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Ministério das Finanças

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Ministério das Finanças 

Lei nº 6/07  de 31de Dezembro 

O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica e  financeira que,  expresso em  termos  de  valores,  para um  período  de  tempo  definido,  demonstra o programa de operações do Governo e as fontes de financiamento desse  programa. 

Nestes  termos,  ao  abrigo  da  alínea  d)  do  artigo  88º  da  Lei  Constitucional,  a  Assembleia Nacional aprova a seguinte: 

Lei do Orçamento Geral do Estado para o ano 2008 

CAPÍTULO I 

Constituição do Orçamento 

Artigo 1º 

(Composição do Orçamento) 

1.  A  presente  lei  aprova  a  estimativa  da  receita  e  a  fixação  da  Despesa  do  Orçamento  Geral  do  Estado  para  o  ano  fiscal  de  2008,  doravante  designado  Orçamento Geral do Estado/2008, para vigorar a partir de 1 de Janeiro de 2008. 

2.  O Orçamento Geral do Estado/2008 comporta receitas estimadas em Kz: 2 544  768 949 743,00 e despesas fixadas em igual montante para o mesmo período. 

3.  O  Orçamento  Geral  do  Estado/2008  é  integrado  pelos  orçamentos  dos  órgãos  da administração central e local do Estado, dos institutos públicos, serviços e fundos  autónomos  e  pelos  subsídios  e  transferências  a  realizar  para  empresas  públicas  e  instituições de utilidade pública. 

4.  O Governo é autorizado, durante o ano fiscal de 2008, a cobrar os impostos, as  taxas e contribuições previstos nos códigos e demais legislação em vigor. 

5.  As  receitas  provenientes  de  doações  em  espécie,  bens  e  serviços,  integram 

obrigatoriamente o Orçamento Geral do Estado.

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Artigo 2º  (Peças integrantes) 

1.  O Orçamento Geral do Estado/2008 é constituído por dois volumes: 

a)  O  Volume  I  –  apresenta  os  quadros  orçamentais  consolidados  a  nível  nacional; 

b)  O  Volume  II  –  Tomo  I  –  apresenta  os  quadros  orçamentais  detalhados  dos  órgãos da administração central do Estado; 

c)  O  Volume  II  –  Tomo  II  –  apresenta  os  quadros  orçamentais  detalhados  dos  órgãos da administração do Estado. 

2.  As  peças  que  integram  o  Orçamento  Geral  do  Estado/2008  obedecem  à  seguinte estrutura: 

2.1.  Volume  I  –  Orçamento  Consolidado  –  Resumos  e  Demonstrativos  Orçamentais: 

a)  Resumo da Receita por Natureza Económica; 

b)  Resumo da Despesa por Natureza Económica; 

c)  Resumo da Despesa por Fonte de Recursos; 

d)  Resumo da Despesa por Função; 

e)  Resumo da Despesa por Programa; 

f)  Resumo da Despesa por Função e Programa; 

g)  Resumo da Despesa por Local; 

h)  Resumo da Despesa por Província e Função; 

i)  Resumo do Programa  de Investimentos Públicos por Unidade Orçamental por  Fontes de Financiamento; 

j)  Demonstrativo do Programa de Investimentos PIP por Fonte de Financiamento; 

k)  Demonstrativo das Despesas de Funcionamento; 

l)  Resumo das Admissões nos Órgãos da Administração Central do Estado; 

m) Resumo da Despesa com Programa de Investimentos Públicos;

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n)  Resumo da Despesa por Natureza Económica e Poder; 

o)  Resumo da Despesa do Órgão por Natureza Económica; 

p)  Resumo da Origem dos Recursos por Órgão; 

q)  Resumo da Despesa da Unidade Orçamental por Categoria Económica. 

2.2 – Volume II – Tomo I – Orçamento dos Órgãos da Administração Central do  Estado: 

a)  Receita por Natureza Económica; 

b)  Despesa por Natureza Económica; 

c)  Despesa por Fonte de Recursos; 

d)  Despesa por Função; 

e)  Despesa por Programa; 

f)  Despesa por Unidade Orçamental, Função e Programa; 

g)  Despesa por Unidade Orçamental e Natureza Económica; 

h)  Demonstrativo do Programa de Investimentos Públicos por Município; 

i)  Órgão Dependente por Unidade Orçamental. 

2.3 ­ Volume II — Torno II — Orçamento dos Órgãos da Administração Local do  Estado:

a)  Receita por Natureza Económica; 

b)  Despesa por Natureza Económica; 

c)  Despesa por Fonte de Recursos; 

d)  Despesa por Função; 

e)  Despesa por Programa; 

f)  Despesa por Unidade Orçamental, Função e Programa;

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g)  Despesa por Unidade Orçamental e Natureza Económica; 

h)  Demonstrativo do Programa de Investimentos Públicos por Munícipio; 

i)  Órgão Dependente por Unidade Orçamental. 

CAPÍTULO II  Ajustes Orçamentais 

Artigo 3º  (Regras básicas) 

Para a execução do Orçamento Geral do Estado durante o ano fiscal de 2008, o  Governo é autorizado a: 

a)  Fixar  o limite  trimestral  de  cabimentação  da despesa,  com  base  na  previsão  de receitas de programação financeira; 

b)  Proceder  aos  ajustes,  sempre  que  necessário,  nos  valores  inseridos  nas  peças constantes do artigo 2º da presente lei, com vista à plena execução das  regras orçamentais, mormente a unicidade e universalidade; 

c)  Ajustar  o  orçamento  para  suplementar  despesas  autorizadas  quando  ocorrer  variações de receitas por alterações; 

d)  Ajustar o orçamento para suplementar despesas necessárias para a utilização  de desembolsos correspondentes a doações não previstas. 

CAPÍTULO III  Operações de crédito 

Artigo 4º  (Financiamentos) 

1.  O  Governo  é  autorizado  a  contrair  empréstimos  no  mercado  interno  e  externo 

para  fazer  face  às  necessidades  de  financiamento  decorrentes  dos  investimentos 

públicos  e  da  amortização  da  dívida  pública,  previstos  no  Orçamento  Geral  do 

Estado/2008.

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2.  O  Governo  é  autorizado  a  emitir  títulos  do  tesouro  nacional  e  a  contrair  empréstimos  internos  de  instituições  financeiras  para  socorrer  as  necessidades  de  tesouraria  de  acordo  com  os  montantes  a  propor  pelo  Ministro  das  Finanças,  a  reembolsar durante o exercício fiscal. 

3.  Os  encargos a  assumir  com  os  empréstimos  referidos  no  número  anterior,  não  podem  ser  mais  gravosos  do  que  os  praticados  no  mercado,  em  matéria  de  prazos,  taxas de juro e demais custos. 

Artigo 5º 

(Gestão da Dívida Pública) 

O  Governo  deve  tomar  as  medidas  adequadas  à  eficiente  gestão  da  dívida  pública, ficando para o efeito autorizado a adoptar medidas conducentes a: 

a)  Reforçar  as  dotações  orçamentais  para  amortização  do  capital  e  juros,  caso  seja necessário; 

b)  Pagar  antecipadamente,  total  ou  parcialmente,  a  dívida  já  contraída,  sempre  que os benefícios o justificarem; 

c)  Contratar  novas  operações  destinadas  ao  pagamento  antecipado  ou  à  transferência  das  responsabilidades  da  dívida,  sempre  que  os  benefícios  o  justificarem; 

d)  Renegociar as condições da dívida com garantias reais, para possibilitar uma  reprogramação  do  serviço  da  dívida  com  prestações  fixas  e  a  rentabilização  das garantias afectas. 

Capítulo IV  Disciplina Orçamental 

Artigo 6º 

(Execução Orçamental) 

1.  Os  órgãos  da  administração  central  e  local  do  Estado,  incluindo  os  órgãos  de 

soberania  dependentes  do  Orçamento  Geral  do  Estado,  devem  observar 

rigorosamente os critérios de gestão em vigor, por forma a que seja assegurada cada 

vez mais a racional aplicação dos recursos públicos disponíveis.

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2.  É vedada a realização de despesas, o início de obras, a celebração de contratos  ou  a  requisição  de  bens  e  serviços,  sem  a  prévia  cabimentação,  nos  termos  das  disposições legais. 

3.  É vedada a aprovação de quaisquer regimes remuneratórios indexados à moeda  externa  e  deve  ser  salvaguardado o  reajustamento  periódico  do  salário  nominal,  por  forma à preservar o seu valor real. 

4.  É  vedada  a  realização  de  despesas  variáveis  com  valores  indexados  à  moeda  externa. 

5.  Qualquer  encargo  em  moeda  externa  apenas  pode  ser  assumido  desde  que  o  mesmo  tenha  como  base  contrato  resultante  de  concurso  público  internacional  ou  decisão do Conselho de Ministros, celebrado com entidade não residente cambial. 

6.  Os  fornecedores  de  bens  ou  prestadores  de  serviços  devem  exigir  dos  respectivos  ordenadores  da  despesa  a  competente  via  da  nota  de  cabimentação  da  despesa. 

