolsos Externos de Kz522,4 mil milhões (US$6.964,8 milhões) e Desembolsos de Financiamento Interno de Kz128,9 mil milhões (US$1.718,0 milhões).
30. A amortização da dívida externa deverá absorver cerca de Kz188,5 mil milhões
(US$2.513,4 milhões), enquanto que a amortização da dívida interna está calculada
em cerca de Kz71,5 mil milhões (US$953,3 milhões).
31. Quanto à distribuição funcional da despesa total orçamentada (Gráfico 2), o Sector Social, com 31,8 % da despesa total continua a beneficiar da maior proporção, seguindoselhe o Sector Económico, com 26,4 %. Notase, por outro lado, a redução do peso dos Encargos Financeiros (11,5%) e da despesa com do Defesa, Segurança e Ordem Pública (14,6%).
32. Em termos de Fluxos, as Origens e Aplicações de recursos (Quadro 5) estão
calculados em cerca de Kz2.544,8 mil milhões (cerca de US$33.930,3 milhões).
Quadro 5:
Fluxos Financeiros do OGE 20062008
Designação 2006 – Executaodo 2007 Projectado 2008 Programado
I ORIGENS (1.1+1.2+1.3+1.4+1.5) 1 94 479 224 820,97 1.882.227.917.608,30 2.544.768.949.743
1.1 Receitas Fiscais 1.685.030.547.709,86 1.633.968.888.843,75 1.891.297.882.702
1.1.1 Impostos 1.589.520.649.495,22 1.549.153.496.694,24 1.839.763.055.360
1.1.1.1 Petrolíferas 1.350.609.490.683 1.211.191.491.910,49 1.460.733.375.750
1.1.1.1.1 Dos quais: Receita de concessionária 527.369.893.559 676.486.713.819,04 805.068.998.250
1.1.2 Contribuições 63.665.814.314,02 56.714.859.875,36 24.650.961.939
1.1.3 Doações 321.205 4.295.061.961,04 679.247.636
1.1.4 Outras receitas 31.843.762.695,62 23.805.470.313,11 26.204.617.767
1.2 Amortização de empréstimos concedidos 0,0 0,00 7.600.000
1.3 Venda de activos (inclui bónus petroliferos) 1.147.259.853 1.575.158.656,50 2.250.961.306
1.4 Financiamentos 262.301.417.258,11 246.683.870.108,04 651.209.665.100
1.4.1 Internos 0,0 47.741.210.108,04 128.850.021.453
1.4.1.1 Títulos 0,0 47.741.210.108,04 128.850.021.453
1.4.2.1. Desembolsos externos 262.301.417.258,11 198.942.660.000 522.359.643.657
1.4.2.2 Linhas de crédito e projectos 185.769.466.369,31 198.942.660.000 522.359.643.657
1.4.2.3 Outros (inclui perdão e reescalonamento) 0,0 0,0 0,0
1.5 Reservas do Tesouro 0,0 0,0 0,0
II APLICAÇÕES (2.1+2.2+2.3+2.4+2.5+2.6+2.6) 2.133.028.877.223,38 1.882.260.022.240,09 2.544.768.949.743
2.1 Remuneração dos empregados 311.291.579.032,58 385.733.465.102,19 524.049.792.402
2.1.1 Vencimentos 298.959.350.129,28 368.782.081.946,05 507.455.765.479
2.1.2 Contribuições Sociais 12.332.228.903,30 16.951.383.156,14 16.594.026.923
2.2 Uso de bens e serviços 308.409.954.868,59 468.293.045.238,22 442.079.945.046
2.3 Juros 23.815.457.94,38 35.129.270.812,13 33.630.631.608
2.3.1 Externos 10.712.145.558,38 22.383.267.275,97 14.799.176.502
2.3.2 Internos 13.103.312.386 12.746.003.536,16 18.831.455.106
2.4 Transferências 179.347.265.668,41 241.560.679.194,74 262.324.482.551
2.4.1 Subsídios 127.445.067.060,45 176.840.103.476,88 262.324.482.551
2.4.3 Prestações Sociais 47.042.479.336,96 62.702.234.407,08 86.515.628.039