7.  O incumprimento do disposto nos nº 2, 3, 4, 5 e 6 do presente artigo não vincula  o Estado a obrigação de pagamento. 

8.  A  eventual  necessidade  de  actualização  do  valor  da  despesa  realizada  é  feita  por aplicação da Unidade de Correcção Fiscal (U.C.F.) que vigorar no período em que  se efectuar o pagamento. 

9.  A  admissão  de  novos  funcionários  para  a  administração  central  e  local  do  Estado,  deverá  ser  feita  nos  termos  do  Decreto­Lei  Nº  5/02,  de  1  de  Fevereiro,  devendo ocorrer apenas no primeiro semestre; 

10.  As  doações  que  sejam  recebidas  no  decorrer  do  ano  fiscal,  não  previstas  no  Orçamento  Geral  do  Estado,  devem  ser  informadas  ao  Ministro  das  Finanças  de  modo  a  que  sejam  incorporadas  no  orçamento,  com  vista  a  garantir  o  princípio  orçamental da universalidade. 

11.  A emissão de garantias a favor de terceiros, pelos Institutos Públicos, Serviços e  Fundos Autónomos carece de prévia autorização do Ministro das Finanças mediante  parecer favorável do Ministro de tutela. 

12.  As despesas especiais de segurança interna e externa de protecção do Estado, 

constantes do Orçamento Geral do Estado, estarão sujeitas a um regime especial de 

execução  e  controle  orçamental,  de  acordo  com  o  que  vier  a  ser  estabelecido  pelo 

Conselho de Ministros.

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13.  Os órgãos da administração central e local do Estado devem enviar ao Ministério  das  Finanças  os  elementos  necessários  à  avaliação  da  execução  das  despesas  incluídas no programa de investimentos públicos. 

14.  A  contabilidade deve registar  os  actos  e factos  relativos  à  gestão  orçamental  e  financeira efectivamente ocorridos. 

15.  A inobservância do disposto nos números anteriores faz incorrer os seus autores  em responsabilidade disciplinar, civil e criminal nos termos da lei. 

Artigo 7º 

(Publicidade Orçamental) 

1.  O Ministério das Finanças deve dar publicidade, trimestralmente, do resultado da  execução  do  Orçamento  Geral  do  Estado,  devendo  para  o  efeito  regulamentar  os  respectivos modelos de demonstrativos e a forma de divulgação dos dados referentes  aos órgãos da administração central e local do Estado, Institutos Públicos, Serviços e  Fundos Autónomos e Empresas Públicas. 

2.  As informações relativas a cada trimestre do ano fiscal devem ser publicadas no  prazo máximo de 60 dias após o encerramento do trimestre. 

3.  Para  atender  o  disposto  no  nº  1  do  presente  artigo,  os  Institutos  Públicos,  os  Serviços  e  Fundos  Autónomos  e  as  Empresas  Públicas  devem  remeter,  trimestralmente,  ao  Ministério  das  Finanças  os  elementos  de  avaliação  periódica,  à  luz  das  instruções  para  a  execução  do  Orçamento  Geral  do  Estado  a  aprovar  pelo  Governo. 

Artigo 8º 

(Prestação de Contas) 

O  Governo  deve  apresentar  à  Assembleia  Nacional  o  balanço  da  execução  do 

Orçamento  Geral  do  Estado/2007,  nos  termos  do  disposto  no  artigo  58º  da  Lei  n.º 

9/97, de 17 de Outubro (Lei Quadro do Orçamento Geral do Estado), bem com uma 

informação  circunstanciada  sobre  as  alterações  e  actualizações  que  efectuar  nos 

termos do disposto nos artigos 3º e 6º da presente lei.

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Capítulo VI 

Disposições Finais e Transitórias 

Artigo 9º 

(Revisão Orçamental) 

Sob  proposta  fundamentada  do  Governo,  o  Orçamento  Geral  do  Estado/2008,  pode ser objecto de revisão e aprovação pela Assembleia Nacional. 

Artigo 10º 

(Dúvidas e Omissões) 

As  dúvidas  e  omissões  que  se  suscitarem  da  interpretação  e  aplicação  da  presente lei são resolvidas pela Assembleia Nacional. 

Artigo 11º  (Entrada em vigor) 

A presente lei entra em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2008.

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I. Evolução recente, situação actual e perspectivas da economia mundial 

1.  A  economia  mundial  continua  a  apresentar  sinais  de  vitalidade  do  seu  crescimento.  Na  última  metade  do  terceiro  trimestre  de  2007  o  mercado  financeiro  mundial registou uma crise provocada pela queda do mercado do crédito hipotecário  imobiliário  de  alto  risco  nos  E.U.A.  que  ameaçava  estender­se  ao  sector  real  da  economia.  Entretanto,  a  intervenção  enérgica  dos  bancos  centrais  das  principais  economias  mundiais,  bem  como  o  facto  de  tal  crise  não  ter  afectado  os  mercados  emergentes, minimizaram esse risco. Assim, dados do Fundo Monetário Internacional  (FMI) apontam para um crescimento real da economia  mundial de 5,2 % em 2007 e  em  2008,  depois  de  observar  taxas  de  crescimento  da  ordem  dos  4,9  e  5,5  %,  respectivamente,  em  2005  e  2006.  As  economias  emergentes  continuam  e  continuarão  a  mostrar  a  sua  vitalidade,  destacando­se  aqui  as  economias  da  China,  Índia  e  Rússia  com  taxas  de  crescimento  entre  7  e  11  %,  tanto  em  2007  como  em  2008.  As  taxas  de  crescimento  da  economia  africana  estão  projectadas,  respectivamente, em 6,4 e 6,2 % em 2007 e 2008. 

2.  Não obstante os níveis de crescimento projectados e o aumento dos preços de  petróleo bruto no mercado internacional – estes que atingiram um record de mais US$ 

81,00/barril  (o WTI),  em  razão  da  limitada  capacidade  de  produção  face  à demanda  global  –  a  inflação  mostra­se  controlada.  Avalia­se  que,  em  termos  de  Índice  de  Preços no Consumidor, as taxas anuais médias de inflação deverão atingir 2,0 e 2,1 

%,  em  2007  e  2008,  respectivamente,  nas  economias  avançadas,  5,7  e  5,0  %,  nas  economias emergentes e em desenvolvimento. 

3.  O comércio mundial deverá ter um crescimento real de 7,1 e 7,4 % em 2007 e  2008, respectivamente, comparativamente a um crescimento de 7,5 e 9,4 % registado  em 2005 e 2006, respectivamente. 

4.  Quanto  às  taxas  de  juro  aferidas  com  base  na  LIBOR  para  depósitos,  quando  comparadas  com  as  observadas  em  2006,  elas  deverão  aumentar  para  o  Euro  e  o  Yen,  que  deverão  situar­se,  respectivamente,  em  torno  do  3,8  e  0,8  %,  em  2007,  e  dos 3,7 e 1,2 %, em 2008, contra os 3,1 e 0,4 % observados em 2006. A taxa de juro  para  o  Dólar  do  EUA  deverá  situar­se  entre os  5,4  e  os  5,3  %,  respectivamente  em  2007 e 2008. 

5.  Entre  os  riscos  potenciais  para  a  economia  mundial  identificados  pelo  staff  do 

FMI  há  a  referir  ( i )  a  pressão  inflacionista  que  decorre  do  forte  crescimento  e 

constrangimentos  da  oferta,  o  que  aumenta  possibilidade  do  aumento  das  taxas  de 

juro,  ( ii )  o  aumento  dos  preços  de  petróleo  e  ( iii )  o  aumento  da  volatilidade  do 

mercado financeiro, dada a deterioração da qualidade do crédito nalguns sectores.

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II. Evolução recente e quadro actual da situação macreoconómica e financeira  interna 

6.  A  projecção  referente  a  2007  mostra  que  o  Produto  Interno  Bruto  a  preços  de  mercado  (PIB)  deverá  crescer  a  uma  taxa  real  de  24,4  %,  o  que  corresponde  a  um  aumento  de  5,8  pontos  percentuais  comparativamente  a  2006.  Tal  crescimento  se  deverá ao aumento da produção petrolífera, em cerca de 21,8 %, e da produção não  petrolífera, em 27,9 % (cf. o Quadro 1). 

Quadro 1 

Produto Interno Bruto 2005­2007 

Designação  2005­ 

Estimativa 

2006 ­  Estimativa 

2007 ­  Projecção  

Produto Interno Bruto a preços correntes de mercado (milhões de Kz)  2.669.619  3990344  4006886 

Taxa de crescimento real (preços do ano anterior) (%)  20,6  18,6  24,4 

Sector petrolífero  26,0  13,1  21,8 

Sector não petrolífero  14,1  25,7  27,9 

Composição (%)  100  100  100 

Agricultura, Sivicultura e Pescas  7,2  7,8  9,8 

Indústria extractivas  67,3  59,4  58,8 

Petróleo Bruto e Gás  62,9  57,1  57,1 

Outras  4,3  2,3  1,7 

Indústria transformadora  3,6  4,9  4,9 

Energia eléctrica  0  0,1  0,8 

Construção  3,1  4,4  5,8 

Serviços Mercantis  12,4  15,2  13,7 

Serviços não Mercantis  6,3  8,1  6,2 

Direitos e taxas de Importação  0  0  0 

Fontes: Instituto Nacional de Estatística, Ministério do Planeamento e estimativas do GEREI/Ministério das Finanças. 