2.4.4 Outras 4.859.719.271 2.018.341.310,78 13.172.721.464
2.5 Aquisição de activos não financeiros 435.966.005.548,86 411.285.260.000 964.136.889.882
2.6 Outras aplicações financeiras 19.999.258.983,79 57.284.427.262,17 58.548.102.942
2.6.1 Concessão de empréstimos 3.653.699.892,50 26.565.343.365,92 37.313.249.245
2.6.2 Outras aplicações 16.345.559.091,23 30.719.083.896,25 21.234.853.697
2.7 Amortização da dívida 442.953.596.754,32 359.810.829.769,96 259.999.105.312
2.7.1 Interna 295.347.223.550,87 118.362.175.769,96 71.495.684.026
2.7.1.1 Titulada 17.160.499,44 23.807.218.572,10 65.576.055.330
2.7.1.2 Atrasados 295.330.063.051,43 94.554.957.197,86 5.919.628.696
2.7.2 Externa 147.606.373.203,45 241.448.654.000 188.503.421.286
2.8 Reservas do Tesouro 411.245.758.422,45 76.836.955.139,32 0,0
III SALDO (III) (necessidade de recursos ;excesso de recursos+) 184.549.652.402,41 32.104.631,80 0,0
Resumo da Receita por Natureza Económica
Natureza Valor %
Total Geral: 2.544.768.949.743 100,00%
Receitas Correntes 1.891.037.282.508,00 74,31%
Receita Tributária 1.061.744.203.200,00 41,72%
Impostos 1.015.302.348.925,00 39,90%
Impostos Sobre Rendimentos 693.302.650.158,00 27,24%
Impostos Sobre Rendimentos De Pessoas Singulares 38.196.648.242,00 1,50%
Imp. Sobre Rend. Trab. P/ Conta Outrem 37.242.906.755,00 1,46%
Imp Sobre Rend. Trab. P/ Conta Própria 757.621.880,00 0,03%
Imp. Sobre Rend. Capitais Individuais 196.119.607,00 0,01%
Imp. Sobre Rend. De Pessoas Colectivas 655.106.001.916,00 25,74%
Imp.Sobre Rendimento Indust. Petrolíferas 463.760.547.750,00 18,22%
Imposto Industrial 99.212.115.560,00 3,90%
Imp. Sobre Rend. Cap. Pessoas Colectivas 3.281.779.031,00 0,13%
Imp. Industrial (Diamantes) 8.822.993.325,00 0,35%
Imp. Sobre Rend. Trans. Do Petróleo 80.028.566.250,00 3,14%
Impostos Sobre O Património 2.799.080.017,00 0,11%
Imposto Predial Urbano 1.247.817.952,00 0,05%
Imposto Sobre Sucessões Doações 35.662.065,00 0,00%
Imp. Sobre Trans.Imob.Tit. Oneroso (Sisa) 1.515.600.000,00 0,06%
Impostos Sobre A Produção 116.010.035.656,00 4,56%
Imp. Sobre Prod. Indústria Petrolífera 111.875.263.500,00 4,40%
Imp. Sobre Prod. De Diamantes 4.029.715.725,00 0,16%
Imp. Sobre Produção De Produtos Diversos 105.056.431,00 0,00%
Imposto Sobre O Consumo 106.588.539.034,00 4,19%
Imp. Sobre O Consumo De Derivados Do Petróleo 2024782795700,00% 0,80%
Imp. Sobre Consumo De Gases Liquefeitos 28.455.254,00 0,00%
Imp. Sobre Consumo De Cerveja Nacional 5.417.618.700,00 0,21%
Imp. Sobre Consumo De Bebidas Alcoólicas 4.202.610.700,00 0,17%
Imp.Sobre Consumo Serv. Telecomunicações 5.634.043.674,00 0,22%
Imp.Sobre Consumo De Cerveja Importada 2.442.109.550,00 0,10%
Imp.Sobre Consumo Serv.Hotel. E Similares 2.515.740.533,00 0,10%
Imp.Sobre Consumo Produtos Diversos 65.551.696.697,00 2,58%
Imp.Sobre Consumo Serv. Àgua E Energia 548.435.969,00 0,02%
Imposto Sobre Comercio Externo 54.861.698.993,00 2,16%
Imposto Sobre A Exportação 618.346.420,00 0,02%
Imposto Sobre A Importação 54.243.352.573,00 2,13%