7.  A contribuição do sector petrolífero no produto deverá manter ao mesmo nível de 

57,1 % atingido em 2006, sendo entretanto inferior ao nível de 2005 em cerca de 5,8 

pontos  percentuais.  Nota­se  um  aumento  da  contribuição  do  sector  da  Agricultura, 

Silvicultura  e  Pescas  de  7,8  para  9,8  %,  da  Construção  de  4,4  para  5,8  %  e  da 

Energia Eléctrica de 0,1 para 0,8 %, constituindo tais sectores os que se apresentam 

com maior dinâmica de crescimento.

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8.  A  inflação  acumulada  anual  –  medida  pelo  Índice  de  Preços  no  Consumidor 

(IPC)  da  cidade  de  Luanda  –,  depois  de  ter  registado  uma  queda  dos  18,5  %,  em 

Dezembro de 2005, para 12,2 %, em Dezembro de 2006, deu mostras de se manter 

estagnada  a  tal  nível,  de  tal  modo  que  a  média  da  inflação  anual  entre  Janeiro  e 

Setembro  de  2007  foi  12,42  %.  Entre  os  factores  identificados  como  podendo  estar 

subjacentes a tal comportamento encontram­se a expansão da procura agregada, por 

um lado, e a existência de constrangimentos do lado da oferta, por outro. A expansão 

da  procura  agregada  pode  ser  justificada  pelo  aumento  dos  meios  de  pagamento 

induzidos pela expansão do crédito, enquanto os constrangimentos do lado da oferta 

estão relacionados com problemas de circulação de bens, dado que o grande volume 

de  importações  de  bens  de  capital  e  de  consumo  confronta­se  com  a  limitação  de 

capacidade dos portos.

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9.  A  taxa  de  câmbio  registou,  entre  Dezembro  de  2006  e  Agosto  de  2007  uma  apreciação nominal que se calcula em cerca de 6,6 % e uma apreciação real de cerca  de 12,6 %. No mesmo período, as Reservas Internacionais Líquidas do Banco Central  aumentaram em cerca de US$2,06 mil milhões, para cerca de US$10,2 mil milhões, o  que corresponde a cerca de 6,7 meses de importação de bens e serviços. 

10.  Por  seu  turno,  os  Meios  de  Pagamento  (M3)  aumentaram,  no  período  em  referência, em cerca de 26,4% – sendo os Títulos, com 83,0%, a componente com um  aumento  mais  significativo  –,  como  resultado  do  aumento  dos  Activos  Externos  Líquidos em 8,3%  e a redução dos Activos Internos Líquidos em cerca de 54,3%. O  Crédito a Economia aumentou, no período, em cerca de 41,1%. 

11.  Embora  a  Taxa  de  Inflação  anualizada  tenha  dado  mostra  de  se  manter  em  torno dos 12%, as Taxas de Juro domésticas, tanto para crédito em moeda nacional,  como para créditos em  moeda estrangeira, mostraram uma cerca volatilidade, sendo  que a Taxa de Redesconto do Banco Central manifestou um comportamento simétrico  àquelas  (cf.  o  Gráfico  2).  É  assim  que  a  Taxa  de  Redesconto  passou  de  18,0  para  19,6%, de Dezembro de 2006 a Agosto de 2007, com o seu nível mais baixo – 14,0% 

– ocorrendo em Janeiro. Já as taxas de juro dos Títulos do Banco Central  passaram  de entre 6,3 a 9,5% para 12,6 a 15,0%, para títulos de maturidades que variam entre  14  a  364  dias.  Entretanto,  as  taxas  de  juro  dos  banco  comerciais  passaram,  no  mesmo período, de entre 6,3 e 31,0%, para entre 10,2 e 16,7%. 

12.  Estima­se  que  as  contas  do  Governo  deverão  registar  em  2007,  tal  como  em  2005  e  2006,  um  saldo  positivo.  O  saldo  deverá  ser  equivalente  a  2,0  %  do  PIB,  depois de em 2005 e 2006 de ter registado 8,5 e 9,9%, respectivamente. 

13.  Tal  desempenho  decorre  do  facto  de  se  estimar  que  a  Receitas  Fiscais  se  situem  em  torno  dos  40,7  %  do  PIB  e  as  Despesas  Fiscais  em  torno  38,8%. 

Comparativamente a 2006, a proporção das receitas deverá registar uma redução de  1,4  pontos  percentuais  (pp)  como  resultado  da  redução  da  proporção  das  receitas  petrolíferas,  pois  a  da  receita  não  petrolífera  deverá  aumentar  em 1,6pp.  Já  no  que  diz respeitos às despesas, estima­se que as Despesas Correntes deverão ver a sua  proporção no PIB aumentar cerca de 7,1pp – para 28,5% do PIB –, enquanto que as  de Capital um redução ligeira de 0,6pp – para 10,3% do PIB. 

14.  Quanto  as  contas  externas,  as  estimativas  apontam  que  a  Conta  Corrente  da 

Balança de Pagamentos deverá registar um saldo positivo equivalente a de 9,7 % do 

PIB que, entretanto, é menor que os 23,3 % do PIB registado em 2006.

(13)
(14)

III. Desempenho das finanças do estado nos anos de 2005 e 2006 e Perspectivas para o ano de 2007  Quadro 2 

Balanço Fiscal 2005­2007 

Mil milhões de kwanzas correntes  % do PIB 

Código P.F. 

2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj,  2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj, 

1. Receitas  1.085,80  1.685,00  1.634,00  40,7  42,2  40,8 

1.1  Impostos  1.050,30  1.589,50  1.549,20  39,3  39,8  38,7 

1.1.1  Petrolíferos  862,1  1.350,60  1.211,20  32,3  33,8  30,2 

1.1.1.1  Dos quais: Direitos de Concessionária  287,8  527,4  676,5  10,8  13,2  16,9 

1.1.2  Não petrolíferos  188,2  238,90  338,00  7,1  6,0  8,4 

1.2  Contribuições sociais  21,0  63,70  56,70  0,8  1,6  1,4 

1.3  Doações  6,4  0,00  4,30  0,2  0  0,1 

1.4  Outras receitas  8,2  31,80  23,80  0,3  0,8  0,6 

2.  Despesa Total  859,7  1.288,40  1.554,30  32,2  32,3  38,8 

2.1  Despesas correntes  725  852,40  1.143,00  27,2  21,4  28,5 

2.1.1  Remuneração de empregados  246,7  311,30  385,70  9,2  7,8  9,6 

2.1.1.1  Vencimentos  238,2  299,00  368,80  8,9  7,5  9,2 

2.1.1.2  Contribuições sociais  8,5  12,30  17,00  0,3  0,3  0,4 

2.1.2  Uso de bens e serviços  245,1  308,40  468,30  9,2  7,7  11,7 

2.1.3  Juros  53,5  53,30  47,40  2,0  1,3  1,2 

2.1.3.1  Externos  39,4  40,20  34,70  1,5  1,0  0,9 

2.1.3.2  Internos  14,1  13,1  12,7  0,5  0,3  0,3 

2.1.4  Transferências Correntes  179,7  179,30  241,60  6,7  4,5  6,0 

2.1.4.1  Subsídios  115,7  127,40  176,80  4,3  3,2  4,4

(15)

Código P.F. 

2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj,  2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj, 

2.1.4.3  Prestações sociais  38,6  47,00  62,70  1,4  1,2  1,6 

2.1.4.4  Outras despesas  25,4  4,90  2,00  1,0  0,1  0,1 

2.2  Aquisição de activos não financeiros  134,7  436,00  411,30  5,0  10,9  10,3 

2.2.1  Activos fixos  134,7  436,00  411,30  5,0  10,9  10,3 

Saldo Global sem doações  219,8  396,70  75,40  8,2  9,9  1,9 

Saldo Global (compromisso)  226,2  396,70  79,70  8,5  9,9  2 

3.  Variação de atrasados  ­32,6  ­265,80  ­82,30  ­1,2  ­607  ­2,1 

3.1  Internos  ­54,4  ­295,30  ­94,60  ­2  ­7,4  ­2,4 

3.2  Externos  21,8  29,50  12,30  0,8  0,7  0,3 

Saldo Global (caixa)  193,6  130,90  ­2,60  7,3  3,3  ­0,1 

4.  Financiamento líquido  ­193,6  ­130,90  203,00  ­7,3  ­3,3  0,1 

4.1  Financiamento interno (liquido)  60,8  ­430,10  45,1  2,3  ­10,8  1,1 

4.1.1  Bancos  30,9  ­411,20  76,8  1,2  ­10,3  1,9 

4.1.1  Banco Central  7,4  ­299,10  76,8  0,3  ­7,5  1,9 

4.1.1.1.1  Activos  4,3  ­299,10  76,8  0,2  ­7,5  1,9 

4.1.1.1.2  Passivos  3,1  0,00  0,00  0,1  0,0  0,0 

4.1.1.2  Outras instituições financeiras  23,5  ­112,20  0,00  0,9  ­2,8  0,0 

4.1.1.2.1  Activos  ­21,3  ­112,20  0,00  ­0,8  ­2,8  0,9 

4.1.1.2.2  Passivos  44,8  0,00  0,00  1,7  0,0  0,0 

4.1.2  Outros  29,9  ­18,90  ­31,80  1,1  ­0,5  ­0,8 

4.1.2.1  Activos  ­2,7  ­18,90  ­55,70  ­0,1  ­0,5  ­1,4 

4.1.2.2  Passivos  32,7  0,00  23,90  1,2  0,0  0,6

(16)

Código P.F. 