Impostos Diversos 41.740.345.067,00 1,64%
Imposto de Selo 41.312.642.408,00 1,62%
Imposto de Farolagem 384.604.862,00 0,02%
Imposto de Tonelagem 43.097.797,00 0,00%
Taxas 21.561.172.557,00 0,85%
Taxas de Serviços Aduaneiros 15.028.449.100,00 0,59%
Taxa de Circulação De Veículo Automovel 592.046.774,00 0,02%
Custas 48.557.192,00 0,00%
Custas de Execuções Fiscais 48.557.192,00 0,00%
Taxas de Transações 2.252.775.700,00 0,09%
Taxas Diversas 2.252.775.700,00 0,09%
Emolumentos 3.639.343.791,00 0,14%
Emolumentos Gerais Aduaneiros 2.467.818.320,00 0,10%
Emolumentos Consulares 627.760.620,00 0,02%
Emolumentos e Taxas Diversas 543.764.851,00 0,02%
Contribuições 24.650.961.939,00 0,97%
Contribuiçoes Sociais 24.650.961.939,00 0,97%
Contribuição Fundo Financiamento Segurança Social 24.650.961.939,00 0,97%
Contribuição dos Trabalhadores –Ffss 6.507.390.851,00 0,26%
Contribuição Entidade EmpregadoraFfss 18.143.571.088,00 0,71%
Outras Receitas Tributarias 229.719.779,00 0,01%
Receita Patrimonial 805.528.804.406,00 31,65%
Rendimentos Imobiliarios 233.654.644,00 0,01%
Rendas de Casa 206.525.044,00 0,01%
Outros Rendimentos Imobiliarios 27.129.600,00 0,00%
Rendimentos de Recursos Naturais 805.293.979.762,00 31,65%
Rendimentos do Petroleo 805.068.998.250,00 31,64%
Rendimentos das Concessões De Petroleo 805.068.998.250,00 31,64%
Rendimentos Das Pescas 224.981.512,00 0,01%
Outros Rendimentos das Pescas 212.980.512,00 0,01%
Rendimentos de Outros Recursos Naturais 12.001.000,00 0,00%
Outras Receitas Patrimoniais 1.170.000,00 0,00%
Receita de Serviços 9.444.024.652,00 0,37%
Receita de Serviços Comerciais 7.982.609,00 0,00%
Receita Serv.Cons.Registo Notariado 408.908.017,00 0,02%
Receita de Serviços Comunitarios 1.209.767.096,00 0,05%
Receita de Serviços Diversos 7.817.366.930,00 0,31%
Receita de Transferências Correntes 627.247.636,00 0,02%
Transferências de Pessoas E Famílias 627.247.636,00 0,02%
Doações E Ajudas de Pessoas E Famílias (Correntes) 627.247.636,00 0,02%
Receitas Correntes Diversas 13.693.002.614,00 0,54%
Multas e Outras Penalidades 4.926.179.077,00 0,19%
Juros de Mora 166.256.830,00 0,01%
Multas Fiscais 1.026.562.470,00 0,04%
Multas Sobre Dividas 44.508.106,00 0,00%
Multas e Outras Penalidades Aduaneiras 3.106.976.836,00 0,12%
Multas de Transito 380.995.093,00 0,01%
Outras Multas e Penalidades 200.879.742,00 0,01%
Juros, Comissões e Bonificações 3.304.844.392,00 0,13%
Juros Diversos 3.304.844.392,00 0,13%
Outras Receitas Correntes 5.461.979.145,00 0,21%
Adicional de 10% Sobre Multas 117.131.170,00 0,00%
Saldos de Exercicios Anteriores 2.840.625,00 0,00%
Vendas Diversas ou Eventuais 64.958.227,00 0,00%
Diversas Receitas Correntes 5.277.049.123,00 0,21%
Receitas de Capital 653.731.667.235,00 25,69%
Alienações 2.462.402.125,00 0,10%
Alienação de Bens 2.462.402.125,00 0,10%
Alienação de Imoveis 2.250.961.306,00 0,09%
Alienação de Habitações 2.250.961.306,00 0,09%
Alienação de Bens Diversos 211.440.819,00 0,01%
Receita de Financiamentos 651.217.265.110,00 25,59%