2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj,  2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj, 

4.2 Financiamento Externo (líquido)  ­70,8  114,7  ­42,5  ­2,7  2,9  ­1,1 

4.2.2  Passivos  ­70,8  114,7  ­42,5  ­2,7  2,9  ­1,1 

4.2.2.1  Empréstimos líquidos recebidos  ­83,7  114,7  ­42,5  ­3,1  2,9  ­1,1 

4.2.2.1.1  Desembolsos  65,0  262,3  198,9  2,4  6,6  5,0 

4.2.2.1.1.1  Empréstimos Financeiros  2,8  76,5  0,0  0,1  1,9  0,0 

4.2.2.1.1.2  Linhas de Crédito  44,9  185,80  198,9  1,7  4,7  5,0 

4.2.2.1.1.3  Projectos  2,7  0,00  _  0,1  0,0  0,0 

4.2.2.1.1.4  Outros  14,5  _  _  0,5  0,0  0,0 

4.2.2.1.2  Amortizações  ­148,6  ­147,60  ­241,4  ­5,6  ­3,7  ­6,0 

Memo: 

Inflação (%)  18,5       12,2  10,0 

Taxa de câmbio média (Kz/US$)  87,16      80,50       75,50  Produção de Petróleo Bruto (milhões de barris)  454,9      514,6  626,6  Preço de petróleo bruto (US$/barril)  50,63      61,37  ­ 

PIB (mil milhões de kwanzas)  2.669,6  3.990,3  4.006,9

(17)

15.  As Receitas Fiscais Totais elevaram­se de 40,7 para 42,2% do Produto Interno  Bruto  (PIB)  de  2005  para  2006;  as  projecções  indicam  que  elas  deverão  corresponder, no ano de 2007, a 40,8 % do PIB. A arrecadação de Receitas Fiscais  não  petrolíferas  mostra  um  aumento  de  um  nível  de  6,0  %  do  PIB  em  2006,  para  cerca de 8,4 % em 2006. Por seu turno, a taxa de arrecadação efectiva das receitas  petrolíferas  continua  a  mostrar­se  variável  por  influência  do  comportamento  da  produção e da sua estrutura e dos preços no mercado internacional, dada a natureza  dos  regimes  fiscais  existentes.  É  assim  que  a  arrecadação  estimada  para  2007  deverá situar­se em cerca de 30,2 % do PIB, depois de em 2005 e 2006 ter registado,  respectivamente, 32,3 e 33,8 % do PIB. 

16.  Quanto às Despesas Orçamentais Totais, depois de um ligeiro aumento de 2005  para 2006 de 0,1pp, estima­se que em 2007 o aumento seja de 6,5pp para 38,8 % do  PIB.  Esse  aumento  projectado  da  proporção  das  Despesas  Orçamentais  no  PIB  é  influenciado  pelo  aumento  da  proporção  das  Despesas  Correntes  de  21,4  para  28,5 

%  do  PIB  –  o  que  é  consequência  do  aumento  dos  gastos  recorrentes  ligados  ao  aumento do stock de activos não financeiros do Estado, bem como dos subsídios –,  pois a Despesa de Capital deverá manter­se em torno dos 10 % do PIB. 

17.  Espera­se assim que o saldo orçamental em 2007 seja um de cerca de 79,7 mil  milhões  de  kwanzas,  o  que  equivale  a  2,0  %  do  PIB.  Contudo,  o  saldo  de  caixa  projectado corresponde a um défice de 0,1 % do PIB que corresponde a variação de  atrasados internos e externos. 

18.  As  operações  financeiras  previstas  –  desembolsos  e  amortização  da  dívida 

pública  –  deverão  gerar,  no  conjunto,  um  aumento  líquido  do  stock  de  dívida 

equivalente  a  apenas  US$34,3  milhões.  Em  2006  e  em  2005,  entretanto,  o 

endividamento  público  diminuiu  em  cerca  de  US$1,63  e  US$2,22  mil  milhões, 

respectivamente.

(18)

19.  O Quadro 3 mostra que a estrutura funcional da despesa projectada para 2007  tem favorecida a despesa com o Sector Social com uma proporção de 30,6 % do  total, o que representa um aumento, em comparação com o ano de 2006, de 1,7 pp; a  despesa com o sector Económico deverá registar também um aumento, desta feita de  1pp. 

IV. Política orçamental e orçamento geral do estado de 2008  4.1. Enquadramento Geral 

20.  A Política Orçamental a ser seguida no ano de 2008 tem o seu enquadramento  geral  nos  objectivos  gerais  e  específicos  indicados  no  Programa  Geral  do  Governo  para os anos de 2007 e 2008, de que o Orçamento Geral do Estado 2008 constitui o  envelope financeiro para o ano considerado. Tais objectivos são os seguintes: 

1. Gerais: 

1.1. Consolidação da paz e da reconciliação nacional; 

1.2. Edificação das bases para a construção de uma economia auto­sustentada; 

1.3. Restabelecimento da administração do Estado em todo o país; 

1.4. Desenvolvimento dos recursos humanos; 

1.5. Desenvolvimento harmonioso do território; e  1.6. Consolidação do processo democrático. 

2. Específicos: 

1.7.  Continuação  da  reintegração  social  e  produtiva  dos  desmobilizados  e  das  pessoas deslocadas durante a guerra; 

1.8.  Melhoramento  da  prestação  dos  serviços  sociais  básicos  e  promoção  da  harmonia social; 

1.9. Consolidação do processo de estabilização macroeconómica garantindo a  estabilidade monetária, cambial e a redução da inflação; 

1.10. Reabilitação das infra­estruturas; 

1.11. Diversificação e aumento da produção interna de bens e serviços; 

1.12. Revitalização da economia rural e restabelecimento dos circuitos económicos e  comerciais em todo o território nacional; 

1.13. Erradicação ou redução significativa da fome e da miséria; 

1.14. Apoio ao desenvolvimento do sector privado; 

1.15.  Aumento  do  nível  geral  do  emprego  e  melhorar  progressivamente  a 

remuneração do trabalho;

(19)

1.16.  Aprofundamento  da  reforma  da  administração  pública,  do  sistema  financeiro  e  da justiça; 

1.17. Execução célere da reforma do sistema de educação e ensino; 

1.18.  Distribuição  equilibrada  do  rendimento  nacional  e  diminuição  progressiva  das  assimetrias regionais; 

1.19. Começo da reforma da comunicação social; 

1.20.  Reforço  da  capacidade  institucional  e  técnico­material  dos  meios  de  comunicação social; e 

1.21. Criação das condições materiais e técnicas a realização das eleições. 

21.  Assim,  estabeleceu­se  o  seguinte  Quadro  Macroeconómico  de  enquadramento  do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o ano de 2008: 

4.2. A Política e as Medidas de Política Orçamental 

22.  Tendo em conta o enquadramento geral feito do OGE 2008 nos objectivos gerais  e  específicos  estabelecidos  no  Programa  Geral  do  Governo  2007­2008,  mantêm­se,  em 2008, a Política e as Medidas de Política Orçamental enunciadas no OGE 2007. 

23.  Deste  modo,  os  eixos  principais  da  Política Orçamental  continuarão a  ser:  ( i )  a 

preparação  de uma  reforma  tributária  abrangente; ( ii )  implementação  de  medidas  de 

melhoria  dos  serviços  da administração  tributária  e  de  alargamento  da  tributação  de 

rendimentos  e  consumo;  ( iii )  adequação  dos  benefícios  fiscais  ao  investimento 

produtivo; ( iv ) cobertura financeira das acções do Governo para realizar os objectivos 

gerais  e  específicos  estabelecidos,  atendendo  o  limite  da  capacidade  de  absorção 

buscando  a  eficácia  da  despesa  pública  e  evitando  a  geração  de  pressões 

inflacionistas.

(20)

24.  Algumas das medidas específicas identificadas incluem: 

a)  Implementação  de  um  Plano  de  Construção  e  Reabilitação  de  Repartições  Fiscais e instalação do correspondente Sistema de Gestão Tributária; 

b)  Implementação  de  acções  de  modernização  e  simplificação  do  Imposto  de  Selo e de revisão dos Impostos Industrial e de Rendimento do Trabalho; 

c)  Padronização  da  informação  requerida  na  cadeia  de  comércio  internacional,  propor  a  redução  do  número  de  intervenientes  e  taxas  cobradas  e  iniciar  o  estabelecimento de um centro de aconselhamento e processamento (Guiché  Único) para facilitação do comércio; 

d)  Introdução  do  Acordo  de  Avaliação  de  Mercadorias  da  Organização  Mundial  do Comércio GATT; 

e)  Introdução  de  meios  para  o  reforço  dos  sistemas  de  controlo  aduaneiro,  incluindo o uso de equipamento de raio­x para a visualização de contentores  e cargas ( Scanners ); 

f)  Introdução  do  conceito  das  Regras  de  Origem  para  a  concessão  de  taxas  preferenciais; 

g)  Aprovação e implementação do Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil  Automóvel  e  seu  Fundo  de  Garantia  e  do  Seguro  de  Responsabilidade  Civil  Aviação e Infra­estruturas Aeronáuticas; 

h)  Regulamentação  de  diversas  matérias  no  âmbito  da  legislação  da  protecção  social obrigatória tutelada pelo MAPESS; 

i)  Enquadramento  fiscal  para  os  Seguros  e  Fundos  de  Pensões  inseridos  no  Projecto do Código Fiscal; 

j)  Adopção  de  uma  política  direccionada  para  o  controlo  estratégico  dos  grandes  agregados,  de  forma  a  proceder  ao  acompanhamento  e  controlo  sistematizado da actividade financeira do Estado, explorando o novo sistema  de informação integrado no  SIGFE,  a  fim  de  permitir  conhecer  a  eficiência  e  eficácia na obtenção das Receitas e avaliação na realização das Despesas; 

k)  Resolver  os  constrangimentos  estruturais  do  desenvolvimento  nacional, 

dando  prioridade  e  coordenado  os  projecto  de  investimento  público  e 

privados;

(21)

l)  Reestruturação  do  sistema  de  logística  e  de  distribuição  de  produtos  essenciais à população;

m) Criação de Novos Complexos Industriais;

n) Relançamento  da  actividade  Agrícola  e  Pecuária  de  grande  escala,  com  o 

desenvolvimento  de  projectos  agrícolas  para  a  produção,  por  exemplo,  de  açúcar, soja e arroz; e

o) O início do aumento do poder de compra dos vencimentos da função pública, 

com  um  aumento  dos  valores  nominais  4,0  %  acima  da  inflação,  depois  de  nos últimos quatro anos se ter assegurado a preservação do poder de compra  com aumentos nominais ao nível da inflação. 

4.3. O Orçamento (Cf. os Quadros 4 e 5) 

25.  As  Receitas  Fiscais  para  o  ano  de  2008  estão  projectadas  em  cerca  de  Kz1.891,3  mil  milhões,  o  que  corresponde  a 46,0  %  do  PIB.  Entre  elas, as  Receitas  Petrolíferas representam 77,2 %, enquanto que as Receitas Não Petrolíferas 22,8 %. 

Comparativamente  ao  montante  projectados  para  2007,  as  Receitas  Totais  deverão  aumentar, em termos reais, em cerca de 5,2 %. 

26.  As  Despesas  Orçamentais  programadas  estão  fixadas  em  cerca  de  Kz2.245,2  mil  milhões,  equivalentes  a  54,6  %  do  PIB.  Do  total,  57,1  %  constituem  Despesas  Correntes e 42,9 % Despesas de Capital. A Despesa Total aumenta em termos reais,  comparativamente  ao  projectado  para  2007,  em  cerca  de  31,3  %;  o  aumento  das  Despesas Correntes é de 1,9 %, enquanto que o da Despesa de Capital é de 113,1 

%.

(22)

Quadro 4: 

Balanço Orçamental, 2005­2008 

Kwanzas correntes  % do PIB 

Cód. P F 

2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj,  2008 ­ Prog.  2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj.  2008 ­ Prog. 

1. Receitas  1 085,8  1 685,0  1 634,0  1 891,3  40,7  42,2  40,8  46,0 

1.1  Impostos  1 050,3  1 589,5  1 549,2  1 839,8  39,3  39,8  38,7  44,7 

1.1.1  Petrolíferos  862,1  1 350,6  1 211,2  1 460,7  32,3  33,8  30,2  35,5 

1.1.1.1  Dos quais: Direitos de Concessionária  287,8  527,4  676,5  805,1  10,8  13,2  16,9  19,6 

1.1.2  Não petrolíferos  188,2  238,9  338,0  379,0  7,1  6,0  8,4  9,2 

1.1.2.1  Imposto sobre rendimentos, lucros e ganhos de capital  62,2  82,5  100,4  153,6  2,3  2,1  2,5  3,7 

1.1.2.3  Imposto sobre Propriedades  1  1,2  1,7  2,8  0,0  0,0  0,0  0,1 

1.1.2.4  Impostos sobre bens e serviços  54,9  67,0  111,4  106,6  2,1  1,7  2,8  2,6 

1.1.2.5  Impostos sobre transacções e comércio internacional  47  58,2  82,4  73,0  1,8  1,5  2,1  1,8 

1.1.2.6  Outros impostos  23,1  30,0  42,0  43,0  0,9  0,8  1,0  1,0 

1.2  Contribuições sociais  21  63,7  56,7  24,7  0,8  1,6  1,4  0,6 

1.3  Doações  6,4  0,0  4,3  0,7  0,2  0,0  0,1  0,0 

1.4  Outras receitas  8,2  31,8  23,8  26,2  0,3  0,8  0,6  0,6 

2. Despesa Total  859,7  1.288,40  1.554,30  2.245,20  32,2  32,3  38,8  54,6 

2.1  Despesas correntes  725  852,4  1.143,00  1.281  27,2  21,4  28,5  31,1 

2.1.1  Remuneração de empregados  246,7  311,3  385,7  524,00  9,2  7,8  9,6  12,7 

2.1.1.1  Vencimentos  238,2  299  368,8  507,50  8,9  7,5  9,2  2,3 

2.1.1.2  Contribuições sociais  8,5  12,3  17  16,60  0,3  0,3  0,4  0,4 

2.1.2  Bens e Serviços  245,1  308,4  468,3  442,10  9,2  7,7  11,7  10,7

(23)

Cód. P F 

2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj,  2008 ­ Prog.  2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj.  2008 ­ Prog. 

2.1.3. Juros  53,5  53,3  47,4  52,60  2,0  1,3  1,2  1,3 

2.1.3.1 Externos  39,4  40,2  34,7  33,80  1,5  1,0  0,9  0,8 

2.1.3.2 Internos  14,1  13,1  12,7  18,80  0,5  0,3  0,3  0,5 

2.1.4 Transferências Correntes  179,7  179,3  241,6  262,30  6,7  4,5  6,0  6,4 

2.1.4.1 Subsídios  115,7  127,4  176,8  162,60  4,3  3,2  4,4  4,0 

2.1.4.3 Prestações sociais  38,6  47  62,7  86,50  1,4  1,2  1,6  2,1 

2.1.4.4.Outras despesas  25,4  4,9  2,0  13,20  1,0  0,1  0,1  0,3 

2.2 Aquisição de activos não financeiros  134,7  436  411,3  964,10  5,0  10,9  10,3  23,4 

Saldo Global sem doações  219,8  396,7  75,4  ­354,60  8,2  9,9  1,9  ­8,6 

Saldo Global (compromisso)  226,2  396,7  79,7  ­353,90  8,5  9,9  2,0  ­8,6 

3. Variação de at rasados  ­32,6  ­265,8  ­82,3  13,00  ­1,2  ­6,7  ­2,01  0,3 

3.1 Internos  ­54,4  ­295,3  ­94,6  ­5,90  ­2,0  ­7,4  ­2,4  ­0,1 

3.2 Externos  21,8  29,5  12,3  19,00  0,8  0,7  0,3  0,5 

Saldo Global (caixa)  193,6  30,9  ­2,6  ­340,80  7,3  3,3  ­0,1  ­8,3 

4. Financiamento líquido  ­193,6  ­130,9  2,6  340,80  ­7,3  ­3,3  0,1  8,3 

4.1 Financiamento interno (liquido)  60,8  ­430,1  45,1  7,00  2,3  ­10,8  1,1  0,2 

4.1.1. Bancos  30,9  ­411,2  76,8  0,00  1,2  ­10,3  1,9  0,0 

4.1.1.1 Banco Central  7,4  ­299,1  76,8  0,00  0,3  ­7,5  1,9  0,0 

4.1.1.2 Outras instituições financeiras  23,5  ­112,2  0,0  0,00  0,9  ­2,8  0,0  0,0 

4.1.2 Outros  29,9  ­18,9  ­1,8  7,00  1,1  ­0,5  ­0,8  0,2 

4.1.2.1 Activos  ­2,7  ­18,9  ­55,7  ­56,30  ­0,1  ­0,5  ­1,4  ­1,4

(24)

Cód. P F 

2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj,  2008 ­ Prog.  2005 ­ Exec.  2006 ­ Exec.  2007 ­ Proj.  2008 ­ Prog. 