Financiamentos Internos 128.850.021.453,00 5,06%
Financiamentos Internos Da Economia 128.850.021.453,00 5,06%
Financiamentos Externos 522.359.643.657,00 20,53%
Financiamento Externo P/ Linha De Crédito 521.325.956.705,00 20,49%
Financiamento Externo Consignado A UO 1.033.686.952,00 0,04%
Amortização Financiamentos Internos Concedidos 7.600.000,00 0,00%
Amortização Emprestimos Internos Concedidos 7.600.000,00 0,00%
Receita de Transferencia De Capital 52.000.000,00 0,00%
Transferencia do Governo 52.000.000,00 0,00%
Doações E Ajudas do Governo(Cap) 52.000.000,00 0,00%
Despesas Co rrentes 1.237.095.610.976 48,61%
Despesas com o Pessoal 499.491.456.142 19,63%
Despesas com o Pessoal Civil 262.019.660.467 10,30%
Vencimentos e Remuner. Permanentes do Pessoal Civil 258.589.903.932 10,16%
Vencimentos do Pessoal Civil do Quadro 118.205.479.772 4,65%
Vencimentos de Outro Pessoal Civil 100.872.422.434 3,96%
Subsídios do Pessoal Civil 28.928.720.601 1,14%
Décimo Terceiro Mês do Pessoal Civil 10.466.187.566 0,41%
Outros Vencim. e Remun. Per. do Pessoal Civil 137.093.559 0,01%
Remunerações Var. ou Event. Do Pessoal Civil 3.429.756.535 0,13%
Despesas com o Pessoal Militar 107.706.533.212 4,23%
Venci. e Remun. Perm anentes do Pessoal Militar 106.917.872.312 4,20%
Vencimentos do Pessoal Militar 89.116.237.182 3,50%
Subsídios do Pessoal Militar 11.035.492.113 0,43%
Décimo Terceiro Mês do Pessoal Militar 6.707.931.329 0,26%
Outr. Vencim. e Remun. Perm. do Pessoal Militar 58.211.688 0,00%
Remunerações Var. ou Event. Do Pessoal Militar 788.660.900 0,03%
Despesas com o Pessoal Paramilitar 129.765.262.463 5,10%
Venc. e Remun. Perman. do Pessoal Militar 129.728.912.879 5,10%
Venc. do Pessoal Paramilitar 109.125.229.409 4,29%
Subsídios do Pessoal Paramilitar 13.157.441.906 0,52%
Décimo Terceiro Mês do Pessoal Militar 7.446.241.560 0,29%
Remun. Varia. ou Event. do Pessoal Paramilitar 36.339.593 0,00%
Contribuições do Empregador 16.594.179.580 0,65%
Contribuições do Emp. para a Segurança Social 16.594.179.580 0,65%
Despesas em Bens e Serviços 416.055.594.415 16,35%
Bens 146.795.532.635 5,77%
Materiais de Consumo 115.936.574.706 4,56%
Combustíveis e Lubrificantes 33.454.398.544 1,31%
Víveres e Géneros Alimentícios 38.473.837.799 1,51%
Material de Consumo Corrente Especializado 28.551.196.981 1,12%
Outros Materiais de Consumo Corrente 15.457.141.402 0,61%
Materiais e Utensílios Du radouros 30.858.957.929 1,21%
Materiais e Utens. Duradouros de Especialidade 21.959.048.174 86,00%
Outros Materiais e Utensílios Duradouros 8.899.909.755 8,05%
Serviços 269.260.061.780 10,58%
Serviços de Comunicação 4.801.450.817 0,19%
Serviços de Saúde 8.646.600.729 0,34%
Serviços de Ensino 8.541.885.994 0,34%
Serviços de Energia, Água e Saneamento 17.404.569.651 0,68%
Serviços de Energia e Águas 3.029.739.349 0,12%
Serviços de Limpeza e Saneamento 14.374.830.302 0,56%
Serviços de Manutenção e Conservação 8.792.284.146 0,74%
Seguros 1.931.361.506 0,08%
Encargos com viagens e transportação 37.764.750.311 1,48%