4.1.2.2 Passivos  32,7  0  23,9  63,30  1,2  0  0,6  1,5 

4.2 Financiamento Externo (líquido)  ­70,8  114,7  ­42,5  333,90  ­2,7  2,9  ­1,1  8,1 

4.2.2. Passivos  ­70,8  114,7  ­42,5  333,90  ­2,7  2,9  ­1,1  8,1 

4.2.2.1. Empréstimos líquidos recebidos  ­83,7  114,7  ­42,5  333,90  ­3,1  2,9  ­1,1  8,1 

4.2.2.1.1. Desembolsos  65  262,3  198,9  522,40  2,4  6,6  5  12,7 

4.2.2.1.1.1. Empréstimos Financeiros  2,8  76,5  0  0,00  0,1  1,9  0  0 

4.2.2.1.1.2. Linhas de Crédito  44,9  185,8  198,9  521,30  1,7  4,7  5  12,7 

4.2.2.1.1.3 Projectos  2,7  0  0  1,00  0,1  0  0  0 

4.2.2.1.1.4. Outros  14,5  0  0  0,00  0,5  0  0  0 

4.2.2.1.2 Amortizações  ­148,6  ­147,6  ­241,4  ­188,50  ­5,6  ­3,7  6  ­4,6 

4.2.2.2 Outras contas a pagar  12,9  0,00  0,00  0,00  0,5  0,00  0,00  0,00 

Memo 

Inflação (%)  18,5       12,2      11,8      10,0  Produção de Petróleo Bruto (milhões de barris)      454,9  514,6      626,6       710,6  Preço de petróleo bruto (US$/barril)      50,6       61,4  64,5       55,0 

\ PIB (mil milhões de kwanzas)       2.669,6      3.990,3       4.006,9  4.114,3

(25)

27.  A  despesa  com  Remunerações  representa 23,3  %  da  despesa  total,  enquanto  que  a  de  Bens  e  Serviços  19,7  %,  as  Transferências  Correntes  11,7  (7,2%  os  Subsídios) e os Juros 2,3 %. 

28.  Deste  modo,  o  Saldo  Orçamental  Global,  na  óptica  de  compromisso,  está  calculado  em  cerca de  Kz353,9  mil  milhões (US$4.718,3  milhões), equivalente  a  um  défice de 8,6 % do PIB. Atendendo à variação de atrasados que se calcula em cerca  Kz13,0 mil milhões positivos, antecipa­se um Saldo de Caixa de Kz 340,8 mil milhões  (US$4.544,6 milhões) negativos, equivalente a 8,3 % do PIB. 

29.  O défice deverá ser coberto com Desembolsos Externos de Kz522,4 mil milhões  (US$6.964,8  milhões)  e  Desembolsos  de  Financiamento  Interno  de  Kz128,9  mil  milhões (US$1.718,0 milhões). 

30.  A amortização da dívida externa deverá absorver cerca de Kz188,5 mil milhões 

(US$2.513,4  milhões),  enquanto  que  a  amortização  da  dívida  interna  está  calculada 

em cerca de Kz71,5 mil milhões (US$953,3 milhões).

(26)

31.  Quanto  à  distribuição  funcional  da  despesa  total  orçamentada  (Gráfico  2),  o  Sector Social, com 31,8 % da despesa total continua a beneficiar da maior proporção,  seguindo­se­lhe o Sector Económico, com 26,4 %. Nota­se, por outro lado, a redução  do peso dos Encargos Financeiros (11,5%) e da despesa com do Defesa, Segurança  e Ordem Pública (14,6%). 

32.  Em  termos  de  Fluxos,  as  Origens  e  Aplicações  de  recursos  (Quadro  5)  estão 

calculados em cerca de Kz2.544,8 mil milhões (cerca de US$33.930,3 milhões).

(27)

Quadro 5: 

Fluxos Financeiros do OGE 2006­2008 

Designação  2006 – Executaodo  2007 ­ Projectado  2008 Programado 

I ­ ORIGENS (1.1+1.2+1.3+1.4+1.5)  1 94 479 224 820,97  1.882.227.917.608,30  2.544.768.949.743 

1.1 ­ Receitas Fiscais  1.685.030.547.709,86  1.633.968.888.843,75  1.891.297.882.702 

1.1.1 Impostos  1.589.520.649.495,22  1.549.153.496.694,24  1.839.763.055.360 

1.1.1.1 Petrolíferas  1.350.609.490.683  1.211.191.491.910,49  1.460.733.375.750 

1.1.1.1.1 Dos quais: Receita de concessionária  527.369.893.559  676.486.713.819,04  805.068.998.250 

1.1.2 Contribuições  63.665.814.314,02  56.714.859.875,36  24.650.961.939 

1.1.3 Doações  321.205  4.295.061.961,04  679.247.636 

1.1.4 Outras receitas  31.843.762.695,62  23.805.470.313,11  26.204.617.767 

1.2 Amortização de empréstimos concedidos  0,0  0,00  7.600.000 

1.3 Venda de activos (inclui bónus petroliferos)  1.147.259.853  1.575.158.656,50  2.250.961.306 

1.4 Financiamentos  262.301.417.258,11  246.683.870.108,04  651.209.665.100 

1.4.1 Internos  0,0  47.741.210.108,04  128.850.021.453 

1.4.1.1 Títulos  0,0  47.741.210.108,04  128.850.021.453 

1.4.2.1. Desembolsos externos  262.301.417.258,11  198.942.660.000  522.359.643.657 

1.4.2.2 Linhas de crédito e projectos  185.769.466.369,31  198.942.660.000  522.359.643.657 

1.4.2.3 Outros (inclui perdão e reescalonamento)  0,0  0,0  0,0 

1.5 Reservas do Tesouro  0,0  0,0  0,0

(28)

II APLICAÇÕES (2.1+2.2+2.3+2.4+2.5+2.6+2.6)  2.133.028.877.223,38  1.882.260.022.240,09  2.544.768.949.743 

2.1 Remuneração dos empregados  311.291.579.032,58  385.733.465.102,19  524.049.792.402 

2.1.1 Vencimentos  298.959.350.129,28  368.782.081.946,05  507.455.765.479 

2.1.2 Contribuições Sociais  12.332.228.903,30  16.951.383.156,14  16.594.026.923 

2.2 Uso de bens e serviços  308.409.954.868,59  468.293.045.238,22  442.079.945.046 

2.3 Juros  23.815.457.94,38  35.129.270.812,13  33.630.631.608 

2.3.1 Externos  10.712.145.558,38  22.383.267.275,97  14.799.176.502 

2.3.2 Internos  13.103.312.386  12.746.003.536,16  18.831.455.106 

2.4 Transferências  179.347.265.668,41  241.560.679.194,74  262.324.482.551 

2.4.1 Subsídios  127.445.067.060,45  176.840.103.476,88  262.324.482.551 

2.4.3 Prestações Sociais  47.042.479.336,96  62.702.234.407,08  86.515.628.039 

2.4.4 Outras  4.859.719.271  2.018.341.310,78  13.172.721.464 

2.5 Aquisição de activos não financeiros  435.966.005.548,86  411.285.260.000  964.136.889.882 

2.6 Outras aplicações financeiras  19.999.258.983,79  57.284.427.262,17  58.548.102.942 

2.6.1 Concessão de empréstimos  3.653.699.892,50  26.565.343.365,92  37.313.249.245 

2.6.2 Outras aplicações  16.345.559.091,23  30.719.083.896,25  21.234.853.697 

2.7 Amortização da dívida  442.953.596.754,32  359.810.829.769,96  259.999.105.312 

2.7.1 Interna  295.347.223.550,87  118.362.175.769,96  71.495.684.026 

2.7.1.1 Titulada  17.160.499,44  23.807.218.572,10  65.576.055.330 

2.7.1.2  Atrasados  295.330.063.051,43  94.554.957.197,86  5.919.628.696 

2.7.2 Externa  147.606.373.203,45  241.448.654.000  188.503.421.286 

2.8 Reservas do Tesouro  411.245.758.422,45  ­76.836.955.139,32  0,0 

III SALDO (I­II) (necessidade de recursos ­;excesso de recursos+)  ­184.549.652.402,41  ­32.104.631,80  0,0

(29)

Resumo da Receita por Natureza Económica 

Natureza  Valor  % 

Total Geral:  2.544.768.949.743  100,00% 

Receitas Correntes  1.891.037.282.508,00  74,31% 

Receita Tributária  1.061.744.203.200,00  41,72% 

Impostos  1.015.302.348.925,00  39,90% 

Impostos Sobre Rendimentos  693.302.650.158,00  27,24% 

Impostos Sobre Rendimentos De Pessoas Singulares  38.196.648.242,00  1,50% 

Imp. Sobre Rend. Trab. P/ Conta Outrem  37.242.906.755,00  1,46% 

Imp Sobre Rend. Trab. P/ Conta Própria  757.621.880,00  0,03% 

Imp. Sobre Rend. Capitais Individuais  196.119.607,00  0,01% 

Imp. Sobre Rend. De Pessoas Colectivas  655.106.001.916,00  25,74% 

Imp.Sobre Rendimento Indust. Petrolíferas  463.760.547.750,00  18,22% 

Imposto Industrial  99.212.115.560,00  3,90% 

Imp. Sobre Rend. Cap. Pessoas Colectivas  3.281.779.031,00  0,13% 

Imp. Industrial (Diamantes)  8.822.993.325,00  0,35% 

Imp. Sobre Rend. Trans. Do Petróleo  80.028.566.250,00  3,14% 

Impostos Sobre O Património  2.799.080.017,00  0,11% 

Imposto Predial Urbano  1.247.817.952,00  0,05% 

Imposto Sobre Sucessões Doações  35.662.065,00  0,00% 

Imp. Sobre Trans.Imob.Tit. Oneroso (Sisa)  1.515.600.000,00  0,06% 

Impostos Sobre A Produção  116.010.035.656,00  4,56% 

Imp. Sobre Prod. Indústria Petrolífera  111.875.263.500,00  4,40% 

Imp. Sobre Prod. De Diamantes  4.029.715.725,00  0,16% 

Imp. Sobre Produção De Produtos Diversos  105.056.431,00  0,00% 

Imposto Sobre O Consumo  106.588.539.034,00  4,19% 

Imp. Sobre O Consumo De Derivados Do Petróleo  2024782795700,00%  0,80%

(30)

Imp. Sobre Consumo De Gases Liquefeitos  28.455.254,00  0,00% 

Imp. Sobre Consumo De Cerveja Nacional  5.417.618.700,00  0,21% 

Imp. Sobre Consumo De Bebidas Alcoólicas  4.202.610.700,00  0,17% 

Imp.Sobre Consumo Serv. Telecomunicações  5.634.043.674,00  0,22% 

Imp.Sobre Consumo De Cerveja Importada  2.442.109.550,00  0,10% 

Imp.Sobre Consumo Serv.Hotel. E Similares  2.515.740.533,00  0,10% 

Imp.Sobre Consumo Produtos Diversos  65.551.696.697,00  2,58% 

Imp.Sobre Consumo Serv. Àgua E Energia  548.435.969,00  0,02% 

Imposto Sobre Comercio Externo  54.861.698.993,00  2,16% 

Imposto Sobre A Exportação  618.346.420,00  0,02% 

Imposto Sobre A Importação  54.243.352.573,00  2,13% 

Impostos Diversos  41.740.345.067,00  1,64% 

Imposto de Selo  41.312.642.408,00  1,62% 

Imposto de Farolagem  384.604.862,00  0,02% 

Imposto de Tonelagem  43.097.797,00  0,00% 

Taxas  21.561.172.557,00  0,85% 

Taxas de Serviços Aduaneiros  15.028.449.100,00  0,59% 

Taxa de Circulação De Veículo Automovel  592.046.774,00  0,02% 

Custas  48.557.192,00  0,00% 

Custas de Execuções Fiscais  48.557.192,00  0,00% 

Taxas de Transações  2.252.775.700,00  0,09% 

Taxas Diversas  2.252.775.700,00  0,09% 

Emolumentos  3.639.343.791,00  0,14% 

Emolumentos Gerais Aduaneiros  2.467.818.320,00  0,10% 

Emolumentos Consulares  627.760.620,00  0,02% 

Emolumentos e Taxas Diversas  543.764.851,00  0,02% 

Contribuições  24.650.961.939,00  0,97% 

Contribuiçoes Sociais  24.650.961.939,00  0,97% 

Contribuição Fundo Financiamento Segurança Social  24.650.961.939,00  0,97% 

Contribuição dos Trabalhadores –Ffss  6.507.390.851,00  0,26%

(31)

Contribuição Entidade Empregadora­Ffss  18.143.571.088,00  0,71% 

Outras Receitas Tributarias  229.719.779,00  0,01% 

Receita Patrimonial  805.528.804.406,00  31,65% 

Rendimentos Imobiliarios  233.654.644,00  0,01% 

Rendas de Casa  206.525.044,00  0,01% 

Outros Rendimentos Imobiliarios  27.129.600,00  0,00% 

Rendimentos de Recursos Naturais  805.293.979.762,00  31,65% 

Rendimentos do Petroleo  805.068.998.250,00  31,64% 

Rendimentos das Concessões De Petroleo  805.068.998.250,00  31,64% 

Rendimentos Das Pescas  224.981.512,00  0,01% 

Outros Rendimentos das Pescas  212.980.512,00  0,01% 

Rendimentos de Outros Recursos Naturais  12.001.000,00  0,00% 

Outras Receitas Patrimoniais  1.170.000,00  0,00% 

Receita de Serviços  9.444.024.652,00  0,37% 

Receita de Serviços Comerciais  7.982.609,00  0,00% 

Receita Serv.Cons.Registo Notariado  408.908.017,00  0,02% 

Receita de Serviços Comunitarios  1.209.767.096,00  0,05% 

Receita de Serviços Diversos  7.817.366.930,00  0,31% 

Receita de Transferências Correntes  627.247.636,00  0,02% 

Transferências de Pessoas E Famílias  627.247.636,00  0,02% 

Doações E Ajudas de Pessoas E Famílias (Correntes)  627.247.636,00  0,02% 

Receitas Correntes Diversas  13.693.002.614,00  0,54% 

Multas e Outras Penalidades  4.926.179.077,00  0,19% 

Juros de Mora  166.256.830,00  0,01% 

Multas Fiscais  1.026.562.470,00  0,04% 

Multas Sobre Dividas  44.508.106,00  0,00% 

Multas e Outras Penalidades Aduaneiras  3.106.976.836,00  0,12% 

Multas de Transito  380.995.093,00  0,01% 

Outras Multas e Penalidades  200.879.742,00  0,01% 

Juros, Comissões e Bonificações  3.304.844.392,00  0,13%

(32)

Juros Diversos  3.304.844.392,00  0,13% 

Outras Receitas Correntes  5.461.979.145,00  0,21% 

Adicional de 10% Sobre Multas  117.131.170,00  0,00% 

Saldos de Exercicios Anteriores  2.840.625,00  0,00% 

Vendas Diversas ou Eventuais  64.958.227,00  0,00% 

Diversas Receitas Correntes  5.277.049.123,00  0,21% 

Receitas de Capital  653.731.667.235,00  25,69% 

Alienações  2.462.402.125,00  0,10% 

Alienação de Bens  2.462.402.125,00  0,10% 

Alienação de Imoveis  2.250.961.306,00  0,09% 

Alienação de Habitações  2.250.961.306,00  0,09% 

Alienação de Bens Diversos  211.440.819,00  0,01% 

Receita de Financiamentos  651.217.265.110,00  25,59% 

Financiamentos Internos  128.850.021.453,00  5,06% 

Financiamentos Internos Da Economia  128.850.021.453,00  5,06% 

Financiamentos Externos  522.359.643.657,00  20,53% 

Financiamento Externo P/ Linha De Crédito  521.325.956.705,00  20,49% 

Financiamento Externo Consignado A UO  1.033.686.952,00  0,04% 

Amortização Financiamentos Internos Concedidos  7.600.000,00  0,00% 

Amortização Emprestimos Internos Concedidos  7.600.000,00  0,00% 

Receita de Transferencia De Capital  52.000.000,00  0,00% 

Transferencia do Governo  52.000.000,00  0,00% 

Doações E Ajudas do Governo(Cap)  52.000.000,00  0,00% 

Despesas Co rrentes  1.237.095.610.976  48,61% 

Despesas com o Pessoal  499.491.456.142  19,63% 

Despesas com o Pessoal Civil  262.019.660.467  10,30% 

Vencimentos e Remuner. Permanentes do Pessoal Civil  258.589.903.932  10,16%

(33)

Vencimentos do Pessoal Civil do Quadro  118.205.479.772  4,65% 

Vencimentos de Outro Pessoal Civil  100.872.422.434  3,96% 

Subsídios do Pessoal Civil  28.928.720.601  1,14% 

Décimo Terceiro Mês do Pessoal Civil  10.466.187.566  0,41% 

Outros Vencim. e Remun. Per. do Pessoal Civil  137.093.559  0,01% 

Remunerações Var. ou Event. Do Pessoal Civil  3.429.756.535  0,13% 

Despesas com o Pessoal Militar  107.706.533.212  4,23% 

Venci. e Remun. Perm anentes do Pessoal Militar  106.917.872.312  4,20% 

Vencimentos do Pessoal Militar  89.116.237.182  3,50% 

Subsídios do Pessoal Militar  11.035.492.113  0,43% 

Décimo Terceiro Mês do Pessoal Militar  6.707.931.329  0,26% 

Outr. Vencim. e Remun. Perm. do Pessoal Militar  58.211.688  0,00% 

Remunerações Var. ou Event. Do Pessoal Militar  788.660.900  0,03% 

Despesas com o Pessoal Paramilitar  129.765.262.463  5,10% 

Venc. e Remun. Perman. do Pessoal Militar  129.728.912.879  5,10% 

Venc. do Pessoal Paramilitar  109.125.229.409  4,29% 

Subsídios do Pessoal Paramilitar  13.157.441.906  0,52% 

Décimo Terceiro Mês do Pessoal Militar  7.446.241.560  0,29% 

Remun. Varia. ou Event. do Pessoal Paramilitar  36.339.593  0,00% 

Contribuições do Empregador  16.594.179.580  0,65% 

Contribuições do Emp. para a Segurança Social  16.594.179.580  0,65% 

Despesas em Bens e Serviços  416.055.594.415  16,35% 

Bens  146.795.532.635  5,77% 

Materiais de Consumo  115.936.574.706  4,56% 

Combustíveis e Lubrificantes  33.454.398.544  1,31% 

Víveres e Géneros Alimentícios  38.473.837.799  1,51%

(34)