Bilhetes de Passagem 6.766.498.212 0,27%
Subsídios de Deslocação 8.742.360.890 0,34%
Serviços de Transportação de Pessoas e Bens 22.250.891.209 0,87%
Encargos Aduaneiros e Portuários 2.827.511.600 0,11%
Outros Serviços 168.549.647.026 6,62%
Juros 33.630.631.608 1,32%
Juros da Dívida Interna 18.831.455.106 0,74%
Juros da Dívida Externa 14.799.176.508 0,58%
Subsídios e Transferências Correntes 271.194.749.231 10,66%
Subsídios 162.636.133.048 6,39%
Subsídios a Emp. Públicas Não Financeiras 162.636.133.048 6,39%
Subsídios a Preços 140.750.934.750 5,53%
Subsídios para Cobertura de Custos Operacionais 21.885.198.343 0,86%
Subsídios para Cobertura de Outros Custos Operacionais 21.885.198.343 0,86%
Transferências Correntes 108.558.716.183 4,27%
Transferências Correntes para Outros Níveis do Governo Nacional 1.119.917.200 0,04%
Transferências Correntes para Serviços Autónomos 1.119.917.200 0,04%
Transferências para Cob. de Custos c/ Pessoal de Serviços Autónomos 174.807.200 0,01%
Transferências para Cob. de Outros Custos Operacionais de Serviços Autónomos 945.110.000 0,04%
Transferência para Instituições Sem Fins Lucrativos 5.631.073.400 0,22%
Transferências Correntes para Famílias 90.824.297.217 3,57%
Pensão de Reforma e Antigos Combatentes 86.515.628.039 3,40%
Abono de Família 971.323.756 0,04%
Bolsa de Estudos 1.155.895.300 0,05%
Outras Transferências Correntes para Famílias 2.181.450.122 0,09%
Subsídios às Autoridades Tradicionais 7.789.349.480 0,31%
Comparticipação em Receitas, Multas e Custas Fiscais 14.614.977 0,00%
Transferências Correntes para o Exterior 3.179.363.909 0,12%
Transferências Correntes para Governos e Org. Internacionais 1.679.363.909 0,07%
Outras Transferências Correntes para o Exterior 1.500.000.000 0,06%
Restituições 39.000.000 0,00%
Despesas de Capital 1.282.684.098.136 50,40%
Investimentos 963.813.932.814 37,87%
Aquisição de Bens e Capital Físico 963.813.932.814 37,87%
Aquisição de Imóveis 1.294.502.230 0,05%
Construção de Imóveis 60.393.502.799 2,37%
Obras e Instalações 760.274.896.821 29,88%
Meios e equipamentos de Transporte 35.844.765.800 1,41%
Equipamentos de Processamento de Dados 9.553.109.761 0,38%
Outros Bens de Capital Fixo 96.453.855.403 3,79%
Transferência de Capital 21.234.853.797 0,83%
Transferência de Capital Interna 21.234.853.797 0,83%
Transferência de Capital para Empresas Públicas Não Financeiras 16.819.228.697 0,66%
Transferência de Capital para Instituições Financeiras 4.415.625.000 0,17%
Despesas de Capital Financeiro 297.312.354.557 11,68%
Aplicação em Activos Financeiros 37.313.249.245 1,14%
Concessão de Empréstimos e Financiamentos 37.313.249.245 1,14%
Concessão de Empréstimos e Financiamentos Internos 37.313.249.245 1,14%
Concessão de Emprést. a out. entid. e Inst. Internas 37.313.249.245 1,14%
Amortização de Passivos Financeiros 259.999.105.312 10,22%
Amortização da Dívida 254.079.476.616 9,98%
Amortização da Dívida Interna 65.576.055.330 2,58%
Amortização da Dívida a Outras Entidades e Inst. Internas 65.576.055.330 2,58%
Amortização da Dívida Externa 188.503.421.286 7,41%
Amortização da Dívida Externa a Inst.Finan. Comerciais 47.450.185.215 1,86%
Amortização da Dívida a Outras Entidades/Instituições Externas 141.053.236.071 5,54%
Amortização de Outros Passivos Financeiros 5.919.628.696 0,23%
Outros Passivos Financeiros 5.919.628.696 0,23%
Outras Despesas de Capital 322.957.068 0,01%
Reservas 25.079.240.631 0,99%
Reserva Orçamental 25.079.240.631 0,99%
Resumo da Despesa por Fonte de Recurso
Fonte de Recurso Valor %
Total Geral: 2.544.768.949.743,00 100,00%
Recursos Próprios 37.297.450.049,00 1,47
Financiamentos Externos 522.359.643.657,00 20,53
Recursos Consignados – Local 79.054.127.130,00 3,11
Recursos OrdinariosContrapart. De Doações 597.500.000,00 0,02
Recursos ConsignadosPetróleo 7.310.774.229,00 0,29
Doações 679.247.636,00 0,03
Financiamentos Internos 128.850.021.453,00 5,06
Recursos Consignados – Diamantes 287.149.021,00 0,01
Recursos Ordinários Do Tesouro 1.768.333.036.568,00 69,49
Resumo da Despesa por Função
Função Valor %
Total Geral:
2.544.768.949.743,00 100,00
Educação 201.291.490.288,00 7,91%
Ensino Primário E PréPrimário 36.936.359.983,00 1,45%
Ensino PréPrimário 51.031.062,00 0,00%
Ensino Primário 36.885.328.921,00 1,45%
Ensino Secundário 60.051.737.054,00 2,36%
Ensino PósSecundário Não Superior 570.398.007,00 0,02%
Ensino Superior 18.390.613.430,00 0,72%
Ensino Superior De Graduação 18.264.276.450,00 0,72%
Ensino Superior De PósGraduação 126.336.980,00 0,00%
Ensino Não Definido Por Níveis 1.406.040.301,00 0,06%
Serviços Subsidiários À Educação 82.974.986.482,00 3,26%
Serviços De Educação Não Especificados 961.355.031,00 0,04%
Saúde 169.919.092.280,00 6,68%
Produtos, Aparelhos E Equipamentos Médicos 5.367.128.094,00 0,21%
Serviços De Saúde Ambulatórios 51.585.909.704,00 2,03%
Serviços Hospitalares 80.609.979.271,00 3,17%
Serviços Hospitalares Gerais 58.125.420.710,00 2,28%
Serviços Hospitalares Especializados 19.295.847.151,00 0,76%
Serviços De Centros Médicos e de Maternidade 3.188.711.410,00 0,13%
Serviços De Saúde Pública 7.453.925.591,00 0,29%
Serviços De Saúde Não Especificados 24.902.149.620,00 0,98%
Protecção Social 243.868.365.815,00 9,58%
Doença de Incapacidade 1.226.659.428,00 0,05%
Velhice 73.600.735.971,00 2,89%
Sobrevivência 555.816.429,00 0,02%
Família E Infância 1.997.900.404,00 0,08%
Habitação 221.172.900,00 0,01%
Investigação E Desenvolvimento Em Protecção Social 43.518.561,00 0,00%
Serviços De Protecção Social Não Especificados 166.222.562.122,00 6,53%
Recreação, Cultura E Religião 48.303.752.240,00 1,90%
Serviços Recreativos E Desportivos 11.114.987.274,00 0,44%
Serviços Culturais 5.113.858.392,00 0,20%
Serviços De Difusão E Publicação 31.295.597.375,00 1,23%
Serviços Religiosos E Outros Serviços À Comunidade 45.187.838,00 0,00%
Investigação E Desenv.Em Recreação, Cultura E Religião 38.777.640,00 0,00%
Assunt.E Serv. De Rec.Cultura E Relig.Não Especificados 695.343.721,00 0,03%
Habitação E Serviços Comunitários 130.092.022.855,00 5,11%