Material de Consumo Corrente Especializado  28.551.196.981  1,12% 

Outros Materiais de Consumo Corrente  15.457.141.402  0,61% 

Materiais e Utensílios Du radouros  30.858.957.929  1,21% 

Materiais e Utens. Duradouros de Especialidade  21.959.048.174  86,00% 

Outros Materiais e Utensílios Duradouros  8.899.909.755  8,05% 

Serviços  269.260.061.780  10,58% 

Serviços de Comunicação  4.801.450.817  0,19% 

Serviços de Saúde  8.646.600.729  0,34% 

Serviços de Ensino  8.541.885.994  0,34% 

Serviços de Energia, Água e Saneamento  17.404.569.651  0,68% 

Serviços de Energia e Águas  3.029.739.349  0,12% 

Serviços de Limpeza e Saneamento  14.374.830.302  0,56% 

Serviços de Manutenção e Conservação  8.792.284.146  0,74% 

Seguros  1.931.361.506  0,08% 

Encargos com viagens e transportação  37.764.750.311  1,48% 

Bilhetes de Passagem  6.766.498.212  0,27% 

Subsídios de Deslocação  8.742.360.890  0,34% 

Serviços de Transportação de Pessoas e Bens  22.250.891.209  0,87% 

Encargos Aduaneiros e Portuários  2.827.511.600  0,11% 

Outros Serviços  168.549.647.026  6,62% 

Juros  33.630.631.608  1,32% 

Juros da Dívida Interna  18.831.455.106  0,74% 

Juros da Dívida Externa  14.799.176.508  0,58% 

Subsídios e Transferências Correntes  271.194.749.231  10,66% 

Subsídios  162.636.133.048  6,39% 

Subsídios a Emp. Públicas Não Financeiras  162.636.133.048  6,39% 

Subsídios a Preços  140.750.934.750  5,53% 

Subsídios para Cobertura de Custos Operacionais  21.885.198.343  0,86% 

Subsídios para Cobertura de Outros Custos Operacionais  21.885.198.343  0,86% 

Transferências Correntes  108.558.716.183  4,27%

(35)

Transferências Correntes para Outros Níveis do Governo Nacional  1.119.917.200  0,04% 

Transferências Correntes para Serviços Autónomos  1.119.917.200  0,04% 

Transferências para Cob. de Custos c/ Pessoal de Serviços Autónomos  174.807.200  0,01% 

Transferências para Cob. de Outros Custos Operacionais de Serviços Autónomos  945.110.000  0,04% 

Transferência para Instituições Sem Fins Lucrativos  5.631.073.400  0,22% 

Transferências Correntes para Famílias  90.824.297.217  3,57% 

Pensão de Reforma e Antigos Combatentes  86.515.628.039  3,40% 

Abono de Família  971.323.756  0,04% 

Bolsa de Estudos  1.155.895.300  0,05% 

Outras Transferências Correntes para Famílias  2.181.450.122  0,09% 

Subsídios às Autoridades Tradicionais  7.789.349.480  0,31% 

Comparticipação em Receitas, Multas e Custas Fiscais  14.614.977  0,00% 

Transferências Correntes para o Exterior  3.179.363.909  0,12% 

Transferências Correntes para Governos e Org. Internacionais  1.679.363.909  0,07% 

Outras Transferências Correntes para o Exterior  1.500.000.000  0,06% 

Restituições  39.000.000  0,00% 

Despesas de Capital  1.282.684.098.136  50,40% 

Investimentos  963.813.932.814  37,87% 

Aquisição de Bens e Capital Físico  963.813.932.814  37,87% 

Aquisição de Imóveis  1.294.502.230  0,05% 

Construção de Imóveis  60.393.502.799  2,37% 

Obras e Instalações  760.274.896.821  29,88% 

Meios e equipamentos de Transporte  35.844.765.800  1,41% 

Equipamentos de Processamento de Dados  9.553.109.761  0,38% 

Outros Bens de Capital Fixo  96.453.855.403  3,79% 

Transferência de Capital  21.234.853.797  0,83% 

Transferência de Capital Interna  21.234.853.797  0,83% 

Transferência de Capital para Empresas Públicas Não Financeiras  16.819.228.697  0,66% 

Transferência de Capital para Instituições Financeiras  4.415.625.000  0,17% 

Despesas de Capital Financeiro  297.312.354.557  11,68%

(36)

Aplicação em Activos Financeiros  37.313.249.245  1,14% 

Concessão de Empréstimos e Financiamentos  37.313.249.245  1,14% 

Concessão de Empréstimos e Financiamentos Internos  37.313.249.245  1,14% 

Concessão de Emprést. a out. entid. e Inst. Internas  37.313.249.245  1,14% 

Amortização de Passivos Financeiros  259.999.105.312  10,22% 

Amortização da Dívida  254.079.476.616  9,98% 

Amortização da Dívida Interna  65.576.055.330  2,58% 

Amortização da Dívida a Outras Entidades e Inst. Internas  65.576.055.330  2,58% 

Amortização da Dívida Externa  188.503.421.286  7,41% 

Amortização da Dívida Externa a Inst.Finan. Comerciais  47.450.185.215  1,86% 

Amortização da Dívida a Outras Entidades/Instituições Externas  141.053.236.071  5,54% 

Amortização de Outros Passivos Financeiros  5.919.628.696  0,23% 

Outros Passivos Financeiros  5.919.628.696  0,23% 

Outras Despesas de Capital  322.957.068  0,01% 

Reservas  25.079.240.631  0,99% 

Reserva Orçamental  25.079.240.631  0,99%

(37)

Resumo da Despesa por Fonte de Recurso 

Fonte de Recurso  Valor  % 

Total Geral:  2.544.768.949.743,00  100,00% 

Recursos Próprios  37.297.450.049,00  1,47 

Financiamentos Externos  522.359.643.657,00  20,53 

Recursos Consignados – Local  79.054.127.130,00  3,11 

Recursos Ordinarios­Contrapart. De Doações  597.500.000,00  0,02 

Recursos Consignados­Petróleo  7.310.774.229,00  0,29 

Doações  679.247.636,00  0,03 

Financiamentos Internos  128.850.021.453,00  5,06 

Recursos Consignados – Diamantes  287.149.021,00  0,01 

Recursos Ordinários Do Tesouro  1.768.333.036.568,00  69,49

(38)

Resumo da Despesa por Função 

Função  Valor  % 

Total Geral: 

2.544.768.949.743,00  100,00 

Educação  201.291.490.288,00  7,91% 

Ensino Primário E Pré­Primário  36.936.359.983,00  1,45% 

Ensino Pré­Primário  51.031.062,00  0,00% 

Ensino Primário  36.885.328.921,00  1,45% 

Ensino Secundário  60.051.737.054,00  2,36% 

Ensino Pós­Secundário Não Superior  570.398.007,00  0,02% 

Ensino Superior  18.390.613.430,00  0,72% 

Ensino Superior De Graduação  18.264.276.450,00  0,72% 

Ensino Superior De Pós­Graduação  126.336.980,00  0,00% 

Ensino Não Definido Por Níveis  1.406.040.301,00  0,06% 

Serviços Subsidiários À Educação  82.974.986.482,00  3,26% 

Serviços De Educação Não Especificados  961.355.031,00  0,04% 

Saúde  169.919.092.280,00  6,68% 

Produtos, Aparelhos E Equipamentos Médicos  5.367.128.094,00  0,21% 

Serviços De Saúde Ambulatórios  51.585.909.704,00  2,03% 

Serviços Hospitalares  80.609.979.271,00  3,17% 

Serviços Hospitalares Gerais  58.125.420.710,00  2,28% 

Serviços Hospitalares Especializados  19.295.847.151,00  0,76%

(39)

Serviços De Centros Médicos e de Maternidade  3.188.711.410,00  0,13% 

Serviços De Saúde Pública  7.453.925.591,00  0,29% 

Serviços De Saúde Não Especificados  24.902.149.620,00  0,98% 

Protecção Social  243.868.365.815,00  9,58% 

Doença de Incapacidade  1.226.659.428,00  0,05% 

Velhice  73.600.735.971,00  2,89% 

Sobrevivência  555.816.429,00  0,02% 

Família E Infância  1.997.900.404,00  0,08% 

Habitação  221.172.900,00  0,01% 

Investigação E Desenvolvimento Em Protecção Social  43.518.561,00  0,00% 

Serviços De Protecção Social Não Especificados  166.222.562.122,00  6,53% 

Recreação, Cultura E Religião  48.303.752.240,00  1,90% 

Serviços Recreativos E Desportivos  11.114.987.274,00  0,44% 

Serviços Culturais  5.113.858.392,00  0,20% 

Serviços De Difusão E Publicação  31.295.597.375,00  1,23% 

Serviços Religiosos E Outros Serviços À Comunidade  45.187.838,00  0,00% 

Investigação E Desenv.Em Recreação, Cultura E Religião  38.777.640,00  0,00% 

Assunt.E Serv. De Rec.Cultura E Relig.Não Especificados  695.343.721,00  0,03% 

Habitação E Serviços Comunitários  130.092.022.855,00  5,11%

Referências

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